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Autora: Daiani Albino Veloso

Escola:
Professora:
Turma:
Período:

Projeto Pedagógico
Chico faceiro!
Objetivo Geral

Desenvolver a fala e escuta

Objetivos de Aprendizagem

Grupo: Berçários (bebês 0 a 1 ano e 6 meses)

 EI01EO04: comunicar necessidades, desejos e emoções, utilizando gestos, balbucios,


palavras.
 EI01EF02: demonstrar interesse ao ouvir a leitura de poemas e a apresentação de
músicas.
 EI01EF04: reconhecer elementos das ilustrações de histórias, apontando-os, a pedido
do adulto-leitor.
 EI01EF03: demonstrar interesse ao ouvir histórias lidas ou contadas, observando
ilustrações e os movimentos de leitura do adulto-leitor (modo de segurar o portador
e de virar as páginas).
 EI01EF05: imitar as variações de entonação e gestos realizados pelos adultos, ao ler
histórias e ao cantar.
 EI01EF08: participar de situações de escuta de textos em diferentes gêneros textuais
(poemas, fábulas, contos, receitas, quadrinhos, anúncios etc.).
 EI01EF07: conhecer e manipular materiais impressos e audiovisuais em diferentes
portadores (livro, revista, gibi, jornal, cartaz, CD, tablet etc.).

Objetivos de Aprendizagem

Grupo: Maternais (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses)

 EI02ET07: contar oralmente objetos, pessoas, livros etc., em contextos diversos.


 EI02ET06: utilizar conceitos básicos de tempo (agora, antes, durante, depois, ontem,
hoje, amanhã, lento, rápido, depressa, devagar).
 EI02ET05: classificar objetos, considerando determinado atributo (tamanho, peso,
cor, forma etc.).
 EI02ET04: identificar relações espaciais (dentro e fora, em cima, embaixo, acima,
abaixo, entre e do lado) e temporais (antes, durante e depois).
 EI02EF08: manipular textos e participar de situações de escuta para ampliar seu
contato com diferentes gêneros textuais (parlendas, histórias de aventura, tirinhas,
cartazes de sala, cardápios, notícias etc.).
 EI02EF06: criar e contar histórias oralmente, com base em imagens ou temas
sugeridos.
 EI02EF04: formular e responder perguntas sobre fatos da história narrada,
identificando cenários, personagens e principais acontecimentos.
 EI02EF05: relatar experiências e fatos acontecidos, histórias ouvidas, filmes ou peças
teatrais assistidos etc.

Introdução
A Educação Infantil tem se destacado no cenário moderno da educação, encontrando
espaço nas discussões acadêmicas, nas políticas públicas e principalmente no benefício ao
desenvolvimento integral das crianças pequenas. As exigências e possibilidades econômicas
tem feito com que cada vez mais crianças frequentem a primeira etapa da educação básica e
isso tem ocasionado, dentre as muitas variáveis, em observar o potencial que se pode
florescer nos pequenos, oportunizando a curto, médio e longo prazo uma formação muito
mais consistente e adequada aos tempos contemporâneos.
Ao pensar no público que a Educação Infantil se compõe e que uma das características que
os envolvem é a imaginação, é salutar falar e explorar a literatura, como meio e fim de um
processo de aprendizagem que comtempla a leitura, a reflexão, a contextualização entre
outros quesitos positivos ao desenvolvimento da criança.
A proposta do letramento aqui destacado se embasa ao se trabalhar com histórias
principalmente no conceito de letramento literário, conceito este que será desenvolvimento
ao longo do texto, e que contempla o pensar num contexto amplo das obras literárias.
Especialmente entre as crianças menores, que frequentam a creche a contação de história
abre uma gama de possibilidades para se iniciar a base da interpretação, leitura e reflexão.
Além da literatura contada a partir de histórias, poemas, poesias e parlendas é possível
explorar a dimensão do letramento a partir de imagens que representam uma história ou obras
de arte, suscitando nas crianças o desejo de conhecer, de analisar, de falar sobre. E é sobre
estes assuntos que este projeto pretende alcançar, ou seja, apresentar a possível relação da
literatura como argumento favorável ao letramento na educação infantil.

