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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

Projeto Pedagógico do Curso de:


Arquitetura e Urbanismo

Tubarão (SC) , 18 de agosto de 2014.


Sebastião Salésio Herdt
Reitor
Mauri Luiz Heerdt
Vice-Reitor
Willian Corrêa Máximo
Chefe de Gabinete
Mirian Maria de Medeiros
Secretária-Geral da Unisul
Mauri Luiz Heerdt
Pró-Reitor de Ensino, Pesquisa e Extensão
Valter Alves Schmitz Neto
Pró-Reitor de Operações e Serviços Acadêmicos
Luciano Rodrigues Marcelino
Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional
Ildo Silva
Assessor de Promoção e Inteligência Competitiva
Lester Marcantonio Camargo
Assessor Jurídico
Heitor Wensing Júnior
Diretor do Campus Universitário de Tubarão
Hércules Nunes de Araújo
Diretor do Campus Universitário da Grande Florianópolis
Fabiano Ceretta
Diretor do Campus Universitário UnisulVirtual
Missão, Visão e Valores

Missão da Unisul

Educação e gestão inovadoras e criativas no processo do ensino, da pesquisa e


da extensão, para formar integralmente, ao longo da vida, cidadãos capazes de
contribuir na construção de uma sociedade humanizada, em permanente sintonia
com os avanços da ciência e da tecnologia.
Valores da Unisul

1 - Sendo a missão da UNISUL a formação integral de cidadãos, a UNISUL


assume:
1.1 - que o Aluno constitui seu valor essencial e, nesta condição, tem o direito de
participar de seu próprio processo educativo, constituindo-se, em conseqüência,
no foco da dedicação de professores, funcionários e dirigentes;
1.2 - que o Professor é o promotor, guia, orientador e facilitador por excelência
desse processo, capacitando-se para assumir e praticar esta atitude no dia-a-dia
de sua atividade;
1.3 - que o processo educativo prepare o aluno para o mercado e para a vida,
envolvendo o conjunto de funções que irá desempenhar na sociedade complexa,
global e mutante;
1.4 - que os relacionamentos acadêmicos e de gestão primam pela humanização
e pela transparência;
1.5 - que a prática da humanização e da transparência envolve o exercício
permanente da participação, da solidariedade, da cooperação, da integração, do
compartilhamento e da responsabilidade;
1.6 - que o respeito à dignidade humana se expressa pelo direito ao crescimento
contínuo e integral das pessoas e da coletividade em suas múltiplas
potencialidades, respeitando o pensamento holístico, a pluralidade de idéias e a
diversidade cultural.

2 - Sendo componente de sua Missão a prática da gestão inovadora e criativa


no processo do ensino, da pesquisa e da extensão, a UNISUL assume:
2.1 - que a busca da excelência em todas as suas atividades constitui o conteúdo
e significado essencial dos processos burocráticos e gerenciais e a forma de
praticar a gestão humanizada;
2.2 - que a gestão da UNISUL abranja um compromisso com o processo educativo
e com a geração do saber, contribuindo desta forma na construção da sociedade
mais humana, em permanente sintonia com os avanços da ciência e da
tecnologia;
2.3 - que o compromisso da UNISUL, nesta construção, ganha conteúdo a partir
da promoção do desenvolvimento regional, integrado nos processos globais e
interdependentes;
2.4 - que, neste contexto, as mudanças de ordem institucional ou comportamental
não constituem uma ameaça, mas uma oportunidade, sendo pressuposto de sua
atualização a permanente sintonia das pessoas e da Universidade com o meio e o
mundo;
2.5 - que os processos de gestão em todos os níveis e setores - na academia,
como também nos recursos humanos, físicos e financeiros, incluindo a dinâmica
da mudança - sejam conduzidos com prudência, disciplina, transparência e
eficácia.

3 - Enfim, a UNISUL assume que a busca permanente de construir sua


Missão, e a consciência e a prática de seus Valores, constituem seu
compromisso e sua postura ética essencial, capaz de criar o ambiente propício
ao exercício da ética individual, da satisfação pessoal e profissional e da
construção da melhor qualidade de vida de toda a comunidade da Universidade e
do meio em que ela atua.

Visão da Unisul

Nesta permanente construção da Missão e na continua prática dos Valores, até


2013, a UNISUL será reconhecida pela qualidade e excelência de suas ações e
serviços. Este reconhecimento exigirá que a UNISUL assuma:
1 - Em relação ao Ensino:
1.1 - Consolide a posição de liderança em graduação entre as universidades
catarinenses;
1.2 - Consolide posição de liderança em educação a distância e educação
continuada, em nível nacional, alcançando a sua inserção plena no mundo virtual
e globalizado, como provedora de ciência e tecnologia;
1.3 - Alcance posição de liderança entre as melhores universidades catarinenses
no segmento de pós-graduação;

2 - Em relação à Pesquisa:
2.1 - Consolide a pesquisa científica como essencial à Universidade e parte
integrante e indissociável do processo de ensino e aprendizagem;
2.2 - Promova áreas de pesquisa avançada reconhecida pela comunidade
científica nacional;

3 - Em relação à Extensão:
3.1 - Consolide a extensão como mecanismo integrado e indissociável do
processo de ensino e aprendizagem;
3.2 - Transforme a extensão em instrumento gerador de iniciativas comunitárias
auto-sustentáveis e da educação continuada;

4 - Em relação à Gestão:
4.1 - Internalize práticas e processos modernos de gestão, adequados à dimensão
da Universidade, e coerentes com sua Missão, seus Valores e sua Visão.
UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA - UNISUL

1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

1.1 NOME DO CURSO: Arquitetura e Urbanismo

1.2 MODALIDADE DE ENSINO: ( X ) Presencial ( ) Virtual

1.3 TITULAÇÃO FORMAL: Bacharel em Arquitetura e Urbanismo


TITULAÇÃO MASCULINA: Bacharel em Arquitetura e Urbanismo
TITULAÇÃO FEMININA: Bacharela em Arquitetura e Urbanismo

1.4 ÁREA DE FORMAÇÃO: 581A05Arquitetura e Urbanismo

1.5 UNIDADE DE ARTICULAÇÃO ACADÊMICA: Ciências da Produção,


Construção e Agroindústria

1.6 DADOS LEGAIS:

Criação: Resolução da Câmara de Gestão - CÂMGES nº 004, de 1/4/1998


Reconhecimento: Decreto nº 945, de 23/10/2003, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina de 23/10/2003
Renovação do Reconhecimento: Decreto Nº 3.054, de 4/3/2010, publicado no
Diário Oficial de SC de 4/3/2010

LEGISLAÇÃO:
- Resolução MEC nº 2/2010, de 17/06/2010.
- Lei CAU nº 12.378/2010, de 31/12/2010.
- Resolução CNE/CES N° 02/2007.
- Lei n° 11.645 de 10/03/2008 e a Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de
2004 que dispõem sobre Relações Étnico-raciais para o Ensino de História e
Cultura Afro-brasileira e Indígena.

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- Decreto N° 5.626/2005 que dispõe sobre a disciplina de LIBRAS.
- RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 1, DE 30 DE MAIO DE 2012 que dispõe sobre
Educação em Direitos Humanos.
- PORTARIA Nº 4.059, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2004 que dispõe sobre a oferta
de disciplinas integrantes do currículo que utilizem modalidade semi-presencial
- RESOLUÇÃO Nº 2, DE 15 DE JUNHO DE 2012 que Estabelece as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental.

1.7 CARGA HORÁRIA E INTEGRALIZAÇÃO

Carga horária mínima legal: 3600 horas.


Carga horária total : 4260 horas.
Limite mínimo para integralização: 5 anos.
A organização curricular proposta prevê 5 anos, podendo ser integralizada no
prazo mínimo legal previsto de 5 anos.

1.8 ESTRUTURA DO CURRÍCULO

Certificações estruturantes: 3300 horas.


Certificações complementares: 180 horas.
Certificações eletivas: 60 horas.
Certificações específicas: 720 horas.

Estágio supervisionado obrigatório.


Trabalho de Conclusão de Curso.
Atividades Complementares.

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2 CONTEXTUALIZAÇÃO

2.1 INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR - IES

Mantida pela Fundação Educacional do Sul de Santa Catarina, a Unisul


é universidade comunitária sem fins lucrativos, criada em 1964 pelo desejo dos
habitantes de Tubarão e municípios próximos, e foi regulamentada pela Portaria
Ministerial MEC n° 028, de 27/01/89. Ressalte-se que tanto mantida quanto
mantenedora tem sede em Tubarão. A Educação Superior em Tubarão teve início
com o curso de Ciências Econômicas da Faculdade de Ciências Econômicas do
Sul de Santa Catarina, foi transformada em Fundação Educacional do Sul de
Santa Catarina três anos mais tarde. Em 1989 foi criada a Fundação Universidade
do Sul de Santa Catarina, mantenedora da Unisul, que tem natureza jurídica de
direito privado e por meio da Universidade integra o Sistema Estadual de
Educação do Estado de Santa Catarina. A partir da década de 1990 a Unisul
passou a ser constituída por uma estrutura multicampi. O campus de Tubarão,
onde se originou esta Instituição de Educação Superior, constitui a sede oficial da
Unisul. O primeiro movimento de expansão registra-se em 1992, com a criação do
campus de Araranguá. Ainda no sul do estado catarinense foram criadas
unidades em Imbituba, Içara e Braço do Norte. O campus da Grande
Florianópolis, em Palhoça, foi implantado em 1996, de onde são coordenadas
unidades estrategicamente localizadas na Grande Florianópolis. Em 1999, com a
criação do núcleo Unisul Aberta, teve inicio o processo de inserção desta
universidade na modalidade Educação a Distância. O projeto consolidou-se com a
criação do Campus Unisul Virtual, em 2005, cujos serviços de Educação Superior
à distância atendem a estudantes de diversas regiões do Brasil e do mundo.
Nesses espaços formativos, a Unisul ratifica sua missão ao proporcionar
educação e gestão inovadoras e criativas nos processos da pesquisa, do ensino e
da extensão, para formar integralmente, ao longo da vida, cidadãos capazes de
contribuir na construção de uma sociedade humanizada, em permanente sintonia
com os avanços da ciência e da tecnologia. Geograficamente, a abrangência do
espaço de atuação da Unisul neste quase meio século de existência ilustra o
importante movimento de liderança nos contextos sociais em que está presente.

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Entre a Capital de Santa Catarina e a divisa com o Rio Grande do Sul, e entre o
litoral e a Serra Geral, a universidade tem ajudado a fomentar o desenvolvimento
socioeconômico de parte significativa de um Estado reconhecido como força
expressiva do setor produtivo nacional. De estrutura multicampi, a Unisul imprimiu
um processo de expansão sempre vinculado aos fundamentos de origem,
alicerçados pela natureza jurídica de fundação municipal e de direito privado. Pela
via do ensino, tem contribuído para a qualificação técnico-profissional e
sociocultural em diversos setores; pela via da extensão, caracteriza-se como
referência em diversas ações socioambientais; e, pela via da pesquisa, tem
procurado respostas às problemáticas regionais. A Educação Permanente na
Unisul tem sido priorizada desde as primeiras ações educativas desta instituição
educacional. Criado em 1973 e consolidado em 1975, o Centro de Educação
Permanente constituiu-se mola propulsora do desenvolvimento regional,
resgatando a história, qualificando profissionais e indicando novos negócios para
a região. Norteada por essa certeza, a Unisul tem priorizado um fazer pedagógico
atento aos cenários da contemporaneidade, cujos resultados apontam para a
educação universitária comprometida com a qualidade de vida e o
desenvolvimento sustentável. Enquanto instituição universitária, as ações
educativas desenvolvidas pela Unisul primam pela articulação entre pesquisa,
ensino e extensão. Nesse sentido, a Unisul se antecipa aos cenários em
construção e adota uma estrutura baseada em Unidades de Articulação
Acadêmica, que atuam em estreita vinculação com os cursos de Graduação, a
extensão, os grupos de pesquisa e os programas de pós-graduação Stricto
Sensu. O principal objetivo desta estruturação é promover a integração do
conhecimento produzido pela universidade nas áreas de conhecimento com que
trabalha, considerando a vocação de cada região onde as Unidades Universitárias
estão instaladas, compromisso assumido desde sua fundação de natureza
municipal.

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2.2 CURSO

O conceito de arquitetura inicia pela etimologia da palavra arquiteto,


que tem derivação grega e significa grande carpinteiro, mas passou por variações
ao longo dos tempos que vão desde a simples definição da profissão, passando
pela possibilidade de caracterizar a produção cultural de um povo, até a
identificação da arquitetura como uma arte.

A profissão de arquiteto é recente no Brasil. As primeiras escolas de


Arquitetura surgiram no final da década de 1940, entre elas: a Escola de
Arquitetura de Belo Horizonte, em 1944; a Faculdade Nacional de Arquitetura no
Rio de Janeiro, em 1946; o Curso de Arquitetura em Porto Alegre e a Faculdade
de Arquitetura Mackenzie de São Paulo em 1947 e a FAU/USP, também em São
Paulo, em 1948. Algumas destas faculdades, ou cursos, foram derivadas de
cursos de Belas Artes e outras de cursos politécnicos, configurando-se diferentes
maneiras de ensinar e, portanto, perfis diferentes de profissionais.

As lutas travadas pelo Instituto de Arquitetos do Brasil, desde a sua


criação em 1929, foram decisivas para a consolidação da profissão e o seu
reconhecimento e regulamentação por volta da década de 1960. Desde então,
centenas de cursos de Arquitetura e Urbanismo foram criados no país. A
valorização da profissão está em crescimento e a consolidação e regulamentação
em processo de amadurecimento, tendo sido fundamental a criação de um
conselho próprio: o CAU - Conselho de Arquitetura e Urbanismo, através da Lei
n° 12.378 de 31 de dezembro de 2010.

O Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade do Sul de Santa


Catarina surgiu da necessidade de atender uma parcela da população do Estado
de Santa Catarina que não possuía acesso à Universidade Pública, vindo a
preencher uma lacuna existente na área geográfica compreendida entre
Florianópolis e o extremo sul de Santa Catarina. Com base nesta constatação, a
UNISUL, através de seu reitor à época, Prof. Silvestre Herdt, e dos Prof. Gerson

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Luiz Joner da Silveira e Prof. Ailton Nazareno Soares, iniciou o processo de
criação e implantação do Curso de Arquitetura e Urbanismo. O curso foi criado
pela resolução da Câmara de Gestão - Resolução CAMGES nº 004, de
01/04/1998, sendo reconhecido pelo Decreto nº 945 de 23/10/2003 - Publicado
no Diário Oficial do Estado de Santa Catarina de 23/10/2003.

O desenvolvimento econômico e social brasileiro tem exigido, dos


profissionais envolvidos com projeto, uma atuação mais efetiva. As problemáticas
da habitação e do planejamento urbano e regional se fazem presentes nas
cidades catarinenses. A demanda por profissionais da Arquitetura e Urbanismo é
crescente e a responsabilidade social do arquiteto refere-se, principalmente, à
sua conduta ética e criativa no trato das questões sociais da cidade e do habitat.
Isto garante a qualidade dos ambientes construídos e naturais, o
desenvolvimento sustentável dos assentamentos humanos e a preservação do
patrimônio natural e construído, entre outros.

As inovações tecnológicas são típicas de um mundo globalizado e


abrangem aspectos tanto do edifício como da cidade. Esta dinâmica constante
deve estar presente na formação do profissional. Neste processo, o currículo
deve abranger a prática projetual em diferentes níveis de complexidade que
incluem a escala do edifício e da cidade. Este contexto curricular possibilita ao
profissional egresso do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNISUL, a atuação
nos diferentes campos de atuação do profissional arquiteto e urbanista.

As universidades não têm mais se limitado simplesmente à tarefa de


transferir conhecimento, mas de ser transformadoras sociais, participando
ativamente na sociedade, através de incentivo ao ensino, à pesquisa e à
extensão. A formação do estudante não se limita à formação fundamental, que
garante a atuação legal, mas a uma formação continuada e baseada em
aprendizados diferenciados e calcados na pesquisa e extensão. O currículo
proposto tem uma abordagem mais ampla, de maneira a atender a diversidade
intrínseca à profissão.

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Cientes das reformulações pretendidas pela UNISUL, que apóia sua
missão em um ensino e uma gestão inovadora e criativa, o Curso de Arquitetura
e Urbanismo da UNISUL pretende coadunar-se a este processo, contribuindo
com a tríade ensino, pesquisa e extensão. A produção do conhecimento pretende
fazer transformações na vida dos acadêmicos, tornando-os profissionais éticos,
responsáveis e comprometidos com o crescimento da sociedade.

O Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNISUL foi criado em 1998,


Tanto no Campus Sul como no Campus da Grande Florianópolis. No Campus
Sul funciona na cidade de Tubarão e no Campus da Grande Florianópolis
funcionou na Unidade Ponte do Imaruim até 2007, na Unidade Norte da Ilha a
partir de 2008 e, a partir de 2012/2 passará a funcionar na Unidade Ilha Centro,
no Centro de Florianópolis.

No segundo semestre de 2003 o Curso de Arquitetura e Urbanismo


recebeu a omissão de Avaliação do MEC/SESu, sendo que seu relatório, as
Diretrizes Curriculares do MEC e o Projeto Pedagógico Institucional deram
origem ao Projeto Pedagógico de Curso de 2008. Em 2009 foi recebida a
comissão verificadora para renovação do reconhecimento do curso. A elaboração
deste projeto pedagógico teve como referências o relatório desta comissão, as
atuais Diretrizes Curriculares do MEC, a lei que criou o Conselho de Arquitetura e
Urbanismo, as diretrizes do novo Projeto Pedagógico Institucional, o Projeto
Estratégico da Unidade de Articulação Acadêmica Ciências da Produção,
Construção e Agroindústria e as experiências obtidas pela implantação do
Projeto Pedagógico de Curso de 2008.

O presente Projeto Pedagógico do Curso de Arquitetura e Urbanismo,


além de coadunar-se com as diretrizes acima citadas, procurou inovar em suas
proposições. Neste sentido, sempre que surgirem novas oportunidade de agregar
inovações pedagógicas que contribuam para o aperfeiçoamento da qualidade do
ensino, da pesquisa e da extensão, a congregação do curso deverá agregá-las a

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este, sempre observando as normas legais e institucionais.

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3 OBJETIVOS DO CURSO
3.1 OBJETIVO GERAL:

O Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNISUL têm por objetivo geral


formar profissionais aptos a atender as necessidades do homem e seu habitat,
assimilando criticamente os conhecimentos relacionados à problemática social,
econômica, política, cultural, histórica e antropológica de uma sociedade e
transformando-os em soluções criativas e sustentáveis para a área.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Os objetivos específicos do Curso de Arquitetura e Urbanismo são:

- valorizar a formação humanística por se tratar de meio indispensável


ao profissional de arquitetura e urbanismo, para que possa interpretar as diversas
culturas em que atua, podendo tornar-se um dos agentes indutores das
transformações sociais;

- estimular a discussão sob os diferentes aspectos da arquitetura e do


urbanismo, capacitando o estudante a reflexões conceituais inerentes ao
processo projetual;

- disponibilizar meios técnicos e científicos para a experimentação do


projeto no âmbito da linguagem e da plástica arquitetônica, da estrutura e do
cenário urbano no qual o edifício está inserido;

- conscientizar o estudante sobre às problemáticas sociais inerentes ao


crescimento das cidades, proporcionando um posicionamento analítico e crítico
no diagnóstico e no projeto de urbanismo e nas questões relativas aos
assentamentos humanos;

- promover formação tecnológica capaz de ser traduzida em soluções

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projetuais onde estejam contemplados os princípios da racionalidade construtiva,
buscando eficiência econômica, energética e o conforto do usuário;

- possibilitar a aproximação do estudante à comunidade através do


Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo, bem como proporcionar a prática
profissional e despertar a sua consciência social e cidadã;

- explorar os instrumentos de representação e criação como meio de


expressão da forma e do espaço e suas relações com o processo projetual pelo
uso de técnicas tradicionais e/ou tecnologias computacionais;

- observar e incorporar os avanços tecnológicos que contribuem para a


produtividade e qualidade do objeto arquitetônico em seu Projeto Pedagógico;

- explorar as relações entre o objeto projetado e o construído, através


da aproximação entre o desenho e o canteiro de obras, para possibilitar o
desenvolvimento da percepção do fazer arquitetônico.

Em consonância com as políticas e diretrizes do Projeto Pedagógico


Institucional, os objetivos do Curso de Arquitetura e Urbanismo, em cada uma de
suas especificidades, devem atender a inserção da pesquisa e da extensão no
processo de ensino.

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4 PERFIL DE FORMAÇÃO

O perfil do profissional pretendido para o curso de Arquitetura e


Urbanismo na Unisul baseia-se na Proposta de Diretrizes Curriculares Nacionais
para o Ensino de Graduação em Arquitetura e Urbanismo, resolução nº 2 de 17 de
junho de 2010 do MEC, cuja recomendação é assegurar a formação de um
"profissional generalista". Ou seja, deve estar apto a:

"compreender e traduzir as necessidades de indivíduos, grupos sociais e


comunidade, com relação à concepção, à organização e à construção do espaço
interior e exterior, abrangendo o urbanismo, a edificação, o paisagismo, bem como
a conservação e a valorização do patrimônio construído, a proteção do equilíbrio do
ambiente natural e a utilização racional dos recursos disponíveis." (MEC,
Resolução 2 de 17/06/2010 - Art 3º, Parágrafo1º)

O profissional de Arquitetura e Urbanismo deve ser capaz de dar


respostas teórico-práticas para garantir a qualidade de vida da população e do
ambiente natural e construído como um todo.

O profissional egresso do Curso de Arquit€ura e Urbanismo da UNISUL


deve, ainda, em especial, estar capacitado para:
I - o conhecimento dos aspectos antropológicos, sociológicos e
econômicos relevantes e de todo o espectro de necessidades, aspirações e
expectativas individuais e coletivas quanto ao ambiente construído;
II - a compreensão das questões que informam as ações de preservação
da paisagem e de avaliação dos impactos no meio ambiente, com vistas ao
equilíbrio ecológico e ao desenvolvimento sustentável;
III - as habilidades necessárias para conceber projetos de arquitetura,
urbanismo e paisagismo e para realizar construções, considerando os fatores de
custo, de durabilidade, de manutenção e de especificações, bem como os
regulamentos legais, de modo a satisfazer as exigências culturais, econômicas,
estéticas, técnicas, ambientais e de acessibilidade dos usuários;

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IV - o conhecimento da história das artes e da estética, suscetível de
influenciar a qualidade da concepção e da prática de arquitetura, urbanismo e
paisagismo;
V - os conhecim€ntos de teoria e de história da arquitetura, do
urbanismo e do paisagismo, considerando sua produção no contexto social,
cultural, político e econômico e tendo como objetivo a reflexão crítica e a pesquisa;
VI - o domínio de técnicas e metodologias de pesquisa em planejamento
urbano e regional, urbanismo e desenho urbano, bem como a compreensão dos
sistemas de infraestrutura e de trânsito, necessários para a concepção de estudos,
análises e planos de intervenção no espaço urbano, metropolitano e regional;
VII - os conhecimentos especializados para o emprego adequado e
econômico dos materiais de construção e das técnicas e sistemas construtivos,
para a definição de instalações e equipamentos prediais, para a organização de
obras e canteiros e para a implantação de infraestrutura urbana;
VIII - a compreensão dos sistemas estruturais e o domínio da concepção
e do projeto estrutural, tendo por fundamento os estudos de resistência dos
materiais, estabilidade das construções e fundações;
IX - o entendimento d€s condições climáticas, acústicas, lumínicas e
energéticas e o domínio das técnicas apropriadas a elas associadas;
X - as práticas projetuais e as soluções tecnológicas para a preservação,
conservação, restauração, reconstrução, reabilitação e reutilização de edificações,
conjuntos e cidades;
XI - as habilidades de desenho e o domínio da geometria, de suas
aplicações e de outros meios de expressão e representação, tais como
perspectiva, modelagem, maquetes, modelos e imagens virtuais;
XII - o conhecimento dos instrumentais de informática para tratamento
de informações e representação aplicada à arquitetura, ao urbanismo, ao
paisagismo e ao planejamento urbano e regional;
XIII - a habilidade na elaboração e instrumental na feitura e interpretação
de levantamentos topográficos, com a utilização de aerofotogrametria,
fotointerpretação e sensoriamento remoto, necessários na realização de projetos
de arquitetura, urbanismo e paisagismo e no planejamento urbano e regional.

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Em síntese, o egresso do Curso de €rquitetura e Urbanismo e UNISUL
deverá ser um profissional crítico, consciente de seu papel na sociedade através de
uma atuação ética como agente criador e transformador do espaço social (UNISUL,
2010a).

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5 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

A organização curricular do Curso de Arquitetura e Urbanismo da


UNISUL fundamentam-se no princípio de assegurar a apropriação de
conhecimentos indispensáveis à formação do profissional generalista,
oportunizando ao acadêmico o desenvolvimento de uma reflexão crítica de suas
responsabilidades sociais.

As estratégias pedagógicas baseiam-se nos requisitos da


interdisciplinaridade horizontal e vertical, imprescindíveis à qualificação de cursos
de ensino superior, estruturados no tripé ensino, pesquisa e extensão. A estrutura
curricular baseia-se nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de
Graduação em Arquitetura e Urbanismo, resolução nº 2 de 17 de junho de 2010 do
MEC, que define em seu artigo sexto:

"Os conteúdos curriculares do curso de graduação em Arquitetura e


Urbanismo deverão estar distribuídos em dois núcleos, e um trabalho de curso,
recomendando-se sua interpenetrabilidade:
I - Núcleo de Conhecimentos de Fundamentação;
II - Núcleo de Conhecimentos Profissionais;
III - Trabalho de Curso."

A estrutura curricular fundamenta-se nas Diretrizes Curriculares


Nacionais para o Ensino de Graduação em Arquitetura e Urbanismo (BRASIL,
2010a), na Regulamentação do Exercício Profissional de Arquitetura e
Urbanismo(BRASIL, 2010b), bem como nas diretrizes do Projeto Pedagógico
Institucional - PPI (BRASIL, 2010a) e do Projeto Acadêmico da Unidade de
Articulação Acadêmica Produção, Construção e Agroindústria (BRASIL, 2010b).

Na concepção de educação, este projeto pedagógico busca atender ao


PPI, onde está previsto que os critérios para a elaboração dos projetos
pedagógicos de curso devem buscar "propor organizações curriculares flexíveis e

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inovadoras no sentido da integração e articulação das áreas de conhecimento, das
disciplinas científicas, das modalidades e níveis de ensino, e das práticas de
ensino, pesquisa e extensão".

As práticas didático-pedagógicas dos professores do Curso de


Arquitetura e Urbanismo deverão buscar, sempre que possível, integrar às práticas
de ensino em seus programas de unidades de aprendizagem às práticas de
pesquisa e extensão desenvolvidas dentro do espaço de articulação da UNA.

5.1 CONCEPÇÕES TEÓRICO-METODOLÓGICAS

A Arquitetura e Urbanismo, entendidos como atividades abrangentes,


onde é necessária uma formação de caráter generalista, necessitando
conhecimento em maior e menor grau em diversas áreas, tanto na área tecnológica
quanto nas ciências sociais, exigem do arquiteto especial atenção para a aquisição
de conhecimentos, devido à diversidade dos problemas a que ele é chamado a
resolver.

Diante da crescente complexidade social no mundo atual, onde as


necessidades de planejamento, tanto do espaço edificado quanto do espaço
urbano, se apresentam cada vez mais urgentes, evidencia-se a importância da
formação apropriada do arquiteto para enfrentar estas demandas. Esta formação
implica uma abordagem adequada do conhecimento que o profissional
contemporâneo necessita.

Segundo Saviani apud Foresti (2000), o conhecimento se dá em três


momentos: síncrese, análise e síntese. Para que o sujeito adquira conhecimento,
antes de tudo é necessário que haja vontade. A construção do conhecimento em
sala de aula se dá em três dimensões inseparáveis, estas dimensões ou eixos são
-mobilização para o conhecimento, construção do conhecimento; elaboração e
expressão da síntese do conhecimento-. (FORESTI, 2000)

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O arquiteto e urbanista do século XXI depara-se com o Neoliberalismo e
a Globalização, sendo necessária a reflexão sobre as conseqüências destas
ideologias, para que o profissional não se torne um agente passivo, mas seja
estimulado a ser um agente ativo, preocupado com a coletividade, entendendo a
arquitetura e o urbanismo como atividades de interesse social. Para isto, não basta
somente o conhecimento nas áreas tecnológicas e estéticas, mas é necessário
também, e fundamental, o conhecimento das ciências sociais.

No mundo globalizado, onde as informações se difundem com extrema


facilidade e rapidez, é necessário saber discernir o apropriado do inapropriado,
onde é imperativo ter capacidade de refletir adequadamente sobre estas
informações, resultando em uma síntese adequada à construção do conhecimento.

As informações globalizadas tendem a pulverizar o conhecimento,


cabendo ao educador o papel de agente facilitador da organização das estruturas
de pensamento do educando. Cunha e Leite apud Foresti (2000), afirmam que -a
função da educação é estabelecer pontes entre estruturas sociais e estruturas de
pensamento-.

Frente às exigências de competitividade impostas pelo Neoliberalismo, o


ser humano do século XXI deve tomar cuidado para não cair num individualismo
destruidor dos valores superiores da sociedade. Estes valores, que buscam o
bem-estar coletivo, frente às necessidades de sobrevivência e projeção
profissional, correm o risco cada vez maior de serem abandonados pelas pessoas.
Desta forma, o conhecimento técnico tem que estar alicerçado em uma sólida
formação ética, cabendo a todos os agentes envolvidos na formação do cidadão
contribuir para tal, inclusive no ensino superior.

No relatório da Comissão Internacional sobre Educação para o século


XXI, elaborado para a UNESCO, Delors et al (1996) colocam tensões a serem
ultrapassadas entre o universal e o singular; entre a tradição e a modernidade;
entre competição e o cuidado com a igualdade de oportunidades; entre as soluções

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imediatas e as de longo prazo, numa dimensão ética.

Dentro da ótica de que o conhecimento é continuamente revisto,


reconstruído, é imperativo, dentro do ambiente acadêmico, manter-se constante
preocupação com o caminhar das questões éticas conjuntamente à construção
contínua do conhecimento.

A universidade é o local adequado para produção e aprendizado da


ciência. Dentro do conceito de que a ética deve estar presente em todas as
atividades e atitudes do ser humano, a aplicação da ciência sempre deverá ser em
favor do bem-estar da sociedade.

Cabe ao educador promover a articulação entre a ética e a ciência. Na


ótica das atividades da Arquitetura e do Urbanismo, os benefícios da ciência só
interessam se conduzidos desta forma.

O Arquiteto e Urbanista, por ter suas atividades relacionadas à ciência,


deve sempre estar atento aos avanços desta, avaliando de que forma as novas
descobertas e desenvolvimento científico podem contribuir para o desenvolvimento
da profissão.

O Projeto Pedagógico Institucional da UNISUL fundamenta sua


organização didático-pedagógica -na concepção de educação permanente,
compreendida como uma trajetória construída ao longo da vida,em que a formação
sociotécnica e os valores culturais e éticos são igualmente importantes para a
atuação profissional e social, e inscrevem os avanços da ciência e da tecnologia
num contexto cognitivo e ético de preocupação com as responsabilidades sociais
decorrentes-. (UNISUL, 2010)

Os professores têm um papel determinante na formação de atitudes -


positivas ou negativas - perante o estudo. Devem despertar a curiosidade,
desenvolver a autonomia, estimular o rigor intelectual e criar as condições

22
necessárias para o sucesso da educação formal e da educação permanente.
(DELORS et al 1996)

A educação só tem validade se trouxer valores ao indivíduo e à


coletividade. O objetivo primeiro deve ser o benefício do humano. Hoje não mais se
concebe uma educação que, além de propiciar conhecimentos específicos relativos
a uma determinada área, não aborde as questões relativas à conservação dos
recursos não renováveis, à preservação do planeta, à sustentabilidade, à
mobilidade e à acessibilidade, despertando a consciência dos educandos para a
necessidade de prover o presente de forma racional, deixando a possibilidade de
provimento para as futuras gerações.

A Universidade não pode se limitar a formar apenas técnicos e


especialistas, pois ela, dando continuidade à educação, também faz parte da
formação integral do indivíduo. Por isto, não pode assumir uma postura meramente
tecnicista, devendo enfrentar com coragem uma postura humanista. Daí a
importância da concepção de ensino que deve ter no seu corpo docente, além do
conhecimento técnico, referente a todas as questões anteriormente relacionadas.

Nas propostas modernas de educação não há mais lugar para o aluno


passivo e o professor que simplesmente transmite, na forma de uma via de mão
única, seus conhecimentos. Para Delors (1996) a simples transmissão de
informações, ou do conhecimento, não consiste no trabalho do professor, mas este
deve apresentá-los sob a forma de problemas a resolver, situados num contexto.

As ações didático-pedagógicas dos docentes do curso de Arquitetura e


Urbanismo estruturam-se a partir das unidades de aprendizagem de projeto e na
experimentação e na relação dialética constante entre o corpo docente e discente.
Objetiva-se não somente ensinar a aprender, mas aprender a aprender, bem como,
não somente repassar a informação, mas instigar o aluno ao questionamento, à
dúvida, à construção de uma crítica.

