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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS

CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

RESOLUÇÃO Nº. 151 - CEPEx/2019

Aprova o Projeto Pedagógico do Curso de


Medicina (Bacharelado).

O Reitor em Exercício e Presidente em Exercício do Conselho de Ensino,


Pesquisa e Extensão da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes),
Professor ANTONIO ALVIMAR SOUZA, no uso das atribuições que lhe são conferidas
pelo Estatuto e Regimento Geral vigentes, e considerando:

o Parecer nº. 031/2019 da Câmara de Graduação;


a aprovação da Coordenação Didática e Colegiado do Curso de Medicina
(Bacharelado);
a aprovação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPEx), em sessão
extraordinária do dia 04/11/2019,

RESOLVE:

Art. 1º APROVAR o Projeto Pedagógico do Curso de Medicina (Bacharelado), em


anexo, e parte integrante desta Resolução.

Art. 2º Revogadas as disposições em contrário, esta Resolução entrará em vigor


nesta data.

Registre-se. Divulgue-se. Cumpra-se.

Reitoria da Universidade Estadual de Montes Claros, 04 de novembro de 2019.

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REITOR E PRESIDENTE DO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Universidade Estadual de Montes Claros


Pró-Reitoria de Ensino
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde

PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA

MONTES CLAROS – MG 2019


UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS


Romeu Zema

VICE-GORVENADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS


Paulo Brant

SECRETÁRIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS - SEE/MG


Julia Figueiredo Goytacaz Sant'Anna

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS - UNIMONTES

REITOR
Antônio Alvimar Souza

VICE-REITOR
Ilva Ruas de Abreu

PRÓ-REITORA DE ENSINO
Helena Amália Papa

PRÓ-REITORA ADJUNTA DE ENSINO


Andrea Jakubaszko

COORDENADORA DE GRADUAÇÃO
Andréa Helena Puydinger De Fazio

DIRETOR (A) DO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE


Nair Amélia Prates Barreto

COODENADOR (A) DO CURSO DE MEDICINA


João Felício Rodrigues Neto

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SUMÁRIO

1 DADOS DA UNIMONTES................................................................................................... 04

2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO............................................................................................ 09

3 DADOS DO COORDENADOR............................................................................................ 09

4 JUSTIFICATIVA.................................................................................................................... 09

5 OBJETIVOS ........................................................................................................................... 11

6 PERFIL DO EGRESSO........................................................................................................... 11

7 FUNDAMENTOS BÁSICOS ................................................................................................ 13

8 ATIVIDADES INTEGRADAS DE EXTENSÃO– AIEx ..................................................... 25

9AVALIAÇÃO.......................................................................................................................... 27

10 PRÉ-REQUISITOS............................................................................................................... 44

11ORGANIZAÇÃO CURRICULAR....................................................................................... 44

12 EMENTÁRIO........................................................................................................................ 52

REFERÊNCIAS......................................................................................................................... 134

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1. DADOS DAUNIMONTES

1.1. APRESENTAÇÃO DA UNIMONTES MISSÃO


Contribuir para a melhoria e transformação da sociedade, atender às aspirações e aos interesses de sua
comunidade e promover o ensino, a pesquisa e a extensão com eficácia e qualidade, observando as políticas
formuladas pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Lei Delegada n°142,
de25/01/2008).

OBJETIVOS
Desenvolver por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, a técnica, a ciência e as artes; Preparar e habilitar
os acadêmicos para o exercício crítico e ético de suas atividades profissionais; Promover o desenvolvimento da
pesquisa e da produção científica;
Irradiar e polarizar, com mecanismos específicos, a cultura, o saber e o conhecimento regional; Atender à
demanda da sociedade por serviços de sua competência, em especial os da saúde, da educação e do
desenvolvimento social e econômico, vinculando-os sempre às atividades de ensino, pesquisa e extensão.
(Decreto Estadual n°43.586, de 15/09/2003).

COMPETÊNCIA
“Contribuir para o desenvolvimento econômico, social e cultural das regiões onde estiver inserida, tornando-se
fator de integração regional.”

PRINCÍPIOS
“Desenvolver as atividades de ensino, pesquisa e extensão em estreita parceria com a sociedade, garantindo-se
a qualidade e a utilização eficaz dos recursos públicos.”

DADOS DA INSTITUIÇÃO
• Denominação: Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES
• Instituição: Decreto nº30.971 de 09 de março de 1990, do Governador do Estado de MinasGerais.
• Reconhecimento: Portaria nº1.116 de 21 de julho de 1994, do Ministro do Estado da Educação e do
Desporto.
• Credenciamento: Resolução CEE/MG nº 417de11/09/97.
• Recredenciamento: Resolução SEDECTES Nº 039, de 07 de junho de 2017, por meio da qual a
Unimontes fica recredenciada, pelo prazo de 04 (quatro) anos, a contar destadata.
• Credenciamento para EAD: Portaria MEC 1065/06, publicada D.O.U do dia 25/05/06, para oferta de
cursos superiores adistância.
• Aprovação do Regulamento da EAD, no âmbito da Unimontes: Resolução n.º195/CEPEX/2007.
• Decreto nº 43.586 de 15 de setembro de 2003. Dispõe sobre as competências das unidades administrativas
e a identificação dos cargos de provimento em comissão da Universidade Estadual de Montes Claros.
• Lei Delegada nº 142 de 25 de janeiro de 2007. Altera a Lei Delegada n.º 90 que dispõe sobre a Estrutura
Orgânica Básica da Universidade Estadual de Montes Claros –Unimontes.
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• Natureza Jurídica: AutarquiaEstadual


• 1.1.11CNPJ:22.675.359/0001-00
 Inscrição Estadual:Isento
 Endereço: Campus Universitário "Prof. Darcy Ribeiro" – Vila Mauricéia 39401-089 - MontesClaros/MG
• Telefones: (38) 3229-8140; (38) 3229-8232; Fax: (38)3229-8103
Home Page: http://www.unimontes.brEmail: pre@unimontes.br

1.2. CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

A Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes, única Universidade Pública Estadual na vasta
região do Norte de Minas, tem seu campus sede localizado no município de Montes Claros, centro convergente
e polarizador dos demais municípios da região.
Criada em 1962, por meio da Lei Estadual nº 2.615/1962, esta Instituição surgiu em 1963 como a
primeira unidade de ensino superior do Norte de Minas. Era a então Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras -
FAFIL. De 1963 até 1990 foram criadas as Faculdades de Direito - FADIR, de Economia - FADEC, de
Medicina - FAMED e de Artes -FACEART.
Para atender ao disposto na Constituição do Estado, o Decreto Estadual nº.30.971, de 09/03/90, “Institui
a Universidade Estadual de Montes Claros”.
O primeiro Estatuto da UNIMONTES foi aprovado por meio do Decreto Estadual nº.
31.840, de 24/09/1990.
A Lei Estadual nº. 11.517, de 13/07/94, reorganizou a UNIMONTES do ponto de vista administrativo-
funcional, sendo extintas as Faculdades e criados os Centros de Ensino: (Centro de Ciências Humanas –
CCH, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde– CCBS, Centro de Ciências Sociais Aplicadas – CCSA e
Centro de Ensino Médio e Fundamental –CEMF).
Por meio desse mesmo instrumento legal, o antigo Hospital Regional Clemente de Faria, da Fundação
Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG), foi incorporado definitivamente à UNIMONTES com a
denominação de Hospital Universitário Clemente deFaria.
Em 21/07/1994, por meio da Portaria nº. 1.116, foi homologado pelo Ministério da Educação o
reconhecimento da Unimontes como Universidade, em face do Parecer nº. 232/94 do Conselho Estadual de
Educação de Minas Gerais. Posteriormente, foi criado o Centro de CiênciasExatas e Tecnológicas – CCET,
através da Lei nº. 11.660, de 02/12/1994.
A Unimontes abrange uma área superior a 196.000 km2, que corresponde ao equivalente a 30% da área
total do Estado, atendendo, ainda, as regiões norte e noroeste do Estado, Vale do Jequitinhonha, do Mucuri e do
Urucuia, com influência até o sul da Bahia. Sendo assim, potencialmente, deve atender a uma clientela oriunda
de uma população que ultrapassa os dois milhões de habitantes.
As condições socioeconômicas prevalentes nas regiões de sua abrangência, associadas ao fato de ser
uma Instituição Pública que, pelas ações e princípios norteadores, se propõe a ser instrumento de transformação
da realidade, justificam a dimensão do papel que a Unimontes desempenha em seu contexto.
Como toda universidade, a Unimontes evidencia seu caráter de universalidade e vem, progressivamente,
aperfeiçoando-se com vistas a contribuir de maneira cada vez mais significativa para o desenvolvimento
econômico e cultural não só de sua região, como também de outros Estados e doPaís.
Na busca pelo cumprimento de sua missão, a Unimontes oferece atualmente cursos de graduação,
cursos de pós-graduação lato-sensu e stricto-sensu e mantém convênios interinstitucionais com diversas
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Universidades credenciadas pela CAPES, para o oferecimento de Programas de Mestrado e de Doutorado.


Os cursos de graduação oferecidos pela Unimontes compreendem quatro áreas distintas das Ciências:
Humanas, Exatas, Sociais Aplicadas, Biológicas e da Saúde e Tecnológicas. No Centro de Ciências Biológicas
e da Saúde, são oferecidos os cursos de Ciências Biológicas (Licenciatura), Ciências Biológicas (Bacharelado),
Educação Física (Bacharelado e Licenciatura), Enfermagem, Medicina e Odontologia. No Centro de Ciências
Exatas e Tecnológicas, são oferecidos os cursos de Agronomia, Matemática, Sistemas de Informação,
Zootecnia, Engenharia de Sistemas, Engenharia Civil, Química e Física. No Centro de Ciências Humanas, são
oferecidos os cursos de Artes – Música, Artes Visuais, Artes – Teatro, Ciências da Religião, Filosofia,
Geografia (Licenciatura e Bacharelado), História, Letras/Português, Letras/Inglês, Letras/Espanhol e
Pedagogia. No Centro de Ciências Sociais Aplicadas, são oferecidos os cursos de Administração, Ciências
Contábeis, Ciências Econômicas, Ciências Sociais, Direito e Serviço Social.
Nos demais campi são oferecidos cursos vinculados ao Centro de Ciências Biológicas e
da Saúde, ao Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas, ao Centro de Ciências Humanas e ao Centro de
Ciências Sociais Aplicadas, visando formar recursos humanos para o exercício da docência na Educação Básica
e para atuar com a devida competência nas demais áreas de formação oferecidas, asaber:
• Campus de Almenara: Letras/Português; Letras/Inglês ePedagogia;
• Núcleo de Joaíma:Matemática;
• Campus de Brasília de Minas: Pedagogia eAdministração;
• Campus de Espinosa: Pedagogia e LetrasPortuguês;
• Campus de Janaúba: Agronomia, Pedagogia eZootecnia;
• Campus de Januária: Educação Física (Bacharelado e Licenciatura); LetrasPortuguês; Letras Inglês
ePedagogia;
• Campus de Paracatu: Pedagogia; Tecnologia emAgronegócio;
• Campus de Unaí: Letras Português; Letras Inglês e Ciências Biológicas(Licenciatura);
• Campus de Pirapora: Geografia ePedagogia;
• Campus de Salinas: CiênciasContábeis;
• Campus de São Francisco: História eMatemática;
Desde 2011, a Unimontes conta com o Centro de Educação Profissional e Tecnológica e com o Centro
de Educação a Distância. No Centro de Educação Profissional e Tecnológica são oferecidos os cursos de
Tecnologia em Agronegócios (campus de Paracatu), Técnico em Agronegócios, Técnico em Comércio, Técnico
em Vigilância em Saúde, Técnico em Vigilância Sanitária, Técnico em Informática e Técnico em Meio
Ambiente no âmbito do Programa e-tec Brasil. No Centro de Educação a Distância, são oferecidos cursos de
Licenciatura no âmbito do Sistema Universidade Aberta do Brasil – UAB e do Programa Pró-Licenciatura.
Além dos cursos regulares oferecidos na sede e nos campi, a Unimontes, cumprindo sua missão de
Universidade de Integração Regional, implantou o Programa de Interiorização e Desenvolvimento do Ensino
Superior. Por meio deste programa, procurando atender às exigências da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional – LDBEN – e em sintonia com os avanços da sociedade contemporânea, a Unimontes
ofereceu cursos de graduação com licenciatura plena em Geografia, Letras/Português, Matemática, Normal
Superior/Magistério nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental e Normal Superior/Magistério da Educação
Infantil, todos estes organizados de forma modular. Atualmente, considerada atendida a demanda emergencial,
esses cursos modulares oferecidos fora da sede foramextintos.
Ainda em atendimento ao Programa de Interiorização e Desenvolvimento do Ensino Superior, a
Unimontes solicitou credenciamento para oferta de Educação a Distância, concedida através da Portaria MEC
nº1. 065 de 25 de maio de 2006. Obtido o credenciamento, a Unimontes, em parceria com o Ministério da
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Educação – MEC implantou em 2008, no âmbito do Sistema Universidade Aberta do Brasil e do Programa Pró-
Licenciatura, ofertou os cursos de Artes Visuais, Artes Teatro, Ciências Biológicas, Ciências Sociais,
Geografia, História, Letras/Espanhol, Letras/Inglês, Letras/Português e Pedagogia em Pólos localizados fora de
sede, nos municípios de: Almenara, Buritizeiro, Carlos Chagas, Cristália, Francisco Sá, Itamarandiba, Janaúba,
Mantena, Pedra Azul, Pompeu e São João da Ponte, conforme as demandas de cada município e dos
departamentos envolvidos.
Atenta às demandas sociais por novos conhecimentos que atendam às mais urgentes necessidades
regionais, a Unimontes estabeleceu parceria com a Faculdade de Ciências e Tecnologia – FACIT – de Montes
Claros, para oferta do curso de Tecnologia em Sistemas Biomédicos, que funcionou no período de 2007 a 2010.
O contingente de discentes dos cursos de graduação da Unimontes, na sede e nos campi, é hoje
aproximadamente de 11.000 alunos.

1.3 SITUAÇÃO JURÍDICA

A Unimontes é uma Instituição Autárquica na forma do § 3º do Art. 82 do Ato das Disposições


Constitucionais Transitórias, da Constituição do Estado de Minas Gerais de 21 de setembro de 1989, resultante
da transformação da Fundação Norte Mineira do Ensino Superior – FUNM, conforme evidenciado pela
legislação relacionada no quadro a seguir:

1.4 LEGISLAÇÃO REFERENTE À CONSTITUIÇÃO DAUNIMONTES

Constituição do Estado de Minas Gerais, de 21 de setembro de 1989, art. 82, § 3o, do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias: transforma em Autarquia, com a denominação de Universidade
Estadual de Montes Claros - Unimontes, a Fundação Norte Mineira de Ensino Superior - FUNM.
Decreto nº 30.971 de 09 de março de 1990, do Governador do Estado de Minas Gerais: institui a
Universidade Estadual de Montes Claros e dá outras providências.
Decreto nº 39.820 de 19 de agosto de 1998, do Governador do Estado de Minas Gerais: aprova o Estatuto da
Unimontes com base no Parecer do Conselho Estadual de Educação nº 556, de 16 de agosto de1990.
Lei nº 11.517 de 13 de julho de 1994, do Governador do Estado de Minas Gerais: reorganiza a
Universidade Estadual de Montes Claros e dá outras providências.
Parecer nº 232/94 de 12 de abril de 1994, do Conselho Estadual de Educação do Estado de Minas
Gerais: manifesta-se favorável ao reconhecimento da Universidade Estadual de Montes Claros.
Portaria nº 1.116 de 21 de julho de 1994, do Ministro de Estado da Educação e do Desporto: reconhece
a Universidade Estadual de Montes Claros. Resolução nº 417-CEE-MG, de 11/09/97. (Art. 8o) Credencia a
Universidade Estadual de MontesClaros.
Resolução CEE-MG nº 432, de 11/12/98 – Art. 8º, Parágrafo Único. Mantém o credenciamento da
Universidade Estadual de Montes Claros. Decreto nº 43.586 de 15 de setembro de 2003: dispõe sobre as
competências das unidades administrativas e a identificação dos cargos de provimento em comissão da
Universidade Estadual de MontesClaros.
Decreto de 17 de outubro de 2005: prorroga por 5 anos o prazo de credenciamento da Unimontes.
Lei Delegada nº 180 de 20 de janeiro de 2011: dispõe sobre a Estrutura Orgânica da Administração Pública do
Poder Executivo do Estado de Minas Gerais e dá outrasprovidências.
Lei Delegada nº 182 de 21 de janeiro de 2011: dispõe sobre os Grupos de Direção e Assessoramento do
Quadro Geral de Cargos de Provimento em Comissão e as Funções Gratificadas da Administração Direta e da
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Administração autárquica e fundacional do poder executivo, altera as leis delegadas nºs 174 e 175, de 26 de
janeiro de 2007, e dá outras providências.
Decreto nº 45.536 de 28 de janeiro de 2011: dispõe Sobre a Estrutura Orgânica da Administração
Pública do Poder Executivo do Estado de Minas Gerais.
Fonte: Pró-Reitoria de Ensino – Unimontes.

2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

2.1. NOME DO CURSO: Curso de Graduação emMedicina


2.2. AUTORIZAÇÃO: Decreto nº 74.844 de 06/11/1974 2.3.RECONHECIMENTO: Decreto Federal nº 75.599
de11/04/1975
RENOVAÇAO DE RECONHECIMENTO: Resolução SEDECTES N° 12, de 25 de fevereiro de 2019.
2.4. ANO DE IMPLANTAÇÃO:1969
2.5. GRAU ACADÊMICO: Bacharel emmedicina
2.6. REGIME DE MATRÍCULA:Semestral
2.7. TURNOS DE FUNCIONAMENTO: Diurno(Integral)
2.8. Nº DE VAGAS ANUAIS:80
2.9. ENTRADA:Semestral
2.10. Nº DE VAGASSEMESTRAIS:40
2.11. LOCALDE FUNCIONAMENTO: MontesClaros/MG
2.12. TEMPODEINTEGRALIZAÇÃO: Mínimo: 6 anos. Máximo: 9anos
2.13. FREQUÊNCIA MÍNIMA EXIGIDA: 75% por atividadecurricular
2.14. CARGA HORÁRIA TOTAL: 9160h/a = 7.633horas.

3 DADOS DO COORDENADOR:

3.1. NOME DO COORDENADOR: Prof. João Felício RodriguesNeto

3.2. TITULAÇÃO/ÁREA/INSTITUIÇÃO: Graduação: Medicina/Unimontes; Especialização: Clínica


Médica/Hospital da Polícia Militar- UFMG; Mestrado: Epidemiologia/Unifesp; Doutorado: Ciências/Unifesp

4 JUSTIFICATIVA

A Faculdade de Medicina do Norte de Minas – FAMED implantada no ano de 1969 foi uma
necessidade da sociedade regional para atender a demanda por profissionais médicos em uma extensa área do
território mineiro distante dos grandes centros urbanos. Esteve vinculada à Fundação Norte Mineira de Ensino
Superior - FUNM até 1989, ano da aprovação da Constituição do Estado de Minas Gerais, quando a FUNM foi
transformada na Universidade EstadualdeMontes Claros - Unimontes. O curso médico foi incorporado como
um dos cursos do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - CCBS da então recém criada Unimontes.
O Curso de Medicina da Unimontes recebe influências da educação médica internacional e específicas
do cenário brasileiro, como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB nº. 9394/96; Exame
Nacional dos Cursos; Diretrizes Curriculares para o curso médico; Avaliação das Condições de Oferta do Curso
de Medicina pelo Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais (CEE/MG) e avaliações internas, realizadas
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pela universidade e pelo própriocurso.


O curso de medicina sempre esteve em processo de avaliação, reflexão e análise.
Nos últimos anos convive-se com enormes avanços em todas as áreas do conhecimento, ocasionando uma
verdadeira revolução científica e tecnológica. Os reflexos dessas mudanças e a velocidade com que elas
ocorrem tem sido um desafio para quem pensa em educação, sobretudo educação médica.
A complexidade e diversidade dos problemas de saúde exigem uma abordagem intra e interdisciplinar
na operacionalização do currículo, o que não tem sido alcançado com o modelo tradicional, biologista e
fragmentado, podendo comprometer a qualidade do profissional formado. É necessário um profissional que seja
capaz de atuar e de interagir na sociedade e que seja um elemento transformador na sua comunidade. É
inegável que no atual contexto econômico social, a busca da melhoria da qualidade de vida, o direito à
cidadania e a construção de uma sociedade mais justa devem nortear os objetivos maiores da formação médica
sem perder de vistas a competência técnica e princípios éticos essenciais para o exercícioprofissional.
O método utilizado na construção do conhecimento pelo estudante é relevante na otimização dos
recursos disponíveis buscando maior eficiência institucional. Desde 2002 a Unimontes fez opção pela
metodologia ativa no processo ensino aprendizagem no curso médico. Para isso utiliza a aprendizagem baseada
em problemas na estrutura curricular do primeiro ao sétimo períodos do curso, bem como a inserção do
estudante no cenário de práticas desde o primeiroperíodo.
As recentes modificações na legislação brasileira com a Lei Federal 12.871 de 2013 e a Resolução nº 3,
de 20 de junho de 2014 do Ministério da Educação que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso
de Graduação em Medicina e dá outras providênciasimpôs a necessidade de realizar alterações no Projeto
Político Pedagógico do curso de medicina da Unimontes para ajustar a carga horária total do curso, aumentar a
proporção da carga horária para o internato na atenção primária a saúde, saúde mental, urgência eemergência.

5 OBJETIVOS

5.1. Geral
Possibilitar aos estudantes qualificação profissional, habilitando-o para o exercício da medicina com formação
humanista, com comprometimento ético, competência técnica e científica para atender as necessidades da
sociedade.

5.2. Específicos
Possibilitar aos estudantes qualificação profissional, capacitando-os para:
 Desenvolver ações de prevenção, promoção, atenção e reabilitação dasaúde;
 Tomar decisões visando o uso apropriado com eficácia e eficiência, da força de trabalho, de
medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e depráticas;
 Manter a confidencialidade das informações e comportar-se eticamente frente ao paciente
ecomunidade;
 Comunicar de forma verbal, não verbal e com habilidades de escrita e leitura, com o domínio de
tecnologia de comunicação einformação;
 Trabalhar em equipe de saúde reconhecendo, valorizando e adequando-se às competências específicas
de seus integrantes e preparando-se para assumir posição de liderança, sempre tendo em vista o bem
estar dacomunidade;
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 Fazer o gerenciamento e administração da força de trabalho, dos recursos físicos e materiais e de


informação emsaúde;
• Aprender continuamente, tanto na sua formação, quanto na suaprática.
• Atuar na atenção, gestão e educação nasaúde;
 Utilizar instrumentos de gestão, integração e a avaliação de sistemas e serviços desaúde.

6 PERFIL DO EGRESSO

6.1. Competências e habilidades específicas a seremdesenvolvidas

O curso preconiza a formação de médicos generalistas, humanistas, críticos e reflexivos, capacitados a


atuarem pautados em princípios éticos, no processo de saúde-doença em seus diferentes níveis de atenção, com
ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação à saúde, na perspectiva da integralidade da
assistência, com senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania, como promotores da saúde
integral do ser humano.
O médico formado pela Unimontes deverá:
 Cuidar de sua própria saúde física e mental, e buscar seu bem estar como cidadão e como médico;
 Ter uma visão social do papel do médico, e capacidade para lidar com os múltiplos aspectos da relação
médico-paciente;
 Informar e educar seus pacientes, familiares e comunidade, em relação à promoção de saúde, prevenção,
tratamento e reabilitação das doenças usando técnicas adequadas de comunicação;
 Atuar em equipe multiprofissional, valorizando as competências específicas dos membros da equipe, e
assumir, quando necessário, o papel de líder da mesma, relacionando-se com os demais membros em
baseséticas;
 Exercer a medicina com postura ética e visão humanística para o paciente, sua família e comunidade,
observando os aspectos sociais, culturais, psicológicos, econômicos e políticos relevantes docontexto;
 Saber lidar com a diversidade de crenças, comportamentos e ideias, suportando as frustrações, e
demonstrar atitude empática com o sofrimento alheio, sendo solidário com aqueles que o procuram, e
com suacomunidade;
 Exercer a medicina utilizando procedimentos diagnósticos e terapêuticos validados cientificamente;
 Dominar os conhecimentos formadores do embasamento científico de natureza biopsicossocial,
subjacentes à práticamédica;
 Considerar a relação custo-benefício nas decisões médicas, levando em conta as reais necessidades da
população;
 Saber utilizar recursos semiológicos e terapêuticos contemporâneos, hierarquizados para atenção
integral à saúde, nos níveis primário, secundário eterciário;
 Atuar dentro do sistema hierarquizado de saúde obedecendo aos princípios técnicos e éticos da
referência e contrareferência;
 Estar estimulado e capacitado para a prática da educação permanente, com preponderância
daautoaprendizagem;
 Dominar as técnicas de leitura crítica daliteratura;
 Utilizar com propriedade a língua portuguesa, compreender textos científicos em outro idioma, utilizar a
informática na aquisição de conhecimentos e na práticamédica;
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 Conhecer as principais características do mercado de trabalho, onde deverá inserir-se, procurando atuar
em termos dos padrões locais, buscando seu aperfeiçoamento dentro da prática de saúdevigente;
 Manter-se atualizado com a legislação pertinente àsaúde.

6.2. Campo deAtuação

O médico pode atuar em serviços de saúde públicos e privados: hospitais, policlínicas, clínicas, unidades
básicas de saúde, medicina do trabalho, médico autônomo, pesquisa acadêmica, e outras atividades ligadas às
áreas desaúde.

7 FUNDAMENTOSBÁSICOS

7.1. Filosóficos, Epistemológicos:

Considerando que está ultrapassado o método de ensino, sustentado na visão de transmissão de


conhecimentos, em que se acredita que o estudante aprende mais e melhor pela capacidade e quantidade de
informações depositadas em sua mente, considerando também que o mundo globalizado exige dos futuros
profissionais da área médica, novas competências e habilidades, o Projeto Pedagógico do Curso está voltado
para o fato deque:

(...) o conhecimento não está no sujeito quando o indivíduo nasce, o conhecimento está no objeto, ou
seja, no meio físico ou social, não está na cabeça do professor com relação ao professor; o conhecimento
se dá por um processo de interação radical entre sujeito e
objeto,entreindivíduoesociedade,entreorganismoeomeio”.(BECKER,2001p.36)

Neste sentido, acreditando que a relação e/ou base epistemológica da produção do conhecimento não
está no sujeito e sim no objeto (meio físico ou social), se propõe que o modelo de prática pedagógica do
“professor” de medicina tenha como referência situações-problemas que permitam aos estudantes o exercício
do pensar, ou seja, aprender a aprender.
Para Meirieu,

“Na realidade, na resolução do problema, a tarefa do educador é ajudar cada um a identificar


progressivamente as estratégias eficazes para si e a estabilizá-las em função dos resultados obtidos: a ele
caberá dar menos o que cada um precisa do que determinar sozinho suas necessidades e de agir como
convém” (2001,p.78)

Sendo assim, os alunos serão estimulados e desafiados constantemente a buscar informações, saber
selecioná-las através de discussões com os seus pares e/ou professores, pois, afinal:
“No processo de resolver problemas, o aluno não somente aprende novos princípios que os resolvem, mas
também uma série de estratégias mentais mais eficientes para combinar princípios já conhecidos. Em
outras palavras, aprende a pensar”. (BORDENAVE,1978.p.36)

O processo de educação médica deve considerar o homem não apenas como um ser biológico, mas um
ser dotado de racionalidade, liberdade e responsabilidade. O processo da aprendizagem caracteriza-se por ser
um processo altamente dinâmico, que depende da atividade mental do estudante e do seu processo de
raciocínio. O estímulo à atividade mental do estudante leva-o a observar, manipular, perguntar, pesquisar,

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trabalhar, construir, pensar e resolver “problemas”. A Aprendizagem Baseada em Problemas como forma
didática tem seu conteúdo selecionado e programado de forma dinâmica, voltada ao desenvolvimento do
estudante nas áreas cognitiva, afetiva e psicomotora, visando o seu ajustamento e auto realização no meio em
que vive.
Nesta perspectiva, espera-se que o perfil do estudante do curso de medicina possa ter significado numa
outra vertente mais participativa, pela sua imersão no mundo da cultura e da sociedade na qual ele esteja
inserido enquanto profissional comprometido com as questões de seu tempo.

7.2. Legais

O curso de Medicina tem seu funcionamento legalmente embasado na:


• Lei 9394/96 que institui as Diretrizes e Bases da EducaçãoNacional;
• Lei Federal12.871/2013;
• Resolução 03/2014 do Ministério da Educação que institui as DiretrizesCurriculares Nacionais para o
curso deMedicina.

7.3. Metodológicos:

Foulin e Mouchon (2000) descrevem que para Piaget, “a aprendizagem consiste numa modificação do
estado dos conhecimentos.” Este propõe um modelo de desenvolvimento intelectual estruturalista,
construtivista e interacionista de grande utilidade para educação. O desenvolvimento estruturalista postula a
existência de organizações internasquepermitem integrar dados cada vez mais complexos. No desenvolvimento
construtivista Piaget reporta ao equilíbrio das estruturas cognitivas como uma passagem de um estado de menor
equilíbrio, como respostas do sujeito as perturbações externas, para um equilíbrio superior, onde novas
possibilidades resultam em uma estrutura cognitiva mais forte. “Os progressos do conhecimento resultam de
uma construção na qual o sujeito é ator de suas aprendizagens em interação com o mundo,” concepção
construtivista da aprendizagem. Em sua teoria interacionista “o ser humano é permanentemente solicitado por
seu meio físico ou social, o qual é obrigado a adaptar-se. “A evidenciação do papel benéfico do conflito
cognitivo confere à abordagem piagetiana uma verdadeira dimensão educativa.” O conflito cognitivo manifesta
a idéia de que a conscientização pelo indivíduo de que existe uma resposta diferente da sua em uma
determinada situação, provoca uma tensão interna que é de natureza cognitiva. Foram observadas algumas
limitações nas teorias piagetianas ao negligenciar os sistemas de representações (linguagem, memória...) e as
influências sociais na aprendizagem. Considerando os aspectos sócio-cognitivos das aprendizagens, as
correntes que compartilham com esta ideia (inspiradas nas teses desenvolvidas por Vigotsky) consideram a
interação do indivíduo com o meio social um componente determinante de suas aquisiçõescognitivas.
Para Savery e Duffy (1995) o construtivismo é uma visão filosófica de como nós
entendemos ou conhecemos. Os autores apoiam e recomendam a leitura sobre os conhecimentos filosóficos de
Rorty (1991) e Von Glaserfeld(1989) e caracterizam esta visãofilosófica sobretrês proposições: 1) O
entendimento está em nossa interação com o meio ambiente, ou seja, nós
nãopodemosfalarsobreoqueéaprendidoseparadamentedecomoéaprendido,comoseumavariedade de experiências
todas levassem ao mesmo conhecimento. O que aprendemos está em função do conteúdo, do contexto, da
atividade de aprendizagem e dos e seus objetivos. O conhecimento é uma construção individual, mas a
cognição não está somente dentro do indivíduo, ela é parte da totalidade do contexto, ou seja, a cognição é
distribuída; 2) O conflito cognitivo é o estímulo para aprendizagem e determina a organização e natureza do
12
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que é aprendido, ou seja, esta situação de conflito (quebra- cabeça) sugere tanto os objetivos intelectuais e
pragmáticos para aprendizagem, e considera principalmente o que é aprendido. O objetivo está em determinar o
que o aprendiz ocupa-se, o que a experiência prévia do aprendiz traz para sustentar a construção do
entendimento; 3) O conhecimento envolve uma negociação e a avaliação da capacidade de entendimento do
indivíduo, ou seja, o ambiente social é crítico para o entendimento do nosso entendimento individual assim
como para o desenvolvimento de propostas para retomarmos o conhecimento. Os grupos colaborativos são
importantes porque são testados e examinados o nosso conhecimento e o conhecimento dos outros, como
mecanismo para o enriquecimento, intervenção, e expansão do nosso entendimento sobre determinado
fenômeno ouassunto.
Os currículos com métodos ativos de aprendizagem ressaltam o estudante como centro deste processo,
participativo, ativo, interativo, capaz de monitorar e avaliar seu desenvolvimento na construção do
conhecimento e busca nos recursos educacionais, novos valores, transformando o papel do professor e
redimensionando os ambientes deaprendizagem.
Para Willems (1981) no ensino baseado em problemas a situação é organizada para que os estudantes
confrontem com problemas que eles têm que resolver com certa quantidade de ajuda. A solução torna-se
menos importante do que o caminho que estudantes percorrem para alcançá- la. Para este método é importante
o que o estudante aprenda a enfrentar e resolver problemas de forma satisfatória. Espera-se assim que a
disponibilidade e a flexibilidade do conhecimento sejam melhoradas. A disponibilidade pressupõe-se que seja
determinada pelo modo como a informação é dada. No ensino baseado em problemas, a informação é
fornecida e processada dentro de uma estrutura engajada em problemas formando um princípio ordenado a qual
a informação está acoplada. A informação que ele precisa para solucionar o problema forma uma entidade
coerente e a situação fornece pistas que dão a ele acesso a essa informação de uma forma simples. Quanto à
flexibilidade deve ser dada essencial atenção ao método de resolução de problemas pelos estudantes. É nisso
que o ensino baseado em problemas se baseia e parece oferecer excelentes possibilidades para enfrentar os
problemas que têm sidodetectados.
Dolmans et. al. (2005)destacam os princípios da aprendizagem ativa como um processo construtivo,
autodirigido, colaborativo e contextual. É construtivo por que o estudante é ativo, constrói e reconstrói seu
conhecimento; autodirigido, pois os estudantes têm um papel ativo no planejamento, monitoramento e
avaliação do processo de aprendizagem, o que gera motivação, importante para promover e sustentar a
aprendizagem autorregulada. Colaborativa, por envolver colaboração mútua e um entendimento compartilhado
de um problema. Contextual, na medida em que a construção do conhecimento se dá em um contexto
significativo, aplicável nos cenários de prática do estudante e na práticafutura.
Walton e Matthews (1989) descrevem sobre o relatório do simpósio realizado sob a proteção da World
Federation for Medical Education (WFME) projetado a partir do intercâmbio de pontos de vista entre
especialistas em educação médica que tiveram experiência especial na ABP a qual visa informar os professores
de graduação, pós-graduação e educação médica contínua e outros, que procuram aprender mais sobre a ABP.
A ABP apesar de ser interpretada como um simples método precisa ser vista sobre um contexto ampliado de
abordagem curricular. Tem como princípio colocar os estudantes em uma situação particular e em seguida dar-
lhes uma tarefa ou um desafio como uma fonte de aprendizagem, organizado conforme uma possível situação
profissional futura. As razões para a adoção da ABP relacionam com a aquisição de competências profissionais,
como a “aprendizagem sobre como tomar decisões científicas, o raciocínio clínico, a abordagem holística, a
aprendizagem auto direcionada (para a educação continuada ao longo da vida), a colaboração em equipes, e
aprender a escutar, responder e participar de discussões relevantes,” com a vantagem de estar inserida em um
13
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contexto o qual ela será posteriormenteaplicada.


A ABP, apesar das diferenças existentes nas escolas, tem como princípios, três características
fundamentais: problemas como estímulo de aprendizagem, impulsionando e guiando aprendizagem dos
estudantes e ativando-os a se tornarem comprometidos com sua própria aprendizagem; tutores que são
facilitadores e sustentam o processo de aprendizagem; grupo de trabalho (tutorial) utilizado como estímulo
para a interação dos estudantes, colaboração e motivação para a aprendizagem (DOLMANS et. al,2005).
Outra metodologia ativa é a Problematização que encontra nas idéias presentes nas correntes filosóficas
fenomenológicas, existencialistas e marxistas, muito dos pressupostos de sua prática.
Da fenomenologia, além de muitos conceitos, podemos relacionar o método da
Problematização com a consideração da realidade como um fenômeno a ser desvelado e com a questão da
intencionalidade da consciência humana, que se revela na interação entre sujeito e objeto, entre homem e
mundo.
Do existencialismo, entre muitas outras idéias, pode-se relacionar o método da Problematização com a
questão da responsabilização do sujeito pela formação de sua própria essência e perante a construção de seu
próprio conhecimento, tendo a liberdade como conceito fundamental da existência humana.
Do Marxismo, além da idéia central de transformação da realidade visando uma sociedade mais justa,
pode-se perceber a relação entre o método da Problematização e a concepção dialética da realidade, com o
conceito de práxis como elemento fundamental da relação entre teoria e prática.
A Problematização é considerada como uma alternativa metodológica com reconhecida validade,
pertinência e atualidade.
A escolha do método de ensino é importante, porém pressupõe o comprometimento dos atores do
processo de ensino e aprendizagem (professores e estudantes) com um tipo de educação que colabore com a
libertação e emancipação do homem, através de sua conscientização para aconstrução de uma sociedade mais
digna e justa. Esta deve coincidir com a visão de educação do professor para que ele possa agir coerentemente.
Pode-se, portanto, concluir que toda prática pedagógica é tributária de uma teoria que, por sua vez,
pressupõe uma determinada concepção filosófica, e o conhecimento destas é imprescindível para o educador
que pretenda superar o senso comum.

7.3.1. Atividades Teóricas ePráticas:

Os seis primeiros períodos são organizados em forma de módulos que permitem reunir os conteúdos,
dando atenção aos problemas mais prevalentes da comunidade: Módulo de Conteúdo Específico (MCE);
Módulo de Habilidades e Atitudes (MHA); Módulo de Interação, Aprendizagem, Pesquisa, Serviço,
Comunidade (IAPSC) e Modulo de Formação Complementar (MFC). No sétimo período o módulo IAPSC é
substituído por ambulatórios de atenção primária a saúde.
O oitavo período é organizado nosMódulos de Formação Complementares Apresentações Clínicas
obrigatórios eambulatórios de especialidades optativos.
O nono, décimo, décimo primeiro e décimo segundo períodos compõem o internato médico e são
organizados emestágios.

7.3.1.1 Módulos de ConteúdoEspecífico

Os módulos apresentam abordagem interdisciplinar, cujo conteúdo é organizado em forma de


problemas de acordo com a realidade. É o elemento centralizador para o estudo e integração das disciplinas.
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São construídos pelo Grupo de Construção de Períodos, composto por docentes de diversas áreas de temas afins
(médicos, enfermeiros, psicólogos, farmacêuticos, biólogos, sociólogos, etc.) integrando disciplinas básicas e
clínicas, considerando as questões sociais, culturais de forma inclusiva, respeitando as minorias e diversidade
etno-raciais, bem com as questões referente à educaçãoambiental.
Os módulos tem duração de 4 a 7 semanas, dependendo dos temas a serem abordados.
Durante o módulo são realizadas outras atividades de aprendizagem como:
 Palestras/conferências/ mesaredonda
 Práticas no laboratório deHabilidades
 Práticas no laboratório Morfofuncional e deapoio.
 Consultorias de várias áreas (relacionadas ao tema domódulo).
 Retroalimentação das atividadesavaliativas.

7.3.1.2 Grupo tutorial

A estruturação dos grupos tutoriais é composta pelo tutor e/ou co-tutor que são docentes, e com oito a
doze estudantes, que se reúnem duas vezes por semana, duranteaproximadamente
quatro horas, para estudar os problemas apresentados no módulo. Caso o número de estudantes por subgrupo
exceda a quantidade máxima de doze, torna-se obrigatória a redistribuição destes em novosubgrupo.
A cada problema são eleitos entre os estudantes, um coordenador e um relator, com funções
específicas, em forma de rodízio, de modo que todos os estudantes assumam estas funções.
O grupo tutorial desenvolve suas atividades obedecendo a uma dinâmica de oito passos que consiste em:
 Ler atentamente o problema e esclarecer os termosdesconhecidos;
 Identificar as questões propostas peloenunciado;
 Oferecer explicações para estas questões, com base no conhecimento primário que o grupo possui sobre
o assunto (formulação dehipóteses);
 Resumir estasexplicações;
 Estabelecer objetivos de aprendizagem que levem o estudante ao aprofundamento ea complementação
dasexplicações;
 Realizar estudos individuais, respeitando os objetivosestabelecidos;
 Rediscutir no grupo tutorial os avanços de conhecimentos obtidos pelo grupo (numa progressãotutorial);
 Avaliação.

A sessão tutorial é composta de duas partes: a primeira que é o fechamento do problema anterior (passos
seis a oito) e a segunda que é a abertura de um novo problema (passos um a cinco).
A cada início de um novo módulo, os estudantes são reagrupados em grupos tutoriais diferentes,
permitindo que os estudantes possam relacionar-se com outros colegas.
Entre duas tutorias os estudantes têm um tempo Pró-estudo, com horário protegido, sem nenhuma
atividade para preparar para a sessão tutorial seguinte.

7.3.1.3 Palestra/conferência/mesa redonda

São atividades obrigatórias, que ocorrem conforme definição pelo grupo de construção, com duração de
aproximadamente duas horas. São proferidos por docentes dos grupos de construção, e algumas vezes por
professores convidados. Os temas são relacionados ao módulo, com o objetivo de possibilitar ao estudante a
integração e expansão de conhecimentos ou aproximação de um temacomplexo.
15
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7.3.1.4 consultoria

É uma estratégia de aprendizagem ofertada aos estudantes dos MCE, proferidas pelos docentes do
Grupo de Construção de Período, sobre os temas relacionados e afins ao módulo. Permitem o contato próximo
com os docentes em suas áreas de especificidade, visando oesclarecimento das dúvidas provenientes das
leituras e das discussões efetivadas no grupo. Essas atividades estão previstas para acontecerem uma vez por
semana, com duração de aproximadamente duas horas.

