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Fichamento:  

“O Papel da Didática na formação do Educador. P.25-34” (Luckesi, Carlos Cripriano)


e “A prática pedagógica do professor mediador e a motivação no processo de ensino e
aprendizagem p. 1-15” (COELHO,  Géssica Elias de Paulo;SILVA ,Paula Cristina Pacheco;LOPES,
Thalitta Fernanda de S.F)

Disciplina: Didatica I
Docentes: Nadjane Crisóstomo Prado

Anatanael França Batista

Referências bibliográficas sobre a obra :


CANDAU, Vera Maria, PUC/RJ, 2012, p. 13 – 34.

BORUCHOVITCH, Evely e BZUNECK Jose Aloyseo, A Motivação do Aluno. Vozes, Petrópolis,


2009.

CECCON, Claudios, et al, A Vida e a Escola da Vida. Vozes, Petrópolis, 2012.

FREIRE, Paulo, A Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários a Prática. Paz e terra, São Paulo, 1996

GIKOVATE, Flávio, A Arte de Educar. MG editores, São Paulo, 2002.

HAYDT, Regina Célia, Curso de Didática Geral. Ática, São Paulo, 2006.

MIRANDA, Simão, Professor, Não Deixe a Peteca Cair. Papirus, Campinas, 2005.

REGO, Tereza Cristina, Vygotsky Uma Perspectiva Histórico-Cultural da Educação. Vozes, Petrópolis,
2003.

REGO, Tereza Cristina, Vygotsky Uma Perspectiva Histórico-Cultural da Educação. Vozes, Petrópolis,
2003.

SOUZA, Ana Maria Martins de, A Mediação Como Princípio Educacional. Senac, São Paulo, 2004

RESUMO (“O Papel da Didática na formação do Educador. P.25-34” (Luckesi, Carlos


Cripriano)

Mais do que isso, venho como uma apaixonada pela minha prática educativa e, quem sabe,
possa trazer para o presente alguns elementos que servirão de ponto de partida para uma reflexão mais
profunda sobre o papel da didática na formação dos educadores, que, após enfim, é a preocupação de
todos nós que atuamos neste ramo. Então entendo que o que nos interessa de imediato, a mim e aos
presentes, é o educador, em cuja formação a didática pretende ter um papel, e depois as demais partes
do tema.
Em nossas múltiplas relações, estamos dialeticamente situados em um contexto educacional.
Somos todos educadores e aprendizes ao mesmo tempo. Ensinamos e somos ensinados em constante
interação em todos os momentos de nossas vidas. Nenhuma preparação é necessária aqui, nenhuma
educação especial é necessária para se tornar um educador.

Aprendemos espontaneamente com o que nos rodeia, com os outros, com nossas próprias
experiências, com nossas meditações pessoais. Em segundo lugar, e para já, aqui está o cerne da
preocupação, enquanto educador é o profissional que se dedica à actividade de criar deliberadamente
condições para o desenvolvimento de comportamentos desejáveis, quer do ponto de vista individual
quer do ponto de vista. grupo humano.
Em ambos os casos, vejo o educador principalmente como pessoa e como tal capaz de ser sujeito ou
objeto da história. Ele não aceita em sua prática o modo de ser autor e ator da história. Aqui ele
certamente não desempenha o papel de educador, em sua autenticidade, como eu a entendo. Não se
torna por si só em sua prática uma forma de o autor ser ator da história.

