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Instituto Superior Universitário de Tete – ISUTE

Eufrazia Bene

Papel da Estatística na Enfermagem

Daniela Manache

Eufrazia Bene
Licenciatura em Enfermagem Geral – Pós Laboral

3º Ano/Trabalho individual

Papel da Estatística na Enfermagem

Tete, 2023
Trabalho Individual a ser apresentado ao Curso
de Licenciatura em Enfermagem, como requisito
de avaliação parcial na cadeira de Epidemiologia
e Bioestatística.

Docente: Rito Pereira.

Tete, 2023

Índice
1. Introdução.................................................................................................................................1

1.1. Objectivos da pesquisa..................................................................................................2

1.1.1. Geral.......................................................................................................................2

1.1.2. Específicos.............................................................................................................2

2. Metodologia de pesquisa..........................................................................................................2

2.1. Tipo de Pesquisa............................................................................................................2

2.1.1. Quanto a abordagem..............................................................................................2

2.1.2. Quanto aos objectivos............................................................................................2

2.1.3. Quanto aos procedimentos técnicos.......................................................................2

3. Revisão da Literatura...............................................................................................................3
3.1. Estatística......................................................................................................................3

3.1.1. Conceito.................................................................................................................3

3.1.2. Estatística descritiva..............................................................................................3

3.1.3. Estatística indutiva ou inferencial e/ou inferência estatística.............................3

3.2. Papel da Estatística na Enfermagem.............................................................................3

4. Conclusão.................................................................................................................................6

5. Referencias Bibliográficas.......................................................................................................7
1. Introdução
A aplicação da Estatística intensificou-se nas últimas décadas, tornando-se o foco do estudo de
especialistas para as áreas econômicas, sociais, culturais, políticas, educacionais, de saúde, meio
ambiente, etc.

Enfim, explícita ou implicitamente, a Estatística está presente em todos os aspectos da vida


moderna, e essa presença só tende a crescer, pois o estudo estatístico colabora como indicador
para trabalhar com diversos produtos, possibilitando maiores estratégias na busca e no
planeamento de soluções.

Quando a estatística é aplicada a dados provenientes de observações realizadas em diferentes


aspectos das Ciências da Vida, como: Medicina, Psicologia, Nutrição, Biologia, Farmácia,
Enfermagem, Odontologia, Veterinária e Agronomia, é utilizado o termo bioestatístico para
distingui-la da aplicação de outras áreas do conhecimento.

O presente trabalho versa sobre “Papel da Estatística na Enfermagem”, não se trata de um


enfoque cabal, mas sim, o mesmo aborda aspectos básicos sobre o tema supracitado.

Este trabalho caracteriza-se quanto ao escopo, como um teórico de natureza exploratória. Os


estudos exploratórios buscam maiores informações sobre o tema em questão, daí a importância
da revisão bibliográfica.

Por conseguinte, a ordem teórica do presente trabalho se fundamenta em argumentações


doutrinárias e nos autores especializados. De facto, utilizamos no seu desenvolvimento a
pesquisa bibliográfica com recurso material bibliográfico que se fizerem necessários bem como
á obras especializadas nas matérias tratadas que sirvam de substrato para o desenvolvimento
das ideias e efectivo alcance dos objectivos pretendidos no decorrer do presente trabalho.

1.1. Objectivos da pesquisa


1.1.1. Geral

Compreender o Papel da Estatística na Enfermagem.


1.1.2. Específicos

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 Definir Estatística;
 Falar papel da Estatística na Enfermagem;

2. Metodologia de pesquisa

2.1. Tipo de Pesquisa


2.1.1. Quanto a abordagem
A classificação metodológica da pesquisa quanto a abordagem é qualitativa, porque basea-se
numa argumentação lógica de ideias. De acordo com Vilelas (2009), a pesquisa qualitativa tem
como objectivos a observação, a descrição, a compreensão e o significado, não existem hipóteses
pré-concebidas, quem observa ou interpreta é influenciado pelo fenómeno pesquisado não
obstante, a existência de alguns dados relactivos a pesquisa quantitativa.

2.1.2. Quanto aos objectivos


A classificação metodológica do tipo de pesquisa quanto aos objectivos é exploratória, Sampieri,
Collado e Lúcio (2006) defendem que, as pesquisas exploratórias têm como objetivo
proporcionar maior familiaridade com o tema, com vistas a torna-lo mais explícito ou a constituir
hipóteses. Pode-se dizer que estas pesquisas têm como objetivo principal o aprimoramento de
ideias ou a descoberta de intuições.