Justificativa
A literatura infantil surge no Brasil no final do século XIX, constituída em seu escopo
principalmente por obras portuguesas devido a influência da cultura europeia no país. Em
meados da década de 1920, Monteiro Lobato iria inaugurar a legítima literatura infantil
brasileira com a publicação de Narizinho Arrebitado. Apesar da vasta obra literária produzida
por Lobato, o acesso ao grande público só viria acontecer a partir da década de 1960, o que
de certa forma ocasionou uma paralisação nas invenções literárias “o peso da tradição e, em
muitos casos, da adequação ao gosto do público leitor exigida pelo rico mercado editorial
sobrepôs-se ao desejo de renovação. ” (ALBINO, s/d, p. 15). O momento histórico no Brasil,
dominado pela ditadura, ocasionou inclusive a manipulação das obras que chegariam as
escolas, e, levando em consideração as discrepâncias de acesso aos bens culturais, muito mais
desiguais naquele período do que no atual, é salutar considerar a lacuna existente na formação
literária das crianças e jovens desta época.
A revolução na literatura infanto-juvenil veio recentemente com o desenvolvimento
tecnológico que possibilitou de certa forma uma distribuição democrática desta cultura.
Paralelo ou antecipadamente a esta mudança modificou-se a construção das obras literárias,
dotadas de características que consideraram o leitor em si e todo o seu entorno, aqui se
tratando exclusivamente da criança, pontos sumamente relevantes, como: a imaginação, a
autonomia interpretativa, a dramatização, a contextualização imaginária, o olhar detalhista,
a leitura de imagens e corporal. O trecho a seguir acentua este desenvolvimento:

Desvinculada de quaisquer compromissos pedagógicos (e mesmo insurgindo-se


contra o ‘direcionismo didático’ que predominara nos anos anteriores), a nova
literatura infanto/juvenil obedece às novas palavras de ordem: criatividade,
consciência da linguagem e consciência crítica. Palavras que emanam de uma nova
concepção de mundo: o homem entendido como ‘ser histórico e criador de cultura’
(...) e, conseqüentemente, a valorização do espírito questionador, lúdico,
irreverente e, sobretudo, bemhumorado (que desafia as certezas e os paradigmas
de comportamento, defendidos pela Tradição). (COELHO, 2000, p.130. apud
BASTOS, 2010, p. 31 Grifos da autora)

As discussões e correntes educacionais modernas ligadas a pesquisa da primeira


infância apontam essa autonomia da criança como mola propulsora de uma geração crítica.
Tal aspecto também defendido entre os especialistas educadores é que essa construção que
mescla a maturação biológica, a convivência social, os diversos espaços, são o que estão por
definir o letramento ou não de um indivíduo. Paulo Freire denominou este processo de leitura
do mundo, que seguramente vem a ser as reais experiências que a criança vive e que são a
solidez de suas construções conceituais momentâneas e futuras. O autor destaca uma etapa
muito peculiar da alfabetização: “Fui alfabetizado no chão do quintal de minha casa, à sombra
das mangueiras, com palavras do meu mundo e não do mundo maior dos meus pais. O chão
foi o meu quadro-neqro; gravetos, o meu giz” (FREIRE, 1989, p. 11).
A proposta da literatura para a primeira infância é estabelecer justamente esta harmonia
que relata Freire, abastecer com qualidade a imaginação e ao mesmo tempo proporcionar
espaços de concretude, onde a criança possa desfrutar das construções imaginárias. Outra
possibilidade aqui encontrada é o desenvolvimento de conceito abstrato, a obra literária se
rende a projeção de quem lê ou escuta, mesmo sendo esta participação descolada do entorno
material/físico:
Resultado de uma interação ao mesmo tempo receptiva e criadora que se processa
por meio da mediação do código linguístico, a literatura se distingue dos outros
objetos culturais pelo uso não utilitário da linguagem, caracterizando-se pela
autonomia de significação. Tal autonomia, que faz o texto literário independer de
referentes reais de forma direta, deve-se à coerência interna dos elementos que o
compõem, tornando o todo, assim estruturado, autossuficiente. Construindo um
mundo possível no qual os objetos e processos nem sempre aparecem totalmente
delineados, a obra literária envolve lacunas que são automaticamente preenchidas
pelo leitor de acordo com as suas expectativas. (ALBINO, s/d, p. 17)

Trazer a literatura para o mundo de uma criança, implica assim por parte do mediador em
observar as características da obra literária escolhida e o sujeito que irá estabelecer a
comunicação. Ao se propor por exemplo uma releitura de um conto, a criança poderá
expressar uma interpretação a partir de suas experiências, do vocabulário que possui, do seu
mundo, modificando assim a estrutura primeira da obra, se inserido na ficção e trazendo-a
para o seu mundo real.