Como sujeito da história, entendo um educador, um autêntico educador, como aquele que,
pedra sobre pedra, constrói um projeto histórico de desenvolvimento dos povos. Não vou aqui colocar
quixotescamente o educador como "Hércules", o herói, o construtor de todo o projeto histórico.
Porém, creio que na intimidade do sistema social, o pedagogo, ao mesmo tempo modesto e grande,
tem papel fundamental no desenvolvimento e concretização do projeto histórico, que se dirige ao
homem.
Portanto, ele não será o executor das diretrizes decididas e emitidas pelos centros de poder,
mas estará junto com outros falsificadores e como autor e ator do projeto histórico de desenvolvimento
do povo, que o integra. O educador, como outros profissionais contextualizados, é um construtor de
história, na medida em que atua conscientemente para tal. Este projeto histórico, criado no cotidiano,
transforma-se em projeto pedagógico para o educador, em plano de ação, racional e consciente, que
em seu espaço geográfico e temporal evidencia as aspirações e o processo de crescimento e
desenvolvimento. pessoas. Se essas considerações forem verdadeiras, entendo o educador como um
sujeito que, juntamente com outros sujeitos, constrói em suas ações um projeto histórico de
desenvolvimento do povo.
Nesse caso, estaríamos trabalhando para um projeto externo que não foi criado na prática
diária. A meu ver, a formação de um professor consistiria em criar condições para que o sujeito se
preparasse filosófica, científica, técnica e afetivamente para o tipo de atividade que irá exercer.
Para tanto, serão necessárias não só aprendizagens cognitivas sobre os diversos campos de
conhecimento que o auxiliem no desempenho do seu papel, mas especialmente o desenvolvimento de
uma atitude, dialeticamente critica, sobre o mundo e sua pratrica educacional. O educador nunca
estará definitivamente “pronto”, formado, pois que a sua preparação, a sua maturação que se faz no
dia a dia, na meditação teórica sobre a sua prática. A sua constante atualização se fará pela reflexão
diuturna sobre os dados de sua pratica. Os âmbitos de conhecimento que lhe servem de base não
deverão ser facetas estanques e isoladas de tratamento do seu objeto de ação: a educação. Mas serão,
sim, formas de ver e compreender, globalmente, na totalidad, o seu objeto de ação.
Em primeiro lugar, deve-se notar que a didática, desde os tempos imemoriais dos gregos, significa uma
forma de facilitar o ensino e a aprendizagem de modos de conduta desejáveis. Provar ISSO são os livros
didáticos da pura ideologia dominante. E então, o ensino da didática passou a ser um ensino voltado
para o aprendizado de formas de chegar, do ponto de vista do “saber fazer”, para que algo seja
ensinado de forma que o aluno aprenda com mais facilidade, por isso, mais rápido. A didática tornou-se
uma hipertrofia dos modos de fazer, da discussão do “como” chegar a um fim minado.
A chegada em nosso país dos modismos da tecnologia educacional, a metodologia da educação
tem se sobreposto nos tratamentos, em detrimento de outros elementos fundamentais como os da
educação. Planejar para planejar, com as identificações conhecidas como “estratégias”, faz parte de um
curso de formação para iniciantes. O domínio das técnicas de planejamento, principalmente de ensino,
passa a ser o pano de fundo da prática educativa. Com isso não pretendo rejeitar o planejamento, pois
é uma forma profundamente necessária de fazer as coisas, mas não como se fosse a coisa toda.
O planejamento é certamente um elemento básico, mas como um dos elementos do todo por
causa de opções filosóficas e políticas, forjadas na prática histórica. Na prática de planejamento,
execução e avaliação do ensino superior ou médio, apresenta-se como se fosse um conjunto de
mecanismos assépticos e isolados de “como fazer” alguma coisa. Como se as técnicas tivessem um
sentido sem suporte ideológico e sem conteúdo científico. Mesmo que existam disciplinas nos
programas que abordem os fundamentos da prática educativa, na maioria das vezes, senão sempre,
elas se situam como conteúdos a serem aprendidos separadamente e não como posturas a serem
levadas em conta no dia a dia do educador.
Neste contexto, a fundamentação teórica continua a ser uma abstração estanque de possíveis
técnicas de execução. Cabe ressaltar também que, na maioria das vezes, todos podemos ver e observar
discussões de práticas didáticas baseadas em propostas da psicologia, como se ela fosse a rainha da
ciência e da sabedoria. É certo que a psicologia pode e deve trazer um auxílio fundamental às tentativas
de facilitar o aprendizado, pois, por sua especificidade, deve estudar todos os seres humanos segundo
seu psiquismo.
Penso mesmo que o seu papel, neste estado de coisas, é acentuar um desvio ideológico que vem
subjacentemente uma prática pedagógica praticada. A didática, como ela vem sendo ministrada e
praticada, acredito eu, acentuado o "senso comum ideológico dominante" que perpassa a nossa prática
educacional diária, seja por um descuido de uma compreensão filosófica do mundo compreensão
filosófica do mundo mundo teoria do conhecimento norteadora da prática educativa, seja pelo mal
entendimento do papel de um material didático, que, de subsidiário do ensino e da aprendizagem,
passa a ocupar um papel central de transmissores e conteúdos, deicitaúdos e, implicitamente. A
discussão de "como" fazer alguma coisa, a angústia do "que" fazer, conduz a um equívoco teórico
prático muito grande. Processam-se, "Essa ruptura entre a teoria e a prática é interessante para quem
está no poder, porque sempre poderá tomar decisões fundamentais, deixando apenas as decisões de
"como fazer" para os praticantes, nunca deixando que eles interfiram no que fazer." Embora essas
especializações possam facilitar o processo administrativo das atividades e o mercado de trabalho,
como um todo, elas dificultam o “o que fazer” educacional em sua especificidade e facilitam a
manipulação dos poderes hegemônicos. Acho que quem consegue descobrir "o que fazer", quem
consegue definir um projeto histórico a ser desenvolvido, saberá encontrar os meios e caminhos para
alcançá-lo. Portanto, não será tão necessário trabalharmos com ferramentas cortadas apenas nas
pontas.
Daí a ansiedade, hoje existente nos meios educacionais, por receitas e mais receitas de "como
fazer" a educação, na expectativa de saber-se como fazer se chegará a algum resultado. Evidentemente
que se pode trabalhar os meios efetivos para fins que não se decidiu por eles. Penso que a didática,
para assumir um papel significativo na . Devera ser, sim, modo crítico de desenvolver uma prática
educacional, forjadora.
A didática só entrará "no mérito da questão" se servirá como mecanismo de tradução prática,
no exercício educacional, decisões filosófico-políticas e epistemológicas de um Projeto histórico do
povorico de desenvolvimento A didática, ao exercer o seu papel específico, deve apresentar-se como
elo tradutor de posicionamentos teóricos em prática educacional.