7.3.1.5 Práticas de laboratório

São modalidades de aprendizagem obrigatórias ofertadas no módulo. Consistemde práticas nos


Laboratórios Morfofuncional, de Habilidades e de outros laboratórios de apoio (Fisiologia, Citologia, etc.),
visando ampliação dos conhecimentos relacionados ao tema do módulo. São atividades proferidas por docentes
especialistas, previstas para acontecerem uma vez por semana, com duração de aproximadamente duashoras.

7.3.1.6 Módulo de Formação Complementar

É um módulo obrigatório desenvolvido no 2º, 4º, 6º e 8º períodos, em atividades no formato de aulas e


práticas laboratoriais, abordando conteúdos básicos, clínico, propedêutica médica, com temas essenciais à
formação médica, assim como o estudo de Língua Brasileira de Sinais(Libras) e inglês como língua franca. As
práticas ocorrem nos laboratórios de ciências básicas e de simulação. Para as aulas práticas os estudantes são
divididos em subgrupos de oito a 16 estudantes. Caso o número de estudantes por subgrupo exceda a
quantidade de 16, torna-se obrigatória a redistribuição destes em um novo subgrupo. São atividades proferidas
por docentes especialistas, previstas para acontecerem uma vez por semana, com duração de quatrohoras.

7.3.1.7 Módulo de Habilidades e Atitudes

Os Módulos de Habilidades e Atitudes têm duração semestral estendendo-se do primeiro ao sétimo


período do curso. É uma atividade obrigatória, desenvolvida em um período de quatro horas por estudante por
semana, de acordo com a semana padrão do período, acompanhados pelo instrutor depráticas.
Os estudantes são divididos em subgrupos de até oito. Caso o número de estudantes por subgrupo
exceda a quantidade máxima de oito, torna-se obrigatória a redistribuição destes emum novosubgrupo.
A programação é elaborada pelos instrutores do módulo de cada período, acompanhadas pelo Grupo de
Construção respectivo e supervisionado pelo Coordenador do Módulo Habilidadese Atitudes, visando o
desenvolvimento das habilidades clínicas e atitudes necessárias para o bom desempenhoprofissional.
O conteúdo de cada habilidade é organizado nas seguintes modalidades de aprendizagem:
 Habilidades clínicas ecirúrgicas
 Habilidades emcomunicação
 Procedimentos
 Exames complementares Habilidades clínicas ecirúrgicas:
 Capacidade em técnicas de anamnese e examefísico;
 Capacidade de identificar e caracterizar os sinais e sintomas, mostrando as suas repercussões orgânicas
e psicossociais com o objetivo de se traçar um perfil do paciente e de sua doença, possibilitando assim a

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realização de diagnóstico sindrômico e de diagnósticodiferencial;


 Domínio dos conhecimentos formadores do embasamento científico de natureza biopsicossocial
subjacentes à práticamédica.
Habilidades em comunicação:
 Treinamento no relacionamento médico-paciente, como obter a história dopaciente;
 Informar e educar seus pacientes, familiares e comunidade, em relação à promoção de saúde, prevenção,
tratamento e reabilitação das doenças usando técnicas adequadas de comunicação;
 Saber lidar com a diversidade de crenças, comportamentos e ideias, suportando as frustrações, e
demonstrar atitude empática com o sofrimento alheio; sendo solidário com aqueles que o procuram, e
com suacomunidade;
 Dominar as técnicas de leitura crítica daliteratura;
 Utilizar com propriedade a língua portuguesa, compreender textos científicos em outro idioma, utilizar a
informática na aquisição de conhecimentos e na práticamédica.

Habilidades em procedimentos:
 Capacitar e treinar habilidades de curativos, sutura, reanimação e outros procedimentos. Habilidades em
examescomplementares:

 Conhecer a técnica de realização de alguns e saber interpretar os exames de apoio diagnóstico,


essenciais para o exercício da clínica geral (ex: sangue, fezes, urina, exames eletrográficos,
imagem,etc.);
 Exercer a medicina utilizando procedimentos diagnósticos e terapêuticos validados cientificamente;
 Interpretar criticamente os examescomplementares.

7.3.1.8 Módulo de Interação Aprendizagem, Pesquisa, Serviço,Comunidade

O Módulo de Interação Aprendizagem, Serviço, Pesquisa e Comunidade (IAPSC) é longitudinal no


semestre e perpassa os seis primeiros períodos, desenvolvido em um período dequatro horas por estudante por
semana, de acordo com a semana padrão do período, acompanhados pelo instrutor de práticas.
Os estudantes são inseridos em territórios cobertos pela Estratégia de Saúde da Família - ESF em
Montes Claros, acompanhadas por um instrutor.
Os estudantes são divididos em subgrupos de até seis. Caso o número de estudantes por subgrupo
exceda a quantidade máxima de seis, torna-se obrigatória a redistribuição destes em novo subgrupo.

7.3.1.9 Ambulatórios de Especialidades e ApresentaçõesClínicas

São atividades que consistem de práticas ambulatoriais e apresentações clínicas. A programação é


elaborada pelos instrutores juntamente com o coordenador de período.

7.3.1.10 Ambulatórios de Atenção Primária e Secundária a Saúde do 7ºPeríodo

O estudante cumpre atividades nas áreas de Pediatria e Ginecologia-Obstetrícia na atenção primária


(Unidades Básicas de Saúde) e/ou secundária (Centro de Atendimento Especializado Tancredo Neves -
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CAETAN), onde têm oportunidade de exercer atividades práticas, sob orientação do professor responsável por
aquele ambulatório. Tem duração de quatro horas por estudante por semana, de acordo com a semana padrão
do período.
Os estudantes são divididos em subgrupos de até oito. Caso o número de estudantes por subgrupo
exceda a quantidade máxima de oito, torna-se obrigatória a redistribuição destes em novos subgrupos.

7.3.1.11 Ambulatórios de Especialidades Optativos do 8ºPeríodo

O estudante cumprirá 12 (doze) ambulatórios curriculares no semestre letivo, sendo opcional cumprir
mais dois ambulatórios nesse período, como atividades complementares. Cada ambulatório será composto de
no mínimo cinco e no máximo oito estudantes. Os estudantes devem informar no requerimento de solicitação
de matrícula os ambulatórios que são curriculares obrigatórios e os extracurriculares, sendo estes conforme a
disponibilidade operacional do serviço. Essas atividades ambulatoriais acontecem noCAETAN.
Os ambulatórios de especialidades são compostos por várias especialidades, onde os estudantes têm
oportunidade de exercer atividades práticas, sob orientação do professor responsável por aquele ambulatório. O
estudante escolhe as especialidades que irá cursar, através de um sorteio. Este é realizado antes do semestre
letivo se iniciar, sob a orientação do coordenador do oitavo período. Os ambulatórios são divididos em duas
etapas, com seis a no máximo sete especialidades nas nove primeiras semanas e, nas nove semanas seguintes
o restante, totalizando doze e no máximo quatorze ambulatórios porestudante.
Cada especialidade deverá ter um dia e um horário pré-estabelecidos, com um limite de consultas e
retornos já definidos, segundo a dinâmica do serviço. O professor deverá estar presente durante toda a
atividade, orientando o estudante individual ou coletivamente de acordo com a dinâmica pré-estabelecida.
Tem duração de quatro horas por semana, de acordo com a semana padrão doperíodo.
As especialidades ofertadas são:
• Cardiologia
• Dermatologia
• Endocrinologia eMetabologia
• Gastroenterologia
• Ginecologia eObstetrícia
• Hematologia eHemoterapia
• Infectologia(D.I.P.)
• Nefrologia
• Neurologia
• Pediatria
• Pneumologia
• Reumatologia

Outras especialidades poderão ser ofertadas de acordo com as necessidades curriculares e com a
disponibilidade operacional dos serviços.

7.3.1.12 ApresentaçõesClínicas

Esta atividade acontece às quartas-feiras pela manhã, sob orientação de dois a três instrutores. Os
estudantes apresentam temas de relevância clínica, na forma de sessão clínica, anátomo-clínica,

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anatomopatológica ou estudos de casos. Nas primeiras nove semanas os temas são pré-estabelecidos pelos
instrutores e nas oito seguintes, são livres (escolhidos pelos estudantes responsáveis pela apresentação). Cada
sessão é apresentada por três a cinco estudantes que serão escolhidos após sorteio, com duração de
quatrohoras.
Estas atividades têm como objetivos:
 Avaliar criticamente como os seus conhecimentos prévios o apóiam na formulação de hipóteses pra a
compreensão e manejo do problemaapresentado.
 Formular questões claras e objetivas que o ajudem na identificação de hiatos de conhecimento e na
busca de informações necessárias e essenciais, para manejar o problema queenfrenta.
 Identificar as melhores fontes de pesquisa para as informações científicas e subsídios técnicos e utilizar
adequadamente os meios e recursos para assegurar o sucesso de sua busca.
 Avaliar criticamente as informações obtidas em relação à sua relevância, validade, e potencial de
aplicabilidade na situação ou problema emquestão.
 Analisar como o modo de vida do paciente se expressa na origem e evolução de seu processo de
adoecimento e na suarecuperação.
 Avaliar em cada apresentação clínica como os diferentes serviços/equipes/ profissionais de saúde
envolvidos contribuíram para o atendimento das necessidades dopaciente.
 Reconhecer em cada apresentação clínica a indissociabilidade das manifestações biológicas
epsicológicas.
 Aplicar o raciocínio fisiopatológico com base molecular e celular em cada apresentação clínica para
compreender as alterações da estrutura e função dos tecidos, órgãos e sistemas.
 Analisar as possibilidades de intervenção diagnóstica e terapêutica em cada situação clínica explorada,
levando em consideração a opinião e preferências do paciente, as relações custo/ efetividade,
risco/benefício dosprocedimentos.
 Compartilhar com o grupo os valores e princípios que orientam suasdecisões
 Justificar as propostas terapêuticas pertinentes às apresentaçõesclínicas.
 Identificar e compreender os fatores que interferem na adesão do paciente ao tratamento: realização de
exames complementares, o de medicamentos, retorno ao médico para acompanhamento.

7.3.1.13 InternatoMédico

O Internato ocupa posição fundamental na formação do médico. É um período de ensino-


aprendizagem, durante o qual o estudante deve receber treinamento intensivo e contínuo, sob supervisão
docente.
Considerando os princípios éticos que orientam os estágios de estudantes de medicina, o curso médico
da Unimontes trabalha dentro da normatização prevista sobre o tema no Código de Ética Médica (CEM), no
Conselho Federal de Medicina (CFM) e no Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRMMG).
Ressalta-se que a organização das atividades, especificidades e calendários dos estágios são regidas
pelo Plano de Atividades do Internato (PAI), e aprovadas anualmente pelo Colegiado de Coordenação Didática
para o ano subsequente, sendo este passível de retificações e/ou alterações a critério do referido órgão.O
calendário do internato irá seguir o mesmo calendário da Unimontes.
Deve ser firmado, obrigatoriamente, termo de compromisso entre o educando, a instituição concedente
do estágio e aUnimontes.

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7.4 Estrutura e Dinâmica deTrabalho

Estágio curricular obrigatório de treinamento em serviço, em regime de internato, em serviços próprios


e conveniados, e sob supervisão direta dos docentes da própria universidade. Inclui aspectos essenciais nas
áreas de Clínica Médica, Cirúrgica, Ginecologia – Obstetrícia, Pediatria, Urgências/Emergências médicas,
Saúde Mental e Medicina de Família e Comunidade, incluindo atividades no primeiro, segundo e terceiros
níveis de atenção.
O internato do curso de medicina é constituído por quatro períodos sendo:
• 9º Período – Estágios de Urgências/ Emergências Médicas I, Urgências/Emergências Médicas II e
Eletivas, com seis semanas em cada um;
• 10° período - Estágios Clínica Cirúrgica e Ginecologia/Obstetrícia, com 10 semanasem cadaum;
• 11° período - Estágios Clínica Médica e Clínica Pediátrica, com 10 semanas em cada área.
• 12° período - Estágios Medicina de Família e Comunidade I, Medicina de Famíliae Comunidade II e
Saúde Mental com seis semanas cadaum.
A carga horária destinada ao estágio em Ambulatórios de EspecialidadesOptativos do nono
período,poderá ser cumprida em estágios supervisionados, mediante confecção, apresentação e aprovação
prévia de um projeto, ao Colegiado de Coordenação Didático- pedagógico. Esse estágio poderá ocorrer no
âmbito da Universidade, parceiros locais, nacionais e internacionais, desde que haja convênio entre
asinstituições.
São os seguintes os cenários de práticas onde ocorrem as atividades do internato:
 Dependências Hospital Universitário Clemente de Faria (enfermarias, prontosocorro, unidades de
tratamento intensivo, maternidade, blocoscirúrgicos.).
 Dependências da Santa Casa de Montes Claros (enfermarias, pronto socorro, unidadesde tratamento
intensivo, maternidade, blocoscirúrgicos.).
 Centro Ambulatorial de Especialidades Tancredo Neves-CAETAN (ambulatórios e Centro de
Simulação).
 Consultórios das Policlínicasconveniadas.
 Unidades Básicas de Saúde -UBS e nas Estratégias de Saúde daFamília.
 Outros mediante assinatura prévia deconvênios.

Estas atividades são:

 Atender o paciente (anamnese, exame físico, evolução, etc.) e quando internado fazer o
acompanhamento dos pacientes desde a internação, mantendo o seguimento do mesmo, fazendo a
redação de evolução clínica e prescrição, sob orientação dopreceptor;
 Apresentar o paciente e a situação clínica do mesmo aopreceptor;
 Discutir a situação/problema do paciente com o preceptor, preservando a individualidade e
aprivacidade;
 Finalizar a consulta e a alta hospitalar (comunicar o diagnóstico, orientar sobre os exames
complementares, participar daprescrição);
 Descrever a consulta e registrá-la no prontuário com todos os aspectosrelevantes;
 Realizar a referência e contrareferência;
 Acompanhar o doente na revisão, sempre quepossível;
 Elaborar o diagnóstico de saúde da comunidade onde estiver estagiando eplanejar atividades de
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intervenção namesma;
 Identificar os fatores emocionais e sociais associados à gênese e à evolução da patologia, e suas
repercussões no contexto da vida e evolução dadoença;
 Identificar a organização do sistema de saúde e considerar-se parte integrante, observando os recursos
disponíveis para o adequado atendimento às necessidades dopaciente;
 Utilizar todas as oportunidades de contato paciente/família para desenvolver ações de promoção da
saúde e prevenção dedoenças;
 Apresentar e discutir casos em sessõesclínicas;
 Identificar questões relevantes paraaprendizagem;
 Pesquisar e analisar criticamente as informaçõesobtidas.

8 ATIVIDADES INTEGRADAS DE EXTENSÃO –AIEx

Atendendo as normas para a Creditação Curricular em Extensão que objetiva fortalecer a Extensão
Universitária no âmbito da Unimontes, a partir da Resolução 100 CEPEx/2018, passa a ser obrigatório o
registro e inclusão de atividades de extensão no currículo para todos os estudantes, sendo previsto um mínimo
de 10% da carga horária total do curso para essas atividades.
Entende-se que as ações extensionistas são direcionadas pela indissociabilidade ensino- pesquisa-
extensão, a interação dialógica, a interdisciplinaridade, a interprofissionalidade e o impacto na formação do
estudante e na transformação social.
Assim as atividades curriculares de extensão,AIEPE, inseridas nesse PPC, são executadas nas seguintes
etapas do curso: Módulo de Interação-Atividade-Pesquisa-Serviço- Comunidade/IAPSC (1º ao 6º períodos) e
Internato de Saúde de Família.A seguir a descrição detalhada do aproveitamento.

APROVEITAMENTO
AIEx MÓDULO
CH EM PERCENTUAL
Introdução ao Módulo Interação Aprendizagem, Interação
Pesquisa, Serviço e Comunidade (IAPSC). Discussão Aprendizagem,Pesquisa,
da Estratégia Saúde da Família (ESF). Conhecimento Serviço e Comunidade I
do Sistema de Informação em Atenção Básica.
Inserção em uma equipe da ESF. Participação em
atividades realizadas por uma equipe da ESF em um
território específico. Estudo dos métodos para a
realização do diagnóstico de saúde de comunidades. 72 100
Estimativa Rápida Participativa. Levantamento do perfil
de saúde de áreas atendidas pela Estratégia
Saúde da Família com Territorialização dos riscos em
áreas microhomogêneas. Análise da situação de
saúde, do perfil epidemiológico e das condições de
vida da comunidade. Confecção do relatório de
Territorialização.

21
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Estudo dos métodos de Problematização e Planejamento Interação Aprendizagem,


Estratégico e Participativo. Método Altadir de Pesquisa, Serviço e
Planificação Popular (MAPP). Educação em saúde, Comunidade II
andragogia e controle social. Apresentação do processo
de Territorialização para uma comunidade com
discussão do perfil de saúde da mesma. Eleição, 72 100
descrição e análise de um problema prioritário para a
equipe da Estratégia Saúde da Família, e construção e
implementaçãodeumplanodeenfrentamentoparao
mesmo. Participação em atividades realizadas por uma
equipe da ESF em um território específico.
Aprimoramento das habilidades para a busca e análise Interação Aprendizagem,
de artigos científicos. Introdução ao Método Clínico Pesquisa, Serviço e
Centrado na Pessoa com aperfeiçoamento das Comunidade III
72 100
habilidades de comunicação. Participação em
atividades realizadas por uma equipe da ESF em um
território específico.
Discussão sobre Epidemiologia Clínica e Medicina Interação Aprendizagem,
Baseada em Evidências. Correlação dos métodos Pesquisa, Serviço e
científicos e força das evidências geradas. Comunidade IV
Conhecimento dos níveis de prevenção. Construção e
apresentação de um protocolo de medidas preventivas
72 100
para um determinado grupo de risco. Estudo do
Método Clínico Centrado na Pessoa com
aperfeiçoamento das habilidades decomunicação.
Participação em atividades realizadas por uma equipe
da ESF em um territórioespecífico.
Estudo sobre família e ferramentas de acesso e Interação Aprendizagem,
abordagem familiar. Realização de estudo sobre uma Pesquisa, Serviço e
família assistida pela Estratégia Saúde da Família Comunidade V 72 100
(ESF) com confecção de relatório. Apresentação de
estudos de famílias. Participação em atividades
realizadas por uma equipe da ESF em um território
específico.
Estudo dos atributos da Atenção Primária à Saúde. Interação Aprendizagem, 72 100
Pesquisa de avaliação do cuidado primário ofertado Pesquisa, Serviço e
em um território assistido por uma equipe de Comunidade VI
Estratégia Saúde da Família (ESF) com confecção de
relatório. Apresentação da pesquisa de avaliação do
cuidado primário para aequipe de saúde com
discussão dos resultados. Participação em atividades
realizadas por uma equipe da ESF em um território
específico.
Fundamentação de conhecimentos teóricos científicos, Internato em Saúde da 276 100
operacionais e princípios que regem a prática da Saúde Família I
da Família. Aperfeiçoamento da formação profissional
na prática dos princípios da medicina familiar com Internato em Saúde da 276 100
assistência médica em Saúde da Família. Família II

984 11
Total

9 AVALIAÇÃO

A avaliação resulta num espaço de diálogo igualitário, processual, democrático e participativo no qual o
professor intervém onde detecta necessidade de regulação. Propõe atividades que possam contribuir para que o
estudante se aproprie de sua potencialidade expandindo-a. Superando suas limitações a partir de procedimentos
22
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CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

que propiciem uma reflexão de si, e de suasações.


A avaliação deve ser comprometida não apenas com a nota como instrumento de controle, ou com
aprovação ou reprovação, mas, permitir o desenvolvimento de cada um dos estudantes de forma integral no
processo ensino-aprendizagem, envolvendo as dimensões físicas, psíquicas, sociais, éticas, culturais e
humanitárias.

9.1 Avaliação do 1° ao 7° Períodos

Serão avaliados os atores e os cenários do processo ensino aprendizagem: estudantes, docentes,


atividades e serviços dos módulos (IAPSC, Habilidades e Atitudes, Conteúdo Específico e Módulo de
Formação Complementar).

9.1.1 Avaliação do estudante nos Módulos de ConteúdoEspecífico

Ocorre durante a sessão tutorial observando o desempenho do estudante, se os objetivos de


aprendizagem estão sendo alcançados e através do Exame de Avaliação Cognitiva (EAC).

9.1.1.1 Avaliação na Sessãotutorial

São utilizadas as Fichas Avaliativas, a Autoavaliação e Avaliação interpares.

Ficha Avaliativa

O Colegiado do Curso deverá aprovar o Manual de Avaliações, no qual constarão as Fichas Avaliativas.
As fichas avaliativas são fichas específicas que utilizam critérios pré-definidos, tipocheck-list e são
aplicadas de acordo com a dinâmica de cada módulo.
Esta avaliação se processa de forma metódica e sistematizada, pois os critérios a seremobservados são
determinados previamente e os resultados são registrados em cada sessão tutorial.É avaliada a capacidade do
estudante de: analisar problemas; formular questões/hipóteses;buscar ativamente informações; desenvolver
raciocínio; articular as dimensões psicológicas, biológicas, sociais e éticas; integrar conteúdos de diversas áreas;
cooperar e participar no cumprimento de tarefas em equipe e atitudes tais como respeito, comunicação eficiente, a
prática da auto-avaliação, avaliação dos pares, dos docentes e dos serviços, e atividades onde está inserido.
Neste módulo, a Ficha Avaliativa é preenchida pelo tutor e tem o valor de 30 pontos.

Auto avaliação

Avaliação realizada pelo estudante sobre o seu próprio desempenho. Deve englobar competências,
conhecimentos, atitudes e habilidades, ajudando-o a reconhecer e assumir responsabilidades cada vez mais
complexas, nas etapas do processo de aprendizagem.
Esta avaliação cria condições para que o estudante tenha uma participação mais ampla e ativa no
processo de aprendizagem, pois ele tem oportunidade de analisar seu progresso nos estudos (o que aprendeu e o
que poderia ter aprendido), bem como as atitudes e o comportamento diante do docente, dos colegas e do
serviço, levando o estudante a ter consciência dos próprios avanços, limites e necessidades, o que é a melhor
forma de conduzir ao aperfeiçoamento. Visa também estimular a responsabilidade e a honestidade pessoal. É
23
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realizada oralmente em cada sessão tutorial e não é atribuídanota.

Avaliação Interpares

Avaliação realizada pelos membros do grupo sobre o desempenho de cada um dos participantes. Esta
avaliação se presta a estimular a análise crítica das informações, aprimorar o relacionamento interpessoal e em
grupo e a fazer e receber abertamente as críticas. É feita oralmente em cada sessão tutorial.
A Avaliação Interpares assim como a Auto avaliação ocorre dentro da sessão tutorial com finalidade de
reforçar seu caráter formativo e não é atribuída nota.
Estas avaliações podem ser apresentadas pelos tutores semanalmente na reunião com o coordenador do
período no intuito de discutir o desempenho do estudante.

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9.1.1.2 Exame de Avaliação Cognitiva –EAC

É a avaliação escrita realizada ao final de cada módulo e elaborada pelo grupo de construção de
períodos. É constituída de questões dissertativas e objetivas, que permitam verificar habilidades intelectuais,
como: capacidade de refletir, analisar; sintetizar; aplicar o conhecimento; relacionar fatos ou ideias; interpretar
dados e princípios; realizar inferências; julgar e emitir juízos de valor. Possibilita, também, saber se o estudante
é capaz de organizar suas ideias e opiniões e expressá-las, por escrito, de forma clara e coerente. A sua estrutura
está prevista no Manual de Avaliação, anexo desse projeto. Seu valor total é de 70pontos.
Pode ser constituída por resolução de problemas; interpretação de casos clínicos ou de outros dados;
descrição clínica ou outras; esquematização de dados, de exames, e prescrição; explicação de dados ou fatos;
comparações entre tipos de patologias, serviços; definições de termos e etc. Pode incluir assuntos abordados em
palestras eatividades práticas dos módulos.

9.1.1.3 Pontuação dos Módulos de Conteúdo Específico –MCE

 EAC- Exame de Avaliação Cognitiva: 70pontos


 Ficha Avaliativa: 30pontos
 Total: 100pontos

9.1.1.4 Critérios de progressão nos Módulos de ConteúdoEspecífico

Considerar-se-á aprovado em cada módulo o estudante que obtiver a nota final igual ou superior a 70
(setenta) pontos da somatória das avaliações (EAC e Ficha Avaliativa).
Ao final do módulo, o estudante que obtiver pontuação inferior a 50 (cinquenta) pontos estará
conclusivamente reprovado.
O estudante que ao final do módulo, obtiver pontuação igual ou superior a 50 (cinquenta) e inferior a
70 (setenta) pontos deverá submeter-se a uma prova final, cujo valor será 100 (cem) pontos, nos termos das
Normas para Regulamentação do Ensino nos Cursos de Graduação da Unimontes.
Será considerado aprovado na prova final, o estudante que alcançar a média ponderada – igual ou
superior a 70 (setenta) pontos – entre a nota do módulo e a nota da prova final.
A base de cálculo da média ponderada levará em conta PESO 1 para a nota do módulo e PESO 2 para a
nota da avaliação final sendo utilizada a seguinte fórmula matemática:

NF = (TPSL x 1) + (TPPF x 2)
3
Sendo que:
NF= Nota Final
TPSL= Total de Pontos obtidos no Semestre Letivo TPPF= Total de Pontos obtidos na Prova Final

OBS: Neste Módulo, o que diz respeito a TPSL será considerado total de pontos obtidos no módulo.

A prova final considerará os conteúdos ministrados em todo o módulo salvo critérios devidamente
esclarecidos pelo Grupo de Construção do período correspondente.
A avaliação em segunda oportunidade será concedida e aplicada em datas pré- estabelecidas pela
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Coordenação do Curso Médico, de acordo com o que se segue:


1 - Requerimento formal do estudante, endereçado à Coordenação do Curso Médico. 2 - Avaliação do
pedido pela Coordenação do Curso Médico.
3 - Obediência ao prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis, contados a partir da datada avaliação realizada,
para protocolar pedido de segundaoportunidade.
4 - Determinação antecipada, pela Coordenação do Curso Médico, do período de aplicação das avaliações
de segunda oportunidade, conforme calendárioescolar.

Depois de corrigidas a avaliação cabe ao Grupo de Construção de período colocar à disposição dos
estudantes os documentos avaliativos, em caráter temporário ou definitivo, para que possam ser dirimidas
possíveis dúvidas e melhorada a qualidade do processo ensino- aprendizagem.
A frequência mínima exigida para as atividades acadêmicas do módulo seráde 75% da carga horária
executada, levando em conta as atividades presenciais, excluindo o horário pró- estudo. Sendo assim,
ressalvados os casos de tratamento excepcional regidos nas Normas de Graduação da Unimontes,
independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado o estudante que tiver mais que
25%de faltas nas atividades presenciais domódulo.
Demais disposições devem seguir as Normas de Graduação da Unimontes.

9.1.2 Desempenho do Estudante no Módulo de Habilidades eAtitudes

A avaliação é realizada pelo Instrutor por meio da Ficha Avaliativa e do OSCE. Ficha Avaliativa

Seus critérios avaliativos abordam habilidades, atitudes e competências que os estudantes devem
desenvolver em sequência e em graus crescentes de complexidade.
Neste módulo, a Ficha Avaliativa é preenchida pelo instrutor e tem o valor de 40 pontos.
Neste módulo também deve ser realizada a auto avaliação e a avaliação interpares que ocorre oralmente
ao final das atividades e não é atribuída nota.

OSCE (Objective Structured Clinical Exam - Exame Clínico Objetivo Estruturado)

Avaliação teórico-prática realizada com uso de diversos materiais e recursos tais como:
 Exame físico de diversos sistemas e em diferentes situações, em pacientes reais, simulados ou em
manequim;
 Vários tipos de procedimentos emmanequins;
 Análise deimagenologia;
 Análises laboratoriais (interpretação, validade, valor preditivo, custo xeficiência);
 Avaliação de habilidade em comunicação - é constituída deobservação metódica quanto ao desempenho
do estudante na realização de habilidades e atitudes esperadas para seu período (realização de
anamnese, orientações,etc.).
 Vídeos de uma determinada situação (procedimentos, doenças, problemas sociais, etc.) para que o
estudante emita opinião, diagnóstico, conduta,etc.

São abordadas atividades compatíveis com o período em curso.


O OSCE ocorre ao final de cada Módulo de Habilidades e Atitudes, contemplando as atividades
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desenvolvidas e é construído pelo instrutor responsável e tem valor de 60 pontos.

9.1.2.1 Pontuação dos Módulos de Habilidades eAtitudes-MHA

 OSCE – Exame Clínico Objetivo Estruturado: 60pontos


 Ficha Avaliativa: 40pontos
 Total: 100pontos

9.1.2.2 Critérios de progressão nos Módulos de Habilidades eAtitudes-MHA

Considerar-se-á aprovado no módulo o estudante que obtiver a nota final igual ou superior a 70 (setenta)
pontos da somatória das avaliações (OSCE e FichaAvaliativa).
Ao final do módulo, o estudante que obtiver pontuação inferior a 50 (cinquenta) pontos estará
conclusivamente reprovado, devendo, pois, matricular-se novamente no módulo, em regime dedependência.
O estudante que ao final do semestre, obtiver pontuação igual ou superior a 50 (cinquenta) e inferior a
70 (setenta) pontos deverá submeter-se a uma avaliação final, cujo valor será 100 (cem) pontos, baseada nos
termos das Normas para Regulamentação do Ensino nos Cursos de Graduação daUnimontes.
É considerado aprovado na avaliação final, o estudantes que alcançar a média ponderada – igual ou
superior a 70 (setenta) pontos – entre a nota do módulo e a nota da avaliação final.
A base de cálculo da média ponderada levará em conta PESO 1 para a nota do módulo e PESO 2 para a
nota da avaliação final sendo utilizada a seguinte fórmula matemática:

NF = (TPSL x 1) + (TPPF x 2)
3
Sendo que:
NF= Nota Final
TPSL= Total de Pontos obtidos no Semestre Letivo TPPF= Total de Pontos obtidos na Prova Final

OBS: Neste Módulo, o que diz respeito à TPSL será considerado total de pontos obtidos no módulo.
A prova final considerará os conteúdos vivenciados e ministrados em todo o módulo, salvo critérios
devidamente esclarecidos pelos instrutores do período correspondente.
A avaliação em segunda oportunidade será concedida e aplicada em datas pré - estabelecidas pela
Coordenação do Curso Médico, de acordo com o que se segue:
1 - Requerimento formal do estudante, endereçado à Coordenação do Curso Médico. 2 - Avaliação do
pedido pela Coordenação do Curso Médico.
3 - Obediência ao prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis, contados a partir da data da avaliação realizada,
para protocolar pedido de segundaoportunidade.
4 - Determinação antecipada, pela Coordenação do Curso Médico, do período de aplicação das avaliações
em segunda oportunidade, conforme calendárioescolar.

Depois de corrigidas as avaliações, cabe aos instrutores colocar à disposição dos estudantes os
documentos avaliativos,em caráter temporário ou definitivo, para que possam ser dirimidas possíveisdúvidas.
A frequência mínima exigida para as atividades acadêmicas do módulo será de 75% da carga horária
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executada. Sendo assim, ressalvados os casos de tratamento excepcional regidos nas Normas de Graduação da
Unimontes, independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado o estudante que tiver
mais que 25%de faltas nas atividades domódulo.
Demais disposições devem seguir as Normas de Graduação da Unimontes.

9.1.3 Desempenho do Estudante no Módulo Interação Aprendizagem Pesquisa


ServiçoComunidade –IAPSC

A avaliação é realizada por meio de: Ficha Avaliativa

Nesta avaliação são abordados aspectos referentes à compreensão do binômio saúde- doença, na atenção
primária, no ESF, no SUS, incorporando seus objetivos e metas e também abordagem clínica vivenciada no
ESF. Assim como conhecer a atuação em nível primário de atenção à saúde aplicada ao território, comunidade,
família e indivíduo; trabalhar com a medicina baseada em evidências, consulta centrada no paciente e grupos de
educação (diabéticos, hipertensos, idosos, planejamento familiar, etc.).

Produto de Avaliação Semestral

Avaliação específica para cada semestre. É um trabalho de iniciação científica, escrito dentro das
normas técnicas, com foco na atenção primária que contempla as atividades vivenciadas durante o período.
Aborda temas como: territorialização, planejamento estratégico, busca e análise de artigos científicos,
protocolos preventivos, abordagem e acompanhamento familiar e avaliação do cuidadoprimário.

Diário de Campo

O estudante deve descrever sobre as suas atividades do dia a dia, narrando sobre suas vivências,
atividades e principais fatores limitadores e facilitadores do seu desempenho.

Caderno de Atas

Contempla a descrição das atividades coletivas realizadas em grupo tais como: planejamento, realização
e análise dos encontros comunitários, reuniões com a equipe de ESF, atividades de estudo e pesquisa em grupo,
etc, bem como o registro da data e do local da reunião, do que foi discutido, das dificuldades encontradas nos
trabalhos realizados, das soluçõespropostas, dos participantes,etc.

9.1.3.1 Pontuação do Módulo Interação Aprendizagem Pesquisa Serviço Comunidade –IAPSC

 Ficha Avaliativa - 40 pontos


 Produto de Avaliação Semestral - 40pontos
 Diário de Campo - 10 pontos
 Caderno de Atas - 10pontos
 Total – 100 pontos

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Neste módulo também devem ser realizadas a auto avaliação e a avaliação interpares, que ocorrerão
oralmente, ao final das atividades, e para as quais não são atribuídas notas.

9.1.3.2 Critérios de progressão no Módulo Interação Aprendizagem Pesquisa Serviço Comunidade –


IAPSC

Considerar-se-á aprovado no módulo o estudante que obtiver a nota final igual ou superior a 70 (setenta)
pontos da somatória dasavaliações.
O estudante que ao final do semestre, obtiver pontuação igual ou superior a 50 (cinquenta) e inferior a
70 (setenta) pontos, deverá submeter-se a uma avaliação final, cujo valor será 100 (cem) pontos, baseada nos
termos das Normas para Regulamentação do Ensino nos Cursos de Graduação daUnimontes.
Será considerado aprovado na avaliação final, o estudantes que alcançar a média ponderada – igual ou
superior a 70 (setenta) pontos – entre a nota do módulo e a nota da avaliaçãofinal.
A base de cálculo da média ponderada levará em conta PESO 1 para a nota do módulo e PESO 2 para a
nota da avaliação final sendo utilizada a seguinte fórmula matemática:

NF = (TPSL x 1) + (TPPF x 2)
3

Sendo que:
NF= Nota Final
TPSL= Total de Pontos obtidos no Semestre Letivo TPPF= Total de Pontos obtidos na Prova Final

OBS: Neste Módulo, o que diz respeito a TPSL será considerado total de pontos obtidos no módulo.

A prova final considerará os conteúdos vivenciados e ministrados em todo o módulo, salvo critérios
devidamente esclarecidos pelos instrutores do período correspondente.
A avaliação em segunda oportunidade será concedida e aplicada em datas pré- estabelecidas pela
Coordenação do Curso Médico, de acordo com o que se segue:
1. Requerimento formal do estudante, endereçado à Coordenação do CursoMédico.
2. Avaliação do pedido pela Coordenação do CursoMédico.
3. Obediência ao prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis, contados a partir da datada avaliação realizada,
para protocolar pedido de segundaoportunidade.
4. Determinação antecipada, pela Coordenação do Curso Médico, do período deaplicação das avaliações
em segunda oportunidade, conforme calendárioescolar.
Depois de corrigidas as avaliações, cabem aos instrutores colocar à disposição dos estudantes os
documentos avaliativos, em caráter temporário ou definitivo, para que possam ser dirimidas possíveis dúvidas.
A frequência mínima exigida para as atividades acadêmicas do módulo será de 75% da carga horária
executada. Sendo assim, ressalvados os casos de tratamento excepcional regidos nas Normas de Graduação da
Unimontes, independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado o estudante que tiver
mais que 25% de faltas nas atividades domódulo.
Demais disposições devem seguir as Normas de Graduação da Unimontes.

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9.1.4 Desempenho do Estudante no Módulo de FormaçãoComplementar

A avaliação é realizada pelo professor por meio da Ficha Avaliativa, pelo Exame de Avaliação
Cognitiva (EAC) e/ou Avaliação Prática.
O estudante é avaliado separadamente em cada módulo do referido período e os diários são
independentes, um para cadamódulo.

9.1.4.1 Pontuação dos Módulos de FormaçãoComplementar

 EAC- Exame de Avaliação Cognitiva e/ou Avaliação Prática: 70pontos


 Ficha Avaliativa: 30pontos
 Total: 100pontos

9.1.4.2 Critérios de progressão no Módulo de FormaçãoComplementar

Considerar-se-á aprovado em cada módulo o estudante que obtiver a nota final igual ou superior a 70
(setenta) pontos da somatória das avaliações definidas pelo professor. Ao final do módulo, o estudante que
obtiver pontuação inferior a 50 (cinquenta) pontos estará conclusivamentereprovado.
O estudante que ao final do módulo, obtiver pontuação igual ou superior a 50 (cinquenta) e inferior a
70 (setenta) pontos deverá submeter - se a uma avaliação final, cujo valor será 100 (cem)pontos.
Será considerado aprovado na avaliação final, o estudante que alcançar a média ponderada
– igual ou superior a 70 (setenta) pontos – entre a nota do módulo e a nota da avaliação final.
A base de cálculo da média ponderada levará em conta PESO 1 para a nota do módulo e PESO 2 para a
nota da avaliação final sendo utilizada a seguinte fórmula matemática:

NF = (TPSL x 1) + (TPPF x 2)
3
Sendo que:
NF= Nota Final

TPSL= Total de Pontos obtidos no Semestre Letivo TPPF= Total de Pontos obtidos na Prova Final

OBS: Neste Módulo, o que diz respeito a TPSL será considerado total de pontos obtidos no módulo.
A avaliação final considerará os conteúdos ministrados em todo o módulo salvo critérios devidamente
esclarecidos pelo professor correspondente.
A avaliação em segunda oportunidade será concedida e aplicada em datas pré- estabelecidas pela
Coordenação do Curso Médico, de acordo com o que se segue:
1 - Requerimento formal do estudante, endereçado à Coordenação do Curso Médico. 2 - Avaliação do
pedido pela Coordenação do Curso Médico.
3 - Obediência ao prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis, contados a partir da data da avaliação realizada,
para protocolar pedido de segundaoportunidade.
4 - Determinação antecipada, pela Coordenação do Curso Médico, do período de aplicação das avaliações
em segunda oportunidade, conforme calendárioescolar.

Depois de corrigidas as avaliações, cabe ao professor responsável colocar à disposição dos estudantes os
30
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documentos avaliativos, em caráter temporário ou definitivo, para que possam ser dirimidas possíveis dúvidas .
A frequência mínima exigida para as atividades acadêmicas do módulo será de 75% da carga horária
executada, levando em conta as atividades presenciais, excluindo o horário pró- estudo. Sendo assim,
ressalvados os casos de tratamento excepcional regidos nas Normas de Graduação da Unimontes,
independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado o estudante que tiver mais que
25%de faltas nas atividades presenciais do módulo.
Demais disposições devem seguir as Normas de Graduação da Unimontes.

9.2 Avaliação nos Ambulatórios de Atenção Primária e Secundaria – 7ºPeríodo

O processo avaliativo no ambulatório inclui duas modalidades. Uma com caráter formativo/somativo e
outra com caráter somativo. A primeira se constitui da Ficha Avaliativa. Com isso as dificuldades dos
estudantes serão percebidas a tempo e poderão ser trabalhadas pelos professores, contribuindo para sua
formação. A segunda constitui-se no O.S.C.E., que tem a mesma forma organizacional já descritaanteriormente.

9.2.1 Pontuação dos Ambulatórios do 7ºPeríodo

 Ficha Avaliativa - 40 pontos


 O.S.C.E. - 60 pontos
 Total - 100pontos

9.2.2. Critérios de progressão dos ambulatórios no 7º período

Considerar-se-á aprovado nos ambulatórios o estudante que obtiver a nota final igual ou superior a 70
(setenta) pontos da somatória dasavaliações.
Ao final do período, o estudante que obtiver pontuação inferior a 50 (cinquenta) pontos estará
conclusivamente reprovado, devendo, pois, matricular-se novamente no Ambulatório (Pediatria ou GO) em que
não obteve nota paraaprovação.
O estudante que ao final do período, obtiver pontuação igual ou superior a 50 (cinquenta) e inferior a
70 (setenta) pontos deverá submeter-se a uma avaliação final, cujo valor será 100 (cem) pontos, conforme as
Normas de Graduação daUnimontes.
Será considerado aprovado na avaliação final, o estudante que alcançar a média ponderada
– igual ou superior a 70 (setenta) pontos – entre a nota semestral e a nota da avaliação final.
A base de cálculo da média ponderada levará em conta PESO 1 para a nota semestral e PESO 2 para a
nota da avaliação final sendo utilizada a seguinte fórmula matemática:

NF = (TPSL x 1) + (TPPF x 2)
3
Sendo que:
NF= Nota Final
TPSL= Total de Pontos obtidos no Semestre Letivo TPPF= Total de Pontos obtidos na Prova Final

OBS: Nos Ambulatórios de Atenção Primária e Secundária, o que diz respeito a TPSL será considerado total de
pontos obtidos no semestre letivo.

