Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
EMENTA
Atuação do psicólogo na comunidade; populações em situação de vulnerabilidade; desenvolvimento de projetos acadêmicos para práticas
interventivas.
OBJETIVO GERAL
Promover atividade embasada no tripé teoria-ação-transformação social de grupos que estão em situação de vulnerabilidade social em
dispositivos públicos;
OBJETIVO ESPECÍFICO
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
A disciplina propõe a integração das demais disciplinas do 3º período do curso de Psicologia numa atividade teórico prática que ajude os
alunos a compreender as possibilidades de usos dos conhecimentos adquiridos no curso. Deste modo, propõe-se que o aluno se habitue a
incorporar a teoria e as práticas vivenciadas no contexto acadêmico, direcionando-os aos possíveis desafios da rotina profissional.
ESTRATÉGIA DE APRENDIZAGEM
ESTRATÉGIA DE APRENDIZAGEM I
- Discussão dos textos de apoio
- Visita de familiarização ao campo
- Orientação para produção da proposta interventiva
- Apresentação e discussão da proposta
ESTRATÉGIA DE APRENDIZAGEM II
- Trabalho de campo (intervenção)
- Relatório da análise da prática
- Avaliação de um profissional
- Elaboração de síntese
- Avaliação da equipe
- Avaliação da turma
LEITURA COMPLEMENTAR
BIBLIOGRÁFICA:
CAMPOS, R.H.F. Instituições e psicologia no Brasil. São Paulo: Nau Editora, 2008.
FURINI, L.A. Redes sociais de proteção integral à criança e ao adolescente: falácia ou eficácia? São Paulo: Ed. Unesp, 2011.
NETRO, J.L.M. Psicologia, políticas públicas e o SUS. São Paulo: Ed. Escuta-Pulsional,, 2011.
SILVA, A. S. No interstício das disciplinaridades: a Psicologia Política. São Paulo: Ed. Primas, 2015.
SILVA, M.A. Psicologia Social do Racismo: Estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2014
AFONSO, M.L.M. (org) Oficinas em dinâmica de grupo: um método de intervenção psicossocial. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2015.
PICHÓN-RIVIERE, E. O Processo grupal. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
ZIMERMAN, D. E. Fundamentos Básicos das Grupoterapias. Porto Alegre: Artmed, 2007. E-book (Minha Biblioteca)
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CONSTANTINO, E.P. (COORD.). (2011). Psicologia, Estado e Políticas. Assis: Unesp, 2010.
L''''ABBATE, S. (Org.). Análise institucional e saúde coletiva no Brasil. São Paulo: Hucitec, 2013.
LAPASSADE, G. Grupos, Organizações e Instituições. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2016.
BLEGER, José. Psico-higiene e psicologia institucional. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
VASCONCELOS, E.M. (2008). Abordagens Psicossociais, v.1: história, teoria e prática no campo. São Paulo: Hucitec.
ATUALIDADES
ALTOÉ, S. René Lourau: Analista institucional em tempo integral. São Paulo: Hucitec, 2004.
BAREMBLITT, G.F. Compêndio de análise institucional e outras correntes: teoria e prática. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1996.
BASAGLIA, F.. O homem do pelourinho. Texto Avulso. Mimeo, 1974.
BASAGLIA, F. A instituição negada: relato de um hospital psiquiátrico. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1985.
BLEGER, José. Psico-higiene e psicologia institucional. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
BRASIL. (2013). Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, Departamento de Apoio à Gestão Participativa. Política
Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais. Portaria nº 2.836, de 1º de dezembro de 2011, Brasília: 1. Ed.
CASTANHO, Pablo. Uma Introdução aos Grupos Operativos: Teoria e Técnica. Vínculo, São Paulo, v. 9, n. 1, p. 47-60, jun. 2012 . Disponível em
. acesso em 20 fev. 2015.
CAMPOS, R.H.F. (ORG). (2015). Psicologia social comunitária: da solidariedade à autonomia. 20. Ed. – Petrópolis, RJ: Vozes.
CROCHIK, J. L. (2014). Preconceito, indivíduo e sociedade. Temas em Psicologia, Ribeirão Preto, v. 4, n. 3, p. 47-70, dez. 1996. SAWAIA, B. (Org)
As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade social. 14. Ed. Petrópolis, RJ: Vozes.
