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A RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA

DO COORDENADOR PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E 


ENSINO FUNDAMENTAL
Ana Paula C. Luna de Andrade
Mestra em Filosofia pela UFPE

RESUMO: O presente trabalho procura fazer um estudo sobre a Relação Teoria e Prática do Coordenador
Pedagógico destinado à Educação Infantil e Ensino Fundamental, observando as bases teóricas que devem
orientar sua prática no desejo de contribuir para uma melhor atuação e conhecimento desta figura
fundamental para organização escolar que é o Coordenador Pedagógico.

Palavras-Chave: Coordenador Pedagógico, Teoria-Prática, Paulo Freire, Professores.

ABSTRACT: The present work looks for to make a study on the relationship between theory and practice
of the Pedagogical Coordinator, as well as to investigate how is happening both their initial formation and
their teacher development program. Our interest is to contribute for a better performance and knowledge
of the role played by the Pedagogical Coordinator in the schools. 

Keywords: Pedagogical coordinator, Theory-Practice, Paulo Freire, Teacher Education.

Introdução

            O tema que nos propomos a pesquisar, qual seja, a Relação Teoria e Prática no Cotidiano do
Coordenador Pedagógico da Educação Infantil e Ensino Fundamental, caracterizou-se num estudo
centrado no papel da Coordenação Pedagógica junto ao professor, desvelando os saberes que orientam sua
prática, tendo sempre em mente a importância do Coordenador Pedagógico no universo escolar.
O interesse nessa pesquisa teve início na leitura de alguns textos acerca do Coordenador Pedagógico e na
percepção do problema ensino-aprendizagem que parece estar diretamente ligado ao processo de ensino,
no qual a figura do Coordenador Pedagógico se faz presente, e este, por sua vez, necessita estar situado nas
diversas teorias que constantemente surgem e que são fundamentais para a realização de sua prática.
A pertinência do tema proposto dá-se pela necessidade de discussão e não se exprime apenas com palavras
manchadas em folhas de papel, antes é vivenciada na sociedade escolar. É fundamental refletir acerca da
figura do Coordenador Pedagógico. pois ele é peça chave na articulação e organização da escola.
          

  1. A Teoria e Prática do Coordenador Pedagógico: um Campo de Estudo


           
            Inicialmente, vamos abordar o problema gerador do nosso estudo, a relação Teoria e Prática no
cotidiano do coordenador pedagógico, enfocando o papel do coordenador pedagógico na escola e como
deve ocorrer a sua formação continuada.

A relação Teoria e Prática é bastante questionada, principalmente pelos educadores, pois muitas vezes
torna-se difícil para alguns entender como fazer para administrar a teoria e a prática no seu cotidiano
educacional, uma vez que o problema está justamente na aplicabilidade de tantas informações que
circundam o universo escolar.

Porém, a nossa preocupação central está justamente na formação do Coordenador Pedagógico, pois este é
de fundamental importância para a formação continuada do professor. Ele deve incumbir-se de garantir,
orientar e auxiliar essa formação, a fim de que os professores desenvolvam e aperfeiçoem suas habilidades,
renovando conhecimentos, repensando a práxis educativa, buscando novas metodologias.
VASCONCELLOS (2002, p.85)  afirma:

A preocupação da coordenação é muito ampla, envolve questões de currículo, construção de conhecimento,


aprendizagem, relações interpessoais, ética, disciplina, avaliação da aprendizagem, relacionamento com a
comunidade, recursos didáticos, etc.

É necessário, portanto, que o Coordenador tenha embasamento teórico que oriente a sua prática. Este deve
ser, antes de tudo, um profissional reflexivo, conhecedor de estratégias que lhe permitam auxiliar seus
professores e que, coerentemente, una a Teoria e a Prática na ação pedagógica.
Reforça CHRISTOV (2000, p.9) que a contribuição essencial do Coordenador Pedagógico “está sem dúvida
alguma, associada ao processo de formação em serviço dos professores”, em buscar formas para que a
Teoria e a Prática do professor caminhem em harmonia.

2. A Relação Teoria e Prática na Ação Educativa

Neste segundo intem, vamos abordar a relação Teoria e Prática no contexto educacional, tendo com
referência nosso grande educador PAULO FREIRE e demais autores que trataram sobre o assunto, bem
como enfocar a importância do coordenador pedagógico junto à comunidade escolar, desvelando os
saberes que orientam sua prática.

No processo educacional, a reflexão acerca da relação Teoria e Prática faz-se necessária, tendo em mente
que um dos aspectos da educação em serviço é possibilitar o contato com experiências e reflexões que
sejam úteis à compreensão e à solução dos problemas presentes nas práticas profissionais, na tentativa de
“reduzir a distância entre a ciência cada vez mais complexa e a cultura de base produzida no cotidiano e a
provida pela escolarização” (LIBÂNEO, 2000, p.9).

