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Supervisão de
Intervenção Profissional
Objetivo
Viabilizar o entendimento do estágio obrigatório em Serviço Social, que requer a
compreensão dos elementos que definem o exercício partindo do conhecimento das
normativas legais que o disciplinam até os princípios que devem ser respeitados e
alcançados durante essa atividade prática.
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Classificação de estágio
Art. 2. O estágio poderá ser obrigatório ou não obrigatório, conforme determinação
das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto
pedagógico do curso.
§ 1. Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária
é requisito para aprovação e obtenção de diploma.
§ 2. Estágio não obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à
carga horária regular e obrigatória. (BRASIL, 2008).
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Relação de estágio
Art. 3. O estágio (...) não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, observados os
seguintes requisitos:
I. matrícula e frequência regular do educando em curso de educação superior (...);
II. celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio
e a instituição de ensino;
III. compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo
de compromisso.
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Outro ator importante no processo de estágio, seja ele obrigatório ou não, é o agente de
integração, que seria a pessoa responsável nos locais pelo gerenciamento de estágio
desenvolvido em espaços públicos e nos espaços privados (BRASIL, 2008).
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Celebração de convênios
Art. 8. É facultado às instituições de ensino celebrar com entes públicos e privados convênio
de concessão de estágio, nos quais se explicitem o processo educativo compreendido nas
atividades programadas para seus educandos e as condições de que tratam os arts. 6 a 14
desta Lei.
Capítulo IV - do estagiário
A legislação indica inicialmente questões relacionadas à jornada de trabalho, bem como
aponta que a jornada de trabalho a ser cumprida deve ser determinada de acordo com
o que é alinhado entre instituição de ensino, estagiário e concedente.
Capítulo V - da fiscalização
Art. 15. A manutenção de estagiários em desconformidade com esta Lei caracteriza vínculo
de emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da
legislação trabalhista e previdenciária.” (BRASIL, 2008).
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a) Instituições de ensino.
b) Alunos/estagiários.
c) Empresas conveniadas.
d) Agentes de integração.
e) Polo de matrícula.
Resposta
a) Instituições de ensino.
b) Alunos/estagiários.
c) Empresas conveniadas.
d) Agentes de integração.
e) Polo de matrícula.
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No artigo 82, indica-se que os sistemas de ensino devem dispor sobre as normativas
relacionadas à realização do estágio.
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O estágio em Serviço Social faz parte da grade curricular do curso. Isso nos diz que não é
possível a conclusão do curso sem a realização do estágio.
Fonte: http://www.cfess.org.br/visualizar/noticia/cod/1649
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Art. 4º Constituem competências do Assistente Social:
I - elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais junto a órgãos da administração pública, direta ou indireta, empresas,
entidades e organizações populares;
II - elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos que sejam do âmbito de atuação do Serviço Social com
participação da sociedade civil;
III - encaminhar providências, e prestar orientação social a indivíduos, grupos e à população;
IV - (Vetado);
V - orientar indivíduos e grupos de diferentes segmentos sociais no sentido de identificar recursos e de fazer uso dos mesmos no atendimento e na
defesa de seus direitos;
VI - planejar, organizar e administrar benefícios e Serviços Sociais;
VII - planejar, executar e avaliar pesquisas que possam contribuir para a análise da realidade social e para subsidiar ações profissionais;
VIII - prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades, com relação às
matérias relacionadas no inciso II deste artigo;
IX - prestar assessoria e apoio aos movimentos sociais em matéria relacionada às políticas sociais,
no exercício e na defesa dos direitos civis, políticos e sociais da coletividade;
X - planejamento, organização e administração de Serviços Sociais e de Unidade de Serviço Social;
XI - realizar estudos sócioeconômicos com os usuários para fins de benefícios e serviços sociais junto
a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades.
Parágrafo único. Para sua realização, a instituição campo de estágio deve assegurar os
seguintes requisitos básicos: espaço físico adequado, sigilo profissional, equipamentos
necessários, disponibilidade do supervisor de campo para acompanhamento presencial da
atividade de aprendizagem, dentre outros requisitos, nos termos da Resolução CFESS n.
493/2006, que dispõe sobre as “condições éticas e técnicas do exercício profissional do
assistente social”.
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O Art. 2. Preconiza que a supervisão direta de estágio em Serviço Social é uma atividade
privativa do assistente social, o qual deve estar em pleno gozo dos seus direitos
profissionais, devidamente inscrito no CRESS de sua área de ação.
Assistente social da
Supervisor
instituição campo de
de campo
estágio
A resolução ainda delimita no Art. 3 - Parágrafo único, que cada profissional poderá orientar
um estagiário a cada dez horas trabalhadas na semana. Dessa forma, “o limite máximo não
deverá exceder 1 (um) estagiário para cada 10 (dez) horas semanais de trabalho” (CFESS,
2008).
Art. 5. A supervisão direta de estágio de Serviço Social deve ser realizada por assistente
social funcionário do quadro de pessoal da instituição em que se ocorre o estágio (...), na
mesma instituição e no mesmo local onde o estagiário executa suas atividades de
aprendizado, assegurando seu acompanhamento sistemático, contínuo e permanente,
de forma a orientá-lo adequadamente.
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A quem compete apresentar projeto de trabalho à unidade de ensino, incluindo sua proposta
de supervisão, no momento de abertura do campo de estágio, bem como a inserção,
acompanhamento, orientação e avaliação do estudante no campo de estágio em conformidade
com o plano de estágio?
a) Supervisor acadêmico.
b) Professor orientador.
c) Supervisor de campo.
d) Coordenador de estágio.
e) Aluno/estagiário.
Resposta
A quem compete apresentar projeto de trabalho à unidade de ensino, incluindo sua proposta
de supervisão, no momento de abertura do campo de estágio, bem como a inserção,
acompanhamento, orientação e avaliação do estudante no campo de estágio em conformidade
com o plano de estágio?
a) Supervisor acadêmico.
b) Professor orientador.
c) Supervisor de campo.
d) Coordenador de estágio.
e) Aluno/estagiário.
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Os princípios ético-profissionais:
“a defesa da liberdade, democracia, cidadania, justiça, direitos humanos, combate ao
preconceito se vinculam à construção de uma nova configuração societária que supere
a exploração e as formas de opressão. Não podemos deixar de ressaltar, também, o
compromisso com a qualidade dos serviços prestados, a competência e o pluralismo como
princípios que precisam se objetivar no cotidiano profissional e nas vivências de estágio”
(ABEPSS, 2010, p. 12).
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Os princípios gerais:
Destacam habilidades e competências que o estagiário precisa desenvolver a partir de valores
construídos por meio do seu processo de estágio.
Indissociabilidade entre as dimensões teórico-metodológica, ético-política e técnico-
operativa: teoria, ética e intervenção estão interligadas.
Articulação entre formação e exercício profissional: retomando o entendimento de que
a formação do egresso acontece também pelas experiências na realidade, no exercício
profissional cotidiano.
Indissociabilidade entre estágio e supervisão acadêmica
e de campo: reafirmando os documentos já consolidados
da categoria segundo os quais o estágio em Serviço
Social só pode acontecer se mediado pelas supervisões
acadêmica e de campo.
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Concepção de estágio:
A PNE destaca o estágio curricular em Serviço Social como uma intervenção que deveria:
A vinculação do estágio a uma disciplina requer que ele seja desenvolvido em níveis
diferenciados, garantindo a indissociabilidade entre teoria e prática. Para cada etapa de
desenvolvimento do aluno, haverá, por conseguinte, atribuições e competências que ele
poderá desenvolver.
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O documento ainda indica que o aluno só pode ser inserido no estágio obrigatório a partir
do momento em que é oferecida a disciplina de estágio a ser cursada, uma vez que,
segundo a indicação do Plano Nacional de Estágio da ABEPSS, é necessário que o estágio
seja ofertado como disciplina.
ABEPSS. Diretrizes gerais para o curso de Serviço Social. Brasília: ABEPSS, 1996.
ABEPSS. Política Nacional de Estágio. Brasília: ABEPSS, 2010.
BRASIL. Lei n. 8.662, de 7 de junho de 1993. Brasília, 1993. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8662.htm. Acesso em: 4 jul. 2020.
BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases. Brasília, 1996.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 4 jul. 2020.
BRASIL. Lei n. 11.788, de 25 de setembro de 2008. Brasília, 2008. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm. Acesso em: 4 jul. 2020.
BRASIL. Lei n. 13.204, de 14 de dezembro de 2015. Brasília,
2015. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
_ato2015-2018/2015/lei/l13204.htm. Acesso em: 4 jul. 2020.
CFESS. Resolução n. 533, de 29 de setembro de 2008. Brasília.
Disponível em: http://www.cfess.org.br/arquivos/Resolucao533.pdf.
SANTIAGO, Daniela Emilena. Supervisão de intervenção
profissional. São Paulo: Editora Sol, 2020.
ATÉ A PRÓXIMA!