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8.1 Esquizofrenia...................................................................................... 25
9 Síndrome Psicomotora.............................................................................. 27
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 46
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1 INTRODUÇÃO À PSICOPATOLOGIA
Fonte: i.ytimg.com
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Fenômenos em parte semelhantes e em parte diferentes. É o plano em que
o psicológico e o psicopatológico se sobrepõem. São fenômenos que o ser humano
comum experimenta, mas que apenas em parte são semelhantes aos vivenciados
pela pessoa com transtorno mental. Assim, todo indivíduo comum pode sentir tristeza,
mas a alteração profunda, avassaladora, que uma paciente com depressão psicótica
experimenta é apenas parcialmente semelhante à tristeza normal. A depressão grave,
por exemplo, com ideias de ruína, lentificação psicomotora, apatia, etc., introduz algo
qualitativamente novo na experiência humana.
Fenômenos qualitativamente novos, distintos das vivências normais. É o
campo específico das ocorrências e vivências psicopatológicas. São praticamente
próprios a apenas (ou quase apenas) certas doenças, transtornos e estados mentais.
Aqui, incluem-se alguns fenômenos psicóticos, como alucinações e delírios, ou
cognitivos, como turvação da consciência, alteração da memória nas demências,
entre outros.
De acordo com Dalgalarrondo (2019), a psicopatologia é, por natureza e
destino histórico, um campo de conhecimento que requer debate constante e
aprofundado, no qual não há e não pode haver uma teoria ou perspectiva amplamente
hegemônica. Aqui, o conflito de ideias não é uma debilidade, mas uma necessidade.
Não se avança em psicopatologia negando e anulando diferenças conceituais e
teóricas; evolui-se, sim, pelo esforço de esclarecimento e aprofundamento de tais
diferenças, em discussão aberta, desmistificante e honesta.
Dentre as principais linhas de estudo da psicopatologia que se dispõe de modo
aleatório, devido rigorosas razões didáticas, pode-se destacar:
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Quando um médico se defronta com a grande tarefa de ajudar uma pessoa
psiquicamente enferma, vê à sua frente dois caminhos: ele pode registrar o
que é mórbido. Irá, então, a partir dos sintomas da doença, concluir pela
existência de um dos quadros mórbidos impessoais que foram descritos. [...]
ou pode trilhar outro caminho: pode escutar o doente como se fosse um amigo
de confiança. Nesse caso, dirigirá a sua atenção menos para constatar o que
é mórbido, para anotar sintomas psicopatológicos e, a partir disso, chegar a
um diagnóstico impessoal, e mais para tentar compreender uma pessoa
humana na sua singularidade e co-vivenciar suas aflições, seus temores,
seus desejos e suas expectativas pessoais (Bleuler, 1985, p. 1).
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PSICOPATOLOGIA CATEGORIAL E PSICOPATOLOGIA DIMENSIONAL – A linha
de estudos categorial classifica as doenças mentais, descrições específicas,
particularizadas, muito bem delimitados, com caráter biológico, da qual o
reconhecimento rigoroso, estabelece um dos papéis da psicopatologia. Deste modo
as patologias são identificadas em sua natureza básica, pois nessa perspectiva há a
distinção clara das mesmas.
Paralelo ao estudo categorial, tem a linha de estudo dimensional, que se aproxima
mais à rotina da clínica. Nessa perspectiva as patologias são dimensionadas por
exemplo a esquizofrenia tem formas mais ou menos deteriorantes, com
sintomas/comprometimentos leves à graves. Nesse sentido podemos exemplificar as
extremidades dimensionais em psicopatologia como: depressão moderada, bipolar ou
grave, transtornos afetivos menores, esquizofrenia benigna ou deficitária.
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fundamental, concentra-se no embasamento teórico e histórico de toda definição
patológica, que realça a ideia de doença mental como suplício, indiferença, paixão.
Tais divisões denotadas expõe a diversidade conceitual assim como
aplicabilidade prática das abordagens. Percepções que agregam de modo imparcial
são mais interessantes, pois sobressaem às divisões dos aspectos ambientais e
biológicos.
