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Chimoio, Março de
2023
Universidade Aberta ISCED
Tutor:
Chimoio, Março de
2023
ÍNDICE
Conteúdo
1.1 Contextualização
O objectivo desta pesquisa foi investigar sobre Risco e resiliência: Comportamentos sexuais
na Adolescência. O comportamento sexual dos jovens é actualmente uma das principais
preocupações da Saúde Pública internacional e nacional pela sua associação com várias
consequências indesejáveis que, directa ou indirectamente, afectam a saúde e o bem-estar dos
adolescentes, nomeadamente infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Adquirida (VIH/SIDA)
e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s) e gravidez indesejada. Os
comportamentos sexuais de risco têm sido identificados como uma das principais causas
associadas com a mortalidade, morbilidade e problemas sociais nos jovens (United Nations,
2005).
Neste contexto, várias metas internacionais foram estabelecidas para assegurar os direitos dos
jovens no âmbito da Saúde Sexual e Reprodutiva e, em particular, da protecção contra o
VIH/SIDA. De entre as mais importantes, destacam-se a Declaração do Milénio, em Junho de
2001, em que uma das metas assumidas contemplou o compromisso de inverter a tendência de
propagação do VIH/SIDA, e a Declaração de Compromisso da Sessão Especial da
Assembleia-Geral da Nações Unidas sobre o VIH/SIDA, adoptada também em 2001, que
procurou estimular uma resposta maciça a nível mundial à crise provocada por esta
epidemia (UNESCO, 2003).
Dados recentes indicam que os jovens se tornam sexualmente activos em idades cada vez
mais precoces (WHO, 2004). Para além dos riscos físicos que os adolescentes podem
experimentar como resultado da actividade sexual, parece existir uma consistente evidência
de que a actividade sexual precoce está associada a menores níveis educacionais e a maiores
desvantagens económicas, trazendo consequências com implicações, quer ao nível do
indivíduo, quer ao nível social e económico das sociedades em que estes fenómenos ocorrem.
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1.1 Objectivos
1.1.1 Geral
1.1.2 Específicos
1.2 Metodologia
A pesquisa bibliográfica foi elaborada por meio de livros, internet, artigos já publicados, de
maneira qualitativa, em que é um estudo não-estatístico. Segundo Vergara (2016), os dados
qualitativos são codificados, analisados e expostos de maneira mais estruturada. As pesquisas
bibliográficas contribuirão para a compreensão dos possíveis encalces relacionados ao tema.
O material foi colectado nas bases de dados do material didáctico do docente, Google, Google
académico e SciELO. Foram seleccionados os periódicos com textos completos, na área em
estudo.
O presente trabalho está organizado em capítulos, com isso para uma melhor ilustração
segue abaixo o resumo da estrutura: Capitulo I: Introdução contendo os objectivos, a
estrutura do trabalho e Metodologia; Capitulo II: Desenvolvimento; Capitulo III:
Conclusão; Capitulo IV: Referências Bibliográficas (segundo a regra de APA).
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CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA
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indivíduos. Ela é também uma componente essencial do relacionamento com os outros,
nomeadamente no domínio amoroso (Neinstein & Anderson, 2002).
Vários autores salientam que tem sido dada pouca atenção às funções positivas dos
relacionamentos amorosos na adolescência, sendo minimizada a sua importância no
desenvolvimento do adolescente. A exploração sexual é importante para a formação da
identidade sexual e oferece a oportunidade para os adolescentes aprenderem a aceitar a nova
imagem de si como elemento participante numa relação mais íntima, treinar a sua
competência física, psicológica e social para se envolver em relações heterossexuais mais
maduras, e em particular em comportamentos sexuais (Neinstein & Anderson, 2002).
É, no entanto, necessário ter em atenção que quando uma relação romântica emerge e se
desenvolve altera a estrutura, a natureza e a qualidade de todo o sistema de relações sociais,
incluindo as interacções com os pares, com os membros da família e com a escola, alterações
estas que têm impacto no funcionamento psicológico do adolescente. Assim, as relações
românticas exclusivas e precoces podem limitar as oportunidades dos adolescentes
desenvolverem uma mais abrangente compreensão do mundo social, uma autonomia
emocional e comportamental e um desenvolvimento completo, estável e independente do
conceito de si próprio e da sua identidade (Zimmer-Gembeck, 2002).
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adquirir maturação psicológica e cognitiva e competências necessárias aos papéis de adulto,
ganhar autonomia e independência dos pais e renegociar relações sociais com pares do mesmo
sexo e do sexo oposto. A transição que ocorre na adolescência é particularmente relevante em
termos desenvolvimentais devido à simultaneidade das mudanças, à multidimensionalidade
dos domínios em que estas ocorrem e à sua inter-relação, na medida em que as alterações
numa dimensão não só se relacionam com as mudanças nas outras, como também fornecem
bases para essas modificações (Braconnier & Marcelli, 2000).
Durante este período, os adolescentes são assim confrontados com novas tarefas que estão
associadas ao desenvolvimento e aos seus percursos de vida, sendo a sua passagem e
resolução essenciais para que o próprio desenvolvimento ocorra de um modo equilibrado. As
grandes alterações que ocorrem, quer no próprio, quer no meio social em que o adolescente
está inserido, vão exigir-lhe um esforço para se adaptar às novas realidades internas e externas
e impõem que o adolescente se reorganize, quer ao nível estrutural, quer ao nível funcional
(Steinberg & Morris, 2001). Adicionalmente, a sociedade impõe expectativas específicas ao
adolescente que moldam algumas dessas tarefas e acrescem dificuldades pela preocupação e
receio de não ser capaz de as satisfazer.
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CAPÍTULO III: CONCLUSÃO
Conclui-se que O comportamento sexual dos jovens é actualmente, uma das principais
preocupações da Saúde Pública internacional e nacional pela sua associação com várias
consequências indesejáveis que, directa ou indirectamente, afectam a saúde e o bem-estar dos
adolescentes, nomeadamente infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Adquirida
(VIH/SIDA), outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s) e gravidez indesejada. Os
comportamentos sexuais de risco têm sido identificados como uma das principais causas
associadas com a mortalidade, morbilidade e problemas sociais nos jovens.
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CAPÍTULO IV: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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