31
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A avaliação final considerará os conteúdos vivenciados em todo o semestre salvo critérios devidamente
esclarecidos pelos instrutores do período correspondente.
A avaliação em segunda oportunidade será concedida e aplicada em datas pré- estabelecidas pela
Coordenação do Curso Médico, de acordo com o que se segue:
1 - Requerimento formal do estudante, endereçado à Coordenação do Curso Médico. 2 - Avaliação do
pedido pela Coordenação do Curso Médico.
3 - Obediência ao prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis, contados a partir da datada avaliação realizada,
para protocolar pedido de segundaoportunidade.
4 - Determinação antecipada, pela Coordenação do Curso Médico, do período de aplicação das avaliações
em segunda oportunidade, conforme calendárioescolar.

Depois de corrigidas as avaliações, cabem aos instrutores colocar à disposição dos estudantes os
documentos avaliativos, em caráter temporário ou definitivo, para que possam ser dirimidas possíveis dúvidas.
A frequência mínima exigida para as atividades acadêmicas do período será de 75% da carga horária
executada. Sendo assim, ressalvados os casos de tratamento excepcional regidos nas Normas de Graduação da
Unimontes, independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado o estudante que tiver
mais que 25% de faltas nas atividades domódulo.
Demais disposições devem seguir as Normas de Graduação da Unimontes.

9.3 Avaliação 8°Período

O estudante é avaliado separadamente em cada Ambulatório de Especialidades que irá cumprir, nas
Apresentações Clínicas e nos Módulos de Formação Complementar – Inglês e Libras.

9.3.1 Ambulatórios de Especialidades

O processo avaliativo no ambulatório inclui três modalidades. Uma com caráter formativo/somativo e
outra com caráter somativo. A primeira se constitui da Ficha Avaliativa, e é aplicada na 5ª e 9ª semana de cada
rodada. Com isto as dificuldades dos estudantes são percebidas a tempo e poderão ser trabalhadas pelos
professores, contribuindo para sua formação. A segunda constitui-se no O.S.C.E. que tem a mesma forma
organizacional já descrita anteriormente. A terceira será uma avaliação cognitiva, no formato de EAC. São
atribuídas o valor de 20 pontos para o OSCE e 20 pontos para o EAC e 60 pontos para a FichaAvaliativa.

9.3.1.1 Pontuação dos Ambulatórios de Especialidades do 8ºPeríodo


 Ficha Avaliativa - 60 pontos
 O.S.C.E. - 20 pontos
 EAC – 20 pontos
 Total - 100pontos

9.3.1.2 ApresentaçõesClínicas

O processo avaliativo nas apresentações clínicas contempla:


 Análise Observacional: Trata-se da observação individual e coletiva, através da participação nas
reuniões clínicas, valorizando os diversos aspectos envolvidos durante a discussão do caso clínico, a
32
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critério doprofessor.
 Ficha Avaliativa das Reuniões Clínicas: Os critérios estabelecidos previamente abordam cada etapa da
reunião clínica. É aplicada aos estudantes apresentadores da atividade, que ocorre em forma derodízio.
 Exame de Avaliação Cognitiva-EAC: Avaliação escrita realizada ao final do módulo. É constituída de
testes dissertativos e/ou questões objetivas. Segue os mesmos requisitos do EAC aplicado no Módulo de
ConteúdoEspecífico.

9.3.2.1 Pontuação das Apresentações Clínicas do 8ºPeríodo

 Análise Observacional - 20pontos


 Ficha Avaliativa - 20pontos
 EAC - 60 pontos
 Total – 100 pontos

9.3.2.2 Pontuação dos Módulos de Formação Complementar – Inglês,Libras

A avaliação é realizada pelo professor por meio da Ficha Avaliativa, pelo Exame de Avaliação
Cognitiva (EAC) e/ou Avaliação.
O estudante é avaliado separadamente em cada módulo do referido período e os diários são independentes,
um para cada módulo, como descrito anteriormente.

 EAC- Exame de Avaliação Cognitiva e/ou Avaliação Prática: 70pontos


 Ficha Avaliativa: 30pontos
 Total: 100pontos

9.3.2.3 Critérios de progressão no 8ºperíodo

Considerar-se-á aprovado nos Ambulatórios de Especialidades e/ou Apresentações Clínicas o estudante


que obtiver a nota final igual ou superior a 70 (setenta) pontos da somatória das avaliações em cada um dos
Ambulatórios de Especialidades e Apresentações Clínicas separadamente.
Ao final do período, o estudante que obtiver pontuação inferior a 50 (cinquenta) pontos estará
conclusivamente reprovado, devendo, pois, matricular-se novamente no Ambulatório de Especialidade e/ou
Apresentações Clínicas em que não obteve nota para aprovação, em regime de dependência.
O estudante que ao final do período, obtiver pontuação igual ou superior a 50 (cinquenta) e inferior a
70 (setenta) pontos deverá submeter-se a uma avaliação final, cujo valor será 100 (cem) pontos, baseada nas
Normas de Graduação daUnimontes.
Será considerado aprovado na avaliação final, o estudante que alcançar a média ponderada
– igual ou superior a 70 (setenta) pontos – entre a nota semestral e a nota da avaliação final.
A base de cálculo da média ponderada levará em conta PESO 1 para a nota semestral e PESO 2 para a
nota da avaliação final sendo utilizada a seguinte fórmula matemática:

NF = (TPSL x 1) + (TPPF x 2)
3
Sendo que:
NF= Nota Final
33
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TPSL= Total de Pontos obtidos no Semestre Letivo TPPF= Total de Pontos obtidos na Prova Final

OBS: Nos Ambulatórios de Especialidades, Apresentações Clínicas e MFC, o que diz respeito a TPSL será
considerado total de pontos obtidos no semestre letivo naquele ambulatório/atividade.
A avaliação final considerará os conteúdos vivenciados em todo o semestre salvo critérios devidamente
esclarecidos pelos instrutores do período correspondente.
A avaliação em segunda oportunidade será concedida e aplicada em datas pré- estabelecidas pela
Coordenação do Curso Médico, de acordo com o que se segue:
1 - Requerimento formal do estudante, endereçado à Coordenação do Curso Médico. 2 - Avaliação do
pedido pela Coordenação do Curso Médico.
3 - Obediência ao prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis, contados a partir da datada avaliação realizada,
para protocolar pedido de segundaoportunidade.
4 - Determinação antecipada, pela Coordenação do Curso Médico, do período de aplicação das avaliações
em segunda oportunidade, conforme calendárioescolar.

Depois de corrigidas as avaliações, cabe ao instrutor de cada Ambulatório de Especialidade e da


coordenação das Apresentações Clínicas colocar à disposição dos estudantes os documentos avaliativos, em
caráter temporário ou definitivo, para que possam ser dirimidas possíveisdúvidas.
A frequência mínima exigida para as atividades acadêmicas do período será de 75% da carga horária
executada em cada Ambulatório e Apresentações Clínicas, levando em conta as atividades presenciais,
excluindo o horário pró-estudo. Sendo assim, ressalvados os casos de tratamento excepcional regidos nas
Normas de Graduação da Unimontes, independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado
reprovado o estudante que tiver mais que 25%de faltas nas atividades presenciais do período.
Demais disposições devem seguir as Normas de Graduação da Unimontes.

9.4 Avaliação noInternato

A avaliação do estudante terá caráter formativo e somativo, contemplando habilidades, atitudes e


conteúdos curriculares. Os instrumentos de avaliação consistem em: Fichas Estruturada de Avaliação Geral e
Específica do Internato (anexas), Exame de Avaliação Cognitiva (EAC) e Análise Observacional de outras
atividades (GDs, seminários, plantões).
As fichas avaliativas utilizam critérios pré-definidos, tipo check-list. Serão aplicadas de acordo com a
dinâmica de cada estágio. Esta avaliação se processa de forma metódica e sistematizada, pois os critérios a
serem observados são determinados previamente e os resultados são registrados pelo professor.
O Exame de Avaliação Cognitiva (EAC) são avaliações escritas que permitam verificar habilidades
intelectuais, como: capacidade de refletir, analisar; sintetizar; aplicar o conhecimento; relacionar fatos ou
ideias; interpretar dados e princípios; realizar inferências; julgar e emitir juízos de valor. Possibilitam também,
saber se o estudante é capaz de organizar suas ideias e opiniões e expressá-las, por escrito, de forma clara e
coerente. Pode ser no formato de resolução de problemas, interpretação de casos clínicos ou de outros dados;
descrição clínica ou outras; esquematização de dados, de exames, e prescrição; explicação de dados ou fatos;
comparações entre tipos de patologia, serviços; definições de termos, incluindo assuntos abordados em todo o
estágio. É constituído de 15 a 20 questões, podendo ser abertas e fechadas, com valor somativo de 20 pontos,
realizadas ao final de cada estágio, com duração de trêshoras.
Depois de corrigidas as avaliações, cabem aos preceptores de cada estágio colocar à disposição dos
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estudantes os documentos avaliativos, em caráter temporário ou definitivo, para que possam ser dirimidas
possíveisdúvidas.
No estágio Optativo a avaliação do estudante seguirá as normas do estágio escolhido.
No Estágio Supervisionado o estudante apresentará relatório ao coordenador do curso médico
confeccionado pelo professor responsável, com conceito satisfatório ou insatisfatório.

9.4.1 Critérios de Progressão no Internato

A avaliação dos estudantes incidirá sobre a frequência e o aproveitamento. A nota mínima de aprovação
em cada estágio é de 70 pontos e caso o estudante não atinja esta pontuação, estará automaticamente reprovado
e não terá direito a Prova Final. O internato constitui uma atividade de treinamento intensivo e contínuo, cuja
avaliação é principalmente de caráter formativo, contemplando as habilidades, atitudes e conteúdos
curriculares. Assim, uma avaliação final baseada apenas em conteúdos, não justifica progressão do estudante. O
estudante que for reprovado em algum estágio deverá repeti-lo após o XII período.
• A frequência exigida para aprovação será integral em todas as atividades programadas para os
estágios, não sendo permitido o abono de faltas. Observada a disponibilidade de recuperação da
abstenção no período de férias, será permitido que o estudante falhe nas seguintessituações:
• incapacidade física devidamentecomprovada;
• luto por falecimento do cônjuge, filho, pais, irmão e dependentejuridicamente reconhecido;
• convocação pelo Poder Judiciário ou pelos Órgãos Colegiados daUnimontes.
• casamento doestudante.

•participação de atividades científicas (congressos, jornadas, etc.), conforme asNormas para


Regulamentação do Ensino nos Cursos de Graduação da Unimontesvigente.
• realização de provas para residência médica, com a devida comprovação, no último estágio dointernato.
O tratamento excepcional para estágios curriculares não será concedido, segundo as Normas para
Regulamentação do Ensino nos Cursos de Graduação da Unimontes vigente.

9.4.2 Pontuação dosEstágios

9° Período – Estágio em Urgência e Emergência

 20 pontos – Exame de AvaliaçãoCognitiva.


 60 Pontos – Ficha Estruturada de Avaliação Geral doInternato
 20 pontos – Análise Observacional de outrasatividades
 Total – 100pontos

9° Período – Estágio em Ambulatórios de Especialidades

 20 pontos – Exame de AvaliaçãoCognitiva.


 60 Pontos – Ficha Estruturada de Avaliação Geral doInternato
 20 pontos –Análise Observacional de outrasatividades
 Total – 100pontos

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10° Período - Estágio em Ginecologia e Obstetrícia

 20 pontos - Ficha Estruturada de Avaliação Geral doInternato.


 40 pontos - Ficha Estruturada de Avaliação Específica do Internato. Ginecologiae Obstetrícia.
 20 pontos - Análise Observacional de outrasatividades
 20 pontos – Exame de AvaliaçãoCognitiva.
 Total – 100 pontos

10º Período - Estágio em Cirurgia

 20 pontos - Ficha Estruturada de Avaliação Geral doInternato.


 40 pontos - Ficha Estruturada de Avaliação Específica.Cirurgia.
 20 pontos - Análise Observacional e outrasatividades
 20 pontos - Exame de AvaliaçãoCognitiva.
 Total – 100 pontos

11º Período - Estágio em Clínica Médica

 20 pontos. Ficha Estruturada de Avaliação Geral doInternato.


 40 pontos. Ficha Estruturada de Avaliação Específica. ClínicaMédica.
 20 pontos. Exame de AvaliaçãoCognitiva.
 20 pontos. Análise Observacional de outrasatividades
 Total – 100 pontos

11º Período - Estágio em Pediatria

 20 pontos - Ficha Estruturada de Avaliação Geral doInternato.


 40 pontos - Ficha Estruturada de Avaliação Específica.Pediatria.
 20 pontos - Exame de AvaliaçãoCognitiva.
 20 pontos - Análise Observacional de outrasatividades
 Total – 100pontos

12º Período - Estágio em SaúdeMental

 20 pontos - Ficha Estruturada de Avaliação Geral doInternato.


 40 pontos - Ficha Estruturada de Avaliação Específica. SaúdeMental.
 20 pontos - Análise Observacional de outrasatividades
 20 pontos - Exame de AvaliaçãoCognitiva.
 Total – 100 pontos

12º Período - Estágio em Medicina de Família e Comunidade I e II

 20 pontos. Ficha Estruturada de Avaliação Geral doInternato.


 40 pontos. Ficha Estruturada de Avaliação Específica. Saúde daFamília.
 20 pontos.Análise Observacional de outras atividades, Plano deDesenvolvimento Pessoal e
Avaliação de artigocientífico.
 20 pontos. Exame de Avaliaçãocognitiva.
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 Total – 100 pontos

9.5 Avaliação doDocente

Em todos os módulos, sétimo período, oitavo período e internato, os docentes serão avaliados quanto ao
compromisso, responsabilidade, capacidade técnica, interesse pelas necessidades individuais de cada estudante
e pelo feedback fornecido ao discente. As avaliaçõesserão realizadas por meio de Fichas Avaliativas
específicas, com valorização em conceitos reforçando o caráter formativo.

9.6 Avaliação das Atividades e Cenários deaprendizagem

Todas as atividades e cenários de aprendizagem serão avaliados quanto à infraestrutura, aos recursos
humanos e materiais, a oportunidade de desenvolver a aprendizagem e ao alcance dos objetivos propostos.
Esta avaliação será realizada através da Ficha Avaliativa específica para cada módulo, sétimo e oitavo períodos
einternato.

9 PRÉ-REQUISITOS

Para o estudante matricular-se no internato, o mesmo deverá ter cumprido e estar aprovado em todas as
atividades curriculares do 1º ao 8º período. Não há outrospré-requisitos.

10 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Anualmente o Núcleo Docente Estruturante deverá fazer o planejamento de cada semestre do curso,
incluindo o plano de atividades do internato, imediatamente após a aprovação do calendário escolar da
Unimontes pelo Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão – CEPEx.

10.1 Estrutura Curricular

Período Módulos hora/aula (50 min) hora/60min


Presencial Pró-estudo Total Total
Introdução ao Estudo da Medicina 46 80 126 105
Concepção e Formação do Ser Humano 56 96 152 127
Metabolismo 66 112 178 148

Interação Aprendizagem Pesquisa Serviço
Comunidade 72 72 60
Habilidades e Atitudes I 108 108 90
Funções Biológicas 66 112 178 148
Ações em Saúde 36 64 100 83
Mecanismo de Agressão e Defesa 66 112 178 148
Formação Complementar: Anatomia 72 72 60

Formação Complementar: Neuroanatomia 36 36 30

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Interação Aprendizagem Pesquisa Serviço


Comunidade 72 72 60
Habilidades e Atitudes II 108 108 90
Nascimento, crescimento e
desenvolvimento 56 96 152 127
Percepção, Consciência e Emoção 56 96 152 127
3° Processo do envelhecimento 56 96 152 127
Interação Aprendizagem Pesquisa Serviço
Comunidade 72 72 60
Habilidades e Atitudes III 108 108 90
Locomoção 56 96 152 127
Saúde da mulher, Sexualidade Humana e
Planejamento Familiar. 56 96 152 127
Proliferação celular 56 96 152 127
4° Formação Complementar: Farmacologia 72 72 60
Formação Complementar: Histopatologia 72 72 60
Interação Aprendizagem Pesquisa Serviço
Comunidade 72 72 60
Habilidades e Atitudes IV 108 108 90
Dor 56 96 152 127
Dor abdominal, diarreia, vômitos e
icterícia 56 96 152 127
Enfermidades resultantes da agressão ao
5° meio ambiente 56 96 152 127
Interação Aprendizagem Pesquisa Serviço
Comunidade 72 72 60
Habilidades e Atitudes V 108 108 90
Febre, inflamação e infecção 56 96 152 127
Pele e tecidos moles 56 96 152 127
Transtornosmentais e do comportamento 56 96 152 127
Formação Complementar: Patologia
6° Clínica 72 72 60
Formação Complentar: Iniciação
Científica 72 72 60
Interação Aprendizagem Pesquisa Serviço
Comunidade 72 72 60
Habilidades e Atitudes VI 108 108 90
Fadiga, Perda de Peso e Anemia 56 96 152 127
Dispnéia, dor torácica e edemas 56 96 152 127
Iatrogenia 56 96 152 127

Habilidades e Atitudes VII 72 72 60
Ambulatórios de Atenção Primária e
Secundária 108 108 90
Apresentações Clínicas 72 72 144 120

Ambulatórios de Especialidades* 360 360 300
Dermatologia
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Endocrinologia
Gastroenterologia
Ginecologia/ Obstetrícia
Hematologia
Infectologia
Nefrologia
Neurologia
Pediatria
Pneumologia
Reumatologia
Formação Complementar: Libras 36 36 30
Formação Complementar: Inglês 36 36 30
Optativo 276 276 230
9° Urgência e Emergência I 276 276 230
Urgência Emergência II 276 276 230
Cirurgia 460 460 383
10
Ginecologia e Obstetrícia 460 460 383
Clínica Médica 460 460 383
11°
Pediatria 460 460 383
Medicina de Família I 276 276 230
12° Medicina de Família II 276 276 230
Saúde Mental 276 276 230
Atividades Complementares - 240 200
Carga Horária Total 6832 2328 9160 7633

• * Os ambulatórios de especialidades do oitavo período têm a carga horária total de 360 h/a. Cada
ambulatório têm a carga horária de 36 h/a. Cada estudante deverá cumprir 10 ambulatórios entre as
opçoes existentes.
• A carga horária do internato é 3.496 horas aula de 50 minutos e corresponde a 38% da carga horária
total do curso (mínimo preconizado pelas diretrizes: 35%). A carga horária dos internatos em Urgências
e Emergências Médicas e Saúde da Família em relação à carga horária total do internato corresponde a
31,57% (mínimo preconizado pelas diretrizes: 30%).

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10.2 Estrutura Curricular

PRIMEIRO PERÍODO
Módulos
• Introdução ao Estudo daMedicina
• Concepção e Formação do SerHumano
• Metabolismo
• MHA I (Módulo Habilidades e AtitudesI)
• IAPSC I (Interação Aprendizagem Pesquisa ServiçoComunidade)

Semana Padrão
Dia 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª
Período
Matutino Tutoría MHA MHA Tutoria Palestra
Pró-estudo Pró-estudo
Vespertino Pró-estudo IAPSC Pró-estudo Pró-estudo Atividades Práticas

SEGUNDO PERÍODO
Módulos
• FunçõesBiológicas
• Mecanismos de Agressão eDefesa
• Ações emSaúde
• Módulo de Formação Complementar:Anatomia
• MHA II (Módulo Habilidades e AtitudesII)
• IAPSC II (Interação Aprendizagem Pesquisa ServiçoComunidade)

Semana Padrão
Dia 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª
Período
Matutino Pró-estudo IAPSC MHA Pró-estudo Atividades
Práticas
Vespertino Tutoria MFC MFC Tutoria Palestra
Neuroanatomia Anatomia

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TERCEIRO PERÍODO
• Nascimento, Crescimento eDesenvolvimento
• Percepção, Consciência e Emoção
• Processo de Envelhecimento
• MHA III (Módulo Habilidades e Atitudes III)
• IAPSC III (Interação Aprendizagem Pesquisa Serviço Comunidade)

Semana Padrão
Dia 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª
Período
Matutino Atividades Práticas Tutoria Palestra Pró-estudo Tutoria
Vespertino Pró-estudo Pró-estudo IAPSC MHA Pró-estudo

QUARTO PERÍODO
• Locomoção
• Saúde da Mulher, Sexualidade Humana e PlanejamentoFamiliar
• ProliferaçãoCelular
• Módulo deFormação Complementar: Farmacologia,Histopatologia
• MHA IV (Módulo Habilidades e AtitudesIV)
• IAPSC IV (Interação Aprendizagem Pesquisa ServiçoComunidade)

Semana Padrão
Dia 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª
Período
MFC Palestra MHA-GO MFC
Matutino MHA-GO Histopatologia Farmacologia
Palestra
Tutoria MHA- MHA MHA Tutoria
Vespertino IAPSC Cirurgia Cirurgia Cirurgia

QUINTO PERÍODO
• Dor
• Dor abdominal, diarreia, vômitos eicterícia
• Enfermidades resultantes da agressão ao meioambiente
• MHA V (Módulo Habilidades e AtitudesV)
• IAPSC V (Interação Aprendizagem Pesquisa ServiçoComunidade)

Semana Padrão
Dia 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª

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Período
Matutino Tutoria IAPSC MHA Tutoria MHA
Vespertino MHA Pró-estudo Palestra MHA Pró-estudo

SEXTO PERÍODO
• Febre, inflamação einfecção
• Pele e tecidosmoles
• Transtornos mentais e decomportamento
• Módulo deFormação Complementar: Patologia Clínica, IniciaçãoCientífica
• MHA VI (Módulo Habilidades e AtitudesVI)
• IAPSC VI (Interação Aprendizagem Pesquisa ServiçoComunidade)

Semana Padrão
Dia 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª
Período
Pró-estudo Palestra MFC Pró-estudo MHA
Matutino Iniciação
científica
IAPSC MHA
Vespertino Tutoria Tutoria MFC

SÉTIMO PERÍODO

Módulos
• Fadiga, Perda de peso eAnemia
• Dispnéia, dor torácica e edema
• Iatrogenia
• M.H.A VII (Módulo Habilidades e AtitudesVII)
• Ambulatórios de Atenção Primária eSecundária

Semana Padrão
Dia 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª
Período
Matutino Palestra Tutoria Ambulatório Pró-estudo Tutoria
Vespertino Ambulatório Pró-estudo Pró-estudo MHA Pró-estudo

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OITAVO PERÍODO
Semana Padrão
Dia 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª
Período
Matutino Ambulatório Ambulatório Apresentação Ambulatório Ambulatório
Clínica
Vespertino Ambulatório Pró-estudo Ambulatório MFC:Libras/ Ambulatório
Inglês

Internato (Novo, Décimo, Décimo Primeiro e Décimo Segundo Períodos)


As atividades e semana padrão serão definidas no Plano de Atividades do Internato - PAI

IX PERÍODO
Estágio (Em rodízio)
Urgência e Emergência I
Urgência e Emergência II
Optativo

X PERÍODO
Estágio(Em rodízio)
Clínica Cirúrgica
Ginecologia e Obstetrícia

XI PERÍODO
Estágio(Em rodízio)
Clínica Médica
Pediatria

XII PERÍODO
Estágio(Em rodízio)
Medicina de Família I
Medicina de Família II
Saúde Mental

• A MATRIZ CURRICULAR DESTE PROJETO PEDAGÓGICO TERÁ VIGÊNCIA PARA TODAS AS TURMAS A PARTIR DE1/2020.
• OS ALUNOS QUE JÁ CURSARAM O 8º PERÍODOFICAM DISPENSADOS DO CUMPRIMENTO DAS DISCIPLINAS DE LIBRAS
EINGLÊS.
• TODAS AS DISCIPLINAS/MÓDULOS COM A MESMA DENOMINAÇÃO NESTA MATRIZ CURRICULAR E NAS MATRIZES
ANTERIORES SÃO EQUIVALENTES, INCLUSIVE URGÊNCIA E EMERGENCIA MÉDICA DO PROJETO
PEDAGÓGICO2015COMURGÊNCIAEEMERGENCIAMÉDICAIEURGÊNCIAEEMERGENCIAII,DOSPROJETOS PEDAGÓGICOS DE
2018 E 2019; E SAÚDE DA FAMÍLIA DO PROJETO PEDAGÓGICO 2015 COM MEDICINA DE FAMÍLIA I E SAÚDE DA FAMÍLIA II
DOS PROJETOS PEDAGÓGICOS 2018 E2019.

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12 EMENTÁRIO

12.1 PRIMEIRO PERÍODO

Módulo de Conteúdo Específico: Introdução ao Estudo da Medicina


Ementa
Introdução a metodologia ABP – Aprendizagem Baseada em Problemas – compreendendo as diversas
abordagens do processo saúde-doença através da contextualização histórica, ética e sócio-cultural e seus
impactos na prática médica atual, concepção holística do conhecimento médico. Estudo da evolução da
história da prática médica através de dois momentos: hipocrático e cartesiano. Busca da compreensão das
influências das crenças, valores e visões de mundo no processo saúde-doença. Compreensão da Ética
Médica e relação médico-paciente como balizadores do exercício da medicina e principal instrumento
para a boa evolução do paciente no seu contexto biopsicossocial. Dinâmica de trabalhos em grupo.
Objetivo Geral do Módulo Objetivos Específicos do Módulo
Introduzir aos estudantes a metodologia ABP – - Conhecer a evolução da história da prática médica
Aprendizagem Baseada em Problemas – através de dois momentos: hipocrático ecartesiano
compreendendo as diversas abordagens do processo - Compreender as influências das crenças, valores e
saúde-doença através da contextualização histórica, visões de mundo no processo saúde-doença através
ética e sócio-cultural e seus impactos na prática dos determinantes sociais da saúde e suas
médica atual, concepção holística do conhecimento implicaçõesepidemiológicas.
médico que exige uma aproximação de outras Compreender a Ética Médica como balizador do
realidades além do biológico para vislumbrar a exercício da medicina.
realidade complexa que circunscreve o sistema - Perceber a relação médico-paciente como
médico de atenção asaúde. instrumento para a boa evolução do paciente no seu
contextobiopsicossocial.
- Estimular atitudes para a dinâmica de trabalhos em
grupo.

Bibliografia Básica
HELMAN, Cecil, 1944. Cultura, saúde & doença. 4. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2003. viii, 408 p.
ISBN 85-730-7890-1
KOMATSU, Ricardo Shoiti. Aprendizagem baseada em problemas: sensibilizando o olhar para o
idoso. São Paulo: ABEM, 2003. xxiii, 187 p.
LÓPEZ, Mario. O processo diagnóstico nas decisões clínicas: ciência, arte, ética. Rio de Janeiro:
Revinter, 2001. 492 p. ISBN 8573095164 (broch.)
MOREIRA FILHO, Alonso Augusto. Relação médico-paciente: teoria e prática: o fundamento mais
importante da prática médica. 2. ed. Belo Horizonte: Coopmed, 2005. 188 p. ISBN 85-85002-79-4
(broch.)
PEREIRA, Maurício Gomes. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2003. 596 p. : il. ISBN85-277-0356-4
CULTURA HOMEOPÁTICA: archivos da escola de homeopatia. São Paulo: Instituto de Cultura
Homeopática, 2004-. Trimestral. ISSN 1679-8368

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Bibliografia Complementar
CAPRA, Fritjof. O Ponto de mutação. 25. ed. São Paulo: Cultrix, 2005. 447 p. ISBN 85-316-0309-9
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (BRASIL). Código de ética médica: Resolução CFM nº
1.897/2009. http://portal.cfm.org.br/images/stories/documentos/EticaMedica/processo_etico_
profissional.pdf. Acessado 20/08/2013
ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia & saúde. 6. ed. Rio de
Janeiro: Medsi, 2003. xiv, 708 p. ISBN 85-7199-351-3 (broch.) - Biblioteca Setorial Hospital Universitário
Clemente de Faria.

Módulo de Conteúdo Específico: Concepção e Formação do Ser Humano


Ementa:
Entendimento dos conceitos de formação do ser humano contemplando os aspectos bio-psico-sociais. A
célula: divisão celular, estrutura molecular da célula, as etapas da embriogênese, os mecanismos de
regulação gênica, estrutura e função do DNA. Entendimento do período fetal.
Objetivo Geral do Módulo Objetivos Específicos do Módulo
- Compreender a concepção e formação do ser -Abordar os aspectos bioéticos da concepção e
humano em seus aspectos biológicos, psicológicos e formação do ser humano.
antropológicos. -Relacionar os mecanismos de regulação gênica com
os processos de formação do ser humano.
-Compreender os mecanismos envolvidos no
processo de divisãocelular.
- Compreender os processos defertilização,
segmentação, implantação, embriogênese, período
fetal e fatores relacionados a estes processos.
Bibliografia básica
CARLSON, Bruce M. Embriologia humana e biologia do desenvolvimento. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, c1996. xv, 408 p ISBN 85-277-0362-9 (broch.)
COCHARD, Larry R. Atlas de embriologia humana de Netter. Porto Alegre: ARTMED, 2003. 288 p. : il.
col. (Biblioteca Artmed ) ISBN 85-363-0154-6.
CORRÊA, Mário Dias. Noções práticas de obstetrícia. 11. ed. Belo Horizonte: COOPMED, 1994. 580 p.
ISBN 85-85002-03-4 (broch)
DE ROBERTIS, Eduardo D. P.; HIB, José. De Robertis Bases da biologia celular e molecular. 4. ed. rev. e
atual. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. xiv, 389 p. ISBN 9788527712033 (broch.)
MOORE, Keith L; PERSAUD, T. V. N. Embriologia clínica. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. xiv, 536
p. ISBN 978-85-352-2662-1 (enc.)
SADLER, T. W; LANGMAN, Jan. Langman embriologia médica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan., 2010. 324 p. ISBN 9788527716475 (broch.)
Bibliografia Complementar
JORDE, Lynn B. Genética médica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 415 p. : il. ISBN 85-352-1364-3
JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 8. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005. 332 p. ISBN 85-277-1045-5 (broch.).

Módulo de Conteúdo Específico: Metabolismo


Ementa
Conhecimento das etapas do metabolismo celular e suas interações com os aspectos anatômicos, funcionais,
clínicos, psicológicos e culturais. Entendimento da anatomia macro e microscópica do
intestino delgado, intestino grosso e glândulas anexas. A célula e seu metabolismo. Conhecimento da
fisiologia da absorção e digestão de carboidratos, proteínas, lipídeos e os mecanismos de integração e
regulação metabólica no jejum prolongado, diabetes e obesidade. Entendimento do sedentarismo e
obesidade e a sua resposta metabólica diante da atividade física. Habito alimentar e influenciasculturais.

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CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Objetivo Geral do Módulo Objetivos Específicos do Módulo


- Estudar as etapas do metabolismo celular e suas - Conhecer e identificar a anatomia macro e
interações com os aspectos anatômicos, microscópica do intestino delgado, intestino grosso
funcionais, clínicos, psicológicos e culturais. e glândulasanexas.
- Explicar como as células extraem energia e poder
redutor de seu meioambiente.
- Explicar como as células sintetizam os blocos
formadores demacromoléculas.
- Conhecer a fisiologia da absorção e digestão de
carboidratos, proteínas, lipídeos e os mecanismos
de integração e regulação metabólica no jejum
prolongado, diabetes e obesidade.
- Relacionar prática alimentar e de atividade física
com a resposta metabólica: consumo alimentar,
sedentarismo eobesidade.
- Reconhecer as influências sociais, econômicas e
culturais na formação dos hábitos alimentares e no
cuidado das doençasmetabólicas.
Bibliografia Básica
CHAMPE, Pamela C. Bioquímica ilustrada. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. 544 p. : il. ISBN 85- 363-
0590-8
GUYTON, Arthur C; HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2006. 1115 p. ISBN 9788535216417 (broch.)
DEVLIN, Thomas M (Coord.). Manual de bioquímica com correlações clínicas. São Paulo: Edgard
Blucher, 2011. xxxviii, 1252 p. ISBN 9788521205920 (broch.)
CORONHO, Victor. Tratado de endocrinologia e cirurgia endócrina. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2001. xxxix, 1535 p. ISBN 8527706342 (broch.)
SOBOTTA, Johannes; PUTZ, Reinhard; PABST, Reinhard. Atlas de anatomia humana. 22. ed., rev. e
atual. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 2v. (416p;398p.) ISBN 9788527711784 (v.1 :broch.)
Bibliografia Complementar
NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 525 p. ISBN
8573075333 (broch.)
CONN, Eric Edward,.Introducao a bioquimica. Sao Paulo: Edgard Blucherltda, 2001. 525 p. : il. ISBN 85-
212-0158-3
JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 8. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005. 332 p. ISBN 8527710455 (broch.)

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CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Módulo Habilidades e Atitudes I


Ementa
Desenvolvimento de habilidades técnicas, semiológicas, de comunicação e relacionamento com o paciente, equipe
de saúde e comunidade. Desenvolvimento de conjunto de atitudes necessárias ao estabelecimento de relação médico-
paciente. Anamnese: entrevista médica. Linguagem técnica em Medicina. Desenvolvimento de habilidades
específicas do cuidado e da relação médico-paciente. Abordagem das habilidades básicas da elaboração da entrevista
médica (anamnese), tomada de dados vitais e ectoscopia e abordagem de aspectos subjetivos da relação médico-
paciente; noções de biossegurança. Abordagem dos processos de comunicação verbal e não verbal, técnicas
elementares de oratória. Comunicação diante de uma plateia por meio de técnicas elementares para apresentação de
trabalhos científicos. Introdução à Informática Médica; Aplicações da Internet e a Medicina; Normas para
trabalhos técnicos e científicos; Aplicativos para elaboração e apresentação de trabalhos científicos; Telemedicina
Sistemas de Informação em Saúde; Sistema de Informação Hospitalar; Prontuário Eletrônico do Paciente e
Prescrição Médica; PACS – Sistemas de Gerenciamento de Imagens Médicas; Sistemas de Apoio à Decisão Médica;
Sistemas de Informação Geográfica; Perspectivas: O futuro da informática médica em tópicosavançados.

Objetivos Gerais do Módulo


Habilidades em Comunicação:
• Compreender a importância da habilidade em comunicar com os pacientes, com outros profissionais e com
o público emgeral.

Habilidades e Atitudes Clínicas


• Propiciar a iniciação às práticas médicas, com desenvolvimento de habilidades de escuta e redação da
história clínica (anamnese) e habilidades do exame clínico geral, com ênfase para a tomada de dados vitais e
ectoscopia, compreendendo a importância da habilidade de comunicar com ospacientes.
Habilidades e Atitudes em Informática
• Proporcionar aos estudantes aquisição de conhecimentos e habilidades para criar, obter, gerenciar,
disseminar e utilizar a informação médica utilizando as Tecnologias de Informação e Comunicação.

Cuidados e Manejo
• Estar apto a desempenhar habilidades para realizar exame físico geral e desenvolver habilidade de
comunicação verbal e não-verbal que possibilite a interação com ocliente.

Habilidade em Relação
• Desenvolver habilidades em compreender os processos subjetivos envolvidos nacomunicação.

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Objetivos Específicos
Habilidades em Comunicação:
• Reconhecer a importância da comunicação verbal e não-verbalna relação médico-paciente;
• Saber dirigir a comunicação para as necessidades dopaciente.
• Desenvolver a capacidade de observar e ouvir e formular perguntas abertas, de comunicação clara,
verificando a compreensão da mensagememitida.
• Realizar a MedicinaNarrativa.
• Desenvolver a postura e a gesticulação para falar empúblico.
Habilidades e Atitudes Clínicas
• Desenvolver habilidade do aluno para a relação médico-paciente, compreendendo a importância da
postura do médico para o estabelecimento desta relação de forma otimizada, de maneira a convertê-la
em um importante instrumentoterapêutico.
• Compreender os diversos aspectos envolvidos na relaçãomédico-paciente.
• Saber realizar corretamente a entrevistamédica.
• Dominar a semiotécnica na avaliação e descrição dossintomas.
• Conhecer o significado da terminologia médica maisusual.
• Desenvolver conceitos e habilidades deSemiotécnica;
Habilidades e Atitudes em Informática
• Compreender conceitos e aplicações da informáticamédica;
• Capacitar na recuperação de informações bibliográficas e científicas através do acesso às principais
bases de dados especializadas naInternet;
• Habilitar na utilização das ferramentas de escritório para formatar trabalhos acadêmicos, gerar
gráficos e tabelas, dentro de normas técnicas, bem como utilitáriosonline;
• Proporcionar aos estudantes o entendimento dos conceitos envolvidos na utilização de sistemas de
informação em saúde, incluindo registros de informações de pacientes, sistema de arquivamento de
imagens, sistemas de apoio à decisão médica, sistemas de informações gerenciais, hospitalares,
especialistas etelemédicos;
Cuidados e Manejo
• Realizar os procedimentos de paramentação padrão –Biossegurança;
• Desenvolver a integração dentre as destrezas de comunicação esemiologia;
• Realizar as técnicas sistematizadas do exame clínicogeral;
• Conhecer o conceito e a semiogênese dos sintomas e sinais apresentados nasdiscussões;
• Conhecer estruturas anatômicas apresentadas nas discussões;
• Identificar as barreiras pessoais que interferem nacomunicação;
• Reconhecer os fenômenos transferenciais e contra - transferenciais na interação médico
paciente nos diferentes tipos dedoenças.
Habilidade em Relação
• Reconhecer as barreiras pessoais, os conflitos e as dificuldades inerentes à relação
interpessoal.
• Refletir sobre formas de interação nosgrupos.
• Identificar os próprios sentimentos e idéias que estão presentes nos diversos contextos da
relação.
• Valorizar a pessoa com o serbiopsicossocial.
• Reconhecer e aplicar os conceitos éticos -profissionais.
• Reconhecer processos de apatia eempatia.
• Compreender o outro nas expressões verbais e nãoverbais.
• Sintetizar de forma hábil comunicaçõesgestuais.
• Discutir problemas, gerar hipóteses, criticar e recebercríticas.

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Bibliografia Básica
BEVILACQUA, Fernando. Manual do exame clínico. 11. ed. rev. atual.Riode Janeiro: Cultura
Médica, 1997. 475 p. : il. ISBN85-700-6202-8

BIO, Sérgio Rodrigues,.Sistemas de informação: um enfoque gerencial . São Paulo: Atlas, 1996. 183 p.
ISBN85-224-0009-1

COUTO, Renato Camargos; PEDROSA, Tania Moreira Grillo; NOGUEIRA, José Mauro. Infecção
hospitalar: e outras complicações não-infecciosas da doença: epidemiologia, controle e tratamento. 3.
ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2003. xii, 904p. ISBN 85-7199-330-0 (broch.)ISBN 8573098287 (enc.) .

JARVIS, Carolyn; MUNDIM, Fernando Diniz (Trad). Exame físico e avaliação de saúde. 3. ed. Rio de
Janeiro, RJ: Guanabara Koogan., 2002. xxi, 900 p. ISBN 8527707276 (broch.)

LAUDON, Kenneth C.,; LAUDON, Jane Price. Gerenciamento de informação. 3. ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2001. 433 p. : il. ISBN 85-216-1267-2
LEÃO, Ennio et al. Pediatria ambulatorial. 4. ed. Belo Horizonte: Coopmed, 2005. 1034 p. ISBN 85-
85002-63-8 (enc.)
LÓPEZ, Mario; LAURENTYS-MEDEIROS, José de. Semiologia médica: as bases do diagnóstico clínico
. 5. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. 1233 p. ISBN 8573098287(enc.)
MOORE, Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990.
754 p. : il. ISBN 85-277-0155-3
MOREIRA FILHO, Alonso Augusto. Relação médico-paciente: teoria e prática: o fundamento mais
importante da prática médica. 2. ed. Belo Horizonte: Coopmed, 2005. 188 p. ISBN 85-85002-79-4
(broch.)
PARRA, Osório Miguel; SAAD, William Abrão. Técnica operatória fundamental: descrição das
manobras operatórias básicas. Rio de Janeiro: Atheneu, 1987. 556 p.
PORTO, CelmoCeleno. Semiologia médica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. xxxv, 1317 p.
ISBN 978-85-277-1008-4(enc.)
SOBOTTA, Johannes,; PUTZ, Reinhard; Pabst,Reinhard; Putz, Renate. Atlas de Anatomia humana. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, c2000. 2v. : il. col. ISBN85-277-0620-2(v.1)
WEIL, Pierre; TOMPAKOW, Roland. O Corpo fala: a linguagem silenciosa da comunicação não-
verbal . 56. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. 288 p. : il. ISBN 85-326-0208-8.