2 O NORMAL E O PATOLÓGICO
Fonte: encrypted-tbn2.gstatic.com
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Como afirma Dalgalarrondo (2019), classificar de normal/anormal ou
patológico/saudável alguém cuja orientação do desejo erótico é homossexual ou cuja
identidade de gênero é de transgênero afeta marcadamente milhares de pessoas
reais, para as quais essas definições interferem diretamente em suas vidas. Assim, o
debate sobre normalidade em psicopatologia é um debate vivo, intenso, interessado,
repleto de valores (explícitos ou não), com conotações políticas e filosóficas (explícitas
ou não) e conceitos que implicam o modo como milhares de pessoas serão situadas
em suas vidas na sociedade.
Casos onde o comprometimento mental é grave, produzindo distúrbios
intensos, bem como psicose grave, demência profunda, delimitar entre o saudável e
patológico é menos complexo. Todavia, em casos onde os sintomas/sinais são mais
leves, e casos onde a definição é complexa, a definição entre saudável e patológico
se torna delicado.
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diagnóstico psicopatológico: uma história clínica bem colhida e um exame do estado
mental minucioso, ambos interpretados com habilidade; o diagnóstico
psicopatológico, com exceção dos quadros psico-orgânicos (delirium, demências,
síndromes focais, etc.), de modo geral, não é baseado em mecanismos etiológicos
supostos pelo avaliador. Baseia-se principalmente no perfil de sinais e sintomas
apresentados pelo paciente na história do transtorno, desde que surgiu até o momento
atual da avaliação. De modo geral, não existem sinais ou sintomas psicopatológicos
específicos de determinado transtorno mental; O diagnóstico psicopatológico é, em
inúmeros casos, apenas possível com a observação do curso do transtorno. Dessa
forma, o padrão evolutivo de determinado quadro clínico obriga o psicopatólogo a
repensar e refazer continuamente seu diagnóstico. Uma das funções do diagnóstico
em medicina é prever e prognosticar a evolução e o desfecho da doença (o
diagnóstico deveria indicar o prognóstico). Ressaltou o psiquiatra brasileiro Leme
Lopes (1954), o diagnóstico psiquiátrico deve ser sempre pluridimensional. Várias
dimensões clínicas e psicossociais devem ser incluídas para uma formulação
diagnóstica completa: identifica-se um transtorno mental como a esquizofrenia, a
depressão, a dependência de álcool, etc., diagnosticam-se condições ou doenças ou
condições físicas associadas (hipertensão, cirrose hepática, obesidade, etc.) e
avaliam-se a personalidade e o nível intelectual desse paciente, sua rede de apoio
social, além de fatores ambientais protetores ou desencadeantes; Confiabilidade e
validade do diagnóstico em psicopatologia, a confiabilidade de um procedimento
diagnóstico (técnica de entrevista padronizada, escala, teste, diferentes
entrevistadores, etc.) diz respeito a sua capacidade de produzir, em relação a um
mesmo indivíduo ou para pacientes de um mesmo grupo diagnóstico, em
circunstâncias diversas, o mesmo diagnóstico. Ao mudar diferentes aspectos do
processo de avaliação (avaliador ou momento de avaliação), o resultado final
permanece o mesmo. Assim, quando a avaliação é feita por examinadores distintos
ou em diferentes momentos, obtém-se o mesmo diagnóstico. Tem-se um indicador de
reprodutibilidade do diagnóstico.
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3.1 Avaliação Psicopatológica
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A primeira entrevista bem estruturada e elaborada é primordial para um bom
desenvolver do tratamento, proporciona ao paciente segurança, alívio, confiança, do
contrário onde a estruturação não existe, havendo desencontros, causando
sentimentos de hostilidade no paciente, tende ao afastamento do tratamento.
Dalgalarrondo (2019) destaca, logo no início, o olhar e, com ele, toda a comunicação
não verbal já têm sua importância: é o centro da comunicação, que inclui toda a carga
emocional do ver e ser visto, do gesto, da postura, das vestimentas, do modo de sorrir
ou expressar sofrimento.
4 AS FUNÇÕES MENTAIS
Fonte: super.abril.com.br
Em um ato psíquico, apenas pode ocorrer uma separação teórica, não uma
separação real, entre as distintas qualidades psíquicas de que se trata. [...]
na observação e descrição do mundo das manifestações psíquicas e
psicopatológicas tendemos, de há muito, à fragmentação: descrevemos
funções psíquicas singulares (como a sensação, a percepção, a atenção, a
memória, o pensamento, o juízo). [...] se reunirmos estes fragmentos, ficamos
com a impressão de que a vida psíquica pode ser compreendida como um
mosaico, a partir de uma soma de manifestações isoladas. Esta impressão,
não obstante, não corresponde à realidade. [...] cada função parcial na vida
psíquica e cada aspecto da realidade psíquica só existem em vinculação
estreita com toda a vida e com a realidade psíquica total. (Eugen Bleuler
1985, p. 16)
5 SÍNDROMES DEPRESSIVAS
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6 SÍNDROMES MANÍACAS E TRANSTORNO BIPOLAR
Fonte: www.minutopsicologia.com.br
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Sobre os sintomas de mania podemos citar: aumento da autoestima,
diminuição da necessidade de sono, loquacidade, logorreia, pressão para falar,
alterações formais do pensamento, distraibilidade, aumento de atividade ou agitação
psicomotora, envolvimento excessivo em atividades potencialmente perigosas ou
danosas, labilidade afetiva, agitação psicomotora, arrogância, heteroagressividade.,
desinibição social e sexual, grandiosidade, ideias de grandeza não psicóticas,
confusão, irritabilidade, euforia, expansibilidade (sensação do eu engrandecido,
elação), redução da necessidade de sono, comportamentos de ataque ou
comportamentos violentos, hiper-religiosidade (aumento de atividades religiosas,
pregação, canto de hinos, etc.), catatonia, incontinência fecal e/ou sujidade
(comportamento de urinar ou defecar em qualquer lugar).
Dos sintomas psicóticos no episódio de mania podemos citar: delírio de
grandeza, delírio de perseguição, delírio de passividade, alucinações auditivas,
alucinações visuais, alucinações olfativas, história de sintomas psicóticos no passado,
transtornos do pensamento.
As síndromes maníacas são descritas nos subtipos – mania franca ou grave,
mania irritada ou disfórica, mania com sintomas psicóticos, mania mista ou mania com
características mistas, hipomania (ou episódio hipomaníaco), ciclotimia ou transtorno
ciclotímico.
O transtorno bipolar tem caráter fásico (episódios), possui vários tipos. Tanto
os episódios de mania e depressão acontecem de forma um tanto quanto definida no
tempo, com certa frequência, com períodos atenuados, onde o humor da pessoa fica
normal, eutímico, com o regresso das modificações psicopatológicas intensas.
Mesmo com a probabilidade de períodos de melhora quase completa, o
transtorno bipolar é um transtorno mental grave, com consequências significativas no
que tange a decadência na qualidade de vida, na performance e interação social dos
indivíduos acometidos, como também dano neuropsicológico e propensão a doenças
físicas e suicídio. A probabilidade de suicídio é intensificada em indivíduos que
manifestam episódios mistos, aumento dos sintomas ansiosos e mudança súbita dos
episódios, geralmente no início do transtorno bipolar, que não recebem tratamento
adequado. Em casos de comorbidades com transtornos de personalidade ou uso de
substâncias ilícitas (drogas) a probabilidade é ainda maior.
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Então o transtorno bipolar é caracterizado como do tipo I e II e ciclagem rápida.
Sendo que no tipo I, pode-se dizer mais leve, apresenta os episódios depressivos
alternados com período normal e ao menos uma fase maníaca, já no tipo II apresenta
episódios depressivos com fases hipomaníacas. No caso do transtorno bipolar I e II,
os sintomas característicos da fase maníaca são: autoestima elevada ou
grandiosidade muito falante, loquaz ou logorreico, fuga de ideias distraibilidade, queda
da necessidade de sono, aceleração psicomotora, desinibição social e/ou sexual ou
aumento do gasto de dinheiro, aumento envolvimento em atividades prazerosas de
risco. Para o diagnóstico é preciso identificar humor anormal elevado, expansivo ou
irritável e com ao mais três dos sintomas supracitados, com duração mínima de uma
semana.
