Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Conteúdo
Caracteriza-se por apresentar sinais e sintomas por volta dos dois ou três anos, evoluindo de
forma progressiva e irreversível, com fraqueza muscular, déficit funcional, contracturas,
deformidades e diminuição da capacidade vital respiratória. Acomete a musculatura
esquelética, podendo atingir os músculos cardíacos e o sistema nervoso (Fachardo et al.,
2004).
Página 1
atraso motor e atraso da linguagem, o retardo mental (RM) é um aspecto bastante frequente
entre meninos com DMD, afectando cerca de 30% deles.
Essa prevalência é maior do que a observada na população geral, na qual se observam taxas
de RM de aproximadamente 1%. A média do quoeficiente de inteligência (QI) dos pacientes
com DMD é de 85. Geralmente, o QI verbal é mais afectado que o QI executivo. A gravidade
do RM não parece se correlacionar com a intensidade da fraqueza muscular. Além da
disfunção cognitiva, também se observa nessa doença maior frequência de comorbidades
psiquiátricas, como transtorno do déficit de atenção e hiperactividade (Anderson et al., 2002).
O diagnóstico da DMD pode ser estabelecido através da história familiar, de achados clínicos,
laboratoriais e genéticos, e também através de exames electrofisiológicos e histológicos. Os
valores enzimáticos, principalmente a CK (creatinofosfoquinase), enzima muscular que se
encontra com seus níveis bastante elevados. A biópsia muscular e análise do DNA são
realizadas para confirmação da doença (Wood et al., 2010).
Página 2
fundamentação teórica composta por conceitos e assuntos que tratam da desnutrição infantil.
Página 3
No Capítulo III trata-se das metodologias usadas para elaboração desta monografia, os
materiais e métodos usados. No capítulo IV, trata-se de Considerações finais e por fim o
capitulo V que são as referências bibliográficas.
1.1 Problematização
Dada a estes pressupostos é-nos levantada a seguinte questão: quais são os factores por detrás
da distrofia Muscular Associada a Retardo Mental em Crianças entre 3 a 15 anos de idade
do Hospital Central de Tete 2019-2021?
Página 4
1.2 Objectivos
1.2.1 Geral
1.2.2 Específicos
1.3 Justificativa
Pesquisadores como Wallon, Piaget, Vayer, Le Boulch e Fonseca apontam a estreita ligação
entre o movimento e o processo de aprendizagem da criança. Fonseca (2004) afirma que é a
interacção entre dois componentes que definem o comportamento humano: a motricidade e o
psiquismo. Para Wallon, o movimento tem um papel fundamental na afectividade e também
na cognição, sendo de extrema importância essa compreensão conjunta (Galvão, 2003).
Página 5
Portanto, a escolha do tema resulta da iniciativa pessoal, pois falar da temática de distrofia
muscular associada ao retardo mental é uma forma de adoptar estratégias para minimizar e até
erradicar este cenário. A pesquisa é relevante pois, irá contribuir de alguma forma na melhoria
de vida da sociedade, dando esperança, alegria e a oportunidade da criança se sentir normal
diante das outras crianças.
A presente pesquisa foi feita na cidade de Maputo concretamente no Hospital Central de Tete,
com os dados do período entre 2019 a 2021. O autor justifica a pesquisa neste local por ser o
maior hospital do país onde a sociedade recorre para o tratamento da doença.
Página 6
CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA
Desenvolvimento motor: aquisição de funções motoras cada vez mais complexa, através da
integração e da maturação do sistema nervoso central. Está relacionado com as etapas
evolutivas. Tem como elementos básicos: motricidade fina, motricidade global, equilíbrio,
esquema corporal, organização espacial, linguagem/organização temporal e lateralidade (Rosa
Neto, 2002).
Idade Motora Geral (IMG): obtida através da soma dos resultados positivos das provas
motoras, dividida por 6 (Anastasi, 2000).
Quociente Motor Geral (QMG): obtido através da divisão entre a idade motora geral e a
idade cronológica, multiplicado por 100. A bateria de testes utilizada nesta pesquisa para
verificar os dados relativos ao desenvolvimento motor foi a “Escala de Desenvolvimento
Motor – EDM” (Rosa Neto, 2002).
Página 7
Para a Associação Americana de Retardo Mental (AAMR, 2006, p. 29) define-se retardo
mental por “importantes limitações tanto no funcionamento intelectual, quanto no
comportamento adaptativo (expresso nas habilidades adaptativas conceituais, sociais e
práticas), com início anterior aos 18 anos”.