23
A busca pela excelência no ensino-aprendizagem passa pela
confirmação das mudanças no cenário da universidade. Essas mudanças exigem
um profissional competente e com novas habilidades, apto ao enfrentamento dos
desafios e ágil na disponibilização de soluções criativas.

A vivência da universidade deve ser explorada de maneira a estimular a


troca entre alunos e professores, onde as inovações tecnológicas e conceituais
perpassem a tecnologia e a arte, pilares sobre os quais se estrutura a arquitetura
contemporânea, e onde se repense o conceito de profissional cidadão, que
assume um compromisso com seu meio, com a sociedade e com seu tempo. Esta
postura educacional exige do curso a responsabilidade de estabelecer práticas
pedagógicas sustentadas pela indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão, alicerçadas no Projeto Pedagógico Institucional e em consonância com a
missão, a visão e os valores da UNISUL e também com as linhas de orientação
acadêmica da Unidade de Articulação Acadêmica a qual o curso de Arquitetura e
Urbanismo está inserido, no sentido de formar um cidadão integral capaz de
contribuir na construção de uma sociedade humanizada, em permanente sintonia
com os avanços da ciência e da tecnologia.

Neste sentido não se admite outra forma de avaliação que não seja a
processual ou permanente e por competência, pois valoriza as diferentes
concepções de conhecimentos aprendidas pelo acadêmico. Os professores do
Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNISUL devem sempre buscar meios de
assegurar a formação integral do aluno. Para isto o currículo do curso foi
estruturado através de conteúdos por áreas de conhecimento, em atendimento às
Diretrizes Curriculares Nacionais, mas também oferece conteúdos que -abordam
as dimensões humanas do pensar e do agir e promovem a capacidade de ler,
interpretar eproduzir textos e ao Projeto Pedagógico Institucional, através de
-conteúdos institucionais que abordam-.(PPI, 2010, p.33).

Algumas unidades de aprendizagem podem ser ofertadas na


modalidade a distância, limitadas a 20%, conforme determinação legal.

24
5.2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A organização curricular está alicerçada nas Diretrizes Curriculares


Nacionais do MEC, na Resolução nº 2 de 17 de junho de 2010 e na
Regulamentação do Exercício Profissional de Arquitetura, através da Lei nº 12378,
de 31 de dezembro de 2010. Além destas, apóia-se nas Diretrizes Acadêmicas da
Unisul sintonizadas com as concepções do PPI, a partir de itinerários formativos
estruturados nas áreas de conhecimento, áreas de formação técnico-profissionais
e também nas características dos campos de saber e de atuação relativos à
profissão de Arquiteto e Urbanista.

A estrutura do currículo do Curso de Arquitetura e Urbanismo da


UNISUL está alicerçado no desenvolvimento de competências, tendo como
componentes básicos a formação através de Certificações, sendo estas
constituídas por Unidades de Aprendizagem, com atividades formativas
abrangendo o ensino, a pesquisa e a extensão. As certificações são planejadas
para o desenvolvimento de competências em campos específicos de saber e de
atuação. São apresentadas em quatro grandes grupos: Estruturantes,
Complementares, Eletivas e Específicas; são organizadas em ciclos de formação
e constituídas por unidades de aprendizagem. Também fundamentam-se no
princípio de assegurar a apropriação de conhecimentos indispensáveis à formação
do profissional generalista, oportunizando ao acadêmico o desenvolvimento de
uma reflexão crítica de suas responsabilidades sociais.

O Projeto Pedagógico Institucional - PPI preconiza que:

"o desenvolvimento de competências deve ser compreendido como


processo de aprimoramento da capacidade de julgar a pertinência dos
conhecimentos e dos esquemas cognitivos em relação as situações vividas,
mobilizando-os para intervir de forma adequada, resolver eficazmente problemas e
criar oportunidades. [...] Nesta concepção, desenvolver competências implica,

25
inicialmente, exercitar o espírito critico para identificar e interpretar
situações-problema e acionar os recursos cognitivos adequados; desenvolver
autonomia e autorregulação para modificar seus próprios recursos mediante
situações inéditas; e estimular a criatividade para administrar estas situações".
(UNISUL, 2010)

As Unidades de Articulação Acadêmicas - UNAs, através de seus


Projetos Estratégicos, prevêem que elas sejam "espaços de articulação e
integração acadêmica", sendo:

"estruturados por áreas de conhecimento com finalidade de qualificar,


dar sustentabilidade a ações de ensino, pesquisa e extensão. [...] Sua configuração
leva em consideração as áreas de conhecimento fundamentadas pela trajetória
epistemológica da educação de nível superior, os campos de saber organizados
pelas interfaces entre as áreas, os campos de atuação profissional representados
pelo dinâmico mundo do trabalho, os níveis e as modalidades de
ensinoaprendizagem e os tipos de certificação reconhecidos pelo Ministério da
Educação para o nível superior". (UNISUL, 2010, apud UNISUL, 2011)

O Projeto Pedagógico Institucional - PPI também prevê que para a


elaboração dos projetos pedagógicos de curso deve-se buscar "propor
organizações curriculares flexíveis e inovadoras no sentido da integração e
articulação das áreas de conhecimento, das disciplinas científicas, das
modalidades e níveis de ensino, e das práticas de ensino, pesquisa e extensão".

A partir do conceito de educação permanente com a aplicação do


Projeto Estratégico da UNA a qual o curso pertence, foi possível -implementar a
conciliação entre perspectivas e conceitos diferentes- entre as áreas de formação
que -inicialmente estão inter-ligadas por meio de convergência de conteúdos
temáticos ou por conhecimentos teóricos-. Além disto a organização curricular do
Curso de Arquitetura e Urbanismo baseia-se nas Diretrizes Curriculares Nacionais
para o Ensino de Graduação em Arquitetura e Urbanismo, resolução nº 2 de 17 de

26
junho de 2010 do MEC, que define em seu artigo sexto que -os conteúdos
curriculares do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo deverão estar
distribuídos em dois núcleos e um Trabalho de Curso, recomendando-se sua
interpenetrabilidade-, denominados da seguinte forma: Núcleo de Conhecimentos
de Fundamentação; Núcleo de Conhecimentos Profissionais e Trabalho de Curso.
Estes núcleos estão contemplados dentro da estrutura de certificações.

Para a consolidação da prática de ensino-aprendizagem, deve ser


proporcionadas condições para que professores e alunos vivenciem as
experiências acadêmicas de forma a efetivarem metodologias que permitam a
prática constante e conjugada entre ensino, pesquisa e extensão, caráter
indissociável numa universidade e indicada pelo PPI e pelo Projeto Estratégico da
UNA. Assim, o aluno estará preparado para a autonomia intelectual, aprendendo a
construir seu conhecimento, proporcionando-lhe o uso das ferramentas
necessárias para a vida profissional.

O eixo estruturador do Curso de Arquitetura e Urbanismo é composto


pelas unidades de aprendizagem de projeto de arquitetura, de urbanismo e de
paisagismo que estão desenhadas da primeira à décima fase do curso. Todas as
demais disciplinas convergem para elas e estabelecem uma relação de efeito e
causa direta.

A integração horizontal e vertical do currículo se dará através da


organização da matriz curricular. A distribuição segue uma sequência que
possibilita a inter-relação em um mesmo nível através de unidades de
aprendizagem que se complementam e se integram. A integração vertical é
oportunizada pela utilização dos conteúdos adquiridos nas unidades de
aprendizagem das fases anteriores e aplicados, principalmente, nas unidades de
aprendizagem de projeto. Pode também ser evidenciada através da integração
entre os ateliês de projeto.

O conteúdo programático para as unidades de aprendizagem de Projeto

27
de Arquitetura organizam-se, do quinto ao oitavo semestre, segundo o Eixo
Temático estabelecido para o Curso de Arquitetura e Urbanismo a cada semestre.
Esta estratégia proporciona uma maior integração entre as diversas unidades de
aprendizagem e fases.

As unidades de aprendizagem estruturadoras do curso, constituídas por


Introdução ao Projeto de Arquitetura e Urbanismo; Projeto de Arquitetura de
Habitação Unifamiliar, Projeto de Arquitetura e Urbanismo em Áreas Centrais
Consolidados, Projeto de Urbanismo, Planejamento e projeto em assentamentos
informais, Projeto de Arquitetura de Edificações Multifuncionais, Projeto de
Arquitetura e Urbanismo de Edificações com Grandes Vãos, Projeto de
Paisagismo, Planejamento e Projeto Urbano, Projeto de Urbanismo e Paisagismo e
Territorial e Projeto de Arquitetura em sua Dimensão Urbana possuirão no mínimo
dois professores. Já as unidades de aprendizagem de, Trabalho de Conclusão de
Curso - Fundamentação e Projeto contará com quatro professores
simultaneamente e a de Trabalho de Conclusão de Curso - Projeto com rodízio de
professores, com dois professores simultaneamente.
Neste contexto o curso está estruturado a partir dos conteúdos de
projeto de arquitetura, de urbanismo e de paisagismo, que são abordados e
trabalhados nas respectivas unidades de aprendizagem. Estas unidades estão
configuradas em módulos que abrangem a prática projetual e os ateliês
integradores, com cada um sendo composto por dois professores
simultaneamente. A atividade referente ao Ateliê Integrador é compartilhada por
unidades de aprendizagem relacionadas aos projetos em desenvolvimento em
cada uma delas. Este espaço se constitui em um ambiente de vivência onde os
estudantes trocam as experiência projetuais, constituindo-se em importante prática
pedagógica, propiciando aos estudantes a construção do conhecimento de forma
compartilhada.

O Ateliê Integrador deverá estar contemplado, além dos professores de


projeto, também com professores das diversas áreas de conhecimento do curso
para dar suporte aos projetos em suas áreas específicas, como estruturas,

28
tecnologia da construção, teoria e história, meios de expressão e conforto
ambiental.

Por fim, cabe destacar a existência de atividades de monitoria que


contribuem para à formação do estudante.

5.3 ESTRUTURA CURRICULAR

A estruturação curricular prevê o encadeamento e uma progressiva


complexidade dos conteúdos, tais como as disciplinas de Projeto. As práticas
pedagógicas deverão sempre que possível estarem aliadas às atividades de
pesquisa e extensão, imprescindíveis à prática profissional e para atuação
integrada à comunidade, através de atividades múltiplas em ambientes de
aprendizagem os mais variados possíveis.

As articulações entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão


deverão se dar primordialmente dentro das linhas orientadas pela UNA, porém
estas articulações não necessariamente se darão somente entre os cursos
inter-Una, mas deve-se verificar constantemente as possibilidades de articulação
entre outros campos de saberes de outras UNAs.

Em atendimento às Diretrizes Curriculares do MEC, onde estão


previstos os dois núcleos (de Conhecimentos de Fundamentação e de
Conhecimentos Profissionais) e o Trabalho de Curso, denominado neste currículo
de Trabalho de Conclusão de Curso, também é obrigatório que os projetos
pedagógicos tenham em sua matriz curricular o Estágio Curricular Supervisionado
e as Atividades Adicionais, denominadas neste currículo de Atividades Acadêmicas
Adicionais (MEC, 2010), e dentro da linha preconizada pelo PPI, fundamentada
em uma estrutura de certificações, este projeto pedagógico estabeleceu a estrutura
de certificações para o Curso de Arquitetura e Urbanismo que serão descritas a
seguir.

29
5.3.1 Certificações estruturantes

Nas certificações estruturantes estão contidas os Núcleos de


Conhecimentos de Fundamentação e de Conhecimentos profissionais. As
Diretrizes Curriculares do MEC prevêem que o Núcleo de Conhecimentos de
Fundamentação -é composto por campos de saber que forneçam o embasamento
teórico necessário para que o futuro profissional possa desenvolver seu
aprendizado e será integrado por: Estética e História das Artes; Estudos Sociais e
Econômicos; Estudos Ambientais; Desenho e Meios de Representação e
Expressão.- Já para o Núcleo de Conhecimentos Profissionais está previsto que
-será composto por campos de saber destinados à caracterização da identidade
profissional do egresso e será constituído por: Teoria e História da Arquitetura, do
Urbanismo e do Paisagismo; Projeto de Arquitetura, de Urbanismo e de
Paisagismo; Planejamento Urbano e Regional; Tecnologia da Construção;
Sistemas Estruturais; Conforto Ambiental; Técnicas Retrospectivas; Informática
Aplicada à Arquitetura e Urbanismo; Topografia.

As certificações estruturantes englobam as seguintes competências


totalizando 3.240 horas:
- Compreender o processo projetual e iniciar a concepção de projetos de
arquitetura, urbanismo e paisagismo em nível de estudo preliminar, considerando
os fundamentos sobre condicionantes de um projeto, como fatores de custo, de
durabilidade, de manutenção e de especificações, bem como os regulamentos
legais, de modo a satisfazer as exigências culturais, econômicas, estéticas,
técnicas, ambientais e de acessibilidade dos usuários.
- Conceber e executar projetos de habitação unifamiliar considerando os
fatores ambientais, climáticos e de sustentabilidade, bem como os regulamentos
legais, de modo a satisfazer as exigências culturais, econômicas, estéticas,
técnicas, ambientais e de acessibilidade dos usuários.
- Conhecer e aplicar as práticas projetuais e as soluções tecnológicas
para a preservação, conservação, restauração, reconstrução, reabilitação e
reutilização de edificações, conjuntos e cidades.

30
- Dominar de técnicas e metodologias de pesquisa urbanismo, bem
como a compreensão dos sistemas de infra-estrutura e de trânsito, necessários
para a concepção de estudos, análises e planos de intervenção no espaço urbano.
- Conceber e executar projetos de habitação de interesse social,
considerando os fatores ambientais, climáticos e de sustentabilidade, bem como os
regulamentos legais, de modo a satisfazer as exigências culturais, econômicas,
estéticas, técnicas, ambientais e de acessibilidade dos usuários.
- Conceber projetos de arquitetura integrado ao contexto urbano em que
o edifício está inserido, considerando os fatores de custo, de durabilidade, de
manutenção e de especificações, bem como os regulamentos legais, de modo a
satisfazer as exigências culturais, econômicas, estéticas, técnicas, ambientais e de
acessibilidade dos usuários.
- Compreender as questões que informam as ações de preservação da
paisagem e de avaliação dos impactos no meio ambiente, com vistas ao equilíbrio
ecológico e ao desenvolvimento sustentável.
- Conhecer e desenvolver a habilidade na elaboração e instrumental na
feitura e interpretação de levantamentos topográficos, com a utilização de
aerofotogrametria, fotointerpretação e sensoriamento remoto, necessários na
realização de projetos de arquitetura, urbanismo e paisagismo e no planejamento
urbano e regional.
- Dominar técnicas e metodologias de pesquisa em planejamento urbano
e regional, urbanismo e desenho urbano, bem como a compreensão dos sistemas
de infra-estrutura e de trânsito, necessários para a concepção de estudos, análises
e planos de intervenção no espaço urbano, metropolitano e regional.
- Conceber e executar projetos que contemplem estruturas de grandes
vãos, considerando os fatores ambientais, climáticos e de sustentabilidade, bem
como os regulamentos legais, de modo a satisfazer as exigências culturais,
econômicas, estéticas, técnicas, ambientais e de acessibilidade dos usuários.
- Compreender os sistemas estruturais e a importância da concepção
estrutural para o ensino e prática do projeto arquitetônico, com ênfase nas
estruturas de aço e madeira.
- Conceber projetos de arquitetura, urbanismo e paisagismo,

31
considerando os fatores de custo, de durabilidade, de manutenção e de
especificações, bem como os regulamentos legais, de modo a satisfazer as
exigências culturais, econômicas, estéticas, técnicas, ambientais e de
acessibilidade dos usuários.
- Aplicar os diversos meios de expressão gráfica de forma que suas
ideias sejam compreendidas da melhor maneira possível pelos diversos agentes
interlocutores de seus projetos, compreendendo que a linguagem gráfica é o
principal meio de expressão do arquiteto e urbanista.
- Conhecer a teoria e a história da arquitetura, do urbanismo, das artes e
da estética, considerando sua produção no contexto social, cultural, político e
econômico, tendo como objetivo a reflexão crítica, sendo capaz de contribuir com a
qualidade da arquitetura, do urbanismo e do paisagismo.
- Desenvolver e exercitar as habilidades de desenho e o domínio da
geometria, de suas aplicações e de outros meios de expressão e representação,
tais como perspectiva, modelagem, maquetes e modelos.
- Compreender os sistemas estruturais e o domínio da concepção e do
projeto estrutural, tendo por fundamento os estudos de resistência dos materiais,
estabilidade das construções e fundações.
- Compreender os sistemas construtivos, tendo por fundamento os
estudos dos materiais e sistemas construtivas na construção civil, levando em
consideração os fatores de custo, de durabilidade, de manutenção e de
especificações, bem como os regulamentos legais, de modo a satisfazer as
exigências culturais, econômicas, estéticas, técnicas e ambientais.

As certificações estruturantes totalizam 3300 horas.

32
5.3.2 Certificações complementares

As Certificações Complementares tem o objetivo de desenvolver


competências que foquem ou ampliam habilidades e conteúdos trabalhados nas
certificações estruturantes.

As certificações complementares englobam as seguintes


competências:
- Investigar e entender a consideração das condições climáticas,
térmicas, luminosas e energéticas nas certificações.
- Conceber e executar projetos de arquitetura e urbanismo,
considerando as certificações ambientais desde as etapas iniciais de projeto.
- Produzir e promover divulgação técnica especializada.
- Supervisionar, coordenar, gerir e dar assistência técnica, assessoria e
consultoria relacionadas às certificações ambientais.
- Analisar e compreender contextos;
- Dialogar com as diferenças socioculturais;
- Produzir academicamente.

As certificações complementares totalizam 180 horas.

5.3.3 Certificações eletivas

33
Também conforme expressa o Decreto nº 5.626/2005, em seu
Capítulo II, Da Inclusão de LIBRAS como disciplina curricular, Art. 3o 'A Libras
deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de
professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos
cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e privadas, do
sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios. § 1o Todos os cursos de licenciatura, nas diferentes
áreas do conhecimento, o curso normal de nível médio, o curso normal superior, o
curso de Pedagogia e o curso de Educação Especial são considerados cursos de
formação de professores e profissionais da educação para o exercício do
magistério. § 2o A Libras constituir-se-á em disciplina curricular optativa nos
demais cursos de educação superior e na educação profissional'. Neste sentido,
o curso Arquitetura e Urbanismo atende ao Decreto por meio da Certificação de
LIBRAS.

As certificações eletivas totalizam 60 horas.

5.3.4 Certificações específicas

Para o curso Arquitetura e Urbanismo tem-se: 720 horas.

Estágios Supervisionados

O Estágio Supervisionado é uma atividade importante na formação


profissional por possibilitar ao estudante o convívio com ambientes onde se
desenvolvem as práticas profissionais. A Resolução 2/2012 do MEC, em seu Art.
7º prevê que -o estágio curricular supervisionado deverá ser concebido como
conteúdo curricular obrigatório, cabendo à Instituição de Educação Superior, por
seus colegiados acadêmicos, aprovar o correspondente regulamento, abrangendo
diferentes modalidades de operacionalização.

O detalhamento das atividades referentes ao Estágio Supervisionado

34
encontra-se no o Apêndice C.

Trabalho de Conclusão de Curso

Este projeto pedagógico denomina de Trabalho de Conclusão de


Curso a atividade denominado como Trabalho de Curso pela Resolução 2/2012
do MEC. Neste documento, o Art. 9º prevê que - Trabalho de Curso é
componente curricular obrigatório e realizado ao longo do último ano de estudos,
centrado em determinada área teórico-prática ou de formação profissional, como
atividade de síntese e integração de conhecimento e consolidação das técnicas
de pesquisa- [...].

O detalhamento das atividades referentes ao Trabalho de Conclusão


de Curso encontra-se no o Apêndice D.

Atividades Complementares

As Atividades Complementares caracterizam-se como atividades


extra-classe, realizadas pelo aluno durante o período de formação. Devem estar
relacionadas ao Perfil do Profissional previsto pelo Projeto Pedagógico do curso.
Estas atividades estão previstas pela Resolução 2/2012 do MEC como
-componentes curriculares enriquecedores e implementadores do próprio perfil do
formando e deverão possibilitar o desenvolvimento de habilidades,
conhecimentos, competências e atitudes do aluno, inclusive as adquiridas fora do
ambiente acadêmico, que serão reconhecidas mediante processo de avaliação-.

O detalhamento Atividades Complementares encontra-se no o


Apêndice D.

35
6 AVALIAÇÃO

A avaliação nas universidades está distante do que se discute em


outros níveis de ensino, por ser classificatória e ter como características ser
seletiva, visar resultados, ter como foco exclusivo os alunos e se expressar em
conceitos numéricos, tendo como contrapartida a avaliação formativa
(PERRENOUD, 1999) ou integradora (ZABALA, 1998) que tem por base a
formação integral, processual e focada em alunos e professores (MATUZAWA;
LOCH, 2006, p.88). A priorização de conteúdos conceituais e de princípios, em
detrimento da observação de competências, habilidades e atitudes, é outra
característica da avaliação tradicional. No entanto, algumas mudanças importantes
podem e devem ser iniciadas nos cursos de graduação, exercitando alguns
princípios baseados na avaliação integradora.

Ainda que se possam manter os resultados numéricos ao final do


processo, a avaliação integradora implica constituir um processo de avaliação
baseado nos objetivos de aprendizagem (o que se espera que o aluno seja capaz
de fazer ao final do processo) e -diz respeito ao conhecimento e avaliação de todo
o percurso realizado pelo estudante. Contempla o caráter global do processo.
Expressa a trajetória e denota o que é necessário manter ou fazer novamente.-
(MATUZAWA; LOCH, 2006, p.88)

As ações advindas desta concepção têm como decorrência as


seguintes ações dos professores: tornar claro os instrumentos e critérios de
avaliação em seus planos de ensino e a relação destes com os objetivos de
aprendizagem; não utilizar apenas provas como instrumentos de avaliação;
proporcionar momentos de reflexão sobre o erro na aprendizagem, favorecendo
atividades coletivas de -correção- de provas e trabalhos antes da aplicação de
novas avaliações; permitir aos alunos retomadas em paralelo de conhecimentos
não adquiridos nas avaliações efetuadas quer através de provas substitutivas ou
atividades complementares avaliativas; e, não menos importante, criar momentos
para auto-avaliação de alunos e professores sobre a aprendizagem, buscando

36
compreender os elementos que a dificultaram visando a saná-los.

A avaliação do aproveitamento escolar no Curso de Arquitetura e


Urbanismo deverá ser conduzida obedecendo aos princípios e diretrizes
emanados do Regimento da Unisul e de seu Projeto Pedagógico Institucional e
está regulamentada na Resolução de Avaliação do Aproveitamento Escolar
constante do Apêndice F.

Será considerado aprovado o estudante que obtiver aproveitamento


igual ou superior a sete (7,0), e seis (6,0) quando submetido a avaliação final, em
cada unidade de aprendizagem, caso esteja previsto na unidade de aprendizagem.
A exceções encontram-se no Apêndice A, onde a base de notas de cada Projeto
de Certificação está detalhada. O detalhamento sobre as avaliações encontra-se
na Resolução de Avaliação do Curso.

Nas Unidades de Aprendizagem onde o aluno desenvolve projetos de


arquitetura, urbanismo e paisagismo, bem como nas certificações específicas de
Estágio e TCC, o aproveitamento deverá ser igual ou superior a sete (7,0), sem
direito a avaliação final, sendo elas: Introdução ao Projeto de Arquitetura e
Urbanismo; Projeto de Arquitetura de Habitação Unifamiliar; Projeto de Urbanismo;
Projeto de Arquitetura e Urbanismo em Áreas Centrais Consolidadas;
Planejamento e Projeto em Assentamentos Informais; Planejamento Urbano e
Territorial; Projeto de Arquitetura de Edificações Multifuncionais; Projeto de
Arquitetura de Edificações de Grandes Vãos; Projeto de Paisagismo; Projeto
Executivo e de Arquitetura de Interiores; Projeto de Arquitetura em Sua Dimensão
Urbana; Projeto de Urbanismo; Projeto de Paisagismo; Trabalho de Conclusão de
Curso - Fundamentação e Projeto; Trabalho de Conclusão de Curso - Projeto;
Estágio em Arquitetura e Urbanismo - Projeto e Estágio em Arquitetura e
Urbanismo - Obra.

Algumas unidades de aprendizagem podem ser ofertadas na


modalidade a distância, limitadas a 20%, conforme determinação legal. Caso essa

37
oferta se realize, em cada unidade de aprendizagem realizada na modalidade a
distância, o peso dos instrumentos de avaliação presencial tem peso
preponderante sobre o peso dos instrumentos de avaliação a distância.

38
7 BIBLIOGRAFIA

ANASTASIOU, L.das G. C.; ALVES, L.P. (orgs). Processos de Ensinagem na


Universidade. Joinvile: Editora Univille, 2004.

BEHRENS, M.A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus,


2000.

CAMARGO, N. e PATRÍCIO, Z. Qualidade de vida do trabalhador. Florianópolis:


PCA, 1999.

BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação em


Arquitetura e Urbanismo, Resolução nº 2 de 17 de junho de 2010 do MEC.

MACEDO, E. F.. Sistema Confea/Creas: compromissos permanentes e


transformações necessárias. Florianópolis: Recorde, 1998. 165 p.

TALLER, Sprechmasnn. O Ensino da Arquitetura. Universidad da Republica.


Faculdad de Arquitectura. 2003.

UNISUL. Projeto Pedagógico Institucional. 2010.

UNISUL. Projeto Pedagógico do Curso de Arquitetura e Urbanismo. 2008.

VIGOTSKY, L.S. A função social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

WALLON, H. As origens do caráter da criança. São Paulo: Difel, 1972.

ZABALA, V.A. A prática educativa: como ensinar. PA:Artmed, 1998.

39
APÊNDICE A: Projetos de certificações

1 DADOS DA CERTIFICAÇÃO

( X ) Estruturante ( ) Complementar ( ) Específica

Nome: Áreas de interesse social


Carga Horária: 150 horas.

2 COMPETÊNCIAS

Conceber e executar projetos de habitação de interesse social,


considerando os fatores ambientais, climáticos e de sustentabilidade, bem como
os regulamentos legais, de modo a satisfazer as exigências culturais, econômicas,
estéticas, técnicas, ambientais e de acessibilidade dos usuários.

3 CONTEÚDOS

Formação da propriedade urbana no Brasil. Produção do espaço


urbano. Segregação urbana. Políticas habitacionais. Reprodução da força de
trabalho. Evolução histórica e tipológica das habitações. Formas de provisão da
habitação. Assentamentos informais. Infra-estrutura. Serviços urbanos. Espaços
públicos. Ocupação de áreas de risco. Tipos habitacionais. Densidade urbana.
Déficit habitacional. Habitação coletiva. Referenciais teóricos e projetuais.
Regularização fundiária. Legislação. Tecnologias construtivas alternativas.
Coordenação modular. Racionalização do projeto. Dimensionamento dos espaços
da habitação social. Autoconstrução. Gestão. Modelos tridimensionais. Inserção
da habitação social no contexto urbano. Projeto de habitação e inserção urbana.
Políticas habitacionais do passado e do presente. tPlanejamento e Projeto de
qualificação para Assentamentos Informais (infra-estrutura). Projeto da Habitação
de Interesse Social. Tecnologias apropriadas à habitação de interesse
social.Projeto de Paisagismo para áreas de interesse social.

40
4 HABILIDADES

Compreende o processo de produção e gestão da habitação de


interesse social em uma visão multidisciplinar, de modo a formar profissionais
éticos e com responsabilidade social.
Compreende os processos históricos e políticos de formação da cidade
e da evolução da formação dos assentamentos precários, da cidade informal e da
produção formal da moradia, seus reflexos na paisagem e na consolidação da
segregação espacial intra-urbana.
Discute o tema da habitação social dentro de uma ótica contemporânea,
identificando a segregação urbana, as oportunidades de acesso à terra dos
setores populares, sejam eles espontâneos ou planejados, e sua necessária
costura com a cidade formal.
Pesquisa e compreende as transformações ocorridas na habitação de
interesse social e sua inserção urbana, em termos tipológicos, construtivos e de
linguagem arquitetônica.
Compreende a importância da infra-estrutura e dos serviços urbanos,
em especial dos espaços públicos, para qualificação dos assentamentos humanos
incluindo soluções paisagísticas de baixo custo.
Compreendem as tecnologias construtivas, a racionalização da
construção e do projeto que sejam compatíveis com as questões econômicas que
envolvem o edifício e a implantação urbana da habitação.
Considera os aspectos ambientais e climáticos nos processos de
diagnóstico da área e na elaboração dos projetos urbanos e do edifício.
Adéqua a tipologia escolhida à densidade apropriada ao contexto
urbano, aos recursos disponíveis, à topografia, ao clima, aos regulamentos legais,
à composição familiar, à variabilidade de funções, às restrições dimensionais, ao
desenho universal e aos sistemas construtivos alternativos e racionalizados.
Compreende a importância da assistência técnica às populações de
menor renda.
Representa graficamente o projeto da habitação, do paisagismo de
baixo custo e da inserção urbana, com técnicas gráficas adequadas a cada uma

41
das etapas, enfatizando o desenho a mão livre, em grafite e nanquim, para as
etapas de estudo, assim como por meio de instrumentos do desenho técnico
utilizando computação gráfica.
Conhecer a teoria e a história da arquitetura, do urbanismo e do
paisagismo, considerando sua produção no contexto social, cultural, político e
econômico e tendo como objetivo a reflexão crítica e a pesquisa nas áreas de
interesse social.
Adquirir conhecimentos especializados para o emprego adequado e
econômico dos materiais de construção e das técnicas e sistemas construtivos,
para a definição de instalações e equipamentos prediais, e para a implantação de
infra-estrutura urbana, no desenvolvimento de projetos de áreas de interesse
social.
Dominar de técnicas e metodologias de pesquisa, urbanismo e desenho
urbano, bem como a compreensão dos sistemas de infra-estrutura, necessários
para a concepção de estudos, análises e planos de intervenção no espaço
urbano, nas zonas de interesse social.
Conceber projetos de arquitetura, urbanismo e paisagismo,
considerando os fatores de custo, de durabilidade, de manutenção e de
especificações, bem como os regulamentos legais, de modo a satisfazer as
exigências culturais, econômicas, estéticas, técnicas, ambientais e de
acessibilidade dos usuários considerando nas áreas de interesse social
Analisar crítica e conceitualmente a problemática da habitação rumo à
proposição de soluções compatíveis social e economicamente à população de
baixa renda.

5 ATIVIDADES FORMATIVAS

Elaboração e apresentação de pesquisas e projetos de urbanismo,


paisagismo e arquitetura em habitação social. Visitas de campo. Elaboração de
modelos tridimensionais.

42
6 AMBIENTES DE APRENDIZAGEM

Sala de desenho. Biblioteca e ambientes virtuais de aprendizagem.


Laboratório de maquetes. Laboratório de informática. Canteiros de obra.
Assentamentos informais. Conjuntos habitacionais.

7 UNIDADES DE APRENDIZAGEM

7.1 Contexto Histórico e Político da Habitação


Carga Horária: 30 horas.

Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: Reflexão sobre a evolução tipológica das habitações dentro de um
contexto histórico. Abordagem da questão da habitação e dos assentamentos
humanos e a sua influência na formação das cidades. Produção do espaço
urbano. Políticas habitacionais. Gestão. Formas de provisão da habitação.
Assentamentos. Infra-estrutura e Serviços urbanos. Densidade urbana. Tipos
habitacionais. Novos modos de morar. Análise da inserção da habitação social no
contexto urbano. Assistência técnica.

7.2 Planejamento e Projeto em Assentamentos Informais


Carga Horária: 120 horas.

43
Base de Notas: NR7 / Média sete para aprovação.
Ementa: Diagnóstico urbano. Referenciais. Planejamento e projeto de intervenções
urbanas em áreas de assentamentos informais. Infra-estrutura e serviços urbanos.
Estudo dos tipos e do projeto de interesse social considerando a inserção urbana.
Estudo e planejamento de áreas livres com a utilização de soluções paisagísticas
de baixo custo. Estudo e análise das potencialidades locais visando implantação e
manutenção. Autogestão das áreas livres. Aprofundamento do projeto de
habitação de interesse social. Tecnologias alternativas para a habitação e
infra-estrutura urbana. Coordenação modular. Racionalização do projeto. Custos.
Dimensionamento dos espaços da habitação social. Autoconstrução. Mobiliário
para habitação social. Diretrizes urbanas, partido geral e anteprojeto. Utilização de
modelos tridimensionais como processo de projeto.

8 BIBLIOGRAFIA

8.1 BÁSICA
Referência Bibliográfica
ABBUD, Benedito. Criando paisagens: guia de trabalho em arquitetura
paisagística . São Paulo: SENAC, 2006. 207 p. ISBN 857359487X.
BONDUKI, Nabil. Origens da habitação social no Brasil: arquitetura moderna, lei
do inquilinato e difusão da casa própria. São Paulo: Estação Liberdade, 1998. 342
p. ISBN 85-85865-91-1.
MARICATO, Ermínia. Habitação e cidade. 5. ed. São Paulo: Atual, 1999. 79 p.
(Espaço & debate) ISBN 85-7056-901-7.

