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PSICOPATOLOGIA GERAL
20 de Outubro de 2000
Doença mental – Numa primeira fase, a doença mental era explicada através
do sobrenatural, a loucura era algo a que transformava o sujeito num ser
quase não humano. A loucura era lidada com rituais e orações com o objectivo
de fazer desaparecer o sintoma.
Hipocrates – Tenta pela primeira vez explicar a doença mental sem ser através
do sobrenatural, mas através da teoria dos humores (460 AC). A perturbação
mental é o resultado de um desequilíbrio.
Século XV – O louco ocupa o lugar do leproso, tem uma doença contagioso que
pode provocar um desequilíbrio social, eram colocados então em locais
isolados como asilos e prisões.
Esquizofrenia
Divisão Mente
Divisão da Mente
Para haver uma perturbação mental tem que existir um síndrome (padrão) e o
risco aumentado pode levar à dor, morte ou perda significativa da liberdade,
para considerarmos doença mental o fenómeno não pode ser resposta
esperada a um acontecimento particular.
Vivência – Experiências que são vividas de forma única pelo sujeito que
tornam casos clínicos.
Sistema de Bleuer – Organização com base nos sintomas, mas introduz 3 níveis
de sintomas:
Patognomónicos
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Sintomas Exclusivos
Eixo I
Perturbação Clínica
Outras situações clínicas que podem ser foco de atenção médica
Eixo II
Perturbação de Personalidade
Deficiência Mental
Eixo III
Estado físico geral
Eixo IV
Problemas Psicossociais e Ambientais
Eixo V
Avaliação global do funcionamento
Quando é difícil estabelecer um diagnóstico, as árvores de decisão pode ser um processo que
vai ajudar a identificação.
Compreensão Explicação
Método Experimental: Ex. Colocar o sujeito numa situação laboratorial e podemos observar
diferentes pessoas com a mesma perturbação e as suas reacções. O efeito de determinado
tratamento (medicação) a diferentes sujeitos com a mesma perturbação.
Entrevista: Técnica utilizada por excelência, que permite fazer uma aplicação directa no
sujeito.
1. Abertura da entrevista: Implica uma postura cuidada, ter em conta que o sujeito vem
com alguma dificuldade, desorganizado e confuso. A situação de ir ao Psicólogo não é fácil.
É importante saber como é que o sujeito veio à entrevista, de livre vontade, obrigado etc. ,
quais são as suas expectativas face à entrevista. Poderá facilitar a aproximação com
sujeito o facto do Psicoterapeuta ir de encontro ao individuo e não esperar que ele entre,
por outro lado, pode-se observar o paciente for a do ambiente de consultório, se está
ansioso, se veio sozinho ou não, etc.
Sempre que temos informações prévias sobre o sujeito, devemos comunicar-lhe na entrevista,
caso contrário a confiança que o sujeito tem no psicoterapeuta pode ficar abalada.
4. Silêncio: é importante perceber o que está por detrás do silêncio, o sujeito pode ter receio
e exprimir-se ou então necessita de organizar-se antes de começar a falar.
5. Tempo de entrevista: Não existe um tempo estabelecido, mas há um tempo limite que o
sujeito é informado pois o limite de tempo faz com que o sujeito organize as suas ideias.
Uma entrevista não deverá ter menos de 30 minutos e não deverá ultrapassar 1:30 horas.
Dever ter-se cuidado com a duração da entrevista, pois esta deverá ser uniforme durante as
sessões.
27 de Outubro de 2000
Há uma observação inicial e termina com uma proposta de intervenção no sujeito que pode
ser feita pelo técnico ou não. O objectivo principal do estudo de caso, é fazer uma
reconstrução histórica do individuo (Anamnese). Tem que se investigar todos os aspectos
relativos ao desenvolvimento do sujeito até ao momento em que este adoece, por Ex. Que tipo
de gravidez teve a sua mãe, se foi programada ou não, como foi amamentado, como foi a sua
entrada na escola, que tipo de brincadeiras tinha, enfim todos os detalhes possíveis até ao
memento em que o sujeito procura o técnico.
O técnico tem que perceber a personalidade pré-mórbida do individuo, isto é, como era a
personalidade deste antes de adoecer. Na anamnese biográfica conta-se também com a
história médica do sujeito (Anamnese da história clínica) e como este vivenciou as doenças.
PERTURBAÇÕES DA SEMIOLOGIA
Quando nos deparamos com uma Consciência alterada, encontramos um sujeito com
dificuldades de reconhecer o meio ou a si próprio.
