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JOSÉ CARLOS DOS SANTOS DEBUS

Possui graduação em História pela Universidade Federal de Santa Catarina (1994),


mestrado em Ciências da Linguagem pela Universidade do Sul de Santa Catarina
(2011), doutorado em educação pela Universidade Federal de Santa Catarina (2018) e
pós-doutorado pela Universidade de Évora (Portugal). Atualmente é presidente do
Instituto Cultural Rua do Fogo. Tem artigos publicados em Revistas e capítulos de
livros, nacionais e internacionais. Forte experiência na área de Educação, com ênfase
em autonomia nas relações de ensino e aprendizagem participando de várias formações
de professores na área de história e Artes, sua experiência e formação em teatro do
oprimido, leva-o a realizar várias oficinas em diferentes cidades do Brasil, Portugal e
Moçambique. É membro pesquisador do Núcleo Infância, Educação e Arte
(NICA/UFSC) e do Grupo de Pesquisa sobre Literatura Infantil e Juvenil
(LITERALISE/UFSC).
Ativista cultural com ações na área de formação dos professores e do teatro. Ator e
diretor trabalhou na década de 1980 com Borges de Garuva, Robson Benta, Eliane
Debus, entre outros junto ao espetáculo Mais que deu, deu. Neste período também
dirigiu e atuou em espetáculos do grupo de teatro Aguapé (Sombrio).
Realizou em 2015 curso de longa duração com Márcia Pompeu (UDESC) de Teatro do
Oprimido.
Das diferentes oficinas se destacam:
O Teatro do Oprimido e a construção de processos imaginativos. Prêmio Aldir Blanc
2021. Ano de 2021. Santa Rosa do Sul – SC

Jogos dramáticos, literatura e educação infantil, Secretaria municipal de educação de


Florianópolis, Ano 2019, Florianópolis – SC

A literatura infantil a partir dos jogos dramáticos, II Festa Literária Internacional do


Xingu, Ano 2019, Altamira – PA
A arte de ser professor, Núcleo de Estudantes de Educação Básica da Universidade do
Minho, Ano 2018, Braga – PT

A autonomia do estudante nas relações de ensino e aprendizagem: literatura, imaginação


e informação, Feira do Livro de Maputo, Ano 2018, Maputo – Moçambique
Desoprimir através do teatro, Associação Cultural Kuhlanganyeta, Ano 2018, Matola –
Moçambique

Oficina na Escola Unidade 23, Mafalala, Moçambique, 2018


O teatro do oprimido e a autonomia do ser, Biblioteca Gabriel Pereira, Ano 2018
Évora – PT
Oficina junto aos estudantes de Pedagogia/UFSC, 2017.
O teatro do oprimido e os contos infantis: uma releitura dramática, Escola Superior de
Educação do Instituto politécnico de Beja, Ano 2018, Beja – PT
O teatro do oprimido em diálogo com a cultura brasileira, Universidade de Castelo
Branco, Ano 2018, Castelo Branco – PT – Ação junto a estudantes chineses
Formação de Professores de Artes, CED/MEN/UFSC, Anos2015, 2016 e 2017, São
José – SC

Oficina de Teatro do Oprimido, Escola de Educação Básica João dos Santos Areão
Ano 2017, Santa Rosa do Sul – SC
PORTFÓLIO
JORDANE CÂMARA

FO TO GR A FIA , E D IÇ Ã O , C UR A D O R E E D UC A D O R
P R O J E TO
IND IC IP L INA 2 011
CURSOU CADEIRAS NA FACULDADE DE CINEMA DA UFSC, ONDE ESTUDOU FOTOGRAFIA,
DOCUMENTÁRIO E LINGUAGEM CINEMATOGRAFICA, ENQUANTO CURSAVA HISTÓRIA,
PARTICIPOU DO EVENTO INTERNACIONAL FAZENDO GÊNERO, PROMOVIDO PELA UFSC,
ATUANDO NO GRUPO RESPONSÁVEL PELO AUDIVISUAL DO EVENTO.
PARTICIPOU DA PRODUÇÃO DE CURTA - METRAGEM E DOCUMENTARIOS DURANTE AS
DISCIPLINAS NA UFSC, NOS CURSOS DE CINEMA, ANTROPOLOGIA E HISTÓRIA.
PARTICIPOU DO LABORATÓRIO DE IMAGEM E SOM DO CURSO DE HISTÓRIA;
FOI EDITOR DO DOCUMENTÁRIO SOBRE O MESTRE MÔA DA CAPOEIRA, NO NUCLEO DE
ANTROPOLOGIA AUDIVISUAL - NAVI.
ATUOU COMO EDUCADOR MINISTRANDO UM CURSO DE CIDADANIA E INFORMÁTICA PARA A
COMUNIDADE DE CANASVIEIRAS, NA BIBLIOTECA DO SED - SAPIENS PARK.
PARTICIPOU DO PROJETO DE DIGITALIZAÇÃO DO ACERVO DO LABORATÓRIO DE HISTÓRIA
ORAL DA UFSC.
FOI MONITOR DE UM CURSO DE FOTOGRAFIA, PROMOVIDO PELO FOTÓGRAFO AYRTON DE
MAGALHÃES;
FEZ FOTOS PARA O CD DO MUSICO WSLLEY RISSO;
FOI DIRETOR DO PROJETO MUSICAL INDICIPLINA;
FEZ FOTOS PARA A PUBLICAÇÃO DE UM LIVRO;
É FOTOGRAFO DA BANDA BARBA RALA;
FOI CURADOR DA EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA VÉUS DA MÉMORIA NO INSTITUTO CULTURAL
RUA DO FOGO;
MINISTROU OFICINAS DE IMAGEM E SOM EM SANTA ROSA DO SUL.
O FIC INA : SO C IO L O GIA D A FO TO GR A FIA - A IMA GE M E SUA S R E VO L UÇ Õ E S TE C NO L Ó GIC A S, P O L ÍTIC A S E
SO C IA IS, 2 011.
FO TO S P A R A C D VE R D A D E D E WSL L E Y R ISSO .
2 012 .
NO TÍC IA SO BR E O C D VE R D A D E , P UBL IC A Ç Ã O C O ME NTA SO BR E A C E NA D E J A Z Z NA IL HA D E
FL O R IA NÓ P O L IS. 2 017.
GR A VA Ç Õ E S D O P R O J E TO IND IC IP L INA - 2 011
C UR SO D E C ID A D A NIA E INFO R MÁ TIC A - 2 016
exposição de fotografia véus da memória - 2022
FO TÓ GR A FO D A BA ND A BA R BA R A L A
Eliane Debus
Professora, pesquisadora e escritora
Secretária de Cultura, Arte e Esporte da UFSC

elianedebus@gmail.com

(48) 99973-8232

bit.ly/elianedebusyoutube
Formação e Experiência Profissional

Resumo

• Graduada em Letras em Licenciatura Português e Inglês


(FUCRI, 1991)
• Mestrado em Literatura (UFSC, 1996)
• Doutorado em Lingüística e Letras (PUCRS, 2001)
• Bolsa Recém-Doutor (PPGE/UFSC 2001-2004)
• Pós-doutorado na Universidade do Minho (PT).
• 35 anos atuando na área de Educação, trabalhando na
Educação Básica nas redes municipais de Santa Catarina
(Sombrio e Florianópolis) e no Ensino Superior (Unisul e UFSC).
• Professora da UFSC no Departamento de Metodologia de
Ensino, no Programa de Pós-Graduação em Educação e no
programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução.
• Secretaria de Cultura, Arte e Esporte da UFSC
• É líder do Grupo de Pesquisas "LITERALISE: Grupo de pesquisa
em literatura Infantil e juvenil e práticas de mediação literária"
(UFSC, da Universidade Federal de Santa Catarina. Membro
integrante dos Grupos de Pesquisa/CNPq)
• Como escritora tem participado de diferentes projetos em
escolas públicas e particulares, entre eles Clube da leitura: a
gente catarinense em foco e Clube Literário, em Florianópolis.
• Em 2017 foi nome de Semana Literária na Escola Estadual João
dos Santos Areão, em Santa Rosa do Sul.
• Em 2019 recebe prêmio personalidade das Letras pela
Associação Catarinense de Letras e Artes (ACLA) de Santa
Catarina.
• Membro votante da Fundação Nacional do Livro Infantil e
Juvenil (FNLIJ)

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Livros Publicados

1. Livros publicados/organizados Teóricos

"Neste estudo, a autora traz à luz a faceta do Monteiro Lobato que


se correspondia com seus pequenos leitores - as crianças -
procurando incentivá-los ao conhecimento da literatura e ao consumo
de livros, além de rastrear com cuidado e firmeza as idéias de Lobato
sobre leitura." (Produção 2004).

"A leitura literária no Espaço da Educação Infantil não é pensada


só como voo solitário. Ela é a revoada do professor e da criança para
um mesmo local: o imaginário, pois é ali que reside a festividade com
que a literatura pode presentear o leitor.

“Trazer, em forma de textos, reflexões sobre a literatura


infantil e juvenil, por certo, servirá como referência e contribuirá
sobremaneira para a formação inicial de professores, em
especial dos cursos de Letras e Pedagogia, bem como daqueles
professores que já estão em serviço. Aos pesquisadores, este
material possibilitará um encontro com a literatura para crianças
por um original viés.
Essa originalidade reside em dois fatos em especial:
1) é o primeiro livro em Santa Catarina a tematizar aspectos
teóricos sobre a literatura infantil e juvenil produzida por aqui;
2) aproxima de nós a literatura de recepção infantil e juvenil
de Portugal, quase que desconhecida entre nós, embora falemos
a mesma língua.” (Produção 2009)

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O livro publicou, até o ano de 2017, três edições do livro
online A Literatura Infantil e Juvenil produzida em Santa
Catarina. O trabalho coletivo realizado pelo grupo de
pesquisa Literalise somou, no decorrer das três edições, o
total de 952 livros resenhados e a elaboração de 285
biografias de autores/ilustradores/tradutores catarinenses
e também naturais de outros lugares que vivem em Santa
Catarina.
A publicação do material online foi possível graças a uma pesquisa (edital universal/CNPq/2012-2014).
As resenhas foram constituídas pela leitura e análise dos livros pelos participantes do grupo de pesquisa e
as biografias foram construídas a partir de pesquisa em várias fontes, entre elas dicionário crítico, livros de
referência, blogs, sites, e, muitas vezes, contaram com a colaboração do próprio escritor. Esse mapeamento
e sua socialização por meio eletrônico, com acesso livre e gratuito, possibilita, a interação do leitor
(professores, estudantes e demais interessados e a disseminação da produção literária para crianças e
jovens em Santa Catarina e o seu uso no espaço escolar. Atualmente a 4ª edição (2020) está no prelo.
(Produção 2013).
Pode ser gratuitamente acessado em: http://literaturainfantiljuvenilsc.ufsc.br/

“Podíamos interrogar por que os contos de fadas e, por extensão, o


maravilhoso e o fantástico continuam habitando tantos livros, lançados nos
últimos tempos, e filmes, que vão às telas do cinema e da televisão. Os contos
de fadas persistem em meio a tecnologia e informação reinantes, [...]” – O livro
traz uma coletânea de artigos que dialogam sobre as produções culturais
contemporâneas acerca dos contos de fadas. (Produção 2015).

Livro premiado como Melhor livro teórico no ano de 2017, pela


Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil – FNLIJ. A obra destaca
diferentes pesquisas sobre manifestações estéticas das múltiplas faces
do literário e outras linguagens, como cinema e história em
quadrinhos, explica Eliane Debus. “A intenção é alargar e atualizar o
debater a respeito dos processos de mediação entre adultos, crianças e
jovens no que se refere aos objetos ficcionais disponíveis”. Os dez textos
do livro foram resultado de conferência, mesa-redonda e minicursos
oferecidos durante o VI Seminário de Literatura Infantil e Juvenil (VI SLJI)
e no I Seminário Internacional de Literatura Infantil e Juvenil e Práticas
de Meditação Literária (I Selipram), ocorridos em 2014, na UFSC. O livro
apresenta pesquisadores de universidades brasileiras (além de UFSC e
Unisul, UFMG, PUCRS, USP, UDESC, entre outras) e de Portugal. (FONTE:
https://noticias.ufsc.br/2017/05/professoras-da-ufsc-irao-receber-pre
mio-de-melhor-livro-teorico-sobre-literatura-infantil-e-juvenil/.
(Produção 2016)

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“A Temática da Cultura Africana e Afro-brasileira na Literatura para Crianças
e Jovens”, faz parte da obra da escritora Eliane Debus, o tema principal desse livro
é a cultura africana e afro-brasileira na literatura infantil e juvenil. Para somar
nesse dialogo a autora analisa a escrita de títulos dirigidos para a infância de
quatro autores que abordam a mesma temática, mas com recortes diferentes.
Os escritores brasileiros: Joel Rufino dos Santos, Rogério Andrade Barbosa,
Júlio Emílio Braz e Georgina Martins foram escolhidos pela autora porque tratam
os temas raciais antes mesmo da Lei 10.639/2003 e falam a partir das suas
perspectivas sobre preconceito, intolerância e etnia.
Esse livro foi publicado no ano de 2017, pela editora CORTEZ, a obra é composta pelo prefacio,
apresentação, introdução, VI capítulos e a conclusão, é uma leitura com uma discussão bastante rica,
reflexiva e prazerosa! (Produção 2017).