8.2 COMPLEMENTAR
Referência Bibliográfica
ARTIGAS, Vilanova. A função social do arquiteto. Editora Nobel. São Paulo. 1989.
AYMONINO, C. La vivienda racional: ponencias de los congressos CIAM 1929.
Barcelona: Gustavo Gili, 1973.
BONDUKI, Nabil. Habitação & autogestão: construindo territórios de utopia. Rio de
Janeiro: FASE, 1992.

44
BORGES, Alberto de Campos; LEITE, Jaime Lopes; MONTEFUSCO, Elizabeth.
Prática das Pequenas Construções - Vol. 1. São Paulo, Edgar Blücher, 8ª edição
revista e ampliada, 2006
DINIZ, João e PODESTÁ, Sylvio; Desenho de Arquiteto. AP Cultural, 1997.
FOLZ, Rita Rosana. Mobiliário na Habitação Popular. São Carlos: RiMa, 2003.
GOTTDIENER, Mark. A produção social do espaço urbano. 2. ed. São Paulo:
EDUSP, 1997. 310 p. (Ponta 5) ISBN 85-314-0102-X.
GRAEFF, Edgar Albuquerque. Edifício. 3. ed. São Paulo: Projeto, 1986. 146 p.
(Cadernos Brasileiros de Arquitetura7)
MARICATO, Ermínia. O impasse da política urbana no Brasil. São Paulo, Vozes,
2011.
MASCARÓ, Juan Luis. Infra-estrutura habitacional alternativa. Porto Alegre:
Sagra Luzzatto, 1991. 223 p. ISBN 85-241-0280-2.
MASCARÓ, Juan Luis. Loteamentos urbanos. 2. ed. Porto Alegre: L. Mascaro,
2005. 208 p. ISBN 859026632X.
MASCARÓ, Juan Luis. O Custo das decisões arquitetônicas. Porto Alegre:
Masquatro (3ª edição), 2004.
RIBEIRO, Luiz Cesar de Queiroz. Dos cortiços aos condomínios fechados: as
formas de produção da moradia na cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1997. 352 p. ISBN 85-200-0424-5.
SOUZA, A. G. (org.). Habitar contemporâneo: novas questões no Brasil dos anos
90. Salvador: UFBa, FAUFBa, LAB Habitar, 1997.
VERÍSSIMO, Francisco Salvador; BITTAR, William Seba Mallmann. 500 anos da
casa no Brasil: as transformações da arquitetura e da utilização do espaço de
moradia. 2. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999. 141 p. ISBN 85-00-00716-8.
VILLAÇA, Flávio. Espaço intra-urbano no Brasil. São Paulo: Studio Nobel, 1998.
373 p. ISBN 85-85445-75-0.

45
APÊNDICE A: Projetos de certificações

1 DADOS DA CERTIFICAÇÃO

( X ) Estruturante ( ) Complementar ( ) Específica

Nome: Edificações - dimensão urbana


Carga Horária: 240 horas.

2 COMPETÊNCIAS

Conceber projetos de arquitetura, urbanismo e paisagismo,


considerando os fatores de custo, de durabilidade, de manutenção e de
especificações, bem como os regulamentos legais, de modo a satisfazer as
exigências culturais, econômicas, estéticas, técnicas, ambientais e de
acessibilidade dos usuários.

3 CONTEÚDOS

Projeto de Urbanismo e Paisagismo - Parques Urbanos.


Projeto de Arquitetura da Edificação em sua Dimensão Urbana (inclui
teoria, maquete física).
Legislação urbana e ambiental. Tipos e funções dos espaços livres.
Morfologia urbana e da paisagem. Arborização urbana. Densidade urbana.
Mobilidade urbana. Referenciais de projeto.
Desenho urbano.

4 HABILIDADES

Identificar os processos de produção da paisagem urbana em seus


aspectos morfológicos, funcionais e sócio-ambientais.
Apresentar consciência crítica sobre a problemática ambiental e na
análise da área de estudo, estimulando o desenho interpretativo através de um

46
diagnóstico da área de estudo.
Identificar os diferentes elementos da paisagem da cidade, que
conformam e consolidam os espaços da cidade;
Compreender a importância da preservação dos recursos naturais, do
patrimônio histórico, paisagístico e cultural das cidades;
Reconhecer os aspectos fundamentais que interferem na composição
do projeto, na área de intervenção e no seu entorno.
Elaborar projeto urbano e de tratamento paisagístico de áreas urbanas,
contemplando a distribuição de usos, plano de massas e sistema de espaços
livres.

5 ATIVIDADES FORMATIVAS

Elaboração e apresentação de pesquisas e projetos de urbanismo,


paisagismo e arquitetura emblemáticos da história da arquitetura. Análise e
apresentação de projetos referenciais. Elaboração e apresentação de projetos de
arquitetura e urbanismo na dimensão urbana e projetos de urbanismo e
paisagismo. Visita de campo. Estudos de caso. Elaboração de maquetes
volumétricas.

6 AMBIENTES DE APRENDIZAGEM

Sala de desenho. Biblioteca e ambientes virtuais de aprendizagem.


Laboratório de maquetes. Laboratório de informática. Visita a Parques e praças.
Atelier de integração.

7 UNIDADES DE APRENDIZAGEM

7.1 Arquitetura da Cidade


Carga Horária: 30 horas.

47
Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: O estudo do espaço urbano considerado como espaço arquitetônico,
entendendo-o tridimensionalmente. A configuração do espaço público urbano, sua
relação com o entorno edificado e com o desempenho das morfologias urbanas.

7.2 Projeto de Urbanismo e Paisagismo


Carga Horária: 105 horas.

Base de Notas: NR7 / Média sete para aprovação.


Ementa: Estudo de programas de obras destinadas à organização e humanização
do ambiente urbano, à conservação e uso dos recursos naturais. Legislação
ambiental e suas implicações nos espaços da cidade. Projetos urbanísticos e
paisagísticos a partir da valorização da paisagem natural, do patrimônio histórico e
cultural local.

7.3 Projeto de Arquitetura em Sua Dimensão Urbana


Carga Horária: 105 horas.

Base de Notas: NR7 / Média sete para aprovação.


Ementa: Anteprojeto de um conjunto de edificações com diversidade de
atividades, integrantes de uma mesma fração urbana. Análise, síntese e crítica da
legislação vigente, aplicando novos conceitos de desenho urbano, relações
espaciais e a inserção do edifício na paisagem. Abordagem da arquitetura e suas
relações com os sistemas urbanos. Ênfase no partido geral e a inserção dos
edifícios no contexto urbano. Utilização de modelos tridimensionais como processo
de projeto.

8 BIBLIOGRAFIA

8.1 BÁSICA
Referência Bibliográfica
ABBUD, Benedito. Criando paisagens: guia de trabalho em arquitetura
paisagística . São Paulo: SENAC, 2006. 207 p. ISBN 857359487X.

48
ACIOLY JÚNIOR, Claudio; DAVIDSON, Forbes. Densidade urbana: um
instrumento de planejamento e gestão urbana. Rio de Janeiro: Mauad, 1998. 104
p. ISBN 85-85756-68-3.
GARCIA LAMAS, Jose Manuel Ressano. Morfologia urbana e desenho da cidade.
3. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2004. 590 p. (Textos universitários
de ciências sociais e humanas) ISBN 9723109034.

8.2 COMPLEMENTAR
Referência Bibliográfica
BAKER, Geoffrey H. Le Corbusier: uma análise da forma. São Paulo: Martins
Fontes, 1998. 385 p. ISBN 8533608322.
CEJKA, Jan. Tendencias de la arquitectura contemporánea. 2. ed. México:
Gustavo Gilli, 1996. 136 p. ISBN 968-887-281-4.
CHOAY, Francoise. A regra e o modelo: sobre a teoria da arquitetura e do
urbanismo. São Paulo: Perspectiva, 1985. 333 p.
CORBELLA, Oscar; YANNAS, Simos. Em busca de uma arquitetura sustentável
para os trópicos: conforto ambiental. Rio de Janeiro: Revan, 2003. 287 p. ISBN
8571062684.
DEL RIO, Vicente. Introdução ao desenho urbano: no processo de planejamento.
São Paulo: Pini, 1990. 198 p. ISBN 85-7266-031-3.
FARRET, Ricardo Libanez. O espaço da cidade: contribuição à análise urbana.
São Paulo: Projeto, 1985. 141p.
HARRIS, Charles W.; DINES, Nicholas T. (Ed.). Time-saver standards for
landscape architecture: design and construction data. 2nd ed. New York:
McGraw-Hill Publishing Co., 1998. xix, 927, (27) p. ISBN 0-07-017027-4.
HIGUERAS GARCÍA, Esther. Urbanismo bioclimático. Barcelona: G. Gili, 2006.
241 p. ISBN 8425220718 (broch.).
HOPPER, Leonard. Landscape Architectural Graphic standards. Can, John Wiley
& Sons, 2007
JELLICOE, Geoffrey Alan; JELLICOE, Susan. The landscape of man: shaping the
environment from prehistory to the present day. 3rd. ed. explaned and updated.
New York: Thames & Hudson, 1995. 408 p. ISBN 0500278199.
JENKS, Charles. Movimentos modernos em arquitetura. Lisboa: Edições 70, 1992.

49
LEITÃO, L. As Praças que a Gente Quer. Prefeitura Municipal do Recife. Recife.
2002.
LERNER, Jaime. Acupuntura urbana. 2. ed. Rio de Janeiro: Record, 2005. 137 p.
ISBN 8501068519 (broch.).
LUNGO, Mario (Org.). Grandes proyectos urbanos. San Salvador: UCA Ed., 2004.
245 p. (Colección estructuras y procesos ; v. 24) ISBN 9992334851.
MARX, Roberto Burle; TABACOW, José W. Arte & paisagem: conferências
escolhidas. São Paulo: Studio Nobel, 2004. 223 p. ISBN 8575530518.
MOTTA, Flávio L.; MARX, Roberto Burle. Roberto Burle Marx e a nova visão da
paisagem. São Paulo: Nobel Livraria, 1983. 247 p. ISBN 85-213-0178-2.
REID, G. Landscape Graphics: from Concept Sketch to Presentation. Whitney,
New York. 1987
ROBBA, Fabio; MACEDO, Silvio Soares. Praças brasileiras= Public squares in
Brazil. 2. ed. São Paulo: EDUSP, 2003. 311 p. (Coleção Quapá) ISBN
8531406560 (EDUSP).
RODRIGUES, Ferdinando de Moura. Desenho urbano: cabeça, campo e
prancheta. São Paulo: Projeto, 1986. 117 p.
ROMERO, Marta Adriana Bustos. Princípios bioclimáticos para o desenho urbano.
2. ed. São Paulo: ProEditores, 1988. 123 p.
ROMERO, Marta Adriana Bustos. A arquitetura bioclimática do espaço público.
Brasília, DF: UnB, 2001. 225 p. (Arquitetura e urbanismo) ISBN 8523006524.
SERRA, Josep Maria. Elementos urbanos: mobiliario y microarquitetura. 3. ed.
Barcelona: GG, 1998. 304 p. ISBN 84-252-1679-6.
TURKIENICZ, Benamy (Coord.) Desenho urbano II. São Paulo: Projeto, 1984.
122 p.
TURKIENICZ, Benamy (Org.) Desenho urbano III. São Paulo: Projeto, 1984. 128
p.

50
APÊNDICE A: Projetos de certificações

1 DADOS DA CERTIFICAÇÃO

( X ) Estruturante ( ) Complementar ( ) Específica

Nome: Edificações com grandes vãos


Carga Horária: 300 horas.

2 COMPETÊNCIAS

Conceber e executar projetos que contemplem estruturas de grandes


vãos, considerando os fatores ambientais, climáticos e de sustentabilidade, bem
como os regulamentos legais, de modo a satisfazer as exigências culturais,
econômicas, estéticas, técnicas, ambientais e de acessibilidade dos usuários.
Compreender os sistemas estruturais e a importância da concepção
estrutural para o ensino e prática do projeto arquitetônico, com ênfase nas
estruturas de aço e madeira.

3 CONTEÚDOS

Estruturas de madeira. Estruturas de aço. Concepção estrutural.


Sistemas estruturais para grandes vãos. Pré-dimensionamento de estruturas.
Projeto de Arquitetura de Edificações com Grandes Vãos. Uso da vegetação como
elemento de composição da paisagem. Planejamento e projeto de paisagismo.

4 HABILIDADES

Entender a estrutura como possível elemento conformador do objeto


arquitetônico.
Lançar e pré-dimensionar a estrutura escolhida em todas as fases de
elaboração do projeto, do partido geral ao projeto executivo.
Compatibilizar os projetos complementares com o de arquitetura e com

51
os demais projetos, buscando uma análise e otimização das interfaces existentes.
Relacionar os projetos deste tema com o meio urbano, considerando
que o edifício não deve ser considerado isoladamente.
Expressar a criatividade e a técnica nos estudos e nas maquetes, como
parte de um processo diferenciado de aprendizagem de projeto.
Desenvolver a linguagem arquitetônica, conceito e partido arquitetônico
levando em consideração a dimensão, estudando a relação de obras de grande
porte com o contexto urbano, necessidades locais, tipologias, vizinhança e seus
equipamentos (entorno urbano), áreas de uso individual e coletivo e aspectos
legais.
Trabalhar em equipe interdisciplinar cada vez mais recorrente dentro
dos diferentes campos de atuação.

5 ATIVIDADES FORMATIVAS

Elaboração e apresentação de pesquisas e projetos de urbanismo,


paisagismo e arquitetura com grandes vãos. Estudos de caso. Visita de campo.
Elaboração de maquetes estruturais e volumétricas.

6 AMBIENTES DE APRENDIZAGEM

Sala de desenho. Biblioteca e ambientes virtuais de aprendizagem.


Laboratório de maquetes. Laboratório de informática. Canteiros de obra. Obras
com Grandes vãos. Atelier de integração.

7 UNIDADES DE APRENDIZAGEM

7.1 Estruturas de Madeira


Carga Horária: 30 horas.

52
Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: Estruturas de madeira. Características, propriedades físicas e mecânicas
da madeira. Aspectos relacionados com a resistência, execução e durabilidade.
Ações externas às quais as estruturas ficam submetidas. Procedimentos de
verificação de segurança e de dimensionamento para estados de solicitação mais
comuns: pilares, vigas, treliças planas, coberturas, pisos e ligações entre peças.
Madeira laminada colada. Dimensionamento expedito de estruturas de madeira. A
concepção estrutural e o projeto arquitetônico.

7.2 Estruturas de Aço


Carga Horária: 30 horas.

Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: Ações e segurança atuantes nas estruturas. Procedimentos de
verificação de segurança e de dimensionamento para estados limites de
solicitação e utilização. Barras Axialmente solicitadas (tração e compressão),
flexão (vigas), compressão (pilares) e cisalhamento (ligações). Procedimentos
construtivos em estruturas de aço. Ação do vento nas estruturas.
Dimensionamento expedito de estruturas de aço. A concepção estrutural e o
projeto arquitetônico.

7.3 Projeto de Arquitetura de Edificações Com Grandes Vãos


Carga Horária: 120 horas.

Base de Notas: NR7 / Média sete para aprovação.


Ementa: Anteprojeto de edificação cujo programa exija grandes vãos. Concepção
estrutural como elemento plástico da arquitetura. Relação do edifício com o
contexto urbano, avaliação das potencialidades e impactos em seu entorno.
Análise de modelos e referências para o projeto sobre edificações de grandes
vãos. Compatibilização de projetos. Ênfase no partido geral e na utilização de
modelos tridimensionais estruturais como processo de projeto. Projeto de
Arquitetura e Urbanismo de Edificações com Grandes Vãos.

53
7.4 Projeto de Paisagismo
Carga Horária: 120 horas.

Base de Notas: NR7 / Média sete para aprovação.


Ementa: Teoria e história do paisagismo. Fatores relevantes da relação entre o ser
humano e a paisagem. Projeto de paisagismo de pequena escala: residências e
pequenas praças.

8 BIBLIOGRAFIA

8.1 BÁSICA
Referência Bibliográfica
ABBUD, Benedito. Criando paisagens: guia de trabalho em arquitetura
paisagística . São Paulo: SENAC, 2006. 207 p. ISBN 857359487X.
AFLALO, Marcelo (Org.). Madeira como estrutura: a história da ITA = Wood as
structure : the story of ITA. São Paulo: Paralaxe, 2005. 152 p. ISBN 85887430305.
DIAS, Luís Andrade de Mattos. Estruturas de aço: conceitos, técnicas e
linguagem. 4. ed. São Paulo: Zigurate, 2002. 192 p. ISBN 85-85570-02-4.
ENGEL, Heinrich. Sistemas de estructuras. Madrid: Hermann Blume, 1970. 267 p.
ISBN 84-7214-005-9.
REBELLO, Yopanan Conrado Pereira. A concepção estrutural e a arquitetura. 4.
ed. São Paulo: Zigurate, 2006. 271 p. ISBN 8585570032.
VASCONCELOS, Augusto Carlos de. Estruturas arquitetônicas: apreciação
intuitiva das formas estruturais. São Paulo: Studio Nobel, 1991. 115 p.

8.2 COMPLEMENTAR
Referência Bibliográfica
BAKER, Geoffrey H. Le Corbusier: uma análise da forma. São Paulo: Martins
Fontes, 1998. 385 p. ISBN 8533608322.
DIAS, Luís Andrade de Mattos. Edificações de aço no Brasil. 2. ed. São Paulo:
Zigurate, 1999. 201 p. ISBN 85-85570-01-6.
HERTZBERGER, Herman. Lições de arquitetura. São Paulo: Martins Fontes,
1996. 272 p. ISBN 85-336-0479-3.

54
JENCKS, Charles. Arquitectura 2000: predicciones y métodos. Barcelona: Blume,
1980. 146 p.
LAMBERTS, Roberto; DUTRA, Luciano; PEREIRA, Fernando O. R.; (2004).
Eficiência energética na arquitetura. ProLivros, São Paulo. [ISBN 85-98277-01-0]
MARTINEZ, Alfonso Corona. Ensaio sobre o projeto. Brasília: Universidade de
Brasília, 2000.
MEYER, Karl Fritz. Construções com tubos: projeto e introdução ao cálculo. Belo
Horizonte: KM Engenharia, 2002. 224 p. ISBN 8590010147.
PANERO, Julius; ZELNIK, Martin. Las dimensiones humanas en los espacios
interiores. Barcelona: GG, 1983. 320 p. ISBN 9788425221743.
PANERO, Julius; ZELNIK, Martin. Las dimensiones humanas en los espacios
interiores: estándares antropométricos. 7. ed. México: Gustavo Gilli, 1996. 320 p.
ISBN 968-387-328-4.
SERRA, Josep Maria. Elementos urbanos: mobiliario y microarquitetura. 3. ed.
Barcelona: GG, 1998. 304 p. ISBN 84-252-1679-6.

55
APÊNDICE A: Projetos de certificações

1 DADOS DA CERTIFICAÇÃO

( X ) Estruturante ( ) Complementar ( ) Específica

Nome: Edificações multifuncionais


Carga Horária: 450 horas.

2 COMPETÊNCIAS

Conceber projetos de arquitetura integrado ao contexto urbano em que


o edifício está inserido, considerando os fatores de custo, de durabilidade, de
manutenção e de especificações, bem como os regulamentos legais, de modo a
satisfazer as exigências culturais, econômicas, estéticas, técnicas, ambientais e de
acessibilidade dos usuários.

3 CONTEÚDOS

Estruturas de concreto.Fundamentos de sustentabilidade. Conforto


térmico.Conforto visual.Acústica arquitetônica. Instalações Prediais (inclui inst.
hidrossanitárias, preventivas contra incêndio, elétricas, comunicações e ar
condicionado). Projeto de Arquitetura e Urbanismo de Edificações Multifuncionais.
As teorias de arquitetura. Propostas urbanas bioclimáticas. Modelos físicos em
escala. Projeto Executivo, detalhamento e compatibilidade de projetos. Arquitetura
de Interiores - Comercial e Coorporativo. Planejamento Paisagístico.

4 HABILIDADES

Entender as condições climáticas, acústicas, lumínicas e energéticas e


o domínio das técnicas apropriadas a elas associadas.
Dominar os conceitos e sistemas estruturais utilizados em arquitetura.
Entender a estrutura como possível elemento conformador do objeto

56
arquitetônico.
Dominar as características dos diferentes tipos de terreno (inclinados
em aclive ou declive), movimentos de terra, estruturas de contenção e análise de
estabilidade de encostas.
Lançar e dimensionar a estrutura de concreto em todas as fases de
elaboração do projeto, do partido geral ao projeto executivo.
Definir o sistema estrutural que estará trabalhando em seu projeto de
arquitetura como elemento conformador do objeto arquitetônico.
Compreender os fundamentos e desenvolvimentos dos projetos de
estruturas em concreto armado, tendo subsídios teóricos e práticos que o
habilitam a projetar.
Acompanhar e fiscalizar a execução de estruturas de concreto no nível
de complexidade que a atribuição lhe confere.
Produzir desenhos executivos que demonstrem o conhecimento e o
trato com os materiais utilizados, essenciais para o bom desempenho do projeto
durante a fase da obra.
Atingir o nível de projeto executivo em função da complexidade dos
temas abordados nas disciplinas de projeto.
Trabalhar o detalhamento arquitetônico a partir da fase do anteprojeto
até a fase do projeto executivo.
Compatibilizar projetos complementares com o projeto arquitetônico e
com os demais projetos executivos de qualquer edificação e analisar as interfaces
existentes.
Entender a relação dos projetos de infraestrutura como parte da cidade
junto aos fatores sociais, culturais, econômicos, políticos e de gestão.
Dominar relativamente os projetos elétricos com o meio urbano e com
as edificações isoladas.
Relacionar os projetos deste tema com o meio urbano entendendo que
os projetos não devem ser analisados isoladamente.
Buscar alternativas para propor soluções arquitetônicas num contexto
de verticalidade, determinando a forma, os materiais e estrutura da arquitetura.
Equacionar os sistemas e componentes da arquitetura em função da

57
linguagem do partido adotado, da sustentabilidade e do conforto ambiental.
Integrar o edifício ao conjunto urbano e à cidade onde está inserido,
reforçando a sua identidade.
Exercitar a forma geométrica, projeção, lote e relações entre o volume
do edifício, densidades e desenho urbano.
Trabalhar na formulação do partido arquitetônico associando a forma à
concepção estrutural proposta.
Compatibilizar as condicionantes projetuais, como: sítio, entorno,
requisitos de habitabilidade, funcionais e programáticos.
Expressar a criatividade e a técnica nos estudos e nas maquetes, como
parte de um processo diferenciado de aprendizagem de projeto.
Trabalhar em equipe interdisciplinar cada vez mais recorrente dentro
dos diferentes campos de atuação.
Aplicar os princípios relativos à conservação dos recursos não
renováveis, à preservação do planeta, à sustentabilidade como um todo e ao
desenho universal.

Trabalhar com um conjunto de procedimentos e técnicas de análise e


simulação de modelos ao longo do processo de projeto para validar a qualidade
ambiental e a eficiência energética da proposta de arquitetura sustentável e
bioclimática.

Encontrar soluções projetuais onde estejam contemplados os princípios


da eficiência energética e do conforto do usuário.
Desenvolver a consciência ecológica, utilizando racionalmente os
recursos naturais, promovendo sua preservação.

Entender as relações do abrigo com o meio ambiente e da arquitetura


com a cidade - adequando os projetos ao lugar e ao ecossistema urbano.

Compreender o importante papel que desempenham as condicionantes


ambientais no lugar da morada humana.

58
Promover soluções adequadas ao clima do local com propostas
arquitetônicas e urbanas que tenham respostas térmicas mais naturais e passivas
visando maior eficiência energética.

Conhecer e aplica os conceitos e parâmetros humanos e físicos


relacionados ao conforto térmico e sua avaliação.

Buscar soluções práticas e econômicas em relação à escolha dos


materiais, geometria das proteções e implantação das edificações dentro do sítio,
possibilitando resultados projetuais compatíveis com o clima.

Projetar espaços internos de modo que as condições lumínicas sejam


compatíveis ao conforto visual, através de propostas arquitetônicas que permitam
a utilização das propriedades qualitativas e quantitativas da luz natural e artificial,
proporcionando conforto visual.

Proporcionar conforto ao usuário no que se refere à percepção sonora


dos ambientes, compreendendo a acústica arquitetônica como consequência das
decisões de projeto.

5 ATIVIDADES FORMATIVAS

Elaboração e apresentação de pesquisas e participação em ações de


extensão.Participação em grupos de trabalhos, desenvolvimento de projeto de
arquitetura e urbanismo, assessoramentos dos projetos, simulação de modelos
como suporte às decisões de projeto arquitetônico e urbano.

59
6 AMBIENTES DE APRENDIZAGEM

Sala de aula, ambientes virtuais de aprendizagem, laboratório de


informática, maquetaria, laboratório de conforto ambiental e eficiência energética.
Laboratorio de materiais.

7 UNIDADES DE APRENDIZAGEM

7.1 Estruturas de Concreto


Carga Horária: 60 horas.

Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: Estruturas de concreto armado. Modelos de funcionamento das peças de
concreto armado com ênfase para os aspectos relacionados à resistência,
execução e durabilidade. Ações externas às estruturas. Verificação de segurança
e dimensionamento. Concepção de estruturas de concreto armado: lages maciça,
mista, nervurada e cogumelo. Escadas. Vigas isoladas e contínuas. Pilares e
tirantes. Compressão, tração e flexão composta. Torção. Dimensionamento
expedito de estruturas de concreto.

7.2 Conforto Visual


Carga Horária: 45 horas.

Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: A luz como componente do espaço. Conforto visual. Iluminação natural.
Métodos de estimativa do nível de iluminação (gráficos analíticos e
computacionais). Iluminação artificial e complementar: fontes de luz e sistemas de
iluminação. Iluminação e economia de energia na edificação. Integração dos
conceitos de iluminação natural e artificial no projeto arquitetônico.

7.3 Conforto Térmico


Carga Horária: 60 horas.

60
Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: Adequação da arquitetura ao clima atendendo às necessidades humanas
de conforto térmico. Cartas Bioclimáticas. Estratégias bioclimáticas aplicadas ao
projeto arquitetônico. Geometria Solar e projeto e análise de proteções solares.
Desempenho térmico do envelope construtivo. Ventilação natural.

7.4 Acústica Arquitetônica


Carga Horária: 30 horas.

Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: A forma e geometria dos ambientes e a influência da reflexão, difusão e
refração acústica. Análise dos raios acústicos. Tempo de reverberação e análise
acústica de ambientes. Conceito de ruído e perda na transmissão de ruídos de
elementos construtivos. O isolamento acústico. Projeto acústico de salas de aula,
conferência, espetáculo e teatros. Acústica urbana e ruído comunitário.
Tratamento acústico de ambientes abertos e fechados.

7.5 Instalações Prediais - Hidrossanitária e Prevenção de Incêndio


Carga Horária: 45 horas.

Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: Projeto e dimensionamento de sistema hidrossanitário em edificação:
água potável quente e fria, esgoto sanitário e pluvial. Instalações para prevenção
contra incêndio. Saídas de emergências em edifícios de uso coletivo. Instalação de
gás. Aproveitamento e utilização racional dos recursos naturais. Noções de
infraestrutura urbana e fundamentos para controle ambiental.

7.6 Instalações Prediais - Energia e Comunicação


Carga Horária: 30 horas.

61
Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: Dimensionamento e projeto de sistema de energia e comunicação em
edificação. Recursos energéticos e conservação de energia. Segurança em
edificações. Noções de infra-estrutura urbana e fundamentos para controle
ambiental.

7.7 Projeto de Arquitetura de Edificações Multifuncionais


Carga Horária: 120 horas.

Base de Notas: NR7 / Média sete para aprovação.


Ementa: Projeto de arquitetura com funções múltiplas numa edificação,
articulando sua inserção no contexto urbano. Projetar a edificação,
necessariamente, com soluções verticais. Compatibilizar projetos de arquitetura e
complementares. Ênfase no partido geral e na utilização de modelos
tridimensionais, inseridos no contexto urbano, como processo de projeto.
Apresentação em nível de anteprojeto.

7.8 Projeto Executivo e de Arquitetura de Interiores


Carga Horária: 60 horas.

Base de Notas: NR7 / Média sete para aprovação.


Ementa: Elaboração de projeto de arquitetura em fase executiva. Projeto de
arquitetura de interiores. Compatibilização com projetos complementares.
Aplicação de conhecimentos sobre materiais e técnicas construtivas.

8 BIBLIOGRAFIA

8.1 BÁSICA
Referência Bibliográfica
ADAM, Roberto Sabatella (2001): Princípios do Ecoedifício: Interação entre
Ecologia, Consciência e Edifício. São Paulo: Aquariana.
BELLEI, Ildony H.; PINHO, Fernando O.; PINHO, Mauro O. Edifícios de múltiplos
andares em aço. 1. ed. São Paulo: Pini, 2004. xiv, 454 p. ISBN 8572661425.

62
BORGES, Ruth Silveira; BORGES, Wellington Luiz. Manual de instalações
prediais hidráulico-sanitárias e de gás. 4. ed. São Paulo: Pini, 1992. 546 p. ISBN
85-7266-002-X.

8.2 COMPLEMENTAR
Referência Bibliográfica
ARAÚJO, José Milton de. Curso de concreto armado. 2. ed. Rio Grande: Dunas,
2003. 4 v.
BROWN, G. Z.; DEKAY, Mark. Sol, vento & luz: estratégias para o projeto de
arquitetura. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2004. ix, 415 p. ISBN 8536303441.
CORBELLA, Oscar; YANNAS, Simos. Em busca de uma arquitetura sustentável
para os trópicos: conforto ambiental. Rio de Janeiro: Revan, 2003. 287 p. ISBN
8571062684.
ROGERS, Richard George; GUMUCHDJIAN, Philip. Cidades para um pequeno
planeta. Barcelona: G. Gili, 2001. 180 p. ISBN 8425218896.
TOMMASI, Luiz Roberto. Estudo de impacto ambiental. 1. ed. São Paulo:
CETESB, 1994. 354 p.

63
APÊNDICE A: Projetos de certificações

1 DADOS DA CERTIFICAÇÃO

( ) Estruturante ( ) Complementar ( X ) Específica

Nome: Estágio de arquitetura e urbanismo


Carga Horária: 480 horas.

2 COMPETÊNCIAS

Demonstrar competências nos conhecimentos, habilidades e atitudes


que se concretizem em ações profissionais ao manter contato com situações,
contextos e instituições.

3 CONTEÚDOS

Estágio Supervisionado em Projeto: exercício profissional em


escritórios, empresas ou setores públicos, onde se desenvolvam atividades de
arquitetura e/ou de urbanismo, visando estimular maior entrosamento entre o
plano didático e a pratica profissional. Noções de administração. Escritório de
arquitetura, honorários, contratos, concorrências, concursos, etc. Ética
profissional. Relações interpessoais e chefia. Produtividade, risco e processos de
trabalho. Regulamentação profissional. Legislação. Aprovação de projetos.

Estágio Supervisionado em Obras: exercício profissional junto a obras


em construção em empresas públicas ou privadas. A relação entre os projetos e
seus meios de execução. Informações básicas para a abordagem conseqüente
dos custos nas decisões arquitetônicas, concebendo-os como insumos do projeto.
Memorial descritivo, orçamento e cronograma. Organização do canteiro de obras
(pessoal, ferramentas e equipamentos de trabalho e de segurança, instalações,
fluxos, etc.).

64
4 HABILIDADES

- Conhece as diferentes etapas de elaboração de um projeto


arquitetônico.Caracteriza o entorno urbano.Elabora o programa de
necessidades.Lança o partido geral.Determina materiais. Determina técnicas
construtivas tradicionais e novas tecnologias.Desenvolve metodologia própria na
elaboração de projeto arquitetônico. Argumenta e defende idéias e projetos.
Fundamenta os projetos com referenciais teóricos.
- Aplica as técnicas de representação no projeto (desenho à mão livre,
em CAD, croquis, maquetes, entre outras ferramentas apropriadas a boa
expressão gráfica).
- Propõe espaços arquitetônicos (edifício e urbano) de características
funcionais, ambientais, tecnológicos e estéticos, buscando harmonia nesses
aspectos.
- Expressa nos projetos os elementos de síntese das disciplinas
estudadas no curso de arquitetura e urbanismo.
- Compreende e traduz as necessidades de indivíduos, grupos sociais e
comunidade, com relação à concepção, à organização e à construção do espaço
interior e exterior. Expressa respeito €la diversidade (portadores de necessidades
especiais, idosos, entre outros).
- Traduz as questões relativas ao contexto em que o projeto está
inserido, levando em consideração os aspectos sociais, culturais, econômicos,
técnicos e ambientais.
- Visualização da 3ª dimensão do terreno, podendo trabalhar com
volumes, taludes, projetos em vários níveis.
- Colocar-se num Estágio adequado;
- Cumprir as normas da empresa e zelar pela imagem da Universidade;
- Cumprir às 180 horas mínimas de cada um dos estágios;
- Entregar e receber a documentação na Coordenação nos prazos
estabelecidos (entregar o Plano de Estágio imediatamente após conseguir local
de estágio);
- Elaborar o Plano de Estágio e entregá-lo ao Professor supervisor;

65
- Comparecer às reuniões convocadas pelo Coordenador de Estágio;
- Preencher e assinar os relatórios de orientação/freqüência;
- Elaborar o Relatório de Estágio e entregá-lo ao professor supervisor
da unidade de estágio no prazo estabelecido.