De acordo com Dalgalarrondo (2019) o episódio hipomaníaco, deve se
apresentar por pelo menos quatro dias, haver três ou mais sintomas bem demarcados
de humor persistentemente elevado, irritado ou expansivo. Não pode haver sintomas
psicóticos, assinala que os sintomas não perturbam claramente o funcionamento
profissional ou social, e não há necessidade de hospitalização.
No transtorno bipolar tipo ciclagem rápida, caracterizado pela alteração súbita
de episódio, em seu diagnóstico é necessário que seja observado no período de dozes
meses a manifestação ao menos quatro episódios bem definidos e distintos de
transtorno do humor, mania (ou hipomania) e/ou depressão.
Embora seja um tema polêmico e centro de muita discussão, o transtorno
bipolar pode acometer crianças e adolescentes. Nesse caso para o diagnóstico de
episódio de mania antes da adolescência, a identificação de sintomas como
grandiosidade, fuga de ideias ou pensamento acelerado, hipersexualidade, euforia,
diminuição da necessidade de sono é um requisito. Estudioso ampliam esses
sintomas, defendendo que a irritabilidade, impulsividade, raiva e ataques de birra,
concentração ruim, hiperatividade e dificuldades comportamentais são sintomas
apresentados na infância que podem configurar o transtorno bipolar infantil, nesse
sentido tal diagnóstico na infância se torna mais frequente.
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7 SÍNDROMES ANSIOSAS
Fonte: www.galenoalvarenga.com.br
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e no trabalho, se está causando sofrimento na vida da pessoa. Os sintomas
característicos da TAG são: falta do sono, dificuldade em relaxar, angústia contínua,
irritabilidade elevada e dificuldade em concentrar-se, dores de cabeça, dores
musculares, dores ou queimação no estômago, taquicardia, tontura, formigamento e
sudorese fria.
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à pessoa risco real e congruente à força de tal medo. Dentre os transtornos fóbicos
podemos citar Agorafobia, fobia simples ou específica, ansiedade social e fobia social.
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8 SÍNDROMES PSICÓTICAS
Fonte: gilsantosnoticias.com
8.1 Esquizofrenia
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8.3 Transtorno Esquizoafetivo
9 SÍNDROME PSICOMOTORA
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9.7 Transtorno Explosivo Intermitente
10 TRANSTORNOS ALIMENTARES
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10.1 Anorexia Nervosa
Fonte: encrypted-tbn3.gstatic.com
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10.2 Bulimia Nervosa
Fonte: www.infoescola.com
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11 TRANSTORNO DEVIDO AO USO DE SUBSTÂNCIAS E COMPORTAMENTOS
ADITIVOS
Fonte: www.adesg.net.br
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ou subtipos – por exemplo, transtorno devido ao álcool: intoxicação, dependência,
abstinência e quadros psicopatológicos induzidos.
O Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM-5), classifica
os transtornos associados a substâncias em dois grupos, sendo transtornos por uso
de substâncias e transtornos induzidos por substâncias.
Não há uma razão única que explique, para todas as pessoas, por que se
passa a usar substâncias ou quando e por que tal uso se torna um transtorno
destrutivo para o indivíduo e para a sociedade (Dawes et al., 2000).
O transtorno por uso da maconha tem como fatores de risco problemas nas
relações familiares, dificuldades escolares, influência de familiares próximos, o fácil
acesso à droga. O início do uso normalmente é antes dos quinze anos e seus efeitos
pode variar entre sensação de prazer, relaxamento, riso sem motivo, muita fome,
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confusão da percepção tempo-espacial, dispersão da atenção e concentração, boca
seca, olhos vermelhos.