Composto por 14 artigos, esse livro é “o resultado de conferências e mesas


redondas apresentadas durante o 7º Seminário de literatura infantil e juvenil (7º SLIJ):
linguagens poéticas pelas frestas do contemporâneo, e o 2º Seminário Internacional
de literatura infantil e juvenil e práticas de mediação literária (2º SELIPRAM),
realizados na Universidade Federal de Santa Catarina”. Recebeu o selo de livro
Altamente Recomendável pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil- FNLIJ
(Produção 2017).

“Este livro reúne um conjunto de textos de estudiosos que têm como ponto
comum as relações étnico-raciais que estiveram presentes no III Congresso de
Pesquisadores(as) Negros(as) da Região Sul: desenvolvimento, patrimônio e
cultura afro-brasileira (III COPENE SUL), realizado na Universidade Federal de
Santa Catarina (UFSC), campus de Florianópolis, nos dias 10, 11, 12 e 13 de julho de
2017. Na urdidura da trama, evento e texto se entrelaçam e se constituem história.”
(Produção 2018).

“Pautar o patrimônio cultural como legado da população afro-brasileira no Sul


do Brasil, como aqui o fazemos, implica reconhecer que: a) negros e negras tiveram
e têm uma participação relevante no desenvolvimento econômico, cultural e social
neste território; b) cada um dos estados que compõe a nossa região tem uma
história muito consistente da população negra: c) a população negra representa
23,7% dos que residem nesse espaço geográfico do Brasil, sendo 27% no Paraná,
15,6%em Santa Catarina e 18,5% no Rio Grande do Sul (IBGE, 2010); d) a despeito do
racismo, negros e negras resistem e constroem as suas condições culturais,
econômicas e as possibilidades de vida por gerações; e) o patrimônio e a cultura
afro-brasileira estão vivos nas expressões da cultura e formam, com relevância,
conjuntos dos bem materiais e imateriais do patrimônio brasileiro e f) o patrimônio
cultural afro-brasileiro é resultado da organização do Movimento Negro
contemporâneo.
Trazer à visibilidade aspectos do patrimônio cultural afro-brasileiro produzido historicamente, na
região mais branca do país, só pode se dar nesse momento como um ato de resistência. Daí a importância
de posicionarmos nosso entendimento de que é preciso RESISTIR E RE-EXISTIR para o bem viver de toda a
sociedade brasileira.” (Produção 2018).

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“A palavra poética da/na escola há de ser aquela envolvida no
contexto integral da cultura. O papel potencializador dessa poesia na
educação estética reside certamente na possibilidade de estreitar a
relação viva entre texto e leitor. Será, portanto, por meio da
reatualização e apropriação da palavra que a poesia se fará presente
nas salas de aula” – O livro reúne artigos de pesquisadores que
discutem o papel da poesia nas instituições educacionais na
atualidade. (Produção 2018).

O livro resulta “de uma pesquisa sobre a produção literária


para infância e juventude do escritor carioca Rogério Andrade
Barbosa, realizada pelos membros do Grupo de Pesquisa em
Literatura Infantil e Juvenil e Práticas de Mediação Literária
(Literalise), [...] durante o período de 2015 a 2017. A pesquisa
objetivou o mapeamento, a leitura e a resenha do conjunto da obra
do escritor, cuja ênfase recai sobre a temática africana e a
afro-brasileira”. (Produção 2018).

Este livro, feitura de muitas mãos, tem como objetivo


socializar o estudo realizado pelo Grupo de Pesquisa Literalise
– Grupo de Estudos em Literatura Infantil e Juvenil e Práticas
de Mediação Literária, vinculado à Universidade Federal de
Santa Catarina. O trabalho tem como fio condutor os 28 livros
premiados pela FNLIJ no período de 1992 a 2019 e contou com
a participação de 23 membros do grupo Literalise. Os títulos
são apresentados de ordem decrescente, ou seja, a partir da
premiação de 2019 até o primeiro livro premiado, em 1992, que
embora não esteja na categoria Poesia (inaugurada em 1993),
apresenta seu texto de forma poética,inserido, por esse
motivo, nesse conjunto de livros. (Por Eliane Debus, Maria
Laura P Spengler e Rosilene De F. K. da Silveira, 2020).
(Produção 2020).

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DE LÁ PARA CÁ: AS LITERATURAS AFRICANAS DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA INFÂNCIA PUBLICADAS NO BRASIL
NO PERÍODO DE 2003 A 2018

De lIvros e Leitura: A produção de Angelina Neves articula com o


projeto de pesquisa De lá para cá: as literaturas africanas de língua
portuguesa para infância publicadas no Brasil no período de 2013 a
2018, no seu subprojeto Angelina Neves e a produção para infância em
diálogo e com a trajetória de pesquisa do Literalise: Grupo de pesquisa
em Literatura Infantil e Juvenil e Práticas de mediação Literária.
Apresentamos nesta publicação a resenha de 27 títulos realizada por 17
pesquisadores do Literalise.
A importância de divulgar esta produção integra um movimento
maior de publicizar produções africanas, mais especificamente, de
países de língua portuguesa, como Moçambique, com experiências que
nos aproximam e também nos distanciam, de modo a construir
repertórios de leitura de vivências diversas, com múltiplas
possibilidades de existir como criança no espaço literário.
Leia em: bio.link/delapraca

Os artigos que compõem este livro dizem respeito à leitura dos títulos
do escritor angolano José Eduardo Agualusa e da escritora moçambicana
Angelina Neves e fazem parte da pesquisa De lá para cá: as literaturas
africanas de língua portuguesa para infância, publicadas no Brasil no
período de 2013 a 2018, a qual desenvolvida junto ao Conselho Nacional de
Pesquisa (CNPq) /Universal MCTIC/CNPq no 28/2018, com duração de 2019 a
2022.
Cremos que esta publicação possa se somar aos demais estudos
desenvolvidos sobre o tema e contribuir para a ampliação do repertório
dos professores e, por consequência, dos estudantes da Educação Básica.
Leia em: bio.link/delapraca

O livro Para dar a conhecer as Literaturas Africanas de Língua


Portuguesa para infância publicadas no Brasil: resenhas é composto por
resenhas que fazem parte de um exercício de escrita das/os membras/os do
“Literalise: Grupo de pesquisa em Literatura Infantil e Juvenil e Práticas de
mediação Literária” (UFSC/CNPq).
Encontram-se resenhados o total de 36 livros, sendo 18 de Angola, 16 de
Moçambique, 1 de Cabo Verde e 1 de Guiné-Bissau.
Leia em: bio.link/delapraca

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2. Livros publicados para Infâncias

O livro O medo e seus segredos, de Eliane Debus, com


ilustrações de Bruno Grossi, além de descobrir segredos, ajuda o
leitor a conhecer melhor os seus sentimentos, de modo a
entender, controlar ou simplesmente aceitar suas emoções.Todo
mundo teme alguma coisa. Ao brincar com as palavras, as sílabas
e as letras, essa leitura apresenta uma ótima maneira de domar
o medo. Nas 12 páginas que compõem o livro, o leitor depara-se
com animais, como a cobra, e objetos, como a injeção, que, ao
serem vistos de outra forma, podem ajudá-lo a enfrentar seus
medos e suas assombrações. Este livro pode representar o porto
seguro para muita gente e dar um fim ao medo do escuro.
(Produção 2008)

“A narrativa trata, de forma delicada e encantadora, de uma


cultura que existe em Florianópolis (Santa Catarina) e que muitos não
conhecem. O título nos ajuda a preservar a memória e as tradições de
uma manifestação cultural de origem popular, mas que, infelizmente,
foi esquecida por muitos. [...] É tempo de Pão-por-Deus é um livro
classificado como de literatura infantil, mas indicado para todas as
idades”. (Fernanda Gonçalves em DEBUS, Eliane; CINTRA, Simone;
SPENGLER, Maria Laura P.. A literatura infantil e juvenil produzida em
Santa Catarina. NUP/UFSC: Florianópolis, 2013. Disponível em
http://literaturainfantiljuvenilsc.ufsc.br/. (Produção 2011).

Você conhece Antonieta de Barros? Mulher Catarinense, educadora, se


tornou a primeira mulher negra deputada. Aqui em Santa Catarina, tem
seu nome homenageado em escola, em rua, em túnel. O livro é de autoria
de Eliane Debus e Annie Ganzala. (2019)
Com ilustrações fabulosas, o livro Antonieta narra a história da
professora, escritora, jornalista e poetisa e deputada estadual, Antonieta
de Barros, apresentando os principais momentos de sua vida.

O livro reúne 20 poemas de Cruz e Sousa na estrutura fixa triolé


(origem francesa que remonta o século XIII). Nos poemas de Cruz e Sousa
que utilizam a estrutura do triolé, encontramos a linguagem humorada e
irônica, o nonsense e os jogos rítmicos dos trava-línguas e as repetições
sonoras tão presentes nos poemas de origem oral, comuns nos versos
para infância.
Livro premiado no Elisabete Anderle 2020 e distribuído nas escolas
dos seis municípios do extremo sul catarinense.

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Coletâneas de poemas

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Projetos Artístico-Culturais
Grupo Cênico-literário Contarolando/UFSC
Coordenadora e membro participante

O grupo cênico-literário Contarolando foi criado em


2011, a partir de desdobramentos das atividades da pesquisa
de Pós-Doutorado Teatro, Literatura para a Infância e Prática
Educativa: diálogo entre fazeres, desenvolvida junto ao
Programa de Pós-graduação em Educação (PPGE), da
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), pela Profa.
Dra. Simone Cintra, sob a supervisão e orientação da Profa.
Dra. Eliane Debus, com apoio do Programa de
Reestruturação e Expansão das Universidades Federais
(REUNI), durante o período de agosto de 2011 a julho de 2013.
Desde 2013 o Grupo está vinculado a Projetos de Extensão, junto ao Departamento de Metodologia de
Ensino do Centro de Ciências da Educação, em parceria com o Programa de Educação Tutorial (PET) do Curso
de Pedagogia e com o LITERALISE – Grupo de Pesquisa sobre Literatura Infantil e Juvenil. A partir de 2017 o
trabalho foi redimensionado para “Contarolando em formação e ação: co(a)ntando a literatura de temática
afro-brasileira e africana para a infância”, com o objetivo de pensar a educação das relações étnico-raciais e
estudar as diferentes linguagens artísticas e expressivas da narração e contação de histórias ao público
infantil.

Curso: "A arte de narrar e encantar" Apresentação na E.B.M. Beatriz de Souza


Profa. Dra. Gilka Girardello (UFSC) Brito em 2018
2018

Formação com a autora e contadora de Curso: "A experiência estética de narrar


histórias Giselle Marques em 2019 'O comedor de nuvens', de Heloisa Pires Lima"
e outros ensaios - Profa. Doutoranda Waleska
Regina Becker Coelho De Franceschi (UFSC)

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Apresentação na E.E.B Rosa Torres Registro de ensaio em 2019
de Miranda em 2018

Profa. Dra. Raquel de Souza Chula (Udesc) - Curso: "Treinamento técnico artístico do corpo vocal”

Apresentação na Semana da Consciência Negra do Curso de Pedagogia da UFSC em 2019 realizada no CED

Apresentação na formação de professores da rede municipal em 2019, no Centro de Educação da Prefeitura

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POEMAS DO MEU QUINTAL
Coordenadora Eliane Debus

O projeto “Poemas do meu quintal” busca socializar, por meio de vídeo nas redes sociais, poemas de
escritoras negras/negros, brasileira/os e de diferentes países, que possibilitem o encontro com a
sensibilidade resultante da palavra esteticamente elaborada. Por outro lado, trazer à cena a produção de
escritora/es negras e negros, pouco conhecida do público leitor, provoca um pensar o cânone e,
particularmente o repertório que nos constitui, ampliando-o.
Poemas lidos/declamados diariamente no facebook e na página do youtube.

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EXPOSIÇÃO DE LIVROS ARTESANAIS “LIVROS BRINCANTES: UMA TECITURA ARTESANAL”
Coordenadora Eliane Debus

O projeto de extenção “Exposição de livros artesanais” promove a leitura literária e incentiva o exercício
da autoria, com destaque as diferentes leituras possibilitadas. Nos últimos anos, estudantes do curso de
Pedagogia da UFSC, têm se lançado na aventura de se tornar autores/escritores de um livro artesanal de
literatura infantil ou juvenil. Muitos destes livros confeccionados formaram um acervo e acabaram sendo
objetos de divulgação e promoção da leitura e do incentivo à autoria em exposições. São realizadas leituras
mediadas, solitárias, rápidas, compartilhadas, leituras de imagens, leituras engraçadas, leituras escondidas,
entre crianças da Educação Infantil, estudantes do Ensino Fundamental e do Ensino Superior, professores de
escolas próximas, e de diferentes cursos da Universidade Federal de Santa Catarina. A exposição já esteve
presente em diversos espaços de atendimento a sociedade como Reunião da Associação Nacional de
Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPED), Seminário de Grupos de Pesquisa sobre Crianças e
Infâncias (GRUPECI) e Semana Municipal do Livro da Prefeirura de Florianópolis.