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Bibliografia Complementar
BENEDETTO, Maria Auxiliadora C. Medicina Narrativa Disponível em:
http://blog.sobramfa.com.br/2007/12/20/medicina-atraves-de-narrativas-iiii/
BUCHALLA, Anna Paula Doutor, me ouça! Disponível em:
http://www.fm.usp.br/tutores/bom/bompt6.php
GONÇAVES, Ernesto Lima A educação médica e a relação médico-paciente. Pediatria (São Paulo) v. 21,
nº 3, 1999. Disponível em http://www.pediatriasaopaulo.usp.br/upload/pdf/420.pdfinterpessoais em saúde.
São Paulo: Ed. Loyola, 4ª ed. p 31-34, 2006. Disponível em:
http://books.google.com.br/books?id=oQtgEYISzbYC&printsec=frontcover&hl=pt-
BR&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false
JARVIS, C. Physical examination and health assessment. Third edition. WB Saunders Company, 2000.
MARTINS, MCFN. Humanização das relações assistenciais: a formação do profissional de saúde. São
Paulo: Ed. Casa do psicólogo, 2001.
MIRANDA, CF. Atendendo o paciente. Belo Horizonte: Editora Crescer, 1996.
MOREIRA FILHO, Alonso Augusto Relação Médico-Paciente: o fundamento mais importante da prática
médica. Belo Horizonte: Coopmed Editora Médica, 2005, 2a ed. 188p.
POLITO, ReinaldoArtigos e Dicas. Disponível em:http://www.polito.com.br
ROSSI-BARBOSA, Luiza Augusta et al. A percepção de pacientes sobre a comunicação não verbal na
assistência médica. Rev. Bras. Educ. Med. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-5502201000030000517.
SILVA, Maria Júlia P. Comunicação tem remédio: a comunicação nas relações interpessoais em
saúde. São Paulo: Ed. Loyola, 4ª ed. p 31-34, 2006. Disponível em:
http://books.google.com.br/books?id=oQtgEYISzbYC&printsec=frontcover&hl=pt-
BR&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false

Módulo Interação Aprendizagem, Pesquisa, Serviço e Comunidade I


Ementa
Introdução ao Módulo Interação Aprendizagem, Pesquisa, Serviço e Comunidade (IAPSC). Discussão da
Estratégia Saúde da Família (ESF). Conhecimento do Sistema de Informação em Atenção Básica. Inserção
em uma equipe da ESF. Participação em atividades realizadas por uma equipe da ESF em um território
específico. Estudo dos métodos para a realização do diagnóstico de saúde de comunidades. Estimativa
Rápida Participativa. Levantamento do perfil de saúde de áreas atendidas pela Estratégia Saúde da Família
com Territorialização dos riscos em áreas microhomogêneas. Análise da situaçãode
saúde, do perfil epidemiológico e das condições de vida da comunidade. Confecção do relatório de
Territorialização.

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Objetivo Geral do Módulo Objetivos Específicos do Módulo


- Conhecer o território e inserir-se na equipe de - Conhecer e discutir sobre a Estratégia Saúde da
saúde, apropriando-se dos conceitos e do processo Família;
diário da Estratégia Saúde da Família - Discutir e desenvolver, ao nível local, as técnicas
de diagnósticosituacional;
- Conhecer as técnicas de territorialização e da
Estimativa RápidaParticipativa;
- Conhecer os Sistemas de Informação de Saúde e
Bases de Dados do SUS, principalmente o da
AtençãoPrimária;
- Atualizar os dados já existentes nos territórios
quanto ao documento de territorialização, inclusive
os relacionados à classificação de risco das famílias e
à determinação das áreas de risco doterritório;
- Conhecer as demandas da equipe baseado nas
planilhas de intervenção do PMAQ-AB (Programa
Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da
AtençãoBásica)
- Participar de atividades realizadas no território
pela equipe de saúde da família, priorizando as
correlacionadas aos objetivos dos módulos de
conteúdo específico e de habilidades deste período
(atividades clínicas, grupos de educação em saúde,
com ênfase mudança do estilo de vida -cuidados com
alimentação e atividades físicas, procedimentos
como avaliação dos dados vitais, visita
domiciliar,etc).
- Iniciar treinamento das habilidades de
comunicação.

Bibliografia básica
1- DUNCAN, B. B. et al. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências.
4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
2- GUSSO G, LOPES J. M. C. -Tratado de Medicina de Família e Comunidade-: Princípios, Formação e
Prática – 2. ed. Porto Alegre. Artmed, 20192v.
3- MENDES, E. V. A atenção primária a saúde no SUS. Fortaleza (2002). Escola de saúde pública do
Ceará,2002

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CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Bibliografia Complementar
1. ALVES, G.G.; AERTS, D. As práticas educativas em saúde e a Estratégia Saúde da Família. Ciênc. saúde
coletiva, v.16, n.1, p. 319-25,2011.
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção em Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Manual do instrumento de avaliação da atenção primária à saúde: primary care assessment tool pcatool -
Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção em Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília
: Ministério da Saúde, 2010.80 p. : il. – (Série A. Normas e ManuaisTécnicos)
3. MCWHINNEY, I. R. A Textbook of family medicine. 3nd ed. New York: Oxford University Press,
2009.
4. MENDES E. V. Uma agenda para a saúde. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 1999. 300 p. (Saúde em debate ;
88) ISBN 85-271-0365-6(broch.)
5. PNAB – Politica de Atenção Básica –disponível em
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html
6. STARFIELD, B. Atenção Primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia –
Brasília: UNESCO, Ministério da Saúde,2002
7. TANCREDI, F.B.; BARRIOS, S.R.L.; FERREIRA, J.H.G. Planejamento em Saúde. São Paulo:
Faculdade de Saúde Pública-USP/IDS (Série Saúde & Cidadania, volume 2); 1998. Disponívelem:
<http://www.saude.mt.gov.br/ces/arquivo/1229/livros>. Acesso: 25 Out. 2016.
8. VASCONCELOS, E.M. Educação popular: instrumento de gestão participativa dos serviços de saúde.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Apoio
àGestãoParticipativa.Cadernodeeducaçãopopularesaúde(SérieB.TextosBásicosdeSaúde).
Brasília: Ministério da Saúde, 2007. p.18-29.

12.2 SEGUNDO PERIODO

Módulo de Conteúdo Específico: Funções Biológicas


Ementa
Estudo da fisiologia de vários sistemas e aparelhos humanos (sistema nervoso autônomo, sistema
endócrino, aparelho urinário, aparelho cardiovascular, sistema respiratório) e dos equilíbrios
hidroeletrolítico e ácido-básico.
Objetivo Geral do Módulo Objetivos Específicos do Módulo

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- Estudar as funções vitais do ser humano, do ponto - Conhecer e identificar a anatomia macro e
de vista estático (anatomia) e dinâmico microscópica do sistema nervoso autônomo e suas
(fisiologia), estabelecendo correlações anatomo- funções.
fisiológicas, fisiopatológicas epsicossomáticas. - Conhecer e identificar a anatomia macro e
microscópica do coração e do sistema circulatório,
seus componentes, suas funções e os seus
mecanismos deregulação.
- Conhecer e identificar a anatomia macro e
microscópica do aparelho urinário, suas funções e
o mecanismo de formação deurina.
- Conhecer e identificar a anatomia macro e
microscópica da hipófise e hipotálamo, seus
hormônios e como se dá a regulaçãohormonal.
- Conhecer e identificar a anatomia macro e
microscópica das vias respiratórias, suas funções e
mecanismos decontrole.
- Conhecer e identificar a anatomia macro e
microscópica da tireóide, suafunção.
- Conhecer os mecanismos de regulação da
pressãoarterial.
- Conhecer as diferentes concepções de doença e
os modelos conceituais (illness e disease)
subjacentes às lógicas de interpretação do
adoecimento
Bibliografia Básica
COSTANZO Linda S. Fisiologia. 5ª. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 13ª. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2017.
SILVERTHORN Dean Unglaub. Fisiologia Humana – Uma abordagem integrada. 7ª. ed. Artmed
Editora, 2017..
Bibliografia Complementar
CURI, Rui; PROCÖPIO, Joaquim. Fisiologia Básica. 2ª.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
GARDNER, Ernest Dean, GRAY, Donald J.; O'RAHILLY, Ronan. Anatomia: estudo regional do corpo
humano. 4ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.
JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 9ª. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2012.
JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Histologia Básica. 13ª.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2017.
PIEZZI, Ramon S.; FORNËS, Miguel W. Novo Atlas de Histologia Normal de Di Fiori. 1ª.ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

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Módulo de Conteúdo Específico: Mecanismo de Agressão e Defesa


Ementa:
Conhecimento do processo de ruptura da homeostase, considerando a pessoa e os diversos agentes
agressores internos e externos que influenciam no processo saúde-doença, o stress, os agentes agressores,
correlacionando-os com os aspectos anatomopatológicos, fisiológicos, psicológicos, culturais e ambientais.
Entendimento dos processos orgânicos de defesa na manutenção da homeostasia,
identificando as barreiras naturais e as orgânicas específicas, compreendendo os mecanismos
moleculares e celulares envolvidos na resposta imune, no processo inflamatório. Conhecimento dos
antimicrobianos, antiparasitários e anti-inflamatórios, e seus benefícios emalefícios.
Objetivo Geral do Módulo Objetivos Específicos do Módulo
- Estudar o processo de ruptura da homeostase, - Estudar o stress como mecanismo de defesa e/ou
considerando a pessoa e os diversos agentes auto-agressão, caracterizando, o seu
agressores internos e externos queinfluenciam no funcionamento e suasconseqüências.
processo saúde-doença, correlacionando-os com - Conhecer os processos orgânicos de defesa na
os aspectos anatomopatológicos, fisiológicos, manutenção dahomeostasia.
psicológicos, culturais - Evidenciar através da ação dos agentes
agressores (biológicos, físicos, químicos,
e ambientais. psíquicos e sociais) a eclosão do processo saúde
e doença.
- Caracterizar bactérias, vírus, fungos e parasitas e
suas ações na agressão e doençasprevalentes.
- Identificar as barreiras orgânicas naturais (pele,
mucosas, meninges, secreções), e as orgânicas
específicas (linfócitos T, linfócito B e
anticorpos), compreendendo os mecanismos
moleculares e celulares envolvidos na resposta
imune na defesa contra os diversos agentes
agressores.
- Compreender o processo inflamatório com seus
eventos vasculares, celulares e a mobilização de
mediadores solúveis por diferentesagressores.
- Conhecer o papel das reações de
hipersensibilidade no aparecimento dedoenças.
- Conceituar antimicrobiano, antiparasitário e
antiinflamatório, identificando os fatores que
interferem no tratamento de seus benefícios e
malefícios.
- Analisar a influência dos fatores sociais,
econômicos, ambientais, culturais no processo
saúde-doença.
- Identificar o processo da escuta ativa das
pessoas, famílias, grupos e comunidades na
abordagem dos problemas de saúde.

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CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Bibliografia Básica

ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H; PILLAI, Shiv. Imunologiacelular e molecular. 9ª


.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
MURRAY, Patrick R.; ROSENTHAL, Ken S.; PFALLER, Michael A. Microbiologia médica.8ª.ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2017.
NEVES, David Pereira. Parasitologia humana. 13ª. ed. São Paulo: Atheneu, 2016.
Bibliografia Complementar
ABBAS, Abul K. Imunologia básica: funções e distúrbios do sistema imunológico. 4ª.ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2013.
FILHO, Geraldo Brasileiro. Bogliolo Patologia. 9ª.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.
LEVINSON, Warren. Microbiologia médica e imunologia. 13ª.ed. Porto alegre: AMGH, 2016. ROITT,
Ivan M. et al. Fundamentos de imunologia. São Paulo: Guanabara Koogan,2013.
VERONESI, Ricardo; FOCACCIA, Roberto. Tratado de Infectologia. 5ª.ed. Atheneu,2015.

Módulo de Conteúdo Específico: Ações em Saúde


Ementa
Estudo da história da saúde pública no Brasil e da criação e implementação do Sistema Único de Saúde
(SUS) no país. Conceito ampliado de saúde e sua construção histórica. Determinantes sociais de saúde e
suas implicações no processo saúde – doença. Prevenção de doenças e promoção de saúde como estratégia
de melhoria da qualidade de vida. A Atenção Primária à Saúde (APS) no SUS. Vigilância em saúde no
contexto do SUS. A proposta de regionalização da saúde como estratégia de oferta de atenção integral no
SUS. Importância da pesquisa no processo de formação do profissional médico e na geração de evidências
científicas e sua utilização nos programas e serviços desaúde.
Objetivo Geral do Módulo Objetivos Específicos do Módulo

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CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Contribuir para que o estudante se aproprie da -Conhecer e discutir o conceito ampliado de saúde e
importância da Saúde Pública, conheça a história da sua construçãohistórica;
saúde pública no Brasil e o processo de criação e - Identificar e discutir os determinantes sociais do
implementação do SUS e desenvolva uma visão processo da saúde-doença e estabelecer sua relação
ampliada de saúde como qualidade de vida, discuta com a qualidade de vida dapopulação;
os conceitos de prevenção de doenças e promoção de - Diferenciar prevenção de doenças e promoção da
saúde, conheça a política de Atenção Primária à saúde;
Saúde no SUS e as práticas de vigilância sanitária e - Conhecer o que a Constituição Federal de 1988
epidemiológica, inserindo em uma discussão sobre o define sobre saúde;
atual processo de implementação do SUS no que se - Discutir a história da Saúde Pública no Brasil, a
refere à proposta de Regionalização da Saúde, bem criação do SUS e seu contextoatual;
como a importância da pesquisa científica e da - Conhecer e discutir os princípios doutrinários e
Medicina Baseada em Evidência como subsídios organizativos do SUS e sua legislação básica (Leis
para a práticaprofissional. 8080 e8142).
- Conhecer e discutir a proposta de Regionalização
da Saúde e sua regulamentação no SUS, bem como
os mecanismos de planejamento e negociação entre
os municípios como estratégia de garantir o direito à
atenção integral à saúde proposta peloSUS;
- Conhecer o conceito e os atributos de Atenção
Primária a Saúde (APS) e entender o papel da
Estratégia Saúde da Família (ESF) na consolidação
da APS noBrasil;
- Conhecer e discutir a importância e as funções da
Vigilância em saúde (Vigilância sanitária e
epidemiológica) para a proteção e defesa da saúde
coletiva e como estas ações acontecem na prática
doSUS;
- Conhecer e discutir os princípios básicos da
pesquisa científica em saúde e sua importância na
formação e na práticamédica;
- Estudar o conceito de Medicina Baseada em
Evidências e entender como estas evidências são
geradas.

Bibliografia Básica
BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Atenção Primária e Promoção da Saúde /
Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Brasília : CONASS, 2011.

BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Sistema Único de Saúde / Conselho Nacional de
Secretários de Saúde. Brasília: CONASS, 2011.

ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos. Rouquayrol epidemiologia & saúde. 7.
ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2013.
Bibliografia Complementar

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CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

BRASIL. Constituição Federal de 1988, Capítulo VIII, Artigos 196 a 200.


BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Legislação Estruturante do SUS. Brasília:
CONASS. 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política
Nacional de Atenção Básica / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde,2012
BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Vigilância em Saúde – Parte 1. Brasília: CONASS,
2011.
BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Vigilância em Saúde – Parte 2. Brasília: CONASS,
2011.
BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. A Atenção Primária e as Redes de Atenção à Saúde /
Conselho Nacional de Secretários de Saúde. – Brasília: CONASS,2015.
DUARTE, S. V. et FURTADO, M. S. V. Manual para Elaboração de Monografias e Projetos de
Pesquisa. 3ª Edição obra revisada e ampliada. Montes Claros: Unimontes,2003.
DUNCAN, Bruce B. et al. Medicina ambulatorial: condutas em atenção primária baseadas em
evidências. 4. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2013.
MENDES, Eugênio Vilaça. As Redes de Atenção à Saúde. Brasília: Organização Pan-Americana da
Saúde, 2011.
MENDES, Eugênio Vilaça. Uma Agenda para a Saúde. 2 ed. São Paulo: Hucitec, 2006. SACKETT,
David L. et al. MedicinaBaseada em Evidências: prática e ensino. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.
STARFIELD, B. Atenção Primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia.
Brasília: UNESCO, Ministério da Saúde,2002.
The Canadian Task Force on the Periodic Health Examination: The Canadian Guide to Clinical
Preventive Health Care: Health Canada,1994.
U.S. Preventive Services Task Force: Guide to clinical preventive services. Ed. Williams & Wilkins -
SecondEdition, 1996.
VELOSO, Waldir de Pinho. Como redigir trabalhos científicos: monografias, dissertaçãoes, teses e tcc.
São Paulo: IOB, 2005.

Módulo de Formação Complementar: Anatomia


Ementa
Estudo das estruturas anatômicas dos seres humanos, sistêmica e segmentar, relacionados as suas
funções.
Objetivo Geral do Módulo Objetivos Específicos do Módulo
Ao final do curso, o aluno deverá identificar, - Compreender os conceitos de normalidade,
nomear e descrever os órgãos e estruturas do corpo variação anatômica e anormalidade. Conceituar e
humano, quanto a constituição efunção. aplicar com propriedade a Nomenclatura
Anatômica, os planos de construção, posição,
delimitação, secção e descriçãoanatômica.
- Aprender e correlacionar forma, função,
elementos descritivos gerais e específicos e
aplicações básicas dos Sistemas Tegumentar,
Locomotor, Nervoso, Circulatório, Digestivo,
Respiratório, Endócrino, Genital e Urinário, comseus
órgãos, estruturas que os compõem, sustentam, como
se relacionam e ondese
localizam.
Bibliografia básica e complementar

57
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHEL, Adam W. M. Gray's anatomia clínica para
estudantes. 3ª. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
GARDNER, Ernest. Anatomia: Estudo Regional do Corpo Humano. 4ª.ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1998.
MOORE, K.L. Anatomia orientada para a clínica. 7ª.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
Bibliografia Complementar:

AUMÜLLER, G. Anatomia. 1ª.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 5ª.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

ROHEN, Johannes W.; YOKOCHI, Chihiro; LÜTJEN-DRECOLL, Elke. Anatomia humana: atlas
fotográfico de anatomia sistêmica e regional. 7ª.ed. São Paulo: Manole, 2010.

SOBOTTA, Johannes; PAULSEN, Friedrich; WASCHKE, Jens. (Org.). Sobotta: Atlas de Anatomia
Humana. 23ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

TORTORA, Gerald J.; GRABOWSKI, Sandra Reynolds. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 9ª. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

Módulo de Formação Complementar: Neuroanatomia


Ementa
Estudo das estruturas anatômicas do sistema nervoso central e periférico humano: organizaçãogeral,
revestimentos do SNC, nervos espinais, medula espinal, tronco encefálico, cerebelo, mesencéfalo,
diencéfalo e telencéfalo; nervos cranianos; sistema ventricular e líquor; sistema nervoso autônomo e
vascularização arterial e venosa do sistema nervoso. Vias de sensibilidade e vias motoras. Correlações
neuroanatômicas com a prática médica.
Objetivo Geral do Módulo Objetivos Específicos do Módulo
Transmitir conceitos da organização anatômicados -Saber identificar as divisões e organizaçãodo
Sistemas Nervoso central e periférico Sistema nervoso humano
correlacionando com os elementos funcionais e com -Conhecer a anatomia macroscópica da medula
a prática médica. espinha e seus envoltórios.
- Conhecer a anatomia macroscópica do tronco
encefálico, cerebelo, diencéfalo etelencefalo.
- Conhecer a estrutura das meninges eliquor
- Entender a vascularização doSNC
- Compreender sobre os nervos em geral e suas
especificações.
-Correlacionar a organização anatômica do sistema
nervoso com neurofisiologia e suas implicações
clínicas.
Bibliografia básica e complementar
MACHADO, Angelo B.M.; HAERTEL, Lúcia Machado. Neuroanatomia funcional. 3ª.ed. São Paulo:
Atheneu, 2006.
MARTIN, John H. Neuroanatomia: texto e atlas. 2ª. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. MARTINEZ,
Ana Maria Blanco; ALLODI, Silvana; UZIEL, Daniela. Neuroanatomia essencial. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
Bibliografia Complementar:

58
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

CROSSMAN, A.R; NEARY, D. Neuroanatomia Ilustrada. 4ª. ed. Elsevier, 2011. KIERNAM, John A.
Neuroanatomia Humana de Barr. 7ª. ed. Manole, 2003.
MENESES, Murilo S. Neuroanatomia aplicada. 3ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. SNELL,
Richard S. Neuroanatomia clínica para estudantes de medicina. 5ª.ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2003.
TREPEL, Martin. Neuroanatomia: estrutura e função. 2ª. ed. Revinter, 2005.

Módulo Habilidades e Atitudes II


Ementa
Desenvolvimento de habilidades e atitudes nas técnicas de verificação dos sinais vitais, nas técnicas
elementares de semiologia do exame físico geral e segmentar do sistema digestório, respiratório e
cardiovascular. Sistematização das etapas deste exame físico. Aspectos relevantes na entrevista médica e na
técnica de obtenção da anamnese. Conhecimento dos aspectos básicos da eletrocardiografia e dos exames de
laboratório de maior utilidade na prática médicageral.

Desempenho Habilidades
- Reconhecer os tropismos anatômicos do - Identificar as sintopias do sistema digestório e
sistema digestório ecardiovascular. cardiovascular.
- Dominar as técnicas de verificação dos - Verificar adequadamente os sinaisvitais.
sinaisvitais. - Demonstrar conhecimentos na capacidade de
- Conhecer as técnicas elementares de realizar o exame físico – inspeção, palpação,
semiologia no exame físico geral esegmentar. percussão e ausculta – em adultonormal.
- Dominar a sistematização das etapas do - Identificar as fases do exame físico geral e
examefísico. segmentar.
- Determinar a técnica de obtenção da - Demonstrar conhecimentos ao realizar uma
entrevistamédica. anamnese completa (queixa e duração, história
- Conhecer a técnica de obtenção da da moléstiaatual).
anamnese. - Saber como interrogar sobre os diversos
- Realizar alguns procedimentos básicos aparelhos, antecedentes pessoais efamiliares.
à práticamédica. - Perguntas abertas (queixa eduração).
- Conhecer os aspectos básicos da - Perguntas fechadas (interrogatório sobre os
eletrocardiografia e dos exames de laboratório de diversos aparelhos,antecedentes).
maior utilidade na prática médicageral. - Demonstrar conhecimentos ao realizar uma
anamnese completa (queixa e duração, história
da moléstiaatual).
- Saber como interrogar sobre os diversos
aparelhos, antecedentes pessoais efamiliares.
- Perguntas abertas (queixa eduração).
- Perguntas fechadas (interrogatório sobre os
diversos aparelhos,antecedentes).
- Realizar as dosagens de glicemia, hemoglobina e
urinálise porfita.
- Reconhecer o traçado eletrocardiográfico.
Normal

Bibliografia Básica

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

LÓPEZ, Mario; LAURENTYS-MEDEIROS, José de. Semiologia médica: as Bases do Diagnóstico


Clínico . 5ª. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004.
MARTINEZ, José Baddini; VOLTARELLI, Julio César, DANTAS, Márcio. Semiologia Geral e
Especializada. 1ª.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
PORTO, Celmo Celeno; PORTO, Arnaldo Lemos. Exame Clínico.8ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2017.
Bibliografia Complementar
DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana: sistêmica e segmentar. 3. ed.
rev. São Paulo: Atheneu, 2011. 757 p. (Biblioteca Biomédica) ISBN 8573798483(broch.)
GARDNER, Ernest Dean,; GRAY, Donald J.; O'RAHILLY, Ronan. Anatomia: estudo regional do corpo
humano. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. 815 p. : il. ISBN85-226-0013-9
MOORE, Keith L; DALLEY, Arthur F. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2007. xxix, 1101 p. ISBN 9788527712576 (broch.)
SOBOTTA, Johannes,; PUTZ, Reinhard; Pabst,Reinhard; Putz, Renate. Atlas de Anatomia humana.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2000. 2v. : il. col. ISBN 85-277-0620-2(v.1)
SWARTZ,MarkH.TratadodeSemiologiaMédica.7ª.ed.RiodeJaneiro:Elsevier,2015.

Módulo Interação Aprendizagem Pesquisa Serviço Comunidade II


Ementa
Estudo dos métodos de Problematização e Planejamento Estratégico e Participativo. Método Altadir de
Planificação Popular (MAPP). Educação em saúde, andragogia e controle social. Apresentação do processo
de Territorialização para uma comunidade com discussão do perfil de saúde da mesma. Eleição, descrição e
análise de um problema prioritário para a equipe da Estratégia Saúde da Família,e
construção e implementação de um plano de enfrentamento para o mesmo. Participação em atividades
realizadas por uma equipe da ESF em um território específico.
Objetivo Geral do Módulo Objetivos Específicos do Módulo
- Desencadear um projeto de planejamento - Desenvolver habilidades para praticar a
participativo com a equipe da Estratégia saúde metodologia da problematização, a educação em
da família para melhor compreender os macro- saúde, a andragogia e o planejamentoparticipativo;
problemas que interferem na qualidade dos - Identificar um problema que seja importante para a
serviços prestados ou na qualidade de vida dos comunidade e o serviço, e construir e implementar
moradores e eleger, descrever e analisar um uma proposta de enfrentamento norteando-se sempre
deles, além de construir e implementar um pela metodologia científica e pelo
plano de enfrentamento para omesmo. planejamentoestratégico.
- Discutir o controle social e a participação da
comunidade nas políticas públicas desaúde.
- Participar de atividades realizadas no território
(habilidades clínicas, grupos operativos,
procedimentos, oficinas, visita domiciliar,etc.).
Bibliografia Básica
1- DUNCAN, B. B. et al. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências.
4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
2- GUSSO G, LOPES J. M. C. -Tratado de Medicina de Família e Comunidade-: Princípios, Formação e
Prática – 2. ed. Porto Alegre. Artmed, 20192v.
3- VASCONCELOS, E.M. Educação popular: instrumento de gestão participativa dos serviços de saúde.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Apoio
àGestãoParticipativa.Cadernodeeducaçãopopularesaúde(SérieB.TextosBásicosdeSaúde).
Brasília: Ministério da Saúde, 2007. p.18-29.
60
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Bibliografia complementar
1 - DE AGUIAR, Gabriel Nobre et al. Planejamento participativo realizado em área de abrangência do
Programa Saúde da Família. Revista APS, v. 9, n. 1, p. 45-49, 2006.
http://www.ufjf.br/nates/files/2009/12/Planejamento.pdf
2 - ANTUNES, Letícia Alves et al. Planejamento participativo: ferramenta de sucesso na parceria entre
PSF, comunidade e prefeitura. Unimontes Científica, v. 11, n. 1/2, p. 60-67, 2008.
http://www.ruc.unimontes.br/index.php/unicientifica/article/view/102
3 - DE MATOS, Fabrícia Vieira; CALDEIRA, Antônio Prates. Interação comunitária e planejamento
participativo no ensino médico. Revista Brasileira de Educação Médica, v. 37, n. 3, p. 434-440, 2013.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55022013000300016
4 - POSWAR, Fabiano de Oliveira et al. Planejamento participativo e interação comunitária na Estratégia
Saúde da Família. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 18 - Nº 181 - Junio de 2013.
http://www.efdeportes.com/efd181/interacao-comunitaria-na-estrategia-saude-da-familia.htm
5 - CARNEIRO, Jair Almeida et al. Planejamento Participativo: Processo de interação entre serviçoe
comunidade na Estratégia Saúde da Família. Renome, v. 3, n. 2, p. 170-183,2014.

12.3 TERCEIRO PERIODO

Módulo de Conteúdo Específico: Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento.


Ementa
Estudos dos fatores que podem intervir na saúde do bebê, na unidade mãe-bebê e na família. O processo de
crescimento, físico e mental, do recém-nascido à vida adulta. Avaliação da idade gestacional do recém-
nascido e de sua vitalidade. Prescrição alimentar da criança de 0 a 2 anos. A importância do aleitamento
materno. Estudo das vias de administração de medicamentos nos recém-nascidos e lactentes. Estudo dos
mecanismos fisiológicos no processo de crescimento somático e maturação do indivíduo. Desenvolvimento
cognitivo do nascimento à adolescência. Estudo do crescimento do ser humano em toda a sua dimensão e
a curva de crescimento. Estudo do desenvolvimento do sistema imunológico, órgãos dos sentidos,
consciência, cognição, psicomotricidade, personalidade e desenvolvimento sexual. A contracepção, a
gravidez fisiológica, o pré-natal, o parto, o alojamento conjunto. Estudo doprocesso
de nascimento, crescimento e desenvolvimento, até a idade adulta.
Objetivo Geral do Módulo Objetivos Específicos do Módulo
- Adquirir conhecimentos sobre o nascimento, - Conhecer as adaptações morfológicas e
crescimento e desenvolvimento da criança e do funcionais que ocorrem nos diversos sistemas do feto
adolescente, permitindo a compreensão de que tais e do recém-nascido, os determinantes sócio-
fenômenos são integrados e se constituem em um culturais, o tipo de parto e a prática do alojamento
processodinâmico. conjunto.
- Conhecer os fatores que podem vir a intervir
na saúde do bebê, na unidade mãe-bebê e na
família, o processo de crescimento, físico e mental,
do recém-nascido à vidaadulta.
- Entender a importância da avaliação da idade
gestacional do recém-nascido e de sua vitalidade.
- Conhecer a prescrição alimentar da criança
de 0 a 2 anos.
- Compreender a importância do aleitamento
materno.
- Saber as vias de administração de
medicamentos nos recém-nascidos elactentes.
- Entender os mecanismos fisiológicosno

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CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

processo de crescimento somático e maturação do


indivíduo.
- Compreender o desenvolvimento cognitivo
do nascimento à adolescência os fatores que afetam o
crescimento do ser humano em toda a sua dimensão;
a curva decrescimento.
- Conhecer o desenvolvimento do sistema
imunológico, órgãos dos sentidos, consciência,
cognição, psicomotricidade, personalidade e
desenvolvimentosexual.
-Entender a contracepção, gravidez fisiológica, parto,
pré-natal, e modificações psicológicas que as
acompanham.
-Conhecer o processo de nascimento, crescimento e
desenvolvimento, até a idade adulta, como
fenômenos adaptativos que ocorrem de forma
integrada e num processo dinâmico.
- Conhecer as políticas públicas sociais e de saúde
relacionadas às fases de nascimento, crescimento e
desenvolvimento, que podem contribuir na melhoria
do acesso e na qualidade integral à saúde da
população.
- Compreender a organização dos sistemas
integrados de saúde para o cuidado nas fases de
nascimento, crescimento edesenvolvimento.
Bibliografia Básica
WILLIAMS, J. Whitridge. Williamsobstetrícia. 20. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 1242 p.
ISBN 85-277-0589-3 (enc.)
NOÇÕES práticas de obstetrícia. 13. ed . Belo Horizonte: Coopmed, 2004. 915 p. ISBN 858500262x (enc.)
MARCONDES, Eduardo, 1930-. Pediatria básica: tomo I: pediatria geral e neonatal. 9. ed. São Paulo:
Sarvier, 2002. 843 p. : il. ISBN 85-737-8120-3
FREITAS, Fernando (Et al). Rotinas em obstetrícia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 680 p. ISBN
9788536324333 (enc.)

Bibliografia Complementar
LEÃO, Ennio et al. Pediatria ambulatorial. 4. ed. Belo Horizonte: Coopmed, 2005. 1034 p. ISBN 85-
85002-63-8 (enc.)
GUYTON, Arthur C.,; HALL, John E., 1946-. Tratado de fisiologia médica. 11. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2006. xxxvi, 1115 p. : il. ISBN 85-352-1641-7 (Broch.)

Módulo de Conteúdo Específico: Percepção, Consciência e Emoção.


Ementa
Estudo do fenômeno biopsíquico, da anatomia e funções dos órgãos dos sentidos. As habilidades
individuais para responder aos estímulos internos e externos. Entendimento da percepção, consciência e
emoção através dos problemas clínicos para o diagnóstico, medidas preventivas e tratamento.
Objetivo Geral do Módulo Objetivos Específicos do Módulo

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

- Compreender a construção / reconstrução do - Conhecer e entender a anatomia e função dos


fenômeno biopsíquico contemplando aspectos órgãos dos sentidos (em particular, olhose
psicobiológicos da percepção, consciência e ouvidos); sinais provenientes do corpo, condução
emoção. neuronal dos estímulos, funções cognitivas como
a memória, fala, entendimento, níveis de
consciência, sono normal e origem das emoções.
- Conhecer as habilidades individuais para
responder aos estímulos internos eexternos
- Entender os problemas clínicos de primordial
importância no entendimento da percepção,
consciência eemoções
- Saber fazer a anamnese, exame físico e dados
epidemiológicos na aquisição para o
estabelecimento dodiagnóstico
- Compreender a utilização de exames e métodos
complementares nodiagnóstico
- Conhecer as medidas preventivas etratamento

Bibliografia Básica
MACHADO, Angelo. Neuroanatomia funcional. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atheneu, 2006. 363 p.
(Biblioteca biomédica) ISBN 8573790695 (broch.)
GARDNER, Ernest Dean,; GRAY, Donald J.; O'RAHILLY, Ronan. Anatomia: estudo regional do corpo
humano. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. 815 p. : il. ISBN 85-226-0013-9 FUENTE
MUNIZ, Ramón de La. Psicología médica. 2. ed. México: Fondo de Cultura Económica, 1992. 547 p.

FREUD, Sigmund. O Ego e o id. Rio de Janeiro: Imago, 1997. 63 p. ISBN 85-312-0595-6KOLB,
Lawrence. PsiquiatriaClínica
BibliografiaComplementar
FREUD, Sigmund. Três ensaios sobre a teoria da sexualidade. Rio de Janeiro: Imago, 2002. 120 p. ISBN
85-312-0580-8

SADOCK, Benjamin J.; SADOCK, Virginia A. Manual conciso de psiquiatria clínica. 2. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2008. 688 p. ISBN 9788536311265 (broch.)

Módulo de Conteúdo Específico: Processo de Envelhecimento


Ementa
Estudo do processo de envelhecimento, da senescência e seus aspectos biológicos, moleculares, teciduais e
funcionais, as doenças degenerativas, terapêuticas, qualidade de vida, observando os cuidados e assistência
familiar, domiciliar e institucional.
Objetivo Geral do Módulo Objetivos Específicos do Módulo
- Compreender o processo de envelhecimento e suas - Entender a Senescência: aspectos biológicos,
manifestações nas diferentes etapas da vida moleculares, teciduais efuncionais
- Entender a Senilidade: doenças degenerativas,
terapêuticas, qualidade devida
- Conhecer os cuidados e assistência:familiar,

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CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

domiciliares e institucional
Bibliografia Básica
CECIL, Russell L; GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, D. A. Cecil tratado de medicina interna. 23. ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2009. 2 v. ISBN9788535236774
HARRISON, TinsleyRandolph; KASPER, Dennis L; FONSECA, Ademar V (Ed) (Trad). Harrison
medicina interna. 16. ed. Rio de Janeiro: McGraw - Hill, 2006. 2 v. ISBN 85-86804-54-1 (set) -
616 H321 16. ed./2006 Biblioteca Setorial Hospital Universitário Clemente deFaria
CARVALHO FILHO, Eurico Thomaz de; PAPALÉO NETTO, Matheus. Geriatria: fundamentos, clínica
e terapêutica. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. 778 p. : il. ISBN85-737-9772-X
FORLENZA, Orestes Vicente; CARAMELLI, Paulo. Neuropsiquiatria Geriátrica. São Paulo: Atheneu,
2001. 695 p. : il. ISBN 85-737-9301-5.
Bibliografia Complementar
DUARTE, Yeda Aparecida de Oliveira. Atendimento domiciliar: um enfoque gerontológico . São Paulo:
Atheneu, 2005. 630 p. : il. ISBN 85-737-9248-5
CANÇADO, Flávio Aluízio Xavier. Noções práticas de geriatria. Belo Horizonte: COOPMED, 1994.
tabs. ISBN 85-850-0213-1

Módulo de Habilidades e Atitudes III


Ementa
Domínio das técnicas de semiologia necessárias para realizar a entrevista médica e o exame físico
completodeindivíduosdafaixaetáriapediátrica.Conhecimentodosinstrumentosetécnicasparaexame
físico neurológico. Aquisição das técnicas de antissepsia, paramentação e instrumentação cirúrgica, assim
como desenvolvimento de habilidade de técnicas básicas de suturas.
Desempenho Habilidades
- Dominar as técnicas de semiologia necessárias - Obter dados antropométricos da criança e dagestante
para realizar o exame físico completo em - Demonstrar domínio na realização do exame físico em
adultos, crianças e recém- nascidosnormais. adultos, crianças e recém-nascidosnormais
- Conhecer os exames físicos especializados - Executar entrevistas com indivíduos nas diferentes
que requeiram instrumentalespecífico fases do ciclovital
- Conhecer as peculiaridades para a obtenção de - Compreender o paciente nos seus contextos social,
uma entrevista satisfatória em indivíduos nas cultural e familiar
diferentes fases do ciclovital - Conhecer as técnicas deantissepsia
- Realizar alguns procedimentos básicos à - Saberparamentar-se
práticacirúrgica - Exame a fresco de secreção vaginal, secreção uretral
- Realizar de exames laboratoriais de baixa masculina eesperma
complexidade

Bibliografia Básica
PERNETTA, Cesar, . Semiologia pediátrica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990. 380 p.
PARRA, Osório Miguel; SAAD, William Abrão. Técnica operatória fundamental: descrição das
manobras operatórias básicas. Rio de Janeiro: Atheneu, 1987. 556 p.
LÓPEZ, Mario; LAURENTYS-MEDEIROS, José de. Semiologia médica: as bases do diagnóstico clínico .
5. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. 1233 p.
MACHADO, Angelo. Neuroanatomia funcional. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atheneu, 2006. 363 p

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Bibliografia Complementar
LEAO, Enio. Pediatria Ambulatorial, 4 ed. 2005. Editora e Livraria Interminas. 4.ed. 1999. RODRIGUES,
Yvon Toledo; RODRIGUES, Pedro Paulo Bastos. Semiologia pediátrica. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2009. xiv, 376 p.
FONSECA, Franklin Pinto; ROCHA, Paulo Roberto Savassi. Cirurgia ambulatorial. 3. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1999. 667p.
ZOLLINGER, Robert Milton,; ZOLLINGER, Robert Milton, 1903-. Atlas de cirurgia. 6. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1990. 472p.
PORTO, CelmoCeleno. Semiologia médica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. 1187 p. : il.
ISBN 85-277-0410-2

MURAHOVSCHI, J. :Pediatria: Diagnóstico + tratamento. 6ª ed. São Paulo: Sarvier,2004.811 p.

Módulo Interação Aprendizagem Pesquisa Serviço Comunidade III


Ementa
Aprimoramento das habilidades para a busca e análise de artigos científicos. Introdução ao Método
Clínico Centrado na Pessoa com aperfeiçoamento das habilidades de comunicação. Participação em
atividades realizadas por uma equipe da ESF em um território específico.
Objetivo Geral do Módulo Objetivos Específicos do Módulo
- Desenvolver habilidade para busca e análise de - Aprimorar as habilidades para a prática da busca e
evidências científicas na atenção primária em avaliação de artigoscientíficos;
saúde. - Introdução ao Método Clínico Centrado na Pessoa
com aperfeiçoamento das habilidades de
comunicação
- Participar de atividades realizadas no território
(habilidades clínicas, grupos operativos,
procedimentos, oficinas, visita domiciliar,etc).
Bibliografia Básica
CARRIÓ, Francisco Borrell. Entrevista clínica: habilidades de comunicação para profissionais de saúde.
Artmed Editora, 2009
DUNCAN, Bruce Bartholow et al. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em
evidências. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
GUSSO G, LOPES JMC -Tratado de Medicina de Família e Comunidade-: Princípios, Formação e Prática
– 2. ed. Porto Alegre. Artmed, 2019 2v.
Bibliografia Complementar
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Rastreamento / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. –
Brasília : Ministério da Saúde, 2010. 95 p. : il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de
Atenção Primária, n. 29)
CUNHA, Jurema Alcides. Psicodiagnóstico-V. Artmed Editora, 2009.Marcelo Tavares. A entrevista
clínica.
http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/17963/material/Texto%2012%20-
%20Entrevista%20Cl%C3%ADnica.pdf
DEMARZO, Marcelo Marcos Piva; OLIVEIRA, Cristina Alves; GONÇALVES, Daniel Almeida. Prática
clínica na Estratégia Saúde da Família − organização e registro. UNA-SUS. UNIFESP.
https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/2/unidades_conteudos/unidade15m/unidade15m.pdfFon
tenelle LF, Brandão DJ. Uma proposta metodológica para a elaboração de revisões clínicas. Rev Bras Med
Fam Comunidade. 2018;13(40):1-10.http://dx.doi.org/10.5712/rbmfc13(40)1871
GLASZIOU, Paul. Prática Clínica baseado em evidências: Livro de exercícios. 2.Ed. Porto Alegre. Artmed,
2010. MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. Atenção à Saúde da Gestante.
Critério para estratificação de Risco e acompanhamento da gestante. 2016. Disponível em:
http://www.saude.mg.gov.br/images/documentos/16-03-10-Cartilha-Estratificao-de-risco-gestacional
65
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

12.4 QUARTO PERIODO

Módulo de Conteúdo Específico: Proliferação Celular


Ementa
Mecanismo de proliferação celular normal e patológica/oncogênese. Principais tipos de câncer:
fisiopatologia, epidemiologia, sintomatologia, propedêutica e abordagem terapêutica e psicológica.
Entendimento da bioética e dos aspectos da comunicação inadequada, bem como as políticas de atenção ao
paciente portador de câncer.
Objetivo Geral do Módulo Objetivos Específicos do Módulo
- Compreender a dinâmica de proliferação celular Conhecer e entender os mecanismos de
-
normal, patológica e a oncogênese, abordando as proliferação celular normal epatológica
interações objetivas e subjetivas do indivíduo - Correlacionar a fisiopatologia do processo
comcâncer. tumoral com a prática clínica e os resultados de
pesquisa naárea
- Identificar os tipos de tratamento existentes para o
câncer: radioterapia, quimioterapia, remoção
cirúrgica eimunoterapia
- Discutir a bioética e os aspectos da comunicação
inadequada, bem como as políticas de atenção ao
paciente portador de câncerProliferação celular
normal: ciclo celular, oncogênese, genes
supressoresnormais
- Compreender a atenção ao doente: diagnóstico e
comunicação com o paciente; tratamento e
suporte; sistema de saúde; registro dedados;
- Identificar os dispositivos de diferentes
densidades tecnológicas nos sistemas integrados
de saúde.
Bibliografia Básica
BRASILEIRO Filho, Geraldo. Bogliolo patologia. Rio de Janeiro: Guanabara, 2016.
GOODMAN, Lee et al. Cecil: tratado de medicina interna. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
KUMAR, Vinay: ABBAS, Abul K: FAUSTO, Nelson. Robbins e cotran: bases patologicas das doenças:
patologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013

Bibliografia Complementar
CASCIATO, Dennis A.. Manual de oncologia clínica. São Paulo: Tecmed, 2008. KASPER, Dennis L. et al.
Medicina interna de Harrison. Porto Alegre: AMGH, 2017.
LOPES, Ademar; IYEYASU, Hirofumi; CASTRO, Rosa Maria R. P. S.. Oncologia para a graduação. São
Paulo: Tecmedd, 2008.
LOPES, Antonio Carlos. Tratado de Clinica Médica. Rio de Janeiro: Roca, 2016.