5 ATIVIDADES FORMATIVAS

Pesquisas bibliográficas e de campo. Desenvolvimento de trabalhos


práticos em empresas que desenvolvem atividades correlatas a arquitetura e ao
urbanismo.

6 AMBIENTES DE APRENDIZAGEM

Sala de aula, escritórios de arquitetura e urbanismo, empresas de


construção civil.

7 UNIDADES DE APRENDIZAGEM

7.1 Estágio em Arquitetura e Urbanismo - Projeto


Carga Horária: 240 horas.

Carga Horária Financeira: 60,00


Base de Notas: NR7 / Média sete para aprovação.
Ementa: Estágio Supervisionado em Projeto: exercício profissional em escritórios,
empresas ou setores públicos, onde se desenvolvam atividades de arquitetura
e/ou de urbanismo, visando estimular maior entrosamento entre o plano didático e
a pratica profissional. Noções de administração. Escritório de arquitetura,
honorários, contratos, concorrências, concursos, etc. Ética profissional. Relações
interpessoais e chefia. Produtividade, risco e processos de trabalho.
Regulamentação profissional. Legislação. Aprovação de projetos.

66
7.2 Estágio em Arquitetura e Urbanismo - Obra
Carga Horária: 240 horas.

Carga Horária Financeira: 60,00


Base de Notas: NR7 / Média sete para aprovação.
Ementa: Estágio Supervisionado em Obras: exercício profissional junto a obras em
construção em empresas públicas ou privadas. A relação entre os projetos e seus
meios de execução. Informações básicas para a abordagem conseqüente dos
custos nas decisões arquitetônicas, concebendo-os como insumos do projeto.
Memorial descritivo, orçamento e cronograma. Organização do canteiro de obras
(pessoal, ferramentas e equipamentos de trabalho e de segurança, instalações,
fluxos, etc.).

8 BIBLIOGRAFIA

8.1 BÁSICA
Referência Bibliográfica
BURIOLLA, Marta A. Feiten. O estágio supervisionado. 4. ed. São Paulo: Cortez,
2006. 176 p. ISBN 8524905573.
LIMMER, Carl Vicente. Planejamento, orçamentação e controle de projetos e
obras. Rio de Janeiro: LTC, 1997. 225 p. ISBN 85-216-1084-X.
VARALLA, Ruy. Planejamento e controle de obras. São Paulo: CTE, Caixa
Econômica Federal, O Nome da Rosa, 2003. 118 p. (Primeiros passos da
qualidade no canteiro de obras) ISBN 858687230X.

8.2 COMPLEMENTAR
Referência Bibliográfica
ASSUMPÇÃO, Lucy. Estágios. Rio de Janeiro: Nórdica, 1979. 87 p.
BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Manual de primeiros socorros do
engenheiro e do arquiteto. São Paulo: E. Blücher, 1998. [315] p. ISBN
85-212-0151-6.
BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Manual de sobrevivência: do engenheiro e
do arquiteto recém-formados. São Paulo: Pini, 1992. 181 p. ISBN 85-7266-004-6.

67
MEIRELLES, Hely Lopes,; AZEVEDO, Eurico de Andrade. Direito de construir. 8.
ed. atual. São Paulo: Malheiros, 2000. 538 p. ISBN 85-7420-148-0.
NOCÊRA, Rosaldo de Jesus. Planejamento e controle de obras na prática com o
Microsoft Project/98. [Santo André]: Técnica de Engenharia, 2000. 313 p. + 1
CD-ROM ISBN 85-901318-1-5.

68
APÊNDICE A: Projetos de certificações

1 DADOS DA CERTIFICAÇÃO

( X ) Estruturante ( ) Complementar ( ) Específica

Nome: Formação acadêmico - científica


Carga Horária: 120 horas.

2 COMPETÊNCIAS

Analisar e compreender contextos; Aplicar metodologias de


investigação; Produzir Cientificamente.

3 CONTEÚDOS

Produção e socialização do conhecimento na universidade. Estudos da


linguagem. Metodologias técnico-científicas. Ciência, tecnologia e arte. Teoria do
Conhecimento. Ética.

4 HABILIDADES

Refletir criticamente; Identificar e relacionar situações e variáries;


Buscar e interpretar informações e dados; Extrair conclusões e julgar; Detectar
contradições; Argumentar e demonstrar; Elaborar sínteses; Identificar e resolver
problemas.

5 ATIVIDADES FORMATIVAS

Análise e produção de textos acadêmicos. Elaboração e apresentação


de atividades de pesquisa ou trabalho científico. Redação e comunicação de
ensaio ou projeto de pesquisa.

69
6 AMBIENTES DE APRENDIZAGEM

Projetos de pesquisa. Projetos de extensão. Eventos acadêmicos.


Biblioteca. Ambientes virtuais. Organizações sociais e comunitárias.

7 UNIDADES DE APRENDIZAGEM

7.1 Universidade e Ciência


Carga Horária: 60 horas.

Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: Universidade, pesquisa e extensão. Estudos da linguagem. Texto e
discurso. Produção no campo acadêmico e científico. Metodologias
técnico-científicas. Análise e produção de textos acadêmicos. Elaboração de
projetos de pesquisa, planejamentos de estudo e elaboração de sínteses.

7.2 Teoria do Conhecimento


Carga Horária: 60 horas.

Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: Ciência, tecnologia e arte. O conhecimento como produção
histórico-cultural. Concepções e formas de conhecimento. Questões clássicas e
contemporâneas sobre o conhecimento. Questões éticas na produção e
socialização de conhecimento.

8 BIBLIOGRAFIA

8.1 BÁSICA
Referência Bibliográfica
BERHEIM, Carlos Türnnemann & CHAUÍ, Marilena de Souza. Desafios da
universidade na sociedade do conhecimento: cinco anos depois da conferência
mundial sobre educação superior. Brasília: UNESCO, 2008. Acesso em: 07 ago.
2012.

70
CADERNOS DE ÉTICA EM PESQUISA. Brasília, DF: Conselho Nacional de Ética
em Pesquisa,1998-. Irregular. ISSN 1677-4272. Disponível em :
<http://www.ghente.org/etica/publicacoes.htm>. Acesso em : 07 abr. 2005.
SANTOS, Boaventura de Sousa. A Universidade no Séc. XXI: Para uma Reforma
Democrática e Emancipatória da Universidade. 3ª edição. São Paulo: Cortez
Editora, 2004. Disponível em:
www.ces.uc.pt/bss/documentos/auniversidadedosecXXI.pdf

8.2 COMPLEMENTAR
Referência Bibliográfica
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes,
2000. xii, 1014 p. ISBN 85-336-1322-9.
ANDERY, Maria Amália et al. Para compreender a ciência: [uma perspectiva
histórica]. 15. ed. Rio de Janeiro: Garamond, São Paulo: EDUC, 2006. 436 p.
ISBN 8586435988.
ANTUNES, Irandé. Lutar com Palavras: coesão e coerência.
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Analia Cochar. Gramática
reflexiva: texto, semântica e interação. 3. ed. São Paulo: Atual, 2009. 448 p. ISBN
9788535711790.
CIÊNCIA E CULTURA. São Paulo: Instituto Ciência Hoje,1949-. Mensal. ISSN
0009-6725. Disponível em : <http://cienciaecultura.bvs.br>. Acesso em : 15 jul.
2003.
DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir, relatório para a UNESCO
da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. São Paulo: Cortez,
2006. 288 p. ISBN 85-249-0673-1. Disponível em :
<http://www.dhnet.org.br/dados/relatorios/a_pdf/r_unesco_educ_tesouro_descobrir
.pdf>. Acesso em : 07 ago. 2006.
GRECO, John; SOSA, Ernest. Compêndio de epistemologia. São Paulo: Loyola,
2008. 733 p. ISBN 9788515034710.
KOCK, Ingedore. Desvendando os segredos do texto.
MOROZ, Melania; GIANFALDONI, Mônica Helena Tieppo Alves. O processo de
pesquisa: iniciação. 2. ed. ampl. Brasília, DF: Liber Livro, 2006. 124 p. (Pesquisa ;
2) ISBN 8598843369.

71
POPPER, Karl. Conjecturas e refutações. 5ª edição. Brasília: Unb, 2008.

72
APÊNDICE A: Projetos de certificações

1 DADOS DA CERTIFICAÇÃO

( ) Estruturante ( X ) Complementar ( ) Específica

Nome: Formação sociocultural


Carga Horária: 120 horas.

2 COMPETÊNCIAS

Analisar e compreender contextos;


Dialogar com as diferenças socioculturais;
Produzir academicamente.

3 CONTEÚDOS

Sociedade, Estado e Cidadania. Teorias políticas e o estudo das


dinâmicas sociais. Cultura, Identidade e Diversidade. Estudos Étnico-raciais. Ética
e Direitos Humanos. Economia, política, educação e organizações humanas.
Ocupação do espaço geográfico. Meio Ambiente e dinâmicas socioambientais.

4 HABILIDADES

Refletir criticamente;
Identificar e relacionar situações e variáveis;
Buscar e criticar informações;
Extrair conclusões e julgar;
Debater e trabalhar em equipe;
Administrar conflitos;
Interpretar linguagens diversas;
Projetar ações de intervenção.

73
5 ATIVIDADES FORMATIVAS

Estudo de caso e de meio. Pesquisa e Interpretação de informações e


dados. Elaboração e apresentação de trabalho acadêmico multimídia.

6 AMBIENTES DE APRENDIZAGEM

Estudo de caso e de meio. Pesquisa e Interpretação de informações e


dados. Elaboração e apresentação de trabalho acadêmico multimídia.

7 UNIDADES DE APRENDIZAGEM

7.1 Estudos Socioculturais


Carga Horária: 60 horas.

Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: Sociedade, Estado e Cidadania. Ética e Direitos Humanos. Teorias
clássicas e contemporâneas para a análise das sociedades. Redes sociais,
comunidades e formação do sujeito. Processos midiáticos e práticas culturais.
Cultura, identidade e relações étnico-raciais. A formação do povo brasileiro.

7.2 Socioeconomia e Geopolítica


Carga Horária: 60 horas.

Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: Economia, política e organizações humanas. Relações sociais de
produção e consumo. Organismos internacionais reguladores da política e da
economia. Educação e ocupação profissional. Ocupação do espaço geográfico.
Meio ambiente e dinâmicas socioambientais.

8 BIBLIOGRAFIA

8.1 BÁSICA

74
Referência Bibliográfica
A ONU E OS DIREITOS HUMANOS. Declaração Universal dos Direitos Humanos.
CENTRO DE INFORMAÇÕES DAS NAÇÕES UNIDAS DO BRASIL - RIO DE
JANEIRO. Disponível em:
<http://unicrio.org.br/img/DeclU_D_HumanosVersoInternet.pdf>. Acesso em: 22
mar. 2013.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de outubro de
1988. Planalto.gov.br., Brasília, DF. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/ConstituicaoCompilado.htm>.
Acesso em: 22 mar. 2013.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. 11. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2008.
698 p. (A era da informação : economia, sociedade e cultura ; v. 1) ISBN
9788577530366.
GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. x, 598 p. ISBN
9788536302225.
MARX, K; ENGELS, F. Manifesto do partido comunista. EBOOKSBRASIL.
Disponível em:
<http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/manifestocomunista.pdf>. Acesso em:
22 mar. 2013.
NIETZSCHE, F. Assim falava Zaratustra. EBOOKSBRASIL. Disponível em:
2013.<http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/zara.pdf>. Acesso em: 22 mar.
2013.
PAES-LUCHIARI, Maria Tereza D.; BRUHNS, Heloisa T.; SERRANO, Célia.
Patrimônio, natureza e cultura. Campinas: São Paulo, 2007. 176 p. ISBN
9788530808341.
PLATÃO. Apologia de Sócrates. DOMÍINIO PÚBLICO. Disponível em:
<http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000065.pdf>. Acesso em: 22
mar. 2013.
REVISTA FAMECOS. mídia, cultura e tecnologia. Porto Alegre: PUCRS,1994-.
Quadrimestral. Disponível em:
<http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos>. Acesso em : 25
mar. 2002.

75
REVISTA FAMECOS:. mídia, cultura e tecnologia. Porto Alegre: PUCRS,1994-.
Quadrimestral. Disponível em :
<http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos>. Acesso em : 25
mar. 2002.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre a origem da desigualdade. DOMÍINIO
PÚBLICO. Disponível em:
<http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000053.pdf>. Acesso em: 22
mar. 2013.
SILVA, Karine de Souza; COSTA, Rogério Santos da. Organizações
Internacionais de Integração Regional. Florianópolis, Ed. FUNJAB/UFSC, 1a. Ed.,
2013, 310 p.

8.2 COMPLEMENTAR
Referência Bibliográfica
ARENDT, Hannah. A condição humana. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 2010. xliv, 407 p. ISBN 9788521804567
BALDI, César Augusto (Org.). Direitos humanos na sociedade cosmopolita. Rio de
Janeiro: Renovar, 2004.
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2001. 258 p.
ISBN 8571105987.
CADERNOS ACADÊMICOS. Tubarão: Unisul, 2009-. Disponível em:
<http://www.portaldeperiodicos.unisul.br/index.php/Cadernos_Academicos/index#.
UUyv3heceE4>. Acesso em: 22 mar. 2013.
CADERNOS DE NATUROLOGIA E TERAPIAS COMPLEMENTARES. Palhoça:
Unisul, 2012-. Disponível em: <
http://www.portaldeperiodicos.unisul.br/index.php/CNTC/index >. Acesso em: 22
mar. 2013.
HOEBEL, E. Adamson; FROST, Everett L.. Antropologia cultural e social. 6. ed.
São Paulo: Cultrix, 2003. 470 p.
LINGUAGEM EM (DIS) CURSO. Tubarão: Unisul, 2000-. Disponível em:
<http://www.portaldeperiodicos.unisul.br/index.php/Linguagem_Discurso>. Acesso
em: 22 mar. 2003.

76
LÉVY, Pierre. A conexão planetária: o mercado, o ciberespaço, a consciência. São
Paulo: Ed. 34, 2001. 189 p. ISBN 85-7326-200-1.
POIÉSIS. Tubarão: Unisul, 2008-. Disponível em:
<http://www.portaldeperiodicos.unisul.br/index.php/Poiesis/index>. Acesso em: 22
mar. 2013.
REVISTA CIÊNCIA EM CURSO. Tubarão: Unisul, 2006-. Disponível em:
<http://www.cienciaemcurso.unisul.br/index.php>. Acesso em: 22 mar. 2013.
REVISTA CRÍTICA CULTURAL. Tubarão: Unisul, 2006-. Disponível em:
<http://www.portaldeperiodicos.unisul.br/index.php/Critica_Cultural>. Acesso em:
22 mar. 2013.
REVISTA ELETRÔNICA DE ESTRATÉGIA E NEGÓCIOS. Tubarão: Unisul,
2008-. Disponível em:
<http://www.portaldeperiodicos.unisul.br/index.php/EeN/index>. Acesso em: 22
mar. 2013.
REVISTA GESTÃO & SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL. Palhoça: Unisul, 2012-.
Disponível em:
<http://portaldeperiodicos.unisul.br/index.php/gestao_ambiental/index>. Acesso
em: 22 mar. 2013.
RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. 2. ed. São
Paulo: Cia. das Letras, 1995. 476 p. ISBN 85-7164-451-9.
UNISUL DE FATO E DE DIREITO. Palhoça: Ed. Unisul, 2010-. Disponível em:
<http://www.portaldeperiodicos.unisul.br/index.php/U_Fato_Direito>. Acesso em:
22 mar. 2013.

77
APÊNDICE A: Projetos de certificações

1 DADOS DA CERTIFICAÇÃO

( X ) Estruturante ( ) Complementar ( ) Específica

Nome: Fundamentação para estruturas


Carga Horária: 225 horas.

2 COMPETÊNCIAS

Compreender os sistemas estruturais e o domínio da concepção e do


projeto estrutural, tendo por fundamento os estudos de resistência dos materiais,
estabilidade das construções e fundações.

3 CONTEÚDOS

Sistemas estruturais.
Fundamentos para estruturas: estática e resistência dos materiais.
Solos e fundações.

4 HABILIDADES

Considerar na concepção dos projetos de arquitetura que a concepção


estrutural é um fator relevante não só na estabilidade na forma do edifício,
compreendendo que a concepção estrutural é um fator importante nas decisões
do arquiteto e urbanista.
Considerar os fatores de custo, de durabilidade, de manutenção e de
especificações, bem como os regulamentos legais, de modo a satisfazer as
exigências culturais, econômicas, estéticas, técnicas.

78
5 ATIVIDADES FORMATIVAS

Compreensão dos fundamentos das estruturas em edificações.

6 AMBIENTES DE APRENDIZAGEM

Sala de aula. Biblioteca e ambientes virtuais de aprendizagem.


Laboratório de maquetes. Laboratório de informática. Canteiros de obra.

7 UNIDADES DE APRENDIZAGEM

7.1 Experimentação em Estruturas


Carga Horária: 45 horas.

Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: Aplicação dos conceitos básicos de estrutura. Relação dos sistemas
estruturais com as formas arquitetônicas. Noções do comportamento das
estruturas e dos diferentes materiais (madeira, aço e concreto) visando adequação
a cada situação projetual. Execução de modelos reduzidos tridimensionais para
visualização do processo de projetação. Visão panorâmica das soluções
construtivas e estruturais ao longo da história da arquitetura, analisando o
emprego de materiais e técnicas de cada época.

7.2 Fundamentos para Estruturas


Carga Horária: 45 horas.

Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: Conceitos Físicos Fundamentais da Mecânica. Equilíbrio de pontos
materiais e corpos rígidos. Corpos rígidos: sistemas equivalentes de forças. Forças
distribuídas: centroides e baricentros. Análise de estruturas: Estruturas isostáticas,
hiperestáticas e hipoestáticas. Força Cortante e Momento Fletor.

79
7.3 Resistência dos Sólidos
Carga Horária: 45 horas.

Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: Tração, Compressão e Cisalhamento. Torção. Tensões e Deflexões em
Vigas. Pilares.

7.4 Sistemas Estruturais


Carga Horária: 45 horas.

Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: Generalidades sobre estruturas: cargas, materiais e vínculos. Cabos,
arcos, treliças, vigas, lajes, pórticos, grelhas, placas. Estruturas pneumáticas.
Estruturas em superfícies: membranas, cascas, cúpulas. Estruturas isostáticas e
hiperestáticas.

7.5 Solos e Fundações


Carga Horária: 45 horas.

Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: Ementa: Importância da Geotecnia na Arquitetura e Urbanismo. Processo
de formação dos solos. Universos geotécnicos e comportamentos associados.
Exploração dos solos. Sondagem. Tipos de fundação e métodos construtivos.
Escolha do tipo de fundação segundo os universos geotécnicos. Determinação da
capacidade de carga e projeto de fundações rasas. Introdução a fundações
profundas. Noções de estabilização e edificações em encostas.

8 BIBLIOGRAFIA

8.1 BÁSICA
Referência Bibliográfica
HACHICH, Waldemar. Fundações: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Pini, 1998.
751 p. ISBN 8572660984.

80
HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 7. ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2010. xiv, 637 p. ISBN 9788576053736.
REBELLO, Yopanan Conrado Pereira. A concepção estrutural e a arquitetura. 4.
ed. São Paulo: Zigurate, 2006. 271 p. ISBN 8585570032.

8.2 COMPLEMENTAR
Referência Bibliográfica
BEER, Ferdinand Pierre; JOHNSTON, Elwood Russel. Resistência dos materiais.
São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1982. 652 p. ISBN 0-07-450038-4.
BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Resistência dos materiais para entender e
gostar: um texto curricular. São Paulo: Studio Nobel, 1998. 301 p. ISBN
85-85445-70-X.
CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos solos e suas aplicações: mecânica das
rochas, fundações, obras de terra. 6. ed.rev. e ampl. Rio de Janeiro: LTC, 1998. 3
v. ISBN 85-216-0513-7 (v. 2).
CARVALHO, Miguel Scherpl de. Resistência dos materiais. Rio de Janeiro:
EXPED, 1979. 385 p. (EDUTEC) ISBN 85-208-0001-7.
DI BLASI, Clésio Gabriel. Resistência dos materiais. Rio de Janeiro:
Interamericana, 1982. 738 p. ISBN 85-201-0189-5.

81
APÊNDICE A: Projetos de certificações

1 DADOS DA CERTIFICAÇÃO

( X ) Estruturante ( ) Complementar ( ) Específica

Nome: Geometria
Carga Horária: 105 horas.

2 COMPETÊNCIAS

Desenvolver e exercitar as habilidades de desenho e o domínio da


geometria, de suas aplicações e de outros meios de expressão e representação,
tais como perspectiva, modelagem, maquetes e modelos.

3 CONTEÚDOS

Geometria descritiva.
Projeções ortográficas.

4 HABILIDADES

Realizar construções geome-tricas.


Utilizar o método da dupla projeção ortogonal na representação de
sólidos.
Usar os me-todos descritivos na determinaça-o de verdadeira grandeza
de segmentos, figuras planas e faces de so-lidos.
Determinar seções planas em sólidos.
Determinar interseço-es de sólidos e os planifica.
Representar perspectivas isométrica e cavaleira de sólidos.

82
5 ATIVIDADES FORMATIVAS

Elaboração de desenhos bidimensionais e tridimensionais para o


desenvolvimento do raciocínio espacial.

6 AMBIENTES DE APRENDIZAGEM

Sala de desenho. Biblioteca e ambientes virtuais de aprendizagem.


Laboratório de Modelagem.

7 UNIDADES DE APRENDIZAGEM

7.1 Geometria Descritiva


Carga Horária: 60 horas.

Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: Desenho Geométrico Básico. Projeções. Método da dupla projeção
ortogonal. Métodos descritivos. Seção plana. Interseção e planificação de sólidos.

7.2 Projeções Ortográficas


Carga Horária: 45 horas.

Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: Superfícies helicoidais. Projeções ortográficas. Múltiplas vistas.
Perspectivas axonométricas: isométrica e cavaleira.

8 BIBLIOGRAFIA

8.1 BÁSICA
Referência Bibliográfica
BONGIOVANNI, Vincenzo; SAVIETTO, Elder; MOREIRA, Luciano. Desenho
geométrico para o 2º grau. 4. ed. São Paulo: Ática, 1997. 239 p. ISBN
85-08-04410-0.

83
DAGOSTIM, Maria Salete; GUIMARÃES, Marília Marques; ULBRICHT, Vânia
Ribas. Noções básicas de geometria descritiva. Florianópolis: Ed. da UFSC, 1994.
166 p. (Didática) ISBN 85-328-0014-9.
MONTENEGRO, Gildo A.. A perspectiva dos profissionais. 11. reimp. São Paulo:
E. Blücher, 2001. 155 p.

8.2 COMPLEMENTAR
Referência Bibliográfica
MACHADO, Ardevan. Geometria descritiva: livro básico para Escolas de
Arquitetura, Belas-Artes, Engenharia e Filosofia, teoria e exercícios. 25. ed. rev.
São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1983. 295 p.
MONTENEGRO, Gildo A. Geometria descritiva. São Paulo: E. Blücher, 1991. v. 1
ISBN 9788521201922.
PRINCIPE JUNIOR, Alfredo dos Reis. Noções de geometria descritiva. 30 ed.
São Paulo: Nobel Livraria, 1995. 2 v. ISBN 85-213-0160-X (v. 2).
RICCA, Guilherme. Geometria descritiva: método do monge. 2. ed. Lisboa:
Fundação Calouste Gulbenkian, 2000. 353 p. ISBN 9723105470.
SOUZA JÚNIOR, Hugo Andrade de. Geometria descritiva e perspectiva. São
Paulo: Pioneira, 1975. 206 p.

84
APÊNDICE A: Projetos de certificações

1 DADOS DA CERTIFICAÇÃO

( X ) Estruturante ( ) Complementar ( ) Específica

Nome: Habitação unifamiliar


Carga Horária: 210 horas.

2 COMPETÊNCIAS

Conceber e executar projetos de habitação unifamiliar considerando os


fatores ambientais, climáticos e de sustentabilidade, bem como os regulamentos
legais, de modo a satisfazer as exigências culturais, econômicas, estéticas,
técnicas, ambientais e de acessibilidade dos usuários.

3 CONTEÚDOS

Noções de Sustentabilidade e Habitabilidade.


Projeto arquitetônico de habitação unifamiliar.
Topologia - levantamentos topográficos envolvendo planimetria e
altimetria.

4 HABILIDADES

Conceber e executar projetos arquitetônicos de baixa complexidade,


considerando o entorno urbano, as condicionantes de conforto ambientais e
paisagísticas.
Resolver adequadamente as questões funcionais, estéticas e de
conforto ambiental, respeitando as necessidades dos usuários do edifício e do
ambiente urbano.
Utilizar técnicas de levantamento topográfico para a análise e
representação do relevo do terreno, necessário para a interpretação e utilização

85
dos levantamentos topográficos visando os projetos de arquitetura, urbanismo e
paisagismo.

5 ATIVIDADES FORMATIVAS

Elaboração e apresentação de pesquisas e projetos de urbanismo,


paisagismo e arquitetura. Análise e apresentação de projetos referenciais. Visitas
de campo. Elaboração de maquete física e de modelos tridimensionais.
Elaboração e apresentação de pesquisa ou extensão em habitação,
habitabilidade, sustentabilidade, e áreas afins com os conteúdos da certificação
(artigo, ensaio fotográfico ou banner).

6 AMBIENTES DE APRENDIZAGEM

Sala de desenho. Biblioteca e ambientes virtuais de aprendizagem.


Laboratório de maquetes. Laboratório de informática. Canteiros de obra.
Centralidades urbanas. Ateliê integrado.

7 UNIDADES DE APRENDIZAGEM

7.1 Topologia
Carga Horária: 30 horas.

86
Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: Introdução à topografia: definições e limites; instrumental para o trabalho
topográfico; plantas topográficas, suas características e escalas. Medições
topográficas básicas: distâncias e orientações; medições de ângulo, desníveis e
declividade com Estação Topográfica. Levantamentos planialtimétricos por
irradiação: trabalho de campo, cálculo e desenho da planta. Representação do
relevo: representação numérica do Terreno; curvas de nível, suas propriedades e
características; interpolação e desenho das curvas de nível; perfis topográficos;
perfis a partir de curvas de nível; uso das curvas de nível em projetos de
arquitetura e urbanismo; cálculo de volumes de movimento de solos por curvas de
nível.

7.2 Projeto de Arquitetura de Habitação Unifamiliar


Carga Horária: 120 horas.

Base de Notas: NR7 / Média sete para aprovação.


Ementa: Estudo preliminar de habitação unifamiliar cujo programa de
necessidades se aproxime à vivência do estudante. Análise de projeto existente
como subsídio teórico-prático. Ênfase no partido geral e na utilização de modelos
tridimensionais como processo de projeto.

7.3 Habitabilidade e Noções de Sustentabilidade


Carga Horária: 60 horas.

87
Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: Relações existenciais entre o ser humano e o espaço. Interações entre o
homem e o ambiente natural e construído. A percepção do ambiente.
Caracterização da habitabilidade. Psicologia ambiental. Ergonomia. Ambiência.
Conhecimento das características naturais do sítio onde se pretende projetar.
Fundamentos de sustentabilidade. Energia embutida nos materiais construtivos.
Fundamentos do planejamento bioclimático e urbanismo sustentável.
Fundamentos da geometria solar, sombreamento de entorno e penetração solar.
Ventilação natural urbana. Aproveitamento e utilização dos recursos naturais
explorando tecnologias alternativas e com baixo impacto ambiental. Fundamentos
para controle ambiental. Fenômenos físicos associados. Conceitos de trocas
térmicas e mecanismos termorreguladores. Índices de conforto térmico. Clima e
arquitetura.

8 BIBLIOGRAFIA

8.1 BÁSICA
Referência Bibliográfica
BAKER, Geoffrey H. Le Corbusier: uma análise da forma. São Paulo: Martins
Fontes, 1998. 385 p. ISBN 8533608322.
CASACA, João Martins; MATOS, João Luís de; DIAS, José Miguel Baio.
Topografia geral. 4. ed. atual. aum. Rio de Janeiro: LTC, 2007. 208 p. ISBN
9788521615613.
CHIESA, Cino. Perspectiva: elementos racionais para o uso prático. São Paulo:
Hemmus, [19--?] 86 p.
HERTZBERGER, Herman. Lições de arquitetura. 2. ed. São Paulo: Martins
Fontes, 1999. 272 p. ISBN 85-336-1034-3.
LORIGGIO, Plácido; BRAGA, Walter de Almeida. Curso de perspectiva. 4. ed.
[S.l.: s.n., 19--?]. 1 v.
MCCORMAC, Jack C. Topografia. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. 391 p. ISBN
9788521615231.
NESBITT, Kate (Org.). Uma nova agenda para a arquitetura: antologia teórica,
1965-1995. São Paulo: Cosac Naify, 2006. 659 p ISBN 8575035053.

88
THUM, Adriane Brill et al. Topografia para estudantes de arquitetura, engenharia e
geologia. São Leopoldo: Ed. UNISINOS, 2005. ca 200 p. ISBN 857431191X.

8.2 COMPLEMENTAR
Referência Bibliográfica
ARANTES, Otília B. F. O lugar da arquitetura depois dos modernos. 2. ed. São
Paulo: EDUSP, 1995. 246 p. ISBN 85-314-0175-5.
ARANTES, Otília B. F. Urbanismo em fim de linha: e outros estudos sobre o
colapso da modernização arquitetônica. São Paulo: EDUSP, 1998. 220 p. ISBN
85-314-0465-7.
BORGES, Alberto de Campos. Topografia aplicada à engenharia civil. São Paulo:
E. Blücher, 1992. 2 v.
BORGES, Alberto de Campos. Topografia aplicada à engenharia civil. São Paulo:
E. Blücher, 1992. 2 v. v.1.
CEJKA, Jan. Tendencias de la arquitectura contemporánea. 2. ed. México:
Gustavo Gilli, 1996. 136 p. ISBN 968-887-281-4.
DEL RIO, Vicente; DUARTE, Cristiane Rose; RHEINGANTZ, Paulo Afonso
(Organizador). Projeto do lugar: colaboração entre psicologia, arquitetura e
urbanismo. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2002. 389 p. (Coleção PROARQ) ISBN
8586011533.
ESPARTEL, Lélis. Curso de topografia. 9. ed. Rio de Janeiro: Globo, 1987. xx,
655 p. ISBN 8525002224.
FONSECA, Rômulo Soares. Elementos de desenho topográfico. São Paulo:
McGraw-Hill do Brasil, [19--?] 192 p.
FRAMPTON, Kenneth. História crítica da arquitetura moderna. São Paulo: Martins
Fontes, 1997. 470 p. ISBN 85-336-0750-4.
MONEO, José Rafael. Inquietação teórica e estratégia projetual na obra de oito
arquitetos contemporâneos. São Paulo: CosacNaify, 2008. 365 p. (Coleção Face
Norte) ISBN 9788575037362 (broch.).
ORNSTEIN, Sheila; ROMÉRO, Marcelo de Andrade. Avaliação
pós-ocupação(APO) do ambiente construído. São Paulo: Studio Nobel: EDUSP,
1992. 223 p. ISBN 85-85445-03-3.

89
REBELLO, Yopanan Conrado Pereira. A concepção estrutural e a arquitetura. 4.
ed. São Paulo: Zigurate, 2006. 271 p. ISBN 8585570032.
VAN LENGEN, Johan. Manual do arquiteto descalço. Porto Alegre: Livraria do
Arquiteto, 2004. 697, [11]p. ISBN 8587455389.
VENTURI, Robert; SCOTT BROWN, Denise; IZENOUR, Steven. Aprendendo com
Las Vegas: o simbolismo (esquecido) da forma arquitetônica . São Paulo: Cosac
& Naify, 2003. 219 p. ISBN 8575031937.

90
APÊNDICE A: Projetos de certificações

1 DADOS DA CERTIFICAÇÃO

( X ) Estruturante ( ) Complementar ( ) Específica

Nome: História, teoria e crítica da arquitetura e do urbanismo


Carga Horária: 255 horas.

2 COMPETÊNCIAS

Conhecer a teoria e a história da arquitetura, do urbanismo, das artes e


da estética, considerando sua produção no contexto social, cultural, político e
econômico, tendo como objetivo a reflexão crítica, sendo capaz de contribuir com
a qualidade da arquitetura, do urbanismo e do paisagismo.

3 CONTEÚDOS

Estética e história da arte.


Teoria, história e crítica da arquitetura.
Teoria, história e crítica do urbanismo.
Teoria, história e crítica da cidade.

4 HABILIDADES

Conhecer a história das artes e da estética suscetível de influenciar a


qualidade da concepção e da prática de arquitetura, urbanismo e paisagismo.

Conhecer a teoria e a história da arquitetura, do urbanismo,


considerando sua produção no contexto social, cultural, político e econômico e
tendo como objetivo a reflexão crítica e a pesquisa.

Conhecer os aspectos antropológicos, sociológicos e econômicos

91
relevantes e de todo o espectro de necessidades, aspirações e expectativas
individuais e coletivas quanto ao ambiente construído.