Exposição instalada no prédio


do Centro de Ciência da Educação
da Universidade Federal de Santa
Catarina, Campus Florianópolis

A exposição de livros artesanais


tem parceria com atividades do
Programa de Educação Tutorial do Curso
de Pedagogia da Universidade Federal
de Santa Catarina

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CIRANDA LITERÁRIA
Convidada como escritora

O Ciranda Literária é um projeto de desdobramento do "Clube da Leitura: a gente catarinense em foco"


vinculado ao Departamento de Bibliotecas Escolares e Comunitárias da Secretaria Municipal de Educação de
Florianópolis, que objetiva oportunizar a construção de uma comunidade de leitores e escritores, entre os
profissionais da Educação que atuam na Rede Municipal de Ensino de Florianópolis.
É uma ação periódica e que pretende estimular seus integrantes a compartilharem ideias e preferências
literárias, além de aproximá-los de escritores, de editores e de profissionais envolvidos com produções
literárias que articulam representações narrativas nas diferentes linguagens artísticas.

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Organização de Eventos

“VOZES DO ÍNDICO: DIÁLOGO ENTRE DIFERENTES ARTES”. 2019.

O evento foi uma parceria do Grupo de pesquisa Literalise e PET de Pedagogia e só se efetiva com o
apoio da UFSC/UFF e Unipampa (Campus Jaguarão) e vários PPG da UFSC (Programa de Pós-Graduação em
Educação,Programa de Pós-Graduação em Literatura, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução,
Programa de Pós-Graduação em Educação, Ciência e Tecnologia e dos Grupos Alteritas, Nuvic e do IEG. No
evento ouvimos Paulina Chiziane e Dionísio Bahule sobre literatura e outras artes em Moçambique.

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VIII SEMINÁRIO DE LITERATURA INFANTIL E JUVENIL (VIII SLIJ) E IV SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE LITERATURA
INFANTIL E JUVENIL E PRÁTICAS DE MEDIAÇÃO LITERÁRIA (IVSELIPRAM). 2019.

O VIII Seminário de Literatura Infantil e Juvenil (VIII SLIJ) e IV Seminário Internacional de Literatura
Infantil e Juvenil e Práticas de Mediação Literária (IV SELIPRAM): (r)es(x)istências literárias na
contemporaneidade, ocorreu na Universidade Federal de Santa Catarina, no campus da Trindade,
Florianópolis, no período de 05 a 08 de novembro de 2019, com o objetivo de congregar pesquisadores
brasileiros e estrangeiros envolvidos em pesquisas sobre literatura infantil e juvenil, em particular aqueles
cujas investigações relacionam-se à produção literária para crianças e jovens, a práticas educativas
construídas em diálogo com a literatura infantil e juvenil e em práticas de mediação da leitura literária,
buscando atingir diferentes públicos.
No evento várias ações foram desenvolvidas, entre elas, conferências, palestras, mesas redondas,
minicursos e oficinas cujas temáticas versaram sobre o fazer e produzir literatura. Para além disso,
aconteceram sessões de mediação literária por meio de contação de histórias, sessões de bate-papo com
escritores e ilustradores nacionais e internacionais e exposições de livros artesanais.

O evento teve outras edições como a do ano de 2016


com ampla participação de profissionais de diferentes
níveis de educação e áreas do conhecimento

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III CONGRESSO DOS/AS PESQUISADORES/AS NEGROS/AS DA REGIÃO SUL:
NEGRAS E NEGROS NO SUL DO BRASIL:
DESENVOLVIMENTO, PATRIMÔNIO E CULTURA AFRO-BRASILEIRA. 2017.

O congresso teve a participação de mais de 400 pessoas, de 89 municípios de Santa Catarina, Rio Grande
do Sul e Paraná e da Argentina e a representatividade de mais de 200 instituições, entre elas universidades,
escolas municipais e estaduais e organizações dos movimentos sociais.

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SANTANA DIAS DEBUS, ELIANE. Oficina de cartonaria e cosedura. 2019. (Outro).
SANTANA DIAS DEBUS, ELIANE. Vozes do Índico: diálogo entre diferentes artes. 2019. (Outro).
SANTANA DIAS DEBUS, ELIANE. VIII SEMINÁRIO DE LITERATURA INFANTIL E JUVENIL (VIII SLIJ) E IV
SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE LITERATURA INFANTIL E JUVENIL E PRÁTICAS DE MEDIAÇÃO LITERÁRIA
(IVSELIPRAM). 2019. (Outro).
DEBUS, E. S. D.. I Semana PPGE/UFSC: dos (per)cursos. 2019. (Outro).
DEBUS, E. S. D.; AZEVEDO, F. F. ; SILVA, S. R. . III Seminário Internacional de Literatura Infantil e Juvenil e
Práticas de Mediação Literária - SELIPRAM. 2018. (Congresso).
DEBUS, E. S. D.; JULIANO, Dilma Beatriz ; BORTOLOTO, N. ; BAZZO, J. . 7 Seminário de Literatura Infantil e
jUvenil. 2016. (Congresso).
DEBUS, E. S. D.; JULIANO, Dilma Beatriz ; CINTRA, S. C. S. ; BORTOLOTO, N. . 6 Seminário de Literatura
Infantil e Juvenil e 1 Seminário Internacional de Literatura Infantil e Juvenil. 2014. (Congresso).
DEBUS, E. S. D.; JULIANO, Dilma Beatriz ; PASSOS, J. C. ; PELANDRE, N. L. ; BORTOLOTO, N. . 5 Seminário de
literatura Infantil e juvenil. 2012. (Congresso).
DEBUS, E. S. D.; CUNHA, Maria Zilda . A literatura Infantil e juvenil, letramento literário e alteridade.
2011. (Outro).
DEBUS, E. S. D.; MARTINS, Milena . Monteiro Lobato texto e contexto. 2011. (Outro).
DEBUS, E. S. D.. 4 Seminário de literatura infantil e juvenil: a leitura literária e a formaçãod e elitores
e mediadores de leitura. 2011. (Outro).
DEBUS, E. S. D.. Literatura Infantil e Juvenil: leituras. 2011. (Outro).
DEBUS, E. S. D.; Schmith, Simone P. . Literaturas africanas e literatura brasileira: um diálogo singular
imerso em pluralidades. 2010. (Outro).
DEBUS, E. S. D.; Domingues, Chirley . 4. Seminário de literatura Infantil e juvenil de Santa Catarina.
2009. (Outro).
DEBUS, E. S. D.; SCHILIKMANN, M. S. P. ; BATISTA, R. . II Simpósio Nacional sobre formação de
professores. 2009. (Outro).
DEBUS, E. S. D.. III Seminário de Literatura Infantil e juvenil de Santa Catarina. 2008. (Congresso).
Silveira, Rosa Maria Hessel ; COSTA, M. V. ; DEBUS, E. S. D. . Questões de Gênero na produção cultural
para crianças: literatura infantil, filmes, desenhos, sites, publicidade e outros artefatos culturais.
2008. (Outro).
DEBUS, E. S. D.; SCHILIKMANN, M. S. P. ; BATISTA, R. . I SIMFOP: I Simpósio sobre formação de professores
- infâncias e linguagens em debates. 2008. (Outro).
DEBUS, E. S. D.. II Seminário de Literatura Infantil e Juvenil de Santa Catarina. 2007. (Outro).
DEBUS, E. S. D.. I Seminário de Literatura Infantil e juvenil de Santa Catarina. 2006. (Outro).
DEBUS, E. S. D.; PELANDRE, N. L. ; RODRIGUES, R. H. . Formação de Alfabetizadores de Jovens e Adultos
na Perspectiva do Letramento. 2004. (Outro).
DEBUS, E. S. D.; PELANDRE, N. L. ; FERRAZ, S. . III Seminario de Literatura Infantil e Juvenil: Entre o ler e
o ser, construindo a cidaddania. 2003. (Congresso).
DEBUS, E. S. D.. II Seminário de Literatura Infantil e Juvenil: passos e Espaços da Literatura Infantil e
Juvenil. 2002. (Congresso).

18
Assessoria e Consultoria
Parecerista Ad Doc das revistas: Revista Perspectiva, periódico Amazônia, Revista Educação & Formação,
Revista Diálogos, Revista Linhas, Revista Humanidades & Inovação, Cadernos de Tradução, Diálogo
educacional, Revista de Ensino, Educação e Ciências Humana, Revista Intersaberes, Revista Manuscrítica,
Revista Poiésis, Revista da Anpoll, Revista Mafuá, Revista Grafhos, Revista Muitas Vozes, Revista Fronteira Z.
Assessoria para a Rede Municipal de Ensino de Florianópolis desde 1993.

DEBUS, E. S. D.. Comitê Científico do III Encontro A formação de Educador@s e Professor@s na


UniverCidade de Évora e II Jornada Internacional sobre Formação de Professor@s de Educação
Infantil. 2020.

DEBUS, E. S. D.. Comitê Científico do IV CONGRESSO INTERNACIONAL DE CULTURA LUSÓFONA


CONTEMPORÂNEA ? CICLC 2020 Crónica: Entre o Útil e o Fútil. 2020

DEBUS, E. S. D.. Comitê Externo Avaliador dos projetos de pesquisa inscritos no Edital 1038/2019 do
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica-PIBIC/CNPq e no Edital 1037/2019. 2019.

DEBUS, E. S. D.. Leitor-votante da 44ª. Seleção anual do prêmio FNLIJ 2015 ? Produção 2018. 2019.

DEBUS, E. S. D.. Lei Municipal de Incentivo a Cultura. 2018.

DEBUS, E. S. D.; ZILBERMAN, R. ; AGUIAR, V. T. ; SERRA, E. . ? Leitor ? votante da 39ª Seleção Anual do
Prêmio FNLIJ 2013 ? Produção 2012. 2012.

DEBUS, E. S. D.. ? Membro da comissão científica do III Congresso Internacional de Leitura e Literatura
Infantil e Juvenil e II Fórum Latino-Americano de Pesquisadores de Leitura,. 2012.

DEBUS, E. S. D.. ? Membro da comissão científica do XII SIMPÓSIO DE LETRAS realizado pelo
Departamento de Letras do CESC/UEMA. 2012.

DEBUS, E. S. D.. Comitê Externo Avaliador dos projetos de pesquisa inscritos no Edital 1038/2019 do
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica-PIBIC/CNPq e no Edital 1037/2019. 2019.

19
Divulgação

Livro Antonieta na revista Crescer, 2020.

Livro “Literatura infantil e juvenil: do literário a outras


manifestações estéticas” participou do Catálogo de
Bolonha, 2018.

20
Prêmios

1. Livros premiados

• Monteiro Lobato e o leitor, esse conhecido – Altamente Recomendável – Teórico -2004,


• Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil – Catálogo de Bolonha 2005,
• Festaria de brincança, a leitura literária na Educação Infantil – Altamente Recomendável – Livro teórico,
FNLIJ- Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil. – Catálogo de Bolonha 2007,
• Literatura Infantil e Juvenil: do literário a outras manifestações estéticas (Org. DEBUS, JULIANO,
BORTOLOTTO, 2016). Melhor livro teórico de Literatura Infantil e Juvenil / 2016, Fundação Nacional do
Livro Infantil e Juvenil. Catálogo de Bolonha 2017.
• A temática da cultura africana e afro-brasileira na literatura infantil e juvenil – Catálogo de Bolonha 2018.

