Você está na página 1de 12

Universidade Aberta ISCED

Faculdade de Ciências de Saúde (FCS)

Curso de Licenciatura nutrição

Importância das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação

Nome do aluno: Clotilde Carlos Duarte

Código de estudante: 61231347

Chimoio, Março de 2023


Universidade Aberta ISCED

Faculdade de Ciências de Saúde (FCS)

Curso de Licenciatura em Nutrição

Importância das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação

Trabalho de Campo a ser submetido na


Coordenação do Curso de Licenciatura em
Ensino de Matemática da UnISCED.

Tutor:

Nome do aluno: Clotilde Carlos Duarte

Código de estudante: 61231347

Chimoio, Março de 2023


ÍNDICE

Conteúdo

CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO ................................................................................................. 1

1.1 Contextualização .......................................................................................................... 1

1.1 Objectivos .................................................................................................................... 1

1.1.1 Geral ..................................................................................................................... 1

1.1.2 Específicos ............................................................................................................ 1

1.2 Metodologia ...................................................................................................................... 1

1.4 Estrutura do trabalho ......................................................................................................... 2

CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA ........................................................................ 3

2.1 A Tecnologias para a Educação ........................................................................................ 3

2.2 O professor e as TIC………………………………………………………………...........6

CAPÍTULO III: CONCLUSÃO ................................................................................................. 8

CAPÍTULO IV: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................ 9


CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO

1.1 Contextualização

O objectivo desta pesquisa foi investigar porque as tecnologias de informação e comunicação


(TICs) podem e devem ser inseridas no quotidiano do ambiente escolar. O objectivo foi
analisar se no contexto escolar o uso das tecnologias da informação e comunicação apoia o
processo de ensino-aprendizagem. Actualmente, nos depara-se com uma grande quantidade
de recursos tecnológicos que são relevantes em nossas actividades diárias. A tecnologia está
em toda parte, em nossas actividades mais comuns (ler, conversar, dormir, acordar, entre
outras).

A educação não pode estar dissociada do novo contexto socioeconómico-tecnológico que está
centrado na informação digitalizada como nova infra-estrutura básica. É notório que os
computadores e a internet são peças chave nesse novo contexto de informação e comunicação,
que substitui a distribuição massiva compondo um novo cenário.

Diante disso, é preciso que a escola inclua a internet na educação das novas gerações,
incluindo e educando na cibercultura. Para isso, o professor deve estar capacitado. Alunos e
professores precisam constantemente ampliar seu conhecimento nessa área para usar os
recursos tecnológicos que estão ao seu alcance como aliados na estruturação do saber
científico.

1.1 Objectivos
1.1.1 Geral

 Analisar a Importância das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação

1.1.2 Específicos

 Caracterizar sobre as Tecnologias da Informação e Comunicação;


 Descrever a importância do uso das (TICs) na educação

1.2 Metodologia

De acordo com Furlanetti e Nogueira (2013), a metodologia é a sequência dos procedimentos


que são fundamentais para descrever a forma como será elaborado a pesquisa, em razão de

Página 1
que responderá como é possível atingir as metas estabelecidas. Assim sendo, metodologia
exibe o universo em que é feito a pesquisa, o tipo, o método de análise e qual instrumento
utilizado para a colecta de dados para realizar a pesquisa.

A pesquisa bibliográfica foi elaborada por meio de livros, internet, artigos já publicados, de
maneira qualitativa, em que é um estudo não-estatístico. Segundo Vergara (2016), os dados
qualitativos são codificados, analisados e expostos de maneira mais estruturada. As pesquisas
bibliográficas contribuirão para a compreensão dos possíveis encalces relacionados ao tema.

O material foi colectado nas bases de dados do material didáctico do docente, Google, Google
académico e SciELO. Foram seleccionados os periódicos com textos completos, na área em
estudo.

1.4 Estrutura do trabalho

O presente trabalho está organizado em capítulos, com isso para uma melhor ilustração
segue abaixo o resumo da estrutura: Capitulo I: Introdução contendo os objectivos, a
estrutura do trabalho e Metodologia; Capitulo II: Desenvolvimento; Capitulo III:
Conclusão; Capitulo IV: Referências Bibliográficas (segundo a regra de APA).