Módulo de Formação Complementar Farmacologia


Ementa
Introdução à Farmacologia. Farmacocinética (Absorção, Biotransformação/Metabolização, Distribuição e
Eliminação de fármacos) e Farmacodinâmica (Mecanismos de ação de fármacos e respostas
farmacológicas).
Objetivo Geral do Módulo Objetivos Específicos do Módulo

66
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Proporcionar um embasamento teórico sobre a Correlacionar conceitos teóricos com a prática


farmacocinética e a farmacodinâmica geral dos clínica.
fármacos. Discutir sobre a farmacocinética e a
farmacodinâmica de fármacos selecionados na
prática clínica acompanhada no IAPSC ou no
ambulatório do 4º período com ênfase nos fármacos
discutidos no MCE (Modulo de
conteúdo especifico) do 4º período
Bibliografia básica
BRUNTON, Laurence L.; CHABNER, Bruce A; KNOLLMANN, Bjorn C. (Org.);
GOODMAN, Louis S. As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman:Patrícia. Tradução
de Augusto Langeloh. 13. ed. Porto Alegre: AMGH, 2017. 2079 p
RANG, H. P. et al. Farmacologia. 8. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2016. 778 p. SILVA, PENILDON;
Farmacologia, 8a edição, Ed Guanabara-Koogan, 2010
Bibliografia Complementar
KATZUNG, Bertran G.; MASTERS, Susan B.; TREVOR, Anthony J. (Org.). Farmacologia: básica e
clínica. Tradução de Ademar Valadares Fonseca et al.; Revisão de Almir Lourenço Fonseca. 12. ed. Porto
Alegre: AMGH, 2014. 1228p.
CLARK, Michelle A. et al. Farmacologia ilustrada. Tradução de Augusto Langeloh. Porto Alegre: Artmed,
2013. 611p
SADOCK, Benjamin James; SADOCK, Virginia Alcott; SUSSMAN, Norman. Manual de farmacologia
psiquiátrica de Kaplan & Sadock. Tradução de Maria Regina Lucena Borges-Osório; Revisão de
Carolina Benedetto Gallois. 6. ed. Porto Alegre: Artmed,2015.
IMA, Darcy Roberto. Manual de farmacologia clínica, terapêutica e toxicologia. Rio de Janeiro, RJ:
MEDSI, 2004. 2215p
Dicionário de Especialidades Farmacêuticas, organização Andrei, 43ª ed. 2015 São Paulo: EPUC, 2015.

Módulo de Formação Complementar: Histopatolologia


Ementa
Histologia geral: tecido epitelial, tecido conjuntivo, tecido muscular, tecido nervoso. Organologia:
sistema cardiovascular, hematopoiético, órgãos linfáticos, pele e anexos, aparelho digestivo, aparelho
respiratório, aparelho urinário, sistemaendócrino.
Introdução à patologia geral e anatomia patológica. Introdução e estudo de processos patológicos.
Alterações patológicas básicas macro e microscópicas celulares, teciduais e intersticiais. Alterações do
crescimento celular. Repercussões funcionais de alterações patológicas estruturais. Reação tecidual à
agressão. Processo inflamatório. Processo de cura.. Adaptações celulares. Alterações circulatórias.
Distúrbios da circulação. Estudo das alterações anatomopatológicas. Doenças de natureza genética.
Neoplasias. Evolução e consequência dos processos patológicos sobre os tecidos, órgãos, sistemas e
organismo.

Objetivo Geral do Módulo Objetivos Específicos do Módulo

67
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Disciplina terá como objetivo capacitar ao - Compreender o objetivo da Patologia Geral e


acadêmico do curso de medicina a construir o conhecer a rotina de funcionamento de um
conhecimento básico a cerca da composição dos Laboratório deAnatomopatológica.
tecidos que constituem o corpo humano, bem - Ter habilidades técnicas, com ênfase para a
como, compreender as suas origens embriológicas patologia, reconhecendo a importância da
e conceituar os termos de interesse da Patologia Anatomia – Patológica ao longo da formação
Geral e anatomia patológica; definir as bases acadêmica e no exercício da futura prática
etiopatogenéticas das lesões e doenças de interesse profissional. Correlacionar as alterações das
para os estudos da Patologia Geral e anatomia disciplinas anatômicas com as manifestações
patológica. clínicas das doenças, as suas causas e os seus
Conhecer e compreender os mecanismos de cura mecanismos. Reconhecer os principais processos
após as agressões. Conhecer e compreender as mórbidos dos diversos órgãos esistemas.
modificações celulares envolvidas
no desenvolvimento
de neoplasias. Enfatizar
as alterações sistêmicas e bucais
de maior relevância e aplicá-las nos tópicos de
prevenção, diagnóstico e terapêutica das doenças.
Bibliografia Básica
Bibliografia Básica:
BRASILEIRO Filho, Geraldo. Bogliolo patologia. Rio de Janeiro: Guanabara, 2016. GOODMAN, Lee et
al. Cecil: tratado de medicina interna. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
KUMAR, Vinay: ABBAS, Abul K: FAUSTO, Nelson. Robbins e cotran: bases patologicas das doenças:
patologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
Bibliografia Complementar
COTRAN, Ramzi S.; KUMAR, Vinay; COLLINS, Tucker; ROBBINS, Stanley L. Robbins patologia
estrutural e funcional. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. xvi, 1251 p. ISBN 8527705915
Broch.)
DI FIORE, M. S. H. Atlas de histologia. 7.ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1997. CORMACK, D.
H. Ham: histologia. 9. ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1991.
Revistas médicas e Separatas Revistas e artigos científicos Consultas à Internet / SITES:
www.fcm.unicamp.br/fcm/;
http://library.med.utah.edu/WebPath/webpath.html;www.pathology-india.com;
www.pathologyoutlines.com

Módulo de Conteúdo Específico: Locomoção


Ementa
Entendimento da locomoção como função primordial do deslocamento do ser humano, conhecendo a
anatomia, a fisiologia, a bioquímica das cargas estáticas e dinâmicas, as medidas preventivas e de
reabilitação do aparelho locomotor e as principais alterações fisiopatológicas dos sistemas envolvidos e
suas consequências para a vida.
Objetivo Geral do Módulo Objetivos Específicos do Módulo

68
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Estudar a locomoção como função primordial do - Conhecer e entender a locomoção e anatomia;


deslocamento do ser humano, envolvendo um fisiologia; bioquímica da carga estática do
complexo mecanismo morfofuncional que aparelholocomotor.
proporciona a autonomia e qualidade de vida, - Conhecer e entender a circulação; o
além de conhecer as principais alterações metabolismo energético, as trocas gasosas e a
fisiopatológicas dos sistemas envolvidos e suas regulação datemperatura.
consequências para a vida. - Conhecer o funcionamento do aparelho
locomotor em movimento (carga dinâmica) e
póstuma (carga estática)
metabolismo energético; bases da fisiologia do
exercício; anatomia funcional e relação entre
esforço e performance.
- Conhecer as doenças mais prevalentes do
aparelholocomotor.
- Entender as medidas preventivas e de
reabilitação.
Bibliografia básica
COHEN, Moisés; MATTAR JUNIOR, Rames; JESUS-GARCIA FILHO, Reynaldo. Tratado de
ortopedia. São Paulo: Roca, 2007. xviii, 885 p. ISBN 9788572417006 (broch.)
MOREIRA, Caio; CARVALHO, Marco Antonio P. Noções práticas de reumatologia. Belo Horizonte:
Health, [1996]. v.: <1>Número de Chamada: 616.722 M835n [1996] (BFIHU)
POWERS, Scott K. (Scott Kline),; HOWLEY, Edward T., 1943-. Fisiologia do exercício: teoria e
aplicação ao condicionamento e ao desempenho. 3. ed. São Paulo: Manole, 2000. 527 p. :il. ISBN 85- 204-
1046-4
O'YOUNG, Bryan,; YOUNG, Mark A., 1960-; STIENS, Steven A., 1959-. Segredos em medicina física
e de reabilitação. Porto Alegre: Artmed, 2000. 709 p. : il. ISBN85-730-7542-2
WOLF-HEIDEGGER, Gerhard. Atlas de anatomia humana: anatomia geral, paredes do tronco, membros
superior e inferior. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 311 p. : il. ISBN85-277-
0571-0
DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana: sistêmica e segmentar . 3. ed.
rev. São Paulo: Atheneu, 2011. 757 p. (Biblioteca Biomédica) ISBN 8573798483 (broch.)

POWER, S. K; HOWLEY, E. T. Fisiologia do Exercício, Teoria e Aplicação ao Condicionamento e ao


Desempenho. 3. ed. Ed. Manole, 2000.

BRYAN, O´Young - MARK, A. Young; STEVEN, A Stiens. Segredos em Medicina Física e de


Reabilitação. Porto Alegre: Editora Artmed, 2000.
Bibliografia Complementar
MOORE, Keith L; DALLEY, Arthur F. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2007. xxix, 1101 p. ISBN 9788527712576 (broch.)
SOBOTTA, Johannes; PUTZ, Reinhard; PABST, Reinhard. Atlas de anatomia humana. 22. ed., rev. e
atual. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 2v. (416p. ; 398p.) ISBN 9788527711784 (v.1 : broch.)
MCARDLE, William D.; KATCH, Frank I.; KATCH, Victor L. Fisiologia do exercício: energia,
nutrição e desempenho humano . 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 1113 p. : il. ISBN 85-
277-0862-0

Módulo de Conteúdo Específico: Saúde da Mulher, Sexualidade Humana e Planejamento Familiar


Ementa
Conhecimento básico em ginecologia desde a abordagem, diagnóstico e tratamento das suas principais
patologias. Entendimentos da saúde da mulher durante os períodos evolutivos, adolescência, ciclo
gravídico-puerperal, menácme e climatério, sexualidade humana, planejamento familiar: a gravidez
indesejada, infertilidade na gravidez desejada e seus aspectos demográficos e políticos.
Objetivo Geral do Módulo Objetivos Específicos do Módulo
69
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

- Adquirir os conhecimentos básicos em - Conhecer e compreender os eventos que possam


ginecologia desde a abordagem a paciente como afetar a saúde da mulher durante os períodos
saber diagnosticar e tratar as principais evolutivos, adolescência, ciclo gravídico-
patologias nessaárea. puerperal, menácme e climatério.
- Conhecer a sexualidade humana, os meios e
métodos que possam controlar a fertilidade na
gravidez indesejada e a infertilidade na gravidez
desejada, através do planejamento familiar.
- Compreender o planejamento familiar:
contracepção; infertilidade; aspectos
demográficos e políticos do planejamento
familiar.
- Entender a sexualidade humana: comportamento
sexual; dinâmica da resposta sexual humana;
problemas sexuais, orientações gerais, causas,
diagnóstico e tratamento.
Bibliografia Básica
CAMARGOS, Aroldo; MEL, Victor Hugo de. Ginecologia Ambulatorial baseado em evidencias
cientificas. Ed. Coopmed.2.Ed. 2008.
FREITAS, Fernando; Menke, Carlos Henrique; Rivoire, Waldemar Augusto; Passos, Eduardo Pandolfi –
Artmed. 7ª Ed. 2017
SPEROFF, Leon.Ginecologia Endocrinologica. 8 Edicao. 2014
Bibliografia Complementar
HALL, J. E. Guyton &Hall, Tratado de fisiologia médica / John E. Hall. - 13. ed. - Rio de Janeiro 2017
PASSOS, E.P. rotinas em ginecologia. Ed. Artmed. 7.ª ed. 2017
MINISTERIO DA SAUDE; protocolo clínico e diretrizes terapeuticas para atenção integral ás pessoas
com infecções sexualmente transmissíveis.2015

Módulo de Habilidades e Atitudes IV


Ementa
Conhecimento básico e habilidades em ginecologia: técnicas de semiologia e exame físico completo em
mulheres, coleta de citologia, biopsia de colo, interpretação critica dos exames complementares.
Conhecimento básico e habilidades em cirurgia ambulatorial: procedimentos básicos à prática cirúrgica,
habilidades de curativos, sutura e outros procedimentos. Domínio dos conhecimentos formadores do
embasamento científico de natureza biopsicossocial subjacente à prática médica.
Desempenho Habilidades
- Dominar as técnicas de semiologia - Obter dados antropométricos dagestante.
necessárias para realizar o exame físico - Demonstrar domínio na realização da entrevista e do
completo emadultos. exame físico emadultos.
- Conhecer os exames físicos especializados - Conhecer os instrumentos e técnicas para exames
que requeiram instrumentalespecífico físicos especializados: ginecológico, obstétrico,
- Conhecer as peculiaridades para a obtenção ortopédico eneurológico.
de uma entrevista satisfatória. - Compreender o paciente nos seus contextos social,
- Realizar alguns procedimentos básicos à cultural e familiar.
práticacirúrgica - Utilizar as técnicas deantissepsia.
- Interpretar criticamente os exames - Saberparamentar-se.
complementares. - Exame a fresco de secreção vaginal, coleta de
citologia e biopsia decolo.
Bibliografia Básica

70
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

NOVAK, Edmund R.,; BEREK, Jonathan S. Novak tratado de ginecologia. 13. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005. 1338 p : il. ISBN 85-277-0925-2
FONSECA, Franklin Pinto; ROCHA, Paulo Roberto Savassi. Cirurgia ambulatorial. 3. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. 667 p. : il. ISBN 85-277-0513-3
CORRÊA, Mário Dias. Noções práticas de obstetrícia. 11. ed. Belo Horizonte: COOPMED, 1994. 580 p.
PORTO, CelmoCeleno. Exame clínico: bases para a prática médica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004 xxxii, 443 p.

Bibliografia Complementar
NOVAK, Edmund; BEREK, Jonathan S. Novak tratado de ginecologia: auto-avaliação e revisão . 2. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 352 p. : il. ISBN 85-277-0934-1
BRASIL. FEDERAÇÃO BRASILEIRA DAS SOCIEDADES DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA.;
FERNANDES, César Eduardo; PEREIRA FILHO, Alberto Soares. Climatério: manual deorientação
. [s. l.]: [s. n.], 1995. 103 p. : il.
ALVES FILHO, Navantino; CORRÊA, Mário Dias. Manual de perinatologia. 2. ed. [Rio de Janeiro]:
Medsi, 1995. 1117 .
PARRA, Osório Miguel; SAAD, William Abrão. Técnica operatória fundamental: descrição das
manobras operatórias básicas. Rio de Janeiro: Atheneu, 1987. 556 p.

Módulo Interação Aprendizagem Pesquisa Serviço Comunidade IV


Ementa
Discussão sobre Epidemiologia Clínica e Medicina Baseada em Evidências. Correlação dos métodos
científicos e força das evidências geradas. Conhecimento dos níveis de prevenção. Construção e
apresentação de um protocolo de medidas preventivas para um determinado grupo de risco. Estudo do
Método Clínico Centrado na Pessoa com aperfeiçoamento das habilidades de comunicação. Participação em
atividades realizadas por uma equipe da ESF em um territórioespecífico.
Objetivo Geral do Módulo Objetivos Específicos do Módulo
- Construir um protocolo de medidas preventivas - Conhecer, discutir e apropriar-se dos conceitos de
para um grupo de risco da atenção primária em epidemiologia clínica e Medicina Baseada em
saúde. Evidência.
- Construir um protocolo de medidas preventivas a
serem aplicadas a determinado grupo de risco, dentro
dos princípios da Medicina Baseada em
Evidências(MBE).
- Participar de atividades realizadas no território
(habilidades clínicas, grupos operativos,
procedimentos, oficinas, visita domiciliar,etc).
Bibliografia Básica
DUNCAN, B. B. et al. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. 4. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2013.
GLASZIOU, Paul. Prática Clínica baseado em evidências: Livro de exercícios. 2.Ed. Porto Alegre. Artmed,
2010.
GUSSO G, LOPES J. M. C. -Tratado de Medicina de Família e Comunidade-: Princípios, Formação e
Prática – 2. ed. Porto Alegre. Artmed, 2019 2v.
Bibliografia Complementar

71
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

RASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.


Rastreamento / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. –
Brasília : Ministério da Saúde, 2010. 95 p. : il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de
Atenção Primária, n. 29)
BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolos da Atenção Básica: Saúde das Mulheres. Brasília: Ministério da
Saúde, 2015
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde
sexual e saúde reprodutiva / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de
Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010. 300 p. : il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos)
(Cadernos de Atenção Básica, n. 26)
CARRIÓ, Francisco Borrell. Entrevista clínica: habilidades de comunicação para profissionais de saúde.
Artmed Editora, 2009.
DEMARZO, Marcelo Marcos Piva; OLIVEIRA, Cristina Alves; GONÇALVES, Daniel Almeida. Prática
clínica na Estratégia Saúde da Família − organização e registro. UNA-SUS. UNIFESP.
https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/2/unidades_conteudos/unidade15m/unidade15m.pdf

12.5 QUINTO PERÍODO

Módulo de Conteúdo Específico: Enfermidades Resultantes da Agressão ao Meio Ambiente


Ementa
Estabelecimento da relação indivíduo, meio ambiente, ambiente de trabalho e domiciliar. Respostas
ambientais negativas das ações antrópicas. Enfermidades humanas decorrentes da agressão ao meio
ambiente.
Objetivo Geral do Módulo Objetivos Específicos do Módulo
- Desenvolver a compreensão da relação Indivíduo - Conhecer a relação de equilíbrio entre o indivíduo
x Meio ambiente x Ambiente de Trabalho e o meioambiente
eDomiciliar. - Conhecer as respostas ambientais negativas das
ações antrópicase as formas de prevenção de
riscos e danos, visando à melhoria de indicadores
de qualidade de vida, de morbidade
emortalidade.
- Conhecer os principais fatores determinantes das
doenças ocupacionais e suaprevenção
- Conhecer os principais aspectos legais
relacionados à saúde do trabalhador
- Conhecer as principais doenças decorrentes da
ausência de saneamentobásico
- Conhecer os riscos de doença existentes no
ambientedomiciliar
- Entender o papel das comunidades na tomada de
decisão e no desempenho de ações que
contribuam para obem-estar.
- Identificar as tecnologias de informação e
comunicação para a promoção da saúde e
prevenção relacionadas ao meioambiente.
- Compreender o papel da construção participativa
na elaboração da política de saúde ambientale
do trabalhador.
Bibliografia Básica

72
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

BRANCO, Samuel Murgel & MURGEL, Eduardo. Poluição do ar. Coleção Polêmica.1999..p 1999.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de VigilânciaEpidemiológica.
9. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2010.
MACHADO J. H. Processos de vigilância em saúde do trabalhador. Rio de Janeiro: Fundação Osvaldo
Cruz, 2000. (mímeo).
MOTA, S. Saúde ambiental. Cap. XIX. In: ROUQUAYROL, M.Z.; GURGEL, M. Epidemiologia e
saúde. 7 ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2013.
NEVES, David Pereira. Parasitologia humana. Colaboração de Alan Lane de Melo. 13. ed São Paulo, SP:
Atheneu, 2016. 588 p., il. (Biblioteca biomédica).
Bibliografia Complementar
BOGLIOLO, Luigi,; BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo patologia. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016.1501 p.
REY, Luis. Bases da parasitologia médica. 3. ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2010. 391 p., il.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. . MINISTÉRIO DA SAÚDE. FUNDAÇÃO NACIONAL DE
SAÚDE. Manual de saneamento. 3. ed. Brasília, DF: FNS, 1999. 374 p. : il.
LÓPEZ, Mario, Emergências médicas. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, c1989. 1015 p.
HELLER, L. Saneamento e saúde. Brasília: Organização Pan-Americana de Saúde/Repartição
SanitáriaPan-Americana, Escritório Regional da Organização Mundial da Saúde–Representação do Brasil,
1997,97 p.

Módulo de Conteúdo Específico: Dor


Ementa
Epidemiologia e fisiopatologia da dor. Entendimento dos diversos tipos de dor e patologias com
manifestações dolorosas. Métodos terapêuticos para tratamento das dores crônicas e agudas.
Farmacologia dos medicamentos para tratamento das dores crônicas e agudas. Fatores biopsicossociais que
interferem na causa, percepção, manifestação das dores.
Objetivo Geral do Módulo Objetivos Específicos do Módulo
- Entender as estruturas e funcionamento dos - Conhecer a epidemiologia e fisiopatologia da dor;
diversos sistemas envolvidos na manifestação da - Reconhecer e caracterizar os diversos tipos de dor;
dor, relacionando-os as causas e consequências, - Determinar as etiologias das dores crônicas e
através de uma abordagem multidisciplinar, agudas;
estabelecendo sua importância no - Identificar os métodos terapêuticos para
contextobiopsicossocial. tratamento das dores crônicas eagudas;
- Conhecer a farmacologia dos medicamentos para
tratamento das dores crônicas eagudas;
- Estudar os fatores biopsicossociais que interferem
na causa, percepção, manifestação e reação
àsdores.

Bibliografia básica
GOODMAN, Louis Sanford et al. As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman.
13. ed. Porto Alegre: AMGH, 2019. xxi, 1738p., il., 28 cm. ISBN 9788580556148.11. ed. Rio de Janeiro:
McGraw-Hill, 2006. xxiv, 1821p.
TEIXEIRA, Manoel Jacobsen. Dor: contexto interdisciplinar. Curitiba, Ed. Maio.2003.
VON ROENN, J.H.; PAICE,J.A.; PREODOR,M. Current diagnóstico e tratamento: Dor. Porto
Alegre: AMGH,2009.
NETO, O.A. Dor princípios e prática. Porto Alegre: Artmed,2009. 1432p.
BAGATINI, A.; CANGIANI.L.M.;CARNEIRO,A.F.;NUNES,R.R.Bases do ensino da anestesiologia
SAESP.Rio de Janeiro,2016.

73
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Bibliografia Complementar
WILLIAMS, J. Whitridge. Williams obstetrícia. 20 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 1242 p.
ISBN 85-277-0589-3 (enc.)
LENT, Roberto. Cem bilhões de neurônios?: conceitos fundamentais de neurociência. 2. ed. São Paulo:
Atheneu, 2010. 765 p., il.
MACHADO, Angelo B. M.; HAERTEL, Lucia Machado. Neuroanatomia funcional. 3. ed. São Paulo:
Atheneu, 2014. 344 p., Ilustrada. (Biblioteca biomédica).
CANGIANI, Luiz Marciano. Tratado de anestesiologia SAESP. 8 ed. São Paulo: Atheneu, 2017. 2 v.
LOPEZ, Fabio Ancona; CAMPOS JÚNIOR, Dioclécio; BURNS, Dennis Alexander Rabelo (org.).
Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 4. ed. Barueri, SP: Manole, 2017. v. 1 . 1202 p.
GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro Ceratti (org.); DIAS, Lêda Chaves (coord.). Tratado de medicina
de família e comunidade: princípios, formação e prática. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2019. v. 1 . 938
p.,il.
DUNCAN, Bruce Bartholow; SCHMIDT, Maria Inês; GIUGLIANI, Elsa R. J. Medicina ambulatorial:
condutas de atenção primária baseadas em evidências. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 1600 p.
LONGO, Dan L. (org.) et al. Medicina interna de Harrison. 19. ed. Porto Alegre: AMGH, 2017. v. 1 .
465 p.
LONGO, Dan L. (org.) et al. Medicina interna de Harrison. 19. ed. Porto Alegre: AMGH, 2017. v. 2 .
2770 p.

Módulo de Conteúdo Específico: Dor Abdominal, Diarréia, Vômitos e Icterícia


Ementa
Conhecimento integrado da epidemiologia, semiologia, fisiopatologia, propedêutica e terapêutica das
patologias que cursam com dor abdominal, diarreia, vômitos e icterícia. Entendimento da realidade sócio-
econômico-cultural para abordagem preventiva e educativa das doenças mais prevalentes.
Objetivo Geral do Módulo Objetivos Específicos do Módulo
- Conhecer a estrutura e funcionamento dos diversos - Conhecer e entender as causas, estrutura e
sistemas envolvidos nas causas de dor abdominal, funcionamento dos diversos sistemas parao
diarreia, vômito e icterícia, buscando a diagnóstico e tratamento da dor abdominal,
integração dos achados semiológicos com a diarreia, vômitos eicterícia.
realidade epidemiológica vivida pelo paciente, - Conhecer e entender a semiologia e as condutas
bem como os aspectos sócio-culturais envolvidos, médicas pertinentes às principais doenças com
para adequada abordagem propedêutica, essas manifestações
terapêutica, preventiva e educativa, valorizando - Conhecer a prevalência das doenças envolvidas
as afecções de maior prevalência. com essasmanifestações
- Entender a dor abdominal aguda e crônica:
caracterização, fisiopatologia eclassificação.
- Entender as Icterícias: caracterização,
fisiopatologia eclassificação.
- Compreender a Diarreia: caracterização,
fisiopatologia e principais patologiasenvolvidas.
- Conhecer os exames complementares que
auxiliam no diagnóstico dessasmanifestações
- Conhecer as condutas terapêuticas frente ao
manejo e estabilidadehemodinâmica
- Conhecer as medidas preventivas etratamento
Bibliografia Básica
74
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

DANI, Renato; PASSOS, Maria do Carmo Friche. Gastroenterologia essencial. 4. ed. Rio de Janeiro, RJ:
Guanabara Koogan, 2011. 1291 p., il.
ZATERKA S, EISEIG JN. Tratado de Gastroenterologia da Graduação à Pós-graduação. 2ª Ed.
Ateneu, 2016.
SLEISENGER & FORDTRAN. Tratado Gastrointestinal e Doenças do Fígado.Feldman M, Friedman
LS, Brandt LJ. Tradução. 9ª Ed. Elsevier, 2010.
GOLDMAN, Lee; SCHAFER, Andrew I. (ed.); MARTINS, Mílton de Arruda (coord.). Goldman Cecil
medicina. 25. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. v. 1 . 1410 p.,il.
GOLDMAN, Lee; SCHAFER, Andrew I. (ed.); MARTINS, Mílton de Arruda (coord.). Goldman Cecil
medicina. 25. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. v. 2 . 2770 p.,il.
Bibliografia Complementar

GOODMAN, Louis Sanford et al. As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman.
13. ed. Porto Alegre: AMGH, 2019.1738p.
LÓPEZ, Mario; LAURENTYS-MEDEIROS, José de. Semiologia médica: as bases do diagnóstico clínico.
5. ed Rio de Janeiro: Revinter, 2004.1233p.
LONGO, Dan L. (org.) et al. Medicina interna de Harrison. 19. ed. Porto Alegre: AMGH, 2017. v. 1 .
465 p.
GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro Ceratti (org.); DIAS, Lêda Chaves (coord.). Tratado de medicina
de família e comunidade: princípios, formação e prática. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2019. v. 1 . 938
p.,il.
MARCONDES, Eduardo et al. Pediatria básica: pediatria clínica geral: tomo I e II. 9. ed. São Paulo:
Sarvier, 2003. 984 p.
NEVES, David Pereira. Parasitologia humana. Colaboração de Alan Lane de Melo. 13. ed São Paulo, SP:
Atheneu, 2016. 588 p., il. (Bibliotecabiomédica).

Módulo de Habilidades e Atitudes V


Ementa
Desenvolvimento de habilidades e atitudes em assistência às urgências clínicas e cirúrgicas.
Conhecimentodosaspectosgeraisdaatençãoimediataaopacienteemsituaçãodeurgência/emergência.
Conhecimento dos princípios da Radiologia e dos métodos de diagnóstico por imagem. Orientação sobre a
solicitação e interpretação de imagens radiológicas de doenças abdominaisprevalentes.
Desempenho Habilidades

75
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CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

- ominar a execução da consulta médica geral - Executar com domínio a entrevista médica e o exame
nas diversas condições do ciclo biológico e físico para a consulta médica de clínica geral da
dosgêneros criança, do adolescente, da mulher, do adulto e do
- Desenvolver o raciocínioclínico idoso, nas doenças de maiorprevalência.
- Praticar a reanimação cardiopulmonar em - Praticar a correlação clínica de casos maissimples
condições de ambienteextra-hospitalar - Desenvolver uma atitude facilitadora da comunicação
- Desenvolver comportamentos frente aos diversos padrões de comportamento dos
que favoreçam uma boa relação médico- pacientes
paciente em situações especiais (pacientes - Saber orientar/educar a família e acomunidade
terminais, recém nascidos mal formados, - Manusear instrumental cirúrgico básico, conhecendo
doenças graves,etc) suas características e indicações deuso.
- Desenvolver as posturas de promotor da - Conhecer as técnicas e manusear instrumentos
saúde eeducador utilizados em procedimentos de urgência (assistência
- Conhecer o instrumental cirúrgicobásico ventilatória, uso de monitores, desfibrilador,
- Praticarareanimação realização doEletrocardiograma)
cardiopulmonar em condições de - Realizar imobilizações, tamponamentos, suturas,
atendimentohospitalar drenagens esondagens.
- Praticar atendimentos de urgência que - Realização das técnicas do suporte básico de vida
requeiram baixa complexidade (BLS)
- Conhecer os exames de laboratório de maior - Conhecer a rotina de realização dos exames de
utilidade na prática médicageral laboratório de maior utilidade na prática médica geral
- Diagnosticar, por imagem, algumas doenças e sua rotina derealização
que devem ser do conhecimento do médico - Saber diferenciar exames de urgência e rotina, como
geral. são obtidos os resultados e tempo de realização dos
- Conhecer a anatomia normal através dos exames.
exames deimagem
Bibliografia Básica
MARTINS, Herlon Saraiva. Emergências clínicas: abordagem prática. 10. ed. Barueri, SP: Manole, 2015.
CUELLAR ERAZO, Guillermo A.; PIRES, Marco Tulio Baccarini. Manual de urgências em pronto-
socorro. 6. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1999. 922 p
NOVELLINE, Robert A. Fundamentos de radiologia de Squire. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. 623p.
GUIMARÃES, Hélio Penna; LOPES, Renato Delascio; LOPES, Antonio Carlos. Tratado de medicina de
urgência e emergência: pronto-socorro e UTI. São Paulo: Atheneu, 2010. v. 2 . 1913 p., il.,
Bibliografia Complementar
BURIHAN, Emil. Emergências em cirurgia. São Paulo: Sarvier, 1995. 241
WERLANG, Henrique Zambenedetti; BERGOLI, Pedro Martins; MADALOSSO, Ben Hur. Manual do
residente de radiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan., 2009. xxi, 331 p.
AMERICAN HEART ASSOCIATION.ACLS - Advanced Cardiovascular Life Support. 2010. Manual
de curso de alunos.
AMERICAN HEART ASSOCIATION.PALS – Pediatric Advanced Life Support.2008. Manual do curso
de alunos.
AMERICAN COLLEGE OF SURGEONS.ATLS - Advanced Trauma Life Support .2009. 8. ed.
American College of Surgeons. Manual de curso de alunos.
BRANT, William E.; HELMS, Clyde A. Fundamentos de radiologia: diagnóstico por imagem. 4. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. 1306 p..

Módulo Interação Aprendizagem Pesquisa Serviço Comunidade V


Ementa
Estudo sobre família e ferramentas de acesso e abordagem familiar. Realização de estudo sobre uma família
assistida pela Estratégia Saúde da Família (ESF) com confecção de relatório. Apresentação de estudos de
famílias. Participação em atividades realizadas por uma equipe da ESF em um território específico.

76
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CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Objetivo Geral do Módulo Objetivos Específicos do Módulo


- Realizar estudo de uma família do território - Realizar estudo de uma família do território
aplicando as ferramentas de abordagem familiar e aplicando as ferramentas de abordagem familiar e
acompanhar a intervenção se necessária. acompanhar a intervenção senecessária;
- Realizar visitas domiciliares às famílias que serão
escolhidas para o estudo de família e demais casos
necessários;
- Acompanhar e desenvolver atividades clínicas e
coletivas no território.
Bibliografia básica
1. DUNCAN, B. B. et al. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. 4. ed.
Porto Alegre: Artmed,2013.
2. FELDMAN, C. Construindo a relação de ajuda. 12.ed. Belo Horizonte : Crescer,200l.
3.GUSSO G, LOPES J. M. C. -Tratado de Medicina de Família e Comunidade-: Princípios, Formação e
Prática – 2. ed. Porto Alegre. Artmed, 20192v.
Bibliografia Complementar
4. MIRANDA, C. F. Atendendo o paciente: (perguntas e respostas para o profissional de saúde) .2. ed. Belo
Horizonte: Crescer, 2002. 257 p. :il. ISBN85-856-1515-X
5. STEWART, M. Patient-centered medicine: transforming the clinical method. 2. Ed. Radcliffe Medical
Press, 2003
6. WRIGHT,LM.;LEAHEY,M.Enfermeirasefamílias:umguiaparaavaliaçãoeintervençãonafamília
.3. ed. São Paulo: Roca, 2002. xii, 327 p. ISBN 85-7241-346-4 (broch.)

12.6 SEXTOPERIODO
Módulo de Conteúdo Específico: Febre, Inflamação e Infecção.
Ementa
Estudo das patologias que se manifestam com febre, inflamação e ou infecção. Estudo da fisiopatogenia da
febre, infecção e inflamação e sua correlação anatomopatológica e exames complementares. Estudo das
patologias inflamatórias e infecciosas mais prevalentes na população. Estudo dos antiinflamatórios não
hormonais (AINEs), antiinflamatórios esteróides, antitérmicos e antibióticos no processo de febre,
inflamatórioeinfeccioso.Estudodasquestõeséticaseculturaisqueenvolvemotratamentodasdoenças
inflamatórias e infecciosas.
Objetivo Geral do Módulo Objetivos Específicos do Módulo
- Conhecer e entender as diversas patologias Discutir problemas clínicos onde a febre, infecções e/ou
que se manifestam com febre, inflamação e/ou inflamações são de primordial importância Estudar a
infecção; e os recursos disponíveis para seu fisiopatologia da febre
diagnóstico e tratamentooportuno Conhecer a Anamnese, exame físico e dados
epidemiológicos para o estabelecimento do diagnóstico
e diagnóstico diferencial
Entender os exames e métodos complementares no
diagnóstico
Compreenderas medidas preventivas e tratamento
Bibliografia Básica
GOLDMAN, L. & AUSIELO, D.Cecil: Tratado de Medicina Interna. 25.ª ed. Elsevier, 2018 VERONESI,
R; FOCACCIA, R. Tratado de Infectologia. 5ª.ed. Ed. Atheneu, 2015.
BRUNTON, Laurecen L. As Bases Farmacológicas da Terapêutica - Goodman e Gilman. 13ª. ed. Artmed
, 2019
Bibliografia Complementar
GUSSO, Gustavo; Lopes,José Mauro CerattTratado de Medicina de Família e Comunidade, 2ª Ed. Artmed
2019
HOCHBERG, Marc, Reumatologia. 6ª Ed. Elsevier, 2016
AMATO NETO, V.; BALDY, J.L.S. Doenças transmissíveis. 3. ed. São Paulo: Sarvier, 1991. (BC e BS/HU)

77
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CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Módulo de Formação Complementar: Iniciação Científica


Ementa
Etapas da construção de um projeto de pesquisa. Pesquisa Bibliográfica. Introdução à Epidemiologia. Tipos de
estudos. Introdução à Bioestatística. Definição de variáveis e tipos de variáveis. Processo de amostragem.
Introdução à análise de dados. Técnicas para redação científica.
Objetivo Geral do Módulo Objetivos Específicos do Módulo
- Possibilitar aos estudantes do curso médico - Fomentar a construção de projetos depesquisa;
introdução aos conceitos básicos da pesquisa - Orientar a prática de pesquisasepidemiológicas;
científica e estimular o desenvolvimento de - Orientar a prática da leitura crítica de artigos
habilidades para a construção e apresentação de científicos;
Projetos de Pesquisa e outros Produtos Científicos. - Propiciar habilidades para adequada escrita de
resumos e artigos científicos.
- Desenvolver capacidades para acomunicação
científica (redação científica, comunicação oral e a
publicação de trabalhos).
Bibliografia Básica
Bibliografia básica
FRANÇA, Júnia Lessa; VASCONCELLOS, Ana Cristina de. Manual para normalização de publicações
técnico-científicas. 9ª. ed. Belo Horizonte, MG: UFMG, 2013. 255 p.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
Bibliografia Complementar
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico. 8. ed. São
Paulo: Atlas, 2017.
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho cientifico: elaboração de
trabalhos na graduação. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 153p.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 24. ed. São Paulo: Cortez, 2016. 320 p.
ZAMBONI, Silvio. A pesquisa em arte: um paralelo entre arte e ciência. 4. ed. Campinas, SP: Autores
Associados, 2012. 112p.
CARVALHO, Alex Moreira et al.Aprendendo metodologia científica: uma orientação para os alunos de
graduação. 4. ed. São Paulo: O Nome da Rosa, 2006. 125 p.
CARVALHO, Maria Cecília M. de.Construindo o saber: metodologia científica: fundamentos e técnicas.
22. ed. Campinas, SP: Papirus, 2010. 224 p.

Módulo de Formação Complementar: Patologia Clínica


EMENTA
Estudos e compreensão dos fundamentos científicos dos exames laboratoriais e sua correlação com a clínica.

Objetivo Geral do Módulo Objetivos Específicos do Módulo


- Ao final do curso, o aluno deverá ser capaz de - Compreender os conceitos de provas funcionais,
escolher e correlacionar e interpretar corretamente os abrangendo as provas de função hepática e renal.
exames de uso geral naclínica. Bioquímica do sangue, hemograma, imunológicos,
exames de urina e defezes.
- Aprender e correlacionar sintomas, sinais e
síndromes com os exames laboratoriais mais comuns
da clinicamédica.
Bibliografia Básica e Complementar
Bibliografia Básica
MILLER, Otto -R. Reis Gonçalves Laboratório para o clínico 8ª ed. Atheneu
HENRY, John Bernad; GUBERT, Ida Cristina. Diagnóstico Clínico e Tratamento por métodos
laboratoriais 20ª ed. Hardcover, 2008
78
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Bibliografia Complementar
CIRIADES, Pierre G. J.Manual de Patologia Clínica4ª edição Atheneu, 2009
Módulo de Conteúdo Específico: Transtornos Mentais e de Comportamento
Ementa
A realidade do mundo psíquico. Sua relação com o orgânico. Funções Psíquicas superiores. A Psicopatologia;
fenomenologia e psicanálise.Principais transtornos mentais na clínica
Psiquiátrica.Fundamentos genéticos, bioquímicos, metabólicos, infecciosos e degenerativos e as patologias
mentais decorrentes dos mesmos. Quadros psiquiátricos derivados da vida de relação, desenvolvimento
psicológico, familiar, social. Quadros autóctones, “endógenos”, propriamente psiquiátricos,sem que possamos
identificar sua origem ainda com clareza.Como se expressam no comportamento que se traduz na
comunicação verbal e não verbal, na perda do desenvolvimento da linha de vida, no comprometimento da
capacidade de trabalho, estudo, no surgimento de sintomas psicopatológicos.

Objetivo Geral do Módulo Objetivos Específicos do Módulo


- Compreender os transtornos mentais, em - Conhecer os principais problemas
seus aspectos psicopatológicos, clínico- psiquiátricos; realizar análise do problema e
psiquiátricos, psicológicos esociais. diagnóstico diferencial em queixas de ansiedade,
distúrbios de humor (conduta) e comportamento
aberrante; indicações para tratamento e opções
terapêuticas nos casos de ansiedade e
comportamentoaberrante
- Conhecer as redes de atenção à saúde
psicossocial e os dispositivostecnológicos;
- Realizar determinação social de problemas
mentais e de comportamento para a formulação e o
desenvolvimento de planos terapêuticos individuais
ecoletivos;
- Entender a conexão entre queixas somáticas e
problemaspsicossociais
- Conhecer a prevalência das doenças
envolvidas com essas manifestações com base na
análise crítica e contextualizada das evidências
científicas.
Bibliografia Básica
Bibliografia Básica
- KAPLAN, Harold I & Sadock, Benjamin J.. Compêndio de psiquiatria: ciências do comportamento e
psiquiatria clinica / Harold I. Kaplan, Benjamin J. Sadock, Jack A. Grebb; 11ª. ed. Porto Alegre:
Artmed,2016.
-LOUZÃ NETO, Mario Rodrigues et al. (organizadores). Psiquiatria básica /. 2ª ed., Porto Alegre, RS:
Artmed, 2008
Bibliografia Complementar
_DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2ª ed. Artmed, 2008
_MANUAL DIAGNÓSTICO E ESTATISTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS. DSM-5.
American Psychiatric Association. 5 th Ed. Tradução e revisão Maria Inês Correia Nascimento, Artmed 2014.
Reimpressão atualizada 2017.
_Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento. OMS. Trad. Gabriela Baldisserotto, Artmed
Porto Alegre, 1997.