2. Premiações literárias

• 1986 – Concurso de Contos e Poesia – 3o. lugar poemas, Fundação Faculdade de Filosofia, Ciências e
Letras de Mandaguari- PR;
• 1989 – Menção Honrosa – Crônica Doce Ausência, VII Concurso Literário para alunos da FUCRI, 1o. Lugar –
conto – A vagabunda, VII Concurso Literário para alunos da FUCRI, Menção Honrosa – Poesia – Eterna
Busca, VII Concurso Literário para alunos da FUCRI;
• 1991 – Menção honrosa – categoria conto, IV Concurso Nacional de Contos – Revista Brasília; In Verso –
Revelação Literária, Habitasul;
• 2007 – Concurso Palavra do Leitor, Site Dobras da leitura e Editora SM.
• 2019 - Personalidade Literária - prêmio “Paschoal Apóstolo Pítsica” - Academia Catarinense de Letras e
Artes.
• 2022 – Escritora homenageada na IV Festa Literária Internacional do Xingu (FLIX) Altamira/Pará
• 2022 – Escritora selecionada para a IV Festa Literária de Capinzal

21
ROBSON BENTA

ATOR, DIRETOR E
PROFESSOR DE TEATRO
(PORTFÓLIO)

Emparedado, Cruz e Sousa, 2007


 Ator, diretor e professor de teatro com 39 anos de trajetória
profissional.
 Ator, professor e consultor convidado em projetos culturais e
ROBSON
de desenvolvimento humano, inclusão e diversidade em
empresas e instituições. BENTA
 Integrante do Coletivo Impar de Teatro e diretor do Grupo de
Teatro Arte para Todos e do Grupo de Teatro Louco é Pouco.
 Professor de teatro e coordenador artístico e pedagógico do
Programa de Formação Cultural Arte Para Todos, mantido
pelo Instituto de Pesquisa da Arte pelo Movimento – IMPAR.
 Professor de teatro da Escola Municipal de Teatro de
Joinville e em turmas do Programa de Acessibilidade e
Diversidade, Teatro e Saúde Mental: Laboratório de Teatro
do NAIPE, com participação de jovens com deficiência
intelectual, e Oficina de Teatro do SOIS, com participação de
adultos com transtorno mental.
 Professor de teatro no Colégio Bonja, em Joinville, para
alunos do ensino médio e diretor do Grupo de Teatro
Mutação (reativado em 2021).
 Realizador do projeto de acessibilidade cultural Cruz e Sousa
para Todos – Últimos Sonetos para Ver e Ouvir, 1ª e 2ª
edição. Prêmio Elisabete Anderle. Youtube canal Robson
Benta – Arte para Todos.
 Artista e professor credenciado pela Fundação Nacional das
Artes – Funarte, para atividades de Capacitação, Formação e
Qualificação em Artes Cênicas (Direção Teatral e Site: www.robsonbenta.art.br
Dramaturgia).
ENTREVISTAS: CARREIRA NO TEATRO

Jornal Brasileiro de
Teatro – Caixa de
Ponto. Ed. 11. 2020
Notícias do Dia, 5 e 6 de julho de 2014
Notícias do Dia, 5 e 6 de julho de 2014
A Notícia, 19 de junho de 2014 A Notícia, 19 de maio de 2014
ENTREVISTAS:
PROJETO DOCUMENTAL

Links – publicação da entrevista:


Parte 1: https://www.facebook.com/umprojetodesprecavido/photos/a.155972949372208/290132839289551/
Parte 2: https://www.facebook.com/umprojetodesprecavido/photos/a.155972949372208/292577125711789/
OFICINAS E GRUPO DE TEATRO ARTE PARA TODOS

Notícias do Dia - Plural - 25/10/2016 A Notícia – Anexo – Orelhada: 22/06/2017


Notícias do Dia , Especial - 08/04/2015 GRUPO DE TEATRO ARTE PARA TODOS

A Notícia Online
17/05/2016
ARTE PARA TODOS – PROJETO DE INCLUSÃO SOCIOCULTURAL

A Notícia, 27 de novembro de 2013


A Notícia, 147de março de 2012
COLETIVO IMPAR DE TEATRO

A Notícia – Anexo / Orelhada:247/11/2015

A Notícia –
Anexo/Orelhada:
16/07/2015
AS MORTES DE LUCANA – CINEMA

A Notícia, 26 de novembro de 2012


Notícias do Dia, 26 de novembro de 2012
UMA ESCADA PARA JOÃO – VIDEOARTE

A Notícia, 13 de dezembro de 2012


Notícias do Dia, 13 de dezembro de 2012
PASSPORT– ESPETÁCULO DE TEATRO

A Notícia, 10 de maio de 2012 Notícias do Dia, 16 de novembro de 2011


VONTADE DE SER MULHER – CIA JOINVILENSE DE TEATRO

Notícias do Dia, 25 de outubro de 2012


A Notícia, 25 de outubro de 2012
A Notícia, 16 de abril de 2014

Notícias do Dia, 21 e 22 de maio de 2011


EMPAREDADO – ESPETÁCULO DE TEATRO

A Notícia, 21 de novembro de 2007 A Notícia, 15 de maio de 2008


Notícias do Dia, 11 2 12 de agosto de 2007

A Notícia, 11 de julho de 2009


GRUPO P.EX. DE TEATRO (ADOLESCENTES)
E GRUPO NOVO TEMPO (TERCEIRA IDADE)

Notícias do Dia, 14 de novembro de 2007 Notícias do Dia, 29 de abril de 2010


A Notícia, 4 de julho de 2007
O NOVIÇO E GATOS – ESPETÁCULO DE TEATRO/MUSICAL

A Notícia, 23 de junho de 2006

A Notícia, 25 de outubro de 2006


DE CHIQUINHA A CHICO – ESPETÁCULO MUSICAL

Notícias do Dia,
Diário Catarinense
e A Notícia,
junho de 2003
TEATRO NA ESCOLA – GRUPOS TROPOS E MUTAÇÃO

A Notícia, 18 de setembro de 1998


A Notícia, 01 de setembro de 1998
ALVA PAIXÃO E NATUREZAS MORTAS – CINEMA

Diário Catarinense, 28 de julho de 1995

Diário Catarinense, 25 de setembro de 1994 Diário Catarinense, 01 de setembro de 1994


Filme Alva Paixão,
de Maria Emília de Azevedo (1995)
Intervenções Urbanas
Projeto de Performances
Articidade 2012
Interpretação de crônicas
no lançamento do livro
Percebes, da jornalista
Simone Gehrke (2014)

Com a equipe do
Coletivo Impar de
Teatro, na Estreia
do espetáculo Só
Uma Palhaça Só,
com Bia Alvarez no
elenco e direção de
Carla Koncá (2014)
Residência COMPOTA
“VERDADE”
Lisboa – Portugal
Junho 2014
Laboratório de Teatro do NAIPE - Arte para
Todos (2012 - 2022): Destinado a jovens e adultos com
deficiência intelectual. Aulas semanais. Realização
conjunta: NAIPE– Núcleo de Assistência Integral ao
Paciente Especial/ Secretaria Municipal de Saúde;
Escola Municipal de Teatro de Joinville e Programa de
Acessibilidade e Diversidade, Teatro e Saúde Mental /
Secretaria Municipal de Cultura e Turismo; e Programa
de Formação Cultural Arte para Todos, do Instituto de
Pesquisa da Arte pelo Movimento - IMPAR. Professor
de Teatro: Robson Benta.
Oficinas de Teatro Arte para Todos para crianças, adolescentes e
adultos com deficiência intelectual, atendidas pelo Núcleo de
Assistência Integral ao Paciente Especial – NAIPE, Associação
Universo Down e Associação para Integração Social de Crianças a
Adultos Especiais – APISCAE (2013-2017).
Oficinas Teatro do SOIS - professor (2015
- 2017): para jovens e adultos com
transtorno mental atendidos pelo SOIS –
Serviços Organizados de Inclusão Social,
da Secretaria de Saúde de Joinville.
Professor Robson Benta. Programa de
Extensão Comunitária da Casa da Cultura.
Oficina de Teatro do SOIS – Arte para
Todos (2018 - 2022) para adultos com
transtorno mental. Aulas semanais.
Realização conjunta: SOIS – Serviços
Organizados de Inclusão Social /
Secretaria Municipal de Saúde ; Escola
Municipal de Teatro de Joinville e
Programa de Acessibilidade e Diversidade,
Teatro e Saúde Mental / Secretaria
Municipal de Cultura e Turismo; e
Programa de Formação Cultural Arte para
Todos, do Instituto de Pesquisa da Arte
pelo Movimento - IMPAR. Professor de
Teatro: Robson Benta.
GRUPO DA OFICINA DE TEATRO DO SOIS – ARTE
PARA TODOS: TODA HISTÓRIA MERECE SER CONTADA
*Performance teatral
*Concepção e direção: Robson Benta

Apresentações na Tarde Cultural


SOIS – Arte para Todos , em maio
e setembro de 2018; e no Museu
de Arte de Joinville / Feira Jardim
Criativo, em maior de 2019.
GRUPO DA OFICINA DE TEATRO DO SOIS – ARTE
PARA TODOS: MANIFESTO CÊNICO – GRUPO DE 12 COM 8
*Performance teatral
*Concepção e direção: Robson Benta

Apresentações na
abertura da Semana da
Saúde Mental de
Joinville, no Teatro
Juarez. Machado.
Apresentações para
alunos da faculdade de
Enfermagem do IELUSC;
lançamento da Frente
Parlamentar de Saúde
Mental na Assembleia
Legislativa de SC - ALESC,
e na Jornada de
Psicologia do Centro
Universitário Integrado
de Campo Mourão / PR,
em 2019.
Oficinas de Arte Inclusiva para profissionais do Núcleo de Assistência Integral ao
Paciente Especial – NAIPE (2012, 2013, 2014) e para professores e equipe técnica do SESI
Joinville – Programa de Inclusão e Educação para Adultos (2017).
WORKSHOPS ARTE PARA TODOS
Destinados a estudantes e profissionais
das áreas de saúde, educação, social e
cultural. Em 2015 o projeto contou com o
patrocínio do Edital do SIMDEC e foi
realizado em cinco locais: NAIPE - Núcleo
de Assistência Integral ao Paciente
Especial, AMA - Associação de Amigos do
Autista, Centro Cultural Deutsche Schule,
com participação de profissionais do
Universo Down – Associação de Síndrome
de Down de Joinville, SESI Escola de
Inclusão e Programa de Extensão
Comunitária da Casa da Cultura; Clínica do
Curso de Terapia Ocupacional da ACE –
Associação Catarinense de Ensino e Casa
da Cultura Fausto Rocha Junior, com
participação de profissionais de
educação, dança, teatro e outras áreas.
WORKSHOPS
ARTE PARA TODOS

*Workshop de arte inclusiva


para professores do Colégio
Elias Moreira – Rede CNEC,
de Joinville – ensino
fundamental.

*Mini-curso de arte inclusiva


para professores, durante o
SIMPÓSIO EDUCAÇÃO PARA
TODOS Promovido pelo
Conselho dos Direitos da
Pessoa com Deficiência de
Joinville, nas SOCIESC - 2019
WORKSHOPS
ARTE PARA TODOS

*Imersão em vivência
artística com professores de
Educação Infantil, com ênfase
em autoconhecimento,
trabalho em equipe,
educação – diversidade e
inclusão, no Centro Arte para
Todos - 2018.

* Workshop de teatro
inclusivo para estudantes de
Psicologia do Centro
Universitário Integrado, de
Campo Mourão / PR - 2019.
WORKSHOPS ARTE PARA TODOS
Festival de Dança de Joinville – 2017 e 2018
WORKSHOPS E DIÁLOGOS ARTE PARA TODOS
Prêmio Elisabete Anderle. Edição 2019. Realização 2020.

Diálogos Arte para Todos com profissionais


da Rede de Saúde Mental de Joinville - RAPS

Workshops Arte para Todos com profissionais


do NAIPE e integrantes da ACAMPE
WORKSHOPS DE TEATRO INCLUSIVO
Lei Aldir Blanc de Santa Catarina
Edição 2021. Realização 2022.
DIÁLOGOS ARTE PARA TODOS
encontros didáticos, focados no papel
transformador da arte no contexto social
e cultural da inclusão de pessoas com
deficiência ou transtorno mental.
Durante o encontro são apresentadas Casa dos Conselhos / COMDE Joinville, abril 2017.
práticas artísticas e princípios
metodológicos do Arte para Todos e
realizada uma roda de conversa com para
troca de experiências sobre as
possibilidades da experimentação
artística como ferramenta de inclusão
social e cultural (2013-2017).
AJAICE Joinville, maio 2017.

Semana de Terapia Ocupacional da


ACE – 2013 e 2014.
SIPATMA do Condomínio VEGA,
São Francisco do Sul, 2013. Espaço cultural Casa Iririú – junho 2017.
DIÁLOGOS ARTE PARA TODOS, em 2018.

Feira do Livro de Joinville, no Estúdio Camilla Lorenzetti, em SESI Joinville – Programa de


Teatro Juarez Machado, para Barra Velha, para professores, Inclusão EJA, para pais de
professores e estudantes de bailarinos e outros profissionais. alunos com deficiência
pedagogia.

UNIVILLE – Universidade de Joinville,


AZ Arte – para alunos do Curso para alunos participantes do projeto
Técnico em Dança. de Palhaçoterapia.
DIÁLOGOS ARTE PARA TODOS, EU CONTO, TU CONTAS
em 2019 Histórias sobre nós e nossa
existência com arte
2019

Festival Brotar,
no Museu de
Arte de
Joinville - MAJ

UFSC–
Florianópolis.
para alunos da
Faculdade de
Artes Cênicas
MOSTRA e SEMINÁRIO ARTE PARA TODOS
Direção cênica, palestras e apresentações de alunos das oficinas de teatro
e Grupo de Teatro Arte para Todos (2012 – 2019).
GRUPO DE TEATRO ARTE PARA TODOS
Direção – Robson Benta. Imagens e legendas (2013 – 2017):
*Ensaios no Centro Cultural Deutsche Schule.
*Aula aberta e ensaio do Instituto Juarez Machado.
*Intervenção cênica no estacionamento do Centreventos Cau Hansen.
*Ensaio fotográfico com Chico Maurente.
*Estreia da peça Doze Trabalhos no Teatro Juarez Machado.
GRUPO DE TEATRO ARTE PARA TODOS
Direção – Robson Benta. Imagens e legendas:
*Circulação Doze Trabalhos 2017/2018.
*Remontagem e circulação Olhares / 2019.
*Eu conto, tu Contas – Histórias sobre nós e nossa existência com arte / 2019.
Apresentação de estreia: Abertura da Semana da Saúde
Mental de Joinville, no auditório da Unisociesc (2022).

