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PSICOLOGIA COMUNITÁRIA
FICHA DA UC 2023 - 2024
1. OBJETIVOS DA DISCIPLINA
I PARTE: Introdução
1º Capítulo: Modelo desenvolvimentista, construtivista e ecológico da consulta psicológica comunitária,
social e preventiva e contextualização histórica da emergência da Psicologia Comunitária.
2. Capítulo: Aspetos gerais relativos à elaboração, implementação e avaliação de intervenções
psicológicas para o desenvolvimento.
3. BIBLIOGRAFIA GERAL
(Bibliografia mais específica será indicada nos sumários das aulas)
Kagan, C., Burton, M., Duckett, P., Lawthon, R., & Siddiquee, A. (2011) Critical Community
Psychology. West Sussex, UK: Wiley-Blackwell.
Menezes, I (2010). Intervenção comunitária. Uma perspectiva psicológica. Porto: Livpsic.
Montero, Maritza (2004). Introducción a la Psicología Comunitaria. Desarrollo, conceptos y
procesos. Barcelona: Paidós.
Orford, J. (2008). Community psychology. Challenges, controversies and emerging consensus.
Chichester:
Ornelas, J (2008). Psicologia comunitária. Ed. Fim de Século, Lisboa.
Parker, I. (2015). Handbook of Critical Psychology. London: Routledge.
4. MÉTODOS DE ENSINO/APRENDIZAGEM
Envolvem momentos (i) centrados no estudo, apresentação e análise crítica de investigações sobre
projecos de intervenção preventiva, social e comunitária,
comunitária, com base em artigos publicados em revistas da
especialidade; (ii) centrados na integração da concetualização e processo de construção, implementação e
avaliação das intervenções nos sistemas pessoais e contextuais.
(i) apresentação e análise de projetos de intervenção
Esta atividade envolve a apresentação e análise crítica de artigos publicados em revistas da especialidade,
que incluam o desenho, a implementação e a avaliação de projetos de intervenção; os projetos são
selecionados pelo docente tendo em conta o seu potencial de ilustração das perspetivas e métodos de
intervenção abordados, bem como a diversidade de problemas, populações e contextos de intervenção
psicológica
As atividades organizam-se em 7 blocos temáticos ilustrados por um projeto de intervenção (Quadro 1).
Na primeira parte da aula, o docente faz uma apresentação do concetual e metodologia subjacente ao
projeto a ser apresentado.
Na segunda parte de cada aula é apresentado e analisado criticamente um projeto por um pequeno grupo
constituído por 4 a 5 estudantes. Na apresentação: é descrita a intervenção, de modo a permitir a todos o
conhecimento do problema, a forma que os autores escolheram para intervir e os resultados obtidos junto
da população-alvo. Na análise crítica da intervenção: enquadra-se teoricamente a mesma; discutem-se as
suas limitações e potencialidades, produzindo alternativas e desafiando os colegas a refletirem
criticamente.
As conclusões da análise são registadas num pequeno documento de 3 páginas, a ser entregue no final de
cada aula.
Projeto 1. Aspetos gerais relativos Matos, M., Machado, C., Caridade, S. & Silva, M. J. (2006). Prevenção da violência
à elaboração, implementação e nas
avaliação de intervenções relações de namoro: Intervenção com jovens em contexto escolar. Psicologia: Teoria e
psicológicas para o Prática, 8 (1), 55-75.
desenvolvimento.
Projeto 2. Desenvolvimento de Santos, R. & Gonçalves, C. M. (2015). Educação sexual em contexto escolar
competências para lidar com a implementação e avaliação da eficácia de um projeto de intervenção numa turma do 8º
vida, com as transições e tarefas ano de escolaridade da área metropolitana do Grande Porto. In Jorge Ribeiro, Ângela
de desenvolvimento Pontes, Carina Parente & Luísa Santos (Coordenação), Promoção da saúde: conceitos e
experiências em programas de educação sexual em Portugal, Vol. II, pp. 66-87. Lisboa,
Sociedade Portuguesa da Psicologia da Saúde.
Projeto 3. Desenvolvimento de Claypoole, S.D. & Moody, Jr.,E.E. & Peace, S.D. (2000). Moral dilemma discussions:
estruturas cognitivas: Discussão An effective group intervention for juvenile offenders. Journal for Specialists in Group
de dilemas Work, 25, 4, 394-411.
Projeto 4. Desenvolvimento de Brigas, I. & Gonçalves, C. (2021). Aconselhamento de pares (peer counseling) no 2º e
estruturas cognitivas: Educação 3ºciclo do Ensino Básico: Uma abordagem de Educação Psicológica Deliberada.
psicológica deliberada. (proposto a publicação na Revista Escolar Educacional da USP.