5 ATIVIDADES FORMATIVAS

Elaboração e apresentação de pesquisas e projetos de urbanismo,


paisagismo e arquitetura emblemáticos da história. Análise e apresentação de
projetos referenciais. Visita de campo. Estudos de caso. Elaboração de maquete
física. Elaboração e apresentação de pesquisa e/ou extensão em história e crítica
da arquitetura e do urbanismo (artigo, ensaio fotográfico ou banner).

6 AMBIENTES DE APRENDIZAGEM

Sala de desenho. Biblioteca. Ambientes virtuais de aprendizagem.


Laboratório de Modelagem. Laboratório de informática. Ambientes em campo.
Canteiros de obra. Centros urbanos.

7 UNIDADES DE APRENDIZAGEM

7.1 História, Teoria e Crítica da Arquitetura e da Cidade do Renascimento Aos


Precursores do Modernismo
Carga Horária: 60 horas.

Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: História, teoria e crítica da arquitetura e do urbanismo do renascimento
até os precursores do movimento moderno, incluindo América Latina e Brasil, no
contexto de seus condicionantes sociais, culturais, geoclimáticos, econômicos e
políticos. A interferência da industrialização na formação das cidades e na
arquitetura

7.2 História da Arte


Carga Horária: 30 horas.

92
Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: Funções da arte em diferentes contextos sócio-históricos. Natureza e
cultura nas concepções artísticas. Arte na antiguidade e na modernidade:
diferenças essenciais na produção e na recepção. Manifestações de vanguarda e
as influências exercidas nas artes brasileiras contemporâneas. Arte e tecnologia.

7.3 História, Teoria e Crítica da Arquitetura e da Cidade da Pré-História ao


Renascimento
Carga Horária: 45 horas.

Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: História, teoria e crítica da arquitetura e da cidade, desde a Pré-história
até o Renascimento no contexto de seus condicionantes sociais, culturais,
geoclimáticos, econômicos e políticos. A gênese do processo de construção das
cidades segundo os princípios clássicos.

7.4 História, Teoria e Crítica da Arquitetura e do Urbanismo do Modernismo


Carga Horária: 60 horas.

Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: História, teoria e crítica da arquitetura e do urbanismo do movimento
moderno até o presente, incluindo América Latina e Brasil, no contexto de seus
condicionantes sociais, culturais, geoclimáticos, econômicos e políticos.

7.5 História, Teoria e Crítica da Arquitetura e do Urbanismo Contemporâneos


Carga Horária: 60 horas.

Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: Estudo e análise da arquitetura e do urbanismo após o movimento
moderno até o presente, incluindo América do Sul e Brasil. Reflexões sobre a
arquitetura contemporânea: produção, características, perspectivas e tendências
para o século XXI. Fundamentos para análise crítica e conceito em arquitetura.
Análise teórico-crítica de obras desde as pós-modernistas até as contemporâneas.

93
8 BIBLIOGRAFIA

8.1 BÁSICA
Referência Bibliográfica
ARGAN, Giulio Carlo. História da arte como história da cidade. 4. ed. São Paulo:
Martins Fontes, 1998. 280 p. (Coleção a) ISBN 85-336-0927-2.
BENEVOLO, Leonardo. Introdução à arquitetura. São Paulo: Mestre Jou, 1972.
273 p.
BENEVOLO, Leonardo. História da cidade. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 1997.
729 p. ISBN 85-273-0100-8.

8.2 COMPLEMENTAR
Referência Bibliográfica
BASTOS, Maria Alice Junqueira. Brasil: Arquiteturas após 1950. São Paulo:
Editora Perspectiva, 2010.
BENEVOLO, Leonardo. A arquitetura no novo milênio. São Paulo: Estação
Liberdade, 2007.
BENÉVOLO, LEONARDO . O último capítulo da arquitectura moderna. Lisboa:
Edições 70, 1997. 235 p. (Arte & comunicação 28) ISBN 9724405591.
BRAGA, Milton. O concurso de Brasília: sete projetos para uma capital. São Paulo:
Cosac Naify, 2010.
BRANDÃO, Carlos Antonio L. A formação do homem moderno vista através da
arquitetura. 2. ed. rev. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1999. 235 p. ISBN
85-7041-155-3.
BRUAND, Yves. Arquitetura contemporânea no Brasil. 3. ed. São Paulo:
Perspectiva, 1997. 398 p. ISBN 85-273-0114-8.
CARVALHO, Benjamin de A. Arquitetura no Tempo e no Espaço. Livraria Freitas
Bastos S.A., Rio de Janeiro, 1968.
CEJKA, Jan. Tendencias de la arquitectura contemporánea. 2. ed. México:
Gustavo Gilli, 1996. 136 p. ISBN 968-887-281-4.
D' AGOSTINO, Mário Henrique. Geometrias Simbólicas da Arquitetura: Espaço e
Ordem Visual do Renascimento às Luzes. São Paulo, Hucitec. 2006

94
Fustel de Coulanges. A cidade antiga: estudo sobre o culto, o direito, as
Instituições da Grécia e de Roma. São Paulo: Hemmus, 2000. 310 p. ISBN
85-289-0063-0.

95
APÊNDICE A: Projetos de certificações

1 DADOS DA CERTIFICAÇÃO

( X ) Estruturante ( ) Complementar ( ) Específica

Nome: Intervenção em áreas centrais consolidadas


Carga Horária: 375 horas.

2 COMPETÊNCIAS

Conhecer e aplicar as práticas projetuais e as soluções tecnológicas


para a preservação, conservação, restauração, reconstrução, reabilitação e
reutilização de edificações, conjuntos e cidades.
Dominar de técnicas e metodologias de pesquisa urbanismo, bem como
a compreensão dos sistemas de infra-estrutura e de trânsito, necessários para a
concepção de estudos, análises e planos de intervenção no espaço urbano.

3 CONTEÚDOS

Técnicas retrospectivas.
Patologias e recuperação.
Projeto de Requalificação.
Projeto de Revitalização.
Intervenções em Centros Históricos.
Projeto de Urbanismo - Requalificação.
Projeto de Arquitetura - Revitalização - Equipamento de Bairro (inclui
teoria, habitabilidade, maquete física).

4 HABILIDADES

Conceber projetos de arquitetura, urbanismo e paisagismo e para


realizar construções, considerando os fatores de custo, de durabilidade, de

96
manutenção e de especificações, bem como os regulamentos legais, de modo a
satisfazer as exigências culturais, econômicas, estéticas, técnicas, ambientais e
de acessibilidade dos usuários.

Conceber e executar projetos em áreas urbanas, considerando os


fatores ambientais, climáticos e de sustentabilidade, bem como os regulamentos
legais, de modo a satisfazer as exigências culturais, econômicas, estéticas,
técnicas, ambientais e de acessibilidade dos usuários.

Conhecer e aplicar as práticas projetuais e as soluções tecnológicas


para a preservação, conservação, restauração, reconstrução, reabilitação e
reutilização de edificações, conjuntos e cidades.

Compreender e traduzir as necessidades de indivíduos, grupos sociais


e comunidade, com relação à concepção, à organização e à construção do
espaço privado, coletivo e público.

Compreender o contexto da cidade, propondo soluções que integrem


adequadamente o urbanismo, a arquitetura e a paisagem, consoante as
necessidades das atividades humanas e da conservação do patrimônio ambiental
e construído.

Considerar as questões de inclusão social, desenho universal,


sustentabilidade, inovações tecnológicas e a interdisciplinaridade inerentes à
profissão de arquiteto e urbanista.
Compreender os processos históricos dos conformadores das
concepções e formas urbanas.

97
5 ATIVIDADES FORMATIVAS

Elaboração e apresentação de pesquisas e projetos de urbanismo,


paisagismo e arquitetura em áreas centrais consolidadas. Visitas de campo.
Elaboração de modelos tridimensionais

6 AMBIENTES DE APRENDIZAGEM

Sala de desenho. Biblioteca e ambientes virtuais de aprendizagem.


Laboratório de maquetes. Laboratório de informática. Canteiros de obra
experimental. Visita a áreas centrais históricas consolidadas.

7 UNIDADES DE APRENDIZAGEM

7.1 Reabilitação, Restauro e Técnicas Retrospectivas


Carga Horária: 60 horas.

Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: Levantamento histórico e físico de edificações de interesse... Patrimônio
Cultural e Arquitetônico. Correntes teóricas versando sobre conservação e
restauração do patrimônio arquitetônico e urbanístico. Teorias de conservação,
restauração, reestruturação e reconstrução de edificações e de conjuntos urbanos.
Reflexão crítica sobre as práticas projetuais em edificações pré-existentes,
compreendendo as ações preservacionistas no Brasil e no exterior. Integração
entre teoria e história do restauro, legislação patrimonial, técnicas construtivas,
patologia das edificações e sistemas de diagnóstico com o intuito de subsidiar
projetos de conservação e restauro de edificações e sítios de interesse
histórico-cultural. Documentação e levantamentos arquitetônicos e urbanísticos:
Cadastral, Histórico, Construtivo, Fotográfico, Diagnósticos, Análises Evolutiva,
Tipológica, Construtiva.

98
7.2 Teoria do Urbanismo
Carga Horária: 45 horas.

Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: Identificação e análise das teorias da urbanização adotadas até os dias
atuais. Experiências de urbanização contemporâneas. O processo de urbanização
no Brasil. Planos diretores e Estatuto da cidade. Processo de produção do espaço
urbano.

7.3 Patologias das Edificações


Carga Horária: 30 horas.

Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: Patologias das construções: origem, detecção e reparos. Relação entre
escolha dos materiais, técnica construtiva e manutenção da edificação.

7.4 Projeto de Urbanismo


Carga Horária: 120 horas.

Base de Notas: NR7 / Média sete para aprovação.


Ementa: A organização espacial e funcional da estrutura urbana: os agentes e os
processos geradores do espaço urbano. As configurações espaciais e suas
relações com as funções urbanas. Diagnóstico urbano. Intervenção em áreas
urbanas que privilegie o uso coletivo e público.

7.5 Projeto de Arquitetura e Urbanismo em Áreas Centrais Consolidadas


Carga Horária: 120 horas.

Base de Notas: NR7 / Média sete para aprovação.


Ementa: Aplicar os conceitos, teorias, práticas projetuais e soluções tecnológicas
para a preservação, conservação, restauração, reconstrução, reabilitação e
reutilização de edificações, conjuntos arquitetônicos e cidades.

99
8 BIBLIOGRAFIA

8.1 BÁSICA
Referência Bibliográfica
ANDREOLI, Elisabetta; FORTY, Adrian. Arquitetura moderna brasileira. London:
Phaidon, 2004. 239 p. ISBN 0714898309.
CORRÊA, Roberto Lobato. O espaço urbano. 3. ed. São Paulo: Ática, 1995. 94 p.
(Princípios) ISBN 85-08-03260-9.
JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades. São Paulo: Martins Fontes,
2001. 510 p. (Coleção a) ISBN 85-336-1218-4.

8.2 COMPLEMENTAR
Referência Bibliográfica
ALVAREZ, José Maurício. Vida urbana: a evolução do cotidiano da cidade
brasileira. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001.
BENEVOLO, Leonardo. A cidade e o arquiteto. Lisboa: Martins Fontes, 1984. 146
p. (Arte e comunicação)
BENEVOLO, Leonardo. História da cidade. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 1997.
729 p. ISBN 85-273-0100-8.
BETHELL, Leslie (Org.). História da América Latina: América Latina colonial.
Brasília, DF: EDUSP; Brasília, DF: FUNAG, 1999. v. 2 ISBN 8531404975 (v. 2).
BRASIL; QUADROS, Cerdônio,. Estatuto da cidade (2001). Estatuto da cidade:
Lei n. 10.257, de 10.07.2001. São Paulo: NDJ, 2001. 42 p. ISBN 85-86314-12-9.
BRUAND, Yves. Arquitetura contemporânea no Brasil. 3. ed. São Paulo:
Perspectiva, 1997. 398 p. ISBN 85-273-0114-8.
CHOAY, Francoise. A regra e o modelo: sobre a teoria da arquitetura e do
urbanismo. São Paulo: Perspectiva, 1985. 333 p.
CHOAY, Francoise. O urbanismo: utopias e realidades uma antologia. 5. ed. São
Paulo: Perspectiva, 2000. 350 p. (Estudos ; 67) ISBN 85-273-0163-6.
CULLEN, Gordon. Paisagem Urbana. Edições 70, 2008
DEL RIO, Vicente. Introdução ao desenho urbano: no processo de planejamento.
São Paulo: Pini, 1990. 198 p. ISBN 85-7266-031-3.

100
FICHER, Sylvia; ACAYABA, Marlene Milan. Arquitetura moderna brasileira. São
Paulo: Projeto, 1982. 124 p.
GARCIA LAMAS, Jose Manuel Ressano. Morfologia urbana e desenho da cidade.
3. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2004. 590 p. (Textos universitários
de ciências sociais e humanas) ISBN 9723109034.
GUIMARÃES, Pedro Paulino. Configuração urbana: evolução, avaliação,
planejamento e urbanização. São Paulo: Pro livros, 2004. 258 p. ISBN
8598277029.
HALL, Peter. Cidades do amanhã: uma história intelectual do planejamento e do
projeto urbanos no século XX. São Paulo: Perspectiva, 1995. 550 p. (Estudos
;123)
HOWARD, Ebenezer. Cidades-jardins de amanhã. São Paulo: HUCITEC, 1996.
211 p. (Coleção estudos urbanos. Série arte e vida urbana) ISBN 85-271-0319-2.
LACAZE, Jean-Paul. Os métodos do urbanismo. 2. ed. Campinas: Papirus, 2001.
132 p. (Ofício de arte e forma) ISBN 85-308-0195-4.
LEFEBVRE, Henri. O direito à cidade. São Paulo: Moraes, 1991. 145 p.
LYNCH, Kevin,. A boa forma da cidade. Lisboa: Edições 70, 1999. 446 p.
(Arquitectura & urbanismo ; 5) ISBN 9724410250.
LYNCH, Kevin,. A imagem da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1997. 227 p.
ISBN 85-336-0631-1.
MINDLIN, Henrique E. Arquitetura moderna no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro:
Aeroplano, 2000. 286p. ISBN 85-86579-05-X.
MUMFORD, Lewis. A cidade na história: suas origens, transformações e
perspectivas. São Paulo: Martins Fontes, 4.ª ed., 2004.
REIS FILHO, Nestor Goulart. Quadro da arquitetura no Brasil. 10. ed. São Paulo:
Perspectiva, 2004. 211 p. (Debates ; 18) ISBN 85-273-0113-X.
REIS, Nestor Goulart dos. Evolução urbana do Brasil. São Paulo: Livr.
Pioneira/USP, ed. ilust.,1968.
SEGAWA, Hugo. Arquiteturas no Brasil: 1900-1990. 2. ed. São Paulo: EDUSP,
1999. 224 p. ISBN 85-314-0445-2.

101
SILVA, Rachel Coutinho Marques da (Org.). A cidade pelo avesso: desafios do
urbanismo contemporâneo. Rio de Janeiro: Viana & Mosley, 2006. 275 p.
(Arquitetura e cidade) ISBN 858872135X.
SITTE, Camillo. A construção das cidades segundo seus princípios artísticos.
Ática, 1992
VEIGA, Eliane Veras da. Florianópolis: memória urbana. 3. ed. rev. Florianópolis:
Fundação Franklin Cascaes, 2010. 463 p. + 1 planta topográfica ISBN
9788561551070.

102
APÊNDICE A: Projetos de certificações

1 DADOS DA CERTIFICAÇÃO

( X ) Estruturante ( ) Complementar ( ) Específica

Nome: Introdução ao projeto de arquitetura e urbanismo


Carga Horária: 135 horas.

2 COMPETÊNCIAS

Compreender o processo projetual e a concepção de projetos de


arquitetura, urbanismo e paisagismo em nível de estudo preliminar, considerando
os fundamentos sobre condicionantes de um projeto, tais como contexto,
necessidade, acessibilidade, conforto, custo, durabilidade, manutenção e
especificações, bem como os regulamentos legais, de modo a satisfazer as
exigências culturais, econômicas, estéticas, técnicas, ambientais e de
acessibilidade dos usuários.

3 CONTEÚDOS

Desenho a mão livre. Croquis. Diagramas conceituais. Desenhos


esquemáticos.
Modelos físicos. Conceitos arquitetônicos e urbanísticos.

4 HABILIDADES

Desenhar a mão livre e com o auxílio de instrumentos de desenho


manual.
Conhecer as escalas gráficas.
Conhecer planta, corte e elevação na representação do objeto
arquitetônico.
Utilizar modelos físicos (maquetes) como instrumento de auxílio à

103
criação e no desenvolvimento do projeto de arquitetura, urbanismo e paisagismo.
Propor, segundo uma necessidade específica ou intenção projetual e de
acordo com parâmetros plásticos e espaciais, formas e espaços, cuja
representação gráfica reflita suas ideias de forma minimamente inteligível,
compatível com o nível de conhecimentos de um estudante iniciante nos
conhecimentos.

5 ATIVIDADES FORMATIVAS

Elaboração e apresentação de pesquisas e projetos de urbanismo,


paisagismo e arquitetura emblemáticos da história. Análise e apresentação de
projetos referenciais. Visita de campo. Estudos de caso. Elaboração de maquetes
volumétricas. Elaboração e apresentação de pesquisa ou extensão em história e
crítica da arquitetura e do urbanismo (artigo, ensaio fotográfico ou banner).

6 AMBIENTES DE APRENDIZAGEM

Sala de desenho. Biblioteca e ambientes virtuais de aprendizagem.


Laboratório de maquetes. Laboratório de informática. Visitas de campo. Canteiros
de obra. Centro urbano.

7 UNIDADES DE APRENDIZAGEM

7.1 Plástica
Carga Horária: 30 horas.

Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: Conceituação da plástica no espaço. A forma e sua dinâmica no espaço.
Suportes e técnicas construtivas de investigação plástica no espaço bi e
tridimensional

104
7.2 Introdução ao Projeto de Arquitetura e Urbanismo
Carga Horária: 105 horas.

Base de Notas: NR7 / Média sete para aprovação.


Ementa: Origens e definições da arquitetura. O contexto da arquitetura nas
principais áreas de atuação do arquiteto Urbanista. Relações entre o ser humano e
o ambiente natural e construído. Introdução ao processo de projetação.
Abordagem dos conceitos de programa de necessidades, escala, partido geral,
leitura urbana e da paisagem. Referenciais projetuais. Expressão e representação
plástica de idéias através de modelos tridimensionais. A maquete como
instrumento auxiliar no processo de construção do espaço proposto. Introdução ao
Projeto de Arquitetura e Urbanismo.

8 BIBLIOGRAFIA

8.1 BÁSICA
Referência Bibliográfica
BENEVOLO, Leonardo. Introdução à arquitetura. São Paulo: Mestre Jou, 1972.
273 p.
COLIN, Silvio. Uma introdução à arquitetura. 4. ed. Rio de Janeiro: UAPÊ, 2006.
194 p. ISBN 8585666362.
LEMOS, Carlos Alberto Cerqueira. O que é arquitetura. 7. ed. São Paulo:
Brasiliense, 1994. 85 p. (Primeiros passos ; 16) ISBN 8511010165.
REIS FILHO, Nestor Goulart. Quadro da arquitetura no Brasil. 10. ed. São Paulo:
Perspectiva, 2004. 211 p. (Debates ; 18) ISBN 85-273-0113-X.

8.2 COMPLEMENTAR
Referência Bibliográfica
CAMBIAGHI, Silvana. Desenho universal: métodos e técnicas para arquitetos e
urbanistas. São Paulo: SENAC São Paulo, 2007. 269 p. ISBN 9788573596182
CHING, Frank. Dicionário visual de arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
319 p. ISBN 8533610017.

105
CONSALEZ, Lorenzo. Maquetes: a representação do espaço no projeto
arquitetônico. Barcelona: GG, 2001. 111 p. ISBN 8425218470.
DEL RIO, Vicente; OLIVEIRA, Lívia de. Percepção ambiental: a experiência
brasileira. 2. ed. São Paulo: Studio Nobel, 1999. xvii, 265 p. ISBN 85-85445-42-4.
GOITIA, Fernando Chueca. Breve história do urbanismo. 7. ed. Lisboa: Presença,
2008. 209 p. (Universidade hoje) ISBN 9789722315418.
LYNCH, Kevin,. A imagem da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1997. 227 p.
ISBN 85-336-0631-1.
Le Corbusier. Urbanismo. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000. 307 p. ISBN
85-336-1177-3.
MASCARÓ, Lucia R. de. Ambiência urbana = Urban environment. 2. ed. Porto
Alegre: Masquatro, 2004. 197 p. ISBN 8524105178.
SILVA, Elvan. Uma introdução ao projeto arquitetônico. 2. ed. rev. ampl. Porto
Alegre: Ed. UFRGS, 1998. 125 p. (Livro-texto) ISBN 85-702-440-7
VENTURI, Robert; SCOTT BROWN, Denise; IZENOUR, Steven. Aprendendo com
Las Vegas: o simbolismo (esquecido) da forma arquitetônica . São Paulo: Cosac
& Naify, 2003. 219 p. ISBN 8575031937.
XAVIER, Alberto. Depoimento de uma geração: arquitetura moderna brasileira.
São Paulo: Cosac & Naify, 2003. 380 p. ISBN 8575031597.
ZEVI, Bruno. Saber ver a arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 1998. 286 p.
(Coleção a) ISBN 85-336-0541-2.

106
APÊNDICE A: Projetos de certificações

1 DADOS DA CERTIFICAÇÃO

( X ) Estruturante ( ) Complementar ( ) Específica

Nome: Materiais e tecnologia da construção


Carga Horária: 150 horas.

2 COMPETÊNCIAS

Compreender os sistemas construtivos, tendo por fundamento os


estudos dos materiais e sistemas construtivas na construção civil, levando em
consideração os fatores de custo, de durabilidade, de manutenção e de
especificações, bem como os regulamentos legais, de modo a satisfazer as
exigências culturais, econômicas, estéticas, técnicas e ambientais.

3 CONTEÚDOS

Materiais de construção.
Sistemas, processos e técnicas construtivas.

4 HABILIDADES

Empregar adequadamente as técnicas construtivas tradicionais,


convencionais, racionalizadas e industrializadas. Sistemas e processos
construtivos, considerando as instalações de canteiro, equipamentos auxiliares e
equipamentos prediais; implantação de infraestrutura urbana, contenções, taludes,
cortes, aterros, drenagens, rejeitos, subprodutos e efluentes.

107
5 ATIVIDADES FORMATIVAS

Trabalhos teóricos e práticos. Visitas de campo. Elaboração e


apresentação de pesquisa e/ou extensão (artigo, ensaio fotográfico ou banner).

6 AMBIENTES DE APRENDIZAGEM

Sala de aula. Biblioteca e ambientes virtuais de aprendizagem.


Laboratório de tecnologia da construção. Laboratório de informática. Canteiros de
obra.

7 UNIDADES DE APRENDIZAGEM

7.1 Tecnologia dos Materiais de Construção


Carga Horária: 60 horas.

Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: Emprego dos materiais, considerando as disponibilidades locais; custo de
materiais e serviços; propriedades, comportamento e resistência dos materiais.

7.2 Sistemas Construtivos


Carga Horária: 30 horas.

Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: Economia da edificação (custo x benefício). Conceitos de sistemas,
processos e técnicas construtivas. Estudo dos principais sistemas construtivos e
suas relações com o partido arquitetônico.

7.3 Processos e Técnicas Construtivas


Carga Horária: 60 horas.

108
Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: Emprego dos materiais, considerando as disponibilidades locais.
Técnicas, e processos construtivos, considerando as instalações de canteiro,
equipamentos e equipamentos prediais; implantação de infraestrutura urbana,
contenções, taludes, cortes, aterros, drenagens, rejeitos, subprodutos e efluentes.
Impermeabilização para execução de terraços jardim, coberturas verdes, cobertura
com telhas; Visitas a obras para levantamento de técnicas construtivas e
processos de execução.

8 BIBLIOGRAFIA

8.1 BÁSICA
Referência Bibliográfica
BAUER, L. A. Falcão. Materiais de construção. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 1987. 2 v. ISBN 85-216-560-9.
ROMAN, Humberto R.; MUTTI, Cristine do Nascimento; ARAÚJO, Hércules Nunes
de. Construindo em alvenaria estrutural. Florianópolis: Ed. da UFSC, 1999. 83 p.
VERÇOZA, Enio José. Materiais de construção. Porto Alegre: Sagra Luzzatto,
1984. 2 v.

8.2 COMPLEMENTAR
Referência Bibliográfica
AZEREDO, Hélio Alves de. O edifício até sua cobertura. 2. ed. rev. São Paulo: E.
Blücher, 2000. 182 p. ISBN 85-212-0129-X.
ISAIA, Geraldo Cechella (Ed.
). Materiais de construção civil e princípios de ciência e engenharia de materiais.
São Paulo: IBRACON, 2007. 2 v. ISBN 9788598576183 (v. 1).
PATTON, Willian John. Materiais de construção para engenharia civil. São Paulo:
EPU, 1978. 366 p.
PETRUCCI, Eládio G. R.. Materiais de construção. 6. ed. Porto Alegre: Globo,
1982. 435 p.
SILVA, Moema Ribas. Materiais de construção. 2. ed. rev. São Paulo: Pini, 1991.
267 p.

109
APÊNDICE A: Projetos de certificações

1 DADOS DA CERTIFICAÇÃO

( X ) Estruturante ( ) Complementar ( ) Específica

Nome: Meios de expressão gráfica


Carga Horária: 315 horas.

2 COMPETÊNCIAS

Aplicar os diversos meios de expressão gráfica de forma que suas


ideias sejam compreendidas da melhor maneira possível pelos diversos agentes
interlocutores de seus projetos, compreendendo que a linguagem gráfica é o
principal meio de expressão do arquiteto e urbanista.

3 CONTEÚDOS

Desenho a mão livre. Croquis. Diagramas conceituais. Desenhos


esquemáticos. Renderização. Apresentação de projetos.
Fundamentos de expressão gráfica.
Desenho técnico.
Desenho de observação.
Desenho e meios de expressão - luz, sombra, cor e texturas.

4 HABILIDADES

Desenvolver e exercitar as habilidades de desenho e o domínio da


geometria, de suas aplicações e de outros meios de expressão e representação,
tais como perspectiva, modelagem, maquetes eletrônicas, entre outros meios de
expressão gráfica.

Explorar os instrumentos de representação e criação como meio de

110
expressão da forma e do espaço e suas relações com o processo projetual
através do uso de técnicas tradicionais e/ou tecnologias computacionais.

Desenhar a mão livre.

Propor, segundo uma necessidade específica ou intenção projetual e de


acordo com parâmetros plásticos e espaciais, formas e espaços, cuja
representação gráfica reflita suas ideias de forma clara.

Representar por meio da perspectiva, da cor, das texturas, da luz e da


sombra.

Utilizar de maneira composta o uso de técnicas a mão livre associadas


às técnicas digitais.

Utilizar as tecnologias e meios digitais aplicados para a expressão e


representação e apresentação de projetos em arquitetura, urbanismo e
paisagismo.

5 ATIVIDADES FORMATIVAS

Desenvolvimento e apresentação de desenhos de arquitetura,


urbanismo e paisagismo.

6 AMBIENTES DE APRENDIZAGEM

Sala de desenho. Biblioteca. Ambientes virtuais de aprendizagem.


Laboratório de informática. Trabalhos de campo: desenho de observação.

7 UNIDADES DE APRENDIZAGEM

111
7.1 Iniciação ao Desenho Técnico
Carga Horária: 45 horas.

Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: Introdução ao desenho técnico na arquitetura: desenho manual sobre
papel. Instrumentos de desenho. Meios de representação e expressão de projetos.
Escalas. Utilização de modelos tridimensionais para auxiliar a visualização e
percepção espacial. Medições. Tipos de linhas. Representação de texturas.
Normas e convenções.

7.2 Desenho e Meios de Expressão


Carga Horária: 45 horas.

Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: A estrutura básica dos objetos. Noções de perspectiva a mão livre. As
formas e suas relações com a luz e a sombra. Textura. Técnicas variadas de
desenho. Desenho de observação dos elementos da paisagem cultural, natural e
da figura humana.

7.3 Desenho e Meios de Expressão e o Uso da Cor


Carga Horária: 60 horas.

Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: Estudo da forma e da cor. Vegetação. Figura humana. Perspectivas.
Desenho de observação. Prática de recursos de composição, técnicas de
representação e reprodução gráfica.

7.4 Desenho e Meios de Expressão e Interfaceamento Gráfico


Carga Horária: 45 horas.

112
Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: Linguagem visual e prática do desenho criativo e projetivo de diferentes
escalas. Representação gráfica de projetos através do uso da tecnologia atual
como apoio ao desenho a mão livre. Representação, diagramação e a
apresentação gráfica. Interface entre desenho a mão e software gráfico.

7.5 Desenho Auxiliado Por Computador


Carga Horária: 60 horas.

Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: Utilização de programas aplicados à arquitetura (tipo CAD). Noções de
projeto em arquitetura auxiliado por ferramenta de computação gráfica em duas
dimensões.

7.6 Desenho Tridimensional Auxiliado Por Computador


Carga Horária: 30 horas.

Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: Utilização de programas gráficos para criação e geração de modelos
tridimensionais.

7.7 Perspectiva e Sombras


Carga Horária: 30 horas.

Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: Perspectiva cônica com um ponto de fuga e dois pontos de fuga.
Perspectiva cônica de planos inclinados. Sombras em vistas ortográficas e em
perspectiva.

8 BIBLIOGRAFIA

8.1 BÁSICA
Referência Bibliográfica

113
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492:
representação de projetos de arquitetura : procedimento. Rio de Janeiro: ABNT,
1994. 27 p.
DOYLE, Michael E. Desenho a cores: técnicas de desenho de projeto para
arquitetos, paisagistas e designers de interiores. 2. ed. Porto Alegre: Bookman,
2002. 362 p. ISBN 85-7307-850-2.
ESTEPHANIO, Carlos. Desenho técnico: uma linguagem básica. 3. ed. Rio de
Janeiro: Ed. do autor, 1994. 294 p.

8.2 COMPLEMENTAR
Referência Bibliográfica
CHING, Frank. Representação gráfica em arquitetura. 3. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2000. 192 p. ISBN 85-7307-526-0.
GUIMARÃES NETO, Euclides (Coord.). Desenho 2 de arquiteto: croquis, estudos
e anotações. Belo Horizonte: AP Cultural, 2007. 175 p.
LEGGITT, Jim. Desenho de arquitetura: técnicas e atalhos que usam tecnologia.
Porto Alegre: Bookman, 2004. 208 p. ISBN 8536303999.
MONTENEGRO, Gildo A. Desenho arquitetônico: para cursos técnicos de 2º grau
e faculdades de arquitetura. 4. ed. rev. e atual. São Paulo: E. Blücher, 2001. 158
p. ISBN 85-212-0291-1.
OBERG, L. Desenho arquitetônico. 33. ed. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico,
2003. 156 p. ISBN 85-215-0385-7.

114
APÊNDICE A: Projetos de certificações

1 DADOS DA CERTIFICAÇÃO

( X ) Estruturante ( ) Complementar ( ) Específica

Nome: Planejamento territorial


Carga Horária: 270 horas.

2 COMPETÊNCIAS

Compreender as questões que informam as ações de preservação da


paisagem e de avaliação dos impactos no meio ambiente, com vistas ao equilíbrio
ecológico e ao desenvolvimento sustentável.
Conhecer e desenvolver a habilidade na elaboração e instrumental na
feitura e interpretação de levantamentos topográficos, com a utilização de
aerofotogrametria, fotointerpretação e sensoriamento remoto, necessários na
realização de projetos de arquitetura, urbanismo e paisagismo e no planejamento
urbano e regional.
Dominar técnicas e metodologias de pesquisa em planejamento urbano
e regional, urbanismo e desenho urbano, bem como a compreensão dos sistemas
de infra-estrutura e de trânsito, necessários para a concepção de estudos,
análises e planos de intervenção no espaço urbano, metropolitano e regional.

3 CONTEÚDOS

Análise e estudo da organização espacial e funcional da estrutura


urbana: os agentes e os processos geradores do espaço urbano. Elementos
estruturadores do espaço urbano. As configurações espaciais e suas relações
com as funções urbanas. Dinâmica urbana. Diagnóstico urbano. A legislação
brasileira atual e os instrumentos de controle urbano: concepções e instrumentos.
Legislação ambiental e suas implicações nos espaços da cidade. Os Planos
Diretores e as Leis de Zoneamento. Diretrizes e Planos Urbanos.

115
Conceitos de planejamento urbano e regional. Planejamento e gestão
ambiental urbana e regional. Dinâmica sócio-econômica e organização espacial.
Abordagem ecossistêmica. Teorias e perspectivas para o futuro.
Conceitos fundamentais aplicados: recursos, medições, cálculos e
representações. Desenho topográfico e representação do relevo. Cálculo de
áreas, volumes de terra, corte, declividade, talude, cotas de projeto e mudança
nas curvas de nível.
Noções gerais de aerofotogrametria, topologia, foto-interpretação,
sensoriamento remoto e sistemas de informações geográficas aplicados ao
planejamento territorial.

4 HABILIDADES

Utilizar técnicas de levantamento topográfico para a análise e


representação do relevo do terreno, necessário para a interpretação e utilização
dos levantamentos topográficos visando aos projetos de arquitetura.
Visualiza da 3ª dimensão do terreno, podendo trabalhar com volumes,
taludes e etc.
Tem noções básicas de geoprocessamento.
Fundamenta-se com referenciais teóricos.
Conhece as diferentes etapas de elaboração de um plano urbano e
regional.
Caracteriza o entorno urbano.
Aplica as técnicas de representação (desenho à mão livre, em CAD,
croquis, maquetes).
Exercita o processo criativo em diferentes momentos e contextos,
criando soluções de acordo com o tema.
Considera a legislação na elaboração dos planos.
Compreende e traduz as necessidades de indivíduos, grupos sociais e
comunidade, com relação à concepção, à organização e à construção do espaço
privado, coletivo e público.
Respondem de forma teórico-prática as questões relacionadas à

116
qualidade de vida da população e do ambiente natural e construído.
Traduz as questões relativas ao contexto urbano, levando em
consideração os aspectos sociais, culturais, econômicos, técnicos e ambientais.
Trabalha em equipe interdisciplinar.
Demonstra conhecimento teórico e técnico necessários para contribuir
com soluções criativas, inovadoras e adaptadas às transformações da sociedade.
Considera as questões de inclusão social, desenho universal,
sustentabilidade, inovações tecnológicas e a interdisciplinaridade inerentes à
profissão de arquiteto e urbanista.
Aplica os princípios relativos à conservação dos recursos não
renováveis, à preservação do planeta, à sustentabilidade como um todo.
Trabalha com um conjunto de tecnologias de coleta, tratamento,
manipulação e apresentação de informações espaciais aplicados ao planejamento
urbano e regional.

5 ATIVIDADES FORMATIVAS

Realização de seminários, participação em grupos de trabalhos, de


pesquisa e extensão, consultas a centros de documentação, atividades práticas de
ateliê. Atividades práticas usando ferramentas computacionais adequadas.
Análise e apresentação de projetos referenciais. Elaboração e
apresentação de pesquisas ou extensão em planejamento urbano e regional.
Visitas de campo. Elaboração de modelos tridimensionais e maquete física.

6 AMBIENTES DE APRENDIZAGEM

Sala de aula, bibliotecas, ambientes virtuais de aprendizagem, sistemas


virtuais de consulta documental, laboratório de informática, ateliê de desenho.
Laboratório de maquetes. Ateliê de Integração.

7 UNIDADES DE APRENDIZAGEM

117
7.1 Macropaisagem
Carga Horária: 45 horas.

Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: Estudo da paisagem em escalas regionais; alterações geográficas das
paisagens por processos de urbanização e atividades agrícolas, industriais e
viárias. Uso e ocupação do solo nas escalas regionais. Identificação e análise de
impactos na paisagem regional.

7.2 Planejamento Urbano e Regional


Carga Horária: 60 horas.

Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: Conceitos de planejamento urbano e regional. Planejamento e gestão
ambiental urbana e regional. Experiências de urbanização contemporânea.
Dinâmica sócio-econômica e organização espacial. Abordagem ecossistêmica.
Teorias e perspectivas para o futuro.

7.3 Sistemas de Informação Geográfica e Geoprocessamento


Carga Horária: 45 horas.

Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: Elementos de cartografia: definições, escalas e objetivo; projeções
cartográficas; Sistema Geodésico Brasileiro. Introdução ao geoprocessamento:
geodados; captura de dados: topografia, fotogrametria, fotointerpretação,
sensoriamento remoto e GPS; a irradiação solar e sua interação com o terreno;
tipos de sistemas sensores; interpretação visual e digital; realce, processamento e
classificação de imagens orbitais; geoprocessamento como subsídio ao
planejamento. Introdução aos SIG: fundamentos, espaço geográfico e informação
espacial; fontes de dados; modelagem de dados espaciais; estrutura física e
conceitual dos SIG; entrada de dados; funções de análise e filtros de dados
espaciais e alfanuméricos; visualização e impressão de mapas e dados.

118
7.4 Planejamento e Projeto Urbano e Territorial
Carga Horária: 120 horas.

Base de Notas: NR7 / Média sete para aprovação.


Ementa: Análise dos elementos estruturadores do espaço urbano. Dinâmica
urbana. A legislação brasileira atual e os instrumentos de controle urbano:
concepções e instrumentos contemporâneos de planejamento e de intervenção
nas cidades. Os Planos Diretores e as Leis de Zoneamento. Diretrizes e Planos
Urbanos.

8 BIBLIOGRAFIA

8.1 BÁSICA
Referência Bibliográfica
ACIOLY JÚNIOR, Claudio; DAVIDSON, Forbes. Densidade urbana: um
instrumento de planejamento e gestão urbana. Rio de Janeiro: Mauad, 1998. 104
p. ISBN 85-85756-68-3.
ALMEIDA, Josimar Ribeiro de. Planejamento ambiental. 2. ed. rev. e atual. Rio de
Janeiro: Thex, 1999. 161 p. ISBN 85-85575-38-7.
CASACA, João Martins; MATOS, João Luís de; DIAS, José Miguel Baio.
Topografia geral. 4. ed. atual. aum. Rio de Janeiro: LTC, 2007. 208 p. ISBN
9788521615613.
CHOAY, Francoise. O urbanismo: utopias e realidades uma antologia. 5. ed. São
Paulo: Perspectiva, 2000. 350 p. (Estudos ; 67) ISBN 85-273-0163-6.
DEL RIO, Vicente. Introdução ao desenho urbano: no processo de planejamento.
São Paulo: Pini, 1990. 198 p. ISBN 85-7266-031-3.
EUFRASIO, Mário A. Estrutura urbana e ecologia humana: a escola sociológica
de Chicago (1915-1940). São Paulo: Ed. 34, 1999. 303 p. ISBN 85-7326-132-3.
FRANCO, Maria de Assunção Ribeiro. Planejamento ambiental para a cidade
sustentável. 2. ed. São Paulo: Annablume: EDIFURB, 2001. 296 p. ISBN
85-7419-098-5.

119
MCCORMAC, Jack C. Topografia. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. 391 p. ISBN
9788521615231.
MIRANDA, José Iguelmar; EMBRAPA. Fundamentos de sistemas de informações
geográficas. 2. ed., rev. e atual. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2010.
433 p. ISBN 9788573834819.
NOGUEIRA, R.E.; Cartografia: Representação, comunicação e visualização de
dados espaciais. Florianópolis. Ed. UFSC. 2009
ROMERO, Marta Adriana Bustos. Princípios bioclimáticos para o desenho urbano.
2. ed. São Paulo: ProEditores, 1988. 123 p.
SCHEINOWITZ, Abraham Samuel. O Planejamento regional. Gráfica
universitária. 1983
SOUZA, Célia Ferraz de; PESAVENTO, Sandra Jatahy (Org.). Imagens urbanas:
os diversos olhares na formação do imaginário urbano. Porto Alegre: Ed. da
Universidade, 1997. 292 p. ISBN 85-7025-415-6.
SOUZA, Marcelo Lopes de. Mudar a cidade: uma introdução crítica ao
planejamento e à gestão urbanos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002. 556 p.
ISBN 85-286-0856-5.
THUM, Adriane Brill et al. Topografia para estudantes de arquitetura, engenharia e
geologia. São Leopoldo: Ed. UNISINOS, 2005. ca 200 p. ISBN 857431191X.

8.2 COMPLEMENTAR
Referência Bibliográfica
ALMEIDA, C.M.; CÂMARA, G.; MONTEIRO, A.M.V. (Org) Geoinformação em
urbanismo: cidade real X cidade virtual. São Paulo, SP. Oficina de Textos 2007.
ARANTES, Otília B. F. Urbanismo em fim de linha: e outros estudos sobre o
colapso da modernização arquitetônica. São Paulo: EDUSP, 1998. 220 p. ISBN
85-314-0465-7.
BARDET, Gaston,. O urbanismo. São Paulo: Papirus, 1990. 141 p. ISBN
853080130x.
BLASCHKE, Thomas; KUX, Hermann (Org.). Sensoriamento remoto e SIG
avançados: novos sistemas sensores, métodos inovadores. São Paulo: Oficina de
Textos 2005. 286 p. ISBN 8586238422.

120
CAMPOS FILHO, Cândido Malta (1989) O processo de urbanização visto do
interior das cidades brasileiras: a produção, apropriação e consumo do seu
espaço. In: Cidades brasileiras: seu controle ou o caos - o que os cidadãos devem
fazer para a humanização das cidades no Brasil. São Paulo, Nobel.
CARLOS, Ana Fani Alessandri (1994) A (re)produção do espaço urbano São
Paulo, Edusp.
CHOAY, Francoise. A regra e o modelo: sobre a teoria da arquitetura e do
urbanismo. São Paulo: Perspectiva, 1985. 333 p.
COSTA, Heloísa Soares de Moura (1999) Desenvolvimento urbano sustentável-
uma contradição de termos? In: Revista brasileira de Estudos Urbanos e
Regionais. A1. N.2 Recife: ANPUR, A Associação.
ESPARTEL, Lélis. Curso de topografia. 9. ed. Rio de Janeiro: Globo, 1987. 655
p.
FERRARI, Celson. Curso de planejamento municipal integrado: urbanismo. 5. ed.
São Paulo: Pioneira, 1986. 630 p. (Arte, arquitetura, urbanismo)
FERRARI, Roberto. Viagem ao SIG: planejamento estatégico, viabilização,
implantação e gerenciamento de sistemas de informação geográfica. Curitiba:
Sagres, 1997. 171 p. ISBN 85-86287-02-4.
FONSECA, Rômulo Soares. Elementos de desenho topográfico. São Paulo:
McGraw-Hill do Brasil, [19--?] 192 p.
GOUVÊA, Luiz Alberto de Campos. Biocidade: conceitos e critérios para um
desenho ambiental urbano, em localidades de clima tropical de planalto. São
Paulo: Nobel, 2002. 174 p. ISBN 8521312334.
HIGUERAS GARCÍA, Esther. Urbanismo bioclimático. Barcelona: G. Gili, 2006.
241 p. ISBN 8425220718 (broch.).
LACAZE, Jean-Paul. Os métodos do urbanismo. Campinas: Papirus, 1993. 132 p.
(Ofício de arte e forma) ISBN 85-308-0195-4.
LEITE, Maria Angela Faggin Pereira (1994) A construção da paisagem no Brasil
in: Destruição ou descontrução? São Paulo, Hucitec, Fapesp

121
LEME, Maria Cristina da Silva (Org.). Urbanismo no Brasil 1895-1965: coletânea
de artigos e um guia de fontes de oito cidades brasileiras, São Paulo, Rio de
Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre, Niterói e Vitória. São
Paulo: Studio Nobel, 1999. 599 p. ISBN 85-85445-81-5.
MASCARÓ, Juan Luis. Manual de loteamentos e urbanizações. 2. ed. Porto
Alegre: Sagra Luzzatto, 1997. 237 p. ISBN 85-241-0448-1.
MENEZES, Claudino Luiz. Desenvolvimento urbano e meio ambiente: a
experiência de Curitiba. Campinas: Papirus, 1996. 198 p. ISBN 85-308-0414-7.
MOREIRA, Maurício A. Fundamentos do sensoriamento remoto e metodologias de
aplicação. 4. ed. atual. e ampl. Viçosa, MG: UFV, 2011. 422 p. ISBN
9788572693813.
PRINZ, Dieter Planificacion y configuracion urbana México : Gili, 1983.
RIBEIRO, Luiz Cesar de Queiroz; PECHMAN, Robert Moses (Org.). Cidade, povo
e nação: gênese do urbanismo moderno. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1996. 447 p. ISBN 85-200-0396-6.
ROSSI, Aldo. A arquitetura da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1995. 309 p.
ISBN 85-336-0426-2.
SANTOS, Milton. A urbanização brasileira. São Paulo: HUCITEC, 1993. 157 p.
(Estudos urbanos 5) ISBN 85-271-0230-7.
SANTOS, Milton. Espaço e método. 5. ed. São Paulo: EDUSP, 2008. 118 p.
(Coleção Milton Santos ; 12) ISBN 9788531410857.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à
consciência universal. 10. ed. Rio de Janeiro: Record, 2003. 174 p. ISBN
85-01-05878-5.
SEGAWA, Hugo. Prelúdio da metrópole: arquitetura e urbanismo em São Paulo
na passagem do século XIX ao XX. São Paulo: Ateliê, 2000. 184 p. ISBN
85-7480-014-7.

122
APÊNDICE A: Projetos de certificações

1 DADOS DA CERTIFICAÇÃO

( ) Estruturante ( X ) Complementar ( ) Específica

Nome: Tópicos em sustabilidade


Carga Horária: 60 horas.

2 COMPETÊNCIAS

Investigar e entender a consideração das condições climáticas,


térmicas, luminosas e energéticas nas certificações.

Conceber e executar projetos de arquitetura e urbanismo, considerando


as certificações ambientais desde as etapas iniciais de projeto.

Produzir e promover divulgação técnica especializada.

Supervisionar, coordenar, gerir e dar assistência técnica, assessoria e


consultoria relacionadas às certificações ambientais

3 CONTEÚDOS

Selo Azul da Caixa


Etiquetagem brasileira de edificações
Selo Acqua
LEED
Ecologia

4 HABILIDADES

Desenvolve a consciência ecológica, utilizando racionalmente os

123
recursos naturais, promovendo sua preservação.

Aplica os princípios relativos à conservação dos recursos não


renováveis, à preservação do planeta, à sustentabilidade como um todo.

Entende a importância da adequação dos diferentes sistemas presentes


nas edificações relacionados às certificações.

Aplica as metodologias presentes nas certificações em projetos


arquitetônicos.

5 ATIVIDADES FORMATIVAS

Elaboração e apresentação de pesquisas. Visita de campo. Estudos de


caso.

6 AMBIENTES DE APRENDIZAGEM

Sala de aula, biblioteca, ambientes virtuais de aprendizagem e


laboratório de informática.

7 UNIDADES DE APRENDIZAGEM

7.1 Certificações Ambientais


Carga Horária: 30 horas.

124
Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: Definição de certificação. Contexto histórico, social e econômico no
período do advento das certificações. Estado da arte sobre certificações nacionais
e internacionais. Variáveis relacionadas ao desempenho ambiental de edificações.
Perspectivas. Introdução às diferentes certificações ambientais disponíveis na
atualidade. Detalhamento sobre as categorias existentes nas diferentes
certificações. Obtenção das certificações. Projeto de edifícios visando à
certificação.

7.2 Ecologia Aplicada à Arquitetura e ao Urbanismo


Carga Horária: 30 horas.

Base de Notas: NR6 / Média sete sem Av.Final ou média seis com Av.Final.
Ementa: Análise dos vínculos entre ecologia e arquitetura, incluindo a
consideração do patrimônio ambiental e cultural da área de intervenção no espaço
e no tempo. Identificação de reflexos dos processos históricos e sociais no
modelamento do espaço. Incorporação dos valores sócio-culturais, processos
construtivos e saberes tradicionais nas decisões e definições da proposta
arquitetônica.

8 BIBLIOGRAFIA

8.1 BÁSICA
Referência Bibliográfica
ANDERSEN, D. L. Uma Janela para o Mundo Natural: o Projeto de Instalações
Ecoturísticas. In: LINDBERG, K.; HAWKINS, D. E.
BRASIL. Lei n° 10.295, de 17 de outubro de 2001. Dispõe sobre a Política
Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia, e dá outras providências. In:
Diário Oficial da União. Brasília, DF, 2001.

125
BRASIL. Ministério do desenvolvimento, indústria e comércio exterior. Instituto
Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO. Portaria
n. 372, de 17 de setembro de 2010. Regulamento Técnico da Qualidade para o
Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos
(RTQ-C). 2010. Disponível em:
<http://www.labeee.ufsc.br/eletrobras/etiquetagem/downloads.php>. Acessado em:
julho de 2011.
HERTZ, John B. Ecotécnicas em arquitetura: como projetar nos trópicos úmidos
do Brasil. São Paulo: Pioneira, 1998. 125 p.
LAMBERTS, Roberto; DUTRA, Luciano; PEREIRA, F. O. R. Eficiência energética
na arquitetura. São Paulo: PW, 1997. 188 p. ISBN 85-86759-01-5.
LINDBERG, Kreg; HAWKINS, Donald E. (Ed.). Ecoturismo: um guia para
planejamento e gestão. São Paulo: SENAC, 1995. 289 p. ISBN 8585578580.

8.2 COMPLEMENTAR
Referência Bibliográfica
ACADEMIA DE CIÊNCIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO. Glossário de ecologia.
2. ed. rev. e ampl. São Paulo: ACIESP, 1997. 352 p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050:
acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a edificações, espaço,
mobiliário e equipamento urbanos : procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 1994. 56
p.
BRASIL. Ministério do desenvolvimento, indústria e comércio exterior. Instituto
Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO. Portaria
n. 18, de 16 de janeiro de 2012. Regulamento Técnico da Qualidade para o Nível
de Eficiência Energética de Edificações Residenciais (RTQ-R). 2012. Disponível
em:
<http://www.labeee.ufsc.br/eletrobras/etiquetagem/arquivos/RTQ-R-Portaria%2044
9%20de%2025-11-2010.pdf>. Acessado em: maio de 2012
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. Boas práticas para habitação mais sustentável.
Disponível em:
<http://www.labeee.ufsc.br/sites/default/files/projetos/Selo_Casa_Azul_CAIXA_ver
sao_web.pdf> Acessado em: maio de 2012.

126
EMBRATUR. Manual de recepção e acessibilidade de pessoas portadoras de
deficiência a empreendimentos e equipamentos turísticos. Brasília/ DF, 1999. 61
p.
EMBRATUR/ DIREF. Manual de Sinalização Turística. Brasília: EMBRATUR,
1996. 68p.
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Atlas do meio
ambiente do Brasil. 2. ed. rev. aum. Brasília, DF: Terra Viva, 1996. 160 p. ISBN
85-85007-62-1.
FUNDAÇÃO VANZOLINI. Referencial técnico de Certificação: edifícios
habitacionais. Disponível em: <
http://vanzolini.org.br/download/RT-Edif%C3%ADcios%20habitacionais-V1-fevereir
o2010.pdf>. Acessado em: maio de 2012.
FUNDAÇÃO VANZOLINI. Referencial técnico de Certificação: edifícios
habitacionais. Disponível em: <
http://vanzolini.org.br/download/RT-Edif%C3%ADcios%20habitacionais-V1-fevereir
o2010.pdf>. Acessado em: maio de 2012.
HALL, Edward T. A dimensão oculta. Lisboa: Relógio dÁgua, 1986.
INSTITUTO LATINO AMERICANO. Como construir paredes de taipa. São Paulo:
ILAM, 1994. 18 p.
IPHAN/ DEPROM. Dando a Partida- Como desenvolver o turismo cultural.
Tradução: Mendes, M. da G. N. Getting Started- How to suceed in Heritage
Tourism. USA: National Trust for Historic Preservation. 1993.
Leadership in Energy and Environmental Design. Raiting System LEED NC: Novas
construções e grandes projetos de renovação. Disponível em: <
http://www.gbcbrasil.org.br/sistema/certificacao/RaitingSystemNC.pdf>. Acessado
em: maio de 2012.
MENDLER, S. F.; ODELL, W.; LAZARUS, M. The HOK guidebook to sustainable
design. 2005. 2ª edição. 480 p. Ed. Willey.

127
APÊNDICE A: Projetos de certificações

1 DADOS DA CERTIFICAÇÃO

( ) Estruturante ( ) Complementar ( X ) Específica

Nome: Trabalho de conclusão de curso em arquitetura e urbanismo


Carga Horária: 180 horas.

2 COMPETÊNCIAS

Compreender as questões relativas ao contexto em que o projeto está


inserido, levando em consideração os aspectos sociais, culturais, econômicos,
técnicos e ambientais.

Compreender o espaço interior e exterior do edifício, da cidade e da


paisagem frente as necessidades das atividades humanas e da conservação do
patrimônio ambiental e construído.

Compreender as questões relacionadas às ações de preservação da


paisagem e de avaliação dos impactos no meio ambiente, com vistas ao equilíbrio
ecológico e ao desenvolvimento sustentável.

Conceber projetos de arquitetura, urbanismo e paisagismo,


considerando os fatores tecnológicos, bem como os regulamentos legais,
satisfazendo as exigências culturais, econômicas, estéticas, técnicas, ambientais e
de acessibilidade dos usuários.

Aplicar o repertório adquirido através da história das artes e da estética,


da teoria, da análise crítica e da história da arquitetura e do urbanismo, na
qualidade da concepção do projeto arquitetura, urbanismo e paisagismo.

Refletir na pesquisa a crítica propiciada pelo conhecimento da teoria, da

128
análise crítica e da história da arquitetura e do urbanismo.

Compreeder e utilizar as técnicas de pesquisa e análise em


planejamento urbano e regional, urbanismo e desenho urbano dos sistemas de
infraestrutura e de mobilidade, necessários para a concepção de estudos, análises
e planos de intervenção no espaço urbano, metropolitano e regional.

Compreender os sistemas estruturais na concepção do projeto de


arquitetura.

Aplicar os conhecimentos relacionados às condições climáticas,


acústicas, lumínicas e energéticas nas propostas projetuais.

Adotar em suas propostas de intervenção de soluções projetuais que


contemplem a preservação, conservação, restauração, reconstrução, reabilitação
e reutilização de edificações, conjuntos e cidades.

3 CONTEÚDOS

O Trabalho de Conclusão de Curso em Arquitetura e Urbanismo deve


refletir os conhecimentos adquiridos pelo estudante durante sua trajetória no
curso. Este, respeitadas as particularidades do tema, sempre deverá buscar ser a
síntese dos conteúdos apreendidos durante o curso.

4 HABILIDADES

Propõe o tema do trabalho de Trabalho de Conclusão de Curso em


Arquiteuta e Urbanismo (TCC - AU).
Elabora o Plano de Trabalho das duas unidades de aprendizagem do
Trabalho de Conclusão de Curso em Arquitetura e Urbanismo (incluindo TCC - AU
- Fundamentação e Projeto e TCC - AU - Projeto).
Desenvolve o trabalho proposto durante o TCC-AU I e o TCC-AU II;

129
Participa ativamente das reuniões de orientação do TCC - AU,
seminários e outras atividades referentes à disciplina.
Segue as orientações e determinações da orientação do TCC - AU;
Participa ativamente em seminário de apresentação e discussão sobre
o Plano de Trabalho;
Participa ativamente de seminário de avaliação do TCC-AU -
Fundamentação e Projeto I, apresentando seu trabalho;
Sabe apresentar um trabalho perante uma banca de avaliação.

5 ATIVIDADES FORMATIVAS

Orientações individuais, elaboração de pesquisas bibliográricas e de


campo. Entrevistas. Estudos de caso.

6 AMBIENTES DE APRENDIZAGEM

Visitas de campo.

7 UNIDADES DE APRENDIZAGEM

7.1 Trabalho de Conclusão de Curso em Arquitetura e Urbanismo -


Fundamentação e Projeto
Carga Horária: 90 horas.

Carga Horária Financeira: 90,00


Base de Notas: NR7 / Média sete para aprovação.
Ementa: Fundamentar e fornecer subsídios para a escolha e reflexão do tema e a
definição e fundamentação do Trabalho de Conclusão de Curso em Arquitetura e
Urbanismo abordando, através de leituras, diagnóstico e análises de projetos, a
temática a ser desenvolvida e considerando a sua complexidade, relevância e
atualidade atingindo, necessariamente, estudos iniciais da proposta projetual
(partido geral).

130
7.2 Trabalho de Conclusão de Curso em Arquitetura e Urbanismo - Projeto
Carga Horária: 90 horas.

Carga Horária Financeira: 90,00


Base de Notas: NR7 / Média sete para aprovação.
Ementa: Projeto Final de Graduação em nível avançado. Continuidade,
aprofundamento e intensificação do desenvolvimento da proposta projetual
elaborada em Trabalho de Conclusão de Curso em Arquitetura e Urbanismo -
Fundamentação e Projeto. O aluno deve responder as relações do projeto e a sua
inserção na cidade e/ou região, considerando a temática abordada, bem como
explicitar os diversos conceitos aprendidos nas disciplinas durante o curso,
conferindo materialidade à proposta.

8 BIBLIOGRAFIA

8.1 BÁSICA
Referência Bibliográfica
CRUZ, Anamaria da Costa; MENDES, Maria Tereza Reis. Trabalhos acadêmicos,
dissertação e teses: estrutura e apresentação (NBR 14724/2002). 2. ed. Rio de
Janeiro: Intertexto, 2004. 134 p. ISBN 8587258435.
UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA Pró-Reitoria Acadêmica.
Programa de Bibliotecas. Trabalhos acadêmicos na Unisul: apresentação gráfica
para TCC, monografia, dissertação e tese. 2. ed. rev. e ampl. Tubarão: Ed. Unisul,
2008. 94 p.
UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA. Pró-Reitoria Acadêmica.
Programa de Bibliotecas. Trabalhos acadêmicos na Unisul: apresentação gráfica
para TCC, monografia, dissertação e tese. Tubarão: Ed. Unisul, 2007. 82 p.

8.2 COMPLEMENTAR
Referência Bibliográfica
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 4. ed. São
Paulo: Makron Books, 1996. 209 p. ISBN 85-346-0521-1.

131
DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. 3. ed. rev. e ampl. São
Paulo: Atlas, 1995. 293 p. ISBN 8522412413.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica:
ciências e conhecimento científico, métodos científicos, teoria, hipóteses e
variáveis, metodologia jurídica. 5. ed. [rev. e ampl.]. São Paulo: Atlas, 2007. 312 p.
ISBN 9788522447626.
PARRA FILHO, Domingos; SANTOS, João de Almeida. Metodologia científica. 2.
ed. São Paulo: Futura, 1999. 277 p. ISBN 85-86082-81-3.
SANTOS, Antonio Raimundo dos. Metodologia científica: a construção do
conhecimento. 4. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. 139 p. ISBN 85-7490-102-4.
SANTOS, João Almeida; PARRA FILHO, Domingos. Metodologia científica. São
Paulo: Futura, 1998. 277 p. ISBN 85-86082-81-3.

132
APÊNDICE B - Ciclos de formação e ofertas

Estruturantes (intercampi)

Certificação Carga Horária


Edificações - dimensão urbana 240
Edificações com grandes vãos 300
Edificações multifuncionais 450
Fundamentação para estruturas 225
Formação acadêmico - científica 120
Geometria 105
História, teoria e crítica da arquitetura e do urbanismo 255
Habitação unifamiliar 210
Intervenção em áreas centrais consolidadas 375
Introdução ao projeto de arquitetura e urbanismo 135
Materiais e tecnologia da construção 150
Meios de expressão gráfica 315
Planejamento territorial 270
Áreas de interesse social 150

Quadro 1: Certificações Estruturantes.


Fonte: PPC do Curso de Arquitetura e Urbanismo , ano 2014.

Complementares Campus Universitário de Tubarão / Tubarão

Certificação Carga Horária


Formação sociocultural 120
Tópicos em sustabilidade 60

Complementares Campus Universitário da Grande Florianópolis / Florianópolis

Certificação Carga Horária


Formação sociocultural 120
Tópicos em sustabilidade 60

Quadro 2: Certificações Complementares.


Fonte: PPC do Curso de Arquitetura e Urbanismo, ano 2014.

133
Específicas

Certificação Carga Horária


Estágio de arquitetura e urbanismo 480
Trabalho de conclusão de curso em arquitetura e urbanismo 180

Quadro 3: Certificações Específicas (Estágio, TCC).


Fonte: PPC do Curso de Arquitetura e Urbanismo, ano 2014.

134
Ciclo de formação

Campus Universitário de Tubarão / Tubarão


Campus Universitário da Grande Florianópolis / Florianópolis

Pré- Estrut Base


Sem Unidade de Aprendizagem C/H Req Curr Notas

1 03597 - Desenho e Meios de Expressão 45 CET 6,0


1 03604 - Experimentação em Estruturas 45 CET 6,0
1 01714 - Geometria Descritiva 60 CET 6,0
1 03585 - História da Arte 30 CET 6,0
1 03587 - História, Teoria e Crítica da 45 CET 6,0
Arquitetura e da Cidade da Pré-História ao
Renascimento
1 03596 - Iniciação ao Desenho Técnico 45 CET 6,0
1 02525 - Introdução ao Projeto de Arquitetura e 105 CET 7,0
Urbanismo
1 02123 - Plástica 30 CET 6,0
Subtotal 405
2 03598 - Desenho e Meios de Expressão e o 60 CET 6,0
Uso da Cor
2 03605 - Fundamentos para Estruturas 45 CET 6,0
2 03566 - Habitabilidade e Noções de 60 CET 6,0
Sustentabilidade
2 03584 - História, Teoria e Crítica da 60 CET 6,0
Arquitetura e da Cidade do Renascimento Aos
Precursores do Modernismo
2 03602 - Perspectiva e Sombras 30 CET 6,0
2 02820 - Projeto de Arquitetura de Habitação 120 02525 CET 7,0
Unifamiliar
2 03603 - Projeções Ortográficas 45 CET 6,0
2 02819 - Topologia 30 CET 6,0
Subtotal 450
3 03601 - Desenho Tridimensional Auxiliado Por 30 CET 6,0
Computador
3 03599 - Desenho e Meios de Expressão e 45 03598 CET 6,0
Interfaceamento Gráfico
3 03589 - História, Teoria e Crítica da 60 CET 6,0
Arquitetura e do Urbanismo do Modernismo

135
3 02856 - Instalações Prediais - Hidrossanitária 45 CET 6,0
e Prevenção de Incêndio
3 02832 - Projeto de Arquitetura e Urbanismo 120 02820 CET 7,0
em Áreas Centrais Consolidadas
3 03606 - Resistência dos Sólidos 45 03605 CET 6,0
3 03609 - Tecnologia dos Materiais de 60 CET 6,0
Construção
3 02826 - Teoria do Urbanismo 45 CET 6,0
Subtotal 450
4 03600 - Desenho Auxiliado Por Computador 60 CET 6,0
4 03590 - História, Teoria e Crítica da 60 CET 6,0
Arquitetura e do Urbanismo Contemporâneos
4 02857 - Instalações Prediais - Energia e 30 CET 6,0
Comunicação
4 02830 - Projeto de Urbanismo 120 02826 CET 7,0
4 03610 - Sistemas Construtivos 30 CET 6,0
4 03607 - Sistemas Estruturais 45 03606 CET 6,0
4 03608 - Solos e Fundações 45 CET 6,0
4 00011 - Universidade e Ciência 60 CET 6,0
Subtotal 450
5 02854 - Conforto Térmico 60 CET 6,0
5 02845 - Contexto Histórico e Político da 30 CET 6,0
Habitação
5 02852 - Estruturas de Concreto 60 03607 CET 6,0
5 02861 - Planejamento Urbano e Regional 60 CET 6,0
5 02846 - Planejamento e Projeto em 120 02820 CET 7,0
Assentamentos Informais
5 03611 - Processos e Técnicas Construtivas 60 CET 6,0
5 02862 - Sistemas de Informação Geográfica e 45 CET 6,0
Geoprocessamento
5 00014 - Socioeconomia e Geopolítica 60 CCO 6,0
Subtotal 495
6 02855 - Acústica Arquitetônica 30 CET 6,0
6 02853 - Conforto Visual 45 CET 6,0
6 02865 - Estruturas de Aço 30 CET 6,0
6 02864 - Estruturas de Madeira 30 CET 6,0
6 02829 - Patologias das Edificações 30 02525 CET 6,0
6 02858 - Projeto de Arquitetura de Edificações 120 02820 CET 7,0
Multifuncionais

136
6 02867 - Projeto de Paisagismo 120 CET 7,0
6 00012 - Teoria do Conhecimento 60 CET 6,0
Subtotal 465
7 00013 - Estudos Socioculturais 60 CCO 6,0
7 02860 - Macropaisagem 45 CET 6,0
7 02863 - Planejamento e Projeto Urbano e 120 02861 CET 7,0
Territorial 02862
7 02859 - Projeto Executivo e de Arquitetura de 60 02858 CET 7,0
Interiores
7 02866 - Projeto de Arquitetura de Edificações 120 02820 CET 7,0
Com Grandes Vãos
7 02825 - Reabilitação, Restauro e Técnicas 60 CET 6,0
Retrospectivas
Subtotal 465
8 02877 - Arquitetura da Cidade 30 CET 6,0
8 03559 - Estágio em Arquitetura e Urbanismo - 240 02820 CES 7,0
Projeto
8 02879 - Projeto de Arquitetura em Sua 105 02830 CET 7,0
Dimensão Urbana 02858
8 02878 - Projeto de Urbanismo e Paisagismo 105 02830 CET 7,0
02867
Subtotal 480
9 03544 - Certificações Ambientais 30 CCO 6,0
9 03545 - Ecologia Aplicada à Arquitetura e ao 30 CCO 6,0
Urbanismo
9 03560 - Estágio em Arquitetura e Urbanismo - 240 02820 CES 7,0
Obra
9 03540 - Trabalho de Conclusão de Curso em 90 CES 7,0
Arquitetura e Urbanismo - Fundamentação e
Projeto
Subtotal 390
10 03543 - Trabalho de Conclusão de Curso em 90 CES 7,0
Arquitetura e Urbanismo - Projeto
Subtotal 90
Certificação eletiva 60 CEL
Subtotal 60
Atividades complementares 60 CES
Subtotal 60
TOTAL DA CARGA HORÁRIA 4260