Ensaios do
Grupo na Casa
da Cultura
Fausto Rocha Jr.
(2022)

LIBERDADE PARA EXISTIR


Apresentação no evento DiverCidades, Performance de improvisação teatral sobre saúde mental,
promovido pelo curso de Psicologia da cuidado em liberdade e a importância da prática artística
Faculdade Guilherme Guimbala / ACE (2022).
para a tão desejada estabilidade emocional e psíquica das
pessoas com transtorno mental. Direção: Robson Benta.
Apresentação na
Conferência Estadual
de Saúde Mental, em
Florianópolis (2022)

Apresentação na Mostra Curta Loucura da


Semana da Saúde Mental de Joinville, realizada na
Associação Catarinense de Ensino – ACE /
Faculdade Guilherme Guimbala (2022)
Projeto “InPares” realizado com apoio
cultural do Mecenato do SIMDEC:
Laboratório de Dramaturgia conduzido
pelos integrantes do Erro Grupo, em
Joinville (maio/2015), e processo de
pesquisa e montagem (maio a
dezembro/2015) do espetáculo de teatro
de rua e intervenção urbana: “Breve curso
prático de administração do tempo”, com
direção de Pedro Bennaton, atuação e
assistência de direção de Robson Benta.
Breve curso prático de
administração do tempo
SINOPSE
O espaço urbano é campo de ação e
significado para esta obra de teatro
de rua, performance e intervenção
urbana, criada de forma colaborativa
entre atores e direção, onde o
“Tempo” é protagonista.
Neste universo dramatúrgico,
realidade e ficção se misturam e as
cenas se estabelecem a partir da
conexão entre pessoas, reflexões e
lugares. E no tempo de um encontro,
de um semáforo, existe o
acontecimento.
CIDADE, ARTE E
PESSOAS - Projeto
de laboratórios de
pesquisa cênica
embasadas na
obra do artista
Juarez Machado e
direção de Robson
Benta. Conta com
a participação dos
integrantes do
Grupo Libração
(surdos), Grupo de
Teatro Arte para
Todos (deficientes
intelectuais) e
Oficina de Teatro
do SOIS (2017).
Materiais de Divulgação
Materiais de Divulgação
Materiais de Divulgação
PROJETO CRUZ E SOUSA PARA TODOS
Últimos Sonetos para Ver e Ouvir
Prêmio Elisabete Anderle.
Edição 2020. Realização 2021.
Cruz e Sousa para Todos – Últimos
Sonetos para Ver e Ouvir, concepção,
coordenação e interpretação do projeto
de acessibilidade cultural para produção
de videobook bilingue (Português/Libras)
e audiobook em Português, realizado em
parceria com o ator e professor de teatro,
Robson Benta.
PROJETO CRUZ E
SOUSA PARA TODOS
FICHA TÉCNICA DO PROJETO: Concepção do
projeto: Robson Benta e Iraci Seefeldt.
Intérpretes: Robson Benta (Português), Núbia
Amorim e Darley Goulart (Libras). Tradutor e
Consultor em Libras: Darley Goulart. Consultor
em Audiodescrição: Paulo Suldóviski. Diretor de
Fotografia: Hilton Maurente. Cinegrafista:
Adriano Maio. Técnico de som: Rafael Vieira.
Trilha Sonora - Produção: Hilton Maurente.
PROJETO CRUZ E SOUSA PARA TODOS
Lives – Redes Sociais - Imprensa
PROJETO CRUZ E SOUSA PARA TODOS
Últimos Sonetos para Ver e Ouvir
1ª edição (2021)
na Revista FRANCISCA
PROJETO CRUZ E SOUSA PARA TODOS
no Museu de Florianópolis – 20ª Semana
Nacional dos Museus (2022)

Portaria de Credenciamento da Fundação


Nacional das Artes – Funarte, para atividades de
Capacitação, Formação e Qualificação em Artes
Cênicas (Direção Teatral e Dramaturgia) – 2022.
Canal no YouTube:
https://www.youtube.com/channel/UCv0HD7TONm5zn7AFYn-sArQ
ROBSON BENTA
Site: www.robsonbenta.art.br
YouTube: Robson Benta – Arte para Todos
Instagram: @bentarobson
Email: robsonbenta@gmail.com
Telefone: 47 9 8823 6331
Andrei Cavalheiro
Designer Gráfico

andreicav@gmail.com
(48) 99918-5118
Graduado em Designer Gráfico pela Universidade do Vale do Itajaí
(2016), desenvolveu como Trabalho de Conclusão de Curso a temática
“Guia para Aplicação da Marca: A Experiência com o Seminário de
Literatura Infantil e Juvenil (CED-UFSC)”. Realizou o curso de Fotografia
Profissional pelo SENAC-Florianópolis em 2012.
Atuou como designer responsável pelas identidades visuais das
edições do Seminário de Literatura Infantil e Juvenil (2014 e 2016), e como
responsável pelas programações visuais do III ALFA e EJA (2016), III
Copene Sul (2017) e do 8º Seminário de Literatura Infantil e Juvenil (2019).
Atua também como diagramador, tendo como últimos trabalhos a 19ª
edição do periódico acadêmico Abiodum (PET Pedagogia-UFSC), e dos
livros “Literatura Infantil e Juvenil – A palavra literária – (r)ex(s)istir no
encontro com o outro”, “De Livros e Leituras – A produção de Angelina
Neves”, “Livro Objeto: e suas (arti-e)manhas de construção”, e de
publicações especiais para a Associação Brasileira de Pesquisadores
Negros (ABPN) e a Defensoria Pública da União (DPU).
Atualmente cursa MBA em Gestão de Projetos pela Universidade do
Sul de Santa Catarina.
Identidades Visuais

III Encontro Internacional de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos (ALFAeEJA)

https://noticias.ufsc.br/tags/iii-encontro-internacional-de-alfabetizacao-e-educacao-de-jovens-e-adultos/

III Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros da Região Sul (Copene Sul)

https://noticias.ufsc.br/2017/07/abertura-do-3o-congresso-brasileiro-de-pesquisadores-negros-
promove-apresentacoes-culturais/#more-164119

VI Seminário internacional de literatura infantil e juvenil e práticas de mediação literária


(VI Selipram): mediação da leitura como arte dos (re)encontros.

https://noticias.ufsc.br/tags/seminario-de-literatura-infantil-e-juvenil/
VI Seminário de Literatura Infantil e Juvenil (SLIJ)
e I Seminário Internacional de Literatura Infantil e Juvenil e Práticas de Mediação Literária (Selipram)

https://noticias.ufsc.br/2014/10/seminarios-na-ufsc-discutem-literatura-para-criancas-e-jovens-de-15-a-17-de-outubro/

VII Seminário de Literatura Infantil e Juvenil (VII SLIJ): Linguagens poéticas pelas frestas do contemporâneo
e II Seminário Internacional de literatura infantil e juvenil e práticas de mediação literária (II Selipram)

https://noticias.ufsc.br/2016/08/seminarios-de-literatura-infantil-e-juvenil-abrem-inscricoes-para-ouvintes/
8º Seminário de Literatura Infantil e Juvenil
e 4º Seminário Internacional de Literatura Infantil e Juvenil e Práticas de Mediação Literária:
(R)es(x)istências Literárias na Contemporaneidade

https://secarte.ufsc.br/inscricoes-abertas-para-o-8o-seminario-de-literatura-infantil-e-juvenil/

IX Seminário de Literatura Infantil e Juvenil (SLIJ)


e V Seminário Internacional de Literatura Infantil e Juvenil e Práticas de Mediação Literária (Selipram)

https://noticias.ufsc.br/2021/10/nona-edicao-do-seminario-de-literatura-infantil-e-juvenil-esta-com-inscricoes-abertas/

https://www.youtube.com/watch?v=BUVhptOyCuQ&list=PL6m6-it01yxt6SJnSGPIvVLulLJGXyHxH
4ª FLIX - Feira Literária Internacional do Xingu
Outdoor - IV FLIX 3x9m.pdf 1 24/05/2022 00:44

CM

MY

CY

CMY

https://altamira.pa.gov.br/iv-edicao-da-feira-literaria-internacional-do-xingu-leva-
conhecimento-e-arte-para-a-populacao-de-altamira/

Crespura: Beleza Negra sem Química - Edições 2022 e 2023

https://www.even3.com.br/crespura2022/

https://www.even3.com.br/crespura2023/
X Seminário de Literatura Infantil e Juvenil (X SLIJ)
e VII Seminário Internacional de Literatura Infantil e Juvenil e Práticas de Mediação Literária (VII SELIPRAM):
Viver espaços e tempos de mediação

https://literalise.wordpress.com/2023/07/13/salve-essa-data-x-slij-2024-ufsc-florianopolis/

10 anos do LITERALISE
10 anos do livro Literatura Infantil e Juvenil produzida em SC

Literatura para infância


produzida em Santa Catarina

Sala Aroeira
Centro de Eventos da UFSC
18h30min às 20h30min

Inscrições
bit.ly/rodadeconversas10anos

Transmissão
youtube.com/ @LiteraliseUFSC

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO >>>


Diagramações
CAPA_Impressao_09Outubro.pdf 1 09/10/2020 17:30

Este livro é uma publicação de membros do LITERALISE:

Anais do VI Seminário grupo


de Literatura Infantil e Juvenil (SLIJ) e I
de pesquisa em Literatura infantil e juvenil e práticas
de mediação literária (UFSC/CNPq/2013) que tem como
Seminário Internacional de desenvolver
objetivo Literatura Infantil
e aprofundar e Juvenil
pesquisas que levem em e Práticas
ISSN 2175-9308
conta a produção literária para infância e juventude, bem
de Mediação Literária como
(Selipram)
as práticas de mediação literária. Atualmente, está
Eliane Debus sob a liderança das professoras doutoras Eliane Debus
Dilma Beatriz Juliano (UFSC) e Maria Laura Pozzobon Spengler (UDESC). O

Disponível em:
Nelita Bortolotto
grupo é formado por profissionais de educação de
Simone Cintra
Anais (Organizadoras) diferentes formações e diferentes atuações, pós-
https://pnaic.paginas.ufsc.br/files/2015/07/6_slij_2014_anais_2015
doutores, doutores, mestres, graduados e graduandos,
professores das redes municipais de Florianópolis (SC)
_02_18.pdf e cidades vizinhas. Diferentes pesquisas coletivas e
C
individuais têm sido desenvolvidas pelo LITERALISE
M
nos últimos anos, em particular no que diz respeito
Y
à literatura para a infância e esta publicação se
CM
soma às várias iniciativas do grupo de
MY
socializar seus estudos.
CY

CMY

Douglas Menegazzi é Doutor


em Design (UFPR/2020).
SLIJ
6. Seminário de Literatura Infantil e Juvenil
I Seminário Internacional de
Literatura Infantil e Juvenil e Práticas de Mediação Literária
Atualmente é professor do
curso de Design (UFSC) e
colaborador do grupo
LITERALISE. É responsável
pela ilustração e design da
capa deste livro.

Anais do VII Seminário de Literatura Infantil e Juvenil (VII


SLIJ): Linguagens poéticas pelas frestas do contemporâneo e
II Seminário Internacional de literatura infantil e juvenil e
práticas de mediação literária (II Selipram)

Disponível em:
https://literalise.files.wordpress.com/2020/10/7-slij-2016-anais
.pdf.pdf
Livro Objeto e suas (arte)manhas de construção

Eliane Debus é doutora em


Eliane Debus Letras (PUCRS/2001). É professora na
m Maria Laura P. Spengler Universidade Federal de Santa Catarina
e Fernanda Gonçalves (UFSC), atuando no Departamento de
os
(Organizadoras) Metodologia de Ensino e no Programa
eto,
de Pós-Graduação em Educação e
uais
Tradução. É líder do Grupo de Pesquisas
LITERALISE.

mo
em

Maria Laura Pozzobon Spengler é


ses Doutora em Educação (UFSC/2017).
te Vice-líder do Grupo de Pesquisas
ado LITERALISE. Atualmente atua como
professora do curso de Pedagogia
(UDESC) e membro do grupo de
s)
pesquisadores do Laboratório de
Educação e Infância – LABOREI

ção

Fernanda Gonçalves é Doutora em


Fernanda Gonçalves
Eliane Debus • Maria Laura P. Spengler

Educação (UFSC/2019). É membro do


Grupo LITERALISE. Atualmente atua
como Professora colaboradora do
curso de Pedagogia da Faculdade
ção Municipal da Palhoça (FPM).
Eliane Debus
Z°įó°ˉ?ÓįċõČó°ˉT°éÓˉ8ÓįČ°ČÏÓijˉT°èŢČ

Encontros (de)marcados
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entre leitores e literatura
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ensaios,
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ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO VA IM!
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[aˉz$‰ˉz$ 9a9Cˉ ˉŽ8ʧˉ as palavras –
SABERES, CULTURAS E SUJEITOS 2*2É7.&
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que se desenha,

Eliane Debus
Nelita Bortolotto
Chirley Domingues
Organizadoras

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Sidneya Magaly Gaya | Zâmbia Osório dos Santos
Organizadoras
Maria Ivonete Coutinho da Silva
ÉēċˉēˉzįēèÓijijēįˉÓįČ°įÏˉï°įąēĻʘ CZ9$ZˉʀʧˉzT$‰}ˉ50 ANOS DO CURSO DE PEDAGOGIA
DA UFSC.
CZ9$Zˉɿʧˉ}$9C‰}aˉ ˉZ$ˉ}$ a[ ˉaZˉaˉ
z}a8$a}ˉ$}[} ˉ?}Ta‰ʙˉɾɼɼʅʘ