O actual modelo teórico proposto pela Associação Americana de Retardo Mental (AAMR,
2006), usado para a compreensão da dimensão da deficiência mental, abrange uma abordagem
multidimensional do retardo mental, considerando o funcionamento individual, as dimensões
de desenvolvimento e os sistemas de apoios proporcionados a cada pessoa. Este modelo
teórico busca fortalecer o entendimento actual sobre a multidimensionalidade da deficiência
mental e o papel da mediação que os apoios desempenham no funcionamento individual.
Evidencia-se também que a necessidade de apoios pode influenciar o funcionamento do
indivíduo.
Página 8
Tabela 1: Etiologia da Deficiência Mental.
a. Avaliação Clínica
Fazer um diagnóstico de deficiência mental pode ser desafiador em alguns casos e requer a
aplicação de um criterioso julgamento clínico, frequentemente exigido quando o indivíduo
tem uma origem cultural e/ou linguística que difere significativamente da maioria; quando os
procedimentos padrões de avaliação não são apropriados (grandes limitações sensoriais e/ou
motoras); quando surgem dificuldades no contacto e validação das observações dos
informantes e outras situações de investigação clínica aprofundada (Facion, 2007).
Página 9
grandes dificuldades para o avaliador durante a formulação do diagnóstico. O clínico deve,
diante de situações diversas, requisitar exames gerais e testes específicos, estabelecendo uma
avaliação completa com a família ou responsáveis pelo indivíduo e com a escola ou
instituição que este frequenta (DSM-IV-TRTM, 2002).
Segundo a AAMR (2006), a hipóxia perinatal e as infecções congénitas são grandes causas de
deficiência mental, bem como a síndrome de Down, que é a síndromegenético-cromossómica
mais frequente. Deve-se lembrar da possibilidade da síndrome do X frágil e da síndrome
alcoólica fetal (crianças com baixo ganho de peso, lábio superior afilado, fenda palpebral
estreita e microcefalia). Dentre as encefalopatias, é importante destacar os erros inatos do
metabolismo.
Isso quer dizer que os profissionais envolvidos no julgamento clínico devem buscar – através
de observações, entrevistas, testes – uma definição clara da presença dadeficiência durante o
período de desenvolvimento infantil (Castilla et al., 2001). Essa carência é preocupante,
pois compromete a garantia de uma prestação de serviços mais eficiente e de maior qualidade.
Página 10
A maior parte dos instrumentos que avalia o comportamento adaptativo mensura “o nível de
habilidades que uma pessoa normalmente exibe quando responde a desafios no seu
ambiente”. O comportamento adaptativo é um constructo de muitos domínios, e nenhuma
medida existente mede completamente todos os domínios. Uma das formas de se atingir um
nível geral é avaliando alguns aspectos (conceituais, sociais e práticos) e considerá-los dentro
de um perfil global de comportamento adaptativo.
Por outro lado, assim como as medidas padronizadas de inteligência não reflectem totalmente
o que é considerado como sendo capacidade intelectual total, é improvável que uma medida
isolada padronizada do comportamento adaptativo possa representar adequadamente a
totalidade de adaptação do indivíduo às exigências do quotidiano (AAMR, 2006). Porém, é
um parâmetro. Justamente por isso, o comportamento adaptativo deve ser considerado em
todos os períodos de desenvolvimento humano – infância, adolescência e vida adulta.
c. Avaliação da Inteligência
Considerando a inteligência uma habilidade mental geral, sua construção envolve aspectos
inatos e adquiridos. Dentre os estudiosos, há os que defendem a testagem quantitativa
psicométrica e os que acreditam na observação global qualitativa. Estas, porém, tornam-se
Página 11
vagas e pouco aceitas na comunidade científica. O que se espera é que a ciência da
psicometria proporcione medições confiáveis dos constructos das inteligências múltiplas.
Enquanto isso não acontece, segue-se o uso e aplicação das escalas de inteligência como
métodos de avaliação do funcionamento intelectual. Os testes quantitativos de inteligência
visam o estabelecimento de um Quociente Intelectual (QI), que é a relação entre a idade
mental e a idade cronológica. OQI médio é de aproximadamente 100 (Brasil, 2004).
Considerando a inteligência como uma “capacidade mental geral que inclui a habilidade do
indivíduo para raciocinar, resolver problemas, pensar abstractamente, planejar, aprender pela
experiência e compreender o mundo ao seu redor” (AAMR, 2006), a determinação do
funcionamento intelectual abaixo da média requer o uso de medidas globais que incluem
diferentes itens.
