Você está na página 1de 2

INTRODUÇÃO Á PESQUISA

PESQUISA E PROFISSÃO

Josefa Alcilene Santos Sousa¹


Gleika de Sena Feitosa Guimarães2

1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Nesta produção acadêmica, nos deparamos com a necessidade de entendermos sobre


citações, onde buscou-se entender sobre introdução a pesquisa nos materiais disponíveis no portal
do aluno, nos deparamos com algumas ideias que podem nos direcionar ao longo da formação
acadêmica.

Entendemos por pesquisa a atividade básica da Ciência na sua indagação e


construção da realidade. É a pesquisa que alimenta a atividade de ensino e a
atualiza frente à realidade do mundo. Portanto, embora seja uma prática
teórica, a pesquisa vincula o pensamento e ação. Ou seja, nada pode ser
intelectualmente um problema, se não tiver sido, em primeiro lugar, um
problema da vida prática (MINAYO, 2002, p. 17).

Dessa forma, pode-se afirmar que “é o ato da pesquisa que torna o homem ser aberto e lhe
possibilita interpretar a realidade atuando sobre ela.” (MULLER et al, 2013, p.13)
Nesse sentido, temos que:

Quando falamos em pesquisa, de súbito nos vem à mente a noção comum de pesquisa como
algo que está ligado e é intrínseco à questão das ciências experimentais. De súbito, nossa
mente fica recheada de imagens de cientistas, vestidos de branco em sofisticados
laboratórios e realizando toda sorte de experimentos. Essa visão de “pesquisa”, como algo
restrito a cientistas e especialistas de laboratórios, é própria de uma visão construída dentro
da modernidade. Nesta visão, entende-se que o ato de pesquisar está exclusivamente ligado
às ciências experimentais e aos técnicos, porque somente essas ciências poderiam nos dar
uma explicação eficiente e coerente do mundo (MULLER et al, 2013, p.13)

Assim, entende-se, que a prática da pesquisa estaria relacionada a um cunho mais


experimental, mas também estaria relacionada a todos os saberes científicos, inclusive na educação,
o que justifica a relevância da pesquisa no contexto do professor, nos remetendo a ideia de que o
professor também pode ser um cientista. (MULLER et al, 2013, p.14)

“Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino[...] pesquiso para conhecer o que
ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade.” FREIRE (1997, p.32).

Isso nos leva a entender que:


2

Na busca para produzir a fragmentação que se efetiva entre teoria e a prática


pedagógica, precisa-se tentar de alguma maneira promover a realização de experiências
renovadoras que venham ao encontro das necessidades essenciais da escola em uma
ação integrada e articulada entre teoria e prática. (DECHANDT, 2013, p. 04).

Assim, é de extrema importância a prática da pesquisa, sendo indispensável na construção


do conhecimento entre boa teoria e prática. Na prática o pesquisador tem a capacidade de
enfrentar problemas concretos e atribuir inovações nas soluções dos mesmos. (DEMO, 2006).

REFERÊNCIAS

DECHANDT, Simone. Os desafios da escola pública paranaense na perspectiva do professor.


Disponível em:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/
2013/2013_fecilcam_ped_pdp_eliane_garcia.pdf. Acesso em: 04 de Jun de 2022.

DEMO, Pedro. Princípio cientifico e educativo. 12º ed. São Paulo: Editora Cortez, 2006.

FACHIN, Odília. Fundamentos da Metodologia.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: São Paulo: Editora Paz e Terra, 1997.

MINAYO, M. C. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis, Vozes, 2002

MULLER, Antônio José (Org). et al. Metodologia Científica. Indaial: Uniasselvi, 2013.
Disponível em:< https://uniasselvi01.sharepoint.com/sites/LeoWeb>. Acesso em: 12 de Jun. 2021.

PEROVANO, Dalton Gean. Manual de metodologia da pesquisa científica. Curitiba: Inter


saberes, 2016.

Você também pode gostar