FREIRE (1975) se refere à teoria como um complementar, sendo fiel à etimologia da palavra que do grego
significa ver, observar, contemplar. A teoria, para o autor, tende a vislumbrar a realidade e deve, pois,
partir sempre de experiências do homem com a realidade na qual está inserido. A prática, que, por sua vez,
revela relações profundas com o saber, com o poder, com a ação individual e com a ação social, está, como
afirma ZABALA, (1998, p. 16): “A prática é algo fluido, fugidio, difícil de limitar com coordenadas simples
e, além do mais, complexa, já que nela se expressam múltiplos fatores, idéias, valores, hábitos pedagógicos,
etc”. Portanto, a relação Teoria e Prática deve centrar-se na articulação dialética entre ambas.
Como reforça CHRISTOV (1998, p. 32):

Importante é sabermos que teoria e prática sempre andam juntas, mesmo que não tenhamos muita certeza
sobre as teorias que estão influenciando nossa prática. Toda ação humana é marcada por uma intenção,
consciente ou inconsciente. Sempre poderemos encontrar aspectos teóricos em nossas ações, ou seja,
aspectos de vontade, de desejo, de imaginação e finalidades. Sempre poderemos analisar nossas ações
perguntando-nos pelas intenções que as cercam. Para que haja, porém, uma relação refletida, consciente,
entre teoria e prática precisamos de um esforço intelectual, um esforço do pensamento e da reflexão, para
planejarmos as etapas previstas nas teorias ou na teoria que desejamos assumir e para avaliarmos se as
práticas por nós implementadas estão adequadas às nossas intenções teóricas.

            Toda a Teoria implica uma inserção na realidade concreta, cumprindo a função de reflexão sobre tal
realidade.
Ao aprofundarmos um pouco mais a Teoria e Prática em PAULO FREIRE, constatamos que inicialmente
está baseada na dialética hegeliana da “consciência do escravo” e “consciência do Senhor”. Para
entendermos melhor essa dialética em HEGEL, o senhor e o escravo significam inicialmente o que se sabe:
dominante e dominado. Ele recorre a uma contraposição clássica, greco-romana, para essas figuras: o
domínio de um tipo de homem sobre o outro que alcança uma forma regular, objetiva e legítima.
Entendemos que, por meio das figuras do Senhor e do Escravo, HEGEL dá um exemplo do movimento
dialético da consciência. “A consciência é absoluta inquietude dialética”. Como afirma HEGEL, isso quer
dizer que, na sua própria constituição e formação, a consciência relaciona-se consigo mesma e com outras
consciências em um jogo de conflitos e superamento dos conflitos que vêm descrito em termos históricos e
culturais, com descrição de figuras e momentos da história do espírito humano.
Transportando para o âmbito educacional, PAULO FREIRE, embasado em MARX, diz que é necessário
não só conhecer o mundo, é preciso transformá-lo, agir sobre ele. Ests afirmação é bastante significativa,
visto que,a ação do homem no mundo não deve ser passiva; este está em constante transformação e
transformando, ao mesmo tempo, a natureza como a cultura.

GADOTTI (2001, p.78), ao referir-se à Teoria e  Práxis de PAULO FREIRE, diz que está ligada a quatro
intuições originais, que são:

1. Ênfase  nas condições gnosiológicas da prática educativa. Toda obra de Paulo Freire está
permeada pela idéia de que educar é conhecer, é ler o mundo para poder transformá-lo.
2. Defesa da educação como ato dialógico e, ao mesmo tempo, rigoroso, intuitivo, imaginativo,
afetivo.
3. A noção de ciência aberta às necessidades populares ligada, portanto, ao trabalho, ao emprego, à
pobreza, à fome, à doença, etc.
4. O planejamento comunitário, participativo, a gestão democrática, a pesquisa participante.
Nesse contexto, a Teoria e Prática são produtos da ação humana, da ação de um agente sobre outro ser
humano, independentemente sobre quem atue, como o professor não é independente do aluno, nem do
coordenador. Na ação pedagógica, é necessário compreender que a relação Teoria e Prática acontece antes
de tudo na relação homem-mundo.

É indispensável para o educador considerar que se deve superar a tendência de trabalhar Teoria e Prática
dissociadas entre si. Para tanto, como já afirmamos, é necessário que o educador compreenda que Teoria e
Prática jamais se separam, o vínculo entre elas forma o todo. O embasamento teórico possibilita ao
professor justificar sua prática, construindo assim a teoria sobre as ações, de fato, ação educativa.
Na figura gráfica abaixo, procuramos demonstrar que a Teoria e Prática do Coordenador Pedagógico só
terá sentido se direcionada à ação humana, aos agentes/atores da Escola.

