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1.1 Contextualização
O presenta trabalho tem como objectivo analisar “O papel Estatística nas Ciências Biológicas
- importância e desafios”. O suporte estatístico à área da saúde cresceu significativamente e
continua avançando, principalmente após a popularização dos computadores e dos softwares
específicos. Termos como prática baseada em evidências e epidemiologia têm a Estatística
como um de seus pilares e são comuns na área da saúde. Dada a sua importância, muitos
esforços de melhoria do ensino e aprendizagem de Estatística têm sido disseminados no meio
académico. O objectivo desta revisão é delinear um panorama sobre o que foi investigado
acerca do ensino de Estatística para a área da saúde (tanto em termos de dificuldades quanto
em termos das metodologias didácticas propostas para melhorar sua aprendizagem) (Ferreira e
Negreiros, 2008, p.3),
Também tem os casos de quando uma cirurgia está para ser realizada, há sempre uma
oportunidade, mesmo que seja mínima, de haver falhas na operação, pois estaremos lidando
com probabilidades. É importante que os agentes da saúde tenham um conhecimento, mesmo
que prévio da área, para decidir se eles podem acreditar ou não nos resultados apresentados na
literatura médica, pois com isso poderão aplicar os resultados de pesquisa nos pacientes e
assim, realizar um melhor procedimento com mais segurança (Ferreira, 2003).
1.1 Objectivos
1.1.1 Geral
Caracterizar a estatística;
Descrever a importância da estatística na pesquisa em ciências biológicas .
1.2 Metodologia
A pesquisa bibliográfica foi elaborada por meio de livros, internet, artigos já publicados, de
maneira qualitativa, em que é um estudo não-estatístico. Segundo Vergara (2016), os dados
qualitativos são codificados, analisados e expostos de maneira mais estruturada. As pesquisas
bibliográficas contribuirão para a compreensão dos possíveis encalces relacionados ao tema.
O material foi colectado nas bases de dados do material didáctico do docente, Google, Google
académico e SciELO. Foram seleccionados os periódicos com textos completos, na área em
estudo.
O presente trabalho está organizado em capítulos, com isso para uma melhor ilustração
segue abaixo o resumo da estrutura: Capitulo I: Introdução contendo os objectivos, a
estrutura do trabalho e Metodologia; Capitulo II: Desenvolvimento; Capitulo III:
Conclusão; Capitulo IV: Referências Bibliográficas (segundo a regra de APA).
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CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA
2.1 Estatística
A estatística é definida como um conjunto de métodos e técnicas que envolve todas as etapas
de uma pesquisa, desde o planeamento, coordenação, levantamento de dados por meio de
amostragem ou censo, aplicação de questionários, entrevistas e medições com a máxima
quantidade de informação possível para um dado custo, a consistência, o processamento, a
organização, a análise e interpretação dos dados para explicar fenómenos socioeconómicos, a
inferência, o cálculo do nível de confiança e do erro existente na resposta para uma
determinada variável e a disseminação das informações (Costa (2010).
Segundo Rao (1997), um dos mais importantes estatísticos do século, a estatística pode ser
definida de uma forma simples e objectiva. Ele define a estatística pela equação:
Conhecimento incerto + Conhecimento sobre a incerteza = Conhecimento útil. Neste sentido,
o objectivo da Estatística é analisar os dados disponíveis e que estão sujeitos a um certo grau
de incerteza no planeamento e obtenção de resultados. Para Inesul (2007), citado por Costa
(2010), "a utilização da estatística já remonta há quatro mil anos antes de Cristo, quando era
utilizada por povos guerreiros na conquista de territórios". Na própria Bíblia, no novo
testamento, observa-se o interesse dos governantes pela contagem da população.
A utilidade da estatística se expressa no seu uso, uma vez que grande parte das hipóteses
científicas, independentemente da área, precisa passar por um estudo estatístico para ser aceita
ou rejeitada, como é o caso do teste de novos medicamentos, dos ajustes de modelos de
regressão, sobre a opinião popular de novos produtos etc.
A estatística pode ser considerada como uma ciência quando, baseando-se em suas teorias,
estuda grandes conjuntos de dados, independentemente da natureza destes, sendo autónoma e
universal. É considerada um método quando serve de instrumento particular a uma
determinada ciência (como na Agronomia, na Biologia, na Física, na Medicina ou na
Psicologia). Finalmente, é considerada arte quando é aplicada visando à construção de
modelos para representar a realidade (Lopes, 2010).
Segundo Morettin (1981), o cidadão comum pensa que a estatística se resume a apresentar
tabelas e gráficos em colunas esportivas ou económicas de jornais e revistas ou, ainda,
associam-na à previsão de resultados eleitorais. Porém, ressalta que a estatística moderna não
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é responsável apenas pela criação de tabelas e gráficos, mas trabalha também com
metodologias científicas muito mais complexas.
A estatística tem sido utilizada na pesquisa científica nas mais variadas áreas do
conhecimento, visando à optimização de recursos económicos e de processos de produção,
bem como ao aumento da qualidade e produtividade, nas questões judiciais, na medicina, em
pesquisas envolvendo levantamentos por amostragem, em previsões de safras e em muitos
outros contextos. Trata-se de uma ciência multidisciplinar, que vem sendo empregada nos
diferentes ramos do conhecimento, dentre eles a agronomia, biologia, direito, economia,
engenharia, farmácia, física, geologia, hidrologia, matemática, medicina, nutrição,
odontologia, psicologia, química e sociologia) (Rodrigues et al., 2003).
Conclui-se do presente trabalho que a utilidade da estatística se expressa no seu uso, uma vez
que grande parte das hipóteses científicas, independentemente da área, precisa passar por um
estudo estatístico para ser aceita ou rejeitada, como é o caso do teste de novos medicamentos,
dos ajustes de modelos de regressão, sobre a opinião popular de novos produtos etc. Na área
médica, por exemplo, nenhum medicamento pode ser disponibilizado para o mercado se não
tiver sua eficácia estatisticamente comprovada.
Rao, C. R (1998). Statistics and truth: putting chance to work. 2ed. Singapura: World
Scientific.