UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ-UVA

Disciplina: Pratica de Ensino IV Metodologia do Ensino de Literatura

Professora: Juliane Elesbão

O ENSINO DE LITERATURA NO INFANTO JUVENIL

 EQUIPE
🠶 Ana Beatriz
🠶 Breno Freire
🠶 David Carvalho
🠶 Francisco Fernandes
🠶 Francisco Rodrigo
🠶 Jéssica Sousa
🠶 Maria Aparecida
🠶 Maria Janaina
🠶 Maria Roberlene
🠶 Maria Sayonara
Contexto Histórico da Literatura
infanto juvenil
★ Até o século XVII não havia diferença entre criança e adulto. (não se
escrevia para crianças);
★ A partir do século XVIII, a criança passa a ser considerada um ser
diferente do adulto, com necessidades e características próprias.
★ A literatura infantil teve origem no século XVII com Fenélon (1651-1715),
com o intuito de educar moralmente as crianças.
★ Um fato curioso: a criança da nobreza, orientada por preceptores, estes
liam geralmente os grandes clássicos, enquanto as crianças das classes
desprivilegiadas liam ou ouviam as histórias de cavalaria, de aventuras.
★ Em 1697, Charles (1628- 1703) Perrault trouxe ao público Histórias ou
contos do tempo passado, com suas moralidades: Contos de Mão
Gansa. Ganham, então, forma editorial as seguintes histórias: A Bela
Adormecida no bosque, Chapeuzinho Vermelho, O Gato de Botas, As
Fadas, A Gata Borralheira, Henrique do Topete e O Pequeno Polegar
(SILVA, 2009).
Contexto Histórico da Literatura
infanto juvenil
★ A Literatura Infantil chega ao Brasil com a implantação da Imprensa Régia,
em 1908. Com as obras de Alberto Figueiredo Pimentel, em que realizava
traduções dos contos de Perrault, dos irmãos Grimm e de Andersen, em
obras como Contos da carochinha, Histórias da avozinha, Histórias da
baratinha.
★ As histórias infanto-juvenis surgiram em meados de 1750.
★ Cunha (1987 p.20), “no Brasil, como não poderia deixar de ser, a literatura
infantil tem início com obras pedagógicas e, sobretudo, adaptadas de
produções portuguesas, demonstrando a dependência típica das
colônias”.
★ No Brasil a literatura infanto-juvenil iniciou com Monteiro Lobato.
★ Ruth Rocha também é uma autora importante dessa literatura, assim como,
Ziraldo.
★ Coutinho (1978) diz que a literatura é uma forma do aluno descobrir o
mundo.
O Ensino de Literatura Infanto-juvenil
e sua prática escolar.
❖ Gosto pela leitura;

❖ Mundo tecnológico - Práticas inovadoras;

❖ Dificuldades do professor;

❖ Ensinar a ler para se tornar leitor/ Criticidade;

❖ Acesso a língua / Interpretação de textos diversos;

❖ Formando leitores;
“Os professores devem propiciar um encontro adequado entre as
crianças e os textos. Se alguns alunos chegassem a ser escritores
graças à intervenção escolar, a missão do professor estaria
cumprida com lucro. Caso isso não ocorra, é dever indubitável da
escola que todos que ingressem de suas aulas sejam “pessoas que
escrevem”, isto é, sejam pessoas que, quando necessário, possam
valer-se da escrita com adequação, tranquilidade e autonomia”.
Kaufman e Rodríguez (1995 p. 3)
❖ Dificuldades do trabalho com a literatura nas aulas de
Português;

❖ Avaliações Externas;

❖ Contexto mercadológico X Caráter pedagógico

“A literatura infanto-juvenil é considerada uma literatura de
massa, de menor qualidade, produzida em grande escala
e pouco elaborada, pois o que o mercado deseja, nesse
âmbito, é a venda e o consumo, a quantidade, não a
qualidade”. Sodre (19850)
Como a BNCC aborda a literatura
infanto juvenil

● BNCC

“Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e

culturais, das locais às mundiais, e também participar de
práticas diversificadas da produção artístico-cultural.”
 Como a BNCC aborda a literatura
infanto juvenil - Ensino fundamental

“Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e

respeitar as diversas manifestações artísticas e culturais, das
locais às mundiais, inclusive aquelas pertencentes ao
patrimônio cultural da humanidade, bem como participar de
práticas diversificadas, individuais e coletivas, da produção
artístico-cultural, com respeito à diversidade de saberes,
identidades e culturas.”(BNCC, Competências específicas de
Linguagens para o Ensino Fundamental, p. 65).
Como a BNCC aborda a literatura
infanto juvenil - a literatura e o digital