A literatura que desperta o gosto pela leitura, que contribui para a formação de
crianças letradas
A linguagem faz parte do processo do desenvolvimento humano, e vai se tornando cada
vez mais complexa conforme os amadurecimentos biológicos e sociais vão ocorrendo. É
condição plena para a formação cidadã e pode ocorrer tanto pela expressão verbal/fonética
como pela expressão corporal.
Em nossa sociedade contemporânea a evolução da comunicação ultrapassou o nível da
expressão da fala e do corpo e constituiu os códigos de linguagens. O domínio destas
habilidades é primordial para a evolução das sociedades:

Com o aparecimento da linguagem escrita ocorreu um salto qualitativo no


desenvolvimento do ser humano, uma vez que a possibilidade de expressão gráfica
do discurso nos permitiu transpor as condições de tempo e lugar. Foi a escrita que
otimizou a transmissão da cultura, pois a lei, a religião, o comércio, a poesia, a
filosofia e a história são atividades que dependem de um certo grau de
permanência. (DANNA, 2007, p. 11)

Vale destacar que a fala se desenvolve a partir da maturação biológica, já os símbolos


socialmente construídos se tratam de uma aquisição, ou seja, se adquire, está fora e se
internaliza. Aqui podemos centralizar a literatura infantil como uma forte ferramenta para a
formação dos futuros leitores capacitados a defender, questionar, perceber as entrelinhas, de
forma sucinta, saber se posicionar.
O Brasil tem uma tarefa árdua na formação deste perfil de leitor, pois conforme dados
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) 20,3 milhões de brasileiros foram
considerados analfabetos funcionais em pesquisa realizada no ano de 2009. Entende-se por
analfabeto funcional “indivíduos que, embora saibam reconhecer letras e números, são
incapazes de compreender textos simples, bem como realizar operações matemáticas mais

elaboradas” (CASTRO, 2016). Este quadro educacional sugere reflexões e medidas incisivas

nas etapas formativas e é na primeira infância que pode começar a acontecer tais mudanças.
Recorremos então as atividades da leitura e contação de histórias como possiblidade
de construção deste hábito, se concentrando assim no público alvo deste investimento e
tomando consciência de que: “A criança tem um apetite voraz pelo belo e encontra na
literatura infantil o alimento adequado para os anseios da psique infantil. Alimento, esse, que
traduz os movimentos interiores e sacia os próprios interesses da criança” (PAIVA,
OLIVEIRA, 2010, p. 24). Neste espaço fecundo de criação vai se firmando uma relação
familiar e cotidiana com as obras literárias, e parte desta troca encontra-se no pequeno
cidadão que está se descobrindo e se construindo:

A criança é criativa e precisa de matéria-prima sadia, e com beleza, para organizar


seu “mundo mágico”, seu universo possível, onde ela é dona absoluta: constrói e
destrói. Constrói e cria, realizando tudo o que ela deseja. A imaginação bem
motivada é uma fonte de libertação, com riqueza. É uma forma de conquista de
liberdade, que produzirá bons frutos, como a terra agreste, que se aduba e
enriquece, produz frutos sazonados. (CARVALHO, 1989, p.21 apud PAIVA,
OLIVEIRA, 2010, p.25)