Página 2
CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA

2.1 A Tecnologias para a Educação

O homem está em constante evolução, e desde os primórdios procurou desenvolver


ferramentas que o auxiliasse sua vida em sociedade e a comunicação contribuiu muito para
facilitar a vida e grupo. Nesse processo de evolução muito se inventou e desenvolveu até
chegarmos a era da comunicação tecnológica. Para isso, foi preciso inventar e produzir
equipamentos, para depois aprimorá-los e hoje, são essenciais para sociedade.

As tecnologias da informação ou como conhecemos actualmente as novas tecnologias da


informação e comunicação são o resultado da fusão de três vertentes técnicas: a informática,
as telecomunicações e as mídias electrónicas. De acordo com Ramos (2014), “elas criaram no
meio educacional um encantamento em relação aos conceitos de espaço e distância, como as
redes electrónicas e o telefone celular, que nos proporcionam ter em nossas mãos o que antes
estava a quilómetros de distância”.

[...] O computador interligado à Internet extrapolou todos os limites da evolução tecnológica


ocorrida até então, pois rompeu com as características tradicionais dos meios de comunicação
em massa inventados até o presente momento, enquanto o rádio, o cinema, a imprensa e a
televisão são elementos considerados unidireccionais, ou seja, são meios de comunicação em
que a mensagem faz um único percurso, do emissor ao receptor, os sistemas de comunicação
que estão interligados à internet propiciam aos usuários que ambos, emissor e receptor
interfiram na mensagem. (Ramos, 2014)

Há uma variedade de informações que o tratamento digital proporciona, como, imagem, som,
movimento, representações manipuláveis de dados e sistemas (simulações), que por sua vez
oferecem um quadro de conteúdos que podem ser objecto de estudos. Todo esse aparato de
informação contido na rede está a serviço da cultura e da educação.

Os avanços tecnológicos estão sendo utilizados praticamente por todos os ramos do


conhecimento. As descobertas são extremamente rápidas e estão a nossa disposição com uma
velocidade nunca antes imaginada. A internet, os canais de televisão à cabo e aberta, os
recursos de multimídia estão presentes e disponíveis na sociedade. Em contrapartida, a
realidade mundial faz com que nossos alunos estejam cada vez mais informados, actualizados,
e participantes deste mundo globalizado. (Kalinke, 1999, p.15).
Página 3
As tecnologias de informação e comunicação têm desempenhado um papel importante na
comunicação colectiva, pois através dessa ferramenta a comunicação flui sem que aja
barreira. Segundo Levy (1999, p. 7), novas maneiras de pensar e de conviver estão sendo
elaboradas no mundo da informática.

Segundo Kenski (2003,p. 31), “as tecnologias transformam o modo como compreendemos e
representamos o tempo e o espaço à nossa volta. Sem nos darmos conta, o mundo tecnológico
invade nossa vida e nos ajuda a viver com as necessidades e exigências da actualidade.
Internet e serviços electrónicos redimensionam nossa disponibilidade temporal e nosso
deslocamento espacial”.

2.2. As tecnologias da informação e da comunicação

Há alguns anos vem se discutindo sobre a necessidade de repensar o ensino, de modo a


produzir novas experiências educativas para que ocorram mudanças no ambiente escolar.
Actualmente, acontece nas salas de aula um ensino sem a necessária articulação entre os
conteúdos e com um discurso distante da realidade do aluno.

Diante disso, é preciso promover mudanças na educação, buscando um educar comprometido


com a formação do ser humano como cidadão. Infelizmente muitos professores ainda se
consideram o centro, focando mais o ensinar do que o aprender. Na sociedade da informação
todos estamos reaprendendo a conhecer, a comunicar-nos, a ensinar e a aprender; a integrar o
humano e o tecnológico; a integrar o individual, o grupal e o social. As mudanças qualitativas
acontecem quando conseguimos integrar dentro de uma visão inovadora todas as tecnologias.
(Moran, 2000, p. 07).