DAS 8ēČĻÓʚˉÉÓįŔēˉzÓĻˉzÓÏ°éēéó°ˉŽ8ˉʯɾɼɼʅʰʘ

“ACONTECÊNCIAS”
$ċˉ ɾɼɼʅˉ Óˉ ɾɼɽɼʙˉ èēį°ċˉ įÓ°ąóŞ°Ï°ijˉ °ijˉ ēŢÉóČ°ijˉ
Conhecimentos docentes, os saberes escolares sua
socialização e interatividade: construindo sites na
DA PESQUISA:
internet e Múltiplas linguagens na formação docenteʙˉ
ĮŀÓˉ èēį°ċˉ ċÓÏó°Ï°ijˉ ĬÓą°ˉ zįēèÓijijēį°ˉ Z°įó°ˉ ?ÓįċõČó°ˉ
T°éÓˉ 8ÓįČ°ČÏÓijˉ T°èŢČˉ Óˉ ēÈÿÓĻóŔ°į°ċˉ ÏÓijÓČŔēąŔÓįˉ ŀċˉ
ÉēČÿŀČĻēˉ ÏÓˉ ēŢÉóČ°ijˉ Éēċēˉ ĬēijijóÈóąóÏ°ÏÓˉ Ïēˉ ÓŖÓįÉõÉóēˉ
ITINERÁRIOS
ITINERÁRIOS EM
EM MOVIMENTO
MOVIMENTO
Ï°ijˉ ċŁąĻóĬą°ijˉ ąóČéŀ°éÓČijˉ °įĻõijĻóÉēʵÉŀąĻŀį°óijˉ Č°ˉ
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Ĭ°įĻóÉŀą°įċÓČĻÓʙˉÏ°ijˉÈēąijóijĻ°ijˉÏēˉz$‰ʘˉ

Alma de Mulher
$ċˉ ɾɼɽɼʙˉ °ÉēČĻÓÉÓį°ċˉ ēŀĻįēijˉ Ļį×ijˉ ÓČÉēČĻįēijʘˉ aˉ 8ēČĻÓʚˉÉÓįŔēˉz$‰ˉzÓÏ°éēéó°ˉʯɾɼɽɼʰʘ
primeiro foi a palestra 50 anos do Curso de Pedagogia da
Universidade Federal de Santa Catarina e perspectivas $ċˉɾɼɽɾʙˉÏÓijĻ°É°ċēijˉ°ˉċÓij°ʵįÓÏēČÏ°ˉJuventude(s),
atuais para a formação de professoresʙˉ įÓ°ąóŞ°Ï°ˉ ĬÓą°ˉ escola e violência(s): o que nós temos a dizer sobre isso?ʙˉ
zįēèÓijijēį°ˉTÓÏ°ˉÉïÓóÈÓˉÉēċēˉèēįċ°ˉÏÓˉïēċÓČ°éÓ°įˉÓˉ ĮŀÓˉ ÉēČĻēŀˉ Éēċˉ ēˉ ÏÓÈ°ĻÓˉ
poética ÏÓˉ Ļį×ijˉ Ĭ°ąÓijĻį°ČĻÓijʙˉ Oŀąó°ˉ
em despejo
ïóijĻēįóÉóŞ°įˉēˉÉŀįijēʘ óĮŀÓóį°ˉ Ï°ˉ }ēÉï°ʙˉ Cą°Č°ˉ T°ĻÓįċ°Čˉ Óˉ zēąąŗ°Č°ˉ Ïēijˉ
°ČĻēijʙˉijēÈįÓˉēˉĻÓċ°ˉÓˉ°ˉĬ°įĻóÉóĬ°ÌÆēˉÏÓˉéį°Ïŀ°ČÏēijʥ°ijˉ
ÏÓˉ zÓÏ°éēéó°ˉ Óˉ Ï°ijˉ ąóÉÓČÉó°Ļŀį°ijʙˉ °ijijóċˉ Éēċēˉ ÏÓˉ
ÏēÉÓČĻÓijˉ Óˉ ÓijĻŀÏ°ČĻÓijˉ ÿēŔÓČijˉ ʯĬ°įĻóÉŀą°įċÓČĻÓˉ ēijˉ Ï°ˉ
$ÏŀÉ°ÌÆēˉÏÓˉOēŔÓČijˉÓˉÏŀąĻēijˉʵˉ$OʰˉÏ°ijˉįÓÏÓijˉĬŁÈąóÉ°ijʘˉˉ
Altamira/PA, 2022

enlaçar com o tempo.


As palavras de Maria Ivonete me convidam a estar entre
poesia, por isso, leitoras e leitores, abram alma, preparem os
olhos e entrem nesse redemoinho de sentimentos que é Alma de
mulher: poética em despejo.
Eliane Debus

No dia molhado
faz sol

https://noticias.ufsc.br/2023/06/professora-da-ufsc-lanca-livro-de-poemas-no-dia-molhado-faz-sol/
Periódicos Acadêmicos

ISSN: 25270605

ISSN: 25270605
Florianópolis, v. 16, n. 1, jan./jun. 2021 Florianópolis, v. 17, n. 2, jul./dez. 2021

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA


CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL (PET) PEDAGOGIA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL (PET) PEDAGOGIA
NÚCLEO EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS (ERER) NÚCLEO EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS (ERER)

Editorial Editorial
Eliane Debus Eliane Debus
Tutora PET/Pedagogia/UFSC Tutora PET/Pedagogia/UFSC
Resistir em tempos de pandemia tem sido um exercício constante no Programa de Educação Tutorial O Boletim Abiodum, nome de origem ganesa, que significa “nascido em tempo de guerra”, é uma
(PET) de Pedagogia da Universidade Federal de Santa Catarina, o fazemos nas possibilidades possíveis de publicação do Programa de Educação Tutorial (PET) de Pedagogia da Universidade Federal de Santa
um tempo distópico que nos solapa o tempo e nos coloca em alerta sobre as nossas limitações. Dos fazeres Catarina (UFSC), com circulação desde 2011.
que persistimos, sem negar as dificuldades, está a confecção do Boletim Abiodum no nome, de origem Neste período pandêmico, promovido pela epidemia da COVID-19, temos mantido esta publicação,
ganesa, que significa “nascido em tempo de guerra”, está a marca da coletividade, a superação dos
mesmo com todas as dificuldades do momento vivido, como, por exemplo, ações síncronas –
momentos difíceis e a continuidade da/na luta.
presença/ausência de tempos e espaços – que exigem equipamentos de tecnologia digital de qualidade,
O primeiro Boletim circulou em julho de 2011, sob a tutela da Professora Vânia Beatriz Monteiro da
atraso nas bolsas – valor irrisórios, mas que, mesmo assim, fortalece a manutenção dos bolsistas –, perdas
Silva, então tutora do PET/Pedagogia, a qual agradecemos por essa criação que completa 10 anos.
Existimos, resistimos, persistimos por um fazer que tem como marca a luta por uma sociedade equânime. de familiares e daqueles também distantes, desconhecidos, mas que na fragilidade da vida partiam. São
O primeiro número do Abiodum de 2021 focaliza a formação continuada e a Educação das Relações mais de 600 mil mortes! Menos vida, mais dor...
Étnico-Raciais (ERER), em particular, o curso “Contribuições para práticas antirracistas na educação: Resistir a todos esses fatores exige persistência e temos persistido! Assim, dar ao público mais uma
pesquisas em relações étnico-raciais”, realizado pela Associação de Educadores e Educadoras Negras, edição do Abiodum é fazer na crença de que é preciso “esperançar”.
Negres e Negros de Santa Catarina (AENSC) no ano de 2020, que foi efetivado com a parceria do Grupo de Este segundo número de 2021 traz à cena as Ações Afirmativas (AA) na UFSC, contando com a
pesquisa em Literatura Infantil e juvenil e práticas de mediação literária (Literalise) e o PET de colaboração do Grupo de Pesquisa Alteritas: Diferença, Arte e Educação, o qual tem como líder a
Pedagogia, ambos da UFSC. Professora Pesquisadora Maristela Campos e vice-líder o Professor Pesquisador Lindberg Nascimento
Contamos com a colaboração de textos da presidenta da AENSC, Professora Doutora Maria
Júnior, em diálogo com as/os bolsistas do PET de Pedagogia (UFSC).
Aparecida Rita Moreira, e das membras associadas, que participaram do Curso de Formação Continuada
Desse modo, o Boletim está organizado do seguinte modo: com sessão de artigos, de Homenagem
em 2020. Além disso, trazemos uma sessão homenageando o Professor indígena Doutor Nanblá Gakran,
que nos deixou no dia 26 de junho de 2021, a ele, todo nosso sentimento. Na sessão entrevista, a (Movimento Negro), Entrevista, que tem como convidada a Professora Maristela Campos, líder do grupo
convidada é a Professora Doutora Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva; e na sessão Xigutsaxavutomi, Alteritas e presidente da Comissão de AA do Colégio de Aplicação (UFSC) Além disso, na sessão
que, em língua Xangana (Moçambique), significa “Cabaça da Vida”, apresentamos algumas dicas de Xigutsaxavutomi, que, em língua Xangana (Moçambique), significa “Cabaça da Vida”, onde apresentamos
filmes, documentários, livros literários e teóricos sobre a temática da ERER. algumas dicas de filmes, documentários, livros literários e teóricos sobre a temática da ERER.
Desejamos uma boa leitura e que os textos reverberem entre muitas/muitos!
Conselho editorial: Débora Cristina Araújo (UFES), Eliane Debus (UFSC), Etelvino Guila LEIA TAMBÉM AS
Conselho editorial: Débora Cristina Araújo (UFES), Eliane Debus (UFSC), Etelvino Guila LEIA TAMBÉM AS (Universidade Eduardo Mondlane - Moçambique), Joana Célia dos Passos (UFSC), Maria Aparecida EDIÇÕES ANTERIORES:
(Universidade Eduardo Mondlane - Moçambique), Joana Célia dos Passos (UFSC), Maria Aparecida EDIÇÕES ANTERIORES: Rita Moreira (Rede Estadual de Educação/AENSC), Paulo Vinicius Baptista da Silva (UFPR). https://petpedagogiaufsc.
EXPEDIENTE

Rita Moreira (Rede Estadual de Educação/AENSC), Paulo Vinicius Baptista da Silva (UFPR). https://petpedagogiaufsc. Colaboradores da edição: Ariel Souza, Eduarda Souza Gaudio, Elem Bernardi Marafigo, Eliane paginas.ufsc.br/abiodum/
EXPEDIENTE

Colaboradores da edição: Aline Rosa, Elem Bernardi Marafigo, Eliane Debus, Francine Costa, paginas.ufsc.br/abiodum/ Debus, Elizabeth de Souza Neckel, Jayziela Jessica Fuck, Jéssica Lins de Souza, Joana Célia dos
Jacyara Camargo, Jayziela Jessica Fuck, Juliana Breuer Pires, Keila Gonzalez, Maria Aparecida Rita Passos, Laila Maheirie Barreto, Lindberg Nascimento Júnior, Lucas DaEni, Maria Aparecida Rita
Moreira, Patrícia Maria Macedo Alves, Pedro Salles Iwersen, Rafael da Silva, Suelen Amorim Moreira, Maristela Campos, Pamela Cristina dos Santos e Rafael da Silva.
Ferreira, Suellen Souza Fonseca, Zâmbia Osório dos Santos.
Pareceristas ad hoc: Professora Mestra Luana Passos (UNESP/IBILCE) e Professor Doutor José Bento
Pareceristas ad hoc: Leandro Passos (IFMS – Campus Três Lagoas) e Cristiane Veloso (UFJF). da Rosa Silva (PPG História/UFPE). 1
Trabalho técnico: Ana Carolina Ostetto (revisão); Andrei Cavalheiro (diagramação). 1 Trabalho técnico: Ana Carolina Ostetto (revisão); Andrei Cavalheiro (diagramação).
Endereço: Centro de Ciências da Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Reitor Endereço: Centro de Ciências da Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Reitor
João David Ferreira Lima, s/n, Trindade, Florianópolis, SC, 88040-900. João David Ferreira Lima, s/n, Trindade, Florianópolis, SC, 88040-900.

Disponível em: Disponível em:


https://petpedagogiaufsc.paginas.ufsc.br/fil
REFERÊNCIAS

DIAS, Lucimar Rosa. Cada um com seu jeito, cada


GOMES, Nilma Lino. O movimento negro
educador: saberes construídos na luta por https://petpedagogiaufsc.paginas.ufsc.br/fil
parcerias junto ao Alteritas: Grupo de pesquisa
artes, cultura e diferença, nas comissões de
fazer ciência,
epistemologias e
especialmente,
metodologias
com
que
REFERÊNCIAS

emancipação. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017. heteroidentificação dos concursos e frontalmente criticam a suposta neutralidade FREIRE, Paulo. Pedagogia do
2012. es/2017/12/Abiodum-16.pdf
jeito é de um. Campo Grande: Editora Alvorada,
GONZALEZ, Lélia. A categoria político: cultural
de amefricanidade. Revista Tempo Brasileiro, Rio
es/2017/12/Abiodum-17-2021-1.pdf
vestibulares, desenvolvendo nossas primeiras
contribuições sobre educação das relações
da pesquisa e do conhecimento.
Para mim, o processo emancipatório das
Janeiro: Paz e Terra, 2002.