CONSIDERAÇÕES

Como um modelo de linguagem, eu entendo a sua colocação como uma reflexão sobre o papel do
educador na sociedade e sua contribuição para o desenvolvimento humano. Concordo que um
educador é mais do que um mero transmissor de conhecimento; ele é um agente de mudança social
que desempenha um papel fundamental no desenvolvimento de projetos históricos que visam
melhorar a vida das pessoas.

Um educador autêntico é alguém que entende que sua função não é apenas ensinar fatos e conceitos,
mas também ajudar os alunos a desenvolver habilidades e valores que os tornarão cidadãos
responsáveis e críticos. Ele deve ser capaz de criar um ambiente de aprendizagem que permita aos
alunos explorar suas próprias ideias e opiniões, questionar as normas e desafiar as injustiças.

Além disso, um educador autêntico também deve ser um líder, alguém que inspire seus alunos a se
tornarem líderes em suas próprias comunidades. Ele deve ser capaz de encorajar seus alunos a
assumirem riscos, a se tornarem empreendedores e a serem corajosos o suficiente para desafiar as
normas sociais e culturais.

Em resumo, concordo que um educador é um construtor de projetos históricos, mas não como um
herói isolado, mas sim como parte de um sistema social maior. Ele é um agente de mudança que
desempenha um papel fundamental no desenvolvimento humano e no progresso da sociedade como
um todo.

RESUMO (“A prática pedagógica do professor mediador e a motivação no processo de ensino


e aprendizagem p. 1-15” (COELHO,  Géssica Elias de Paulo;SILVA ,Paula Cristina
Pacheco;LOPES, Thalitta Fernanda de S.F))

Este artigo discute a mediação e motivação como prática docente para a construção da
identidade e saber de cada criança, na tentativa de formar seres reflexivos e conscientes de sua
responsabilidade social. Nessa perspectiva, entende-se que a motivação e mediação são de suma
importância, pois desperta confiança nos alunos, criando sua autonomia. A forma mais positiva de
adquirir conhecimento é com mediação incitando a motivação, o pensamento de que mediar, gera o
desenvolvimento, que gera o conhecimento. O objetivo aqui proposto é compreender a relevância de
identificar as dificuldades vivenciadas por educandos e buscar vencer esses desafios com a mediação e
motivação oportunizando conhecimentos a partir desses conceitos.

Pequenas ações envolvem empoderar cada um de sua própria responsabilidade e tomar


consciência disso para que as mudanças ocorram. Esta consciencialização permite compreender o real
papel que cada um tem no processo que visa melhorar e transformar o sistema educativo então
referido. É um trabalho que exige parcerias entre todos nesta organização, e cada funcionário precisa
saber qual é a sua contribuição dentro das funções que representa. Se cada um tiver consciência da
importância de seu trabalho, nunca deixará de fazê-lo, mesmo que todos não atuem corretamente e
negligenciem seu papel de ator no processo, pois, para ser um funcionário comprometido, basta ter de
vontade e iniciativa.

A educação precisa de investimentos, mas muito mais do que incentivar funcionários que
acreditam em seu desempenho, lutam para vencer e banir o fracasso, para que a educação tão
idealizada seja construída. Pensar no que seria esse modelo de educação é avaliar como a escola é
percebida hoje, o que precisa mudar imediatamente, e identificar quais são os problemas que sua
imagem está tão desgastada e a torna desinteressante. A qualidade da educação, principalmente nas
camadas sociais mais baixas, deixa muito a desejar, refletindo a falsa narrativa de que a educação é um
direito de todos. "As estatísticas sobre os resultados escolares contradizem a esperança de que a escola
possa servir como

Pequenas ações envolvem empoderar cada um de sua própria responsabilidade e tomar


consciência disso para que as mudanças ocorram. Esta consciencialização permite compreender o real
papel que cada um tem no processo que visa melhorar e transformar o sistema educativo então
referido. É um trabalho que exige parcerias entre todos nesta organização, e cada funcionário precisa
saber qual é a sua contribuição dentro das funções que representa. Se cada um tiver consciência da
importância de seu trabalho, nunca deixará de fazê-lo, mesmo que todos não atuem corretamente e
negligenciem seu papel de ator no processo, pois, para ser um funcionário comprometido, basta ter de
vontade e iniciativa.

A educação precisa de investimentos, mas muito mais do que incentivar funcionários que
acreditam em seu desempenho, lutam para vencer e banir o fracasso, para que a educação tão
idealizada seja construída. Pensar no que seria esse modelo de educação é avaliar como a escola é
percebida hoje, o que precisa mudar imediatamente, e identificar quais são os problemas que sua
imagem está tão desgastada e a torna desinteressante. A qualidade da educação, principalmente nas
camadas sociais mais baixas, deixa muito a desejar, refletindo a falsa narrativa de que a educação é um
direito de todos. "As estatísticas sobre os resultados escolares contradizem a esperança de que a escola
possa servir de escada para que todos consigam melhora de vida.

Conhecer a comunidade, as famílias, os alunos e suas reais necessidades, faz com que a instituição
construa uma relação de proximidade que lhe permitirá executar ações mais efetivas e eficazes diante
das eventualidades. Quando a escola consegue esse feito consegue também, desconstruir a ideia
equivocada de que se a comunidade é carente não precisa de muita coisa, que dirá um bom ensino.
Bom mesmo seria se todas as escolas de comunidades carentes não admitissem que seus alunos
recebessem um ensino que os deixasse aquém dos alunos que possuem uma condição mais
privilegiada, que lhes permitissem lutar de igual modo por oportunidades. Uma escola com essa
ideologia precisaria contar com uma equipe comprometida e disposta a trabalhar duramente.

Como docentes, ao avaliar suas práticas pedagógicas, partam do princípio que a aprendizagem,
bem como o conhecimento, é mais significativa quando trabalhados com mediação e motivação, como
prática pedagógica na aprendizagem. Hoje, o educador se depara com a difícil tarefa de conquistar no
aluno o desejo de estar na escola, dela fazer parte e entende-la como lugar de realizações pessoais e
coletivas. A escola vista por aí, não apresenta atrativos capazes de convencer sua clientela de que, estar
nesse ambiente consiste em algo de muito valor. Atacar esse problema é buscar novos caminhos e
reconhecer que essa situação atual, ocorre porque a escola perdeu sua identidade e apresenta uma
caricatura para camuflar sua realidade ao longo de toda a história.

A falta de vontade e engajamento pela aprendizagem se tornou um hábito e a escola perdeu


sua credibilidade. Por esse motivo o papel do professor é de suma significância dentro do processo, ele
é o sujeito que estará em constante convívio com o aluno estabelecendo uma relação de proximidade.
É importante então o professor pensar, em que tipo de ambiente pretende construir para se relacionar
com seu aluno, já que ambos estarão juntos por um longo período.

O professor mediador e motivador quando percebido, passa ser uma referência no seu meio de
atuação, tanto para os demais funcionários como também para seus alunos, que por admirá-lo desejam
ser como ele.