Ação Pedagógica do Coordenador

2.1 O Saber Fazer e Aprender do Coordenador Pedagógico no Universo Escolar        

O trabalho do Coordenador Pedagógico tem sido alvo de inúmeros debates no âmbito educacional. A
simultaneidade e o grande acúmulo de tarefas confundem de certa forma o profissional no seu cotidiano.
Em PLACCO (2003, p. 47) encontramos: “O cotidiano do coordenador pedagógico ou pedagógico-
educacional é marcado por experiências e eventos que o levam, com freqüência, a uma atuação
desordenada, ansiosa, imediata e racional, às vezes até frenética”. Mas afinal o que é coordenar?
Coordenar, do latim. Coordinar significa 'ligar', 'ajuntar', 'organizar', 'arranjar'. Coordenação, do latim.
Tardio coordenatione nos passa a idéia de: 'mediar', 'ligar', articular um trabalho em andamento. Procurar
unir, dar sentido, uma articulação ao que está sendo feito individualmente. Portanto, o Coordenador
Pedagógico atua ou deve atuar como elemento integrador, dinamizador de toda a equipe escolar, como
veremos no estudo realizado neste sub-item.

No cotidiano escolar, o Coordenador Pedagógico desempenha uma função que poderíamos afirmar que
hoje é quase insubstituível. A sua importância no universo escolar dá-se pelo fato de ser ele o articulador, o
mediador das relações pais/professores/alunos/diretoria, evitando o desgaste que possa vir a acontecer
entre esses pólos que fazem parte da escola.Vejamos:

Esse trabalho é por si só complexo e essencial, uma vez que busca compreender a realidade escolar e seus
desafios, construir alternativas que se mostrem adequadas e satisfatórias para os participantes, propor um
mínimo de consciência entre as ações pedagógicas, tornando-as solidárias e não isoladas ou em conflito
uma com  as outras. (GARRIDO, 2002).

            Na sua função integradora e articuladora, o Coordenador Pedagógico está presente nas ações
pedagógicas e didáticas desenvolvidas na escola, mantendo uma relação constante com professores, alunos
e pais, constituindo-se num agente articulador no processo de construção do coletivo escolar. O
coordenador pedagógico, um dos atores da escola, conseguirá desencadear um trabalho transformador à
medida que realizar uma “ação intencional, em conexão com a organização e gestão escolar e um trabalho
coletivo, integrado com os atores da comunidade escolar” (ORLOSON, 2001, p.19). E mais, cumpre um
papel de orientar esses agentes. Tal orientação, como nos mostra RANGEL (1997), consiste em “criar e
estimular oportunidades de estudo coletivo, para análise da prática em suas questões e em seus
fundamentos teóricos, em seu problemas e possíveis soluções, que se ‘trocam’ e se aproximam nos relatos
de experiências”.
Dessa forma, espera-se que o Coordenador Pedagógico favoreça a organização dos atores e dos processos
da escola, com atitude crítica e reflexiva, fazendo uso dos saberes adquiridos na sua formação acadêmica e
na experiência profissional, com o intuito de nortear as relações existentes no ato de aprender e ensinar,
transformando a escola num espaço onde se coordena o saber fazer e o saber aprender. Para tal é
importante que o coordenador pedagógico compreenda que:

Lidar com planejamento, com desenvolvimento profissional e a formação do educador, com as relações
sociais e interpessoais existentes na escola é lidar com a complexidade do humano, com a formação de um
ser humano que pode ser sujeito transformação de si e da realidade, realizando, ele mesmo, resultado de
sua intencionalidade”. (PLACCO, 2003, p.59).

            A Coordenação Pedagógica de uma escola deve diferenciar-se do modelo organizacional cuja
autoridade e poder se estabelecem nas relações verticais de dominação, indicando quem deve mandar e
quem deve obedecer; ao contrário, na escola a Coordenação Pedagógica deve ser um ambiente favorável ao
diálogo, nas relações com os professores, alunos, pais e com a gestão.

2.2 O Coordenador Pedagógico e a Formação Continuada dos Professores

            A formação continuada deve ocorrer durante toda a vida do profissional. No mundo contemporâneo,
faz-se necessário uma constante atualização de métodos, conceitos, teorias concernentes à área
profissional na qual atue. Para GEGLIO (2003), a formação continuada é uma das etapas de preparação do
profissional da educação e, de acordo com a própria nomenclatura, ela é continuada. Quer dizer, não tem
fim, é constante.

A formação continuada do professor dá-se basicamente na escola, pois este é o espaço da sua atuação
diária, como também em eventuais congressos, palestras, cursos.

