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RESUMO
A escola hoje não está preparada para levar em consideração o subjetivo do educando
e do educador, pois a aprendizagem da leitura ainda é tratada somente sob seus aspectos de
cognição e instrumentos de interpretação do mundo. Acreditando que a leitura pode ser
incentivada como forma de prazer e enriquecimento subjetivo, acrescenta-se que para
incentivar uma criança a ler é necessário trabalhar a leitura no seu dia a dia. A natureza entre
escola e literatura estão imbricadas em sua natureza formativa, mesmo compartilhando tal
função as duas não se identificam, sendo que a literatura infantil atualmente está consolidada
como uma arte literária, se afastando de sua origem de compromisso com a pedagogia e
demonstrando uma ótica original da realidade. Ocupando espaços que resultam da restrita
experiencia de existência do leitor, através de uma linguagem simbólica. Dessa forma, a
abertura para a literatura se deve ao grau de abertura que o leitor tem para com a realidade que
o cerca, seja ela de natureza intima ou social, o que acaba por causar um intercambio
cognitivo e existencial entre o texto e o leitor. O fenômeno da leitura desenvolve uma
convivência particular com o mundo criado pelo imaginário do leitor(Reis et al, 2016).
A crescente circulação de textos infanto-juvenis em ambientes escolares atualmente,
reflete a promoção de uma intencionalidade que é voltada ao exercício didático e para a
transferência de informações. A escola é o espaço de encontro entre os educandos e os livros,
cabendo a ela a reponsabilidade de inserir as crianças ao mundo da leitura, transformando-os
em leitores permanentemente interessados. Sendo que os discursos que provem do meio
educacional relacionam a falta do gosto pela leitura por parte dos educandos, a suas famílias
que não incentivam, sendo uma das causas de fracasso dos alunos e no futuro seu fracasso
enquanto cidadão. Partindo disso, são desenvolvidas iniciativas com a intenção de sanar este
problema. Sendo essas inciativas traduzidas em projetos de leitura, expansão do mercado
editorial de livros didáticos e de livros infanto-juvenis de literatura (Paiva; Oliveira, 2013).
A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA PARA A CRIANÇA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O conceito de infância mudou com o tempo, sendo que dentro de uma perspectiva
democrática, as crianças preferem histórias que não venham embutidas a intenção de educar,
dessa forma a literatura tem que ser incentivo a criatividade, a curiosidade e a capacidade de
questionar e refletir, sendo que por isso a literatura ultrapassa os limites didáticos. As crianças
devem ser incentivadas a participar de um ideal democrático, sendo que devem opinar, não
aceitar nada que não tenham compreendido ou elaborado. Devem ser incentivadas a
questionar leis, regras e o tema dos limites deve ser constante motivo de polêmica, na qual
devem participar ativamente (Reis et al, 2016).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS