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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

FACULDADE DE CIÊNCIAS DE SAÚDE

LICENCIATURA EM NUTRIÇÃO

Inovações da lei 18/2018 e da lei 6/92 do SNE em Moçambique

Angelina Duarte Aupere

Chimoio, Março 2024


INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

FACULDADE DE CIÊNCIAS DE SAÚDE

LICENCIATURA EM NUTRIÇÃO

Inovações da lei 18/2018 e da lei 6/92 do SNE em Moçambique

Trabalho de Campo a ser


submetido na coordenação do
curso de Licenciatura em
Nutrição da UnISCED.
Tutor:

Angelina Duarte Aupere

Chimoio, Março 2024


Capítulo I

Introdução
Capítulo II

Inovações da lei 18/2018 e da lei 6/92 do SNE em Moçambique

Lei 18/2018 do SNE

A Lei 18/2018 de 28 de Dezembro do SNE, foi introduzida recentemente e rege-se pelos


princípios de educação, cultura, formação e desenvolvimento humano equilibrado e inclusivo
como sendo o direito de todos os moçambicanos. Nesta lei a educação passou a ser
duplamente direito e dever do Estado. Nesta senda, O estado Assumiu a responsabilidade pela

Lei 6/92 do SNE

A Lei 6/92 de 06 de Maio, estabelecia que a educação é um direito e dever de todos os


cidadãos. Assim, o Estado permitia a participação de outras entidades, tais como;
organizações comunitárias, cooperativas, empresas e privados no processo educativo. A
organização e promoção do ensino ficou na responsabilidade do Estado. Desta forma, o
ensino torna-se público e laico.

No entanto, o Sistema Nacional de Educação à luz da lei 6/92, no quadro dos princípios
definidos na presente lei, deve valorizar e desenvolver as línguas nacionais, promovendo a sua
introdução progressiva na educação dos cidadãos.

Uma das inovações contidas na Lei 6/92 de 6 de maio são:

 Artigo 5, n°1 (idade de ingresso) – as crianças moçambicanas que completem 6 anos


de idade serão matriculadas na 1ª classe.
 No artigo 1 sobre os princípios gerais, na sua b), diz que o estado no quadro da lei
permite a participação de outras entidades, incluindo comunitárias, cooperativas,
empresariais e privadas no processo educativo.

Quanto aos objectivos da Lei 6/92 de 06 de Maio, importa salientar que mantinha a
necessidade de erradicar o analfabetismo, garantir o ensino básico a todos os cidadãos
olhando no desenvolvimento do país através da escolaridade obrigatória a todos
moçambicanos.

Nesta lei, introduziu-se a valorização e desenvolvimento das línguas nacionais através da


introdução progressiva na educação dos cidadãos. Neste contexto, a idade escolar passou a ser
dos 6 anos, e foram igualmente implementadas actividades e medidas de apoio e
complementos educativos para contribuir na igualdade de oportunidades de acesso e sucesso
escolar, através da inclusão dos pais, comunidades, órgãos locais de poder, famílias, e as
instituições económicas e socais para contribuírem no sucesso da escolarização obrigatória.
Uma das medidas foi a promoção da inscrição das crianças em idade escolar.

Na Lei 6/92 de 06 de Maio, o termo subsistema foi substituído pelo termo ensino. Assim, esta
dividia-se em três ensinos, nomeadamente: (1) ensino pré-escolar, (2) ensino escolar e (3)
ensino extra-escolar.

Capítulo III

Conclusão

De forma conclusiva, pode se afirmar que a educação em Moçambique de hoje, olhando para
a sua evolução, teve grandes avanços em comparação com o regime que estava implantado na
era colonial. As actuais políticas educativas, seus sucessos e desafios, têm uma longa história.

A educação passou a ser direito de todo cidadão moçambicano, independentemente da raça ou


religião. Apesar desta emancipação da educação, ainda hoje o analfabetismo prevalece em
grande escala, isto porque não existe escola para todos, fala- se da gratuidade do ensino, mas
nem todos conseguem vagas para seus filhos e as escolas continuam cobrando taxas diversas.

Não obstante todos estes aspectos, Moçambique ainda luta para atingir a meta de oferecer o
ensino primário para todas as crianças em idade escolar. Os gastos do setor da educação estão
a subir, mas os recursos alocados à educação não estão a aumentar na mesma proporção;
muitas crianças, especialmente as raparigas, não completam o ensino primário; as escolas
continuam a ter falta de material; os professores e gestores dos serviços de educação
demonstram grandes fraquezas e os rácios entre o número de alunos e professores são
bastante altos. Em suma, surgem evidencias que a qualidade dos serviços de educação está a
cair e as reformas introduzidas no sector não têm tido um impacto significativo.

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