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CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO.................................................................................................. 1
1.1 Contextualização
O presenta trabalho visa falar do papel da estatística nas ciências biológicas importância e
desafios”. Durante o século XX, segundo Salsburg (2009), a estatística revolucionou a ciência
através do fornecimento de modelos úteis que sofisticaram o processo de pesquisa na direcção
de melhores parâmetros de investigação, permitindo orientar a tomada de decisões nas
políticas socioeconómicas. Para Stigler (1986), os métodos estatísticos foram desenvolvidos
como uma mistura de ciência, tecnologia e lógica para a solução e investigação de problemas
em várias áreas do conhecimento.
A chegada de computadores pessoais cada vez mais poderosos foi decisiva e fez com que a
estatística se tornasse mais acessível aos pesquisadores dos diferentes campos de actuação.
Actualmente, os equipamentos e softwares permitem a manipulação de grande quantidade de
dados, o que veio a dinamizar o emprego dos métodos estatísticos.
Hoje, a utilização da estatística está disseminada nas universidades, nas empresas privadas e
públicas. Gráficos e tabelas são apresentados na exposição de resultados das empresas. Dados
numéricos são usados para aprimorar e aumentar a produção.
Censos demográficos auxiliam o governo a entender melhor sua população e organizar seus
gastos com saúde, educação, saneamento básico, infra-estrutura, entre outros. Com a
velocidade da informação, a estatística passou a ser uma ferramenta essencial na produção e
disseminação do conhecimento. O grau de importância atribuído a ela é tão grande que
praticamente todos os governos possuem organismos oficiais destinados à realização de
estudos estatísticos.
1.1 Objectivos
1.1.1 Geral
1.1.2 Específicos
1.2 Metodologia
A pesquisa bibliográfica foi elaborada por meio de livros, internet, artigos já publicados, de
maneira qualitativa, em que é um estudo não-estatístico. Segundo Vergara (2016), os dados
qualitativos são codificados, analisados e expostos de maneira mais estruturada. As pesquisas
bibliográficas contribuirão para a compreensão dos possíveis encalces relacionados ao tema.
O material foi colectado nas bases de dados do material didáctico do docente, Google, Google
académico e SciELO. Foram seleccionados os periódicos com textos completos, na área em
estudo.
O presente trabalho está organizado em capítulos, com isso para uma melhor ilustração
segue abaixo o resumo da estrutura: Capitulo I: Introdução contendo os objectivos, a
estrutura do trabalho e Metodologia; Capitulo II: Desenvolvimento; Capitulo III:
Conclusão; Capitulo IV: Referências Bibliográficas (segundo a regra de APA).
A palavra estatística tem origem da palavra em latim “status”, que traduzida tem o sentido de
estudo do Estado, significava uma colecção de informações de interesse para o estado e
sobre a população e economia. Desta forma as informações colectadas têm o objectivo de
obter o resumo de informações indispensáveis para que os governantes conheçam a nação e a
construção de programas de governo. Estatística é uma ciência dedicada ao
desenvolvimento, utilizando métodos de colecta, organização, resumo, com apresentações e
análises de dados (IESE, 2008).
Através dos conceitos pode-se notar que os mesmos se inter-relacionam, porém é preciso
entender suas diferenças. Por exemplo, ao analisar quantas pessoas estudam em escola
privada e quantas pessoas estudam em escola pública numa cidade, têm-se como população
as pessoas, como parâmetro homens e mulheres, como variável os estudantes e dados seria
quantas pessoas foram analisadas. A amostra nesta situação anterior seria uma parcela do
total da população para analisar (Webster, 2006).
É importante lembrar que geralmente nas grandes empresas ou na economia, enfim em áreas
que englobam muitos dados, usa-se a amostra como forma de execução da pesquisa. Como se
torna muito trabalhoso e com um custo muito alto pesquisar a população toda, faz-se um
estudo preliminar da mesma a fim de encontrar os parâmetros e então buscar a amostra que
tem confiabilidade no seu resultado, sendo menos trabalhoso e com menor custo (Webster,
2006).
Bioestatística;
Contabilometria;
Controle de qualidade;
Estatística comercial;
Estatística económica;
Estatística educacional;
Estatística engenharia;
Estatística física;
Estatística populacional;
Estatística psicológica;
Estatística social (para todas as ciências sociais);
Física quântica;
Geoestatística;
Pesquisa operacional;
Análise de processo e quimiometria (para análise de dados da química analítica e da
engenharia química).
Os enormes avanços na medicina nos últimos dois séculos, deu-se mediante a aplicação da
ciência que outrora, foi uma arte ineficiente, e os métodos estatísticos estão no coração desta
revolução. A sua importância origina-se da variabilidade intrínseca dos organismos e sistemas
biológicos. Em um laboratório de química, se misturarmos uma substância química com outra
sob condições padronizadas, nós esperamos obter sempre o mesmo resultado. Por outro lado,
raramente os seres humanos ou animais respondem de maneira idêntica quando expostos ao
mesmo risco/perigo ou tratamento (Andrade, 2009)
Esta, está directamente relacionada com a epidemiologia, que estuda os factores que
determinam a frequência e a distribuição das doenças em grupos de pessoas. A estatística está
directamente e indirectamente relacionada no quotidiano e nas pesquisas realizadas em
laboratórios, para saber quais métodos de tratamentos são melhores em casos específicos e
como deve ser projectado e implementado de maneira geral na sociedade (Lopes, 2010).
Além disso, existe frequentemente a necessidade de retirar das observações de uma amostra
de pessoas, para uma população mais ampla, na qual os achados possam ser aplicados na
prática. Como uma regra geral, na presença da variabilidade inexplicável, é menos provável
que em amostras maiores a falta de representatividade se dê por acaso, e que o potencial do
erro do „acaso‟ possa ser medido por dois métodos de “inferência estatística” – teste de
hipótese e estimativa com intervalos de confiança (IESE, 2008).
Métodos estatísticos têm embasado muitos dos sucessos mais importantes da medicina
moderna, evitando morbidez e salvando muitas vidas. Todos os profissionais de saúde
A utilidade da estatística se expressa no seu uso, uma vez que grande parte das hipóteses
científicas, independentemente da área, precisa passar por um estudo estatístico para ser aceita
ou rejeitada, como é o caso do teste de novos medicamentos, dos ajustes de modelos de
regressão, sobre a opinião popular de novos produtos etc. Na área médica, por exemplo,
nenhum medicamento pode ser disponibilizado para o mercado se não tiver sua eficácia
estatisticamente comprovada.
Levin, J (1987). Estatística Aplicada às ciências Humanas. Harbra editores, São Paulo.
Malhotra.