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COMBATE À VIOLÊNCIA
CONTRA A MULHER
Projeto Gráfico
Núcleo de Comunicação e Marketing – NCM
Cartilha informativa | Combate à violência contra a mulher Gerência de Educação | Serviço Social do Comércio
O QUE É VIOLÊNCIA TIPOS DE VIOLÊNCIA
CONTRA A MULHER? CONTRA A MULHER
O temo violência é descrito como “2. emprego abusivo, geralmente ilegítimo, da A violência contra a mulher refere-se a qualquer ação ou omissão que lhe cause
força ou da coação com o fim de se obter algo [...] 6. ação de constranger física ou morte, lesão, sofrimento físico, psicológico ou sexual, dano moral ou dano patri-
moralmente uma pessoa para submetê-la aos desejos de outra.” monial. Na violência doméstica, os atos de agressão se configuram através de
(AULETE, 2011). agressões, e ações tais como “impedimentos ao trabalho ou estudo, recusa de
A partir desse significado, entende-se a violência contra a mulher qualquer tipo de apoio financeiro para a lida doméstica, controle dos bens do casal ou da mulher,
violência praticada contra a mulher, no âmbito do ambiente doméstico e/ou fami- ameaças de expulsão da casa e perda de bens, como forma de ‘educar’ ou punir por
liar, usualmente praticada por parceiro, que se configura quase sempre de maneira comportamentos que a mulher tenha adotado” (SCHRAIBER et. al., 2003). Na Lei
cíclica. Engloba ainda a violência sexual, em suas diferentes formas. Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), lei que cria mecanismos para coibir a violência
doméstica e familiar contra a mulher, há a tipificação de cinco formas de violência
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA praticadas contra a mulher, no âmbito doméstico, da família ou em qualquer rela-
ção íntima de afeto, em que há convivência com o(a) agressor(a).
Faz-se necessário o adendo de que o termo violência doméstica abriga a violência
contra a mulher e também amplia essa característica, pois compreende os abusos
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e maus-tratos que sofrem crianças, e idosos, no âmbito da vida privada e das rela-
ções familiares (SCHRAIBER, L. et al.). Logo, qualquer tipo de violência que ocor- VIOLÊNCIA FÍSICA
ra nesses moldes contra esse público configura violência doméstica, regida por entendida como qualquer conduta que ofenda sua inte-
legislações específicas que deliberam sobre as medidas protetivas (Estatuto da gridade ou saúde corporal.
Criança e do Adolescente, no caso de crianças e adolescentes; Estatuto do Idoso,
no caso de idosos; e a Lei Maria da Penha, para as mulheres, que será abordada
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nesta cartilha.).
VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA
DISCRIMINAÇÃO POR GÊNERO qualquer conduta que lhe cause dano emocional ou dimi-
nuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe
É preciso entender que o contexto da violência contra mulher é um fenômeno com- o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou con-
plexo, resultante de um contexto social e cultural, demarcado pela “concepção do
trolar suas ações, comportamentos, crenças, decisões,
masculino como sujeito da sexualidade e o feminino como seu objeto” (MINAYO,
mediante ameaça, constrangimento, humilhação, mani-
2005). A visão patriarcal da sociedade contribui para a disseminação desse tipo de
violência, uma vez que o homem é tido como a razão, “chefe de família”, enquanto a pulação, isolamento, vigilância constante, perseguição
mulher tem em seu constructo social a imagem de fragilidade, dependente, emoti- contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, explora-
va. Dessa forma, assim como acontece com outros grupos vulneráveis, visualiza-se ção e limitação do direito de ir e vir.
uma relação de poder construída socialmente a partir do mito de que o homem é
“superior” à figura da mulher, sendo possível então sua dominação, a qual culmi-
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na na discriminação por gênero, refletida desde as desigualdades sociais entre
homens e mulheres, e suas respectivas criações, bem como na violência cometida VIOLÊNCIA MORAL
contra as mulheres, tanto a violência intrafamiliar como a violência sexual repre- qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou
sentada pelas agressões contra as mulheres, em suas diferentes roupagens (assé-
injúria.
dio e agressão sexual).