DELEUZE, G.. Políticas. In: DELEUZE, G.; PARNET, C..Diálogos. São Paulo: Editora Escuta, 1998, p. 143-170.
FORTUNA, Cinira Magali. Análise institucional & Saúde Coletiva. Ciência & Saúde Coletiva, v. 22, n. 1, p. 321-322, 2017.
FOUCAULT, M. Em defesa da sociedade: curso no collège de France 1975-1976. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. Petrópolis, RJ: Vozes, 1987.
GOFFMAN, E. Manicômios, Prisões e Conventos. São Paulo: Editora Perspectiva, 2001.
GUIRADO, M. Psicologia institucional. São Paulo: Epu, 1987.
JACO-VILELA, A. M. E SATO, L. (orgs). (2012) – Diálogos em Psicologia Social. Biblioteca Virtual de Ciências Humanas do Centro Edelstein de
Pesquisas Sociais – www.bvce.org. Rio de Janeiro.
LANE, S.T.M.; SAWAIA, B. (2006). Novas veredas da psicologia social. São Paulo: Brasiliense-EDUC.
LOURAU, René. Análise institucional e práticas de pesquisa. Rio de Janeiro: UERJ, p. 66-86, 1993.
LOURAU, René. Chaves da sociologia. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1972.
LIMA, A. F. Psicologia Social Crítica: Paralaxe do contemporâneo. Porto Alegre: Ed. Sulina, 2012.
MINICUCCI, A.. Técnicas do Trabalho de Grupo: conduções de reuniões, entrevista e estudo dirigido, mesa redonda e estudo de casos,
simpósio e conferências, organização de congressos. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2001. (Minha Biblioteca)
NERY, M.P.; CONCEIÇÃO, M.I.G. Intervenções grupais: o psicodrama e seus métodos. São Paulo: Ágora, 2012.
PERUCCHI, J. ET AL. Psicologia e Políticas Públicas em HIV/AIDS: Algumas reflexões. Psicologia e Sociedade, v.23, p.7280.
RODRIGUES, H.B.C. Sejamos realistas, tentemos o impossível! Desencaminhando a psicologia através da análise institucional. In: JACÓ-
VILELA AM, FERREIRA AAL, PORTUGAL FT, (Org). História da psicologia – rumos e percursos. Rio de Janeiro: Nau Editora; 2006. p. 515-63.
SARRIERA, J.C. (coord). (2010). Psicologia comunitária: estudos atuais. 3.ed. Porto Alegre: Sulina.
SOUZA, L.; TRINDADE, Z.A. (org). (2004). Violência e Exclusão: convivendo com paradoxos. São Paulo: Casa do Psicólogo.
KANTOWITZ, B. H.; ROEDIGER III, H. L.; ELMES, D. G. Psicologia experimental: psicologia para compreender a pesquisa em psicologia.
Thomson Learning, 2006
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos da metodologia científica. In: Fundamentos da metodologia científica. 2010.
ARONSON, E; WILSON, T.D & AKERT, R. M. Psicologia Social. Rio de Janeiro: LTC, 2002.
FARR, R.M. Raízes da Psicologia Social Moderna. Petropolis: Vozes, 2000.
ZIMERMAN, David. A importância dos grupos na saúde, cultura e diversidade. Vínculo, São Paulo, v. 4, n. 4, p. 1-16, dez. 2007 . Disponível em .
acesso em 20 fev. 2015.