Conhecer a comunidade, as famílias, a vizinhança e o comércio regional, se apresentar


mostrando sua satisfação em estar tendo uma grande oportunidade de se integrar a eles e se colocar à
disposição. Estabelecer uma relação de confiança que será construída a partir dessa prática, facilitará o
desenvolvimento de seu trabalho docente. O seu trabalho começa antes mesmo de ter seu primeiro
contato com a turma, é um trabalho que envolve muita pesquisa e necessita de disposição. Essa
característica não pode faltar de maneira nenhuma nesse profissional, pois o entusiasmo, interesse e
disposição enriquecerão sua atuação.

Não se pode tirar dos mais necessitados o direito de sonhar e lutar por novos rumos e
possibilidades, e esses sonhos podem se concretizar com o trabalho docente, voltado para uma prática
que motive e estimule seus alunos, reconheça e desenvolva suas capacidades.

Por esse motivo, é apropriado que o professor compartilhe com seus alunos quais são os seus
objetivos e anseios, que dívida com eles suas intenções. Dessa forma, o aluno se sente como parte
integrante do processo e se vê mais à vontade para participar ativamente dele, trabalhando de igual
modo pelo mesmo objetivo. Tão logo o professor conheça seus alunos, já deve passar uma boa imagem
para que eles se sintam seguros e tranqüilos. Essas práticas para a aprendizagem do aluno devem ser
bem compreendidas, para que sejam bem utilizadas.

Por isso, é preciso saber o que é mediação e motivação, qual conceito e contribuição como
prática docente. Dentro do contexto educacional é muito comum deparar-se com profissionais que não
atuam como facilitadores, não estão abertos a mudanças, são travados e inflexíveis. Esse
comportamento arcaico prejudica muito o desenvolvimento da aprendizagem, por não existir um
espaço para que o aluno se manifeste através da interação com o outro e com o professor.

Desenvolvimento vários processos de desenvolvimento que, sem ajuda externa, seriam


impossíveis de ocorrer. Esses processos se internalizam e passam a fazer parte das aquisições do seu
desenvolvimento individual. Isso implica ser um docente que se coloca como facilitador incentivador ou
motivador da aprendizagem, que ativamente colabora para que o aprendiz chegue aos seus objetivos.
Essas intervenções devem ser de acordo com a realidade e necessidade que cada aluno possui,
utilizando dos recursos disponíveis para o enriquecimento de seu trabalho.

Todo professor deve criar condições favoráveis para a aprendizagem, tanto individuais quanto
coletivas, permitindo o avanço de seus alunos. Um bom planejamento, um espaço organizado por mais
simples que seja buscar recursos extras, dar autonomia aos alunos, atividades criativas e porque não,
em alguns momentos delegar poder. Assim sendo, as intervenções aplicadas serão a favor e para o
desenvolvimento de cada aluno.

O uso de variadas estratégias didáticas, não dão garantias de que os problemas não irão surgir.
Eles acontecerão em diversos momentos, porém um professor bem preparado e flexível tem condições
para administrá-los com segurança e eficácia. A criatividade para enfrentar situações inesperadas é
muito importante para que o professor possa antecipar suas ações. « O professor tem de dar conta do
previsto, lidar com o inesperado e administrar a rotina para que todos aprendam».

Os problemas quando surgem possibilita que o professor cresça, já que buscar por soluções
demanda pensar, refletir e criar novas direções. O professor mediador consegue ver como está o
desenvolvimento e aprendizagem de seu aluno, isso acontece porque ele permite que a criança se
expresse, dá autonomia e liberdade para que as opiniões sejam colocadas, assim a interação lhe
permitirá levantar dados para saber se o que está sendo trabalhado tem sido aprendido com eficácia.
Ele tem que valorizar seu aluno, a cultura e sociedade que ele vive e os seus saberes, promovendo
estímulos para ficar bem claro onde serão capazes de chegar com a aprendizagem que irão adquirir.

A outra face e característica do professor de igual importância é ser motivador, e para um


conceito básico do que seria isso, é importante compreender que a motivação é responsabilidade de
todos. Pensar naquilo que o faz acordar e levantar cedo para ir trabalhar numa manhã fria em que o
melhor a se fazer seria permanecer deitado na cama quentinha e aconchegante. Então fica fácil concluir
que em todas as ações do ser humano, sempre será necessário fazer escolhas. Ao se decidir por
escolher isso ou aquilo, sempre se pensa no que seria mais conveniente o que nem sempre seria o mais
prazeroso.