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VIOLÊNCIA SEXUAL VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA:
qualquer conduta que constranja a presenciar, a manter
ou a participar de relação sexual não desejada, mediante
intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que induza
UMA VIOLÊNCIA SILENCIOSA
Usualmente, a violência contra a mulher é entendida apenas quando há agressões
a mulher a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo,
físicas, de modo que, apesar de prevista em lei, a violência psicológica nem sempre
sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método é facilmente identificada.
contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez,
A dificuldade em observar que há sinais de uma relação abusiva em curso decorre
ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chanta-
do próprio ciclo de violência, uma vez que o agressor mescla a agressão com com-
gem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o portamentos gentis e de arrependimento, fazendo a vítima acreditar que houve ou
exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos. haverá mudança de comportamento.
A violência psicológica precede ou acompanha a violência física. Porém, esse tipo
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de violência, bem como a violência sexual e financeira, apresentam sinais muito su-
VIOLÊNCIA PATRIMONIAL tis. Por isso, há uma dificuldade maior em identificá-la.
Somado a isso, tem a questão cultural do homem como “dominador” da mulher, o
qualquer conduta que configure retenção, subtração,
qual vê a relação como uma forma de poder sobre a mulher. Essa desigualdade es-
destruição parcial ou total de seus objetos, instrumen- trutural resulta em uma objetificação da mulher, na qual o homem se sente “autori-
tos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e di- zado a cometer a violência.
reitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a
satisfazer suas necessidades.
SINAIS DE UMA RELAÇÃO ABUSIVA:
Ciúme excessivo: com a justificativa de “amar demais”, o agressor utiliza-se do
controle para manipular a vítima, através de agressões, ofensas e invasão de pri-
vacidade.
Controle : o agressor interefere no que a vítima pode ou não fazer, com a justifica-
tiva de que isso é para o bem da pessoa. O agressor interfere no tipo de roupa que
a pessoa usa, os locais que ela frequenta, no trabalho que ela exerce, com quem ela
se relaciona.
Invasão de privacidade: é comum que o agressor não respeite a individualidade da
outra pessoa: pede para ver o celular, pede senhas, ouve conversas telefônicas,
vasculha mensagens e e-mails. Isso pode ser feito com a justificativa de “quem ama
O BSERVAÇÃO não tem nada para esconder”, ou o agressor pode fazer isso sem que a vítima saiba.
Afastamento de outras pessoas: com o intuito de coibir a vítima e criar um ciclo de
Conforme previsto na Lei Maria da Penha, a lei se aplica dependência, o agressor passa a dizer que só “ele quer o bem da vítima” e as outras
inclusive em relações homoafetivas. Porém, para efeitos pessoas não. Assim, ele vai afastando as pessoas de seu ciclo.
desta cartilha, utilizar-se-á os termos: vítima - para quem
Chantagem: é uma das principais formas de manipulação do agressor - a partir do
sofre a agressão; e agressor para quem comete a violên-
ponto fraco da vítima, ele se utiliza de argumentos para manipulá-la: “se você não
cia. fizer isso, vou terminar com você”; “vou me matar se você me deixar”.
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CICLO DA VIOLÊNCIA
Destruição da autoestima: no início o agressor mostra-se um “príncipe encanta-
do”. Depois, fala “críticas construtivas”, sob a mesma justificativa de que é para o
bem da vítima. Após isso, há as ofensas e agressões verbais. A vítima, sem per-
ceber esse ciclo, começa a achar que o problema é com ela e que nenhuma outra É importante salientar que o agressor não se mostra como tal no início do rela-
pessoa irá amá-la, já que ela é uma pessoa “horrível”, como diz o agressor. cionamento. Inclusive, é comum os relatos de mulheres que sofreram violência
Invalidação de sentimentos: o agressor tende a afirmar que a parceira está “lou- alegarem que no começo “ele era tranquilo”; “ocorria tudo bem”. As situações vão
ca”, e invalida os sentimentos de medo, tristeza e angústia. Assim, a própria vítima sendo criadas pelo agressor, coibindo a vítima. Conforme exposto por Lenore
tende achar que o que ela está sentido é “besteira”, permanecendo calada diante Walker (1979), a violência doméstica se apresenta da seguinte forma:
das situações que a desagradam.
Questão financeira: muitas vezes, o agressor pede para a parceira parar de traba-
lhar, com o intuito de que ela dependa financeiramente dele. Dessa forma, a depen-
dência econômica pode ser usada como justificativa para manipular e manter a mu-
lher na relação abusiva. Ou o agressor pode querer controlar os ganhos financeiros
da parceira, obrigando-a a ceder seus ganhos para ele. Com isso, ao ter que pedir AUMENTO DA TENSÃO
dinheiro ao companheiro, ele se aproveita para controlar as atitudes dela.