Grande parte dos afectados pela doença possui um aumento na panturrilha que é chamado de
pseudo-hipertrofia. Com tempo, a debilidade aumenta, necessitando do uso de cadeira de
rodas em torno dos 12 anos de idade. Mesmo com medidas rigorosas de ventilação mecânica,
de cuidados respiratórios e de traqueostomia, os pacientes sucumbem, em média, aos 20 anos
de idade por complicações cardiorrespiratórias (Emery, 2002).
Página 12
A causa da DMD é a perda funcional da distrofina. Essa é uma proteína do complexo
distroglicano que estabiliza a membrana do sarcolema durante a contracção e relaxamento
muscular. Na ausência dessa proteína, o constante stress mecânico ocasionado pela contracção
causa a desestabilização do citado complexo. Consequentemente, há um aumento da
fragilidade da membrana acompanhado de um dano difuso sobre as fibras musculares
(Gumerson e Michelle, 2011).
De forma fisiológica, a contracção muscular causa danos nas fibras musculares, essas são
regeneradas pelas células satélites que são células pluripotentes residentes no músculo.
Considerando que a distrofina estabiliza a membrana muscular durante a contracção, em sua
ausência na DMD, a membrana do músculo distrófico fica mais susceptível à injúrias.
Algumas colorações histológicas que avaliam permeabilidade de membrana e necrose celular
positivam em músculos de pacientes com DMD, isso mostra que a membrana perde sua
integridade, o que contribui para a morte celular (Gumerson e Michelle, 2011).
Além disso, a homeostase de cálcio na célula muscular é vital para manter sinalizações
fisiológicas. Para isso, algumas organelas, proteínas transportadoras, canais iónicos e algumas
substâncias tamponantes no citosol controlam o influxo, o armazenamento e a saída de cálcio
da célula. Em pacientes distróficos é possível observar o aumento da concentração de cálcio
no interior da célula, o que aponta umas das possíveis causas do extenso dano muscular. O
comprometimento da permeabilidade da membrana que ocorre pela ausência da distrofina
influencia na actividade de alguns canais de membrana, como os de cálcio. A elevada
concentração de cálcio favorece a actividade de protéases, enzimas que degradam proteínas,
Página 13
comprometendo, ainda mais, a integridade da membrana (Constantin, Sebille e Cognard,
2006).
As espécies reactivas de oxigénio (EROs) são moléculas com alta reactividade, produto de
uma redução univalente. O estresse oxidativo contribui para progressão da doença. O aumento
de enzimas antioxidantes para defesa contra elevados níveis de EROs é observada em
pacientes com DMD e camundongos mdx. A doença também apresenta alta oxidação lipídica
e proteica. As lesões histopatológicas presentes na DMD possuem grandes similaridades com
danos induzidos por estresse oxidativo, evidenciando a participação dos EROs no
desenvolvimento da DMD (Kozakowska et al., 2016).
Página 14
de crescimento-β (TGF- β) que promove o aumento da produção de colagénio e fibronectina
pelos fibroblastos. A baixa expressão de proteases na matriz extracelular agrava a doença,
pois aumenta a deposição de fibras. O infiltrado inflamatório também fomenta a fibrose, a
depleção genética ou farmacológica diminui esse quadro clínico (Kharraz et al., 2014).
2.3.3 Diagnóstico
O teste mais simples para fazer o diagnóstico é um estudo do ADN sanguíneo que demonstra
a deleção no gene da distrofina. No entanto, nos 30 % de pacientes em que a deleção não é
detectada, será necessária uma biopsia muscular para estabelecer a ausência de distrofina.
Existem mesmo algumas opiniões que a biopsia muscular é padrão-ouro para o diagnóstico de
DMD. A biopsia muscular é melhor feita no músculo vasto lateral com uma pequena incisão.
Página 15
A amostra da biópsia pode depois ser submetida a análise de Western Blot que revela
anormalidades na quantidade e peso molecular da distrofina (Khurana, Davies, 2003).
A coloração imunocitoquímica com anticorpos contra a distrofina também pode ser usada.
Existem 3 anticorpos: Dys 1 para a região em haste intermédia, Dys 2 para a ponta carboxi-
terminal e Dys 3 para a ponta amino-terminal. A ausência desta última (liga-se à actina)
provoca os fenótipos mais severos. Em testes laboratoriais observa-se níveis de creatina
quinase (CK) elevados entre 20 a 100 vezes o normal, o que significa que o músculo está a
extravasar esta enzima. Da nascença aos 2 ou 3 anos de idade, os níveis sobem mas depois
descem devido à inactividade e perda de massa muscular. Observa-se ainda aumento dos
níveis de transaminases que se correlaciona com os níveis de CK (Kharraz et al., 2014).
