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Carangola (MG)
Dezembro de 2021
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Carangola (MG)
Dezembro de 2021
1. INTRODUÇÃO
Ler o mundo, ouvir histórias são fatores que influenciam na formação do leitor, uma vez que
a formação do leitor se inicia nas suas primeiras leituras de mundo, na prática de ouvir
histórias narradas oralmente ou a partir de textos escritos, na elaboração de significados e
na descoberta de que as marcas impressas produzem linguagem (CORSINO, 2009, p. 57).
Trabalhar com a literatura infantil deve ser um momento de entrosamento e de prazer para
aluno, aà literatura não pode ser apresentada somente com objetivos específicos que fazem
parte de uma grade curricular a ser desenvolvida, ou, seja com finalidades pedagógicas.
Não podemos esquecer que as histórias despertam momentos únicos e mágicos em cada
ouvinte ou leitor, é através das histórias que a criança projeta seu próprio mundo, e ao
representa–ló, ela encontra maneiras de expressar o que sente, o que cria, o que inventa e
assim por diante. (COSTA, 2008, p. 131).
Crianças que possuem história desde pequenas e são estimuladas por amigos, vizinhos e
familiares diretamente no contato com os livros, certamente beneficiarão seu desenvolvimento
cognitivo de aquisição vocabulário e de preparação para a leitura, pois têm sido estimuladas
desde então. Esse método de ensino pode ser considerado pequeno, mas é muito importante.
Segundo as análises, o mundo tecnológico não pode ser desculpa ou "culpado" dos maus hábitos
de leitura. Afinal, existem e-books. Segundo o MEC (2004), o processo de alfabetização iniciou-se
muito antes do ensino fundamental. Durante a leitura do material bibliográfico, também foi visto
que os filhos, ao ouvirem as histórias contadas pelos pais, precisam do apoio da família,
enfatizando o conhecimento, principalmente, a educação.
Em muitos casos, a literatura não só proporciona o aprendizado dos alunos, mas também o
contato com letras, números, diferentes realidades, ética, cultura e valores religiosos para toda a
família, além de novas formas de perceber o mundo, que vão afetar a vida de todos. Portanto,
concordamos com Solé e Teberosky (apud Baptista), que afirmam:
(...) A alfabetização envolve mais do que aprender a ler e escrever para replicar o
conhecimento desenvolvido por outrem, mas a Uutilizar de forma autônoma essas
habilidades em disciplinas formadas como ferramentas para a construção do conhecimento.
Em outras palavras, a aquisição de habilidades de leitura e escrita é uma ferramenta
importante para a aquisição de aprendizagem e construção de novos conhecimentos.
(2010, p. 100).
4 REVISÃO DE LITERATURA
A partir da seguinte citação: BERNARDO (2012, apud Miguez, 2009, p.17) “a leitura é um
processo de percepção da realidade que envolve, entre outros fatores, a visão do mundo do
leitor”. Pode-se afirmar que sua contribuição para essa pesquisa, tem como objetivo esclarecer
que a leitura estimula a capacidade da criança na sua formação critica como leitor, capaz de
perceber e interagir com os aspectos literários voltados para o seu conhecimento. O processo de
leitura desenvolve a criatividade, estimula a imaginação, exercita a memória, contribui para o
vocabulário e melhoria da escrita.
Patrícia Corsino, acrescenta que a leitura de mundo se faz o primeiro fato importante na
vida de um leitor. A partir disso, entende-se que tudo o que é lido e ouvido produz-se linguagem,
como vê-se na citação a seguir:
Ler o mundo, ouvir histórias são fatores que influenciam na formação do leitor, uma vez que
a formação do leitor se inicia nas suas primeiras leituras de mundo, na prática de ouvir
histórias narradas oralmente ou a partir de textos escritos, na elaboração de significados e
na descoberta de que as marcas impressas produzem linguagem (CORSINO, 2009, p. 57).