I. Vigilidade (estado vigil): Permite ao sujeito estar alerta, estar pronto para a
acção. Este estado não é uniforme, ele está sujeito a vários factores:
A consciência do Eu, só está intacta se as outras duas dimensões estiverem também intactas,
mas se a Consciência do Eu estiver perturbada não significa que as outras duas estejam
alteradas.
A) Alterações Quantitativas
Diminuição da Vigilidade
Sonolência: O sujeito está mais apático, mais lentificado que na obnubilação. A pessoa
também pode ser facilmente despertada tal como na obnubilação. Existe falta de
espontaneidade, o tónus muscular está descontraído, matem os estímulos de defesa e
reflexos.
Estado de coma: O sujeito não reage aos estímulos, tem as pupilas dilatadas, a
respiração com intervalos de apneia, o tónus muscular está intensamente diminuído.
As causas destas alterações podem ir do simples cansaço até ao AVC ou casos de epilepsia.
B) Alterações Qualitativas
Ex.
a) Estados Crepusculares: O sujeito tem a consciência restringida a algumas
ideias, alucina, está agarrado a imagens internas apresentando uma amnésia
face a estas imagens internas
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b) Fuga: Tem a mesma característica dos Estados Crepusculares, mas o sujeito
tem uma conduta automática face à imagem interna, há um comportamento
divergente, o sujeito desloca-se sem se aperceber, também se regista uma
amnésia.
C) Alterações da Consciência do EU
Eu Corporal
a) Anosognósia: Incapacidade de reconhecer uma perturbação evidente numa parte
do corpo, estas alterações remetem para uma alteração a nível neurológico
Orientação
Capacidade de orientação do corpo relativamente ao meio.
1-Orientação Temporal
Saber-se orientar relativamente ao momento do tempo.
2-Orientação Espacial
Saber-se orientar relativamente ao local onde o individuo se encontra ao espaço.
Quer na orientação espacial quer na temporal, temos parâmetros que são estáveis e outros
instáveis ( os que necessitam de ser constantemente actualizados)
3-Orientação Alopsiquica
Permite-nos estabelecer uma relação entre nós e o local onde nos encontramos.
4-Orientação Autopsiquica
Permite o individuo orientar-se a si enquanto individuo ( nome, papel social, objectivos, etc…
Atenção e concentração
Atenção: Função psicológica que consiste em focar a actividade consciente num determinado
estimulo ou experiência.
Alterações da Atenção
D-Hiperprosexia
Verifica-se um aumento dos níveis de focalização da atenção quer na captação da quantidade
ou na qualidade dos estímulos. Pode dever-se a factores emocionais ou de forma voluntária.
E- Paraprosexia
Aumento da atenção e simultaneamente um estreitamento da mesma. Aumenta , mas
focalizada para um determinado estimulo ou determinada vivência. Geralmente a pessoa está
num estado de alerta constante.
Alterações da Memória
Tipos de Memória:
Quantitativas
Falsos reconhecimentos
“Dejá-vu”: Sensação de uma situação que é nova e o sujeito identifica-la como
familiar
Percepção
É a função psíquica que permite apreender o meio interno e externo. Fazemo-lo através dos
sentidos. A seguir à percepção de um estímulo, segue-se a representação do mesmo e depois
associamo-lo a uma conduta ou comportamento correspondente.
Esquirol (1883): Fez a primeira grande distinção nas áreas das Percepções, Alucinações Vs
Ilusões.
Relacionadas com o
Funcionamento dos
Órgãos sensoriais (visão, audição)
Associadas às alterações
Ao nível do pensamento Percepção
(delírio)
Neurose
representação
Psicose
Hoje;
Vivência das percepções: Carácter de objectividade
Alterações da Percepção
Alterações visuais ao nível cromático. LSD e Cocaína são substâncias que podem provocar este
tipo de alterações.
Atribui-se a uma forma diferente ao que o estímulo tem na realidade. Lesões no lobo ocular e
no lobo temporal.
Alucinose: Não existe estímulo perceptivo real. Percepção sem objecto. Pode também
corrigir esta falsa percepção. É sempre acessível à crítica.
3.1 Alucinações visuais elementares – Ver luzes, cores, estrelas, linhas, o fundo é
percepcionado
3.7 Autoscopia – O sujeito vê-se a ele próprio por inteiro ou apenas partes do seu
corpo.