Interessante notar que a autora usa de significados que potencializam a autonomia da


criança neste processo também didático, ela está sendo educada e ao mesmo tempo auto
educa-se ao fazer uso de habilidades e características intrínsecas ao mundo infantil. Assim
ao se proporcionar qualidade neste início de formação sistemática pode-se esperar melhores
resultados do que os apontados na pesquisa listada neste texto.
A análise que se tem feito a partir das defasagens educacionais, principalmente na área
da leitura, é exatamente a ausência de sujeitos letrados. A saber este conceito é definido
como:
[...]letramento significa bem mais do que o saber ler e escrever. Ele responde
também pelos conhecimentos que veiculamos pela escrita, pelos modos como
usamos a escrita para nos comunicar e nos relacionar com as outras pessoas, pela
maneira como a escrita é usada para dizer e dar forma ao mundo, tudo isso de
maneira bem específica. (SOUZA, COSSON, 2010 p.102)

Entende-se assim o processo de letramento como a habilidade de se utilizar o


domínio da leitura e escrita nas inúmeras relações humanas. Magda Soares, especialista da
área da Linguagem e Escrita define letramento como: “desenvolvimento de comportamentos
e habilidades de uso competente da leitura e da escrita em práticas sociais[...]” (2010, p. 97).
Ao pensarmos sobre este movimento de qualidade que se é esperado na educação,
argumentamos novamente sobre a importância da literatura como mediadora de convívio
com a linguagem formal e ainda das inúmeras possiblidades de se contextualizar uma
determinada obra literária, provocando dessa maneira a formação de conceitos, que em um
primeiro momento se encontram em um plano abstrato, e que por estas características já
lançam a criança para o mundo letrado, mas que ao acontecer a transposição das ideias para
o cotidiano, provocam assim o sentido do conhecimento, que é o que permanece.
Um conceito que se divulga no meio acadêmico referente ao tema aqui estudado é o
letramento literário, sendo este designado como um dos usos sociais da escrita (SOUZA,
COSSON, 2010). Pressupõe-se que a literatura por estar no grupo da linguagem e escrita tem
como resultado uma formação consistente e assim letrada, se claro, for explorada com
qualidade. Os autores citados anteriormente dão a seguinte atribuição ao termo:
é importante compreender que o letramento literário é bem mais do que uma
habilidade pronta e acabada de ler textos literários, pois requer uma atualização
permanente do leitor em relação ao universo literário. Também não é apenas um
saber que se adquire sobre a literatura ou os textos literários, mas sim uma
experiência de dar sentido ao mundo por meio de palavras que falam de palavras,
transcendendo os limites de tempo e espaço. (2010, p.103)

Ao pensar na relação da literatura com o processo de aprendizagem é formativo e


interessante trazer os estudos de Pressley (2002) apud Souza e Cosson (2010) que define sete
habilidades e estratégias do ato de ler: conhecimento prévio, conexão, inferência,
visualização, perguntas ao texto, sumarização e síntese. Também na primeira infância este
percurso pode acontecer, tornando possível a consolidação das bases como da interpretação
textual, mas também a leitura de mundo, a reflexão, indagação e a dúvida sadia ao se fazer
uma leitura ou escutar.
Fato é que a literatura infantil sendo oferecida por ela mesmo ou então pedagogicamente,
com boas escolhas e domínio por parte do mediador, resulta em, acima de tudo, formação
cultural, e esta por sua vez determina que um sujeito se apodere de suas potencialidades com
a consciência de que estar em sociedade requer a prática do olhar além de si mesmo.
Determinar que esta característica possa ser adquirida pelas obras literárias e já na primeira
infância não é desejar muito, é planejar uma geração letrada.

Metodologia

Um primeiro ponto desse projeto é, que assim como o de música ele será executado ao
longo do ano, dessa forma essa fundamentação e explicação ampara a prática pedagógica da
rotina de histórias e no outro caso de canções.

Dito isso o primeiro passo é levantar a acervo da escola dos livros, das fantasias e outros
acessórios que poderão ajudar nas contações de história.

O símbolo desse projeto será o Chico faceiro, um macaquinho muito contente e faceiro
que adora contar histórias para as crianças. Um macaquinho de pelúcia será o protagonista
desse período de contação de histórias.

As atividades pedagógicas acontecerão na seguinte ordem:

1. O Chico faceiro apresenta a história do dia (é legal ter uma canção para início e
término já)
2. Depois da história conversar com um pouco com as crianças sobre os personagens, a
paisagem, as cores etc
3. O terceiro momento será uma brincadeira ou outra proposta relacionada a história.
Recursos materiais

Cronograma de execução

O projeto terá duração de .... semanas. Começando no dia .... e terminando no dia .....

