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Discente:
Docente
Phd. Jorge Caetano Fonseca
Índice
1.Introdução ...................................................................................................................... 3
3.Conclusão .................................................................................................................... 10
1. Introdução
1.1.Objetivos
1.1.1. Objetivo Geral
Analisar as diversas perspetivas e modelos pedagógicos no âmbito da educação
psicossexual;
Esse processo auxilia crianças e jovens em formação a aprenderem a ter autonomia nas
questões sexuais, chamando-os à responsabilidade de cuidar de seu próprio corpo e suas
vontades.
Trata-se daquela que busca “causas” explicativas para as vivências sexuais consideradas
“anormais” ou para os “problemas sexuais”. Afirma ser capaz de obter a “cura” das
pessoas. Essa abordagem apresenta, geralmente, conclusões simplistas, imediatistas,
genéricas e universais para os fenômenos da vida sexual.
A educação sexual baseada na abordagem dos direitos humanos é aquela que fala,
explicita, problematiza e destrói as representações negativas socialmente impostas a esses
sujeitos e às suas identidades “excluídas”. