Você está na página 1de 8

CEDERJ

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO


DISCIPLINA: HISTÓRIA E DOCUMENTO
ANO / SEMESTRE: 2023-1

Equipe
Coordenadora da disciplina Profa. Dra. Rebeca Gontijo

Mediador(a) à distância Profa. Dr. Jean Bastardis


Prof. Dr. Charleston José de Sousa Assis

Mediadores presenciais Prof. Ms. Luis Cláudio Palermo (Miguel Pereira)


Prof. Ms. Magno Fonseca Borges (Piraí)
Prof. Ms. Weslley da Silva Gonçalves (Cantagalo)
Profa. Ms. Marcus Vinicius Kelli (Duque de Caxias)
Profa. Ms. Ingrid Ferreira (Resende)

GUIA DA DISCIPLINA

Apresentação

A disciplina História e Documento é um curso de introdução ao estudo da história. O objetivo


é apresentar o trabalho de pesquisa e produção do conhecimento histórico por meio do estudo de
diferentes tipos de documentos, buscando compreender como o historiador os transforma em fontes
para a escrita da história.

O termo documento remonta à ideia de suporte de informação. A palavra vem do


latim documentum, que tem a mesma raiz etmológica que docere, que significa "ensinar". Já o
sufixo mentum tem sentido instrumental e significa "meios". Portanto, a
palavra documento originalmente denotava um meio de ensinar ou de informar.

Mas, além da origem latina do termo documentum, os etimólogos (aqueles que estudam a
etimologia - história da forma e do conteúdo de uma palavra) localizaram as origens gregas do termo
latim docere, que remete tanto ao verbo doxein (que alude ao ensino e à comunicação), quanto ao
vocábulo deigma (que significa "o que se mostra, manifestação, indicação, exemplo"). Essa derivação
grega do termo docere amplia seu significado. Além de ensinar, docere também pode significar
prova ou testemunho.

Sendo assim, além de ser um instrumento de informação e ensino, o termo documento também
remete à ideia de prova, testemunho de ações, registro de atividades.

A escrita da história pelos historiadores profissionais está baseada em documentos, mas esse
é apenas um dos seus aspectos fundamentais. Ao longo do curso vamos estudar diferentes tipos de
documentos, procurando compreender como os mesmos são transformados em fontes históricas, que
adquirem sentido por meio das questões e problemas que os historiadores colocam. Ao contrário do
que muita gente pensa, a história não está pronta nos documentos, que precisam ser localizados,
organizados e criticados. Os historiadores fazem perguntas aos documentos, problematizando aquilo
que apresentam como um dado, frequentemente incompleto, repleto de lacunas. A partir disso, ele
utiliza sua imaginação de forma controlada (porque ancorada em vestígios da experiência humana) e
constrói sua interpretação, submetendo-a à discussão e constante revisão pelos pares, outros
historiadores. Ao longo do curso de História, vocês irão conhecer diferentes historiadores e

1
historiadoras, além de diversas vertentes historiográficas. A presente disciplina é apenas uma
introdução ao trabalho com os documentos, que é constitutivo do conhecimento histórico.

Tópicos a serem estudados:

• História, historiografia e memória: conceitos;


• Observação histórica: documento, testemunho e fonte histórica;
• Documentos verbais e não verbais;
• Método histórico e análise documental;
• Documento-monumento: usos e funções das diferentes modalidades de documento na
história;
• A operação historiográfica.

O curso está organizado em 8 (oito) unidades temáticas, cada uma das quais apoiada
na leitura de um texto designado como obrigatório, que fornece elementos para uma
introdução ao tema escolhido. Além do texto obrigatório, também são indicados textos
complementares ou textos de apoio, que auxiliam no estudo do tema. Entre os textos
complementares estão aqueles disponíveis no Caderno Didático (impresso e digitalizado).
Outros textos poderão ser localizados na biblioteca do polo, na internet ou nas livrarias. São
sugeridos artigos publicados em periódicos acadêmicos, capítulos de livros ou livros. O
estudo de cada unidade será acompanhado por uma atividade ou discussão proposta no fórum
localizado na plataforma do curso. Recursos complementares também poderão ser
disponibilizados ou sugeridos ao longo do curso.

Entre as atividades regulares está o fórum, espaço de debates sobre temas relacionados
à iniciação dos estudos históricos. O processo de avaliação realiza-se por meio de atividades
à distância (ADs) e provas presenciais (APs). As ADs voltam-se para um trabalho de
pesquisa, que deve ser feito mediante a investigação, o estudo ou a leitura sobre um tema
previamente indicado. As provas versam sobre o conteúdo do curso expresso por meio dos
textos indicados para leitura ou temas previamente indicados, assim como, sobre o material
instrucional disponibilizado a cada aula (Cadernos de Atividades).

Um bom desempenho no curso depende da disciplina desenvolvida por cada aluno,


que deverá ser capaz de reservar tempo para ler e escrever, assim como, para participar dos
fóruns propostos. Também é importante buscar o apoio dos professores que atuam a distância
e nos polos, fazendo perguntas, tirando dúvidas e comentando os conteúdos lidos.

No ensino a distância, assim como no ensino presencial, é fundamental que o aluno


assuma a responsabilidade de autogerir o tempo dedicado ao estudo, que nunca se resume ao
momento de encontro com o professor / tutor. É importante:

• a disposição para estudar;


• o cumprimento do tempo indicado para o estudo e realização das atividades propostas;
• a capacidade de usar adequadamente os instrumentos de estudo;
• a disciplina.

É importante ressaltar que as leituras devem ser efetuadas de forma constante, regular,
acompanhando a sequência das aulas propostas no cronograma semestral. Recomenda-se o
estudo diário, mas caso não seja possível dedicar-se todos os dias à leitura e aos trabalhos, é
importante evitar o acúmulo de tarefas em curto período.

2
A disciplina de estudo implica em transformar a leitura em um hábito regular, que pode se
prazeroso ou não, mas que é necessário. Este hábito favorece a capacidade crítica, comparativa e
compreensiva. Recomenda-se a anotação sobre as leituras feitas, seja por meio de fichamento do
texto, que registra os trechos considerados importantes; ou de um resumo detalhado, contendo as
considerações principais. Também é importante sublinhar ou destacar frases, circundar palavras
desconhecidas e formular questões. Sintetizar, por meio de fichamentos ou resumos, consiste em um
método eficiente para “controlar” ou consolidar aquilo que estamos apreendendo.

Por fim, é importante que o aluno se reporte aos tutores presenciais e à distância, buscando
informações, colocando dúvidas e problemas relacionados aos conteúdos estudados.

O curso está organizado em oito unidades temáticas:

UNIDADE 1: A operação historiográfica: uma introdução ao estudo da história e suas fontes


UNIDADE 2: Arquivo, memória e história
UNIDADE 3: O que é fonte histórica?
UNIDADE 4: O historiador e os documentos textuais
UNIDADE 5: Os jornais como fonte histórica
UNIDADE 6: Fontes orais
UNIDADE 7: Fontes iconográficas
UNIDADE 8: O historiador, a internet e as fontes digitais

Cada uma das unidades indica apenas um texto como obrigatório, exceto a unidade 2, com
três textos indicados. São estudos acadêmicos publicados em periódicos científicos de acesso livre,
disponíveis online. Excepcionalmente, trabalhos publicados em periódicos não acadêmicos foram
incluídos devido à pertinência do assunto que se deseja abordar. No total, o aluno deverá ler,
necessariamente, dez textos a fim de realizar as atividades e avaliações a contento. Tanto a tarefa das
ADs (avaliações a distância), quanto das APs (avaliações presenciais) terão por base os textos
indicados como obrigatórios. Recomenda-se seguir o cronograma aqui indicado a fim de organizar
melhor o tempo de estudo e conciliar as leituras exigidas pelas diferentes disciplinas.

Na tabela abaixo, estão distribuídos os textos obrigatórios e complementares por unidade.


Caso o aluno queira aprofundar o estudo sobre os temas indicados, poderá pedir sugestões de leituras
aos professores ou debater os textos no fórum online ou nas reuniões presenciais.

UNIDADE 1 - A operação historiográfica: uma introdução ao estudo da história e suas


fontes

Leitura obrigatória:

LUCA, Tania Regina de. Notas sobre os historiadores e suas fontes. Métis: história &
cultura, v. 11, n. 21, p. 13-21, jan./jun. 2012.

Leituras complementares:

Caderno Didático:

História e seus significados (Aula 1)


História da história e seus documentos (Aula 2)
O historiador e seus fatos (Aula 3)

3
História da história, documento e historicidade (Aula 6)
Disciplina histórica e seu método crítico no século XIX (Aula 10)
A Revolução Francesa da historiografia: escola dos Anais e o seu legado (Aula 11)

UNIDADE 2 - Arquivo, memória e poder

Leituras obrigatórias:

SCHWARTZ, Joan M., COOK, Terry. Arquivos, documentos e poder: a construção


da memória moderna. Registro: Revista do Arquivo Público de Indaiatuba,
Indaiatuba, v. 3, n. 3, p. 18-33, jul. 2004. Disponível
em https://www.promemoria.indaiatuba.sp.gov.br/arquivos/galerias/registro_3.
pdf

HARTMAN, Saidiya. Vênus em dois atos. Eco-Pós, v. 23, n. 3, 2020, p. 12-33.

Leituras complementares - Caderno Didático:

História da história e seus documentos (Aula 2)


O medievo e suas fontes (Aula 8)
Antiquarismo e a inauguração do tratamento documental (Aula 9)

UNIDADE 3 - O que é fonte histórica?

Leitura obrigatória:

AQUINO, Maurício de. As fontes históricas no ensinar, produzir e aprender história:


apontamentos e reflexões. Revista História e-História, 2014. Disponível em:
https://www.academia.edu/7951310/As_fontes_hist%C3%B3ricas_no_ensinar_produz
ir_e_aprender_hist%C3%B3ria_apontamentos_e_reflex%C3%B5es

Leituras complementares - Caderno didático:

História da história e seus documentos (Aula 2)


O medievo e suas fontes (Aula 8)
Antiquarismo e a inauguração do tratamento documental (Aula 9)

UNIDADE 4 - O historiador e os documentos textuais

Leitura obrigatória:

LARA, Silvia Hunold. Os documentos textuais e as fontes do conhecimento histórico.


Anos 90, Porto Alegre, UFRGS, v. 15, n. 28, dez. 2008, p. 17-39.

Leituras complementares - Caderno Didático:

História da história e seus documentos (Aula 2)

UNIDADE 5 - Os jornais como fonte histórica

4
Leitura obrigatória:

CRUZ, Heloisa de Faria e PEIXOTO, Maria do Rosário da Cunha. Na oficina do


historiador: conversas sobre história e imprensa. Projeto História, São Paulo, n.
35, p. 253-270, dez. 2007.

Leituras complementares - Caderno Didático:

A história e sua relação com o tempo presente (Aula 14)

UNIDADE 6 - Fontes orais

Leitura obrigatória:

ALBERTI, Verena e PEREIRA, Amilcar. Possibilidades das fontes orais: um exemplo


de pesquisa. Anos 90, Porto Alegre, v. 15, n. 28, p. 73-98, dez. 2008.

Leitura complementar - Caderno Didático:

A história e sua relação com o tempo presente (Aula 14)


A história e sua relação com a memória (Aula 18)
Escrita de si e escrita da história (Aula 19)

UNIDADE 7 - Fontes iconográficas

Leitura obrigatória:

RIBEIRO, Maria Eurydice de Barros. Entre a fonte e o objeto: o estatuto da imagem


na história e na história da arte. Textos de História, v. 15, n. ½, 2007, p. 81-92.

Leitura complementar - Caderno Didático:

História e imagem – situações e problemas (Aula 15)


A fotografia como documento visual (Aula 16)
Cinema e história (Aula 17)

UNIDADE 8 - O historiador, a internet e as fontes digitais

Leitura obrigatória:

ARAÚJO, George Zeidan. Ler, pesquisar e escrever história em tempos de internet:


desafios e possibilidades. Tempo & Argumento, Florianópolis, v. 6, n. 12, mai./ago. 2014,
p. 151-164.

Bibliografia básica de introdução à história e sobre fontes históricas:

ALBERTI, Verena. Manual de História Oral. Rio de Janeiro: FGV, 2013.

5
ALBERTI, Verena. Fontes. In: FERREIRA, Marieta de Moraes e OLIVEIRA, Margarida Maria Dias
de (org.). Dicionário de Ensino de História. Rio de Janeiro: FGV, 2019, p. 107-112.
ARAÚJO, George Zeidan. Ler, pesquisar e escrever história em tempo de internet: desafios e
possibilidades. Tempo & Argumento, v. 6, n. 12, mai./ago. 2014, p. 151-164.
ARENDT, Hannah. O conceito de história antigo e moderno. In: _____. Entre o passado e o futuro.
São Paulo: Perspectiva, 2003.
ASSMANN, Aleida. Espaços da recordação: formas e transformação da memoria cultural.
Campinas: Unicamp, 2011.
BARROS, José D’Assunção. Teoria da História, vol. 1: Princípios e conceitos fundamentais.
Petrópolis: Vozes, 2011.
BARROS, José D’Assunção. O tempo dos historiadores. Petrópolis: Vozes, 2013.
BARROS, José D’Assunção. Fontes históricas - uma introdução aos seus usos historiográficos.
Petrópolis: Ed. Vozes, 2019.
BARROS, Myriam Moraes Lins de. Memória e família. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 2, n.
3, 1989, p. 29-42.
BLOCH, Marc. Crítica histórica e crítica de testemunho [1914]. In: BENTIVOGLIO, Julio e
OLIVEIRA, Josemar Machado de (org.). Que pedir aos historiadores? Vitória: Milfontes,
2019, p. 57-67.
BOURDÉ, Guy e MARTIN, Hervé. As escolas históricas. Lisboa: Europa-América, 1990.
BURKE, Peter. A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: Unesp, 1992.
CARR, Edward Hallet. Que é histórica? 1a. edição inglesa 1961. São Paulo: Paz e Terra, 2002. 8a,
edição.
CATROGA, Fernando. Memória, história e historiografia. Rio de Janeiro: FGV, 2015.
CERTEAU, Michel de. A escrita da história. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982.
CEZAR, Temístocles. O sentido de ensinar história nos regimes antigo e moderno de historicidade.
In: MAGALHÃES, Marcelo de Souza; ROCHA, Helenice; Ribeiro, Jayme Fernandes e
CIAMBARELLA, Alessandra (orgs.). Ensino de história: usos do passado, memória e mídia.
Rio de Janeiro: FGV, 2014, p. 15-32.
CHARTIER, Roger. À beira da falésia. Porto Alegre: Editora UFRGS, 2002.
DARTON, Robert. Jornalismo: toda notícia que couber a gente publica. In: _____. O beijo de
Lamourette: mídia, cultura e revolução. São Paulo: Companhia das Letras, 1990, p. 70-97.
DOSSE, François. “História e historiadores no século XIX”. In: MALERBA, Jurandir (org.) Lições
de História. O caminho da ciência no longo século XIX. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010,
pp. 15-31.
EVANS, Richard. O que é história? In: SWAIN, Harriet (org.). Grandes questões da história. Rio de
Janeiro: José Olympio, 2010, p. 13-18.
FERREIRA, Marieta de Moraes e AMADO, Janaína. Usos & Abusos da História Oral. Rio de
Janeiro: FGV, 2006.
FERREIRA, Marieta de Moraes. Testemunhos. In: FERREIRA, Marieta de Moraes e OLIVEIRA,
Margarida Maria Dias de (org.). Dicionário de Ensino de História. Rio de Janeiro: FGV, 2019,
p. 214-219.
FRANCISCO, Gilberto da Silva. Fonte material, fonte textual e a noção de documento. Fontes, n. 5,
2016-2, p. 46-54.
FURET, François. “O nascimento da história”. In: A oficina da História. Lisboa: Gradiva, s/d, pp.
109-135.
GINZBURG, Carlo. “Sinais: raízes de um paradigma indiciário”. In: _____. Mitos, emblemas, sinais:
morfologia e história. São Paulo: Companhia das Letras, 1989, p. 143-179.
HARTOG, François. Evidência da história. O que os historiadores veem. Belo Horizonte: Autêntica,
2011.
HARTOG, François. A história de Homero a Santo Agostinho. Belo Horizonte: UFMG, 2001.
IGGERS, Georg G. La ciencia histórica en el siglo XX. Barcelona: Idea Books, 1998.
JENKINS, Keith. A história repensada. São Paulo: Contexto, 2004.

6
JENKINS, Keith. A história refigurada. Novas reflexões sobre uma antiga disciplina. São Paulo:
Contexto, 2014.
KNAUSS, Paulo. O desafio de fazer História com imagens: arte e cultura visual. ArtCultura,
Uberlândia, UFU, v. 8, n. 12, p. 97-115, jan.-jun., 2006.
KORNIS, Monica Almeida. História e cinema: um debate metodológico. Estudos Históricos, Rio de
Janeiro, v. 5, n. 10, 1992, p. 237-250.
KOSELLECK, Reinhart. Futuro passado. Contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de
Janeiro: Contraponto / Ed. PUC-Rio, 2006.
KOSELLECK, Reinhart. historia/Historia. Madrid: Editorial Trotta, 2004.
LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas: Unicamp, 1990.
LE GOFF, Jacques. Documento / monumento. In: _____. História e Memória. Campinas: Unicamp,
1990.
LAPUENTE, Rafael Saraiva. O jornal impresso como fonte de pesquisa: delineamentos
metodológicos. Alcar: 10º Encontro Nacional de História e Mídia. Porto Alegre: UFRGS,
2015, [p. 1-12]. Disponível em: www.ufrgs.br/alcar2015.
LORIGA, Sabina. O eu do historiador. História da Historiografia, Ouro Preto, UFOP, n. 10,
dezembro 2012, p. 247-259.
LOWENTHAL, David. Como conhecemos o passado [1995]. Projeto História: revista do Programa
de Estudos Pós-Graduados e do Departamento de História da Pontifícia Universidade Católica
de São Paulo, n. 17, novembro 1998, p. 63-201.
LUCCHESI, Anita. Por um debate sobre história e historiografia digital. Boletim Historiar, n. 2,
mar./abr. 2014, p. 45-57. Disponível em: http://seer.ufs.br/index.php/historiar
LUCCHESI, Anita. Histórias no ciberespaço: viagens sem mapas, sem referências e sem paradeiros
no território incógnito da WEB. Cadernos do Tempo Presente, n. 6, 06/01/2012. Disponível
em: https://seer.ufs.br/index.php/tempo/article/view/2624 .
LUCA, Tania Regina de e MARTINS, Ana Luiza. Imprensa e cidade. São Paulo: Unesp, 2006.
LUCA, Tania Regina de. História dos, nos e por meio dos periódicos. In: PINSKY, Carla Bassanezi
(org.). Fontes históricas. São Paulo: Contexto, 2011, p. 111-153.
MALERBA, Jurandir. Os historiadores e seus públicos: desafios ao conhecimento histórico na era
digital. Revista Brasileira de História, v. 37, n. 74, jan./abr. 2017, p. 1-20.
MAUAD, Ana Maria. Através da imagem: fotografia e história, interfaces. Tempo, Niterói, v. 1, n. 2,
1996, p. 73-98.
MUNSLOW, Alun. Desconstruindo a História. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 2009.
OLIVEIRA, Nucia Alexandra Silva. História e internet: conexões possíveis. Tempo & Argumento, v.
6, n. 12, p. 23-53, maio/ago. 2014.
PAIVA, Eduardo França. História & Imagens. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.
PETERSEN, Silvia Regina Ferraz e LOVATO, Bárbara Hartung. Introdução ao estudo da história:
temas e textos. Porto Alegre: Edição do Autor, UFRGS, 2013.
PINSKY, Carla e DE LUCA, Tania (orgs.). O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2009.
PINSKY, Carla. Fontes históricas. São Paulo: Contexto, 2005.
POLLAK, Michel. Memória, esquecimento, silêncio. Estudos Históricos, v. 2, n.3, 1989, p. 3-15.
POLLAK, Michel. Memória e identidade social. Estudos Históricos, v. 5, n. 10, 1992, p. 200-212.
POMIAN, Krzystof. Sobre la historia. 1a. ed. francesa 1999. Madrid: Ediciones Cátedra, 2007.
PORTELLI, Alessandro. O massacre de Civitella val de Chiana (Toscana, 29 de junho de 1944): mito
e política, luto e senso comum. In: FERREIRA, Marieta de Moraes e AMADO, Janaina (org.).
Usos & abusos da história oral. Rio de Janeiro: FGV, p. 103-130.
PORTELLI, Alessandro. O que faz a história oral diferente. Projeto História, São Paulo, n. 14,
fevereiro 1997, p. 25-39.
PROST, Antoine. Doze lições sobre a história. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2008.
REIS, José Carlos. História da História (1950/60) – História e Estruturalismo: Braudel versus Lévi-
Strauss. História da Historiografia, n. 1, agosto 2008, p. 8-18. Disponível on-line.
REIS, José Carlos. O desafio historiográfico. Rio de Janeiro: FGV, 2010.

