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Este encontro teve como objetivo explorar o que são as chamadas “Fontes
Históricas”, o objeto de pesquisa do historiador, além de trabalhar com as atuais
classificações que há e como se dá a utilização destas por parte dos profissionais
da área. Como mencionado, a “Fonte” é a matéria prima da pesquisa histórica, é o
elemento que será usado para a reconstituição do passado e construção do
conhecimento. Saber quais fontes escolher é parte do trabalho do historiador em
sua pesquisa, podendo estas serem limitadas ao se estudar um espaço-tempo
específico. A fonte histórica é também construída e definida como uma fonte a partir
do seu uso em um estudo a partir de um método. Não há margem para distinção de
qual fonte é melhor/pior, mas sim, qual apoiará de forma mais efetiva a pesquisa.
Diante disto, é extremamente importante recordar-se que sem fontes não há
conhecimento histórico.
Diante da classificação das Fontes Históricas, existem tipos de fontes e suas
subcategorias. Dentre os tipos, menciona-se três como principais: (1) Primárias,
Secundárias ou Terciárias, essa definição está relacionada à origem temporal da
fonte, se sua produção é contemporânea, posterior ou uma referência secundária ao
fato histórico estudado; (2) Fontes materiais, escritas, iconográficas ou orais, essa
definição está alinhada à natureza “física” da fonte; e (3) Fontes intencionais e não
intencionais, que está relacionada à construção proposital (ou não) de uma “fonte”
para a posteridade, como por exemplo, um registro jurídico, que tem por objetivo
recordar-se de fatos e decisões tribunais.
Por fim, explora-se também um importante tema que é a limitação e críticas
às fontes, que tem por objetivo verificar a validade e limites destas para a produção
historiográfica. Uma destas possíveis críticas pode ser a veracidade da fonte,
considerando a possibilidade de que o autor da fonte histórica possa estar
premeditadamente faltando para com a verdade.