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Projeto Pedagógico
Chico faceiro!
Objetivo Geral
Objetivos de Aprendizagem
Objetivos de Aprendizagem
Introdução
A Educação Infantil tem se destacado no cenário moderno da educação, encontrando
espaço nas discussões acadêmicas, nas políticas públicas e principalmente no benefício ao
desenvolvimento integral das crianças pequenas. As exigências e possibilidades econômicas
tem feito com que cada vez mais crianças frequentem a primeira etapa da educação básica e
isso tem ocasionado, dentre as muitas variáveis, em observar o potencial que se pode
florescer nos pequenos, oportunizando a curto, médio e longo prazo uma formação muito
mais consistente e adequada aos tempos contemporâneos.
Ao pensar no público que a Educação Infantil se compõe e que uma das características que
os envolvem é a imaginação, é salutar falar e explorar a literatura, como meio e fim de um
processo de aprendizagem que comtempla a leitura, a reflexão, a contextualização entre
outros quesitos positivos ao desenvolvimento da criança.
A proposta do letramento aqui destacado se embasa ao se trabalhar com histórias
principalmente no conceito de letramento literário, conceito este que será desenvolvimento
ao longo do texto, e que contempla o pensar num contexto amplo das obras literárias.
Especialmente entre as crianças menores, que frequentam a creche a contação de história
abre uma gama de possibilidades para se iniciar a base da interpretação, leitura e reflexão.
Além da literatura contada a partir de histórias, poemas, poesias e parlendas é possível
explorar a dimensão do letramento a partir de imagens que representam uma história ou obras
de arte, suscitando nas crianças o desejo de conhecer, de analisar, de falar sobre. E é sobre
estes assuntos que este projeto pretende alcançar, ou seja, apresentar a possível relação da
literatura como argumento favorável ao letramento na educação infantil.
Justificativa
A literatura infantil surge no Brasil no final do século XIX, constituída em seu escopo
principalmente por obras portuguesas devido a influência da cultura europeia no país. Em
meados da década de 1920, Monteiro Lobato iria inaugurar a legítima literatura infantil
brasileira com a publicação de Narizinho Arrebitado. Apesar da vasta obra literária produzida
por Lobato, o acesso ao grande público só viria acontecer a partir da década de 1960, o que
de certa forma ocasionou uma paralisação nas invenções literárias “o peso da tradição e, em
muitos casos, da adequação ao gosto do público leitor exigida pelo rico mercado editorial
sobrepôs-se ao desejo de renovação. ” (ALBINO, s/d, p. 15). O momento histórico no Brasil,
dominado pela ditadura, ocasionou inclusive a manipulação das obras que chegariam as
escolas, e, levando em consideração as discrepâncias de acesso aos bens culturais, muito mais
desiguais naquele período do que no atual, é salutar considerar a lacuna existente na formação
literária das crianças e jovens desta época.
A revolução na literatura infanto-juvenil veio recentemente com o desenvolvimento
tecnológico que possibilitou de certa forma uma distribuição democrática desta cultura.
Paralelo ou antecipadamente a esta mudança modificou-se a construção das obras literárias,
dotadas de características que consideraram o leitor em si e todo o seu entorno, aqui se
tratando exclusivamente da criança, pontos sumamente relevantes, como: a imaginação, a
autonomia interpretativa, a dramatização, a contextualização imaginária, o olhar detalhista,
a leitura de imagens e corporal. O trecho a seguir acentua este desenvolvimento:
Trazer a literatura para o mundo de uma criança, implica assim por parte do mediador em
observar as características da obra literária escolhida e o sujeito que irá estabelecer a
comunicação. Ao se propor por exemplo uma releitura de um conto, a criança poderá
expressar uma interpretação a partir de suas experiências, do vocabulário que possui, do seu
mundo, modificando assim a estrutura primeira da obra, se inserido na ficção e trazendo-a
para o seu mundo real.
A literatura que desperta o gosto pela leitura, que contribui para a formação de
crianças letradas
A linguagem faz parte do processo do desenvolvimento humano, e vai se tornando cada
vez mais complexa conforme os amadurecimentos biológicos e sociais vão ocorrendo. É
condição plena para a formação cidadã e pode ocorrer tanto pela expressão verbal/fonética
como pela expressão corporal.
Em nossa sociedade contemporânea a evolução da comunicação ultrapassou o nível da
expressão da fala e do corpo e constituiu os códigos de linguagens. O domínio destas
habilidades é primordial para a evolução das sociedades:
elaboradas” (CASTRO, 2016). Este quadro educacional sugere reflexões e medidas incisivas
nas etapas formativas e é na primeira infância que pode começar a acontecer tais mudanças.
Recorremos então as atividades da leitura e contação de histórias como possiblidade
de construção deste hábito, se concentrando assim no público alvo deste investimento e
tomando consciência de que: “A criança tem um apetite voraz pelo belo e encontra na
literatura infantil o alimento adequado para os anseios da psique infantil. Alimento, esse, que
traduz os movimentos interiores e sacia os próprios interesses da criança” (PAIVA,
OLIVEIRA, 2010, p. 24). Neste espaço fecundo de criação vai se firmando uma relação
familiar e cotidiana com as obras literárias, e parte desta troca encontra-se no pequeno
cidadão que está se descobrindo e se construindo:
Metodologia
Um primeiro ponto desse projeto é, que assim como o de música ele será executado ao
longo do ano, dessa forma essa fundamentação e explicação ampara a prática pedagógica da
rotina de histórias e no outro caso de canções.
Dito isso o primeiro passo é levantar a acervo da escola dos livros, das fantasias e outros
acessórios que poderão ajudar nas contações de história.