79
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Módulo de Conteúdo Específico: Pele e Tecidos Moles


Ementa

Introdução às principais patologias que envolvem a pele e tecidos moles. Conhecimento da anatomia e
fisiologia da pele e tecidos moles. Correlação dos aspectos anatomopatógicos e fisiológicos com a
clínica. Busca dos métodos propedêuticos e terapêuticos adequados. Manifestações cutâneas de doenças
sistêmicas. Correlação das enfermidades cutâneas com os aspectos sociais, éticos e psicoemocionais.
Objetivo Geral do Módulo Objetivos Específicos do Módulo
- Conhecer as principais patologias que - Conhecer a anatomia e fisiologia da pele e
envolvem a pele e tecidos moles, correlacionando os tecidosmoles;
aspectos anatomopatógicos e fisiológicos com a Correlacionar os aspectos
clínica, buscando métodos propedêuticos e anatomopatológicos com os achados clínicos de
terapêuticosadequados. determinadas enfermidades cutâneas para melhor
diagnóstico.
- Estudar as enfermidades cutâneas mais
prevalentes, de origem infecto - contagiosa,
neoplásica, circulatória, inflamatória, física e
medicamentosa.
- Conhecer as manifestações cutâneas de
doençassistêmicas;
- Conhecer os principais exames realizados
para o diagnóstico das diversas patologias estudadas.
- Estudar os principais medicamentos tópicos
e sistêmicos utilizados no tratamentodestas
enfermidades.
- Relacionar as enfermidades cutâneas com os
aspectos sociais, éticos epsicoemocionais.
- Conhecer as medidas terapêuticas auxiliares no
tratamento das diversaspatologias.
Bibliografia Básica
BOLOGNIA JL, Schaffer JV, Cerroni L. Dermatology. Elsevier. 2018, 4th ed. 2 vol.
AZULAY, R. D. Azulay DR, Azulay-Abulafia L. Dermatologia. 6ª.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2013
SAMPAIO, S. A. P Rivitti EA. Dermatologia. 3ª. ed. São Paulo: Artes Medicas, 2008.
Bibliografia Complementar
WOLFF K, Johnson RA, Saavedra AP, Roh EK. Fitzpatrick’s Color Atlas and Synopsis of Clinical
Dermatology. McGrawHill. 2017, 8th ed.
DU VIVIER A. Atlas de Dermatologia Clinica. Elsevier. 2014, 4a ed traduzida.
GOLDSMITH LA, Katz S, Glichrest BA, Paller AS, Leffell DJ, Wolff K. Fitzpatrick’s Dermatology.
McGrawHill. 2015, 8th ed. 2 vol.

Módulo de Habilidades e Atitudes VI


Ementa
Promoção da integração dos conhecimentos teóricos e práticos, acrescidos do desenvolvimento de
habilidades em indicar e interpretar os exames complementares de clínica geral de adultos, além de práticas
em otorrinolaringologia e exames em dermatologia e radiologia.
Desempenho Habilidades

80
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

- Saber conduzir o atendimento médico em - Saber examinar ouvido, nariz egarganta.


clínica geral de adultos, - Reconhecer as patologias mais comuns em
otorrinolaringologia eradiologia. otorrinolaringologia.
- Indicar e interpretar os principais exames - Retirar corpo estranho em nariz eouvido.
complementares em clínica geral de adultos, - Fazer entrevista médica orientada em
otorrinolaringologia eradiologia, otorrinolaringologia
- Indicar a conduta terapêutica pertinente a - Saber examinar a pele.
cada atendimento em clínica geral de - Reconhecer as patologias mais comuns em
adultos, otorrinolaringologia eradiologia. dermatologia.
- Conhecer o uso adequado dacosmetologia
- Consolidar conhecimentos em entrevista médica,
exame físico, raciocínio clínico, noções de
diagnóstico e de terapêuticaclínica.
- Executar e interpretar os exames radiológicos
mais usuais na práticaclínica.
Bibliografia
Bibliografia Básica
DUNCAN, Bruce B; SCHMIDT, Maria Inês; GIUGLIANI, Elsa R. J. Medicina ambulatorial:
condutas de atenção primária baseadas em evidências . 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013., 1976 p.
FAUCI, Anthony S.; Kasper,Dennis L.; Hauser,Stephen L.; Longo,Dan L.; Jameson,J. Larry). Medicina
Interna de Harrison. 19. ed. Amgh Editora, 2016
Bibliografia Complementar
LOPEZ, M.E & LAURENTYS.J.M. Semiologia médica: As bases do Diagnóstico Clínico– 5ª ed. Revinter
LEÃO, Ennio et al. Pediatria ambulatorial. 5. ed. Belo Horizonte: Coopmed, 2013. 1448 p. HUNGRIA,
Helio. Otorrinolaringologia . 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan

Módulo Interação Aprendizagem Pesquisa Serviço Comunidade VI


Ementa
Estudo dos atributos da Atenção Primária à Saúde. Pesquisa de avaliação do cuidado primário ofertado em
um território assistido por uma equipe de Estratégia Saúde da Família (ESF) com confecção de relatório.
Apresentação da pesquisa de avaliação do cuidado primário para a equipe de saúde com discussão dos
resultados. Participação em atividades realizadas por uma equipe da ESF em um território específico.

Objetivo Geral do Módulo Objetivos Específicos do Módulo


- Fazer vigilância à saúde da população do - Realizar a avaliação do cuidado primário
território de prática. (Atenção Primária à Saúde - APS) ofertado no
território;
- Conhecer e avaliar os princípios da atenção
primária à saúde(APS);
- Participar de atividades realizadas no território
(habilidades clínicas, grupos operativos,
procedimentos, oficinas, visita domiciliar, reuniões
comunitárias,etc.).

81
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Bibliografia Básica
1 DUNCAN, B. B. et al. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências.
4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
2 GUSSO G, LOPES J. M. C. -Tratado de Medicina de Família e Comunidade-: Princípios, Formaçãoe
Prática – 2. ed. Porto Alegre. Artmed, 20192v.
3 STARFIELD, B. Atenção primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia.
Brasília, DF: UNESCO, 2002. 725 p. ISBN 858785363-5(broch.)
Bibliografia Complementar
1. PNAB – Politica de Atenção Básica –disponível em
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à
Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014. 162 p. : il. (Cadernos de
Atenção Básica, n.35)
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção em Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Manual do instrumento de avaliação da atenção primária à saúde: primary care assessment tool pcatool -
Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção em Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília
: Ministério da Saúde, 2010.80 p. : il. – (Série A. Normas e ManuaisTécnicos)
4. BRASIL. Ministério da Saúde. Gestão municipal de saúde: leis, normas e portarias atuais. Rio de Janeiro
: Ministério da Saúde,2001.
5. MENDES, E. V. A atenção primária a saúde no SUS. Fortaleza(2002). Escola de saúde pública do
Ceará,2002

12.7 SÉTIMOPERIODO
Módulo de Conteúdo Específico: Fadiga, Perda de Peso e Anemia
Ementa
Conhecimento integrado da epidemiologia, semiologia, fisiopatologia, propedêutica, diagnósticos
diferenciais e terapêutica das patologias que cursam com fadiga, perda de peso e anemia. Entendimento
da realidade sócio-psico-econômico-cultural para abordagem preventiva e educativa das doenças mais
prevalentes.
Objetivo Geral do Módulo Objetivos Específicos do Módulo
Desenvolver o raciocínio clínico em relação às - Caracterizar as manifestações clínicas de
manifestações de fadiga, perda de peso e anemia, fadiga, perda de peso eanemia.
seus mecanismos fisiopatológicos e a etiologia das - Compreender a fisiopatologia das doenças
mesmas, investigá-las, tratá-las, e correlacioná-las subjacentes a estas manifestaçõesclínicas.
com as questões psicológicas, sociais e culturais. - Capacitar o estudante a investigar as
patologias subjacentes, assim como
interpretar os resultados de exames
complementares.
- Conhecer e saber aplicar as medidas
preventivas pertinentes às doenças
discutidas.
- Estudar as principais intervenções
terapêuticas relacionadas às doenças
subjacentes.
- Refletir sobre as implicações sócio- culturais
e psíquicas envolvidas nesses
processospatológicos.

82
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Bibliografia Básica
BERHMAM, R. E.; Kliegman, R.; Jenson, H. B.Tratado de Pediatria. 20. ed: Elsevier, 2017.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Diretrizes Sociedade Brasileira de Diabetes 2017-2018.
383 p.
VILAR, L. Endocrinologia Clínica. 6. ed: Guanabara Koogan, 2016. ZAGO, M. A. et al. Tratado de
hematologia. 1. ed: Atheneu, 2013.
Bibliografia Complementar
BONOW, R.O; MANN, D.L.; ZIPS, D.P; LIBBW, P. Braunwald Eugene Tratado de doenças
cardiovasculares.
HOFFBRAND, A. V.; MOSS, P. A. H.Fundamentos em hematologia. 6. ed: Artmed, 2013. LOPEZ, F.A;
JUNIOR, D.C. Tratado de Pediatria SBP. 2 ed. Ed. Manole .2017 .
MAGALHÃES, C.C.; SERRANO J.C.V; CONSOLIM-COLOMBO, F.M; NOBRE, F.; FONSECA,
FAH; FERREIRA, J.F.M. Tratado de cardiologia SOCESP.3 ed.São Paulo:Manole.2015.1700p.
RIELLA, M. C. Princípios de Nefrologia e Distúrbios hidroeletrolíticos. 6ed. Rio de Janeiro:
GuanabaraKoogan.2018.1136p.

Módulo de Conteúdo Específico: Dispneia, dor torácica e edemas


Ementa
Compreensão das principais doenças que cursam com dispnéia, dor torácica e edema. Conhecimento
integrado dos aspectos epidemiológicos, clínicos, propedêuticos, terapêuticos, preventivos e de reabilitação.
Implicações psicossociais destas afecções nos indivíduos e na comunidade.
Objetivo Geral do Módulo Objetivos Específicos do Módulo
- Conhecer e entender as afecções respiratórias e - Conhecer a história clínica e os sinais e
cardiovasculares e os fatores que contribuem sintomas associados das principais doenças que
para o seu surgimento, bem como os quadros apresentam dispnéia, edema e dortorácica.
clínicos, condutas diagnósticas e tratamento das - Conhecer os diagnósticos diferenciais dos
doenças que se manifestam com dispnéia, dor diversos tipos de dor torácica, por meio de
torácica eedema. dispositivos de diferentes densidadestecnológicas.
- Entender a fisiopatologia das principais
doençascardiorrespiratórias.
- Determinar as possíveis etiologias de cada
patologiaabordada.
- Compreender o papel do tabagismo no
surgimento das doenças cardiorrespiratórias e como
um determinante social desaúde,
- Conhecer a epidemiologia das doenças
abordadas.
- Discutir, criteriosamente, a propedêutica,
enfatizando as indicações e contra-indicações dos
principais exames complementares usados para o
diagnóstico diferencial das causas de dor torácica,
dispnéia eedema.
- Correlacionar os resultados dos exames
complementares básicos com o exame físico, o
diagnóstico e o prognóstico das doenças
específicas.
- Conhecer a farmacologia dosprincipais

83
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

medicamentos abordados neste módulo.


- Estabelecer os planos terapêuticos
individuais e coletivos e as principais medidas
preventivas e de reabilitação das doenças abordadas.
- Conhecer a influência dos aspectos
psicossociais na etiologia, tratamento e prevenção
das doençasabordadas

Bibliografia Básica
BONOW, R.O; MANN, D.L.; ZIPS, D.P; LIBBW, P. Braunwald Eugene Tratado de doenças
cardiovasculares.10ed. Ed. Elservier.2017.p.2200.
RIELLA, M. C. Princípios de Nefrologia e Distúrbios hidroeletrolíticos.6ed. Rio de Janeiro:
GuanabaraKoogan.2018.1136p.
SILVA, L.C.C. et al. Pneumologia: princípios e prática. Ed.Artmed. 2011.p.1024.

Bibliografia Complementar
BEHRMAN, R. E. Nelson: Tratado de Pediatria. 20. ed. Rio de Janeiro: Elsevier. 2017.
CECIL, R. L; GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. A. Cecil medicina. 25. ed. Rio de Janeiro: Elsevier. 2018.
2v
GINA. Global Initiate for Asthma.Global Strategy for Asthma Management and Prevention. 2018.
(Disponível em:www.ginasthma.org.)
KDIGO. Clinical Practice Guideline for the Evaluation and Management of Chronic Kidney Disease.
2017
MAGALHÃES, C.C.; SERRANO J.C.V; CONSOLIM-COLOMBO, F.M; NOBRE, F.; FONSECA,
FAH; FERREIRA, J.F.M. Tratado de cardiologia SOCESP.3 ed.São Paulo:Manole.2015.1700p.

Módulo de Conteúdo Específico: Iatrogenia e Bioética


Ementa
Conhecimento das responsabilidades do médico frente aos aspectos éticos, administrativos, civis e penais
presentes na prática médica. Entendimento sobre Eutanásia, Ortotanásia, seus conceitos ampliados e suas
implicações.
Objetivo Geral do Módulo Objetivos Específicos do Módulo
- Abordar e compreender as responsabilidades do - Diferenciar iatrogenia e erro médico sob a
médico frente aos aspectos éticos, ótica da responsabilidade civil epenal.
administrativos, civis e penais presentes na - Discutir ato médico e exercício ilegal da
prática médica. profissão, bem como conhecer os órgãos
que regulamentam o exercício da
Medicina.
- Entender Eutanásia, Ortotanásia, seus
conceitos ampliados e suas implicações,
com base na análise crítica das evidências
científicas e da escuta ativa dafamília.
- Conhecer o Novo Código de Ética Médica,
conscientizando-se da importância de uma
postura ética frente às situações que
envolvem as relações médico-paciente e

84
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CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

entre colegas.
- Conhecer as resoluções normativas que
regulamentam o atendimento de urgência e
emergência e o transporte depacientes.
- Conhecer a resolução que regulamenta a
pesquisa em seres humanos noBrasil.
- Discutir os princípios bioéticos de
beneficência, não-maleficência, autonomia
ejustiça.
- Conhecer o diagnóstico de morte encefálica
e os aspectos éticos e legais da doação de
órgãos e tecidos noBrasil.
- Discutir a importância da relação médico-
paciente, especialmente quando diante de
mausprognósticos.
- Entender o processo de comunicação na
relação médico – paciente -familiares.
- Compreender a realização do trabalho
multiprofissional e interdisciplinar no
processo demorte.
- Saber como preencher a Declaração de óbito.
- Compreender a impor ância do prontuário
médico dopaciente.
- Analisar os limites para a publicidade
médica e para a relação Medicina -
IndústriaFarmacêutica

Bibliografia Básica
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (BRASIL). Código de Ética Médica: Resolução CFM nº
1246/88. 5. ed. Brasília, DF: CFM, 2000. 36 p.
FRANÇA, Genival Veloso de,. Direito médico. 7. ed., rev. e aum. São Paulo: Fundo Editorial BYK, 2001.
742 p. + apêndice
GOMES, Júlio César M; DRUMOND, José Geraldo de Freitas; FRANÇA, Geniv l Veloso de. Erro
médico. 3. ed. rev. atual. Montes Claros, MG: Ed. Unimontes, 2001 xxii, 222 p. ISBN 85-87786-09-1
(broch.)
Bibliografia Complementar
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Declaração de óbito: documento necess rio e importante /
Ministério da Saúde, Conselho Federal de Medicina. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 40 p.: il. (Série
A. Normas e Manuais Técnicos) ISBN 85-334-1170-7 Ministério da Saúde. ISBN 85-870-7704-X
Conselho Federal deMedicina;
KNOBEL, Elias. Condutas no paciente grave. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2006. v.:<1-2> ISBN 85- 7379-
825-4 (enc.)
MOREIRA FILHO, Alonso Augusto. Relação médico-paciente: teoria e prática: o fundamento mais
importante da prática médica. 2. ed. Belo Horizonte: Coopmed, 2005. 188 p. ISBN 85-85002-79-4 (broch.)
Revista Brasileira de Bioética, CFM. www.cfm.org.br/revbio.htm
FRANÇA G V. Eutanásia: Um enfoque ético-político. Disponível em:
http://www.portalmedico.org.br/revista/bio1v7/eutenfoque.htm
OLIVEIRA H B, OLIVEIRA E F B e al.Ética e Eutanásia. Disponível em: http://www.jvascbr.com.br/03-
02-03/simposio/03-02-03-278.pdf

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CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

EUTANÁSIA: DISCUSSÃO AMPLA DO ASSUNTO Disponível em:


<www.medicinaintensiva.com.br/eutanasia.htm>
EUTANÁSIA: ARTIGO CFM. Disponível em: <www.medicinaintensiva.com.br/eutanasia.htm>
FRANCISCONI C F, GOLDIM J R. Problemas de Fim de Vida Paciente Terminal, Morte. Disponívelem:
<www.ufrgs.br/bioetica/eutantip>
www.portalmedico.org.br
Portal da Saúde. Ministério da Saúde. http://portal.saude.gov.br/saude
Portal da Saúde do Estado do Pará. Secretaria Executiva de Saúde Pública.
http://www.sespa.pa.gov.br/Sus/sus/sus_oquee.htm
Portal da Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu. Agência de Notícias.
http://www.fozdoiguacu.pr.gov.br/noticias/link58.htm
http://www.ufrgs.br/bioetica/ - RESOLUÇÃO Nº 196 DE 10 DE OUTUBRO DE 1996; Declaração de
Helsinki VI e Normas de Pesquisa com Novos Fármacos, Medicamentos, Vacinas e Testes Diagnósticos
Envolvendo Seres Humanos (Resolução 251/97).
Moreira Filho, Alonso Augusto - Relação médico-paciente: teoria e prática, o fundamento mais importante
da prática médica. 2.ed. Belo Horizonte: Coopmed Editora Médica,2005.
Silva, Alcino Lázaro da - Etiqueta médica, Belo Horizonte: Fundação Unimed, 2004.

Módulo de Habilidades e Atitudes VII


EmentaPromoção da integração dos conhecimentos teóricos e práticos, acrescidos do desenvolvimento de
habilidades em indicar e interpretar os exames complementares de clínica geral de adultos, além de práticas
em pneumologia, cardiologia, hemoterapia e radiologia. Conhecimento da anatomia normal através dos
exames de imagem, endoscópicos e eletrocardiográficos. Diagnostico por exames de imagem, endoscópicos
e eletrocardiográficos de algumas doenças que devem ser do conhecimento do médico geral. Interpretação
de forma crítica dos resultados de exames laboratoriais. Entendimento da hemoterapia, reconhecimentos
dos hemoderivados, suas indicações e condução das reações transfusionais.

Desempenho Habilidades

86
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CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

- Dominar a execução da consulta - Executar com domínio entrevista médica e o


médica geral, incluindo as exame físico de uma consulta de clínica e
especialidades médicas pneumologia,cardiologia.
de pneumologia,cardiologia. - Correlacionar os dados clínicos e laboratoriais
- Desenvolver o raciocínio clínico em em casos clínicos mais complexos.
pneumologia, cardiologia, hemoterapia - Discutir com o paciente a sua situaçãoclínica
eradiologia. - Saber informar odiagnóstico.
- Dominar as técnicas de comunicação - Saber informar planos de tratamento e
em situações especiais. prognóstico
- Interpretar criticamente os resultados - Obter o consentimento informado
de exames laboratoriais em - Desenvolver a habilidade de comunicar as más
pneumologia, notícias
cardiologia, hemoterapia. - Conduzir o manejo de pacientes e famílias em
- Diagnosticar, por imagem, algumas situações difíceis (reabilitação de sequelados,
doenças que devem ser do dementes, incapacitados, pacientes agressivos,
conhecimento do médicogeral. sedutores, terminais, familiares emluto)
- Diagnosticar algumas alterações do - Diagnosticar as alterações eletrocardiográficas
eletrocardiograma que possam da isquemia miocárdica, algumas arritmias,
acarretar risco devida. distúrbios de condução AV e intraventricular,
- Entender a hemoterapia, reconhecer os sobrecargas.
hemoderivados, suas indicações e as - Conhecer os principais interferentes nos exames
reaçõestransfusionais. maiscomuns
- Utilizar corretamente os equipamentos de
radioproteção
- Identificar as estruturasanatômicas.
- Saber indicar os hemoderivados e saber
conduzir as reaçõestransfusionais.
- Identificar normias nos exames de imagem
(radiologia convencional,tomografia)
Bibliografia Básica
BONOW, R.O; MANN, D.L.; ZIPS, D.P; LIBBW, P. Braunwald Eugene Tratado de doenças
cardiovasculares.10ed. Ed. Elservier.2017.p.2200.
MORRIS F, BRADY WJ. ABC of clinical electrocardiography: Acute myocardial infarction-Part I.
BMJ: 2002 Apr 6;324(7341):831-4.
SILVA, L.C.C. et al. Pneumologia: princípios e prática. Ed.Artmed. 2011.p.1024. ZAGO, M. A. et al.
Tratado de hematologia. 1. ed: Atheneu, 2013.
Bibliografia Complementar
CECIL, R. L; GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. A. Cecil medicina. 25. ed. Rio de Janeiro: Elsevier. 2018. 2
v
HERRING, W. Radiologia Básica - Aspectos Fundamentais. 3 ed. Elsevier, 2016. MAGALHÃES, C.C.;
SERRANO J.C.V; CONSOLIM-COLOMBO, F.M; NOBRE, F.; FONSECA,
FAH; FERREIRA, J.F.M. Tratado de cardiologia SOCESP.3 ed.São Paulo:Manole.2015.1700p.
HOFFBRAND, A. V.; MOSS, P. A. H.Fundamentos em hematologia. 6. ed: Artmed, 2013.
KOCH, H.A. Radiologia e diagnostico por imagem na formação do médico geral. 2ª Ed., Reinvinter;
2012.
EDHOUSE J1, BRADY WJ, MORRIS F. ABC of clinical electrocardiography: Acute myocardial
infarction-Part II. BMJ. 2002 Apr 20;324(7343):963-6.
MOFFA PJ; SANCHES PC. Eletrocardiograma normal e patológico. 7 ed. São Paulo: Roca, 2001.

87
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CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Ambulatório de atenção primária e secundária em Ginecologia-Obstetrícia e Pediatria.


Ementa
Desenvolvimento de atendimento clínico frente ao paciente pediátrico, da semiologia, de comunicação e
relacionamento com a criança e seu responsável legal, equipe de saúde e comunidade. Desenvolvimento
de habilidades adequadas para o atendimento gineco-obstétrico. Registro adequado da anamnese e exame
físico. Desenvolvimento da relação médico paciente.
Objetivo Geral Objetivos Específicos
 Propiciar ao estudante realizar atendimento Pediatria:
pediátrico e ginecológico desenvolvendo aptidão para - Realizar atendimento clínico do paciente
realização de anaminese, exame físico e para pediátrico:
indicação de exames complementares identificando - Desenvolver a integração dentre as destrezas
as suas principaisalterações. de comunicação esemiologia;
 Capacitar o estudante quanto aos cuidados na - Realizar as técnicas sistematizadas do exame
atenção à mulher durante o período gestacional e ao clínicogeral;
binômio mãe/filho, zelando para que ao final dos - Conhecer o conceito e a semiogênese dos
nove meses, ambos possam apresentar boasaúde. sintomas e sinais apresentados nas
discussões;
- Conhecer estruturas anatômicas
apresentadas nasdiscussões;
- Identificar as barreiras pessoais que
interferem nacomunicação;
- Reconhecer as condutas propedêuticas e
terapêuticas das diversas patologias na
infância.
Ginecologia e obstetrícia:
- Utilizar habilidades adequadas para o
atendimento ginecológico eobstétrico
- Registrar adequadamente a anamnese e
examefísico
- Desenvolver a relação médicopaciente
- Conhecer as condutas propedêuticas e
terapêuticas adequadas para o atendimento
ginecológico eobstétrico.

Bibliografia Básica
BEHRMAN, R. E. N.:Tratado de Pediatria. 20. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. BEREK, J. S. N.
Tratado de Ginecologia. 14ª.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. LEÃO, E. et al. Pediatra
Ambulatorial. 5ª edição. Belo Horizonte: Coopmed,2013.
SCHORGE, J.O; SCHAFFER, J.I; HALVORSON, L. M; HOFFMAN, B. L; BRADSHAW, K.
Ginecologia de Williams. 2 ed. Artmed, 2014

Bibliografia Complementar
CAMARGOS, A.F.; MELO, V.H. Ginecologia ambulatorial. 2ª ed. Belo Horizonte: Coopmed, 2008.
CORREA, MD, MELO, VH, AGUIAR, RALP, JUNIOR, MDC – Noções Práticas de Obstétrica– 13.ed. –
Ed: Coopmed – 2004, 915p.
FREITAS, F. Rotinas em ginecologia. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. LOPEZ, F.A; JUNIOR, D.C.
Tratado de Pediatria SBP. 2 ed. Ed. Manole, 2017.
MURAHOVSCHI,J.Pediatria: diagnóstico e tratamento. 7. ed. São Paulo: Sarvier, 2013. 811p.

88
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CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

12.8 OITAVO PERÍODO

12.8.1 AMBULATORIOS DE ESPECIALIDADES

Ambulatório de Cardiologia
Ementa
Atendimento clínico, epidemiológico, terapêutico e profilático das principais patologias cardiológicas:
endocardiopatias, disfunções valvares, miocardiopatias, pericardiopatias, hipertensão arterial,
cardiopatias congênitas, arritmias, insuficiência coronária, insuficiência cardíaca, doenças venosas e
arteriais e suas seqüelas. Estudo de casos e apresentação de temas relevantes e frequentes na área.
Objetivo Geral Objetivos Específicos
Capacitar o estudante à realização de diagnóstico -Realizar o diagnóstico clínico e diferencial das
clínico e diferencial das principais patologias doenças cardiovasculares mais prevalentes.
cardiológicas através do conhecimento de suas -Identificar e contextualizar o paciente em uma das
características clínicas e epidemiológicas, principais síndromes cardiovasculares.
reconhecimento dos mecanismos fisiopatogênicos e -Entender a fisiopatologia das doenças
desenvolvimento de um planejamento terapêutico, cardiovasculares.
estimulando a integração entre o ensino, a pesquisa, -Conhecer as principais estratégias profiláticas das
e aextensão-assistência. doenças cardiovasculares.
-Saber os aspectos gerais e específicos da
terapêutica das doenças cardiovasculares mais
prevalentes.
Bibliografia Básica
CECIL, Russell L; GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, D. A. Cecil tratado de medicina interna. 23. ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2009. 2 v. ISBN9788535236774
HARRISON, TinsleyRandolph; KASPER, Dennis L; FONSECA, Ademar V (Ed) (Trad). Harrison
medicina interna. 16. ed. Rio de Janeiro: McGraw - Hill, 2006. 2 v. ISBN 85-86804-54-1 (set) -
616 H321 16. ed./2006 Biblioteca Setorial Hospital Universitário Clemente deFaria
ZIPES, Douglas P; BRAUNWALD, Eugene. Braunwald tratado de doenças cardiovasculares. 8. ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 2v. ISBN 9788535228397 (Broch.)
Bibliografia Complementar
TIMERMAN, Ari; STEFANINI, Edson. Tratado de cardiologia SOCESP. 2. ed. Barueri, SP: Manole,
2009. 2 v. ISBN 9788520428023 (obra completa: enc. - 616.12 T776 2. ed./2009 Biblioteca Setorial
Hospital Universitário Clemente de Faria.

PASTORE, Carlos Alberto; GRUPPI, César José; MOFFA, Paulo J (Ed). Eletrocardiologia atual: curso
do serviço de eletrocardiologia do Incor . 2. ed. São Paulo, SP: Atheneu, 2008 389 p. ISBN 8573798114 -
616.1207547 E39 2. ed./2008 Biblioteca Setorial Hospital Universitário Clementede
Faria

Ambulatório de Infectologia
Ementa:
Atendimento clínico e terapêutico das principais patologias infecto - parasitárias existentes em nossa
região e no Brasil, incluindo as doenças emergentes causadas por vírus, bactérias, protozoários, helmintos
e fungos. Entendimento dos aspectos epidemiológicos, clínicos, diagnósticos, de controle e profilaxia.
Compreensão da terapêutica das diversas doenças infecto - parasitárias. Estudo de casos e apresentação de
temas relevantes e frequentes naárea.

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CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Objetivo Geral Objetivos Específicos


Capacitar o estudante à realização de diagnóstico -Realizar o diagnóstico clínico e diferencial das
clínico e diferencial de doenças tropicais e doenças tropicais e infecciosas, particularmente
infecciosas mais frequentes em nosso meio, através daquelas mais prevalentes em nossa região.
do conhecimento de suas características clínicas e -Identificar e contextualizar o paciente em uma das
epidemiológicas, reconhecimento dos mecanismos principais síndromes infecciosas: síndrome febril
fisiopatogênicos e desenvolvimento de um agudo, síndrome ictérico-febril agudo, síndrome
planejamento terapêutico das principais endemias febril hepatoesplênica eoutras.
em nossa região, estimulando a integração entre o -Conhecer os mecanismos fisiopatogênicos das
ensino, a pesquisa, e a extensão- assistência. doenças tropicais e infecciosas.
-Conhecer a terapêutica específica e inespecífica das
doenças tropicais e infecciosas mais prevalentes.
-Conhecer as principais estratégias profiláticas das
doenças tropicais e infecciosas.

Bibliografia Básica
HARRISON, Tinsley Randolph; KASPER, Dennis L; FONSECA, Ademar V (Ed) (Trad). Harrison
medicina interna. 16. ed. Rio de Janeiro: McGraw - Hill, 2006. 2 v. ISBN 85-86804-54-1 (set) -
616 H321 16. ed./2006 Biblioteca Setorial Hospital Universitário Clemente deFaria
VERONESI, R; FOCACCIA, Roberto (Ed.). Tratado de infectologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2002.
v.: 1-2 ISBN 85-7379-517-4 (enc.) - 616.9 T776 2. ed./2002 Biblioteca Setorial Hospital Universitário
Clemente de Faria
TONELLI, Edward; FREIRE, Lincoln M. S. Doenças infecciosas na infância e adolescência. 2. ed. Rio
de Janeiro: MEDSI, 2000. 2 v. ISBN 85-719-9225-8 (broch.)
Bibliografia Complementar

REY, Luís. Parasitologia: parasitos e doenças parasitárias do homem nos trópicos ocidentais . 4. ed. - Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan., 2008. xiv, [25]p. de estampas, 883 ISBN 9788527714068 (enc.) -
616.96 R456p 4. ed./2008 Biblioteca Setorial Hospital Universitário Clemente de Faria
CECIL, Russell L; GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, D. A. Cecil tratado de medicina interna. 23. ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2009. 2 v. ISBN 9788535236774
FOCACCIA, Roberto (Ed). Tratado de infectologia. São Paulo: Atheneu, 2005. ISBN 85-7379-805-X (v.
1)

Ambulatório de Dermatologia
Ementa:
Atendimento clínico, epidemiológico, terapêutico e profilático das principais patologias dermatológicas:
síndrome eczematosa, dermatoses eritemato-descamativas, psoríase, pitiríase Róseo de Gilber,
hanseníase, tumores cutâneos, piodermites, foliculites, erupções medicamentosas, afecções
dermatológicas dos membros inferiores, colagenoses. Estudo de casos e apresentação de temas relevantes
e frequentes naárea.
Objetivo Geral Objetivos Específicos

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CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Capacitar o estudante à realização de diagnóstico -Realizar o diagnóstico clínico e diferencial das


clínico e diferencial das principais patologias doenças dermatológicas mais prevalentes.
dermatológicas através do conhecimento de suas -Entender a fisiopatologia das doenças
características clínicas e epidemiológicas, dermatológicas.
reconhecimento dos mecanismos fisiopatogênicos e -Conhecer as principais estratégias profiláticas das
desenvolvimento de um planejamento terapêutico, doenças dermatológicas.
estimulando a integração entre o ensino, a pesquisa, -Saber os aspectos gerais e específicosda
e aextensão-assistência. terapêutica das doenças dermatológicas mais
prevalentes.
Bibliografia Básica
AZULAY, Rubem David; AZULAY, David Rubem; AZULAY-ABULAFIA, Luna. Dermatologia. 5. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. xxxiii, 983 p. ISBN 9788527714334 (broch.) SAMPAIO,
Sebastião A. P; RIVITTI, Evandro A. Dermatologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2008. xix, 1585 p.
ISBN 978-85-367-0063-7 (enc.)
WHITE, Gary M; COX, Neil H. Doenças da pele: atlas colorido. Barueri, SP: Manole, 2003. xiii, 513
p. ISBN 85-204-1205-X (enc.) - 616.5 W584d 2003 Biblioteca Setorial Hospital Universitário Clemente
de Faria.
Bibliografia Complementar
LOWY, Gabriela. Atlas de dermatologia pediátrica: topográfico e morfológico. [Rio de Janeiro]: Medsi,
2000. 353 p. : il. ISBN 85-719-9198-7
HARRISON, TinsleyRandolph; KASPER, Dennis L; FONSECA, Ademar V (Ed) (Trad). Harrison
medicina interna. 16. ed. Rio de Janeiro: McGraw - Hill, 2006. 2 v. ISBN 85-86804-54-1 (set) - 616
H321 16. ed./2006 Biblioteca Setorial Hospital Universitário Clemente deFaria.

Ambulatório de Endocrinologia
Ementa:
Atendimento clínico, epidemiológico, terapêutico e profilático das principais patologias endócrinas:
disfunções hormonais e do metabolismo, patologias da hipófise, da tireóide, da supra-renal e diabetes.
Estudo de casos e apresentação de temas relevantes e frequentes na área.
Objetivo Geral Objetivos Específicos
Capacitar o estudante à realização de diagnóstico -Realizar o diagnóstico clínico e diferencial das
clínico e diferencial das principais patologias doenças endocrinológicas mais prevalentes.
endocrinológicas através do conhecimento de suas -Entender a fisiopatologia das doenças
características clínicas e epidemiológicas, endocrinológicas.
reconhecimento dos mecanismos fisiopatogênicos e -Conhecer as principais estratégias profiláticas das
desenvolvimento de um planejamento terapêutico, doenças endocrinológicas.
estimulando a integração entre o ensino, a pesquisa, -Saber os aspectos gerais e específicos da
e aextensão-assistência. terapêutica das doenças endocrinológicas mais
prevalentes.
Bibliografia Básica
VILAR, Lúcio (Et al.). Endocrinologia clínica. 2. ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2001. 939 p. ISBN 85-
7199-255-X (broch.)
CORONHO, Victor. Tratado de endocrinologia e cirurgia endócrina. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2001. xxxix, 1535 p. ISBN 8527706342 (broch.)
FAUCI, Anthony S. (Edit). Harrison medicinainterna. 17. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2008. 2
v. ISBN 9788577260492 (obra completa)
Bibliografia Complementar

91
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

CECIL, Russell L; GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, D. A. Cecil tratado de medicina interna. 23. ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2009. 2 v. ISBN 9788535236774
SETIAN, Nuvarte, 1935-. Endocrinologia pediátrica: aspectos físicos e metabólicos do récem-nascido ao
adolescente . 2. ed. São Paulo: Sarvier, 2002. 677 p. : il. ISBN 85-737-8126-2

Ambulatório de Gastrenterologia
Ementa:
Atendimento clínico, epidemiológico, terapêutico e profilático das principais patologias do tubo
digestivo e anexos: doença do refluxo gastroesofágico, transtornos motores do esôfago, dispepsia funcional
e doença ulcerosa péptica, diarréias agudas e crônicas, síndrome da má absorção, doença celíaca, síndrome
do intestino irritável, doenças inflamatórias intestinais, constipação intestinal, hepatopatias não virais,
hepatites virais agudas, hepatites virais crônicas, doença hepática alcoólica e doença hepática esteatótica
não alcoólica, complicações da cirrose, hemorragia digestiva alta, pancreatites. Estudo de casos e
apresentação de temas relevantes e frequentes naárea.
Objetivo Geral Objetivos Específicos
Capacitar o estudante à realização de diagnóstico -Realizar o diagnóstico clínico e diferencial das
clínico e diferencial das principais patologias doenças gastroenterológicas mais prevalentes.
gastroenterológicas através do conhecimento de suas -Entender a fisiopatologia das doenças
características clínicas e epidemiológicas, gastroenterológicas.
reconhecimento dos mecanismos fisiopatogênicos e -Conhecer as principais estratégias profiláticas das
desenvolvimento de um planejamento terapêutico, doenças gastroenterológicas.
estimulando a integração entre o ensino, a pesquisa, -Saber os aspectos gerais e específicos da
e aextensão-assistência. terapêutica das doenças gastroenterológicas mais
prevalentes.
Bibliografia Básica
DANI, Renato. Gastroenterologia essencial. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2001. 1006 p.
: il. ISBN 85-277-0633-4
CASTRO, Luiz de Paula; COELHO, Luiz Gonzaga Vaz. Gastroenterologia. Rio de Janeiro: MEDSI,
2004. 2 v. : il. ISBN 85-719-9359-9
CECIL, Russell L; GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, D. A. Cecil tratado de medicina interna. 23. ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2009. 2 v. ISBN 9788535236774
Bibliografia Complementar
HARRISON, Tinsley Randolph; KASPER, Dennis L; FONSECA, Ademar V (Ed) (Trad). Harrison
medicina interna. 16. ed. Rio de Janeiro: McGraw - Hill, 2006. 2 v. ISBN 85-86804-54-1 (set) -
616 H321 16. ed./2006 Biblioteca Setorial Hospital Universitário Clemente deFaria
LIMA, José Milton de Castro. Gastroenterologia e hepatologia: sinais, sintomas, diagnóstico e
tratamento. Fortaleza, CE: Edições UFC, 2010. 822 p. ISBN 9788572823968 (enc.)

Ambulatório de Ginecologia/obstetrícia
Ementa:
Entendimento do exame ginecológico, colpocitologia oncótica, propedêutica mamária. Atendimento
clínico, epidemiológico, terapêutico e profilático das principais patologias do aparelho genital feminino:
alterações funcionais benignas da mama, tumores benignos e malignos da mama, doenças da vulva,
atendimento à mulher vítima da violência sexual, processos inflamatórios da mama, dor pélvica,
sexualidade humana. Compreensão dos conceitos fundamentais em obstetrícia, do exame obstétrico, da
assistência pré-natal, e da relação médico/paciente no atendimento básico de saúde na área da
Obstetrícia. Estudo de casos e apresentação de temas relevantes e frequentes na área.
Objetivo Geral Objetivos Específicos
110
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Capacitar o estudante à realização de diagnóstico -Realizar o diagnóstico clínico e diferencial das


clínico e diferencial das principais patologias patologias ginecológicas mais prevalentes.
ginecológicas e obstétricas através do -Entender a fisiopatologia das patologias
conhecimento de suas características clínicas e ginecológicas.
epidemiológicas, reconhecimento dos mecanismos -Conhecer as principais estratégias profiláticas das
fisiopatogênicos e desenvolvimento de um patologias ginecológicas.
planejamento terapêutico, estimulando a integração -Saber os aspectos gerais e específicos da
entre o ensino, a pesquisa, e a extensão- assistência. terapêutica das principais patologiasginecológicas.
-Aplicar os conhecimentos teóricos e práticos na
assistência à mulher no ciclo gravídico-puerperal.
-Realizar a anamnese e o exame obstétríco completo.
-Saber a propedêutica clínica obstétrica necessária.
-Reconhecer as modificações fisiológicas da
gestação.
-Proceder à assistência pré-natal adequada á gestante
de baixorisco.
-Detectar as condições associadas à gestação de alto
risco e executar os encaminhamentos necessários.
-Valorizar a prevenção das infecções congênitas.
-Diagnosticar o trabalho de parto.
-Orientar o puerpério normal.
-Diagnosticar as patologias puerperais e executar os
encaminhamentos necessários.
-Solicitar e avaliar corretamente os resultados de
exames complementares da rotina pré-natal.
Bibliografia Básica
CECIL, Russell L; GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, D. A. Cecil tratado de medicina interna. 23. ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2009. 2 v. ISBN 9788535236774
CORRÊA, Mário Dias. Noções práticas de obstetrícia. 11. ed. Belo Horizonte: COOPMED, 2004. 915 p.
ISBN 858500262x (enc.)
NOVAK, Edmund; BEREK, Jonathan S. Novak tratado de ginecologia: auto-avaliação e revisão . 2. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 352 p. : il. ISBN 85-277-0934-1
Bibliografia Complementar
HARRISON, Tinsley Randolph; KASPER, Dennis L; FONSECA, Ademar V (Ed) (Trad). Harrison
medicina interna. 16. ed. Rio de Janeiro: McGraw - Hill, 2006. 2 v. ISBN 85-86804-54-1 (set) -
616 H321 16. ed./2006 Biblioteca Setorial Hospital Universitário Clemente deFaria
FREITAS, Fernando (Et al.). Rotinas em ginecologia. 5. ed. viii, 584 p. ISBN 85-363-0548-7 (broch.) -
618.1 R842 5. ed./2006 Biblioteca Setorial Hospital Universitário Clemente de Faria

Ambulatório de Hematologia
Ementa:
Interpretação do hemograma completo e do coagulograma. Atendimento clínico, epidemiológico,
terapêutico e profilático das principais patologias hematológicas: anemias carenciais, anemias hemolíticas,
anemia de doença crônica, eritrocitose primária e secundária, trombocitopenias/púrpura trombocitopenica,
leucopenia, aplasia de medula, distúrbios da hemostasia e trombose, síndromes mielodisplásicas,
linfadenomegalias, esplenomegalias, neoplasias linfoproliferativas, neoplasias mieloproliferativas. Estudo
de casos e apresentação de temas relevantes e frequentes naárea.
Objetivo Geral Objetivos Específicos

110
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Capacitar o estudante à realização de diagnóstico -Realizar o diagnóstico clínico e diferencial das


clínico e diferencial das principais patologias doenças hematológicas mais prevalentes.
hematológicas através do conhecimento de suas -Entender a fisiopatologia das doenças
características clínicas e epidemiológicas, hematológicas.
reconhecimento dos mecanismos fisiopatogênicos e -Conhecer as principais estratégias profiláticas das
desenvolvimento de um planejamento terapêutico, doenças hematológicas.
estimulando a integração entre o ensino, a pesquisa, -Saber os aspectos gerais e específicosda
e aextensão-assistência. terapêutica das doenças hematológicas mais
prevalentes.
Bibliografia Básica
CECIL, Russell L; GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, D. A. Cecil tratado de medicina interna. 23. ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2009. 2 v. ISBN9788535236774
HARRISON, TinsleyRandolph; KASPER, Dennis L; FONSECA, Ademar V (Ed) (Trad). Harrison
medicina interna. 16. ed. Rio de Janeiro: McGraw - Hill, 2006. 2 v. ISBN 85-86804-54-1 (set) -
616 H321 16. ed./2006 Biblioteca Setorial Hospital Universitário Clemente deFaria
LORENZI, Therezinha F. Manual de hematologia: propedêutica e clínica . 2. ed. Rio de Janeiro: Medsi,
1999. 641 p. : il. ISBN 85-719-9176-9
Bibliografia Complementar
ZAGO, Marco Antonio; FALCÃO, Roberto Passetto; PASQUINI, Ricardo (Ed.). Hematologia:
fundamentos e prática . Ed. rev. e atual. São Paulo: Atheneu, 2005. ISBN 8573793686 (enc.) GUYTON,
Arthur C.; HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. Rio de Janeiro: Elsevier, c2006. ISBN 97
88535216417(enc.)