2.1.3. Quanto aos procedimentos técnicos


Quanto aos procedimentos técnicos, é uma pesquisa bibliográfica. “Entende-se por pesquisa
bibliográfica o acto de fichar, relacionar, referenciar, ler, arquivar, fazer resumos de assuntos
relacionados com a pesquisa em questão. Assim, no presente estudo, a pesquisa foi elaborada a
partir de material já publicado, fonte secundária, constituído fundamentalmente, de livros, artigos
de jornais científicos; artigos publicados em portais científicos da internet, (Vilelas, 2009).

3. Revisão da Literatura

3.1. Estatística
3.1.1. Conceito
De acordo com Clark (2003), Estatística é um ramo da Matemática que se destina ao estudo dos
processos de obtenção, coleta, organização, apresentação, descrição, análise e interpretação de
dados numéricos variáveis, referentes a qualquer fenômeno, seja sobre uma população ou
colecção, seja sobre um conjunto de seres para a utilização dos mesmos na tomada de decisões.

Em outras palavras, Estatística é a ciência que tem como base o estudo de uma população.
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Segundo Levin (2015), esse estudo pode ser feito de duas maneiras:

 Investigando todos os elementos da população;

 Por amostragem, ou seja, selecionando alguns elementos da população.


3.1.2. Estatística descritiva
É aquela que possui um conjunto de técnicas para planear, organizar, colectar, resumir, classificar,
apurar, descrever, comunicar e analisar os dados em tabelas, gráficos ou em outros recursos visuais,
além do cálculo de estimativas de parâmetros representativos desses dados, interpretação de
coeficientes e exposição que permitam descrever o fenômeno. Essa área apenas descreve e analisa
um conjunto de dados, sem tirar conclusões, (Levin, 2015).

3.1.3. Estatística indutiva ou inferencial e/ou inferência estatística


É o conjunto de técnicas que, partindo de uma amostra, estabelece hipóteses, tira conclusões sobre
a população de origem, formula previsões fundamentando-se na teoria das probabilidades, e baseia-se
na análise e na interpretação dos dados, (Clark, 2003).
Conforme Levin (2015), é a que trata das inferências e conclusões, isto é, a partir da análise de dados
são tiradas conclusões. A inferência refere-se ao processo de generalização a partir de resultados
particulares.

3.2. Papel da Estatística na Enfermagem


Actualmente vivemos rodeados por uma quantidade de informações tão grande que não podemos
deixar de pensar o quanto a Estatística nos é útil e o quanto esta ciência vem configurando-se
como uma das competências mais importantes para quem precisa tomar decisões.
Estatística é uma parte da Matemática Aplicada que fornece métodos para a colecta, a
organização, a descrição, a análise e a interpretação de dados, visando à tomada de decisões. É
uma ciência que se dedica ao desenvolvimento e ao uso de métodos para a colecta, resumo,
organização, apresentação e análise de dados.

Segundo Gomes (2018), a Estatística é uma ciência que estuda métodos para o desenvolvimento
social, na Enfermagem não é diferente quando usado como pesquisa, auxiliando assim, diversas
áreas de prevenção e promoção à saúde como Auxilio às ITS’s, Epidemias, Planeamento
Familiar, Infecção Hospitalar, Vacinas, etc.

A condução e a avaliação de uma pesquisa dependem, em boa parte, do conhecimento do


pesquisador sobre estatística. Frequentemente a determinação da eficácia de um agente ou
procedimento de natureza preventiva, curativa ou diagnóstico requer a comparação entre dois ou

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mais grupos ou amostra. A comparação entre os grupos possibilitará avaliar se realmente o
tratamento é eficaz, devendo o pesquisador estar alerta sobre variáveis interferentes nos
resultados, como, variações amostrais, diferenças existentes entre os grupos, além de outras,
(Coggon, 2017).

De acordo com Coggon (2017), os enfermeiros aplicam conhecimento, habilidades perceptuais e


cognitivas para analisar dados dos pacientes e propor intervenções de enfermagem. Os resultados
dessas intervenções dependem da adequação de sua proposição, o que, por sua vez, depende da
acuraria das interpretações dos dados dos pacientes.