5. Alucinações Gustativas – Tal como o nome indica o sujeito tem o gosto de algumas coisas
A- Alterações do Ritmo
A3) Rapidez anormal na sucessão de ideias ; discurso muito rápido, verbaliza muitas
coisas num espaço curto de tempo. O tempo de latência diminui. A meta do pensamento é
atingida. ex. situações de grande tensão, grande ansiedade, euforia.
A4) Fuga de ideias: a associação é rápida mas é superficial; aceleração dos processos do
pensamento; a criança muda frequentemente de discurso, perde a meta do pensamento.ex:
muito frequente nos estados maníacos ( grande exaltação dos estados de humor, grande
euforia).Existe sempre o pensamento acelerado ( mas o pensamento acelerado pode ocorrer
sem fuga de ideias ).
A6) Pensamento Digressivo: grau ligeiro de fuga de ideias, aparece nos hipomaniacos
( quadros maníacos mas menos acentuados).
A9) Pensamento em Torpel: a pessoa faz associação de ideias através de saltos aleatórios,
diferentes linhas de pensamento, não há nada que justifique esses saltos.
B-Alterações de continuidade
B1) Pensamento empobrecido: redução ao nível dos conteúdos ideativos, a pessoa queixa-
se de diminuição de interesse pelas coisas. ex: depressão.
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B2) Pensamento Perseverante: preservação , insistência em determinados conteúdos,
ideias, a pessoa repete sistematicamente a mesma ideia e o mesmo assunto, no entanto não
implica que repita frases ou palavras. Para alguns autores diz-se que é um pensamento
empobrecido com grau mais intenso.
B3) Perseveração verbal: falta de fluidez ao nível da associação de ideias e por vezes
perdem o sentido, é raro em esquizofrenia, Ex.: ligado à perturbação mental.
B4) Estereotipia Verbal: repetição de palavras de frases mas que nunca tiveram sentido ,
independentes da situação em que são produzidas.
B5) Pensamento bloqueado: suspensão súbita / brusca do pensamento, pode ser vivenciada
pela pessoa , a pessoa fala, para e quando começa o assunto não tem nenhuma associação
lógica, quando esta alteração é claramente diagnosticada pode ser indicativo dum quadro de
esquizofrenia ( para alguns autores), Ex.: estados ansiosos.
Pensamento Incoerente
As ideias associam-se sem qualquer relação entre si, mas a estrutura gramatical das frases
está correcta, em termos globais, o discurso não faz sentido. Pode surgir na Esquizofrenia, em
estados confusionais e alterações da Consciência.
Pensamento desagregado
Verifica-se a perda da estrutura gramatical das frases, é uma “salada de palavras”. Não existe
lógica entre as frases não existindo também uma estrutura gramatical nas mesmas. Aparece
nos quadros de esquizofrenia com evolução crónica.
Tipo de ideias que aparecem, são convicções que não correspondem à realidade.
O sujeito por um período de tempo vai ter dúvidas se as ideias que tem são verdadeiras ou
falsas, São ideias irracionais, pois o sujeito não vivenciou nenhuma experiência que leva à ideia
que está a ter. São ideias acessíveis à crítica, reconhecendo o sujeito que as ideias são
desadequadas.
Ideias Fóbicas: Envolvem um medo claro, é irracional face às situações que o cria, é
persistente. Levam a um comportamento de evitamento ou de fuga. Podem ocorrer duas
situações quando o sujeito está perante este medo:
ou
Foge ou
Evita
Segundo Kurt Schneider, existe uma distinção entre delírio primário e delírio secundário, então
Paranoide
Catatónica
Ideia delirante:
Ψ Apofonia: O sujeito vivência como estando num mundo alterado que o observa e
avalia, que o submete à prova. O sujeito não consegue explicar este sentimento.
Ψ Anástrofe: O sujeito sente-se como se fosse o centro do Universo, tudo o que se passa
à sua volta tem a ver consigo (não se trata de egocentrismo).
Ψ Qualquer ideia delirante envolve um juízo falso que se baseia numa inferência
incorrecta de realidade.
Ψ Todas as ideias delirantes são sustentadas por uma convicção extraordinária de
certeza.
Ψ Têm um conteúdo inaceitável para os outros
Ψ Esta falsa convicção não cede a qualquer argumentação nem à experiência.
Segundo Fish, (1974) há uma divisão entre o delírio primário e o delírio secundário
Tipo Anástrofe
Podem ser pano de fundo para outros delírios do tipo de perseguição ou de grandeza
Ideias Delirantes de Ruína: O sujeito tem a convicção de estar num estado de desespero
que está associado à situação de não ter dinheiro, família, amigos, há uma sensação de
perca social e económico.