O agressor apresenta comportamento
Uso do dinheiro, sem diálogo: além do controle financeiro, o agressor pode utilizar ameaçador como agressões verbais e/
os ganhos do casal para fazer investimentos, sem nem a parceira saber. ou destruição de objetos da casa. Nesse
contexto, a vítima busca justificativa para
Pegar, roubar ou destruir pertences: na evolução de uma relação abusiva, o agres- esse comportamento: “ele deve estar can-
sor pode esconder documentos ou destruir objetos pessoais, em ataques de fúria sado”; “ele fez isso porque bebeu demais”;
ou como atitudes para ferir a vítima. etc.
Chantagem com os filhos: quando o casal tem filhos, o agressor pode se utilizar
dos filhos como ferramenta de chantagem, inclusive ameaçando a parceira de re-
tirada de guarda.
Exigir obrigatoriedade em relações sexuais: com base em manipulação ou chan- EXPLOSÃO / AGRESSÃO
tagem, o agressor pode persuadir ou obrigar a parceira a ter relações, inclusive sob
ameaça. A relação deve ser consensual sempre, independente da mulher ser casa- O agressor apresenta comportamento
descontrolado e comete a agressão em
da ou não com o parceiro. si, sendo que a cada ciclo as agressões po- COMPORTAMENTO GENTIL
Ameaças: muito comum em relações abusivas. O agressor tende a se utilizar de
uma fragilidade emocional da vítima e ameaçá-la constantemente. A ameaça inclu-
dem se tornar cada vez mais violentas. A
vítima se sente fragilizada e sem controle FASE LUA DE MEL
sobre a situação.
sive pode ser um fator preditivo da violência física. O agressor demonstra arrependimento,
diz que se sente culpado e que quer mudar
Violência física: acompanhada por outras atitudes citadas acima, nem sempre o de comportamento. Costuma dar presen-
agressor começa com a violência física. O agressor cria uma situação de manipula- tes e mostrar comportamentos amorosos
ção emocional e dependência emocional e então parte para as ameaças e violência temporariamente. A vítima acredita na
física. Esse ciclo de comportamento é gradual, e começa com indícios sutis. Porém, mudança de comportamento do agressor
em casos extremos, o agressor pode inclusive partir para o feminicídio. e que ele não cometerá mais agressões.
Essa fase dura até retornar à fase da ten-
são.
Fonte: https://azmina.com.br/reportagens/relacionamento-abusivo-15-sinais-de-que-vo-
ce-podeestar
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MITOS E FATOS SOBRE A “A violência só acontece em famílias problemáticas”.
Em hipótese alguma. Por ser circunscrita ao ambiente doméstico, a violência é co-
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER mum inclusive em famílias que externamente aparentam serem “modelos”. Portan-
to, pode acontecer em qualquer tipo de família.
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“PARA ACABAR COM A VIOLÊNCIA FEMINICÍDIO
BASTA PROTEGER AS VÍTIMAS E O QUE É?
PUNIR OS AGRESSORES” Designação de crimes de assassinato praticados contra a mulher, por sua condição
de ser do sexo feminino e que ocorrem em contextos marcados pela desigualdade
A violência contra a mulher é um problema estrutural. Proteger as vítimas e punir de gênero.
os agressores é necessário, porém não é suficiente.
É preciso que haja ações de combate de enfrentamento da violência de gênero: ORDENAMENTO JURÍDICO
O termo feminicídio foi incorporado na legislação brasileira em 2015, através da Lei
• Políticas públicas com medidas de prevenção e conscientização; 13.104/15, a qual o qualifica como crime de homicídio relacionado à mulher e passa a
• Debater os tipos de violência nas escolas e ambientes educativos; ser incluído no rol de crimes hediondos. Nomear e qualificar esse ato na legislação
• Promover campanhas educativas acerca do tema; possibilita a visibilidade para o tema, uma vez que o feminicídio é a consequência
de toda uma cadeia de violência contra a mulher. Quando ocorre o feminicídio, en-
• Difundir a Lei Maria da Penha; tende-se que as demais medidas protetivas contra a violência falharam e culmina-
ram com a morte da mulher. Além disso, a tipificação do feminicídio possibilita lidar
com o “crime passional” pela perspectiva de um problema estrutural relacionado
“Roupa suja se lava em casa” à desigualdade de gênero que permeia a cultura machista e patriarcal brasileira.