Ambulatório de Nefrologia
Ementa:
Conhecimento da função renal normal, metabolismo hidroeletrolítico e ácido-básico. Atendimento clínico,
epidemiológico, terapêutico e profilático das principais patologias nefrológicas: glomerulopatias
primáriasesecundárias,hipertensãoarterial,infecçãourinária,insuficiênciarenalagudaecrônica.
Entendimento do transplante renal. Estudo de casos e apresentação de temas relevantes e frequentes na
área.
Objetivo Geral Objetivos Específicos
Capacitar o estudante à realização de diagnóstico -Realizar o diagnóstico clínico e diferencial das
clínico e diferencial das principais patologias doenças nefrológicas mais prevalentes.
nefrológicas através do conhecimento de suas -Entender a fisiopatologia das doenças
características clínicas e epidemiológicas, nefrológicas.
reconhecimento dos mecanismos fisiopatogênicos e -Conhecer as principais estratégias profiláticas das
desenvolvimento de um planejamento terapêutico, doenças nefrológicas.
estimulando a integração entre o ensino, a pesquisa, -Saber os aspectos gerais e específicos da
e aextensão-assistência. terapêutica das doenças nefrológicas mais
prevalentes.
Bibliografia Básica
CECIL, Russell L; GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, D. A. Cecil tratado de medicina interna. 23. ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2009. 2 v. ISBN9788535236774
HARRISON, TinsleyRandolph; KASPER, Dennis L; FONSECA, Ademar V (Ed) (Trad). Harrison
medicina interna. 16. ed. Rio de Janeiro: McGraw - Hill, 2006. 2 v. ISBN 85-86804-54-1 (set) -
616 H321 16. ed./2006 Biblioteca Setorial Hospital Universitário Clemente deFaria
RIELLA, Miguel Carlos. Princípios de nefrologia e distúrbios hidroeletrolíticos. 4. ed. Rio deJaneiro:
Guanabara Koogan, 2003. 1033 p. : il. + CD-ROM ISBN85-277-0830-2
MASSRY, Shaul G; GLASSOCK, Richard J. Nefrologia. Buenos Aires Ed. Médica Panamericana, 1985.
v. : 1-2 ISBN 950-06-5014-2 (Obracompleta)
Bibliografia Complementar

110
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. Rio de Janeiro: Elsevier, c2006.
ISBN 97 88535216417 (enc.)
RUBIN, Emanuel; FARBER, John L. Patologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2002. 1564
p. : il. (algumas color ISBN 85-277-0679-2

Ambulatório de Neurologia
Ementa:
Atendimento clínico, epidemiológico, terapêutico e profilático das principais patologias neurológicas:
meningite, trauma do crânio, epilepsias, sistema piramidal, sistema extrapiramidals motricidade,
sensibilidade, cerebelo, síndrome radicular, alterações do trofismo muscular, acidente vascular
encefálico, polineuropatia, polirradiculoneurite, poliomielite, paralisa cerebral. Estudo de casos e
apresentação de temas relevantes e frequentes naárea.
Objetivo Geral Objetivos Específicos
Capacitar o estudante à realização de diagnóstico -Realizar o diagnóstico clínico e diferencial das
clínico e diferencial das principais patologias doenças neurológicas mais prevalentes.
neurológicas através do conhecimento de suas -Entender a fisiopatologia das doenças
características clínicas e epidemiológicas, neurológicas.
reconhecimento dos mecanismos fisiopatogênicos e -Conhecer as principais estratégias profiláticas das
desenvolvimento de um planejamento terapêutico, doenças neurológicas.
estimulando a integração entre o ensino, a pesquisa, -Saber os aspectos gerais e específicos da terapêutica
e aextensão-assistência. das doenças neurológicas mais prevalentes.

Bibliografia Básica
ROWLAND, Lewis P. Merritt tratado de neurologia. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
887 p. : il. ISBN85-277-0735-7

NITRINI, Ricardo; BACHESCHI, Luiz Alberto. A neurologia que todo médico deve saber. 2. ed. São
Paulo: Atheneu, 2006. 490 p. ISBN 85-7379-561-1 (broch.) - 616.8 N728n 2. ed./2006 Biblioteca Setorial
Hospital Universitário Clemente de Faria
HARRISON, Tinsley Randolph; KASPER, Dennis L; FONSECA, Ademar V (Ed) (Trad). Harrison
medicina interna. 16. ed. Rio de Janeiro: McGraw - Hill, 2006. 2 v. ISBN 85-86804-54-1 (set) -
616 H321 16. ed./2006 Biblioteca Setorial Hospital Universitário Clemente deFaria.
Bibliografia Complementar
MACHADO, Angelo. Neuroanatomia funcional. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atheneu, 2006. 363 p.
(Biblioteca biomédica) ISBN 8573790695 (broch.)
CECIL, Russell L; GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, D. A. Cecil tratado de medicina interna. 23. ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2009. 2 v. ISBN 9788535236774

Ambulatório de Pediatria
Ementa:
Atendimento clinico com assistência integral à saúde da criança, da particularidade do exame clínico
pediátrico, da puericultura, das vacinações, da alimentação, do crescimento e desenvolvimento, da
anamnese e do exame físico. Elaboração de hipóteses diagnósticas das doenças mais frequentes na
infância, principalmente as de caráter endêmico. Estudo de casos e apresentação de temas relevantes e
frequentes na área.
Objetivo Geral Objetivos Específicos

110
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Capacitar o estudante ao atendimento ao paciente -Identificar os fatores de promoção a saúde e fatores


pediátrico com a aquisição de conhecimentos de risco para a saúde dacriança.
específicos em pediatria, desenvolvimento de -Exercer ativamente ações básicas de promoção da
ações básicas de promoção da saúde da criança e de saúde da criança.
um planejamento terapêutico, estimulando a -Propiciar a aquisição de conhecimentos específicos
integração entre o ensino, a pesquisa, e a extensão- em pediatria: imunizações, crescimento e
assistência. desenvolvimento, prevenção de acidentes, violência,
saúde bucal e dietasaudável.
-Realizar Anamnese e exame físico obedecendo às
técnicas de semiologia pediátrica.
-Estabelecer avaliação nutricional.
-Elaborar hipóteses diagnósticas das doenças mais
frequentes na infância, principalmente as de caráter
endêmico.
-Estabelecer plano de trabalho para elucidação
diagnóstica com a solicitação dos exames de apoio à
decisãoclínica.
-Prescrever tratamento proposto para as hipóteses
clínicas elaboradas e orientação nutricional.
-Identificar e conduzir adequadamente as situações
de Urgência e Emergência Pediátricas.
Bibliografia Básica
LEÃO, Ennio et al. Pediatria ambulatorial. 4. ed. Belo Horizonte: Coopmed, 2005. 1034 p. ISBN 85-
85002-63-8 (enc.)
MARCONDES, Eduardo, 1930-. Pediatria básica: tomo III: pediatria clínica especializada. 9. ed. São
Paulo: Sarvier, 2004. 749 p. : il. ISBN 85-737-8147-5

MARCONDES, Eduardo, 1930-. Pediatria básica: tomo II: pediatria clínica geral . 9. ed. São Paulo:
Sarvier, 2003. 948 p. : il. ISBN 85-737-8132-7

MARCONDES, Eduardo, 1930-. Pediatria básica: tomo I : pediatria geral e neonatal . 9. ed. São Paulo:
Sarvier, 2002. 843 p. : il. ISBN 85-737-8120-3

Bibliografia Complementar
KLIEGMAN, Robert M; NELSON, Waldo E. Nelson: tratado de pediatria . 18. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2009. 2 v. ISBN 9788535227055 (broch.) - 618.92 N34 Biblioteca Setorial Hospital Universitário
Clemente de Faria 18.ed./2009
PERNETTA, Cesar. Semiologia pediátrica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990. 380 p. : il.
ISBN 85-277-0151-O

Ambulatório de Pneumologia
Ementa:
Atendimento clínico e radiológico das afecções pleuro-pulmonares e mediastínicas objetivando a
etiopatogenia, a fisiopatologia, o diagnóstico, a terapêutica, a reabilitação, o prognóstico e os aspectos
sociais e éticos: pneumopatias infecciosas e não infecciosas, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica,
derrames pleurais, neoplasias pulmonares, tromboembolismo pulmonar. Estudo de casos e apresentação
de temas relevantes e frequentes naárea.
Objetivo Geral Objetivos Específicos

110
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Capacitar o estudante à realização de diagnóstico -Realizar o diagnóstico clínico e diferencial das


clínico e diferencial das principais patologias doenças pneumológicas mais prevalentes.
pneumológicas através do conhecimento de suas -Entender a fisiopatologia das doenças
características clínicas e epidemiológicas, pneumológicas.
reconhecimento dos mecanismos fisiopatogênicos e -Conhecer as principais estratégias profiláticas das
desenvolvimento de um planejamento terapêutico, doenças pneumológicas.
estimulando a integração entre o ensino, a pesquisa, -Saber os aspectos gerais e específicos da
e aextensão-assistência. terapêutica das principais doenças pneumológicas
maisprevalentes.
Bibliografia Básica
CECIL, Russell L; GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, D. A. Cecil tratado de medicina interna. 23. ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2009. 2 v. ISBN9788535236774
HARRISON, TinsleyRandolph; KASPER, Dennis L; FONSECA, Ademar V (Ed) (Trad). Harrison
medicina interna. 16. ed. Rio de Janeiro: McGraw - Hill, 2006. 2 v. ISBN 85-86804-54-1 (set) -
616 H321 16. ed./2006 Biblioteca Setorial Hospital Universitário Clemente deFaria
SILVA, Luiz Carlos Corrêa da. Condutas em pneumologia. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. 635 p. : il.
ISBN 85-730-9475-3
Bibliografia Complementar
ZAMBONI, Mauro; CARVALHO, Walter Roriz de. Câncer do pulmão. São Paulo: Atheneu, 2005. 287
p. : il. ISBN 85-737-9730-4
CERCI NETO, Alcindo (Org). Asma em saúde pública. Barueri, SP: Manole, 2007. xxvi, 294 p. ISBN
8598416290 (broch.) - 616.238 A836 2007 Biblioteca Setorial Hospital Universitário Clemente de Faria.

Ambulatório de Reumatologia
Ementa:
Atendimento clínico, epidemiológico, terapêutico e profilático das principais patologias reumatológicas:
doenças difusas do tecido conetivo, doenças hereditárias do tecido conetivo, artrite reumatoide,
atropatias metabólicas, artritesinfecciosas, doenças degenerativas ósteo-articulares, síndromes
dolorosas da coluna vertebral, espondilite anquilosante. Entendimento da contribuição de meios
fisioterápicos no tratamento das afecções reumatológicas. Estudo de casos e apresentação de temas
relevantes e frequentes naárea.
Objetivo Geral Objetivos Específicos
Capacitar o estudante à realização de um -Realizar o diagnóstico clínico e diferencial das
diagnóstico clínico e diferencial das principais doenças reumatológicas mais prevalentes.
patologias reumatológicas através do -Entender a fisiopatologia das doenças
conhecimento de suas características clínicas e reumatológicas.
epidemiológicas, reconhecimento dos mecanismos -Conhecer as principais estratégias profiláticas das
fisiopatogênicos e desenvolvimento de um doenças reumatológicas.
planejamento terapêutico, estimulando a integração -Saber os aspectos gerais e específicosda
entre o ensino, a pesquisa, e a extensão- assistência. terapêutica das doenças reumatológicas mais
prevalentes.
Bibliografia Básica
CECIL, Russell L; GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, D. A. Cecil tratado de medicina interna. 23. ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2009. 2 v. ISBN9788535236774
HARRISON, TinsleyRandolph; KASPER, Dennis L; FONSECA, Ademar V (Ed) (Trad). Harrison
medicina interna. 16. ed. Rio de Janeiro: McGraw - Hill, 2006. 2 v. ISBN 85-86804-54-1 (set) -
616 H321 16. ed./2006 Biblioteca Setorial Hospital Universitário Clemente deFaria
MOREIRA, Caio; CARVALHO, Marco Antonio P. Noções práticas de reumatologia. Belo Horizonte:
Health, [1996]. - 616.722 M835n [1996] Biblioteca Setorial Hospital Universitário Clemente de Faria
Bibliografia Complementar

110
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

APPEL, Fernando. Coluna vertebral: conhecimentos básicos . Porto Alegre: Age, 2002. 151 p. : il. ISBN
85-749-7097-2 -
VIEIRA, Edilson Susana; HILÁRIO, Maria Odete Esteves. Diagnóstico e tratamento em
reumatologia pediátrica e do adulto. Vitória, ES: Ed. do Autor, 1998. 449 p. ISBN 85-900522-1-1
(broch.) - 616.723 V657d 1998 Biblioteca Setorial Hospital Universitário Clemente de Faria

12.8.2 APRESENTAÇÕES CLÍNICAS

Apresentações clínicas
Ementa:
Aplicação e avaliação crítica do conhecimento e utilização da melhor evidência científica em suas
propostas e decisões clínicas, alicerçadas na postura ética e humana que oriente o exercício profissional.
Objetivo Geral Objetivos Específicos
Aplicar e avaliar criticamente o conhecimento e a -Avaliar criticamente como os conhecimentos
utilização da melhor evidência científica em suas prévios apoiam a formulação de hipóteses pra a
propostas e decisões clínicas, alicerçadas na postura compreensão e manejo do problema apresentado.
ética e humana que oriente o exercício profissional. -Formular questões claras e objetivas que ajudem
na identificação de hiatos de conhecimentos ena
busca de informações necessárias e essenciais, para
manejar o problemaenfrentado.
-Identificar as melhores fontes de pesquisa para as
informações científicas e subsídios técnicos e utilizar
adequadamente os meios e recursos para assegurar o
sucesso de suabusca.
-Avaliar criticamente as informações obtidas em
relação à sua relevância, validade, e potencial de
aplicabilidade na situação ou problema em questão.
-Analisar como o modo de vida do paciente se
expressa na origem e evolução de seu processo de
adoecimento e na sua recuperação.
-Avaliar em cada apresentação clínica como os
diferentes serviços/equipes/ profissionais de saúde
envolvidos contribuíram para o atendimento das
necessidades do paciente.
-Reconhecer em cada apresentação clínica a
indissociabilidade das manifestações biológicas e
psicológicas.
-Aplicar o raciocínio fisiopatológico com base
molecular e celular em cada apresentação clínica
para compreender as alterações da estrutura e função
dos tecidos, órgãos esistemas.
-Analisar as possibilidades de intervenção
diagnóstica e terapêutica em cada situação clínica
explorada, levando em consideração a opinião e
preferências do paciente, as relações custo/
efetividade, risco/beneficio dos procedimentos.
-Compartilhar com o grupo os valores e princípios
que orientam suas decisões.
-Justificar as propostas terapêuticas pertinentes às
apresentações clínicas baseado nos mecanismos de
ação dos fármacos.

110
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Identificar e compreender os fatores que interferem


na adesão do paciente ao tratamento: realização de
exames complementares usa de medicamentos,
retorno ao médico para acompanhamento.
Bibliografia Básica
CECIL, Russell L; GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, D. A. Cecil tratado de medicina interna. 23. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2009. 2 v. ISBN 9788535236774
HARRISON, TinsleyRandolph; KASPER, Dennis L; FONSECA, Ademar V (Ed) (Trad). Harrison
medicina interna. 16. ed. Rio de Janeiro: McGraw - Hill, 2006. 2 v. ISBN 85-86804-54-1 (set) -
616 H321 16. ed./2006 Biblioteca Setorial Hospital Universitário Clemente de Faria.

Bibliografia Complementar
MASSRY, Shaul G; GLASSOCK, Richard J. Nefrologia. Buenos Aires Ed. Médica Panamericana, 1985.
v. : 1-2 ISBN 950-06-5014-2 (Obra completa)
GOODMAN, Louis Sanford,; GILMAN, Alfred Goodman.As Bases farmacológicas da
terapêutica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987. 1195 p. : il.

12.8.3 MODULO DE FORMAÇÂO COMPLEMENTAR

MFC –Inglês
Ementa:
Técnica de leitura e compreensão de textos científicos. O uso de dicionários. Formação de palavras. As
funções do discurso e o uso dos sinais de referência. Estudo da língua aplicada à medicina.
Objetivo Geral Objetivos Específicos
Proporcionar aos estudantes técnicas de leitura e - introduzir os estudantes as técnicas de leitura e
compreensão da literatura médica em inglês. interpretação na língua inglesa.
-propiciar aos estudantes a compreensão das funções
do discurso e o uso dos sinais de referência.

Bibliografia Básica
BOECKNER, K. Brown P. Charles. Oxford English for Computing. Oxford University Press. 1993.
CHANDOR, Anthony. The Penguin Dictionary of Computer. England. Penguin Books. 1985.
DIAS, Reinildes. Inglês Instrumental. Belo Horizonte: Educação em Revista, 1988.
SANTIAGO, Esteves R. Infotech: English for Computer Users. Cambridge University Press. 1996
OLIVEIRA, Sara Rejane de F. Estratégias de Leitura para Inglês Instrumental. Brasília: Editora UNB,
1994

MFC –Libras
Ementa: Legislações referentes à educação do surdo, seus direitos e deveres. Decreto nº 5.626/05; Lei nº
10.436 de 24 de abril de 2002. Surdez, Língua e linguagem. Aspectos históricos, sociais e filosóficos
daeducaçãodoalunocomsurdez.ParâmetrosfonológicosdaLínguabrasileiradesinais.Sinais
contextualizados: datilologia (alfabeto manual), Sinais pessoais e nomes próprios, saudações, números,
calendário, escola.
Objetivo Geral Objetivos Específicos
Proporcionar aos estudantes iniciação a Língua -apresentar a legislação brasileira para a educação de
Brasileira de Sinas visando à comunicação com surdos;
pacientes surdos. -introduzir o estudante aos parâmetros fonológicos
da Língua Brasileira de Sinais.

Bibliografia Básica

110
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

ALVEZ, Carla Barbosa; FERREIRA, Josimário de Paula; DAMÁZIO, Mirlene Macedo. A educação
especial na perspectiva da inclusão escolar: abordagem bilíngue na escolarização de pessoas com surdez.
Brasília: Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial, Fortaleza: Universidade Federal do
Ceará, 2010. 24 p. (Coleção A educação especial na perspectiva da inclusãoescolar).
BRASIL. Secretaria da Educação Especial; BRITO, Lucinda F. Brito, org. Programa de Capacitação de
Recursos Humanos do Ensino Fundamental: língua brasileira
de sinais volume III. Brasília: SEESP, MEC, 1998. 127 p. (Série Atualidades Pedagógicas n. 4). BRASIL.
Ministério da Educação e cultura. Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Subsídios para
organização e funcionamento de serviços de educação especial: deficiência auditiva. Brasília: 1994.
QUADROS, Ronice Muller de. O Tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa.
Brasília, DF: MEC, 2004. 94p.
QUADROS, Eunice. Língua de sinais brasileira. Porto Alegre: ARTMED, 2005.
Bibliografia Complementar
FELIPE, T. A. Introdução à gramática de LIBRAS. Rio de Janeiro: 1997.
. LIBRAS>: Língua Brasileira de Sinais In: Strobel, K. L; S.M.S.(Orgs.) Surdez: Abordagem
Geral. Curitiba: Apta,1995.
FERREIRA BRITO. L. Integração social e educação de surdo. Rio de Janeiro: Babe, 1993.
. Por uma gramática de língua de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,1995.

12.9 INTERNATO

9° PERÍODO - ESTÁGIO ELETIVAS

Os estudantes podem cursar ambulatórios de especialidades como descritos a seguir ou outros conforme definido
em projeto individual encaminhado pelo estudante e aprovado pelo colegiado de curso previamente. Os estudantes
também podem cursar estágios fora da Unimontes desde que previamente solicitado ao colegiado e deverá ter
projeto que conste as atividades, a carga horária semanal, o responsável direto pelo estágio com currículo do
mesmo, professor supervisor da Unimontes. A instituição onde o estágio irá acontecer deve ter convênio com a
Unimontes e o preceptor deve realizar a s atividade de formavoluntária.

Ambulatório de Alergologia
Ementa:
Atendimento clínico de pacientes acometidos por afecções alergoimunológicas mais frequentes na
população geral objetivando a etiopatogênia, a fisiopatologia, o diagnóstico, a terapêutica, a
reabilitação, o prognóstico e os aspectos sociais e éticos. Estudo de casos e apresentação de temas
relevantes e frequentes na área.
Objetivo Geral Objetivos Específicos
Capacitar o estudante à realização de diagnóstico -Realizar o diagnóstico clínico e diferencial das
clínico e diferencial das principais patologias doenças alergoimunológicas mais prevalentes.
alergoimunológicas através do conhecimento de -Entender a fisiopatologia das doenças
suas características clínicas e epidemiológicas, alergoimunológicas.
reconhecimento dos mecanismos fisiopatogênicos e -Conhecer as principais estratégias profiláticas das
desenvolvimento de um planejamento terapêutico, doenças alergoimunológicas.
estimulando a integração entre o ensino, a pesquisa, -Saber os aspectos gerais e específicos da
e aextensão-assistência. terapêutica das doenças alergoimunológicas mais
prevalentes.

111
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Bibliografia Básica
GORCZYNSKI, Reginald M.; STANLEY, Jacqueline. Imunologia clínica. Rio de Janeiro: Reichmann &
Affonso, 2001. 355 p. : il. ISBN 85-871-4848-6
PEAKMAN, Mark; VERGANI, Diego. Imunologia: básica e clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1999. 327 p. ISBN 85-277-0515-X (broch.)
CECIL, Russell L; GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, D. A. Cecil medicina.23. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2009. 2 v. ISBN 9788535236774 (obra completa : bro
SAMPAIO, Sebastião A. P; RIVITTI, Evandro A. Dermatologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2008.
xix, 1585 p. ISBN 978-85-367-0063-7 (enc.)
HUNGRIA, Hélio. Otorrinolaringologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 593 p. : il.
ISBN 85-277-0578-8
Bibliografia Complementar
ROSEN, Fred S; GEHA, Raif S. Estudo de casos em imunologia: um guia clínico .3. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2002. 255 p. ISBN 8536300531 (broch.)
STITES, Daniel P.; CALDWELL, Joseph L.; WELLS, J. Vivian. Imunologia básica e clínica. 2. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 1980. 737 p. : il.
FAUCI, Anthony S. (Edit). Harrison medicina interna. 17. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2008. 2
v. ISBN 9788577260492 (obra completa)
AZULAY, Rubem David; AZULAY, David Rubem; AZULAY-ABULAFIA, Luna. Dermatologia. 5. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. xxxiii, 983 p. ISBN 9788527714334 (broch.)

Ambulatório de Urologia
Ementa:
Atendimento clinico de pacientes acometidos por afecções urológicas mais frequentes na população
geralobjetivandoaetiopatogenia,afisiopatologia,odiagnóstico,aterapêutica,areabilitação,o
prognóstico e os aspectos sociais e éticos. Estudo de casos e apresentação de temas relevantes e frequentes
na área.
Objetivo Geral Objetivos Específicos
Capacitar o estudante à realização de diagnóstico -Realizar o diagnóstico clínico e diferencial das
clínico e diferencial das principais patologias doenças urológicas mais prevalentes.
urológicas através do conhecimento de suas -Entender a fisiopatologia das doenças urológicas.
características clínicas e epidemiológicas, -Conhecer as principais estratégias profiláticas das
reconhecimento dos mecanismos fisiopatogênicos e doenças urológicas.
desenvolvimento de um planejamento -Saber os aspectos gerais e específicos da terapêutica
terapêutico, estimulando a integração entre o ensino, das doenças urológicas mais prevalentes.
a pesquisa, e aextensão-assistência.
Bibliografia Básica
RODRIGUES NETTO JÚNIOR, Nelson; WROCLAWSKI, Eric Roger. Urologia: fundamentos para o
clínico. São Paulo: Sarvier, 2001. 333 p. : il. ISBN 85-737-8112-2.
CECIL, Russell L; GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, D. A. Cecil medicina.23. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2009. 2 v. ISBN 9788535236774 (obra completa : bro
FAUCI, Anthony S. (Edit). Harrison medicina interna.17. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2008. 2
v. ISBN 9788577260492 (obra completa)
Bibliografia Complementar

112
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

SIMPOSIO BIENAL SOBRE CANCER UROLOGICO, 11., 2007, São Paulo, SP. TV MED :
congresso simpósio cursos cirugias. São Paulo: TV Med, 2007. 1 DVD (1.53 min): son. color.
UROLOGIA CONTEMPORÂNEA: revista de educação continuada da Escola Superior de Urologia. Rio
de Janeiro: Sociedade Brasileira de Urologia,1995-. Trimestral. ISSN 1413-0351
LÓPEZ, Mario; LAURENTYS-MEDEIROS, José de. Semiologia médica: as bases do diagnóstico clínico
. 5. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. 1233 p. ISBN 8573098287 (enc.)
JORNAL BRASILEIRO DE UROLOGIA. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Urologia,1975- 1999.
Bimestral. ISSN 01000519

Ambulatório de Oftalmologia
Ementa:
Atendimento clínico de pacientes acometidos por afecções oftalmológicas mais frequentes na população
geral objetivando a etiopatogênia, a fisiopatologia, o diagnóstico, a terapêutica, a reabilitação, o
prognóstico e os aspectos sociais e éticos. Estudo de casos e apresentação de temas relevantes e
frequentes na área.
Objetivo Geral Objetivos Específicos
Capacitar o estudante à realização de diagnóstico -Realizar o diagnóstico clínico e diferencial das
clínico e diferencial das principais patologias doenças oftalmológicas mais prevalentes.
oftalmológicas através do conhecimento de suas -Entender a fisiopatologia das doenças
características clínicas e epidemiológicas, oftalmológicas.
reconhecimento dos mecanismos fisiopatogênicos e -Conhecer as principais estratégias profiláticas das
desenvolvimento de um planejamento terapêutico, doenças oftalmológicas.
estimulando a integração entre o ensino, a pesquisa, -Saber os aspectos gerais e específicos da
e aextensão-assistência. terapêutica das doenças oftalmológicas mais
prevalentes.
Bibliografia Básica
SARAUX, H. Manual de oftalmologia. São Paulo: Masson, 1983. 221 p. : il. ISBN 85-850-0519-X
BELFORT JUNIOR, Rubens; BONOMO, Pedro Paulo. Oftalmologia e clínica médica. São Paulo: Roca,
1983. 240 p. : il.
CECIL, Russell L; GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, D. A. Cecil Medicina. 23. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2009. 2 v. ISBN 9788535236774 (obra completa : broch
Bibliografia Complementar
TREVOR-ROPER, Patrick D. Conceitos básicos em oftalmologia. 5. ed. São Paulo: Andrei, 1980. 120
p. : il.
ROVEDA, José María; ROVEDA, Carlos E. Manual de oftalmología. Buenos Aires: López Libreros,
c1973. 376 p. : il.
NOGUEIRA, Daniel Cruz. R3 Clínica Cirúrgica. São Paulo: Medcel, c2011. v. ISBN 9788579250866
(v.1.)
FAUCI, Anthony S. (Edit). Harrison medicina interna.17. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2008. 2
v. ISBN 9788577260492 (obra completa)
LÓPEZ, Mario; LAURENTYS-MEDEIROS, José de. Semiologia médica: as bases do diagnóstico clínico
. 5. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. 1233 p. ISBN 8573098287 (enc.)

Ambulatório de Ortopedia
Ementa:
Atendimento clínico de pacientes acometidos por afecções ortopédicas mais frequentes na população
geralobjetivandoaetiopatogenia,afisiopatologia,odiagnóstico,aterapêutica,areabilitação,o
prognóstico e os aspectos sociais e éticos. Estudo de casos e apresentação de temas relevantes e frequentes
na área.
113
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Objetivo Geral Objetivos Específicos


Capacitar o estudante à realização de diagnóstico -Realizar o diagnóstico clínico e diferencial das
clínico e diferencial das principais patologias doenças ortopédicas mais prevalentes.
ortopédicas através do conhecimento de suas -Entender a fisiopatologia das doenças ortopédicas.
características clínicas e epidemiológicas, -Conhecer as principais estratégias profiláticas das
reconhecimento dos mecanismos fisiopatogênicos e doenças ortopédicas.
desenvolvimento de um planejamento terapêutico, -Saber os aspectos gerais e específicos da terapêutica
estimulando a integraçãoentre o das doenças ortopédicas mais prevalentes.
ensino, a pesquisa, e a extensão-assistência.
Bibliografia Básica
CECIL, Russell L; GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, D. A. Cecil tratado de medicina interna. 23. ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2009. 2 v. ISBN 9788535236774
HARRISON, TinsleyRandolph; KASPER, Dennis L; FONSECA, Ademar V (Ed) (Trad). Harrison
medicina interna. 16. ed. Rio de Janeiro: McGraw - Hill, 2006. 2 v.ISBN 85-86804-54-1 (set) - 616
H321 16. ed./2006 Biblioteca Setorial Hospital Universitário Clemente deFaria
DUCKWORTH, T. Conceitos básicos em ortopedia e fraturas. São Paulo: Andrei, 1983. 390 p. : il.
ROSSI, João Alvarenga; MISTRORIGO, Guglielmo F. (Guglielmo Francesco). Ortopedia e
traumatologia. São Paulo: EPU, c1984. 119 p. : il.
Bibliografia Complementar
PAGGIARO, André Oliveira; BERTOLLI, Eduardo; HORA, José Américo Bacchi. Principais temas em
cirurgia geral para residência médica. 1. ed. São Paulo: Medcel, 2011. 2v. (Principais temas para
residência médica) ISBN 9788579250544 (v.1)
BAKONYI NETO, Alexandre,; LIMA, José Thales de Castro. Condutas no trauma. Rio de Janeiro:
EPUME, 1986. 357 p. : il.

Ambulatório de Geriatria
Ementa:
Atendimento clínico de pacientes acometidos por afecções geriátricas mais frequentes na população de
idosos objetivando a etiopatogenia, a fisiopatologia, o diagnóstico, a terapêutica, a reabilitação, o
prognóstico e os aspectos sociais e éticos. Estudo de casos e apresentação de temas relevantes e
frequentes na área.
Objetivo Geral Objetivos Específicos
Capacitar o estudante à realização de diagnóstico -Realizar o diagnóstico clínico e diferencial das
clínico e diferencial das principais patologias doenças geriátricas mais prevalentes.
geriátricas através do conhecimento de suas -Identificar e contextualizar o paciente em uma das
características clínicas e epidemiológicas, principais síndromes geriátricas.
reconhecimento dos mecanismos fisiopatogênicos e -Entender a fisiopatologia das doenças geriátricas.
desenvolvimento de um planejamento terapêutico, -Conhecer as principais estratégias profiláticas das
estimulando a integração entre o ensino, a pesquisa, doenças geriátricas.
e aextensão-assistência. -Saber os aspectos gerais e específicos da terapêutica
das doenças geriátricas mais prevalentes.

Bibliografia Básica
HARRISON, Tinsley Randolph; KASPER, Dennis L; FONSECA, Ademar V (Ed) (Trad). Harrison
medicina interna. 16. ed. Rio de Janeiro: McGraw - Hill, 2006. 2 v. ISBN 85-86804-54-1 (set) -
616 H321 16. ed./2006 Biblioteca Setorial Hospital Universitário Clemente deFaria
MACIEL, Arlindo. Avaliação multidisciplinar do paciente geriátrico. Rio de Janeiro: Revinter, 2002.
258 p. : il. ISBN 85-730-9576-
CARVALHO FILHO, Eurico Thomaz de; PAPALÉO NETTO, Matheus. Geriatria: fundamentos, clínica
e terapêutica. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. 778 p. : il. ISBN85-737-9772-X

114
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Bibliografia Complementar
KOMATSU, Ricardo Shoiti. Aprendizagem baseada em problemas: sensibilizando o olhar para o idoso.
São Paulo: ABEM, 2003. xxiii, 187 p.
CARVALHO FILHO, Eurico Thomaz de; PAPALÉO NETTO, Matheus. Geriatria: fundamentos, clínica
e terapêutica. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. 778 p. : il. ISBN 85-737-9772-X
CECIL, Russell L; GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, D. A. Cecil tratado de medicina interna. 23. ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2009. 2 v. ISBN 9788535236774

Ambulatório de Psiquiatria
Ementa:
Atendimento clínico de pacientes acometidos por afecções psiquiátricas mais frequentes na população
geral objetivando a etiopatogenia, a fisiopatologia, o diagnóstico, a terapêutica, a reabilitação, o
prognóstico e os aspectos sociais e éticos. Estudo de casos e apresentação de temas relevantes e frequentes
na área.
Objetivo Geral Objetivos Específicos
Capacitar o estudante à realização de diagnóstico -Realizar o diagnóstico clínico e diferencial das
clínico e diferencial das principais patologias doenças psiquiátricas mais prevalentes.
psiquiátricas através do conhecimento de suas -Identificar e contextualizar o paciente em uma das
características clínicas e epidemiológicas, principais síndromes psiquiátricas.
reconhecimento dos mecanismos fisiopatogênicos e -Entender a fisiopatologia das doenças psiquiátricas.
desenvolvimento de um planejamento terapêutico, -Conhecer as principais estratégias profiláticas das
estimulando a integração entre o ensino, a pesquisa, doenças psiquiátricas.
e aextensão-assistência. -Saber os aspectos gerais e específicos da terapêutica
das doenças psiquiátricas mais prevalentes.

Bibliografia Básica
SADOCK, Benjamin J.; SADOCK, Virginia A.Compêndio de psiquiatria:ciências do
comportamento e psiquiatria clínica. Porto Alegre: Artmed 2007. 1584 p. ISBN 9788536307633 (enc.)
LOUZÃ NETO, Mario Rodrigues; ELKIS, Helio. Psiquiatria básica. 2. ed Porto Alegre: Artmed, 2007.
712 p. ISBN 9788536309026(broch.)
EBERT, Michael H.; LOOSEN, Peter T.; NURCOMBE, Barry, 1933-. Psiquiatria: diagnóstico e
tratamento . Porto Alegre: Artmed, 2002. 619 p. : il. (Biblioteca Artmed ) ISBN 85-730-7862-6.
STAHL, Stephen M. Psicofarmacologia: base neurocientífica e aplicações práticas . 2. ed. [Rio de
Janeiro]: Medsi, 2002. 617 p. : il. ISBN 85-719-9283-5.
Bibliografia Complementar
KAPLAN, Harold I.; SADOCK, Benjamin J., 1933-. Manual de farmacologia psiquiátrica. Porto
Alegre, RS: Artes Médicas, 1995. 368 p. : il. (Manuais ) ISBN 85-730-7020-X
BRASIL. Ministério da Saúde. Legislação em saúde mental: 1990-2004. 5. ed. ampl. Brasília: Ministério
da Saúde, 2004. 339 p. (Série E. Legislação de Saúde) ISBN 8533408021 (broch.) JORGE, Marco Antônio
Coutinho. Fundamentos da psicanálise de Freud a Lacan, vol. 1: as bases conceituais . 3. ed. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 2002. 192 p. ISBN 85-711-0554-5

Ambulatório de Cirurgia Ambulatorial


Ementa:
Atendimento ambulatorial das principais afecções de cirurgia ambulatorial, estudo de casos e apresentação
de temas relevantes e frequentes na área.
Objetivo Geral Objetivos Específicos
115
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Capacitar o estudante à realização de diagnóstico -Realizar o diagnóstico clínico e diferencial das


clínico e diferencial das principais patologias doenças cardiovasculares mais prevalentes.
cardiológicas através do conhecimento de suas -Identificar e contextualizar o paciente em uma das
características clínicas e epidemiológicas, principais síndromes cardiovasculares.
reconhecimento dos mecanismos fisiopatogênicos e -Entender a fisiopatologia das doenças
desenvolvimento de um planejamento terapêutico, cardiovasculares.
estimulando a integração entre o ensino, a pesquisa, -Conhecer as principais estratégias profiláticas das
e aextensão-assistência. doenças cardiovasculares.
-Saber os aspectos gerais e específicos da
terapêutica das doenças cardiovasculares mais
prevalentes.
Bibliografia Básica
FONSECA, Franklin Pinto; ROCHA, Paulo Roberto Savassi. Cirurgia ambulatorial. 3. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. 667 p. : il. ISBN 85-277-0513-3
GOFFI, Fábio Schmidt. Técnica cirúrgica: bases anatômicas, fisiopatológicas e técnicas da cirurgia. Rio
de Janeiro: Atheneu, 1978. v.: <1>
WAY, Lawrence W.; DOHERTY, Gerard M (Ed.). Cirurgia: diagnóstico & tratamento. 11. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. xx, 1216 p. ISBN 8527709082 (broch.)
Bibliografia Complementar
CIRINO, Luís Marcelo Inacio. Manual de técnica cirúrgica para a graduação. São Paulo: Sarvier, 2006.
111 p. (Medicina Ciência e Arte)
LUNN, John N. Conceitos básicos em anestesiologia. Belo Horizonte: Cirplast, 1980. 160 p. : il.
SABISTON, David C. Sabiston tratado de cirurgia: as bases biológicas da prática cirúrgica moderna. 16.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. xxiv, 1896 p

Ambulatório de Hebiatria
Ementa:
Atendimento clínico, epidemiológico, terapêutico e profilático das principais patologias da adolescência.
Estudo de casos e apresentação de temas relevantes e frequentes na área.
Objetivo Geral Objetivos Específicos
Capacitar o estudante à realização de diagnóstico -Realizar o diagnóstico clínico e diferencial das
clínico e diferencial das principais patologias doenças hebiátricas mais prevalentes.
hebiátricas através do conhecimento de suas -Identificar e contextualizar o paciente em uma das
características clínicas e epidemiológicas, principais síndromes hebiátricas.
reconhecimento dos mecanismos fisiopatogênicos e -Entender a fisiopatologia das doenças hebiátricas.
desenvolvimento de um planejamento terapêutico, -Conhecer as principais estratégias profiláticas das
estimulando a integração entre o ensino, a pesquisa, doenças hebiátricas.
e aextensão-assistência. -Saber os aspectos gerais e específicosda
terapêutica das doenças hebiátricas mais
prevalentes.
Bibliografia Básica
COATES, Veronica; BEZNOS, Geni Worcman; FRANÇOSO, Lucimar Aparecida (Coor.). Medicina do
adolescente. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Sarvier, 2003. 729 p. ISBN 85-7378-130-0(enc.)
MARCONDES, Eduardo, 1930-Pediatria básica: tomo III : pediatria clínica especializada . 9. ed. São
Paulo: Sarvier, 2004. 749 p. : il. ISBN 85-737-8147-5
Bibliografia Complementar

116
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

LEÃO, Enio et al. Pediatria ambulatorial. 4. ed. Belo Horizonte: Coopmed, 2005. 1034 p. ISBN 85-
85002-63-8 (enc.)
MARCONDES, Eduardo, 1930-. Pediatria básica: tomo II : pediatria clínica geral . 9. ed. São Paulo:
Sarvier, 2003. 948 p. : il. ISBN 85-737-8132-7
TEIXEIRA, Maria Erly de Fátima Pereira. Gravidez na adolescência: caracterização da Gravidez no
município de Várzea da Palma-MG. Montes Claros, 2003. 45 f. TCCP (Especialização em Gestão de
Sistemas e Serviços de Saúde) - Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes, 2003

Ambulatório de Otorrinolaringologia
Ementa:
Atendimento clínico de pacientes acometidos por afecções otorrinolaringológicas mais frequentes na
população geral objetivando a etiopatogênia, a fisiopatologia, o diagnóstico, a terapêutica, a
reabilitação, o prognóstico e os aspectos sociais e éticos. Estudo de casos e apresentação de temas
relevantes e frequentes na área.
Objetivo Geral Objetivos Específicos
Capacitar o estudante à realização de diagnóstico -Realizar o diagnóstico clínico e diferencial das
clínico e diferencial das principais patologias do doenças otorrinolaringológicas mais prevalentes.
ouvido, nariz, garganta e laringe, através do -Identificar e contextualizar o paciente em uma das
conhecimento de suas características clínicas e principais síndromes otorrinolaringológicas.
epidemiológicas, reconhecimento dos mecanismos -Entender a fisiopatologia das doenças
fisiopatogênicos e desenvolvimento de um otorrinolaringológicas
planejamento terapêutico, estimulando a integração -Conhecer as principais estratégias profiláticas das
entre o ensino, a pesquisa, e a extensão- assistência. doenças otorrinolaringológicas.
-Saber os aspectos gerais e específicos da
terapêutica das doenças otorrinolaringológicas mais
prevalentes.
Bibliografia Básica
HUNGRIA, Hélio. Otorrinolaringologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 593 p. : il.
ISBN 85-277-0578-8
SIH, Tânia Maria. Infectologia em otorrinopediatria: uso criterioso de antibióticos em infecções das vias
aéreas superiores. Rio de Janeiro: Springer, 2001. 248 p. : il. ISBN 85-730-9471-0
CECIL, Russell L; GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, D. A. Cecil medicina. 23. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2009. 2 v. ISBN 9788535236774 (obra completa : bro
Bibliografia Complementar
RBM: REVISTA BRASILEIRA DE MEDICINA - OTORRINOLARINGOLOGIA. São Paulo: Moreira
Jr.,1994-. Bimestral. Continuação de Revista Oto-Laringológica de São Paulo.
ALBERNAZ, Pedro Luiz Mangabeira (Et al.). Otorrinolaringologia para o clínico geral. São Paulo:
Fundação BYK, 1997. 262 p
FAUCI, Anthony S. (Edit). Harrison medicina interna. 17. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2008. 2
v. ISBN 9788577260492 (obra completa)
LÓPEZ, Mario; LAURENTYS-MEDEIROS, José de. Semiologia médica: as bases do diagnóstico
clínico. 5. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. 1233 p. ISBN 8573098287 (enc.)