137
Legenda:
CET - Certificação Estruturante
CCO - Certificação Complementar
CES - Certificação Específica
CEL - Certificação Eletiva

138
Ciclo de formação

Campus Universitário de Tubarão / Tubarão


Campus Universitário da Grande Florianópolis / Florianópolis

Tipo Descrição C/H Pré


Certif da Unidade de Aprendizagem UA Requisito Sem
da UA
Certificação: 000003 - Formação acadêmico - científica

CET 00011 - Universidade e Ciência 60 4º

CET 00012 - Teoria do Conhecimento 60 6º

CH CERTIFICAÇÃO: 120

Certificação: 000004 - Formação sociocultural

CCO 00014 - Socioeconomia e Geopolítica 60 5º

CCO 00013 - Estudos Socioculturais 60 7º

CH CERTIFICAÇÃO: 120

Certificação: 000615 - Introdução ao projeto de arquitetura e urbanismo

CET 02525 - Introdução ao Projeto de Arquitetura 105 1º


e Urbanismo
CET 02123 - Plástica 30 1º

CH CERTIFICAÇÃO: 135

Certificação: 000931 - Habitação unifamiliar

CET 03566 - Habitabilidade e Noções de 60 2º


Sustentabilidade
CET 02820 - Projeto de Arquitetura de Habitação 120 02525 2º
Unifamiliar
CET 02819 - Topologia 30 2º

CH CERTIFICAÇÃO: 210

Certificação: 000932 - Intervenção em áreas centrais consolidadas

CET 02832 - Projeto de Arquitetura e Urbanismo 120 02820 3º


em Áreas Centrais Consolidadas

139
CET 02826 - Teoria do Urbanismo 45 3º

CET 02830 - Projeto de Urbanismo 120 02826 4º

CET 02829 - Patologias das Edificações 30 02525 6º

CET 02825 - Reabilitação, Restauro e Técnicas 60 7º


Retrospectivas
CH CERTIFICAÇÃO: 375

Certificação: 000940 - Áreas de interesse social

CET 02845 - Contexto Histórico e Político da 30 5º


Habitação
CET 02846 - Planejamento e Projeto em 120 02820 5º
Assentamentos Informais
CH CERTIFICAÇÃO: 150

Certificação: 000941 - Edificações multifuncionais

CET 02856 - Instalações Prediais - Hidrossanitária 45 3º


e Prevenção de Incêndio
CET 02857 - Instalações Prediais - Energia e 30 4º
Comunicação
CET 02854 - Conforto Térmico 60 5º

CET 02852 - Estruturas de Concreto 60 03607 5º

CET 02855 - Acústica Arquitetônica 30 6º

CET 02853 - Conforto Visual 45 6º

CET 02858 - Projeto de Arquitetura de Edificações 120 02820 6º


Multifuncionais
CET 02859 - Projeto Executivo e de Arquitetura de 60 02858 7º
Interiores
CH CERTIFICAÇÃO: 450

Certificação: 000942 - Planejamento territorial

CET 02861 - Planejamento Urbano e Regional 60 5º

CET 02862 - Sistemas de Informação Geográfica 45 5º


e Geoprocessamento
CET 02860 - Macropaisagem 45 7º

140
CET 02863 - Planejamento e Projeto Urbano e 120 02861 7º
Territorial 02862
CH CERTIFICAÇÃO: 270

Certificação: 000943 - Edificações com grandes vãos

CET 02865 - Estruturas de Aço 30 6º

CET 02864 - Estruturas de Madeira 30 6º

CET 02867 - Projeto de Paisagismo 120 6º

CET 02866 - Projeto de Arquitetura de Edificações 120 02820 7º


Com Grandes Vãos
CH CERTIFICAÇÃO: 300

Certificação: 000944 - Edificações - dimensão urbana

CET 02877 - Arquitetura da Cidade 30 8º

CET 02879 - Projeto de Arquitetura em Sua 105 02830 8º


Dimensão Urbana 02858
CET 02878 - Projeto de Urbanismo e Paisagismo 105 02830 8º
02867
CH CERTIFICAÇÃO: 240

Certificação: 000976 - Trabalho de conclusão de curso em arquitetura e


urbanismo
CES 03540 - Trabalho de Conclusão de Curso em 90 9º
Arquitetura e Urbanismo - Fundamentação e
Projeto
CES 03543 - Trabalho de Conclusão de Curso em 90 10º
Arquitetura e Urbanismo - Projeto
CH CERTIFICAÇÃO: 180

Certificação: 000977 - Tópicos em sustabilidade

CCO 03544 - Certificações Ambientais 30 9º

CCO 03545 - Ecologia Aplicada à Arquitetura e ao 30 9º


Urbanismo
CH CERTIFICAÇÃO: 60

Certificação: 000978 - Estágio de arquitetura e urbanismo

141
CES 03559 - Estágio em Arquitetura e Urbanismo 240 02820 8º
- Projeto
CES 03560 - Estágio em Arquitetura e Urbanismo 240 02820 9º
- Obra
CH CERTIFICAÇÃO: 480

Certificação: 001268 - Meios de expressão gráfica

CET 03597 - Desenho e Meios de Expressão 45 1º

CET 03596 - Iniciação ao Desenho Técnico 45 1º

CET 03598 - Desenho e Meios de Expressão e o 60 2º


Uso da Cor
CET 03602 - Perspectiva e Sombras 30 2º

CET 03601 - Desenho Tridimensional Auxiliado 30 3º


Por Computador
CET 03599 - Desenho e Meios de Expressão e 45 03598 3º
Interfaceamento Gráfico
CET 03600 - Desenho Auxiliado Por Computador 60 4º

CH CERTIFICAÇÃO: 315

Certificação: 001269 - História, teoria e crítica da arquitetura e do urbanismo

CET 03585 - História da Arte 30 1º

CET 03587 - História, Teoria e Crítica da 45 1º


Arquitetura e da Cidade da Pré-História ao
Renascimento
CET 03584 - História, Teoria e Crítica da 60 2º
Arquitetura e da Cidade do Renascimento
Aos Precursores do Modernismo
CET 03589 - História, Teoria e Crítica da 60 3º
Arquitetura e do Urbanismo do Modernismo
CET 03590 - História, Teoria e Crítica da 60 4º
Arquitetura e do Urbanismo Contemporâneos
CH CERTIFICAÇÃO: 255

Certificação: 001274 - Geometria

CET 01714 - Geometria Descritiva 60 1º

CET 03603 - Projeções Ortográficas 45 2º

142
CH CERTIFICAÇÃO: 105

Certificação: 001275 - Fundamentação para estruturas

CET 03604 - Experimentação em Estruturas 45 1º

CET 03605 - Fundamentos para Estruturas 45 2º

CET 03606 - Resistência dos Sólidos 45 03605 3º

CET 03607 - Sistemas Estruturais 45 03606 4º

CET 03608 - Solos e Fundações 45 4º

CH CERTIFICAÇÃO: 225

Certificação: 001276 - Materiais e tecnologia da construção

CET 03609 - Tecnologia dos Materiais de 60 3º


Construção
CET 03610 - Sistemas Construtivos 30 4º

CET 03611 - Processos e Técnicas Construtivas 60 5º

CH CERTIFICAÇÃO: 150

CH TOTAL: 4140
Fonte: PPC do curso de Arquitetura e Urbanismo, Ano 2014.

Legenda:
CET - Certificação Estruturante
CCO - Certificação Complementar
CES - Certificação Específica
CEL - Certificação Eletiva

143
APÊNDICE C: Estágios supervisionados

1 INTRODUÇÃO

O Projeto Pedagógico do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Unisul


pretende, sobretudo, por meio de sua organização e pressupostos, estimular a
criação de condições reais e significativas de aprendizagem, que favoreçam a
integração da teoria com momentos de atividades e experiências práticas, seja
em laboratórios, pesquisas, extensão ou estágios.
Esta integração está assegurada na composição do fluxo curricular,
que prevê atividades práticas, consideradas como tais: aulas de laboratório, aulas
de campo, visitas a obras, elaboração de projetos, laboratórios de computação
gráfica, estágio, TCC e Atividades Complementares.
O Estagio Supervisionado Obrigatório é uma atividade prevista nas
Diretrizes Curriculares para todos os cursos de Arquitetura e Urbanismo e deverá
ser cumprido atendendo aos requisitos estabelecidos na Regulamentação do
Estágio Curricular Obrigatório.

2 BASE LEGAL

O Estágio Supervisionado do Curso de Arquitetura e Urbanismo da


Unisul fundamenta-se no Art.2o, da Resolução CNE/CES 2/2010, que institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Arquitetura e Urbanismo, que
assim prescreve:
A organização de cursos de graduação em Arquitetura e Urbanismo
deverá ser elaborada com claro estabelecimento de componentes curriculares, os
quais abrangerão: projeto pedagógico, descrição de competências, habilidades e
perfil desejado para o futuro profissional, conteúdos curriculares, estágio
curricular supervisionado, acompanhamento e avaliação, atividades
complementares e trabalho de curso sem prejuízo de outros aspectos que tornem
consistente o projeto pedagógico.
Também no mesmo documento no Art.7o. clarifica a abrangência e

144
conceituação da atividade de Estágio Supervisionado:
O estágio curricular supervisionado deverá ser concebido como
conteúdo curricular obrigatório, cabendo à Instituição de Educação Superior, por
seus colegiados acadêmicos, aprovar o correspondente regulamento, abrangendo
diferentes modalidades de operacionalização.
§ 1º Os estágios supervisionados são conjuntos de atividades de
formação, programados e diretamente supervisionados por membros do corpo
docente da instituição formadora e procuram assegurar a consolidação e a
articulação das competências estabelecidas.
§ 2º Os estágios supervisionados visam a assegurar o contato do
formando com situações, contextos e instituições, permitindo que conhecimentos,
habilidades e atitudes se concretizem em ações profissionais, sendo
recomendável que suas atividades sejam distribuídas ao longo do curso.
§ 3º A instituição poderá reconhecer e aproveitar atividades realizadas
pelo aluno em instituições, desde que contribuam para o desenvolvimento das
habilidades e competências previstas no projeto de curso.

3 CONCEPÇÃO DE ESTÁGIO QUE NORTEIA O CURSO

A atividade de estágio se caracteriza como um importante instrumento


pedagógico, pois um ambiente real de trabalho é o local ideal para que o
acadêmico presencie o dia-a-dia das atividades relativas à prática profissional.
O estágio consiste em duas unidades de aprendizado que o estudante
deve cursar, uma relativa à prática projetual em arquitetura e urbanismo e outra
relativa à atuação em obras de arquitetura e urbanismo, com duzentas e quarenta
horas aulas cada uma. Estas unidades de aprendizado são compostas de uma
parte presencial (sessenta horas aulas) e uma parte (cento e oitenta horas)
cumprida em escritórios, órgãos públicos ou construtoras.

4 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

Competências:

145
- Atuar de modo fundamentado, crítico, reflexivo e integrado aos
operadores da Arquitetura e Urbanismo em espaços de estágio..
- Conceber projetos de arquitetura, urbanismo e paisagismo e para
realizar construções, considerando os fatores de custo, de durabilidade, de
manutenção e de especificações, bem como os regulamentos legais, de modo a
satisfazer as exigências culturais, econômicas, estéticas, técnicas, ambientais e
de acessibilidade dos usuários.

No estágio supervisionado o acadêmico desenvolverá e demonstrará


habilidades como:
- Conhecer as diferentes etapas de elaboração de um projeto
arquitetônico; Caracterizar o entorno urbano; Elaborar o programa de
necessidades; Lançar o partido geral; Determinar materiais; Determinar técnicas
construtivas tradicionais e novas tecnologias; Desenvolver metodologia própria na
elaboração de projeto arquitetônico; Argumentar e defender idéias e projetos;
Fundamentar os projetos com referenciais teóricos.
- Aplicar as técnicas de representação no projeto (desenho à mão
livre, em CAD, croquis, maquetes, entre outras ferramentas apropriadas a boa
expressão gráfica).
- Propor espaços arquitetônicos (edifício e urbano) de características
funcionais, ambientais, tecnológicos e estéticos, buscando harmonia nesses
aspectos.
- Expressar nos projetos os conceitos da arquitetura e urbanismo.
- Compreender e traduzir as necessidades de indivíduos, grupos
sociais e comunidade, com relação à concepção, à organização e à construção
do espaço interior e exterior. Expressar respeito pela diversidade (portadores de
necessidades especiais, idosos, entre outros).
- Traduzir as questões relativas ao contexto em que o projeto está
inserido, levando em consideração os aspectos sociais, culturais, econômicos,
técnicos e ambientais.
- Visualizar em terceira dimensão o terreno, podendo trabalhar com
volumes, taludes, projetos em vários níveis.

146
5 CONDIÇÕES DOS CAMPOS DE ESTÁGIOS

Os estágios poderão ser realizados em instituições públicas ou


privadas, que estabeleçam Convênio de Estágio com a UNISUL.
O estágio de projeto poderá ser realizado no Escritório Modelo do
Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNISUL, desde que seu trabalho seja
definido por projeto prévio, constando horas de trabalho, descrição das atividades
e professor responsável pelo projeto.
As instituições que ofertarem oportunidade de estágio aos acadêmicos
do curso de Arquitetura e Urbanismo devem preencher os seguintes requisitos
mínimos:
- Realizar convênio com a UNISUL;
- Nomear um Supervisor de Estágio ligado à empresa através de
vínculo empregatício ou como prestador de serviço, sempre estando diretamente
relacionado com a atividade em que o estagiário esteja atuando. Este profissional
deve ser preferencialmente arquiteto e urbanista, somente na falta deste poderá
ser outro profissional na área da engenharia que atue em projetos ou obras afins
com as atribuições dos arquitetos e urbanistas. Em qualquer situação, o
supervisor deve obrigatoriamente estar regularmente registrado no seu Conselho
profissional;
- Permitir visitas do Coordenador de Estágios e/ou do Professor da
unidade de aprendizagem de Estágio à empresa e ao local do estágio;
- Exigir do estagiário que exerça apenas atividades inerentes à
arquitetura e ao urbanismo;
- Avaliar o estagiário através do Orientador de Estágio conforme o
sistema de avaliação preconizado neste Projeto Pedagógico;
- Oferecer ambiente adequado ao bom desenvolvimento das
atividades do estagiário conforme o entendimento do Coordenador de Estágio do
curso, além do exigido pela legislação de estágios

6 SISTEMA DE SUPERVISÃO E AVALIAÇÃO

147
A Coordenação de Estágio e os Professores das unidades de estágio
serão os responsáveis pela orientação ao acadêmico, sendo realizado em grupo.
A Supervisão na empresa será feita por um profissional habilitado que
acompanhará o estudante durante o período em que estiver desempenhando
suas atividades. A avaliação será realizada pelo Coordenador, Professor e
Supervisor de Estágio.
O Curso de Arquitetura e Urbanismo observará os seguintes princípios
de Avaliação do aproveitamento escolar das unidades de aprendizado Estágio em
Arquitetura e Urbanismo I e Estágio em Arquitetura e Urbanismo II:
- A avaliação das unidades de estágio serão compostas de dois
conjuntos de notas, sendo que cada um destes conjuntos terão peso 5 na
composição na nota final - peso 5 estágio campo; e peso 5 estágio em aula - sem
direito à recuperação;
- A avaliação do estágio de campo será realizada por meio de duas
notas de aproveitamento: uma atribuída pelo supervisor de estágio da empresa
concedente (através de formulário padrão) e a outra pelo coordenação de estágio
e/ou professor de estágio após entrega e apresentação do relatório de estágio em
seminário. A avaliação do supervisor da empresa terá peso 3 (três) e a avaliação
do professor de estágio terá peso 7 (sete);
- A avaliação da parte acadêmica da disciplina de estágio será
realizada conforme descrito em projeto de disciplina;
- Para aprovação, nestas unidades, o aluno deverá ter nota igual ou
superior a 7 (sete), numa escala de 0 (zero) a 10 (dez);
- O processo de avaliação do aluno será realizado objetivando
garantir a dimensão qualitativa do processo de aprendizagem, com base em seu
aproveitamento e em sua freqüência;
- O aproveitamento será verificado por meio do desempenho
progressivo do aluno, frente aos objetivos propostos neste Projeto Pedagógico,
ou seja, proporcionar aos acadêmicos condições para o desenvolvimento
profissional e vivência prática do ambiente de trabalho do arquiteto;
- A freqüência do aluno refere-se ao comparecimento ao campo de

148
estágio, às reuniões de orientação, a aula e aos seminários e deve ser igual ou
superior a 75% em todas estas atividades;
- O supervisor (profissional do campo de estágio) deve encaminhar
sua avaliação no prazo estipulado no cronograma semestral da disciplina. Este
prazo lhe será informado através de correspondência específica para a avaliação.
Nesta correspondência também será encaminhada a ficha de avaliação. Esta
avaliação deve ser encaminhada à Coordenação em envelope lacrado;
- Como critérios de avaliação, devem ser considerados, entre outros,
os seguintes itens:
- Cumprimento da freqüência mínima do aluno ao campo de estágio,
às reuniões de supervisão e aos seminários;
- Elaboração de Plano de Estágio, a ser entregue a Coordenação,
conforme o modelo fornecido por este;
- Elaboração e apresentação do Relatório Final de Estágio, revelando
em seu conteúdo, o conhecimento técnico adquirido e a participação em
experiências de trabalho;
- Compatibilidade entre os objetivos estabelecidos no Plano de
Estágio e as atividades desenvolvidas;
- Cumprimento da carga horária mínima;
- Cumprimento dos prazos de entrega dos trabalhos e da
documentação;
- Participação das atividades acadêmicas definidas nos projetos da
unidade de Estágio em Projeto e Estágio em Obra.
Quanto à reprovação:
São determinantes para a reprovação do acadêmico, independente do
seu desempenho:
- abandono do seu local de Estágio (Empresa/Instituição) sem o
termo de rescisão de contrato e não tendo cumprido as horas relativas ao estágio
obrigatório;
- a dispensa do estagiário, pela Empresa/Instituição, por infração a
normas;
A não entrega do Plano de Estágio e Relatório de Estágio à

149
Coordenação no prazo estabelecido no cronograma da unidade de
aprendizagem.
Na falta de contato do estagiário, a Coordenação deverá encaminhar
Correspondência Registrada ao endereço cadastrado na UNISUL com aviso ao
estudante informando sua situação irregular.
Na ausência de qualquer contato do aluno, em um prazo de 10 dias
após o recebimento da correspondência, este será considerado desistente. Caso
este não seja encontrado pelos Correios até o final do semestre letivo sua
reprovação será automática.
A não entrega do Plano de Estágio a Coordenação para as devidas
providências legais e a não assinatura do Termo de Compromisso de Estágio;
Outros casos omissos deverão ser avaliados pela Coordenação de
Estágio, cabendo a esta a decisão final sobre o assunto após anuência do
Coordenador do Curso.

7 CARGA HORÁRIA: 480

8 ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO

Atribuições do Estagiário

O Estagiário deve:
- Colocar-se num Estágio adequado;
- Cumprir as normas da empresa e zelar pela imagem da
Universidade;
- Cumprir a carga horária dos estágios;
- Entregar e receber a documentação na Coordenação nos prazos
estabelecidos (entregar o Plano de Estágio imediatamente após conseguir local
de estágio);
- Elaborar o Plano de Estágio e entregá-lo ao Professor supervisor;
- Comparecer às reuniões convocadas pelo Coordenador de Estágio;
- Preencher e assinar os relatórios de orientação/freqüência;

150
- Elaborar o Relatório de Estágio e entregá-lo ao professor supervisor
da unidade de estágio no prazo estabelecido.

Atribuições do Supervisor de Campo

- Orientação sobre estrutura, organização, normas internas e


funcionamento global da empresa;
- Supervisionar tecnicamente as atividades do estagiário,
orientando-o para o desenvolvimento do seu trabalho e auxiliando-o nas
dificuldades surgidas;
- Colaborar na avaliação do estagiário, preenchendo a ficha de
avaliação enviada pelo Coordenador de Estágio.
- Informar a Universidade (representada pelo professor Coordenador
de Estagio), em tempo hábil, as alterações que surgirem.

Atribuições do Orientador de Estágio

São atribuições do professor supervisor:


- Orientação dos estágios;
- Orientar a elaboração do Plano de Estágio;
- Avaliar a pertinência do Plano de Estágio do aluno;
- Orientar a elaboração do Relatório de Estágio do aluno;
- Avaliar o desempenho do aluno.

Atribuições do Coordenador de Estágio

Quanto ao coordenador:
- Orientação inicial dos estágios;
- Promover estudos e análises do desenvolvimento dos estágios
com a finalidade de sustentação e aprimoramento do Estágio Supervisionado;
- Contatar as entidades/empresas ofertantes de estágio;
- Manter atualizados os sistemas de documentação e

151
cadastramento de estágios e alunos;
- Orientar e auxiliar o aluno quanto à escolha do estágio
pretendido;
- Orientar o acadêmico quanto à conduta e postura profissional;
- Apoiar e subsidiar as atividades do Orientador e do Supervisor
de Estágio;
- Fornecer periodicamente informações a respeito do andamento
dos estágios ao Coordenador do Curso;
- Organizar seminários com atividades complementares junto com
o professor de estágio;
- Receber e avaliar a pertinência do Projeto de Estágio do aluno;
- Participar da avaliação do desempenho do aluno.

Relação de número de estudantes/supervisor e carga horária x hora semanal de


orientação

40 estudantes/supervisor com carga horária de 3 horas por semana (4


créditos)

Forma de realização

Estágio em Projeto
O estágio em Projeto consiste em uma unidade de aprendizagem
composta de uma parte presencial acompanhado do professor com sessenta
horas aula e a prática profissional com um mínimo de cento e oitenta horas aula
realizada em escritórios de arquitetura, urbanismo e paisagismo, construtoras e
órgãos públicos.

Estágio em Obra.
O estágio em Obra consiste em uma unidade de aprendizagem
composta de uma parte presencial acompanhado do professor com sessenta
horas aula e a prática profissional com um mínimo de cento e oitenta horas aula

152
realizada em obras.

10 MATERIAL DIDÁTICO DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO

Em caso de formulários avaliativos, o mesmo deve ser anexado na


ferramenta de aprovação dos Projetos Pedagógicos.

11 FORMULÁRIOS AVALIATIVOS

Em caso de formulários avaliativos estão anexados ao Projeto


Pedagógico deste Curso.

Campus / Unidades Geográficas


Campus Universitário da Grande Florianópolis / Florianópolis
Campus Universitário de Tubarão / Tubarão

153
APÊNDICE C : Estágios supervisionados

NÃO OBRIGATÓRIO

Os estágios curriculares não obrigatórios serão regidos de acordo com


as normas da Instituição, não havendo obrigatoriedade de acompanhamento de
Supervisor (professor), desde que respeitados, além dos aspectos legais
previstos nas legislações em vigor, o que determina este Projeto Pedagógico nos
seguintes requisitos:
- Realização de convênio da empresa com a Unisul;
- Deverá existir Termo de Compromisso entre a empresa e o
estagiário chancelado pela UNISUL;
- Atendimento dos objetivos deste Projeto Pedagógico;
- As atividades desenvolvidas no campo de estágio devem ser
preferencialmente inerentes à profissão de Arquiteto e Urbanista. Quando forem
exercidas outras atividades, estas deverão contribuir para a formação do
estudante como cidadão ou como aprendizado profissional e ser relevantes à
formação pessoal do estudante;
- Indicação pela empresa de um Supervisor de Estágio;
- Homologação do Coordenador de Estágio através da apreciação de
Relatório de Estágio elaborado pelo aluno estagiário;
A empresa cedente deve permitir a visita do Coordenador de Estágio,
caso este entenda necessária para a homologação do estágio. Deverá oferecer
condições para o desenvolvimento do mesmo, conforme a Lei 11.788, de 25 de
setembro de 2008.
O estágio poderá ser oferecido para os alunos que tenham freqüentado
o terceiro semestre ou que nele se encontrem.

Campus / Unidades Geográficas

Campus Grande Florianópolis / Florianópolis


Campus de Tubarão / Tubarão

154
1,00 APÊNDICE D: Trabalho de conclusão de curso

1 INTRODUÇÃO

A certificação constante neste apêndice apresenta as informações


necessárias para o desenvolvimento do Trabalho de Curso, definido pelas
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação em Arquitetura e
Urbanismo, resolução Nº 2, DE 17 DE JUNHO DE 2010 MEC CNE/CES.

O Projeto Pedagógico do Curso de Arquitetura e Urbanismo da


Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL, em consonância com as
diretrizes acima citadas, denomina o Trabalho de Curso como Trabalho de
Conclusão de Curso em Arquitetura e Urbanismo, composto por duas unidades
de aprendizagem: Trabalho de Conclusão de Curso I em Arquitetura e Urbanismo
- TCC I - AU e Trabalho de Conclusão de Curso II em Arquitetura e Urbanismo -
TCC II - AU.

O Trabalho de Conclusão de Curso em Arquitetura e Urbanismo - TCC


é o produto resultante do conjunto das atividades desenvolvidas nas unidades de
aprendizagem de TCC - AU - Fundamentação e Projeto e de TCC - AU - Projeto,
sequenciais e inter-relacionadas que transcorrem ao longo do último ano letivo
(Resolução Nº 2, de 17 de junho de 2010 MEC CNE/CES) da integralização
curricular do acadêmico.

As unidades de aprendizagem de TCC - AU - Fundamentação e


Projeto e de TCC - AU - Projeto e suas atividades são coordenadas pelo
Coordenador de TCC com a colaboração dos docentes responsáveis por módulos
das mesmas, bem como pelos docentes responsáveis pela orientação individual
dos acadêmicos.

A temática do TCC é de livre escolha do estudante, conforme


atribuições profissionais (Resolução Nº 2, de 17 de junho de 2010 MEC

155
CNE/CES).

O desenvolvimento do trabalho deve ser assessorado e orientado


individualmente por um(a) professor(a) arquiteto(a) do corpo docente do Curso de
Arquitetura e Urbanismo da UNISUL, escolhido pelo estudante e a critério da
instituição, através da Coordenação de TCC. A formalização do aceite da
responsabilidade em orientar o estudante no TCC deve ser encaminhada - pelo
professor orientador - à Coordenação do TCC conforme calendário do TCC do
semestre em que o acadêmico está regularmente matriculado da disciplina de
Trabalho de Conclusão de Curso em Arquitetura e Urbanismo - Fundamentação e
Projeto, devendo ser ratificada também conforme calendário do TCC do semestre
em que o acadêmico estiver regularmente matriculado da disciplina de Trabalho
de Conclusão de Curso em Arquitetura e Urbanismo - Projeto.

Como conclusão de curso, finalizando a integralização curricular, o


estudante deverá realizar um trabalho individual e supervisionado, desenvolvido
ao longo de duas unidades de aprendizagem sequenciais - TCC - AU -
Fundamentação e Projeto e TCC - AU - Projeto.

Este trabalho deverá ser de caráter de pesquisa e de proposição no


campo da arquitetônica e/ou urbanismo. O estudante deverá realizar em seu TCC
um trabalho que contemple questões e conhecimentos desenvolvidos ao longo do
curso de Arquitetura e Urbanismo da UNISUL.

O tema desenvolvido na etapa I (TCC - AU - Fundamentação e Projeto


será aprofundado na etapa II (TCC - AU - Projeto), sendo que a complexidade da
problemática abordada determinará o nível de detalhamento final. O trabalho
desenvolvido deverá contemplar a prática projetual e a sua reflexão, incluindo os
aspectos que são importantes ao desenvolvimento de um projeto de arquitetura
e/ou urbanismo como a pesquisa, a análise e a síntese sobre determinado tema.
O compartilhamento dos conhecimentos técnicos, teóricos, históricos e projetuais

156
- entre outros - adquiridos ao longo do curso, contribuem para o embasamento
conceitual da intervenção do espaço construído, seja ela de qualquer área do
campo de atuação do arquiteto urbanista.

A orientação individual do TCC - AU - Fundamentação e Projeto e TCC


- AU - Projeto estará a cargo dos professores do Curso de Arquitetura e
Urbanismo da Unisul, com formação em Arquitetura e Urbanismo, nas suas
diversas áreas de abrangência da Arquitetura e do Urbanismo. Cada orientador
poderá monitorar no máximo quatro estudantes por semestre, preferencialmente
dois de TCC - AU - Fundamentação e Projeto e TCC - AU - Projeto. O orientador
deve se responsabilizar pela orientação tanto do TCC - AU - Fundamentação e
Projeto e TCC - AU - Projeto de um mesmo estudante, não sendo possível ao
orientador monitor o estudante por apenas 01 semestre. Isto porque o TCC deve
ser considerado como um trabalho único dividido em 02 semestres. Casos de
extrema necessidade e relevância deverão ser encaminhados à Coordenação de
TCC e serão analisados em conjunto com a Coordenação de Curso e, se
necessário, com o Núcleo Docente Estruturante.

A orientação coletiva (será o equivalente a 04 (quatro) créditos) do TCC


- AU - Fundamentação e Projeto e TCC - AU - Projeto, estará a cargo dos
professores do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Unisul, com formação em
Arquitetura e Urbanismo ou não, nas suas diversas áreas de abrangência. As
unidades de aprendizagem de, Trabalho de Conclusão de Curso -
Fundamentação e Projeto contará com quatro professores simultaneamente e a
de Trabalho de Conclusão de Curso - Projeto com rodízio de professores, com
dois professores simultaneamente.

As unidades de aprendizagem de Trabalho de Conclusão de Curso em


Arquitetura e Urbanismo (TCC - AU - Fundamentação e Projeto e TCC - AU -
Projeto), serão estruturadas conforme a seguir:
a) Trabalho de Conclusão de Curso em Arquitetura e Urbanismo -
Fundamentação - Unidade de aprendizagem constituída por orientação individual

157
(equivalente a 02 créditos) e orientação coletiva (equivalente a 04 créditos). A
definição da temática, sua relevância e recorte deverá ser discutida com o
orientador individual. A elaboração do plano de trabalho deverá ser acompanhada
pelo orientador individual. A orientação coletiva será realizada por 04 (quatro)
professores simultaneamente. Estes professores farão parte da comissão que
avaliará o trabalho em seminário a ser definido no cronograma do semestre. Cabe
ao orientador vetar a defesa do Trabalho de Conclusão de Curso em Arquitetura e
Urbanismo - Fundamentação no seminário, caso não sejam preenchidas as
recomendações contidas neste documento, caso o aluno não atinja um nível
satisfatório no desenvolvimento do trabalho, ou caso verifique que o estudante
não desenvolveu pessoalmente o trabalho.
b) Trabalho de Conclusão de Curso em Arquitetura e Urbanismo -
Projeto - Unidade de aprendizagem constituída por orientação individual
(equivalente a 02 créditos) e orientação coletiva (equivalente a 04 créditos).. A
orientação coletiva será realizada por um rodízio de professores (das diversas
áreas - urbanismo, projeto, conforto, estruturas, instalações, entre outros), sendo
02 (dois) professores simultaneamente. Será realizada uma pré-banca (composta
por, no mínimo, dois professores mais o orientador) que avaliará o
desenvolvimento do Projeto e Trabalho de Conclusão de Curso em Arquitetura e
Urbanismo - Projeto, devendo ser marcada até, no máximo, 45 dias antes da
banca final de avaliação. A pré-banca deverá emitir um parecer a respeito do
trabalho apresentado, podendo não recomendar a continuidade do mesmo, se
considerar que o trabalho não está compatível com o nível desejado e que o
tempo restante não é suficiente para concluí-lo. A marcação da data da pré-banca
é responsabilidade do professor orientador e do estudante, sendo que a
composição da mesma pode ser sugerida por ele em comum acordo com o
estudante e com a Coordenação de TCC. A banca de avaliação será marcada
pela Coordenação de TCC, sendo composta por 03 professores arquitetos e
urbanistas e 01 avaliador externo, também arquiteto e urbanista. O avaliador
externo poderá ser substituído por um professor arquiteto e urbanista membro da
congregação do curso de arquitetura e urbanismo e que não ministre aulas no
campus de origem do estudante - onde estão sendo realizadas as bancas. O

158
professor orientador participará da banca comentando sobre os quesitos relativos
à assiduidade, evolução e comprometimento processual do estudante, não
fazendo parte da avaliação (não emitirá nota) nem da deliberação da banca (não
se reunirá com a banca após a defesa feita pelo estudante). Cabe ao orientador
vetar a defesa do Projeto e Trabalho de Conclusão de Curso em Arquitetura e
Urbanismo - Projeto, caso não sejam preenchidas as recomendações contidas
neste documento, caso o estudante não atinja um nível satisfatório no
desenvolvimento do trabalho, ou caso verifique que o estudante não desenvolveu
pessoalmente o trabalho.