A cocaína pode ser inalada, injetada ou fumada (no caso do crack). A ação da
cocaína no organismo quando aspirada é rápida, durando até 45 minutos. No caso do
crack, a ação é imediata, no entanto dura cerca de 10 minutos, causando enorme
fissura para o uso, favorecendo a dependência, sendo esta uma das dependências
mais graves.
Dalgalarrondo (2019) destaca que os efeitos imediatos mais frequentes da
cocaína (pó ou crack) são: “sensação subjetiva de bem-estar ou euforia”, de estar
“mais ativo, mais alerta, autoconfiante ou forte”, com “mais energia” e pensamento
acelerado, fisicamente, pode haver taquicardia, aumento da frequência respiratória,
sudorese, dilatação das pupilas, tremores leves de mãos e pés, tiques e contrações
musculares de língua e mandíbula, ansiedade e crises de pânico, sensação de
desconfiança, perseguição, sua ação no coração está relacionada a risco aumentado
de infarto do miocárdio, arritmias, dor torácica, acidentes vasculares cerebrais e morte
súbita em jovens usuários.
Outros transtornos como jogo e apostas, dependência da internet, compulsão
por sexo e compras, trazem também grandes prejuízos às pessoas por ele acometido
como a perda de controle e a intensidade crescente de prioridade de tal atividade, o
que prejudica significativamente outros aspectos relevantes da vida.
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12 TRANSTORNOS ASSOCIADO AO SONO
Fonte: encrypted-tbn1.gstatic.com
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Esse desconforto se intensifica com o repouso e melhora com o movimento. A
sensação se agrava durante período de repouso ou inatividade e é pior no final da
tarde ou à noite, prejudicando gravemente o sono.
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12.6 Narcolepsia
12.7 Parassonias
13 SEXUALIDADE E PSICOPATOLOGIA
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14 TRANSTORNOS OU DISFUNÇÕES SEXUAIS
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14.2 Transtornos parafílicos e parafilias
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15 TRANSTORNOS NEUROCOGNITIVOS
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A doença de alzheimer é derivada de uma condição neurodegenerativa que se
apresenta por perdas cognitivas, especialmente da memória episódica e da
aprendizagem. Sendo também prejudicadas, a linguagem, a capacidade
visuoconstrutiva e perceptomotora.
Doença cerebrovascular se refere ao conjunto de quadros de perdas cognitivas
que configuram um TNC, maior ou leve, e nos quais a doença cerebrovascular, seja
decorrente de acidentes vasculares em grandes vasos, seja de doença microvascular,
é o principal fator, a patologia dominante ou exclusiva que determina o declínio
cognitivo e a demência (Dalgalarrondo, 2019). Seu diagnóstico é mais assertivo
através de exames que mostram se há lesão no cérebro relacionada à doença
cerebrovascular.
Na degeneração lobar frontotemporal acontece o comprometimento da
memória de trabalho, da atenção e da cognição social, além de prejuízo no controle
dos impulsos. Produzindo relevantes alterações da personalidade e do
comportamento.
Doença com corpos de Lewy é uma demência alfa-sinucleidopatia. Acontece
devido a uma modificação anormal nos neurônios da região do córtex cerebral e
apresenta os sintomas prejuízo cognitivo flutuante, alucinações visuais, declínio
cognitivo progressivo, sintomas de parkinsonismo, transtorno comportamental do
sono REM, efeitos colaterais dos antipsicótico.
A demência mista é o acometimento por duas ou mais razões que ocasionam
o declínio cognitivo e demência, podendo acontecer com quaisquer junções de
disfunções que acarretam a demência.
O transtorno amnéstico é caracterizado pela queda agravada da memória em
comparação à idade da pessoa acometida e seu grau intelectual. Apresentando uma
queda desigual da memória se comparado aos outros domínios cognitivos, dificuldade
em fixar informações, apreender assuntos novos bem como recordar os assuntos
aprendidos.
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importância indelével e decisiva da cultura e dos processos sociais na experiência
subjetiva e interpessoal, intrínsecas aos transtornos mentais. (Choudhury; Kirmayer,
2009)
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BIBLIOGRAFIA
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