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INSTITUTO SUPERIOR MUTASA

DELEGAÇÃO DE CHIMOIO

CADEIRA: MÉTODOS DE ESTUDO

RESUMO

NOMES DO ESTUDANTE:

EUNICE MABHONGO SAIMONE

LICENCIATURA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Chimoio, Fevereiro de 2023


INSTITUTO SUPERIOR MUTASA

DELEGAÇÃO DE CHIMOIO

CADEIRA: MÉTODOS DE ESTUDO

RESUMO

DOCENTE:

DR. ZICAI

REALIZADO POR:

EUNICE MABHONGO SAIMONE

LICENCIATURA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Chimoio, Fevereiro de 2023


RESUMO

Este trabalho discute desigualdades sociais e ética nos países da SADC. A SADC (Southern
África Development Community) que em português se designa por Comunidade de
Desenvolvimento da África Austral é constituída por quinze países. africanos, nomeadamente,
África do Sul, Angola, Botswana, República Democrática do Congo, Lesotho, Madagáscar,
Malawi, Maurícias, Moçambique, Namíbia, Swazilândia, Tanzânia, Zâmbia, Zimbabwe e
Seycheles. A Southern África Development Community [SADC] (2012) define como suas
principais metas:

1. Promoção do crescimento e desenvolvimento económico, alivio a pobreza, aumento da


qualidade de vida do povo, e promoção do auxílio aos mais desfavorecidos;
2. Desenvolvimento de valores políticos, sistemas e instituições comuns;
3. Promoção da paz e da segurança;
4. Promoção do desenvolvimento sustentável por meio da interdependência colectiva dos
estados membros e da autoconfiança;
5. Alcance da complementaridade entre as estratégias e programas nacionais e regionais; (6)
promoção e maximização da utilização efectiva de recursos da região;
6. Alcance da utilização sustentável dos recursos naturais e a protecção do meio ambiente; e
7. Reforço e consolidação das afinidades culturais, históricas e sociais de longa data da
região.

É de fácil entendimento que as oito metas que a SADC (2012) define aparentemente tem o seu
epílogo na eliminação das desigualdades sociais a nível da região. Se vislumbrarmos as
realidades no terreno, a situação não parece ir ao de encontro das metas mas sim o oposto dessas
boas intenções, como pode-se ver pelo índice de desenvolvimento humano (IDH) que é
apresentado na figura seguinte.

Em termos gerais ninguém quer que as desigualdades existam apesar delas serem o cancro de
qualquer sociedade. A equidade social onde estão os direitos básicos (saúde, água, renda,
alimento, educação, igualdade do género, equidade, energia, emprego, voz activa e resiliência) é
o que todo o mundo deveria ter como direitos básicos. Outros limites planetários, nomeadamente,
uso da água doce, mudança climática, mudança no uso da terra, perda da biodiversidade,
destruição da camada de ozono, concentração de aerossol atmosférico, poluição química,
acidificação dos oceanos, ciclos de nitrogénio e fósforo são também importantes, aliás são a base
da existência dos refugiados ambientais, outras forma de desigualdade. Pelas várias situações
descritas é fácil perceber que com o não cumprimento das directivas que a própria SADC emana,
aliado a ratificação e não cumprimento dos ODS, dá garantia de não se poder eliminar as
desigualdades sociais existentes.

Assim deve haver participação das populações, colaboração, existência de comunidades


autocríticas, processo sistemático de aprendizagem – orientado a praxis, indução da teoria sobre a
prática, registar, colectar, analisar próprios juízos, relações e impressões sobre o que está a
ocorrer, ser um processo político (trocas que afectem as pessoas) e análises críticas das situações.

Pelas várias situações descritas é fácil perceber que com o não cumprimento das directivas que a
própria SADC emana, aliado a ratificação e não cumprimento dos ODS, então não será possível
eliminar as desigualdades sociais.

As desigualdades sociais nunca serão eliminadas se não há participativa das populações,


colaboração, existência de comunidades autocríticas, processo sistemático de aprendizagem –
orientado a praxis, indução da teoria sobre a prática, registar, colectar, analisar próprios juízos,
relações e impressões sobre o que está a ocorrer, ser um processo político (trocas que afectem as
pessoas) e análises críticas das situações.

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