A evidência estatística deve ser buscada para sustentar as decisões clínicas de diagnóstico,
intervenções e resultados.

Segundo Gomes (2018), na Enfermagem, a Estatística serve para contar números de doentes e
internações e calcular o tempo médio de internação de pacientes são alguns dos exemplos da
utilização da estatística aplicada à área da saúde. A estatística ajuda a definir se o que está sendo
observando é simples obra do acaso ou não. Ajuda a fazer uma previsão, levando em
consideração que as pessoas são diferentes.

Gomes (2018) ressalta que a estatística auxilia no estabelecimento de previsões sobre o curso de
determinadas doenças, o que é fundamental para a escolha de um tratamento individualizado e
adequado. É possível fazer previsões sobre a capacidade de uma doença levar à morte, ainda que
nem todas as pessoas sigam o mesmo caminho após terem contraído a patologia. A estatística vai
auxiliar na descoberta de padrões de resposta, ou seja, dos principais grupos de indivíduos e suas
características. Assim, será possível propor intervenções para prevenir a transmissão.

Coggon (2017) refere que a estatística é usada em noções sobre demanda de atendimentos,
proporção equipe/pacientes, avaliar o sucesso das metodologias aplicadas ao tratamento, calcular
prevalência de patologias e casos de resistência bacteriana, elaborar relatórios, entre outras.

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4. Conclusão
A estatística fornece-nos as técnicas para extrair informação de dados, os quais são muitas vezes
incompletos, na medida em que nos dão informação útil sobre o problema em estudo. Sendo
assim, é um dos objetivos da Estatística extrair informação dos dados para obter uma melhor
compreensão das situações que representam.

Quando se aborda uma problemática envolvendo métodos estatísticos, estes devem ser utilizados
mesmo antes de se recolher a amostra, isto é, deve-se planear a experiência que nos vai permitir
recolher os dados, de modo que, posteriormente, se possa extrair o máximo de informação
relevante para o problema em estudo, ou seja, para a população de onde os dados provêm.

Quando de posse dos dados, procura-se agrupá-los e reduzi-los, sob forma de amostra, deixando
de lado a aleatoriedade presente.

Seguidamente o objectivo do estudo estatístico pode ser o de estimar uma quantidade ou testar
uma hipótese, utilizando-se técnicas estatísticas convenientes as quais realçam toda a

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potencialidade da Estatística na medida em que vão permitir tirar conclusões acerca de uma
população, baseando-se numa pequena amostra, dando-nos ainda uma medida do erro cometido.

Concluindo, a estatística tornou-se uma poderosa ferramenta para a compreensão, análise e


previsão de inúmeras situações na nossa vida. Na Enfermagem, a estatística pode ser aplicada
para contar números de doentes e internações e calcular o tempo médio de internação de
pacientes são alguns dos exemplos da utilização da estatística aplicada à área da saúde. A
estatística ajuda a definir se o que está sendo observando é simples obra do acaso ou não. Ajuda
a fazer uma previsão, levando em consideração que as pessoas são diferentes.

Ademais a estatística auxilia no estabelecimento de previsões sobre o curso de determinadas


doenças, o que é fundamental para a escolha de um tratamento individualizado e adequado. É
possível fazer previsões sobre a capacidade de uma doença levar à morte, ainda que nem todas as
pessoas sigam o mesmo caminho após terem contraído a patologia. A estatística vai auxiliar na
descoberta de padrões de resposta, ou seja, dos principais grupos de indivíduos e suas
características. Assim, será possível propor intervenções para prevenir a transmissão.

5. Referencias Bibliográficas
Clark, D. (2003). Estatística Aplicada. São Paulo: Editora Saraiva.

Coggon, D. (2017). A importância da Estatística na pesquisa em Saúde, Universidade de


Southampton, Reino Unido.

Gomes, M. (2018). A Importância da Bioestatística na Saúde. Porto Alegre: AMGH.

Levin, J. (2015). Estatística Aplicada a Ciências Humanas. 2. ed. São Paulo: Harbra.

Sampier, R.; Collado, C. (2006). Metodologia de pesquisa. 3ª ed.. São Paulo: McGraw-Hill.

Vilelas, J., (2009). Investigação: O processo de Construção do Conhecimento. Lisboa: Edições


Silabo, Lda.

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