OBJETIVOS
O Trabalho de Conclusão de Curso em Arquitetura e Urbanismo tem
como objetivos:
a) Avaliar a produção do estudante do Curso de Arquitetura e
Urbanismo com vistas ao acesso ao exercício profissional através da elaboração
de um trabalho de sua livre escolha, com complexidade temática compatível com
o nível exigido pelo Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNISUL, expressando e
síntese das competências e diretamente relacionado às atividades e atribuições
profissionais do Arquiteto Urbanista;
b) Verificar a capacidade criativa e a habilidade do estudante do Curso
de Arquitetura e Urbanismo em formular e responder as questões conceituais, de
linguagem, teóricas e práticas e relacionadas aos projetos arquitetônicos e
urbanísticos.
c) Perceber no estudante do Curso de Arquitetura e Urbanismo o
domínio dos conhecimentos essenciais e o repertório formal e técnico adquiridos,
com vistas a capacidade de resolver problemas vinculados à temática
desenvolvida, abordando questões quanto aos aspectos programáticos,
funcionais, formais, do contexto local e inserção urbana, nas suas relações
culturais e sociais;
d) Verificar a habilidade do estudante do Curso de Arquitetura e
Urbanismo para formular, propor e adequar sua proposta aos aspectos
tecnológicos e construtivos, bem como quanto ao estudo e a aplicação dos

159
aspectos normativos e dos condicionantes legais, das normas técnicas e da
legislação em vigor no que se relaciona ao tema escolhido;
e) Verificar a utilização pelo estudante do Curso de Arquitetura e
Urbanismo do uso da representação gráfica como ferramenta para a concepção
do projeto, desde os croquis, maquete física volumétrica, desenho à mão livre ou
técnico até o emprego de meios computacionais como forma de representar
corretamente o projeto, permitindo a sua plena compreensão;
f) Avaliar o desempenho oral do estudante do Curso de Arquitetura e
Urbanismo no ato de defesa da proposta final de TCC, observando a clareza,
coerência, precisão, domínio do tema e atendimento às exigências da profissão.

2 BASE LEGAL

A base legal para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso em


Arquitetura e Urbanismo fundamenta-se nas Diretrizes Curriculares Nacionais
para o Ensino de Graduação em Arquitetura e Urbanismo, resolução Nº 2, DE 17
DE JUNHO DE 2010 MEC CNE/CES, principalmente em:
-... Art. 6º Os conteúdos curriculares do curso de graduação em
Arquitetura e Urbanismo deverão estar distribuídos em dois núcleos e um
Trabalho de Curso, recomendando-se sua interpenetrabilidade:
... § 3º O Trabalho de Curso será supervisionado por um docente, de
modo que envolva todos os procedimentos de uma investigação técnico-científica,
a serem desenvolvidos pelo acadêmico ao longo da realização do último ano do
curso.
Art. 9º O Trabalho de Curso é componente curricular obrigatório e
realizado ao longo do último ano de estudos, centrado em determinada área
teórico-prática ou de formação profissional, como atividade de síntese e
integração de conhecimento e consolidação das técnicas de pesquisa, e
observará os seguintes preceitos:
I - trabalho individual, com tema de livre escolha do aluno,
obrigatoriamente relacionado com as atribuições profissionais;
II - desenvolvimento sob a supervisão de professor orientador,

160
escolhido pelo estudante entre os docentes do curso, a critério da Instituição;
Parágrafo único. A instituição deverá emitir regulamentação própria,
aprovada pelo seu Conselho Superior Acadêmico, contendo, obrigatoriamente,
critérios, procedimentos e mecanismo de avaliação, além das diretrizes e técnicas
relacionadas com sua elaboração.

3 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

a) Compreensão das questões relativas ao contexto em que o projeto


está inserido, levando em consideração os aspectos sociais, culturais,
econômicos, técnicos e ambientais;
b) Compreensão do espaço interior e exterior do edifício, da cidade e
da paisagem frente as necessidades das atividades humanas e da conservação
do patrimônio ambiental e construído;
c) Compreensão das questões relacionadas às ações de preservação
da paisagem e de avaliação dos impactos no meio ambiente, com vistas ao
equilíbrio ecológico e ao desenvolvimento sustentável;
d) Concepção de projetos de arquitetura, urbanismo e paisagismo,
considerando os fatores tecnológicos, bem como os regulamentos legais,
satisfazendo as exigências culturais, econômicas, estéticas, técnicas, ambientais
e de acessibilidade dos usuários;
e) Aplicação do repertório adquirido através da história das artes e da
estética, da teoria, da análise crítica e da história da arquitetura e do urbanismo,
na qualidade da concepção do projeto arquitetura, urbanismo e paisagismo;
f) Reflexão na pesquisa da crítica propiciada pelo conhecimento da
teoria, da análise crítica e da história da arquitetura e do urbanismo;
g) Compreensão e utilização das técnicas de pesquisa e análise em
planejamento urbano e regional, urbanismo e desenho urbano dos sistemas de
infraestrutura e de mobilidade, necessários para a concepção de estudos,
análises e planos de intervenção no espaço urbano, metropolitano e regional;
h) Compreensão dos sistemas estruturais na concepção do projeto de
arquitetura;

161
i) Aplicação dos conhecimentos relacionados às condições climáticas,
acústicas, lumínicas e energéticas nas propostas projetuais;
j) Adoção em suas propostas de intervenção de soluções projetuais
que contemplem a preservação, conservação, restauração, reconstrução,
reabilitação e reutilização de edificações, conjuntos e cidades;
k) Utilização de suas habilidades de meios de expressão e
representação variados, tais como croquis, desenhos, perspectiva, modelagem,
maquetes, modelos e imagens virtuais na realização e representação de seus
projetos.

4 CARGA HORÁRIA: 180 horas.

5 ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO

Atribuições do Coordenador:

SSerá nomeado pelo coordenador do curso um professor coordenador


de TCC através de resolução específica onde constarão suas atribuições.

Atribuições do professor orientador:

a) Formalizar o aceite da orientação, tanto no TCC - AU -


Fundamentação e Projeto e TCC - AU - Projeto;
b) Orientar o estudante na elaboração do Plano de Trabalho bem como
no desenvolvimento do TCC - AU, supervisionando a execução das atividades
previstas no cronograma;
c) Disponibilizar um horário semanal para atendimento do estudante,
definindo o dia da semana, o local e o horário de orientação;
d) Atestar a frequência dos estudantes nas orientações, registrando as
orientações dadas ao estudante no decorrer do semestre, devendo este
documento ficar sob responsabilidade do professor orientador;
e) Informar ao Coordenador do TCC sobre o não comparecimento do
estudante aos horários preestabelecidos para orientações;
f) Avaliar preliminarmente o trabalho de TCC - AU - Fundamentação e

162
Projeto, para compor a nota desta unidade de aprendizagem;
g) Participar do seminário de avaliação do TCC - AU - Fundamentação
e Projeto;
h) Propor à Coordenação do TCC a sugestão de composição e a data
da realização da Pré-Banca;
i) Participar da Pré-Banca de Avaliação do TCC - AU - Projeto;
j) Participar da Banca de Avaliação do TCC - AU - Projeto comentando
sobre os quesitos assiduidade, evolução e comprometimento processual do
estudante;
k) Vetar a defesa do Trabalho de Conclusão de Curso em Arquitetura e
Urbanismo TCC - AU - Fundamentação e Projeto e TCC - AU - Projeto, caso não
sejam preenchidas as recomendações contidas neste documento, caso o
estudante não atinja um nível satisfatório no desenvolvimento do trabalho, ou
caso verifique que o estudante não desenvolveu pessoalmente o trabalho.

Atribuições dos estudantes:

a) Propor o tema do trabalho para a Coordenação do TCC - AU;


b) Elaborar o Plano de Trabalho para o TCC (TCC - AU -
Fundamentação e Projeto e TCC - AU - Projeto);
c) Desenvolver o trabalho proposto durante o TCC - AU -
Fundamentação e Projeto e TCC - AU - Projeto;
d) Apresentar-se pontualmente nas reuniões de orientação do TCC -
AU, seminários e outras atividades referentes à disciplina;
e) Obedecer ao número mínimo de assessoramentos individuais e
atividades coletivas (75%);
f) Cumprir todos os prazos estabelecidos na programação do TCC -
AU;
g) Seguir as orientações e determinações da orientação do TCC - AU;
h) Entregar a documentação exigida pela Coordenação do TCC - AU;
i) Participar do seminário de apresentação e discussão sobre o Plano
de Trabalho;

163
j) Participar do seminário de avaliação do TCC - AU - Fundamentação
e Projeto, apresentando seu trabalho;
k) Participar da Pré-Banca de Avaliação do TCC - AU - Projeto,
apresentando seu trabalho;
l) Participar da Banca de Avaliação do TCC - AU - Projeto,
apresentando seu trabalho.

Relação de número de estudantes por orientador x hora semanal de orientação:

TCC - AU - Fundamentação e Projeto - 1,5 hora semanais de


orientação individual e 60 h semanais de orientação coletiva.
TCC - AU - Projeto - 1,5 hora semanais de orientação individual e 60 h
semanais de orientação coletiva.

6 SISTEMA DE AVALIAÇÃO

O processo de avaliação do estudante será realizado, objetivando


garantir a dimensão qualitativa do processo de aprendizagem com base em seu
aproveitamento e sua frequência.
A frequência do estudante refere-se a reuniões com a Coordenação de
TCC - AU, aulas coletivas e orientações individuais, defesa do trabalho e deve
ser igual ou superior a 75%.
O aproveitamento será verificado, através do desempenho progressivo
do estudante, frente aos objetivos propostos no Plano de Trabalho do Trabalho
Final de Graduação I e II, em Arquitetura e Urbanismo.

Trabalho de Conclusão de Curso em Arquitetura e Urbanismo -


Fundamentação e Projeto (TCC - AU - Fundamentação e Projeto)
A avaliação final do Trabalho de Conclusão de Curso I é resultante da
média entre a nota dada pelos docentes da disciplina (orientação coletiva - em
número de 04) e aquela dada pelo(a) professor(a) orientador(a).
O Trabalho de Conclusão de Curso I será apresentado em seminário

164
específico, sendo que serão banca os 03 dos 04 docentes que conduzirão a
orientação coletiva no semestre. Isto para que caso o docente esteja orientando
individualmente um estudante, participe apenas como orientador.
O professor responsável pela orientação individual, entregará à
Coordenação de TCC, antes da realização do seminário, o formulário de
avaliação do estudante. Os professores responsáveis pela avaliação coletiva,
entregarão os respectivos formulários de avaliação após a realização do
seminário. Após o período do seminário os professores se reunirão para
deliberarem sobre os trabalhos apresentados, podendo ou não haver consenso à
respeito dos mesmos. O professor orientador participará do seminário
comentando sobre os quesitos relativos à assiduidade, evolução e
comprometimento processual do estudante, não fazendo parte da avaliação (não
emitirá nota) nem da deliberação da banca. Os avaliadores poderão, ainda,
sugerir alterações a serem efetuadas na versão definitiva do trabalho. Estas
alterações não implicam alteração da nota emitida pela banca na defesa, salvo se
o estudante não obedecer aos requisitos exigidos, então, sua nota poderá
diminuir conforme critérios pré-estabelecidos pelos avaliadores da banca. O
seminário é aberto à comunidade acadêmica.
A média final será composta por:
MF = (Ao x 1) + (A1 x 3) + (A2 x 3) + (A3 x 3)/10
Onde:
MF = Média final
Ao = Média das notas atribuídas pelo do orientador (peso 1)
A1, A2, A3 = Média das notas atribuídas pelos avaliadores (peso 3
cada um)

Aprovação
Para obtenção da aprovação, o estudante, obedecido os critérios
fixados, deverá obter nota igual ou superior a 7,0 (sete) em uma escala de 0
(zero) a 10 (dez) e atender a freqüência mínima. Não é prevista recuperação para
esta unidade de aprendizagem.

165
Reprovação
São determinantes para a reprovação do acadêmico, independentes
do seu desempenho:
a) Não atender a frequência mínima estabelecida pela Unisul;
b) Não entregar o trabalho e demais documentos relativos ao Trabalho
de Conclusão de Curso I nos prazos definidos pelo cronograma constante no
plano de ensino;
c) Não entregar o Trabalho de Conclusão de Curso I no dia, hora e
local definidos pelo cronograma constante no plano de ensino;
d) Não apresentar o trabalho no Seminário de Avaliação;
e) Outros casos omissos deverão ser avaliados pela coordenação do
TCC - AU e conduzidas de acordo com resoluções especificas do Curso bem
como pelo Regimento Geral vigente na Unisul.

Trabalho de Conclusão de Curso em Arquitetura e Urbanismo - Projeto


(TCC - AU - Projeto)
A avaliação final do Trabalho de Conclusão de Curso II é resultante da
média das notas dadas pelos membros da banca de avaliação. A avaliação final
poderá ser definida em consenso pelos membros da banca ou através da média
aritmética entre suas notas. A banca de avaliação será composta por 03
professores arquitetos e urbanistas e 01 avaliador externo, também arquiteto e
urbanista. O avaliador externo poderá ser substituído por um professor arquiteto e
urbanista membro da congregação do curso de arquitetura e urbanismo e que
não ministre aulas no campus de origem do estudante - onde estão sendo
realizadas as bancas. O professor orientador participará da banca comentando
sobre os quesitos relativos à assiduidade, evolução e comprometimento
processual do estudante, não fazendo parte da avaliação (não emitirá nota) nem
da deliberação da banca (não se reunirá com a banca após a defesa feita pelo
estudante). O banca final de avaliação é pública.
A média final será composta por:
MF = (A1 x 2,5) + (A2 x 2,5) + (A3 x 2,5) + (Ae x 2,5)/10
Onde:

166
MF = Média final
A1, A2, A3 = Média das notas atribuídas pelos avaliadores (peso 2,5
cada um)
Ae = Média das notas atribuídas pelo do avaliador externo (peso 2,5)

Aprovação
Para obtenção da aprovação, o estudante, obedecido os critérios
fixados, deverá obter nota igual ou superior a 7,0 (sete) em uma escala de 0
(zero) a 10 (dez) e atender a freqüência mínima. Não é prevista recuperação para
esta unidade de aprendizagem.

Reprovação
São determinantes para a reprovação do acadêmico, independentes
do seu desempenho:
f) Não atender a frequência mínima estabelecida pela Unisul;
g) Não entregar o trabalho e demais documentos relativos ao Trabalho
de Conclusão de Curso II nos prazos definidos pelo cronograma constante no
plano de ensino;
h) Não entregar o Trabalho de Conclusão de Curso II no dia, hora e
local definidos pelo cronograma constante no plano de ensino;
i) Não apresenta/ defender o trabalho na pré-banca;
j) Não apresentar/ defender o trabalho na banca final de avaliação;
k) Outros casos omissos deverão ser avaliados pela coordenação do
TCC - AU e conduzidas de acordo com resoluções especificas do Curso bem
como pelo Regimento Geral vigente na Unisul.

7 FORMULÁRIOS AVALIATIVOS (Doc anexado)

Em caso de formulários avaliativos estão anexados ao Projeto


Pedagógico deste Curso.

Campus / Unidades Geográficas


Campus Universitário da Grande Florianópolis / Florianópolis

167
Campus Universitário de Tubarão / Tubarão

168
APÊNDICE E: Atividades complementares

Florianópolis
Tubarão

Conforme definido no artigo oitavo das Diretrizes Curriculares


Nacionais para o Ensino de Graduação em Arquitetura e Urbanismo, resolução
no. 2 de 17 de junho de 2010 do MEC:

As atividades complementares são componentes curriculares


enriquecedores e implementadores do próprio perfil do formando e deverão
possibilitar o desenvolvimento de habilidades, conhecimentos, competências e
atitudes do estudante, inclusive as adquiridas fora do ambiente acadêmico, que
serão reconhecidas mediante processo de avaliação.

As Atividades Complementares realizadas pelo estudante, durante o


período de formação, devem estar relacionadas ao Perfil do Profissional previsto
pelo Projeto Pedagógico do curso. O estudante deverá cumprir o mínimo de 60
horas.
Devido à dinâmica das possibilidades de alternativas para participação
em Atividades Complementares, a congregação do curso deverá definir
anualmente as atividades que poderão ser aproveitadas e a relação proporcional
da carga horária para integralização curricular.

As atividades complementares totalizam 60 horas

Atividades Complementares
Atividades de Extensão
Atividades de Iniciação Científica
Participação e/ou desenvolvimento de projetos de ensino, pesquisa
e extensão
Acompanhamento comprovado de defesas de trabalho de curso nos
cursos de graduação, pós-graduação , dissertações de mestrado e
teses de doutorado na área de formação

169
Apresentação ou comunicação de trabalhos em congressos,
seminários, exposição e outros eventos de natureza acadêmica,
cultural e científica
Aproveitamento em disciplinas oferecidas por outras instituições de
ensino superior e não previstas no currículo da área de formação
em curso
Atividades em Empresas Juniores, Escritórios Modelos e
Incubadoras
Cursos de treinamento, aperfeiçoamento, qualificação e técnicos na
área de formação
Elaboração de artigo científico para publicação em periódico
Organização e/ou participação em eventos científicos ou culturais
internos ou externos como seminários, simpósios, congressos,
conferências, semanas científicas e similares
Participação em palestras, simpósios, seminários e eventos de
natureza acadêmica, cultural e científica
Participação em Projeto de Pesquisa
Produções Técnicas
Elaboração, coordenação e responsabilidade por eventos técnicos
ou científicos
Participação em Atividades de Monitorias
Publicação de Pesquisa
Quadro 4: Atividades complementares.
Fonte: PPC do Curso de Arquitetura e Urbanismo, ano 2014.

170
APÊNDICE F:Resolução de avaliação do aproveitamento escolar

Resolução: Resolução ARQ-URB Nº 01/2012

ESTABELECE NORMAS
COMPLEMENTARES AO
REGIMENTO GERAL DA UNISUL
REFERENTES AO PROCESSO DE
AVALIAÇÃO DO APROVEITAMENTO
ESCOLAR NO CURSO DE
ARQUITETURA E URBANISMO.

RESOLVE:

Art. 1º Estabelecer as normas complementares à avaliação do aproveitamento


escolar no Curso de Arquitetura e Urbanismo, disciplinando os princípios e
procedimentos, conforme perfil do estudante, expresso no Projeto Pedagógico.

Art. 2º Determinar que o Curso de Arquitetura e Urbanismo, atendendo ao


exposto na Seção X do Regimento Geral da UNISUL, observará os seguintes
princípios para a avaliação:
I - a avaliação será realizada através de uma diversificação de procedimentos
pedagógicos, observando a evolução progressiva do estudante, a proposta
curricular e o encadeamento das disciplinas;
II - a avaliação será desenvolvida como elemento do processo de
ensino-aprendizagem;
III - a avaliação contemplará os conteúdos essenciais dos conhecimentos
necessários para a formação do futuro profissional, vistos numa correlação entre
teoria e prática.
IV - avaliar a aprendizagem de forma diagnóstica, processual e de resultado;
V - condicionar a aprovação à frequência mínima de 75%, em cada unidade

171
de€prendizagemrealizada na modalidade de ensino presencial;
VI - apreciar, além dos conhecimentos dos estudantes, também as habilidades
necessárias à formação profissional, compatíveis com a competência que deseja
alcançar com a certificação em que está inserida a unidade de aprendizagem
trabalhada;
VII - algumas unidades de aprendizagem podem ser ofertadas na modalidade a
distância, limitadas a 20%, conforme determinação legal. Caso essa oferta se
realize, em cada unidade de aprendizagem realizada na modalidade a distância, o
peso dos instrumentos de avaliação presencial tem peso preponderante sobre o
peso dos instrumentos de avaliação a distância.

Art. 3º Estabelecer que o Curso de Arquitetura e Urbanismo observará os


seguintes procedimentos para avaliação do aproveitamento escolar:
I - De acordo com a natureza da disciplina admite-se, entre outros, como
instrumentos de avaliação da aprendizagem: Prova escrita, de múltipla escolha ou
questões abertas, ou mista; Prova Prático-oral; Seminário; Estudo de €aso;
Trabalho individual; Trabalho em grupo; Relatório de atividades; Trabalho ou
atividade prática de pesquisa; Outros similares;
II - Os planos de ensino devem conter de forma clara os instrumentos e critérios
de avaliação;
III - Não utilizar apenas provas como instrumento de avaliação. Oportunizar
ensaios práticos;
IV - O professor deverá apresentar, no primeiro dia de aula, o projeto de disciplina
e os critérios de avaliação, atendendo o previsto Projeto Pedagógico do Curso e
Regimento Geral da UNISUL;
V - Fica assegurado ao estudante o direito do retorno das avaliações devidamente
corrigidas pelo professor da disciplina num prazo de 15 (quinze) dias;
VI - O estudante que não conseguir o aproveitamento na disciplina necessário
para a aprovação (7,0) terá o direito de fazer a
avaliação final (AF) (exceção para o estudante de estágio, de monografia ou de
práticas de Projeto). Neste caso, o resultado final (RF) relativo à disciplina será
calculado por: Resultado Final = (Avaliação da disciplina + A€aliação Final) / 2 e

172
será considerado aprovado caso o Resultado Final (RF) seja maior ou igual a 6,0.

Art. 4º Determinar que as avaliações nas disciplinas de Estágio; de práticas de


Projeto (Introdução ao Projeto de Arquitetura e Urbanismo, Projeto de Arquitetura
de Habitação Unifamiliar, Projeto de Urbanismo, Projeto de Arquitetura e
Urbanismo em Áreas Centrais Consolidadas, Planejamento e projeto de
assentamentos informais, Projeto de Arquitetura de Edificações Multifuncionais,
Projeto Executivo e de Arquitetura de Interiores, Planejamento e Projeto Urbano e
territorial, Projeto de Arquitetura e Urbanismo de Edificações com Grandes Vãos,
Projeto de Paisagismo, Projeto de Urbanismo e Paisagismo, Projeto de
Arquitetura em sua Dimensão Urbana); Trabalho de Conclusão de Curso em
Arquitetura e Urbanismo - Fundamentação e Projeto; e Trabalho de Conclusão de
Curso em Arquitetura e Urbanismo - Projeto, bem como as disciplinas elencadas
no artigos 4º da resolução ARQ-URB 01/08, enquanto forem ofertadas, sejam
re€ultantes de avaliação do aproveitamento e evolução do estudante durante o
semestre letivo, sendo necessária, para aprovação, nota igual ou superior a 7,0
(sete) em uma escala de zero a dez, não cabendo avaliação final, conforme o
artigo 88 do regimento geral da UNISUL.

Art. 5º Estabelecer a realização de no mínimo 02 (duas) avaliações e que estas


sejam registradas no Diário de Classe, facultando-se ao professor o
estabelecimento de suas formas, observadas para tanto o Regimento Geral da
UNISUL e as normas desta Resolução.

Art. 6º Determinar que entre os critérios de avaliação nas disciplinas práticas de


Projeto Arquitetônico, Projeto de Urbanismo, Projeto de Paisagismo, Projeto de
Urbanismo e Paisagismo e Projeto Executivo e de Arquitetura de Interiores sejam
observados:
I - qualidade da representação gráfica e da apresentação dos produtos solicitados
em cada etapa, expressos em: poder de síntese, inventividade e imaginação,
espírito de investigação, capacidade de expressão e comunicação de idéias;
€I - capacidade do estudante de exercer auto-crítica e reformular seu projeto a

173
partir das orientações e das análises feitas pela avaliação conjunta dos
professores;
III - assiduidade, interesse e participação durante os atendimentos, ao longo do
semestre;
IV - processo e método individual de projetação refletido no conjunto geral do
trabalho desenvolvido pelo estudante durante o semestre.

Art. 7º Estabelecer que a avaliação das disciplinas oferecidas na modalidade a


distância atenderá a legislação específica e os critérios expressos nos respectivos
Planos de Ensino.

Art. 8º Estabelecer que os procedimentos e critérios adotados na avaliação do


Estágio Supervisionado serão regulamentados por normatização própria conforme
regulamentação constante no Apêndice C do Projeto Pedagógico.
Parágrafo Único: a nota mínima para o aproveitamento do estudante nas
unidades de aprendizagem de tratamento diferenciado e unidades de
aprendizagem das certificações específicas deverá ser igual ou superior a 7,0
(sete), c€ndição mínima para a aprovação, não cabendo a estas a realização de
prova/avaliação final, sendo admissível o registro de nota única.

Art. 9º Estabelecer que os procedimentos e critérios adotados na avaliação do


Trabalho de Conclusão de Curso em Arquitetura e Urbanismo serão
regulamentados por normatização própria conforme regulamentação constante no
Apêndice D do Projeto Pedagógico.
Parágrafo Único: a nota mínima para o aproveitamento do estudante nas
unidades de aprendizagem de tratamento diferenciado e certificações específicas
deverá ser igual ou superior a 7,0 (sete), condição mínima para a aprovação, não
cabendo a estas a realização de prova/avaliação final, sendo admissível o registro
de nota única.

Art. 10º Estabelecer que é obrigatória a devolução dos instrumentos de avaliação


aos estudantes, num prazo de até 15 dias, não podendo exceder ao término do

174
semestre letivo seguinte.

Art. 11º Determinar que é assegurado ao estudante o pedido de revisão de


avaliação de (provas, trabalhos, entre€outros), desde que devidamente
fundamentado, devendo:
I - encaminhar requerimento de revisão de avaliação, justificando o pedido de
modo objetivo e o formalizando no Protocolo Acadêmico, no prazo de 48 horas
úteis, a contar da data da entrega do resultado da avaliação, pelo professor
responsável;
II - ser a instância de recurso a coordenação do curso, cabendo-lhe os seguintes
procedimentos:
a) indeferir, liminarmente, o requerimento que não contiver suficiente
fundamentação;
b) encaminhar o requerimento do estudante ao professor da disciplina para a
devida análise e emissão de parecer e, permanecendo a não concordância por
escrito, do estudante, o requerimento será encaminhado a uma Banca revisora,
pelo Coordenador do Curso;
A banca revisora será composta de três docentes, designados pelo coordenador
do curso, devendo ser dois, pelo menos, da área específica, ou afim, da
disciplina;
A banca revisora terá prazo máximo de cinco dias úteis para encaminhar ao
Coordenador de Curso as conclusões sobre o €edido de revisão.

Do requerimento para avaliação em segunda chamada


Art. 12º O requerimento de realização de avaliação em Segunda chamada deverá
ser efetuado através do Protocolo Acadêmico/SAIAC da UNISUL e endereçado
ao Coordenador do Curso no prazo de três dias úteis após a realização da
avaliação ou da apresentação dos trabalhos.
Parágrafo único. O requerimento poderá ser realizado pelo Acadêmico ou por
pessoa por ele expressamente autorizada, não havendo em qualquer hipótese
dilatação do prazo do caput deste artigo.

175
Art. 13º O requerimento de realização de avaliação em segunda chamada será
acompanhado de memorial escrito em linguagem técnica adequada, do qual
constará:
I - A identificação do professor a quem está endereçado o pedido;
II - A identificação da unidade de aprendizagem para a qual se requer a
realização da avaliação;
III - O nome e semestre do requerente;
IV - As razões, fundamentadas, para a realização do requerimento;
V - A data e a assinatura do requerente.
Parágrafo único.€É imprescindível a anexação da cópia dos documentos que
fundamentaram a justificativa citada no inciso IV.

Art. 14º O requerimento será encaminhado pelo Protocolo Acadêmico/SAIAC ao


Coordenador do Curso que o despachará, devendo este verificar a regularidade
da forma e a tempestividade do pedido.
Parágrafo único. Verificando o Coordenador do Curso a existência de qualquer
vício formal, deverá indeferir de plano o requerimento, em caráter irrecorrível.

Art. 15º Verificando o atendimento aos requisitos formais constantes desta


Instrução, o Coordenador de Curso cientificará do pedido o professor da unidade
de aprendizagem, para que este disponibilize à Coordenação do Curso a
avaliação em segunda chamada a ser aplicada em uma das duas datas
estabelecidas semestralmente para este fim, ou na forma estabelecida a critério
do Coordenador de Curso.

Art. 16º O acadêmico tomará conhecimento formal de seu pedido através do


despacho contido no requerimento, o qual deverá ser arquivado no Protocolo
Acadêmico/SAI€C da UNISUL.

Art. 17º Que os casos omissos na presente Resolução serão resolvidos pela
Congregação do Curso de Arquitetura e Urbanismo.

176
Art. 18º. Que esta Resolução entra em vigor após a aprovação pelo órgão
superior competente.

Professor Coordenador Maurício Andriani

177
APÊNDICE G: Diretrizes curriculares nacionais/ Catálogo nacional de
cursos superiores de tecnologia.

O Quadro 5 apresenta a distribuição dos conteúdos nas certificações


em articulação com as Diretrizes Curriculares Nacionais/Catálogo Nacional de
Cursos Superiores de Tecnologia do Curso de Arquitetura e Urbanismo

Conteúdos Conforme Diretrizes/Catálogo


Diretrizes Curriculares Nacionais para Cursos de Graduação
Certificação
Edificações - dimensão urbana
Edificações com grandes vãos
Edificações multifuncionais
Estágio de arquitetura e urbanismo
Formação sociocultural
Fundamentação para estruturas
Geometria
Habitação unifamiliar
História, teoria e crítica da arquitetura e do urbanismo
Intervenção em áreas centrais consolidadas
Introdução ao projeto de arquitetura e urbanismo
Materiais e tecnologia da construção
Meios de expressão gráfica
Planejamento territorial
Trabalho de conclusão de curso em arquitetura e urbanismo
Tópicos em sustabilidade
Áreas de interesse social

Conteúdos Conforme Diretrizes/Catálogo


Diretrizes Curriculares Nacionais para Cursos de Graduação
Certificação
Formação acadêmico - científica

Quadro 5: Conteúdos(Conforme Diretrizes/Catálogo) X Certificações.


Fonte: PPC do Curso Arquitetura e Urbanismo, ano 2014.

178
APÊNDICE H: Tabela de equivalência entre as unidades de aprendizagem das
certificações do currículos proposto e as disciplinas do currículo em
andamento

Ciclo de Formação e Oferta: 2


Florianópolis
Tubarão

Disciplina/UA: Geometria Descritiva 60 horas


_________________________________________________________________
Equivalente:
001418 Geometria II 60 horas

Disciplina/UA: Reabilitação, Restauro e Técnicas Retrospectivas 60 horas


_________________________________________________________________
Equivalente:
009912 Reabilitação e Restauro 60 horas

Disciplina/UA: Patologias das Edificações 30 horas


_________________________________________________________________
Equivalente:
009908 Patologia das Construções 30 horas

Disciplina/UA: Estruturas de Concreto 60 horas


_________________________________________________________________
Equivalente:
009905 Estruturas de Concreto 60 horas

179
Disciplina/UA: Conforto Térmico 60 horas
_________________________________________________________________
Equivalente:
009904 Conforto Térmico 60 horas

Disciplina/UA: Instalações Prediais - Energia e Comunicação 30 horas


_________________________________________________________________
Equivalente:
001673 Instalações Elétricas 30 horas

Disciplina/UA: Projeto Executivo e de Arquitetura de Interiores 60 horas


_________________________________________________________________
Equivalente:
009920 Projeto Executivo e Detalhamento 60 horas

Disciplina/UA: Planejamento Urbano e Regional 60 horas


_________________________________________________________________
Equivalente:
009906 Planejamento Urbano e Regional 60 horas

Disciplina/UA: Estruturas de Madeira 30 horas


_________________________________________________________________
Equivalente:
009910 Estrutura em Madeira 30 horas

Disciplina/UA: Estruturas de Aço 30 horas


_________________________________________________________________
Equivalente:

180
009911 Estruturas em Aço 30 horas

Disciplina/UA: Projeto de Arquitetura de Edificações Com Grandes Vãos 120


horas
_________________________________________________________________
Equivalente:
009913 Projeto Arquitetônico VI 120 horas

Disciplina/UA: Estágio em Arquitetura e Urbanismo - Projeto 240 horas


_________________________________________________________________
Equivalente:
009915 Estágio em Arquitetura e Urbanismo I 240 horas

Disciplina/UA: Estágio em Arquitetura e Urbanismo - Obra 240 horas


_________________________________________________________________
Equivalente:
009918 Estágio em Arquitetura e Urbanismo II 240 horas

Disciplina/UA: Habitabilidade e Noções de Sustentabilidade 60 horas


_________________________________________________________________
Equivalente:
001528 Habitabilidade I 60 horas

Disciplina/UA: Desenho e Meios de Expressão e o Uso da Cor 60 horas


_________________________________________________________________
Equivalente:
001164 Expressão Gráfica II 60 horas

181
Disciplina/UA: Desenho Auxiliado Por Computador 60 horas
_________________________________________________________________
Equivalente:
009450 Projeto de Arquitetura Auxiliado por Computador I 60 horas

Disciplina/UA: Desenho Tridimensional Auxiliado Por Computador 30 horas


_________________________________________________________________
Equivalente:
009863 Projeto de Arquitetura Auxiliado por Computador II 30 horas

Disciplina/UA: Tecnologia dos Materiais de Construção 60 horas


_________________________________________________________________
Equivalente:
002031 Materiais de Construção 60 horas

Disciplina/UA: Sistemas Construtivos 30 horas


_________________________________________________________________
Equivalente:
009861 Sistemas Construtivos I 30 horas

Disciplina/UA: Processos e Técnicas Construtivas 60 horas


_________________________________________________________________
Equivalente:
002884 Sistemas Construtivos II 60 horas

Quadro 6: Tabela de equivalência.


Fonte: PPC do Curso Arquitetura e Urbanismo, ano 2014.

182
APÊNDICE I: Condições para funcionamento do curso

MODALIDADE

183
9 ORGANIZAÇÃO DOS PÓLOS DA UNISULVIRTUAL

184

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