Não é raro aparecerem doenças que não existem nas situações mais graves, verifica-se uma
grande vivência de morte. Aparecem nos quadros depressivos graves.
Ideias Delirantes de Grandeza: Existe uma sobrevalorização do sujeito, que pode ser
a nível social ou a nível económico. Aparecem associados à Perturbação Bipolar na fase
maníaca.
1. Delírio Místico: O sujeito pensa que representa Deus na Terra, este delírio remete para as
questões religiosas.
2. Delírio de Filiação: Tem a ver com o sujeito ter a ideia de que tem laços de sangue com
figuras públicas.
Condensação: O sujeito conjugava duas imagens ou ideias diferentes numa só, formando
um falso conceito
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Deslocação: Uma determinada ideia ou conceito normal é substituído por outro, por
exemplo: “O retroprojector serve para secar o cabelo”,
O sujeito tem o surgimento na sua mente de vários pensamentos que podem estar mais ou
menos relacionados, mas que o sujeito não os consegue organizar de forma lógica, dando
origem à condensação de várias ideias.
Neologismos: Criação de palavras novas que só têm significado para o sujeito, também
pode tratar-se de frases, é muito frequente na Esquizofrenia.
Alterações da Vivência do EU
Despersonalização: O sujeito tem uma sensação de mudança face a si próprio, por vezes
este pode ter a ideia que mudou de identidade. Aparece com alguma frequência na
Esquizofrenia.
2. Apropriação: O sujeito interioriza nele algo que ocorre no exterior, por exemplo: O sujeito
está a bater num tapete e depois relata que lhe bateram.
Alterações da Vivência do Eu
Perturbações do Sono
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Anorexia nervosa
Há um terror por parte do sujeito em ganhar peso, este apresenta uma baixa auto estima
pois acha sempre que está gordo.
Por vezes verificamos uma auto agressão, o sujeito tem dificuldade em aceitar o seu corpo
tendo assim necessidade de o agredir. A nível de comportamento, assistimos ao isolamento
dos amigos e da família.
A família sente um grande sofrimento, há um receio em insistir muito com o sujeito no que
diz respeito às refeições, pois está sempre presente o medo que este deixe mesmo de
comer, o importante será compreender a situação e manter o diálogo, numa fase inicial é
complicado levar o sujeito ao médico, mas a negociação com este face às refeições é muito
importante.
Sinais de Alarme:
• Tratamento médico
• Tratamento psiquiátrico
A diferença entre emoção e humor é que na primeira é uma questão mais interna e oscila mais
que o humor e é menos intenso que este.
Humor depressivo: a alteração nuclear é a tristeza , mas dentro do humor depressivo esta
tristeza pode variar na sua intensidade, associado aparece o desanimo, a falta de iniciativa, o
desinteresse, etc.
Anedonia: Incapacidade de sentir prazer com algo que anteriormente dava prazer.
Humor Ansioso: Aparece associado a um medo difuso, não tem um objecto concreto, o
sujeito apresenta-se inquieto, pode aparecer em quadros de Esquizofrenia e estados
confusionais.
Esta alegria é desadequada e interfere na relação com os outros, com esta alegria está
associado uma certa desinibição. Com a reacção negativa dos outros, pode aparecer a
agressividade, aparece associado ao consumo de drogas, álcool etc.
Características Clínicas:
a) Temporal
b) Espacial
c) Auto-psíquica
d) Alopsíquica
Dados Etiológicos:
Perturbações Metabólicas
Doença hepática ou Renal Estados
Físicos
Gerais
Estados pós – operatórios
Sequelas de traumatismos cranianos
Causas do Delirium
Prevalência e Evolução
- Início abrupto
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- Os sintomas progridem para um quadro de Delirum durante um período de 3
dias (mais frequentemente).
Diagnóstico diferencial:
Uma das maiores dificuldades está relacionada com a distinção entre Delirum e Demência.
SÍNDROME DEMENCIAL
Características Clínicas:
Afasia
Apraxia
Agnósia
Perturbação da capacidade de execução
Apraxia: Envolve dificuldade na execução da actividade motora sem ter nenhum Deficit
motor, a função sensorial e compreensão estão intactas, por exemplo, escovar o cabelo,
dentes, vestir-se etc.