Abaixo, seguem os diferentes tipos de assassinato contra a mulher, devido sua
É dever de toda a sociedade combater os diversos tipos de violência, inclusive as condição de sexo feminino.
que acontecem no âmbito doméstico. Por decisão do Supremo Tribunal Federal
(STF), a Lei Maria da Penha é passível de ser aplicada mesmo sem queixa da vítima,
o que significa que qualquer pessoa pode fazer a denúncia contra o agressor, inclu- FEMINICÍDIO ÍNTIMO
sive de forma anônima. Achar que o companheiro da vítima “sabe o que está fazen-
do” é ser condescendente e legitimar a violência num contexto cultural machista e Decorrente do contexto da violência doméstica, o feminicídio íntimo está relacio-
patriarcal. Quando a violência existe em uma relação, ninguém pode se calar. nado ao assassinato da mulher, cometido pelo parceiro ou ex-companheiro. Nesse
tipo, pode ainda ser decorrente de uma relação de amizade, como, por exemplo,
Fonte: http://www.asbrad.org.br/violencia-domestica-contra-a-mulher/oque- e-violencia- um amigo/conhecido que incita uma relação sexual e, na negação da vítima, acaba
-domestica-contra-a-mulher-mitos-da-violenciadomestica/ matando-a.
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FEMINICÍDIO INFANTIL FEMINICÍDIO POR TRANSFOBIA, LESBOFOBIA
Quando ocorre a morte de menores de 14 anos, por homens, no âmbito de uma rela- OU RACISMO
ção de responsabilidade, confiança ou poder conferido pela sua condição de adulto
sobre a menoridade da menina. Morte movida por ódio devido à identidade de gênero da mulher; sua orientação
sexual ou decorrente de sua origem étnica.
FEMINICÍDIO POR CONEXÃO Essas definições são propostas pela ONU Mulheres e devem ser aplicadas confor-
me a circunstância de cada país. No Brasil, há ainda a morte de meninas menores
de 14 anos, por desconhecidos, comumente associados à prática de abuso sexual;
Morte de uma mulher que está no mesmo local em que um homem tenta ou mata morte de filhos/crianças por vingança do agressor; morte de mulheres bissexuais,
outra mulher, ou seja, quando uma mulher tenta defender outra mulher de violên- devido sua orientação.
cia. Por exemplo, amiga que morre ao tentar defender uma amiga de agressão de
seu companheiro. Fonte: https://assets-institucionalipg. sfo2.cdn.digitaloceanspaces.com/2017/03/LivroFe-
minicidio_InvisibilidadeMata.pdf
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REDES DE APOIO
COMO DENUNCIAR?
CASA DA MULHER BRASILEIRA
A Casa da Mulher Brasileira foi instituída no país pelo Decreto nº 8.086, de agosto
de 2013, como uma das ações do programa do governo federal Mulher, Viver sem
Violência. É um espaço público que concentra serviços especializados e multidisci-
plinares para o atendimento às mulheres em situação de violência.
O modo de prestação tem como base a integralidade dos serviços oferecidos às
mulheres em situação de violência; promoção de autonomia das mulheres; humani-
zação do atendimento; solidariedade; empoderamento das mulheres; liberdade de
escolha; respeito; prevenção da revitimização; inclusão/acessibilidade; sigilo pro-
fissional; agilidade e eficiência na resolução dos casos e compromisso com o a sis-
tematização dos dados relativos à violência contra as mulheres e os atendimentos
prestados.
Os serviços são gratuitos e estão disponíveis 24 horas por dia. O atendimento da
mulher é imediato.
Nem toda cidade conta com a Casa da Mulher Brasileira, mas há uma rede de aten-
dimento que ampara a mulher:
• Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180. (Recebe denúncias de violên-
cia, reclamações sobre os serviços da rede de atendimento à mulher e orienta
as mulheres sobre seus direitos e sobre a legislação vigente, encaminhando-
-as para outros serviços quando necessário.)
• Qualquer delegacia, especializada ou não.
• Defensoria Pública.
• Polícia Militar - Ligue 190.
• Ministério Público.
• Juzados Especializados.
Se você estiver sofrendo uma violência e não conseguir denunciar, peça que al-
guém de sua confiança o faça.
http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/Cartilhas/vire_a_pagina.pdf
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