Outros autores inseridos neste trabalho que possuem grande relevância são Rocha (2010)
apud Zilberman (2003, p. 16) que, ao lembrar que “a sala de aula é um espaço privilegiado para o
desenvolvimento do gosto pela leitura, assim como, um campo importante para o intercâmbio da
cultura literária, não podendo ser ignorada, muito menos desmentida sua utilidade’’, defendem
que o ambiente escolar é um importante precursor no desenvolvimento e gosto pela leitura,
acrescentando um valor cultural, moral e ético. A partir desse pressuposto, a criança se torna um
ser de capaz de desenvolver seu autoconhecimento e ser capaz de tornar a sala de aula um
ambiente acolhedor.
Conforme Soares (2004), o ato de alfabetizar consiste em ensinar a ler e a escrever, ou
seja, “(...) alfabetizar significa adquirir habilidades de decodificar a língua oral em língua escrita
(escrever) e de decodificar a língua escrita em língua oral (ler)” (p.15). Vale ressaltar que, o
processo de alfabetizar não está somente ligado aos anos iniciais, consiste em um processo que
será agregado as áreas de conhecimento inseridos na literatura, principalmente no Ensino
Fundamental II, onde deve-se enfatizar a importância da criança no seu processo de desenvolver
seu pensamento crítico e sua capacidade de compreender o mundo.
Diante do exposto, conclui-se que todas as obras literárias analisadas neste projeto, foram
de grande valia para a fomentação de conhecimento e percepção de análise de estudo.
Acrescenta-se que o material apresentado reúne a principal ideia de projeto para a redação da
futura Tese de Conclusão de Curso, na qual, nosso intuito é apresentar a importância do estudo
de literatura no âmbito escolar, em casa, e como esse processo de leitura acrescenta
conhecimento em vários níveis, seja cognitivo, perceptivo e social.
5 METODOLOGIA
Com o objetivo de analisar o processo da literatura infantojuvenil no Ensino Fundamental II,
a realização e as conclusões deste trabalho baseiam-se em pesquisas bibliográficas exploratórias
sobre a importância da literatura infantojuvenil e das histórias que inspiram as crianças a
aprender e compreender, possibilita que identifique os personagens da história que mais se
identificam. Na pesquisa, verificamos que os personagens da história são um fator importante na
determinação de uma boa história, e é por meio dos personagens que as crianças criam
romances, pois as histórias assistidas em filmes de animação geralmente são retiradas de livros
literários. Como disse Pinto, (2004, p. 109). Uma criança é capaz de interpretar uma história,
capaz de codificar símbolos e significados relacionados aos fatos do seu cotidiano, e as emoções
fazem parte desses símbolos porque cognição e emoção estão ligadas.
Pesquisa bibliográfica baseada em livros, artigos de literatura infantil, literatura publicada
em periódicos de Ensino Fundamental II sob a opinião de diversos autores, e sua literatura,
realizada em diversas obras literárias. Para atingir determinado objetivo, optou-se por um estudo
qualitativo, e para Chizzotti (1991, p. 79), “partindo da base da existência de uma relação
dinâmica entre o mundo real e a interdependência viva entre os dois, a inseparável ligação entre
o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito.’’
Esta pesquisa qualitativa proporcionou um aprofundamento significativo dos temas
apresentados em literatura infantojuvenil e desenvolvimento social infantil, no Ensino
Fundamental II. Entre eles, segundo a análise, a literatura infantojuvenil deve existir no contexto
formal (escola) todos os dias, mas também no contexto informal, ou seja, no cotidiano da criança,
em casa e com a família, pois a aquisição dos benefícios de leitura ajuda no processo literário,
que é mais benéfico para todas as crianças no processo de inclusão, socialização, etc.
6 CRONOGRAMA
7 REFERÊNCIAS:
COSTA, Marta Morais Da. Literatura, Leitura e Aprendizagem. Curitiba: IESDE Brasil/A. 2008
ZILBERMAN Regina & LAJOLO Marisa. A Formação da Leitura no Brasil (Editora Ática 1985).