O símbolo desse projeto será o Chico faceiro, um macaquinho muito contente e faceiro
que adora contar histórias para as crianças. Um macaquinho de pelúcia será o protagonista
desse período de contação de histórias.
1. O Chico faceiro apresenta a história do dia (é legal ter uma canção para início e
término já)
2. Depois da história conversar com um pouco com as crianças sobre os personagens, a
paisagem, as cores etc
3. O terceiro momento será uma brincadeira ou outra proposta relacionada a história.
Recursos materiais
Cronograma de execução
O projeto terá duração de .... semanas. Começando no dia .... e terminando no dia .....
Avaliação
Produto final
Referências
BASTOS, Luciete de Cássia Souza Lima. Os fios da memória nos teares da imaginação
de Ana Maria Machado: O narrador em outro mundo. Belo Horizonte, 2010. Dissertação
de Mestrado. Universidade Federal de Minas Gerais. 145 f. Disponível em:
http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/ECAP-
886L5J/os_fios_da_mem_ria_nos_teares_da_imagina__o_de_ana_maria_machado.pdf?se
quence=1 Acesso em 11 mar. 2016
BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas. Taxa de analfabetismo funcional.
Disponível em: http://seriesestatisticas.ibge.gov.br/series.aspx?t=taxa-
analfabetismo&vcodigo=PD384 Acesso em 12 mar. 2016
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler em três artigos que se completam. São
Paulo: Autores Associados: Cortez, 1989. 23ª Edição, p. 49. Disponível em:
http://educacaointegral.org.br/wp-content/uploads/2014/10/importancia_ato_ler.pdf
Acesso em 10 mar. 2016
PEREZ, Luana Castro Alves. "Analfabetismo funcional"; Brasil Escola. Disponível em:
http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/analfabetismo-funcional.htm . Acesso em 13 mar
2016
SOUZA, Renata Junqueira de. COSSON, Rildo. Letramento literário: uma proposta
para a sala de aula. Caderno de formação: formação de professores didática dos conteúdos
/ Universidade Estadual Paulista. Universidade Virtual do Estado de São Paulo. – São
Paulo: Cultura Acadêmica, 2011. v. 2; 192 p. Disponível em:
http://www.acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/40149/1/Caderno_Formacao_blo
co2_vol2.pdf Acesso em 14 mar. 2016
Data:
Grupos: Maternal 1 e 2
Objetivo de Aprendizagem:
Interagir com diversos tipos de materiais escritos
Estratégia: Apresentar o Chico Faceiro para as crianças e falar do projeto. Fazer varais de
livros, revistas e jornais no jardim próximo ao parque. Nessa proposta convidar as crianças
para brincar no parque e no jardim, deixar que escolham um livro ou outro material escrito,
se oferecer para ler ou ver a história.
Materiais: livros de literatura diversos, jornais, revistas, assento das cadeiras, tapete
Local: parque e jardim
Músicas e brincadeiras de mãos: “Enrola, enrola”, “5 ratinhos”, “Gigino e Gegeto”, “O
anão e o gigante”.
Data:
Grupos: Berçário 1 e 2
Objetivo de Aprendizagem:
Vivenciar experiências culturais por meio de músicas, histórias, danças, brincadeiras
de rodas, jogos
Ouvir narração de diferentes gêneros literários
Estratégia: Apresentar o Chico Faceiro e logo em seguida contar uma breve história na sala
com uso do livro. Depois convidar as crianças e bebês para irem até o parque, onde haverá
um varal e um tapete com livros expostos. As crianças poderão escolher e alternar entre
brincar no parque e manusear os livros.
Materiais: livros diversos, tapete, assento das cadeiras.
Local: parque e jardim
Data:
Grupos: Maternal 1 e 2
Objetivo de Aprendizagem:
Apreciar histórias diversas escritas, contadas e representadas por adultos e crianças
Data:
Grupos: Berçário 1 e 2
Objetivo de Aprendizagem:
Ouvir narração de diferentes gêneros literários
Ter acesso à literatura em seus diversos gêneros e nas diferentes culturas
Data:
Grupos: Maternal 2
Objetivo de Aprendizagem:
Apreciar histórias diversas escritas, contadas e representadas por adultos e crianças
Utilizar diferentes materiais para se expressar através de desenhos e traços
Estratégia: contar a história “3 porquinhos e o lobo mal”, com recursos materiais. Depois
convidar as crianças para retratar o lobo mal com tinta guache, usando folha A4/madeira e
pincel.
Materiais: madeira, folha A4, pincel, tinta gauche preta, materiais lúdicos para história.
Local: atrás da brinquedoteca
Fazer após a janta
Data:
Grupos: Berçário 1 e 2
Objetivo de Aprendizagem:
Conhecer a cultura escrita em diferentes formatos de ilustrações e textos físicos e
digitais
Ter acesso à literatura em seus diversos gêneros e nas diferentes culturas
Estratégia: Apresentar a história “Menina bonita do laço de fita” em formato digital. Depois
preparar um espaço estético atrás da brinquedoteca com tecido corino preto, tecidos que
retratam a cultura afro-brasileira, caixas de madeira e livros de literatura infantil da cultura
africana. As crianças e bebês poderão manusear os livros e brincar no parque.
Materiais: TV, livros de literatura afro-brasileiras e africanos, tecido, caixas de madeira
Local: atrás da brinquedoteca
Data:
Grupos: Berçário 2
Objetivo de Aprendizagem:
Ouvir narração de diferentes gêneros literários
Ter acesso à literatura em seus diversos gêneros e nas diferentes culturas