Página 16
As terapias génicas viabilizam a expressão da distrofina em pacientes distróficos. Um método
que abrange todos os tipos de pacientes, independente do perfil genético, é a inserção do gene
utilizando o vírus adeno-associado. Esse vírus já é muito utilizado como vector pela sua baixa
patogenicidade, pelo seu conhecimento genético e pela sua afinidade por musculatura
estriada. O tamanho desse vetor dificulta a terapia, visto que o gene da distrofina é muito
grande. Portanto, há necessidade da produção de um gene menor com porções essenciais da
distrofina. Essa nova proteína, a microdistrofina, proporciona uma melhora no fenótipo (Seto,
Bengtsson, Chamberlain, 2014).
Apesar dos pontos positivos de seus usos, os glicocorticoides possuem muitos efeitos
colaterais. Inchaço, ganho de peso e perda de massa óssea são os mais característicos. A
prednizona e deflazacorte são os mais utilizados. A fim de minimizar os efeitos adversos, as
doses únicas por semana ou alternadas (10 dias com tratamento e 10 dias sem) são as opções
para um tratamento mais viável (Wein et al., 2015).
Página 17
Ubiquinona, N-acetilcisteína e Idebenona apresentaram melhoras histopatológicas no músculo
(Blat, Blat, 2015).
Os tratamentos actuais para DMD, tanto a terapia génica quanto a celular, apresentam muitas
dificuldades e obstáculos na sua execução mesmo mostrando pontos positivos para seu uso. O
sistema imune do distrófico pode responder negativamente aos vectores virais, aos mioblastos
transferidos e à distrofina recém-sintetizada. A instabilidade da expressão da proteína, a
toxicidade e a dificuldade da distribuição também prejudicam essas estratégias. A intervenção
farmacológica mais utilizada, os glicocorticoides, apresentam pontos favoráveis para seu uso,
porém seus efeitos colaterais são extensos (Blat, Blat, 2015).
2.3.5 Distrofina
Página 18
CAPÍTULO III: METODOLOGIA
Este estudo consiste em uma pesquisa descritiva, com o objectivo de registar, analisar e
correlacionar fatos e fenómenos. Procura descobrir, com a precisão possível, a frequência com
que um fenómeno ocorre, sua relação e conexão com outros, sua natureza e características.
Desenvolve-se nas ciências humanas e sociais (Cervo e Bervian, 2002).
3.2 Método
O presente estudo trata-se de um estudo de caso, baseado em uma pesquisa sobre determinado
indivíduo, para examinar aspectos de sua vida. Quanto ao método de procedimento adoptar-
se-á o método Bibliográfico. Para Lakatos e Marconi (1992), pesquisa bibliográfica é
efectivada com base nos livros e artigos científico, a principal vantagem deste, reside no facto
de permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fenómenos muito amplos. A autora
investigou nos livros e artigos científicos a matéria que tem a ver com o tema abordado nesta
monografia, para melhor ter o foco e conhecimento daquilo que está a investigar.
Os critérios de inclusão envolverão crianças que estejam dentro da faixa etária entre 03 à 15
anos de idade. Serão excluídos de participar da pesquisa indivíduos que não estiveram na
faixa etária estabelecida. A população do estudo irá contemplar crianças dos 03 a 15 anos de
idade que são atendidos no HCM.
A amostra será constituída por 25 crianças com Destrofia Muscular. Quanto ao tipo de
Amostra, Vergara (2009) afirma que existe a amostra probabilística, baseada em
procedimentos estatísticos, e a não probabilística. Adoptar-se-á nesta pesquisa a amostragem
probabilística. O cálculo da amostra será baseado na seguinte fórmula:
𝑧2∗𝑝(1−𝑝)
𝑒2
𝑛= 𝑧2∗𝑝(1−𝑝) . Onde:
1+( )
𝑒2∗𝑁
N = tamanho da população.
Página 19
z = escore z;
e = margem de erro;
p = desvio padrão;
n= tamanho da amostra
Será aplicado um questionário elaborado para esta pesquisa para os pacientes, composto por
dez questões, com o intuito de verificar a relação do paciente com a reabilitação
fisioterapêutica. E será realizada entrevista neuropsicológica (com a mãe e o paciente) e
atendimento psicológico a mãe, incluindo orientação neuropsicológica acerca do paciente.
Também será usada a observação. A observação é uma técnica de colecta de dados para
conseguir informações e utilizados sentidos na obtenção de determinados aspectos da
realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar fatos ou fenómenos
que se desejam estudar (Lakatos e Marconi, 1992).