SITES:
http://www4.planalto.gov.br/legislacao/portal-legis/legislacao-1/estatutos
http://crepop.pol.org.br/
https://site.cfp.org.br/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm
https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/codigo-de-etica-psicologia.pdf
http://www.crpsp.org.br/portal/comunicacao/cadernos_tematicos/11/frames/caderno_tematico_11.pdf
http://cebes.org.br/site/wp-content/uploads/2014/07/Editorial-Sa%C3%BAde-em-Debate-n%C2%BA101.pdf
http://cebes.org.br/site/wp-content/uploads/2013/11/a-constituicao-federal-e-os-25-anos-do-SUS-Jairnilson.pdf
http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2014/01/CREPOP_REFERENCIAS_ALCOOL_E_DROGAS_FINAL_10.01.13.pdf
http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/03/conferencia_final.pdf
http://www4.planalto.gov.br/legislacao/portal-legis/legislacao-1/estatutos
http://crepop.pol.org.br/
https://site.cfp.org.br/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm
https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/codigo-de-etica-psicologia.pdf
Esta disciplina se articulará com Psicologia e Políticas Sociais e Psicologia Social II do presente semestre. Posteriormente com Psicologia
Organizacional e do Trabalho I, Estágio Básico I – em Psicologia Social; Dinâmica e Processos Grupais; Psicologia e Processos Clínicos de
Saúde I e II, Saúde do Trabalhador e; Psicologia Ambiental.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE I
Apresentação da disciplina e do cronograma;
Fundamentação teórica:
Familiarização com o campo indicado
Leitura do material de referência para conhecimento da população indicada
Desenvolvimento da proposta interventiva
UNIDADE II
Apresentação da proposta aos atores envolvidos
Intervenção
Análise da intervenção
Elaboração de relatório
Apresentação dos resultados na exposição Integra
METODOLOGIA
FORMA DE AVALIAÇÃO
Serão realizadas avaliações em formato de prova com questões objetivas e discursivas na modalidade ENADE. O rendimento do aluno também
será avaliado continuamente a partir dos seguintes aspectos: participação e assiduidade nas aulas e nas atividades prática; atividades em sala
de aula, tais como: apresentação de textos, construção e apresentação de atas da aula, pesquisas na biblioteca e na internet, questionário de
múltipla escolha, exercícios de fixação. Dessa forma, a nota referente cada unidade será um somatório das atividades desenvolvidas em sala
de aula e práticas externas juntamente com a nota da avaliação principal (Prova):
- Prova escrita (6,0)
- Atividades teóricas;
- Atividades práticas;
- Pontualidade;
- Assiduidade;
- Participação.
AULAS PRÁTICAS
Pretende-se realizar uma atividade na qual os alunos realizarão uma análise psicossocial de pessoas em situação de rua que utilizam os
serviços públicos da cidade de Mossoró. Será realizada um levantamento bibliográfico acerca das diretrizes, normativas e políticas públicas
destinadas a população em situação de rua; Serão realizadas buscas de referenciais teórico-metodológicos, práticos-operativos e ético-
estético-político da psicologia na relação com o segmento em situação de rua. Será realizado um mapeamento de possíveis potencialidades e
fragilidades dos serviço e para execução de projetos de intervenção junto a população em situação de rua.
Será realizada uma observação participante junto com os serviços públicos (Consultório na Rua, Centro de Atenção Psicossocial, Centro de
Referência da Assistência Social) e organizações do terceiro setor (Ong''s) com vistas a planejar um projeto de intervenção voltado a
População em situação de rua.
Realizar um diagnóstico psicossocial, planejar um projeto de intervenção; relacionar aspectos teóricos (normas, regimentos, leis, portarias,
orientações) com o observado na prática (atuação profissional, realidade do contexto de trabalho, etc). articular junto aos demais atores
(serviços públicos, Ong''s e população assistida) a execução do projeto; aplicar o projeto de intervenção; realizar o análise crítica dos
resultados, das potencialidades e fragilidades da intervenção; produzir um relatório-síntese de todo o processo relacionando teoria e prática.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAMPOS, Regina Helena de Freitas ; GUARESCHI, Pedrinho A. (Org.) . Paradigmas em psicologia social: a perspectiva latino americana. 6. ed.
Petrópolis/RJ: Vozes, 2014. (Psicologia Social).
GUARESCHI, Pedrinho; Jovchelovitch, Sandra (orgs.) . Textos em representações sociais. 14. ed. Petrópolis: Vozes, 2013.
JACQUES, Maria da Graça Corrêa et. al. Psicologia social contemporânea: livro-texto. 21. ed. Petrópolis: Vozes, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ADORNO, Theodor W. Ensaios sobre a psicologia social e psicanálise. São Paulo: Unesp, 2015.
LIMA, Aluísio Ferreira de(org.). Psicologia social crítica: paralaxes do contemporâneo. Porto Alegre: Sulina, 2012
SÁ, Celso Pereira de. Estudos de psicologia social. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2015
RECURSOS
Recursos didáticos utilizados: slides, textos, livros, filmes e outros materiais conectam os assuntos estudados.
CRONOGRAMA PREVISTO
Nº da Qtde Data
aula aulas prevista Conteúdo
4 2 11/03/2020 Orientação
7 1 01/04/2020 Orientação
11 1 29/04/2020 Orientação
13 1 13/05/2020 Orientação
14 3 25/05/2020 Intervenção