Dados Etiológicos:
Doenças Vasculares
Demência de multienfartes
Infecções
Sífilis
HIV
Meningites
Intoxicações
Álcool
Barbitúricos
Epilepsia
Traumatismo craniano
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Prevalência e Evolução
Nível de incapacidade:
- Gravidade dos deficits Cognitivos
- Suportes sociais disponíveis
Demência Cortical:
Demência Subcortical:
• Afasia
• Apraxia
• Agnosia
• Lentificação motora
• Descuido com a aparência
• Apatia elevada
SÍNDROME
ANSIOSO
Spielberg (1972)
Ansiedade Estado: Tem a ver com uma resposta a uma situação actual
• Situação actual afectiva
• Valorização do conteúdo mental no momento presente, Ex. Perturbação de pânico
Shuhan (1982)
Lewis (1993)
Emoção desagradável que pode ser vivenciada como uma sensação de morte eminente.
Ansiedade normal
• Existencial e reactiva – Medo
Ansiedade Patológica
a) Primária:
Reactiva: Perturbação de adaptação com humor ansioso
Nuclear: Perturbação de ansiedade generalizada, Perturbação de Pânico
12 de Janeiro de 2001
Características Clínicas:
Dados Epidemiológicos:
Curso/Evolução:
Perturbação de Pânico
Características Clínicas:
Dados Epidemiológicos:
Curso/Evolução
AGORAFOBIA
O sujeito tem medo dos espaços abertos e de não haver ninguém que o ajude em caso de
perigo.
Características Clínicas:
A ansiedade em relação a lugares ou situações nos quais a fuga possa ser difícil (ou
embaraçosa) ou nos quais possa não ter ajuda disponível no caso de ter um ataque de
pânico ou sintomas semelhantes ao pânico por exemplo: atravessar uma ponte, viajar de
comboio)
As situações são evitadas ou enfrentadas com intenso mal estar ou ansiedade de vir a ter
um ataque de pânico.
Fobia Simples/específica
Características Clínicas:
Situações fóbicas:
Evitadas
Enfrentadas com intensa ansiedade ou mal estar
Dados Epidemiológicos
Características Clínicas:
Ansiedade e evitamento
Curso/Evolução:
1)Antecedentes históricos
1) Características clínicas
A) Manifestações psíquicas
. pensamentos obsessivos
. compulsão
Pensamentos Obsessivos:
.Ideias, pensamentos ou imagem que interferem e são experimentados como uma forma
particular de preocupação de modo insistente e repetido, com um carácter intrusivo.
.Os pensamentos podem ser simultaneamente incómodos e atraentes, odiados, desejados,
fascinam e aterrorizam, pelo que surge a luta, a ansiedade e a tensão.
.Ideias obsessivas: Egodistónicas ( conteúdo estranho e fora do controlo que o individuo
preferia não ter)
.Surgem frequentemente duvidas relacionadas : é ou não pecado, devo fazer ou não, é ou não
obrigatório, quando não ponderadas repetidamente, estas ideias ou preocupações dão origem
a ruminações.
Compulsões
.Impulsivos irracionais para uma determinada acção que não se chega a realizar.
.Apesar de uma tensão elevada, o desejo e o receio neutralizam-se, pelo que o individuo
continua a sua luta, esgotando a sua energia em tentativas simultâneas de sim ou não.
( indivíduos ruminativos)
B) Manifestações de conduta
3) Dados Etiológicos
5) Dados Epidemiológicos
6) Curso / Evolução
Síndromes Depressivos
*Binárias
-Endógena / Exógena
-Psicóticos/ Neuróticos
-Vitalizadas/Personalizadas
-Primárias / Secundárias
*Múltiplas
-Endógena / Exógena / Mista
-Autónoma/ Reactiva /Evolutiva
-Somatógenea / Endógena / Psicógena
-Endógena / Neurótica / Situacional / Sintomática
*Actuais: ICD-10/DSM IV
-Perturbação depressiva recorrente
-Perturbação persistente do humor ( distimia )
-Perturbação adaptação com humor depressivo
-Perturbação humor secundária ( estado físico geral ou substancias)
Sintomas psicológicos
Sintomas Somáticos
Tipos Depressivos
- Estupor Depressivo
-predomina a acinésia
-ausência de resposta comportamental
-interferência de hiperactividade
- Depressão Mascarada
-semiologia somática
-factores culturais
- Depressão agitada
-perturbação persistente
-problemática vivencial conflitual
Bipolar: apresenta um quadro clínico no qual estão presentes episódios de melancolia que
alternam com episódios maníacos ou hipomaníacos.
Unipolar: apresenta um quadro depressivo endógeno, no qual estão presentes várias fases
melancólicas consecutivas sem episódio maníaco ou hipo-maníaco intercorrente.
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