As escolhas são inevitáveis, mas nem sempre se escolhe pelo melhor, o que gera insatisfações,
frustrações e por fim, o que se percebe é uma pessoa desmotivada e consequentemente infeliz. Saber o
que se quer o que se pretende quais os objetivos e projetos que norteiam em que direção andar e ser
consciente do que deseja buscar, possibilita qualquer indivíduo estar perto de fazer escolhas mais
acertadas. Já seria meio caminho andado para a realização pessoal.

Se sentir motivado por buscar aquilo que se deseja traz para o indivíduo a sensação de que tudo
o que fizer contribuirá para o bem. Na educação isso não é diferente, todos os envolvidos no processo
precisam estar cientes do que desejam buscar como realização. Quais os interesses envolvidos, como
querem atuar e participar dentro dessa organização educacional. Sabe-se que é grande o número de
alunos que não apostam na vida escolar como escada para realização pessoal.

O desinteresse de estar na escola por que é necessário aprender é notório principalmente nas
escolas públicas, todos estão muito desmotivados e precisam ver a escola de um jeito diferente.
Precisam ter outra ideia de contexto escolar e quais as outras possibilidades que poderão ser
oportunizadas. É nesse momento que o papel do professor motivador tem relevância. O aluno precisa
estar convencido do quanto esse professor está motivado em investir neles como pessoas, e se sintam
inspirados.

Eles precisam ser impactados pela ação motivacional do professor, que deve se valer de
metodologias construtivas e produtivas que criem expectativas e gere curiosidade. A motivação tem
relação direta com a alegria, emoção, excitação, ludicidade, diversão e bom humor, porém, essa prática
não deve dar espaço para a indisciplina. O que precisa ficar claro é que essa prática nunca funcionará
por imposição ou obrigação, pois ela é libertadora. « Cada meta de realização representa uma razão
específica para o aluno aplicar esforços ou buscar outros objetivos desejáveis».

O professor motivador contribui para a construção do aluno também dotado de motivação, que
experimenta novas emoções ao se relacionar com a aprendizagem adquirida, buscando cada vez mais,
dela se apropriar. Conhecimento é construção e ensinar é um processo e ambos estão em constante
movimento, ou seja, ninguém já aprendeu tudo ou ensinou tudo. Mas o que se espera do ser pensante
é sempre o melhor. Por tudo isso, o papel do professor que utiliza da mediação e motivação como
prática na construção da aprendizagem deve buscar pelo melhor e nunca pela perfeição.

Acredita-se que no cotidiano escolar, a instituição tem a incumbência entre outras funções,
favorecer o acesso ao ensino de qualidade possibilitando o aluno construir seu patrimônio cultural,
privilegiando o trabalho pedagógico onde o professor deve ter perante a sua didática uma atitude
crítica e sempre propor, analisar, discutir, promover, planejar, favorecer e principalmente intervir
elaborando tarefas que mobilize e dinamizem as operações cognitivas. O Professor tem um papel
importantíssimo como educador, em perceber e intervir nas dificuldades e frustrações identificadas na
aprendizagem, e buscar por novos caminhos procurando reforçar a decisão do aluno em querer
aprender.

CONSIDERAÇÕES

O papel do professor motivador é fundamental na construção do aluno também dotado de


motivação. Quando o professor utiliza práticas de mediação e motivação, ele cria um ambiente de
aprendizagem que estimula a curiosidade e o interesse do aluno, despertando nele o desejo de
aprender cada vez mais.
Além disso, o professor motivador consegue instigar emoções positivas no aluno em relação à
aprendizagem, tornando-a mais significativa e prazerosa. Isso ajuda o aluno a se sentir mais engajado
no processo de aprendizagem, o que pode levar a um melhor desempenho e um maior
comprometimento com os estudos.

É importante ressaltar que tanto a construção do conhecimento quanto o processo de ensino


são dinâmicos e estão em constante evolução. O professor motivador deve estar sempre aberto a
novas ideias e formas de abordar os conteúdos, buscando constantemente aprimorar sua prática e
oferecer o melhor para seus alunos.

No entanto, é importante entender que a busca pelo melhor não significa buscar pela
perfeição. O processo de aprendizagem é complexo e pode envolver dificuldades e desafios. O papel
do professor motivador é ajudar o aluno a superar essas dificuldades e encontrar novas formas de
aprender e crescer.

Em resumo, o papel do professor motivador é essencial para criar um ambiente de


aprendizagem estimulante e instigar o aluno a buscar sempre o melhor em relação ao seu
conhecimento. Esse papel exige uma postura aberta, flexível e comprometida com a evolução
contínua da prática de ensino.

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