A escola, a sala de aula contemporânea (mesas, cadeiras, quadro negro, giz, professor, alunos)
não são mais suficientes para garantir uma aprendizagem de qualidade. O espaço da sala de
aula deve propiciar múltiplas formas de aprender. Espaço para informar, pesquisar e divulgar
actividades de aprendizagem. O ambiente escolar deve proporcionar ao educando uma
reflexão profunda sobre as concepções do que é o conhecimento.

Um novo tempo, um novo espaço e outras maneiras de pensar e fazer educação são exigidos
na sociedade da informação. O amplo uso das tecnologias leva a necessidade de uma
reorganização dos currículos e das metodologias utilizadas na prática educacional (Kenski,
2003, p. 92).
Página 4
É relativamente simples argumentar sobre a importância das TICs em sua contribuição com o
processo ensino-aprendizagem. Entre os argumentos, podemos citar a aproximação da escola
pública com a privada, pois disseminando a informatização nas escolas públicas pode-se
minimizar a desigualdade social.

As escolas têm hoje, vários professores desenvolvendo projectos e actividades mediados por
tecnologia. Mas grande parte deles trabalha com dificuldade por desconhecimento, falta de
habilidades com essas ferramentas educacionais, desta forma, nem sempre atingem seus
objectivos educacionais. Os professores precisam amadurecer no domínio técnico-pedagógico
para que possam inovar o processo de aprendizagem.

Os recursos actuais da tecnologia, os novos meios digitais: a multimídia, a Internet, a


telemática trazem novas formas de ler, de escrever e, portanto, de pensar e agir. O simples uso
de um editor de textos mostra como alguém pode registar seu pensamento de forma distinta
daquela do texto manuscrito ou mesmo dactilografado, provocando no indivíduo uma forma
diferente de ler e interpretar o que escreve, forma esta que se associa, ora como causa, ora
como consequência, a um pensar diferente. (Fróes, 2009, p. 01)

Os professores que trabalham com as tecnologias precisam usar a criatividade, ter


oportunidade de familiarização com as novas tecnologias educativas, suas possibilidades e
seus limites e, assim, possam escolher as formais mais adequadas de ensinar. De acordo com
Borba (2001, p. 4), o acesso à Informática deve ser visto como um direito e, portanto, nas
escolas públicas e particulares o estudante deve poder usufruir de uma educação que no
momento actual inclua, no mínimo, uma „alfabetização tecnológica‟. Essa alfabetização deve
ser aplicada para que aluno aprenda a ler as novas mídias. Assim, o computador deve estar
inserido em actividades essenciais, tais como aprender a ler, escrever, compreender textos,
entender gráficos, contar, desenvolver noções espaciais.

A todo momento, faz-se uso das tecnologias, computadores ligados à Internet, software de
criação de sites, televisão a cabo, sistema de rádio e jogos electrónicos. Esse aparato pode ser
aproveitado no ambiente escolar como instrumentos facilitadores do aprendizado. As novas
tecnologias ganham espaço efectivo nas salas de aula, pois são entendidas por educadores
como ferramentas essenciais e indispensáveis na era da comunicação e da informatização. As
rápidas transformações tecnológicas aceleram o ritmo e as dimensões da tarefa de ensinar e
aprender. É necessário estar em permanente estado de aprendizagem e de adaptação ao novo.

Página 5
Diante disso, uma reforma no sistema educativo se faz urgente para preparar os cidadãos e
inclui-los na era digital. Paradigmas tradicionais são constantemente quebrados, tornando-se
necessário uma nova reflexão frente aos novos meios de armazenamento e difusão da
informação.