9° Período - Estágio em Urgência e Emergência I e II

Ementa
Desenvolvimento habilidades práticas e fundamentação de conhecimentos teóricos em urgência e
emergência. Rotina dos serviços de urgência e emergência. Execusão da entrevista médica e exame
físico, interpretação de exames laboratoriais e orientação sobre utilizaçaõ de medicamentos em serviços
de urgência e emergência. Reflexão sobre a relação médico-paciente em um serviço de urgência.
Compreeensão das principais situações clinicas vivenciadas em serviço de urgência e emergência,
apresentação e discussão de temas relevantes e frequentes em em serviço de urgência eemergência.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Objetivo Geral

 Proporcionar aos estudantes a aquisição de conhecimentos práticos e teóricos emurgência e


emergência nas áreas de Clínica Médica, Pediatria, Ortopedia e Cirurgia Geral, em serviços de
Pronto-Atendimento (PA), Pronto-Socorro (PS) e Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência(SAMU).

Objetivos Específicos

 Desenvolver atividades teóricas sobre os principais assuntos relacionados à urgênciae emergência,


através de apresentações e discussõesclínicas.
 Desenvolver a capacidade de apresentação de casos clínicos epalestras.
 Conhecer a rotina de atendimento de um serviço de urgência eemergência.
 Realizar atendimento de pacientes, com supervisão do preceptor ou médicoplantonista.
 Conhecer e aprimorar a relação médico-paciente em um serviço deurgência.
 Aprender como deve ser a abordagem do paciente e a conduta nas principais situações que
ocorrem no serviço depronto-socorro.
 Saber interpretar as principais alterações dos exames de diagnóstico empregadosem medicina
deurgência.
 Conhecer as principais medicações utilizadas no serviço de pronto-socorro: indicações, via de
administração, farmacocinética, posologia e efeitoscolaterais.
 Identificar e definir condutas em relação à urgência e emergência em situaçõesde violência contra
mulheres, crianças eadolecentes.

Atividades

O estágio nos serviços de urgência e emergência será realizado no regime de plantões,


prevista em escalas e em sistema de rodízio, nos serviços de Pediatria, Clínica Médica, Cirurgia geral e
Ortopedia do Hospital Universitário (HU), Santa Casa de Montes Claros e outros serviçoscredenciados.
As atividades teóricas ocorrerão duas vezes por semana sob responsabilidade do preceptor ou
dos estudantes na preparação e condução do tema, que será debatido com toda a turma.

Temas Teóricos  Acidentes com animais


 Atendimento aopolitraumatizado peçonhentos
 Trauma torácico  Cetoacidosediabética
 Traumaabdominal  Infarto agudo domiocárdio
 Traumatismocrânioencefálico  Violência contra crianças,
 Apendiciteaguda adolescentes e mulheres.
 Abdome agudoobstrutivo
 Pancreatiteaguda Obs: os temas poderão ser modificados ou
 Isquemiaintestinal acrescidos a cada semestre, segundo
 Paradacardio-respiratória asnecessidades de saúde vivenciadas na prática e
 Intoxicaçõesexógenas atualizaçãocientífica.
 Criseasmática

Bibliografia Básica
TOWNSEND, Courtney M. et al. Tratado de cirurgia: a base biológica da prática cirúrgica moderna . 18. ed.
Rio de Janeiro: Saunders Elsevier, 2010. 2 v
FAUCI, Anthony S. (Edit). Harrison medicina interna. 17. ed. Rio de Janeiro: McGraw- Hill, 2008. 2 v.
KNOBEL, Elias. Condutas no paciente grave. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2006. v.:<1-2> CUELLAR ERAZO,
Guillermo A.; PIRES, Marco Tulio Baccarini. Manual de urgências em pronto-socorro. 6. ed. Rio de Janeiro:
Medsi, 1999. 922 p. : il. ISBN 85- 719-9185-5
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Bibliografia Complementar
RATTON, José Luiz de Amorim. Medicina intensiva. 2. ed São Paulo: Atheneu, 1999. xxiii, 671 p.
ISBN 85-737-9012-1(broch.)
PORTO, Celmo Celeno. Semiologia médica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2009. xxxv, 1308 p.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

CECIL, Russell L; GOLDMAN, Lee; Coopmed, 2005. 1034 p.


AUSIELLO, D. A (Ed). Cecil tratado de
medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2005 ISBN 8535213937(enc.)
LEÃO, Ennio et al. Pediatria
ambulatorial. 4. ed. Belo Horizonte:

10° Período-Estágio em Ginecologia e Obstetrícia

Ementa
Desenvolvimento habilidades práticas e fundamentação de conhecimentos teóricos emginecologia e
obstetrícia. Valorização da semiologia gineco-obstétrica na execusão da entrevista médica e exame físico.
Orientação dos pacientes sobre os períodos da menacme, gravidez e climatério. Atendimento da mulher
nos período pré e pós- parto.Realização de parto vaginal sem distocia e o auxílio um parto
operatório.Condução dos casos de urgência, emergência e intercorrências, principais propedêuticas e
terapêuticas nos serviços de ginecologia – obstetrícia.Reflexão sobrea relação médico-paciente em um
serviço de ginecologia –obstetrícia.

Objetivo Geral

 Proporcionar ao estudante a aquisição de conhecimentos práticos e teóricos sobre as afecções e


síndromes de maior prevalecia em ginecologia e obstetrícia, permitindo assim atender à mulher em
todas as fases do seu ciclo reprodutivo e devida.

Objetivos Específicos

 Favorecer o aprendizado acerca da semiologia gineco-obstétrica possibilitando ao estudante


realizar consulta médica com anamnese completa, exame físico e orientação da paciente nos
períodos da menacme, gravidez eclimatério.
 Proporcionar ao estudante o aprendizado teórico-prático das principais ocorrências emginecologia
– obstetrícia, assim como os meios para diagnostico etratamento.
 Permitir ao estudante a aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes para atender a mulher no
período pré e pós-parto.
Desenvolver competências para realização de parto vaginalsemdistocia e o auxilio a um
partooperatório.
 Adquirir noções de urgência e emergência em ginecologia e obstetrícia.
 Fisiologia do ciclomenstrual
Temas Teóricos  Principais distúrbios do ciclo
menstrual.
Em Ginecologia - Principais queixas emGinecologia.
- O exameginecológico.  Dor pélvicaCrônica
 Anamnese  Pruridovulvar
 Examefísico  Corrimentogenital
 Citologia  Doenças sexualmentetransmissíveis
 Teste deSchiller
 Colposcopia. - Sangramento genitalanormal
 Biopsiaorientada  Principais causaspatológicas
 Conização  Disfuncional.
 Cirurgia de altafreqüência - Tumores Benignos emginecologia
- Fisiologia damulher  Miomatoseuterina
120
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

 Fibroadenomamamário
- Reproduçãohumana
 Infertilidade

121
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Endometriose - Abortamento
 ObstruçãoTubária - Gravidezectópica
 Anovulação  4- Hemorragias da segunda metade da
 Infertilidade sem causaaparente gestação
 Propedêutica básica do casalinfértil - Placentaprevia
- Menopausa eclimatério - DPP
 Reposição hormonal noclimatério - Roturauterina
 Controvérsias em reposiçãohormonal - Descolamento do seio marginal
 Contra-indicações - Vasaprevia
 Riscos ebenefícios Rotura prematura das membranas amnióticas.
 Osteoporose  Crescimento intra-uterinorestrito
 Propedêutica básica namenopausa  Pré-eclampsia. Eclampsia. HELLP
- Doenças malignas do colo e corpouterino síndrome.
 Ca de colouterino  Infecção pelo vírus da
 Neoplasia daendocérvix imunodeficiênciahumana
 Adenocarcinoma do corpouterino  Propedêutica fetal - ultra som,
- Doenças malignas damamas. cardiotocografia.
 Ca demama  Dopplervelocimetria (Prof.
 Ca de Mama egravidez Convidado)
 Ca deMamametastático. -  Assistênciapré-natal
Doenças dosOvários  Feto. Bacia óssea materna.
 Cistosfuncionais Mecanismo departo.
 Neoplasiasbenignas  Doença trofoblásticagestacional.
 Neoplasias malignasEmObstetrícia  Prenhez gemelar.
 Partoprematuro.
Assistência ao parto normal sem distocia.  Gravidezprolongada
 Adaptação do organismo materno a  Hipertensão arterial crônica e
gestação gravidez.
 Hemorragias da primeira metade da  Isso - imunização materna pelo fator Rh.
gravidez  Apresentação pélvica.
 Infecções peri-natais crônicas.

122
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Bibliografia Básica
WILLIAMS, J. Whitridge. Williams obstetrícia. 20. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 1242
p. ISBN 85-277-0589-3 (enc.)
CORREA, MD, MELO, VH, AGUIAR, RALP, JUNIOR, MDC – Noções Práticas de
Obstétrica– 13.ed. – Ed: Coopmed – 2004, 915 p.
CAMARGOS, Aroldo Fernando; MELO, Victor Hugo de. Ginecologia ambulatorial. Belo Horizonte:
COOPMED, 2001. xi: il.
HALBE, H. W. (Hans Wolfgang),. Tratado de ginecologia. São Paulo: Roca, 1990. 1746 p. : il.

Bibliografia Complementar
REZENDE, Jorge de,; MONTENEGRO, Carlos Antonio Barbosa. Obstetrícia fundamental.9. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 670 p. : il. ISBN 85-277-0783-7
NOVAK, Edmund R.,; BEREK, Jonathan S. Novak tratado de ginecologia. 13. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005. 1338 p : il. ISBN 85-277-0925-2

10º Período - Estágio em Cirurgia


Ementa
Desenvolvimento de habilidades práticas e fundamentação de conhecimentos teóricos em cirurgia e
anestesia, eletivas e de urgência. Execusão da entrevista médica e o exame físico do paciente cirúrgico.
Diagnóstico e propedeutica nas principais patologias cirúrgicas. Estudo sobre os prinicipais medicamentos
utilizados em cirurgias e anestesia. Reflexão sobre a relação médico- paciente nos serviços de cirurgia.
Acompanhamento dos pacientes no pré e pós cirúrgico. Conhecimento das principais técnicas cirúrgicas.
Reconhecimento da rotina de um bloco cirúrgico. Compreeensão das principais situações clínicas
vivenciadas em bloco cirúrgico,em situações eletivas e de urgência.Apresentação e discussão de temas
relevantes, frequentes e relativos a procedimentos cirúrgicos e anestésicos. Identificação e manuseio do
instrumental cirúrgico. Execução de pequenos procedimentos cirúgicos ecurativos.

Objetivo Geral

 Proporcionar ao estudante a aquisição de conhecimentos práticos e teóricos sobre as principais


afecções cirúrgicas que incidem sobre o ser humano, desenvolvendo competências em cirurgia
eanestesia.

Objetivos Específicos

 Demonstrar conhecimento teórico e prático de cirurgia e anestesia, em situações eletivas e


deurgência
 Saber executar a entrevista médica e o exame físico do pacientecirúrgico
 Identificar patologias cirúrgicaseletivas e deurgência/emergência
 Indicar a propedêutica adequada ao diagnóstico das patologias cirúrgicas maisfrequentes
 Identificar as técnicas cirúrgicas empregadas nas principais patologiascirúrgicas
 Conhecer e manusear o instrumentalcirúrgico
 Ter conhecimento do funcionamento de um blococirúrgico
 Participar ativamentedas atividades do Bloco Cirúrgico/Pronto socorro/Enfermariase ambulatórios
 Executar pequenos atos cirúrgicosassistidos
 Acompanhar os pacientes no pré epós-operatórios
 Identificar as principais complicaçõescirúrgicas
 Desenvolver competências para a realização decurativos
 Desenvolver competências para utilização de sondas edrenos

123
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

 Atendimento de consultas clínicas e


realização de pequenas cirurgias com
Atividades supervisão.
 Atendimento de consultas em situações de
As atividades deste estágio urgência eemergências,
acontecem na enfermaria cirúrgica, pronto Atividades no Ambulatório de Cirurgia e Pronto
socorro, bloco cirúrgico, centro de estudos do Socorro:
Hospital Universitário Clemente Faria e na
enfermaria cirúrgica, pronto socorro, bloco
cirúrgico, ambulatório de cirurgia da Santa
Casa.

Atividades teórico-práticas

Hospital Universitário
 Avaliação clínica dopaciente.
 Patologias mais comuns na região de
interessecirúrgico.
 Urgênciasclínicas.
 Anestesia
 Pequenas cirurgiasambulatoriais.
 Avaliaçãopré-operatória.
 Acompanhamentopós-operatório.
 Participações em cirurgias no Bloco
Cirúrgico.

Santa Casa
 Avaliação Clínica dopaciente;
 Acompanhamento de pré e pós-
operatório;
 Patologias mais comuns na região, de
interessecirúrgico;
 Emergênciascirúrgicas.

Atividades em enfermarias:
 Acompanhamento de pacientes desdea
internação com elaboraçãode
anamnese e examefísico;
 Seguimento do paciente internado com
redação de evolução clínica e
prescrição, soborientação;
 Sessões clínicas para apresentação de
discussão decasos.

Atividades em Bloco Cirúrgico:


 Auxilio em procedimentos cirúrgicos,
descrições das cirurgias e prescrições
pós-operatórias.

124
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

realização de procedimentos iniciais.

Temas Teóricos

 HospitalUniversitário
 Cuidados pré epós-operatório.
- Antibióticos.
- Equilíbrio hidro-eletrolítico e
ácido-básico.
- Afecções cirúrgicas do colo e
apêndicevermiforme.
- Atendimento inicial ao
politraumatizado.
- Traumatismo detórax.
- Traumatismo deabdome.
- Cicatrização de feridas,suturas,
fios.
- Infecções, cistos e tumores de pele
esubcutâneo.
- HipertensãoPortal.
- AbdomeAgudo.
- Nutrição emcirurgia.
- Afecções cirúrgicas doestômago.
- Afecções cirúrgicas da parede
torácica pleura emediastino.
- Afecções cirúrgicas do pâncreas,
supra-renais ebaço.
- Afecções cirúrgicas dofígado.
- Afecções cirúrgicas doesôfago.
- Colecistopatias.
- Afecções cirúrgicas doPulmão.
- Afecções cirúrgicas do reto e do
ânus.
- Hérnias da Parede Abdominal.
- Queimaduras.
- CirurgiaInfantil.
- Tireóide eParatireóide.
- Afecções cirúrgicas doPescoço

Santa Casa

- Cuidados pré epós-operatório


- Peritonites
- Abdome AgudoGinecológico
- TraumaAbdominal
- Esplenectomia einfecções

125
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

- Afecções Clínicas que podem - C.AEsôfago


simular abdomeagudo - HDA (HIP PORTAL) E HDB
- Afecções Abdominais agudas não - Febre nopós-operatório
obstétricas na gravidez - Complicações pós-gastrectomias
- Complicações em cirurgia de - Tumores Malignos docólon
Urgência - Doença deCRHON
- Colecistopatias - Doença diverticular docólon
- IcteríciaObstrutiva - RetocoliteUlcerativa
- Cirurgia na Úlceragastroduodenal - Tumores Malignos daTireóide
- Megaesôfago eMegacolon
- Obstruçãointestinal
- Traumasvasculares
Bibliografia Básica
GAMA-RODRIGUES, Joaquim José; MACHADO, Marcel Cerqueira Ce´sar; RASSLAN, Samir. Clínica
cirurgica. Barueri: Manole, 2008. 2 v
VIEIRA, Orlando Marques. Clínica cirúrgica: fundamentos teóricos e práticos. São Paulo: Atheneu,
c2000. Nv
WAY, Lawrence W.; DOHERTY, Gerard M (Ed.). Cirurgia: diagnóstico & tratamento. 11. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. xx, 1216 p.
SABISTON, David C. Sabiston tratado de cirurgia: as bases biológicas da prática cirúrgica moderna.
16. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. xxiv, 1896 p

Bibliografia Complementar
CIRINO, Luís Marcelo Inaco. Manual de técnica cirúrgica para a graduação. São Paulo: Sarvier, 2006.
111 p. (Medicina Ciência e Arte)
GOFFI, Fábio Schmidt. Técnica cirúrgica: bases anatômicas, fisiopatológicas e técnicas da cirurgia. 3.
ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1990. (Série Clínica Cirúrgica. Cirurgia)
LUNN, John N. Conceitos básicos em anestesiologia. Belo Horizonte: Cirplast, 1980. 160 p. : il.
BARBOSA, Héllio. Controle clínico do paciente cirúrgico. 6. ed. São Paulo: Atheneu, 1992. 764 p.: il.
AMERICAN COLLEGE OF SURGEONS. COMMITEE ON PRE AND POSTOPERATIVE
CARE..Manualdecuidadospréepós-operatórios. 3.ed.RiodeJaneiro:Guanabara,1986.725
p. : il.

11º Período - Estágio em Clínica Médica.

Ementa
Fundamentação de conhecimentos teóricos acerca das doenças prevalentes no adulto, sua propedêutica e
terapêutica. Aprofundamento de habilidades práticasno atendimento do paciente adulto. Execusão da entrevista
médica e exame físico.Interpretação de exames laboratoriais. Orientação sobre dieta e utilização de
medicamentos de pacientes de acordo com as entidades clínicas apresentadas. Desenvolvimento de habilidades
para orientaro paciente (e/ou familiares) na alta sobre aspectos importantes da sua doença, seu tratamento e
prevenção.

Objetivo Geral

• Proporcionar aos estudantes a aquisição de conhecimentos teóricos e práticosacerca das


doenças prevalentes no adulto, sua propedêutica eterapêutica.

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Objetivos Específicos

 Ter competência para realização dos principais procedimentos médicos clínicos,


propedêuticos eterapêuticos.
 Saber orientar a dieta dos pacientes de acordo com as entidades clínicasapresentadas.
 Ter competência para orientar o paciente (e/ou familiares) na alta sobre aspectosimportantes da sua
doença, seu tratamento eprevenção.
 Orientar o paciente sobre hábitos saudáveis devida.

Atividades

As atividades deste estágio acontecem nas Enfermarias / Pronto-Atendimento do Hospital


Universitário Clemente de Farias e nas Enfermarias/ Apartamentos / Unidade de Tratamento
Intensivo / Hemodiálise da Santa Casa de Caridade de Montes Claros e Hospital Universitário de
Montes Claros / Hemodiálise da Santa Casa de Caridade de Montes Claros.

Os estudantes devem realizar a admissão e anamnese do paciente no hospital, com exame clínico
completo, formulações de hipóteses diagnósticas, proposição de exames complementares e
terapêutica, alem de acompanhar e registrar a evolução clínica diária dos pacientes. Participam
também de avaliação e interconsultas em enfermarias/apartamentos, estudo dirigido (grande grupo),
discussão de casos clínicos, reuniões clínicas, visita aos leitos, grupo de discussão (pequenos
grupos).
− CirroseHepática
Temas Teóricos − Pancreatites
− Tromboembolismo Pulmonar − Hepatites
− Pneumonias − Síndrome Da Imunodeficiência
− Doença Pulmonar ObstrutivaCrônica Adiquirida
− InsuficiênciaCardíaca − AcidenteOfídico
− HipertensãoArterial − ChoqueSéptico
− Insuficiência Renal Aguda ECrônica − InsuficiênciaRespiratória
− Glomerulonefrites
− SíndromesRenais
Bibliografia básica
CECIL, Russell L; GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, D. A (Ed). Cecil tratado de medicina interna.
22. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005 ISBN 8535213937(enc.)
FAUCI, Anthony S. (Edit). Harrison medicina interna. 17. ed. Rio de Janeiro: McGraw- Hill,
2008. 2 v. ISBN 9788577260492 (obra completa)
KNOBEL, Elias. Condutas no paciente grave. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2006. v.:<1-2>

Bibliografia complementar
SILVA, Luiz Carlos Corrêa da. Condutas em pneumologia. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. 1132 p.
: il. ISBN 85-730-9475-3
RIELLA, Miguel Carlos. Princípios de nefrologia e distúrbios hidroeletrolíticos. 4. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 1033 p. : il. + CD-ROM ISBN 85-277-0830-2
DANI, Renato. Gastroenterologia essencial. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2001. 1006
p. : il. ISBN 85-277-0633-4

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

LIMA, José Milton de Castro. Gastroenterologia e hepatologia: sinais, sintomas, diagnóstico e


tratamento . Fortaleza, CE: Edições UFC, 2010. 822 p. ISBN 9788572823968 (enc.)
LADEIRA, José Paulo; BRANDÃO NETO, Rodrigo Antônio. R3 Clínica Médica:
Cardiologia/medicina intensiva. São Paulo: Medcel, c2011. v. 3 ISBN 9788579250934(broch.)

11° Período - Estágio em Pediatria

Ementa
Assistência ao recém-nascido (RN) na sala de parto. Anamnese e exame clínico do RN. Assistência
ao RN normal no alojamento conjunto. Assistência ao RN patológico de médio (berçário) e alto risco
(UTI). Ações para promoção do aleitamento materno. Manuseio das patologias neonatais de alta
prevalência. Síndromes genéticas e malformações congênitas. Relação médico-paciente e família -
aspectos éticos.Anamnese e exame clínico pediátrico. Semiologia Pediátrica. Aspectos éticos
particulares no atendimento à criança: relação médico-paciente e família. Direitos da criança e do
adolescente. Orientação alimentar, crescimento e desenvolvimento, imunização, saúde oral, atenção
ao adolescente. Prevenção de acidentes, intoxicações e drogadição. Morbimortalidade infantil e seus
determinantes. Prevenção e assistência às doenças prevalentes na infância. Atendimento às crianças
na idade lactente, pré- escolar, escolar e adolescente no ambulatório, no pronto atendimento, na
enfermaria e emergência das doenças prevalentes na infância. Conduta diagnóstica e terapêutica nas
doenças crônicas da infância. Atenção básica à criança com necessidadesespeciais.

Objetivo Geral

 Proporcionar aos estudantes a aquisição de conhecimentos teóricos e práticos acerca das


doenças prevalentes na criança nas diferentes faixas etárias, com aplicação e interpretação de
métodos propedêuticos, realização de procedimentos terapêuticos e fornecimento de
orientações nos aspectos preventivos aos familiares epacientes.

Objetivos Específicos

 Acompanhar a evolução clínica dos recém-nascidos internados em alojamento conjunto


eberçário.
 Assistir o recém-nascido na sala de parto, com incentivo à amamentação ecuidados com mãe
efilho.
 Dar seguimento na evolução clínica e terapêutica das crianças internadasna enfermaria.
 Atender às intercorrências clínicas dos pacientes da enfermaria, berçário ealojamento
conjunto.
 Atender junto com médico plantonista as crianças do prontoatendimento.
 Saber orientar e dar encaminhamento para o ambulatório geral ou de especialidades
pediátricas ou para internação, quando assim se fizernecessário.
 Saber avaliar os aspectos gerais da atenção à saúde da criança quanto à alimentação, saúde
ambiental e mental, desenvolvimento pondero-estatural, neuro-psico-motor e sexual,
imunizações, higiene e prevenção deacidentes.
 Ter competência para atuar frente às principais doenças dacriança.

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Atividades

As atividades serão desenvolvidas no Hospital Universitário Clemente Faria (alojamento


conjunto, unidade de cuidados intermediários, enfermaria de pediatria, pronto – atendimento),
policlínicas e ambulatórios de atenção primária e secundária.

Neonatologia
Atendimento aos recém-nascidos internados em alojamento conjunto e unidade de cuidados
intermediários, com discussão clínica diária. Assistência na sala de parto sob supervisão.
Atendimento de intercorrências, sob supervisão. Reuniões clínicas e discussões teóricas
deneonatologia.

Enfermaria dePediatria
Atendimento aos pacientes internados na enfermaria de Pediatria, com discussão clínica
diária. Atendimento de intercorrências sob supervisão, reuniões clínicas e discussões teóricas de
temas relacionados à pediatria.

Pronto Atendimento
Atendimento, sob supervisão do pediatra plantonista, aos pacientes que procuram o pronto
atendimento. Acompanhamento das emergências e urgências também atendidas pelo pediatra de
plantão. Realização das internações ou referenciamento destes pacientes aos ambulatórios de
pediatria conforme necessário. Discussão teórica de urgência e emergência em pediatria.

Ambulatório de Pediatria
Atendimento, sob supervisão, dos pacientes agendados naspoliclínicas e ambulatórios de
atenção primária e secundária de pediatria. Discussões teóricas de temas na atenção primária à saúde
da criança e do adolescente e das patologias mais prevalentes, atendidas nos ambulatórios.
− Meningoencefalites
Temas Teóricos − Vacinas
− Leishmaniose Visceral e
− Éticamédica Tegumentar
− Anamnese e exame físico em − Acidenteescorpiônico
pediatria − Acidenteofídico
− Anamnese e exame físico em − Desidratação
neonatologia. − Desnutrição
− Parasitoses − Diarréia aguda ecrônica
− Anemias − Semiologia do aparelho cardiovascular
− Dermatoses e sopros inocentes
− Nutrição − Doença reumática
− Aids − Insuficiência cardíaca
− Toxoplasmose Congênita e − Cardiopatias congênitas
RubéolaCongênita acianogênicas
− Sífilis eCitomegalovírus − Cardiopatias congênitas
− Diagnóstico diferencial das cianogênicas
doençasexantemáticas − Icterícianeonatal
− Dengue
− Leptospirose erickettsioses

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

− Assistência ao RN na sala de − Distúrbios respiratórios


parto neonatal
− Convulsões − Distúrbios metabólicos;
− Septicemianeonatal neonatal epediátrico.
− Septicemia empediatria  Paradacardiorespiratória
− AsmaBrônquica
− Pneumonias
Bibliografia Básica
KLIEGMAN, Robert M; NELSON, Waldo E. Nelson: tratado de pediatria . 18. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2009. 2 v. ISBN 9788535227055 (broch.)
MARCONDES, Eduardo, 1930-. Pediatria básica: tomo III : pediatria clínica especializada
.9. ed. São Paulo: Sarvier, 2004. 749 p. : il. ISBN 85-737-8147-5
MARCONDES, Eduardo, 1930-. Pediatria básica: tomo II : pediatria clínica geral . 9.ed. São
Paulo: Sarvier, 2003. 948 p. : il. ISBN 85-737-8132-7
MARCONDES, Eduardo, 1930-. Pediatria básica: tomo I : pediatria geral e neonatal . 9. ed. São
Paulo: Sarvier, 2002. 843 p. : il. ISBN 85-737-8120-3
KNOBEL, Elias. Pediatria e neonatologia. São Paulo: Atheneu, 2005. 879 p. (Terapia intensiva)
ISBN 85-7379-779-7 (broch.)
Bibliografia Complementar
LEÃO, Ennio et al. Pediatria ambulatorial. 4. ed. Belo Horizonte: Coopmed, 2005. 1034 p. ISBN
85-85002-63-8
AVERY, Gordon B; FLETCHER, Mary Ann; MACDONALD, Mhairi
G. Neonatologia: fisiopatologia e tratamento do recém-nascido. 4.ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1999.
1492 p. ISBN 85-7199-184-7 (enc.)
CLOHERTY, John P; STARK, Ann R. Manual de assistência ao recém-nascido. São Paulo:
Manole, 1982. xix, 506 p
MURAHOVSCHI, Jayme,. Pediatria: diagnóstico + tratamento . 4. ed. rev. e ampl. São Paulo:
Sarvier, 1988. 924 p. : il.
TONELLI, Edward; FREIRE, Lincoln M. S.Doenças infecciosas na infância e
adolescência. 2. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2000. v.:<1-2> ISBN 8571992258(enc.

12° Período - Estágio em Saúde Mental


Ementa
Desenvolvimento habilidades práticas e fundamentação de conhecimentos teóricos emsaúde mental.
Rotina dos serviços nos diferentes níveis de atenção à saúde mental e estabelecimento de relações no
entorno familiar e sócio-econômicas .Execusão da entrevista médica, exame físico e orientação sobre
utilizaçaõ de medicamentos em serviços de saúde mental.Reflexão sobrea relação médico-paciente
em um serviço de saúde mental. Condução dos casos de urgência, emergência e intercorrências nos
diversos serviços de saúde mental. Estudo doo sofrimento psíquico e suas manifestações individuais,
sociais e culturais. Interpretação da subjetividade e seus efeitos na assistência do paciente com
sofrimento psíquico.

Objetivo Geral

 Proporcionar aos estudantes a consolidação dos conhecimentos adquiridos durante a


graduação, inserindo-os no contexto da realidade clínica, institucional e social, para uma
visão ampla da saúde mental, abordando os problemas mais prevalentes, estratégias de
intervenção e níveis decuidado.
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Objetivos Específicos

 Reconhecer os diferentes níveis de atenção à saúde mental, de acordo com os diversos


quadros clínicos, entidades nosológicas e o entorno familiar esócio-econômico.
 Saber interagir nos casos de urgência, emergência e intercorrências dentro dos níveis de
complexidade dos diversosserviços.
 Desenvolver um approach dinâmico adequado, dentro das óbvias limitações de um estágio
destanatureza.
 Contribuir, dentro das limitações do estágio, para os diversos programas de saúde mental em
andamento nos diversosserviços.
 Estudar o sofrimento psíquico em todas as suas formas clínicas e em todas as suas
manifestações individuais, sociais e culturais, bem como em seus efeitos sobrea
subjetividade.
 Subsidiar as abordagens de internações, assistência, ensino e pesquisa dos portadores de
sofrimentopsíquico.

Atividades
 Acompanhamento de usuários na atenção básica em áreas de abrangência dos territóriosde ESF.
 Abordagem dos portadores de transtornos mentais em nível secundário (Ambulatório de Saúde
Mental Policlínica Dr HélioSales).
Etapa I. Apresentação do serviço. Atendimento pelo preceptor a todos os pacientes do dia com
acompanhamento em escala de dois a dois internos. Discussão dos casos com ênfase na relação
médico-paciente, psicopatologia, diagnóstico, propedêutica eterapêutica.
Etapa II. Atendimento individual por cada interno de número limitado de casos (três a quatro casos).
Acompanhamento individual do preceptor ao atendimento de cada um para fechamento do caso,
instruções, orientações, prescrições, reavaliações. Após encerramento dos atendimentos, reúne-se e
se discute todos os casos com ênfase na atuação, relação transferencial, postura, e também como na
Etapa I. Discussão de temas teóricos em qualquer área afim, geralmente demandado
espontaneamente pelo interno, quando não provocados pelo preceptor, remetendo-os à literatura, e
qualquer outra fonte deconhecimento.
 Acompanhamento de usuários no CAPS-TM (Centro de Atenção Psicosocial em Transtornos
Mentais). Projeto terapêutico. Intercorrências, atendimento individual, emergências, atendimento
integrado com os diversos profissionais da equipe, nas diferentes atividades que estiverem ocorrendo
noperíodo.
 Acompanhamento de usuários no CAPS-AD (Centro de Atenção Psicosocial em Álcool e outras
Drogas). Idem aoCAPS-TM.
 Atendimento de usuários internados na Psiquiatria ede intercorrências clínicas e interconsultas
noHospital Universitário. Reunião com pacientes e familiares. Reunião de equipe multiprofissional.
Admissão, evolução, prescrição ealta.

131
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Temas teóricos
− A reforma psiquiátrica e a sualegislação.
− A resolução dos problemas de saúdemental.
− Saúde Mental na AtençãoBásica
− Classificação e diagnóstico dos transtornosmentais.
− Urgência e EmergênciaPsiquiátricas
− Histeria e transtornosafins.
− Transtornos de Ansiedade (Pânico, Fobias,Obsessões)
− Transtornos Psicóticos, Esquizofrenia.
− Psicofarmacologia e tratamentos biológicos.
− Álcool e Outras Drogas.
− Outras síndromes orgânico-cerebrais.
− Psicoterapias e outrostratamentos.
− Transtornos doHumor.

Bibliografia Básica
SADOCK, Benjamin J.; SADOCK, Virginia A. Compêndio de psiquiatria: ciências do
comportamento e psiquiatria clínica. Porto Alegre: Artmed 2007. 1584 p. ISBN 9788536307633
(enc.)
HALES, Robert E.; YUDOFSKY, Stuart C. Tratado de psiquiatria clínica. 4. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2006. xvii, 1600 p. : ISBN 853630572X (broch.)
EBERT, Michael H.; LOOSEN, Peter T.; NURCOMBE, Barry, 1933-
. Psiquiatria: diagnóstico e tratamento . Porto Alegre: Artmed, 2002. 619 p. : il. (Biblioteca Artmed )
ISBN 85-730-7862-6
STAHL, Stephen M. Psicofarmacologia: base neurocientífica e aplicações práticas . 2. ed. [Rio de
Janeiro]: Medsi, 2002. 617 p. : il. ISBN85-719-9283-5

Bibliografia Complementar
KAPLAN, Harold I.,; SADOCK, Benjamin J., 1933-. Manual de farmacologia psiquiátrica.
Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1995. 368 p. : il. (Manuais ) ISBN 85-730- 7020-X
LOUZÃ NETO, Mario Rodrigues; ELKIS, Helio. Psiquiatria básica. 2. ed Porto Alegre: Artmed,
2007. 712 p. ISBN 9788536309026 (broch.)
BRASIL. Ministério da Saúde. Legislação em saúde mental: 1990-2004. 5. ed. ampl. Brasília:
Ministério da Saúde, 2004. 339 p. (Série E. Legislação de Saúde) ISBN 8533408021 (broch.)
JORGE, Marco Antônio Coutinho. Fundamentos da psicanálise de Freud a Lacan, vol. 1: as bases
conceituais . 3. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. 192 p. ISBN 85-711-0554-5

12° Período - Estágio em Saúde da Família I e II


Ementa
Fundamentação de conhecimentos teóricos científicos, operacionais e princípios que regem a prática
da Saúde da Família. Aperfeiçoamento da formação profissional na prática dos princípios da
medicina familiar dentro do contexto da Saúde da Família.

Objetivo Geral
 Proporcionar aos estudantes de medicina uma oportunidade concreta de conhecer e
experimentar os fundamentos filosóficos, científicos, operacionais e os princípios que regem a
prática da Saúde da Família com o objetivo de aperfeiçoar sua formação profissional e
sensibilizá-los para a importância da Saúde daFamília.

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Objetivos Específicos

 Perceber saúde como qualidade de vida e como o resultado de um processo de produção


social que pressupõe determinado nível de acesso a bens e serviços sociais e econômicos.
 Perceber saúde como objeto interdisciplinar, no campo do conhecimento, e intersetorial, no
campo da práticasocial.
 Perceber a prática sanitária como uma combinação de ações de promoção de saúde, prevenção
de doenças, enfermidades e atençãocurativa.
 Entender a estrutura de um modelo assistencial de saúde e perceber a relação desta estrutura
com as condições de saúde dapopulação.
 Perceber a importância, papel e limites do nível primário no sistema desaúde.
 Perceber a Saúde da Família como estratégia para reorganizar o nível de atenção primária do
SUS, um sistema de saúde universal, equitativo, integral edemocrático.
 Conhecer, compreender e praticar os fundamentos filosóficos e científicos, bem como os
princípios da medicina familiar dentro do contexto mais amplo da Saúde da Família e as
especificidades de cadaprofissão.
 Conhecer e praticar o método clínico centrado no paciente.
 Conhecer e praticar Medicina Baseada em Evidências; desenvolver habilidade de pesquisa na
INTERNET e ser capaz de identificar criticamente as informações como relevantes para sua
prática; saber diferenciar um estudo DOE de um estudo POEM; saber o que é e como se
elabora um “guideline” e identificar na literatura “guidelines” diagnósticos terapêuticos e
preventivos, para situações relevantes na sua prática de Saúde daFamília.
 Considerar a relação equipe, paciente e família como o alvo central da prática de Saúde da
Família e abandonar as atitudes de “eu” e “poder” com relação ao paciente; Ter
comprometimento com o paciente, saber ouvi-lo e à suafamília.
 Conhecer e saber usar ferramentas de acesso e avaliação de famílias: genograma, ciclo de vida
familiar, folha de rosto, FIRO, PRACTICE, entrevista de ajuda,etc.
 Ter cuidado de pacientes em diferentes contextos (casa, centro de saúde, ambulatório, creche,
local de trabalho, etc.).
 Atribuir importância aos aspectos subjetivos da medicina: conciliar a abordagem objetiva dos
problemas de saúde com sensibilidade aos sentimentos e percepção das relações e
dossignificados.
 Ter habilidade na percepção e definição de problemas; coleta, organização, análise e
interpretação de informações; análise de problemas e formulação desoluções.
 Aderir de forma consciente e espontânea ao trabalho em equipe, desenvolvendo atividades
integradas e solidárias com respeito aos limites e especificidades de cada profissão.
 Conhecer os princípios, diretrizes, estratégias, legislação básica, normas e propostas principais
do Sistema Único de Saúde – SUS e do Programa de Saúde da Família – ESF.
 Conhecer, entender e participar da execução das atividades essenciais de organização da ESF:
territorialização, cadastramento, sistema de informação, capacitação de agentes comunitários
de saúde, planejamento,etc.

132
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Temas Teóricos

O estágio prevê dois seminários por semana com três horas de duração cada (seis horas por
semana). São momentos de estudo, reflexão e discussão para aprofundamento teórico de conteúdos,
instrumentos, métodos e problemas identificados e priorizados a partir da realidade do território.
Poderão ser utilizados também para estudo tutorial, dependendo do tema e das fontes disponíveis e
para troca de experiências. Os seminários incluirão temas de saúde coletiva e individual relevantes e,
sempre que possível, no contexto doterritório.
− Plano de DesenvolvimentoPessoal.
− Hipertensão ArterialSistêmica.
− Obesidade.
− AbordagemFamiliar.
− Medicina Baseada emEvidências.
− Construindo a relação deajuda.
− Habilidades deComunicação.
− Visita Domiciliar: técnica eindicações.
− Método Clínico Centrado no Paciente.
− Tabagismo.
− Diabetes Mellitus (tipoII).
− Alcoolismo.
− Medicina Baseada em Evidências (avaliação deartigos).
− Grupos.
− Abordagem de cefaleia noAPS.
− Acolhimento: referencial teórico eprático.
− Rinites eSinusites.
− Problemas dermatológicos mais comuns emAPS.

− Vertigens e tonturas: diagnóstico diferencial emanejo.


− Avaliação do PDP, avaliação do internato e encerramento.

Bibliografia Básica
MCWHINNEY, Ian R. A Textbook of family medicine. 2nd ed. New York: Oxford University
Press, 1997. xii, 448 p. ISBN 0-19-511518-X (broch.)
MENDES, Eugênio Vilaça. Uma agenda para a saúde. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 1999. 300
p. (Saúde em debate ; 88) ISBN 85-271-0365-6 (broch.)
ROSSER, Walter W.; SHAFIR, M. Sharon. Evidence - based family medicine. Hamilton, EUA: B.
C. Decker, 1998. 180 p. : tabs. + CD-ROM ISBN 15-500-9053-4
STARFIELD, Barbara. Atenção primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e
tecnologia. Brasília, DF: UNESCO, 2002. 725 p. ISBN 858785363-5 (broch.)
STEWART, Moira. Patient-centered medicine: transforming the clinical method. Thousand Oaks,
EUA: SAGE Publications, 1995. xxiv, 267 p. ISBN 0-8039-5689-4 (broch.) BENJAMIN, Alfred. A
entrevista de ajuda. 9. ed. São Paulo: M. Fontes, 1998. 207 p. (Psicologia e pedagogia) ISBN
8533608098 (broch.)
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Bibliografia Complementar
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EUA: SAGE Publications, 1995. xxiv, 267 p. ISBN 0-8039-5689-4 (broch.) BENJAMIN, Alfred. A
entrevista de ajuda. 9. ed. São Paulo: M. Fontes, 1998. 207 p. (Psicologia e pedagogia) ISBN
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Problem-based learning: future challenges for educational research and practice. Medical Education, v.39, p. 732-741,
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Pedagógico do Curso de Medicina da UNIMONTES, Setembro de 2001 – com anexo 2005.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS – UNIMONTES. Projeto Político


Pedagógico do Curso Médico/UNIMONTES e Anexos, 2002.

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