FERNANDES, Maria Celestina. Kambas para de Janeiro, v. 92/93, 1988. étnico-raciais, valorizando, sobretudo, a cotas é possível porque tem mudado minha GOMES, Nilma Lino. O
sempre. Ilustrações de Mariana Fujisawa. São educação geográfica, da cartografia histórica e realidade concreta, transformou as condições educador: saberes construíd
Paulo: Kapulana, 2017. MONTEIRO, Fábio. Cartas a povos distantes. sociais que proporcionaram minha emancipação. São Paulo:Voz
do ensino de geografia com África.
Ilustrações de André Neves. São Paulo:
FONTES, Sandra R. Educação das Relações Por isso, insisto em destacar que ser participação em ambientes adversos e
Paulinas, 2015.
Étnico-Raciais nas Bibliotecas Escolares da Rede resultado das AA significa conscientizar-se diversos, mas que foram necessários e
Municipal de Ensino de Florianópolis: olhares e MOREIRA, Maria Aparecida Rita et al. A politicamente, compreendendo que a atuação significativos para a formação da liberdade e
percursos. 2019. 144f. Dissertação (Mestrado literatura negro-brasileira em Cada um com seu do Estado deve ser voltada para gente que tem da consciência cidadã. Hoje, esse processo
Profissional em Gestão de Unidades de jeito, cada jeito é de um!, de Lucimar Dias. histórias e condições semelhantes às minhas e também se baseia na função que exerço
Informação) – Universidade do Estado de Santa Literafro: o portal de literatura afro-brasileira, que devem ter os mesmos direitos de viver, enquanto servidor público, professor,
Catarina, Florianópolis, 2019. Belo Horizonte, 28 ago. 2020. Disponível em: geógrafo, esposo, pai, amigo e homem negro,
projetar-se socialmente e querer ter um
ISSN: 25270605

ISSN: 25270605
http://www.letras.ufmg.br/literafro/artigos/arti
GOMES, Nilma Lino. Betina. Ilustrações de futuro. Esse processo só pode ser garantido assim devo continuar esse processo de
gos-teorico-criticos/1328-a-literatura-negro-br
Denise Nascimento. Belo Horizonte: Mazza, com a luta coletiva, engendrada por transformação a partir de minhas práticas e
asileira-em-cada-um-com-seu-jeito-cada-jeito
2009. -e-de-um-de-lucimar-dias. movimentos sociais, nesse caso, em especial, papel social.
o negro. É com essa história, experiências e
GOMES, Nilma Lino. Educação, relações MUNANGA, Kabengele (org.). Superando o Ser resultado das AA é reconhecer que a vivências que reitero e digo que sou resultado
étnico-raciais e a Lei nº 10.639/03:19 breves racismo na escola. Brasília: MEC, 2005. construção de editais para processos seletivos das políticas de cotas. Minha emancipação
reflexões. BRANDÃO, Ana Paula. Modos de
PADILHA, Laura Cavalcante. Nas lavras das nos mais variados segmentos devem abranger tem sido ampliada graças a esse instrumento
fazer: caderno de atividades, saberes e fazeres. Rio
de Janeiro: Fundação Roberto Marinho, 2010. literaturas africanas modernas ou sobre novas a representatividade e diversidade racial e político de democratização do ensino
Florianópolis, v. 18, n.cartografias
1, jan./jun. 2022
identitárias. In: GALVES, Charlotte; étnica no Brasil, contextualizadas a partir da v. 19, n.superior.
Florianópolis, Relato
2, jul./dez. 2022isso não utilizando um
GOMES, Nilma Lino. Educação, raça e gênero: GARMES, Helder; RIBEIRO, Fernando Rosa desigualdade de acesso constituída no caráter essencialista, motivacional, de esforço
relações imersas na alteridade. Cadernos Pagu, FEDERAL DE
UNIVERSIDADE (org.).
SANTAÁfrica-Brasil:
CATARINA caminhos da língua passado e comprometidas com a próprio e de mérito. Não! Eu não estou
Campinas, SP, n. 6/7, p. 67-82, 2010. CENTRO DE CIÊNCIASportuguesa.
DA EDUCAÇÃO Campinas: Editora da Unicamp, transformação real e concreta para o futuro. professor universitário (profissão socialmente
2009. p.127-135. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
GOMES, Nilma Lino. Movimento PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL
negro, saberes (PET) PEDAGOGIA Por esse motivo, a importância de estabelecer privilegiada) exclusivamente como resultado
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
NÚCLEOdo
e a tensão regulação-emancipação EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES
corpo e da ÉTNICO-RACIAIS
TEMPELS, R. P. (ERER)
Placide. Filosofia Bantu. programas institucionais de combate ao de meu esforço próprio, mas
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL (PET) PEDAGOGIA
corporeidade negra. Contemporânea: Revista de Tradução de Amélia A. Mingas e Zavoni Ntondo. racismo, de inclusão social, para garantir a fundamentalmente porque sou resultado e
NÚCLEO EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS (ERER)
sociologia da UFSCar, São Carlos, n. 2, p. 37-60, Luanda: Edições de Angola, Faculdade de Letras acessibilidade e a permanência estudantil, herdeiro das lutas antigas, travadas pelos
Editorial
jul./dez. 2011. da UAN, 2016. não só em termos financeiros, mas também nossos ancestrais, nossos antigos, pelo
que atendam questões pedagógicas, Movimento Negro. Esse lugar foi conquistado,
Eliane Debus
nutricionais e outras relativas À saúde mental primeiro, com base de muito sangue,
Tutora PET/Pedagogia/UFSC
Editorial
e física.
Ser resultado das AA implica reconhecer
resistência e debate que essas pessoas
construíram e redigiram esses instrumentos
O Boletim Abiodum, nome de origem ganesa, que significa “nascido em tempo de guerra”, é uma
Eliane
que, em umaDebus universidade ou qualquer outra legislativos.
publicação do Programa de Educação Tutorial (PET) de Pedagogia da Universidade Federal de Santa Tutora PET/Pedagogia/UFSC
instituição formativa, existiram agentes, Em síntese, preciso destacar que a
Catarina (UFSC). Com circulação desde 2011 e edição semestral, busca trazer para o debate a Educação das pessoas, comprometidos com a luta transformação social, racial e étnica da
O Boletim
antirracista, tambémpublicação
queAbiodum, utilizaram dode
Programa
seus de Educação Tutorial já
universidade (PET) de Pedagogia
começou, e ela éda Universidade
irreversível.
Relações Étnico-Raciais (ERER) a partir de diferentes temas. Nesse ano de 2022, deter-nos-emos em
lugares
Federalpara garantir
de Santa reserva
Catarina de vagas
(UFSC), em
que circula, com Como
pequenasafirma Zumbi dosdesde
interrupções, Palmares, a nossa
2011, tem edição
apresentar a literatura para infância e juventude e as temáticas africanas, afro-brasileiras e indígenas que editais e políticas de permanência de vida é de luta e qualquer transformação em
semestral desde 2017, quando ganha a identificação por código de publicações seriadas, o ISSN
circulam no mercado editorial brasileiro, contribuindo para a disseminação do conhecimento sobre essa estudantes cotistas no ensino superior. Sem a nossa sociedade só tem sido garantida,
(International
existência dessasStandard
pessoas,Serial
queNumber). Com objetivo de
vieram antes trazer para o debate
historicamente, pelos amovimentos
Educação dassociais.
Relações
produção literária.
deÉtnico-Raciais
mim, com certeza,(ERER) não estaria
a partir de escrevendo Não edições
diferentes temas, as duas tenho dedúvidas que pela
2022 optaram os literatura
processospara
Nesta primeira edição do ano, apresentamos resultados de pesquisas recentes sobre a literatura negra esse relato. emancipatórios de outros e outras estudantes
infância e juventude
Ser resultado das eAA
a temática afro-brasileira
é posicionar-se em e africana que circula
cotistas foram no mercado dos
diferentes editorial
meus, brasileiro.
mas nãoNo
para infância no Brasil, trazendo à cena títulos, escritoras e escritores que têm produzido narrativas em
meio ao incômodo
volume 18, o recortenecessário aos racistas
foram as literaturas e desconfio
afro-brasileiras e neste sãoque foram astão
ressaltadas significativos
literaturas africanase de
que o protagonismo de personagens negras é uma recorrência, bem como o papel do mercado editorial, em materialmente privilegiados, ou seja, é uma transformadores quanto.
língua portuguesa.
particular, a partir da Lei nº 10.639, de 2003, que criou a obrigatoriedade do ensino sobre História e Cultura ação efetiva para uma medida eminentemente Por isso, não temos mais condições de
Esta edição
antirracista, tambémeacolhe
democrática o novo
justa, que tutor
rompe e do PET de Pedagogia
voltar (UFSC), odaProfessor
aos patamares Jéferson
universidade dos Silveira
anos
Afro-Brasileira nas escolas estabelecimentos de ensino brasileiro (BRASIL, 2003).
politiza
Dantas:asquedefinições
ele possa darmais correntes
continuidade 2000.
de Boletim que
a este temNão vamos sobremaneira
contribuído tolerar retrocessos. Dá
para o exercício
Diante disso, desejamos uma boa leitura! mérito e meritocracia. Além disso, aponta licença! Que eu e um monte de pobres, pretos e
crítico sobre a ERER.
outras possibilidades de ensinar, aprender e pretas, queremos estudar.
Diante disso, desejamos uma boa leitura!
Referência
BRASIL. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática
“História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 10 jan. 2003.

Conselho editorial: Débora Cristina Araújo (UFES), Eliane Debus (UFSC), Etelvino Guila LEIA TAMBÉM AS Conselho editorial: Débora Cristina Araújo (UFES), Eliane Debus (UFSC), Etelvino Guila LEIA TAMBÉM AS
(Universidade Eduardo Mondlane - Moçambique), Joana Célia dos Passos (UFSC), Maria Aparecida EDIÇÕES ANTERIORES: (Universidade Eduardo Mondlane, Moçambique), Jéferson Silveira Dantas (UFSC), Joana Célia dos EDIÇÕES ANTERIORES:
Rita Moreira (Rede Estadual de Educação/AENSC), Paulo Vinicius Baptista da Silva (UFPR). https://petpedagogiaufsc. Passos (UFSC), Maria Aparecida Rita Moreira (Rede Estadual de Educação/AENSC), Paulo Vinicius https://petpedagogiaufsc.
EXPEDIENTE

EXPEDIENTE

paginas.ufsc.br/abiodum/ Baptista da Silva (UFPR). paginas.ufsc.br/abiodum/


Colaboradores da edição: Ariel Souza, Darlene Carvalho da Rosa, Eliane Debus, Elizabeth de Souza
Neckel, Fernanda Costa e Souza, Laila Maheirie Barreto, Lucas DaEni, Rafael da Silva, Suelem Colaboradores da edição: Aline Rosa de Abreu, Ariel Souza, Camila da Silveira, Eliane Debus,
Amorim Ferreira, Tatiana Valentin Mina Bernardes. Etelvino Guila, Fernanda Gonçalves, Gustavo Menor, Laila Maheirie Barreto, Maria Aparecida Rita
Moreira, Pedro Salles Iwersen, Tatiana Valentin Mina Bernardes, Zâmbia Osório dos Santos.
Parecerista Ad Doc: Zâmbia Osório dos Santos
Trabalho técnico: Ana Carolina Ostetto (revisão); Andrei Cavalheiro (diagramação).
Trabalho técnico: Ana Carolina Ostetto (revisão); Andrei Cavalheiro (diagramação).
1 Endereço: Centro de Ciências da Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Reitor 1
Endereço: Centro de Ciências da Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Reitor
João David Ferreira Lima, s/n, Trindade, Florianópolis, SC, 88040-900. João David Ferreira Lima, s/n, Trindade, Florianópolis, SC, 88040-900.