A presença dos elementos tecnológicos na sociedade vem transformando o modo dos


indivíduos se comunicarem, se relacionarem e construírem conhecimentos. Somos hoje
praticamente vividos pelas novas tecnologias! Uma breve observação no quotidiano das
pessoas hoje é suficiente para que se constate que o homem se forma e se informa através da
interacção com as tecnologias de informação e comunicação (TIC). Cinema, televisão, vídeo,
Internet, CD-ROM, simuladores visuais, telas interactivas... É um mosaico de diversas mídias
interagindo no universo material, afectivo e cognitivo dos indivíduos. (Alves, 2002, p. 01)

Isto posto, é necessário criar propostas pedagógicas que façam interagir as tecnologias com o
processo de construção do conhecimento. À concepção de integração/interacção das
tecnologias na prática pedagógica tem sido muitas vezes equivocado. O fato de utilizar
diferentes mídias na prática escolar nem sempre significa integração/interacção entre as
tecnologias e a actividade pedagógica. Para que haja a integração, é necessário conhecer as
especificidades dos recursos mediáticos, com vistas a incorporá-los nos objectivos didácticos
do professor, de maneira que possa enriquecer com novos significados as situações de
aprendizagem vivenciadas pelos alunos (Prado, 2005, p. 12).

Nesse caso o professor necessita saber como usar pedagogicamente as tecnologias. A


interacção requer do professor acções reflexivas e investigativas sobre o seu papel, criando
condições que favoreçam o processo de construção do conhecimento dos alunos. Mas para
que isto ocorra, o professor precisa conhecer os novos paradigmas educacionais, sempre
repensando sua prática pedagógica e adequando-a, quando necessário. A inserção dos
recursos mediáticos não deve ser imposta. O docente tem que estar capacitado, definir o
momento e as circunstâncias em que isso deve acontecer.

Segundo Prado (2005, p. 26), a reconstrução da prática requer a sua compreensão e a


articulação de novos referenciais pedagógicos que envolvem os conhecimentos das
especificidades das tecnologias, entre outras competências necessárias na sociedade actual.
Sabemos que o ser humano está em contínua construção do conhecimento, durante toda sua
vida está em constante aprendizado e as TICs contribuem nesse processo. Dessa forma, o

Página 6
docente precisa repensar suas práticas pedagógicas, conhecer novos métodos e integrar várias
tecnologias.

Página 7
CAPÍTULO III: CONCLUSÃO

Concluindo, a introdução das tecnologias da informação e da comunicação no processo


educacional tem a finalidade de intensificar a melhoria dos recursos mediáticos utilizados em
sala de aula pelos professores que atuam em uma instituição de ensino, seja ela particular ou
pública. A tecnologia vem modificando os conceitos de toda a sociedade ao longo de sua
evolução pela história. No campo educacional, o resultado não seria diferente, ela torna-se
mais uma ferramenta no processo de ensino-aprendizagem. É neste sentido que Sancho e
argumentam: tende-se a se pensar que as tecnologias digitais de informação e comunicação
fazem surgir novos paradigmas ou perspectivas educacionais e ajuda a explicar por que
praticamente todas as perspectivas sobre o ensino e a aprendizagem podem argumentar que
encontraram no computador um aliado de valor inestimável.

A tecnologia deve ser utilizada como um catalisador de uma mudança do paradigma


educacional. Um paradigma que promove a aprendizagem ao invés do ensino, que coloca o
controle do processo de aprendizagem nas mãos do aprendiz e que auxilia o professor a
entender que a educação não é somente a transferência de conhecimento, mas um processo de
construção do conhecimento pelo aluno, como produto do seu próprio engajamento intelectual
ou do aluno como um todo.

Página 8
CAPÍTULO IV: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Oliveira, A (2006). Inclusão Digital. IN: Mercado, Luís Paulo Leopoldo (Org.). Experiências
com tecnologias de informação e comunicação na educação. Maceió: EDUFAL.

Serafim, M e Sousa, R (2008). Multimídia na Educação: o vídeo digital integrado ao contexto


escolar. Campina Grande: Eduepb.

Kenski, V. M (2007). Educação e tecnologias: O novo ritmo da informação. Campinas:


Papirus.

Melo, D (2013). TICs na educação: Um estudo de caso. Mococa-SP: Ed. Do Autor.

Mercado, L (2002). Novas tecnologias na educação: Reflexões sobre a prática. Maceió:


EDUFAL.

Página 9

Você também pode gostar