Também foi realizada avaliação física através da perimetria, com a utilização de uma fita
métrica da marca Btterfly Brand, para mensurar a circunferência dos MMII. Outra condição
avaliada foi a goniometria, que analisa a amplitude de movimento articular e tónus muscular,
avaliada através de um goniómetro da marca Carci, realizada nas articulações dos quadris,
joelhos e tornozelos (Torres, 2006).
Para realização das actividades, o paciente será posicionado sentado, devido a impossibilidade
de permanecer na posição ortostática, não necessitando de apoio, pois apresenta estabilidade
de tronco. Os movimentos serão realizados conforme os comandos verbais da académica e
pela acção dos jogos. Através de um controle o paciente irá efectuar os movimentos de
membros superiores, visando extensão, flexão, abdução e adução. Nos membros inferiores o
controle foi adaptado nos pés do paciente, região plantar, com o objectivo de favorecer o
movimento de extensão de joelhos e flexão dorsal (dorsiflexão), que estava limitado (Santos
et al., 2010).
Página 20
3.5 Instrumentos/técnicas de análise de dados
Será utilizado o software Microsoft Excel (2013) para a tabulação das medidas
antropométricas e obtenção dos resultados, sendo que os mesmos foram apresentados em
gráficos e tabelas. Descrição sociodemográfica e clínico-epidemiológica univariada dos
pacientes, utilizando-se os procedimentos usuais da estatística descritiva, tais como: cálculo
de frequências, medidas de tendência central e de dispersão por meio do pacote estatístico
Jamovi.
2023 2024
Actividades Set. Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar.
Pesquisa do tema
Pesquisa bibliográfica
Colecta de dados
Apresentação e discussão dos dados
Elaboração do trabalho
Entrega do trabalho
Tabela 3: Orçamento
Página 21
CAPÍTULO IV: CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerando o que foi exposto, a DMD é uma doença genética letal e sua causa central é a
ausência da distrofina. Espera-se do presente estudo que sejam identificadas as características
biopsicossociais de crianças com distrofia Muscular Associada a Retardo Mental,
caracterizado o desenvolvimento motor de crianças com distrofia Muscular Associada a
Retardo Mental e verificado o tratamento e os recursos de reabilitação utilizados nas crianças
com distrofia Muscular Associada a Retardo Mental.
Página 22
CAPÍTULO V: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Anderson, J.L; Head, S.I; Rae, C; Morley, J.W (2002). Brain Function in Duchenne muscular
dystrophy. Brain. 125:4-13.
Blat, Y e Blat, Shacha (2015)r. Drug Discovery of Therapies for Duchenne Muscular
Dystrophy. Journal of Biomolecular Screening.
Página 23
De luca, A (2012). Pre-clinical drug tests in the mdx mouse as a model of
dystrophinopathies: An overview. Acta Myologica, v. 31, n. MAY, p. 40–47.
Emery, A (2002). The muscular dystrophies. The Lancet, v. 359, n. 9307, p. 687–695
Página 24
Kozakowska, M.; Alicja, K. (2015). The role of oxidative stress in skeletal muscle
injury and regeneration : focus on antioxidant enzymes. Journal of Muscle Research
and Cell Motility.
Lorenzini, M (2002). Brincando a brincadeira com a criança deficiente. São Paulo: Manole.
Moffat, M.; Rosen, E.; Smith, R. S (2007). Fisioterapia do Sistema Músculo-esquelético. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan.
Negroni, E. et al (2015). Invited review: Stem cells and muscle diseases: advances in
cell therapy strategies. Neuropathology and Applied Neurobiology, v. 41, n. 3, p.
270–287.
Sampaio, Melo e Oliveira, Barros (2004). Avaliação neuropsicológica pelo WISC III em
crianças com Distrofia Muscular de Duchenne. Boletim Academia Paulista de Psicologia.
XXIV (Setembro-Dezembro): [Data de consulta: 05/11/2022] Disponível
em:<http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=94624307> ISSN 1415-711X.
Página 25
Schlindwein-Zanini, R (2007). Qualidade de vida da criança com epilepsia e de seu
cuidador. Tese (Doutorado em Clínica Médica e Ciências da Saúde – Faculdade de
Medicina). 114 p. Porto Alegre: PUCRS.
Torres, D (2006). Fisioterapia Guia Prático para a Clínica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan.
Wood W. J.; Gait M. J.; Yin H (2010). RNA-targeted splice-correction therapy for
neuromuscular disease.
Página 26