Projeto 5. Consultoria de Gonçalves, C. & Rocha, V. (2019): O impacto da consultoria parental: uma
Formação de Profissionais do intervenção com alunos do 9º ano de escolaridade e seus respectivos pais. Revista
Desenvolvimento Humano: Psychologica, Vol. 62, (2) 41-59. Doi. Org/10.141951/647.8606_62.2_3.
consultoria parental
Projeto 6. Consultoria para o Paloma, V., Morena, I., Sladkova, J. & López-Torres, C. (2020). A peer support and
desenvolvimento das redes sociais peer mentoring approach to enhancing resilience and empowerment among refugees
de apoio. settled in southern Spain. In Journal of Community Psychology, 1-14.
Projeto 7. Participação em Burleson1, J., Schensul, S., Singh, R., Schensul, J., Verma, R. & Nastas, B. (2015).
programas de mudança de Community gender norms change as a part of a multilevel approach to sexual
contextos institucionais de vida: health among married women in Mumbai, India . Community Psychology (56) 57–
intervenção nas comunidades. 68; DOI 10.1007/s10464-015-9731-1.
Projeto 1.
Martin, J. (1990). Confusions in psychological skills training. Journal of Counseling and Development, 68, 402-407.
Coimbra, J. L. (1990). Estratégias cognitivo-desenvolvimentais em consulta psicológica interpessoal. Prova complementar (pp.
15-24). Porto: ICPFD
Projeto 2.
Coimbra, J. L. (1991). Estratégias cognitivas-desenvolvimentais em consulta psicológica interpessoal. Prova complementar
para prestação de provas de Doutoramento em Psicologia. Porto: FPCE-UP,, pp. 26-31.
Projetos 3 e 4 .
Coimbra, J. L. (1991). Estratégias cognitivas-desenvolvimentais em consulta psicológica interpessoal. Prova complementar
para prestação de provas de Doutoramento em Psicologia. Porto:, pp. 46-50.
Projeto 5:
Menezes, I (2010). Intervenção comunitária. Uma perspectiva psicológica, Cap. 4, 65-77. Porto: Livpsic
Projeto 6:
Menezes, I (2010). Intervenção comunitária. Uma perspectiva psicológica. Cap. 5, 95-109. Porto: Livpsic..
Projeto 7:
Menezes, I (2010). Intervenção comunitária. Uma perspectiva psicológica. Cap.2, 57-63. Porto: Livpsic.
5.1. A avaliação das aprendizagens assume a forma de avaliação distribuída sem exame final (artigo 7º do
Regulamento da Avaliação na Universidade do Porto e na Faculdade de Psicologia e de Ciências da
Educação) e inclui como pré-requisito o cumprimento da assiduidade (nº 4 do artigo 8º) que se traduz na
presença em 75% dos momentos presenciais semanais (nº2 do artigo 8º).
5.2. A avaliação distribuída sem exame inclui as seguintes duas componentes a que se aplica o nº 6 do
artigo 9º do Regulamento (uma classificação mínima de 8 valores em cada componente para efeitos de
aprovação na mesma):
a) Participação nas aulas presenciais semanais (50%)
(i) A apresentação e análise do desenho, implementação e avaliação de projetos de intervenção de
consulta psicológica para o desenvolvimento serão avaliadas, tendo em conta (25%):
Na apresentação, avalia-se a capacidade de fomentar a participação dos colegas e de sistematizar
a informação relevante contida nos artigos, nomeadamente quanto ao racional teórico, aos
procedimentos de avaliação de necessidades, ao processo de intervenção e aos resultados.
Na análise crítica avalia-se: (a) o enquadramento teórico da intervenção e a discussão das suas
limitações e potencialidades, produzindo alternativas e desafiando os restantes colegas a
refletirem criticamente; (b) a síntese crítica elaborada (2 a 3 páginas), onde se sistematiza as
principais limitações e potencialidades da intervenção, bem como as sugestões de alteração
(15%). Esta atividade de avaliação contínua terá a ponderação de 40% na classificação final.
final.
(ii) O envolvimento/participação em cada aula e a assiduidade será objeto de avaliação, com ponderação
de 10%.
b) Prova individual presencial (50%): A realizar presencialmente e por escrito, na última semana de
aulas, centrada na análise crítica de uma intervenção, a partir de uma situação hipotética, semelhante
àquela com que os estudantes se poderão confrontar num futuro processo de seleção para um emprego.
5. 3 Situações específicas
c) Melhoria de classificação
Apesar desta UC recorrer à avaliação distribuída, sem exame final, não havendo, por isso, marcação de
exame na época normal no calendário de exames, será autorizada a oportunidade de melhoria à
componente b):
b): a prova individual presencial, a ser agendado na época de recurso.
1ºsemestre: 07/10-17/12;
Data Assunto
Apresentação geral dos estudantes e
1ª Aula 11/09 e 14/09 dos objetivos, metodologia e
avaliação da UC
2ªAula 18/09 e 19/09 Introdução à UC: Papel do
Psicólogo Comunitário e uma breve
resenha histórica da PC
3ª Aula 25 e 26/09 Introdução:
Breve resenha histórica da PC
Opção concetual na PC e sua
justificação
4ªAula 02/10 e 03/10 2º Cap. Elaboração de projetos de
Intervenção Comunitária