Disponível em: Disponível em:


https://petpedagogiaufsc.paginas.ufsc.br/fi
Educação Infantil, Igualdade Racial e
Diversidade: aspectos políticos, jurídicos,
obras literárias para o Programa Nacional
%LEOLRWHFD GD (VFROD ɕ 31%(  Estudos https://petpedagogiaufsc.paginas.ufsc.br/fil
mundo num grão de pólen e outros poemas
(2014); Kanova e o segredo da caveira (2017); A
encontro com o escritor e essa aproximação e
com sua produção literária encheu de

les/2022/10/Abiodum-18-2022-1.pdf
conceituais. São Paulo: CEERT, 2012. de literatura brasileira contemporânea, história de João Gala-Gala (2017), em autoria contentamento (Imagem 2). Do mesmo modo,

es/2023/03/Abiodum-19-2022.pdf
Brasília, DF, n. 51, p. 221-244, maio/ago. 2017.
com Chico Antonio; O comboio que andava de ouvi-lo novamente possibilitou interagir de
BERNARDES, Tatiana Valentin Mina. A
literatura de temática da cultura Africana e FERNANDES, Célia Regina Delácio; CORDEIRO, chinelos (2019); Por que é um livro mágico? modo diverso com os saberes da literatura
Afro-brasileira nos acervos do Programa Maísa Barbosa da Silva. Os critérios de avaliação e (2020), em autoria com Angelina Neves; O para infância.
Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) para seleção do PNBE: um estudo diacrônico. coração que veio de longe (ou o homem líquido),
Educação Infantil. 2018. 213p. Dissertação Educação, Porto Alegre, p. 81-88, 2012. um conto que foi escrito, especialmente, para Imagem 2: Encontro do escritor com
(Mestrado em Educação) – Universidade Federal participar da coletânea Cuentos para ler el petianas/os e professoras.
de Santa Programa de Pós-Graduação em GOMES, Nilma Lino. Relações Étnico-Raciais,
mundo, uma antologia infanto-juvenil.
Educação, Florianópolis, 2018. Educação e Descolonização dos Currículos.
Currículo Sem Fronteiras, Belo Horizonte, v. 12, Em sua palestra na UFSC descreveu sua
BRASIL. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. n. 1, p. 98-109, abr. 2012. história de vida de forma realista: sua família
Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, era pobre, então, a única coisa que restava era
que estabelece as diretrizes e bases da educação KUHLMANN JÚNIOR, Moyses. Educação infantil a imaginação. Começou a escrever a partir dos
nacional, para incluir no currículo oficial da Rede e currículo. In FARIA, Lúcia Goulart de;
APRESENTAÇÃO
Cleber Santos Vieira
2020 Iraneide Soares da Silva
Maria Albenize Farias MalcherEntre os dias 18 de maio e 22 de junho de 2020, o Consórcio Nac
Webconferências CONNEABs (Orgs.)
Estudos Afro-Brasileiros, Indígenas e grupos correlatos, órgão vincula

Políticas Afirmativas uma série de Webconferências denominada “o CONNEABs e as Po


perspectivas para 2022-2032”. Tais atividades surgiram inici
preocupação com a crise nacional marcada pelo cenário de autoritarism
pelo aprofundamento do neoliberalismo e os seus impactos neg
públicas de promoção da igualdade racial, agravados com o advento
Naquele momento, virada do mês de abril para maio, as coord
regionais do CONNEABs descartou a ideia de antecipar o tema pr
Nacional do CONNEABs (“Os desafios dos NEABS, NEABIs e Gru
tempos de autoritarismo”) previsto para ocorrer no mês de novembr
qualquer proposta de alteração na programação do XI COPENE sig

Escola de Políticas nossas competências. Desse modo, a preocupação com a conjun


CONNEABs migrou para um processo de organização interna e mob

e Ações Afirmativas 2021 estar juntos, conversar, entender e compartilhar as formas através das
núcleos e grupos estavam vivenciando a experiência histórica.
Então, partindo do princípio do diálogo interneabs e inter-region
promover Lives reunindo e integrando as regiões. Utilizando-s
comunicação da ABPN nas redes sociais, isso aconteceu no dia
participação do Prof. Baruty (UFPB), Marta Iris de Camargo (Unipamp
(Fórum Permanente dos Afrodescendentes do Amazonas), os quais, so
profa. Alessandra Pio (coordenadora CONNEABs Região Sudeste),
“Segurança alimentar de cotistas raciais em tempos de pandemia”.
Todavia, entre núcleos, grupos e associados já estava em cur
intensa discussão que acabou por propiciar foco em nosso intuito
partida foi a estranheza provocada pelo “OFÍCIO
2/2020/DIMOPE/SNPIR/MMFDH Brasília, 29 de abril de 2020, emitido
de Monitoramento de Políticas Étnicos-Raciais, órgão vinculado à Se
Políticas de Promoção da Igualdade Racial do Ministério da Mulhe
Direitos Humanos. Este documento anunciava a composição de um
2022 2022 descentralizada celebrado entre MMFDH e a ENAP (Escola Nacion

Disponível em: Disponível em:


https://drive.google.com/file/d/1mdMCW3MeRlIs https://drive.google.com/file/d/1mrTEZ83v5vw 27 de maio de 2020 parcerias e interlocução com Fundações, Centro, e Grupos d
um caderno onde registramos todas as etapas de desenvolvimento do projeto com
3u6zSzOytrnxTy67SwD1/view?usp=sharing Gv0mpmf23Q1m_M8JXLyXz/view?usp=sharing
diversos que já são parceiros históricos e construir nov
RELATO DOS PONTOS PRINCIPAIS datas,NA
APRESENTADOS locais, dificuldades, descobertas e indagações, servindo para nossa avaliação e
WEBCONFERÊNCIA parcerias.
WEBCONFERÊNCIA NACIONAL II – CONNEABs II dos outros professores com relação ao 3° bimestre.
5. Atuar no âmbito das casas legislativas e iniciar uma articul
Abaixo os croquis de trabalhos que estão sendo desenvolvidos em sala de aula,
“As Políticas de Ações Afirmativas- 2022-2032: Senadores, Deputadas e Deputados, que são nossos aliado
cuja materialização ocorrerá após a liberação da verba da Diretoria de Ensino Centro.
Plano Estratégico de Ação do CONNEABs” A mediadora da atividade, Profa. Alessandra Pio, abriu os trabalhos. Foram jurídicos para entendermos quais são os instrumentos que p
recapitulados os pontos principais da Webconferência I, realizada em 18 de maio. Logo em Plano de Lei) para demandarmos a continuidade e aprimoram
seguida apresentou-se um programa com cinco projetos/proposições, organizado pela Ações Afirmativas pelo Estado brasileiro.
coordenação do CONNEABs, que tem como foco a defesa e o aprimoramento das

Pesquisa sobre a Implementação políticas de Ações Afirmativas para a década de 2022 – 2032. Com este tema: As Políticas
de Ações Afirmativas- 2022-2032, objetiva-se construir uma agenda propositiva e um plano
COMENTÁRIOS DOS PARTICIPANTES DA WEBCONFERÊNCIA

da Política de Cotas Raciais


estratégico de ação do CONNEABs em 2020. Esta agenda pressupõe uma discussão das Sobre o tema principal da última Webconferência, realizada em

nas Universidadespolíticas
Federais
de Ações Afirmativas nas Universidades e Instituições de Ensino Superior (IES)
tendo como marco principal as Leis 12.711/2012 e 12.990/2014 e suas normativas.
ou seja, o TED (Termo de Execução Descentralizado) que deman
NEABs, NEABIs e grupos correlatos para realização de “Pesquisa
Entendemos ser imperativo que nos organizemos e de forma propositiva e estratégica implementação da lei 12.990/2014 e elaboração de metodologia de
coloquemos em ação um programa com cinco projetos/proposições que tem como foco a 12.711/2012”. Ofício-Circular Nº 02/2020/DIMOPE/SNPIR/MMFDH de
Figura 1 - Sem título. Nathália, 13 anos.
defesa e o aprimoramento das políticas de ações afirmativas para a década de 2022 – enviado pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos -
2032. de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - Departamento de
Para tanto se faz necessário: Políticas Étnico-Raciais. CONCLUSÃ
1. Construir um documento que explicite do ponto de vista dos NEABs, NEABIs e • Os NEABS, NEABIs e grupos correlatos realizam pesquisa,
Grupos Correlatos, consorciados, a importância da garantia, defesa e
Durante
Não somos órgãos fiscalizadores.
educandos dem
aprimoramento das Ações Afirmativas para melhor responder à realidade social • Não devemos participar deste TED de forma alguma. O negro
CON
de artistas
Grupo de Trabalho
do contingente populacional negro e indígena brasileiro e às questões da materiais e utili
uma pesquisa paralela. Esta pesquisa é do executivo.
de Políticas Etnorraciais
igualdade racial, equidade de direitos, antirracismo e desvelamento de práticas expressando,
- Defensoria Pública • No Ofício diz-se que se está informando aos NEABs que a pe
representações
da União
institucionalizadas e estruturais de racismo. • Se tivermos acesso a algum dado desta pesquisa pod
O que se p
2. Articular ampla agenda de mobilização nacional junto às entidades do movimento qualitativa. ideias que resul
negro; movimentos sociais, entidades estudantis e sindicais. • Os NEABS, NEABIs e grupos correlatos poderiam
Arte na somen
escola
Associação Brasileira
3. Estabelecer e/ou consolidar parcerias com o poder público que já atua no problemática
produzimos porque se estamos em instituições públicas d
de Pesquisadores/as
monitoramento e cumprimento efetivo das- leis 12.711/12 e 12.990/14. educandos no
Negros/as ABPN solicitações dos órgãos federais e do governo brasileiro.
uma delimitaçã
4. Trabalhar em rede para o fortalecimento e sistematização dos estudos e fornecer mais do que indicação do que temos feito e nós
artistas, criar um
pesquisas realizadas pelos NEABs, NEABIs e grupos correlatos sobre as políticas conduzir nossas pesquisas, como temos feito. Buscamos
de ações afirmativas, igualdade racial, equidade de direitos, antirracismo e desenvolvendo
• Conforme indicado no item 4, o que precisamos é acelerar no
desvelamento de práticas institucionalizadas e estruturais de racismo. Buscar esse novo fazer
• É importante realizarmos diagnósticos sobre o status das
Figura 2 – Orisà Iroko. John Kevin, 13 anos. as múltiplas for
próprias condiç

(divulgando amplamente material elaborado por nós, NEABIs e Grupos Correlatos), remota, no domingo próximo, com Conferência de abertura da ABPN e GT 21; também
passamos à questão da mobilização, que se coaduna à proposição segunda da haverá uma mesa Jurídica, em 09 de agosto de 2020. Sem mais comunicados ou
Webconferência Nacional: “articular ampla agenda de mobilização nacional junto às entidades proposições a fazer, demos por encerrada a reunião, que contou com até 63 pessoas
do movimento negro; movimentos sociais, entidades estudantis e sindicais”. Houve uma logadas na sala de reuniões, pelo tempo de 2h30min (entre 19h e 21h30). WEBCONFERÊNCIA REGIONAL CENTRO OE
proposta de ação, o GAE – Grupos de Ações Estratégicas, divididos em frentes diferentes
de trabalho; salientando o que teríamos para mostrar, apresentar, sobre os trabalhos que
são realizados para além das Ações Afirmativas, levantamento de contatos da militância e Profª Dra. Alessandra Pio
da política, diagnósticos situacionais de cada região, dentre outros. Nesse sentido, de Coordenadora Região Sudeste – CONNEABIs/ABPN
mobilização e articulações, estaríamos atendendo à demanda de alianças Disponível em:
político-institucionais, conforme proposto pela terceira, a quarta e a quinta proposições
https://www.andes.org.br/diretorios/files/ren
nacionais: de “estabelecer e/ou consolidar parcerias com o poder público que já atua no
monitoramento e cumprimento efetivo das leis 12.711/12 e 12.990/14”; de “atuar no âmbito das
formatos emitidos por distintas áreas administrativas. Para reunir os dados, foi necessário
ata/2022/setembro/Anexo-Circ339-22.pdf
casas legislativas e iniciar uma articulação e diálogo com Senadores, Deputadas e Deputados,
um esforço de conferência individualizada das respostas e de transposição das informações
que são nossos aliados/as, e seus setores jurídicos para entendermos quaisnão
sãopadronizadas
os para planilha de sistematização adotada para tratamento.
instrumentos que podemos utilizar (ex. Plano de Lei) para demandarmos a continuidade e
Apesar de ter sido aplicado o mesmo questionário a todas as Instituições de Ensino
aprimoramento da Política de Ações Afirmativas pelo Estado brasileiro” e de “trabalharSuperior,
em rede a forma de compreensão das questões pelas universidades se demonstrou bastante
para o fortalecimento e sistematização dos estudos e pesquisas realizadas pelosheterogênea,
NEABs, o que gerou respostas com certas particularidades.
Em que pese as cotas definidas pela Lei nº 12.711/2012 estipulem reserva de vagas a
NEABIs e grupos correlatos sobre as políticas de ações afirmativas, igualdade racial, equidade
pessoas
de direitos, antirracismo e desvelamento de práticas institucionalizadas e estruturais de pretas, pardas e indígenas (denominadas cotas “PPI”) e pessoas com deficiência, as
questões
racismo. Buscar parcerias e interlocução com Fundações, Centro, e Grupos de pesquisa os formuladas pelo GTPE/DPU se deram com foco em pessoas negras, em consideração
ao fato de que as instituições para execução da lei deveriam observar o índice populacional
mais diversos que já são parceiros históricos e construir novas interlocuções e parcerias”.
do IBGE, que notadamente classifica em separado os grupos étnico-raciais beneficiários da
Alguns coordenadores manifestaram concordância com a necessidade de buscarmos
aliados políticos, ações de publicização das questões em andamento na políticapolítica.
também
De forma imprecisa, algumas universidades apresentaram como dados de cotas
são relevantes, para reforçarmos os aliados. O presidente do CONNEABIs salientou
específicas
algumas ações, inclusive em andamento no Copene Sudeste, salientou o momento como a pessoas negras, incluindo pessoas pretas, pardas e indígenas. Entretanto, em
razão Foi
de suma importância para nos organizarmos e fortalecermos ações conjuntas. do fato do número de pessoas indígenas que acessa a universidade via a chamada
Sites

https://www.institutoruadofogo.org.br

http://www.cristinasantos.com.br
https://www.roblefoundation.org

https://www.institutoxingu.org.br
Fotografia

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