Avaliação

A avaliação ocorrerá por meio de registros escritos da professora durante a execução do


projeto. Registros em fotos e vídeos também serão feitos a fim de serem compartilhados nas
redes sociais da escola e facilitarem o processo de escrita dos relatórios.

Produto final

Festival de contação de histórias do Chico Faceiro: preparar um festival de contação de


histórias na escola. Convidar professoras que gostam de contar histórias para participar, não
só as da escola, mas também da rede municipal.

Referências

ALBINO, Lia Cupertino Duarte. A literatura infantil no Brasil: origem, tendências e


ensino. Disponível em: < http://www.iesp-
rn.com.br/ftpiesp/DisciplinasPROISEP/M%F3dulo%205/LITERATURA%20INFANTO-
JUVENIL/Texto%202%20-%20literatura_infantil%20no%20Brasil.pdf> Acesso em 10
mar. 2016

BASTOS, Luciete de Cássia Souza Lima. Os fios da memória nos teares da imaginação
de Ana Maria Machado: O narrador em outro mundo. Belo Horizonte, 2010. Dissertação
de Mestrado. Universidade Federal de Minas Gerais. 145 f. Disponível em:
http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/ECAP-
886L5J/os_fios_da_mem_ria_nos_teares_da_imagina__o_de_ana_maria_machado.pdf?se
quence=1 Acesso em 11 mar. 2016
BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas. Taxa de analfabetismo funcional.
Disponível em: http://seriesestatisticas.ibge.gov.br/series.aspx?t=taxa-
analfabetismo&vcodigo=PD384 Acesso em 12 mar. 2016

DANNA, Taís. Literatura e imaginação: realidade e possibilidade em um contexto de


educação infantil. Florianópolis, 2007. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de
Santa Catarina. 147 f. Disponível em:
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/90653/243421.pdf?sequence=1&is
Allowed=y Acesso em 13 mar. 2016

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler em três artigos que se completam. São
Paulo: Autores Associados: Cortez, 1989. 23ª Edição, p. 49. Disponível em:
http://educacaointegral.org.br/wp-content/uploads/2014/10/importancia_ato_ler.pdf
Acesso em 10 mar. 2016

PEREZ, Luana Castro Alves. "Analfabetismo funcional"; Brasil Escola. Disponível em:
http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/analfabetismo-funcional.htm . Acesso em 13 mar
2016

PAIVA, Sílvia Cristina Fernandes. OLIVEIRA, Ana Arlinda. A literatura infantil no


processo de formação do leitor. Cadernos da Pedagogia. São Carlos, Ano 4 v. 4 n. 7, p.
22-36, jan -jun. 2010. Disponível em:<
http://www.cadernosdapedagogia.ufscar.br/index.php/cp/article/viewFile/175/101>
Acesso em 13 mar. 2016

SOUZA, Renata Junqueira de. COSSON, Rildo. Letramento literário: uma proposta
para a sala de aula. Caderno de formação: formação de professores didática dos conteúdos
/ Universidade Estadual Paulista. Universidade Virtual do Estado de São Paulo. – São
Paulo: Cultura Acadêmica, 2011. v. 2; 192 p. Disponível em:
http://www.acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/40149/1/Caderno_Formacao_blo
co2_vol2.pdf Acesso em 14 mar. 2016

SOARES, Magda. Alfabetização e letramento: caminhos e descaminhos. Caderno de


formação: formação de professores didática dos conteúdos / Universidade Estadual
Paulista. Universidade Virtual do Estado de São Paulo. – São Paulo: Cultura Acadêmica,
2011. v. 2 ; 192 p. Disponível em:
http://www.acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/40149/1/Caderno_Formacao_blo
co2_vol2.pdf Acesso em 14 mar. 2016
Plano de Aula

Plano de Aula – Projeto Conta Quindim


Professora:
Período:
Grupos: Berçários (idade: 4 meses a 2 anos) e Maternais (2 a 4 anos)