7
REIS, José Carlos. O conceito de tempo histórico em Ricoeur, Koselleck e “Annales”: uma
articulação possível. Síntese Nova Fase, v. 23, n. 73, p. 229-252, 1996.
REVEL, Jacques. História e historiografia: exercícios críticos. Curitiba: Ed. UFPR, 2010.
REVEL, Jacques. Proposições. Ensaios de História e Historiografia. Rio de Janeiro: Ed.UERJ, 2009.
REVEL, Jacques. "Os Annales em perspectiva". In: A invenção da sociedade. Lisboa, Difel, 1989,
pp. 9-41.
RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Campinas : Unicamp, 2007.
ROSSI, Paolo. O passado, a memória, o esquecimento. Seis ensaios sobre história das ideias. São
Paulo: UNESP, 2010.
ROUSSO, Henry. O arquivo ou o indício de uma falta. Estudos Históricos, CPDOC-FGV, Rio de
Janeiro, vol. 17, 1996, p. 85-91.
RÜSEN, Jörn. Razão histórica. Teoria da história: os fundamentos da ciência histórica. Brasília: UnB,
2001.
RÜSEN, Jörn. Reconstrução do passado. Teoria da história II: os princípios da pesquisa histórica.
Brasília: UnB, 2007.
RÜSEN, Jörn. História viva. Teoria da história III: formas e funções do conhecimento histórico.
Brasília: UnB, 2007.
RÜSEN, Jörn. Pode-se melhorar o ontem? SALOMON, Marlon (org.). História, verdade e tempo.
Chapecó: Argos, 2011, p. 259-290.
SALOMON, Marlon (org.). História, verdade e tempo. Chapecó: Argos, 2011.
SALOMON, Marlon. O saber dos arquivos. Goiânia: Edições Ricochete, 2011.
SAMARA, Eni de Mesquita e TUPY, Ismênia S. Silveira. História & documento e metodologia de
pesquisa. São Paulo: Autêntica, 2007.
SORLIN, Pierre. Indispensáveis e enganosas, as imagens, testemunhas da história. Estudos
Históricos, Rio de Janeiro, CPDOC/FGV, v. 7, n. 13, 1994, p. 81-95.

Você também pode gostar