“Depois de ler um livro de literatura ou assistir a um filme,

pode-se postar comentários em redes sociais
específicas, seguir diretores, autores, escritores,
acompanhar de perto seu trabalho; podemos produzir
playlists, vlogs, vídeos-minuto, escrever fanfics, produzir
e-zines, nos tornar um booktuber, dentre outras muitas
possibilidades.”(BNCC, Linguagens, Língua Portuguesa,
Ensino Fundamental, p 68).
Como a BNCC aborda a literatura
infanto juvenil - a formação de leitores

“Para que a função utilitária da literatura – e da arte em

geral – possa dar lugar à sua dimensão humanizadora,
transformadora e mobilizadora, é preciso supor – e,
portanto, garantir a formação de – um leitor-fruidor, ou
seja, de um sujeito que seja capaz de se implicar na
leitura dos textos, de “desvendar” suas múltiplas
camadas de sentido, de responder às suas demandas e
de firmar pactos de leitura.”(BNCC, Linguagens, Língua
Portuguesa, Ensino Fundamental, p 138).
A literatura infanto juvenil na contemporaneidade
TABUS E TEMAS POLÊMICOS – A LITERATURA
INFANTIL E JUVENIL SOB CENSURA
A Literatura para crianças e jovens
Como ela é abordada? Quais as opiniões
sobre isso?

🠶 Projeto Ciranda Literária;

🠶 Qual a opinião dos professores e dos alunos?

 A importância da imagem no
contexto literário

❖ O leitor e a imagem;
❖ Contribuição das imagens para a formação
leitora;
❖ Desenvolvimento criativo;
❖ A imagem como objeto de letramento;
Proposta Didática
Proposta Didática
Proposta didática II: Leitura, escrita e
criação.
Conteúdo: Livro “Reinações de Narizinho”.
Ano escolar: 9° ano do ensino fundamental II.
Objetivo geral: Fazer a partir da apresentação da obra “Reinações de
Narizinho”|várias dinâmicas e atividades com os alunos a partir da leitura do
livro e em seguida fazer uma pequena apresentação dos personagens e de
todo o enredo do livro.
Objetivo específico: Construção da imaginação, leitura e do pensamento,
estimular o aluno a criar, ler e pesquisar e dialogar com os demais colegas
sobre o livro que será apresentado em sala de aula.
Recursos Didáticos: Lousa, apagador, data show, caderno, caneta e celular.
Duração: 50 min. cada aula, divididas em 6 aulas.
 Aula 01: Introdução do livro e divisão
das equipes.

A habilidade (EF15LP02) : Estabelecer expectativas em relação ao texto que

vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função
social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as
condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o
universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos,
imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando
antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos,
checando a adequação das hipóteses realizadas
Aula 02: Continuação da leitura do
livro e escolha dos personagens.
A habilidade (EF15LP13) consiste em: Identificar finalidades da interação
oral em diferentes contextos comunicativos (solicitar informações,
apresentar opiniões, informar, relatar experiências etc.) .
Aula 03 e 04: Desenvolvimento dos
trabalhos em equipe
A habilidade (EF69LP38) Organizar os dados e informações pesquisados em
painéis ou slides de apresentação, levando em conta o contexto de
produção, o tempo disponível, as características do gênero apresentação
oral, a multissemiose, as mídias e tecnologias que serão utilizadas, ensaiar a
apresentação, considerando também elementos paralinguísticos e cinésicos
e proceder à exposição oral de resultados de estudos e pesquisas, no tempo
determinado, a partir do planejamento e da definição de diferentes formas
de uso da fala – memorizada, com apoio da leitura ou fala espontânea.
Aula 05 e 06: Apresentação dos slides
e Feedback das apresentações
A habilidade (EF69LP41) Usar adequadamente ferramentas de apoio a
apresentações orais, escolhendo e usando tipos e tamanhos de fontes que
permitam boa visualização, topicalizando e/ou organizando o conteúdo em
itens, inserindo de forma adequada imagens, gráficos, tabelas, formas e
elementos gráficos, dimensionando a quantidade de texto (e imagem) por
slide, usando progressivamente e de forma harmônica recursos mais
sofisticados como efeitos de transição, slides mestres, layouts personalizados
etc.
Referências Bibliográficas

https://www.valdiraguilera.net/bu/sitio-picapau.pdf
https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fundamental/8ano/ingles/literatura-
e-sociedade-i/2119