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Resenha crítica
MANHUAÇU
2021
1. INFORMAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
Sônia Regina Corrêa Lages, Doutora em Psicossociologia das Comunidades e Ecologia Social
pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.
Professora Adjunta de graduação e pós-graduação no curso de Psicologia da Universidade
Federal de Minas Gerais (UFMG) – Belo Horizonte (MG), Brasil. E-mail:
sonialages@ig.com.br.
Este artigo propõe a percepção dos psicólogos entrevistados a respeito do racismo nas
instituições de saúde, que descreve a hipótese como, apesar dos padrões profissionais e da
ética, o racismo funciona dentro das organizações para afetar adversamente a qualidade dos
serviços, o clima organizacional e a satisfação e o moral do pessoal no trabalho. Os autores
pontuaram esse argumento da seguinte maneira: Apesar de a Política Nacional de Saúde
Integral da População Negra (2010) reconhecer que as condições de vida dessa população
resultam de injustos processos sociais, culturais e econômicos da história do País, e que a
persistência dessa situação é observada nas altas taxas de mortalidade materna e infantil, na
maior prevalência de doenças crônicas e infecciosas e nos graves índices de mortalidade de
jovens e adultos em razão da violência urbana, drogas e álcool, os estudos sobre a temática
apontam para a fragilidade das ações em prol da superação dessa situação.
4. POSICIONAMENTO CRÍTICO