Pensamos o Coordenador pedagógico como contributo essencial para a formação continuada do professor,
pois como agente articulador do processo educacional na escola, deverá estimular o professor a refletir
sobre a sua prática. É importante reforçar que:

Pensar a prática não é somente pensar a ação pedagógica na sala de aula, nem mesmo a colaboração
didática com os colegas. É pensar a profissão, a carreira, as relações de trabalho e de poder nas
organizações escolares, a parte de autonomia e de responsabilidade conferida aos professores,individual ou
coletivamente”. (PERRENOUD, 1993, p.200).

            Portanto, o Coordenador Pedagógico é aquele que proporciona a reflexão da prática. Segundo
RANGEL (1997, p.76), o coordenador propicia:

A reflexão teórica sobre a prática e as trocas de experiências, a observação e análise de problemas e


soluções comuns, acompanhamento, leitura e debate de estudos e pesquisas sobre a prática pedagógica; a
orientação é procedimento natural, conseqüente ao ‘olhar sobre’, com atenção a perceber e estimular  o
aproveitamento dos elos articuladores das atividades pedagógicas.

            O Coordenador Pedagógico deve incumbir-se de garantir, auxiliar e orientar esta formação, a fim de
que o professor possa aperfeiçoar suas habilidades, aliando a Teoria à Prática.

FURASI (2004):

A formação contínua de educadores que atuam na escola básica será mais bem-sucedida se a equipe
escolar, liderada pelos diretores e coordenadores, encará-la como valor e condição básicos para o
desenvolvimento profissional dos trabalhadores em educação. A estrutura e a gestão democrática são
elementos essenciais por enaltecerem a participação e o envolvimento dos professores e técnicos.  

            Autores com PERRENOUD (2001) e CHACUR (1996) analisam a formação docente embasados nas
teorias cognitivistas e nas teorias psicanalistas. Chama-nos atenção o fato de que as teorias que na escola
eram voltadas para o processo de aprendizagem do aluno, são redimensionadas. A aprendizagem do
professor (inclusive do seu ofício) é foco privilegiado para a atual pesquisa educacional.
2.3 A Formação do Coordenador Pedagógico

            A Formação do Coordenador Pedagógico dá-se basicamente na graduação em Pedagogia, nos cursos
de pós-graduação destinados à especialidade da Coordenação Pedagógica. Como afirma LIBANEO (2000,
p. 99): “O curso de pedagogia tem como objetivo a formação de especialistas em educação, abrangendo
várias áreas de educação profissional: coordenação pedagógica de escolas,direção de escolas, planejamento
e avaliação educacional.” .

No entanto, é necessário que o Coordenador Pedagógico esteja atento para a sua formação continuada,
pois este, como vimos, é responsável pela formação dos seus professores. Mas, como ocorre a formação
continuada do Coordenador? Para respondermos a essa questão, recorremos a GEGLIO (2003, P.118):

Essa formação continuada acontece de forma marcante no próprio movimento de constituição de seu papel
na formação continuada do professor. Ou seja, à medida que ele contribui para a formação do professor em
serviço, ele também reflete sobre sua atuação e, conseqüentemente a sua autoformação continuada.

O Coordenador Pedagógico precisa buscar formas sempre novas para a sua própria formação continuada,
pois como articulador do processo educativo deve fornecer instrumentos teóricos que fundamentem o
saber fazer educativo, onde Teoria e Prática no seu cotidiano andem sempre em harmonia. Pois, como
entende ALONSO (2000), a sua ação implica numa ação planejada e organizada a partir de objetivos muito
claros, assumido por todo o pessoal escolar, com vistas ao fortalecimento do grupo e ao seu
posicionamento responsável frente ao trabalho educativo.

Considerações Finais

Após todo o caminho percorrido na busca de enfocar a Relação Teoria e Prática no Cotidiano do
Coordenador Pedagógico, pensamos ser relevante para concluir tecer algumas considerações.
O Coordenador Pedagógico precisa estar atento a algumas dimensões que são importantes para a sua
coerência no cotidiano escolar. Primeiro, deve preocupar-se com a sua formação, manter-se
constantemente atualizado, procurando realizar leituras específicas no que tange a sua área de ação, bem
como aos avanços e desafios da contemporaneidade social. Segundo, deve procurar centrar o seu trabalho
na ação humana, voltar a sua Prática à Teoria para o outro acreditar sempre nas mudanças, possuindo
assim a capacidade de aceitar e conviver com as diferenças. Terceiro, estar atento ao saber fazer, ao saber
pôr em ação por meio de métodos, técnicas e recursos didáticos, o seu saber, de tal forma que possa
realmente garantir, auxiliar de forma organizada e coerente a formação continuada do professor.
Para finalizar, entendemos que é necessário que o Coordenador Pedagógico tenha embasamento teórico
que oriente a sua prática; este deve ser, antes de tudo, um profissional reflexivo, conhecedor de estratégias
que lhe permitam auxiliar seus professores. Tendo em mente que a relação Teoria e Prática deve centrar-se
na articulação dialética entre ambas.

Referências

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