Data:
Grupos: Maternal 1 e 2
Objetivo de Aprendizagem:
 Interagir com diversos tipos de materiais escritos

Estratégia: Apresentar o Chico Faceiro para as crianças e falar do projeto. Fazer varais de
livros, revistas e jornais no jardim próximo ao parque. Nessa proposta convidar as crianças
para brincar no parque e no jardim, deixar que escolham um livro ou outro material escrito,
se oferecer para ler ou ver a história.
Materiais: livros de literatura diversos, jornais, revistas, assento das cadeiras, tapete
Local: parque e jardim
Músicas e brincadeiras de mãos: “Enrola, enrola”, “5 ratinhos”, “Gigino e Gegeto”, “O
anão e o gigante”.

Data:
Grupos: Berçário 1 e 2
Objetivo de Aprendizagem:
 Vivenciar experiências culturais por meio de músicas, histórias, danças, brincadeiras
de rodas, jogos
 Ouvir narração de diferentes gêneros literários

Estratégia: Apresentar o Chico Faceiro e logo em seguida contar uma breve história na sala
com uso do livro. Depois convidar as crianças e bebês para irem até o parque, onde haverá
um varal e um tapete com livros expostos. As crianças poderão escolher e alternar entre
brincar no parque e manusear os livros.
Materiais: livros diversos, tapete, assento das cadeiras.
Local: parque e jardim

Brincar de ciranda antes da proposta literária.

Data:
Grupos: Maternal 1 e 2
Objetivo de Aprendizagem:
 Apreciar histórias diversas escritas, contadas e representadas por adultos e crianças

Estratégia: História lida na sala: “Ponto” M2, “Zambo maluco” M. No jardim


Materiais: tapetes, livros de literatura, prendedores, tiras para pendurar os livros

Data:
Grupos: Berçário 1 e 2
Objetivo de Aprendizagem:
 Ouvir narração de diferentes gêneros literários
 Ter acesso à literatura em seus diversos gêneros e nas diferentes culturas

Estratégia: História lida na sala B2: “Curumim”


Materiais: tapetes, livros de literatura, prendedores, tiras para pendurar os livros
Local: berçário 1: jardim perto do parque; berçário 2: cozinha de lama

Data:
Grupos: Maternal 2
Objetivo de Aprendizagem:
 Apreciar histórias diversas escritas, contadas e representadas por adultos e crianças
 Utilizar diferentes materiais para se expressar através de desenhos e traços
Estratégia: contar a história “3 porquinhos e o lobo mal”, com recursos materiais. Depois
convidar as crianças para retratar o lobo mal com tinta guache, usando folha A4/madeira e
pincel.
Materiais: madeira, folha A4, pincel, tinta gauche preta, materiais lúdicos para história.
Local: atrás da brinquedoteca
Fazer após a janta

Data:
Grupos: Berçário 1 e 2
Objetivo de Aprendizagem:
 Conhecer a cultura escrita em diferentes formatos de ilustrações e textos físicos e
digitais
 Ter acesso à literatura em seus diversos gêneros e nas diferentes culturas

Estratégia: Apresentar a história “Menina bonita do laço de fita” em formato digital. Depois
preparar um espaço estético atrás da brinquedoteca com tecido corino preto, tecidos que
retratam a cultura afro-brasileira, caixas de madeira e livros de literatura infantil da cultura
africana. As crianças e bebês poderão manusear os livros e brincar no parque.
Materiais: TV, livros de literatura afro-brasileiras e africanos, tecido, caixas de madeira
Local: atrás da brinquedoteca

Data:
Grupos: Berçário 2
Objetivo de Aprendizagem:
 Ouvir narração de diferentes gêneros literários
 Ter acesso à literatura em seus diversos gêneros e nas diferentes culturas

Estratégia: Apresentar a história “Lobo mal e os 3 porquinhos” cantada. Depois preparar


um espaço estético na cozinha de lama com tecido corino preto, tecidos preto e branco, livros
que tragam o personagem do “lobo mal”, cartolina branca e carvão para grafismo.
Materiais: livros para manuseio com o personagem “lobo mal”, cartolina branca, carvão,
tecidos preto e branco.
Local: cozinha de lama

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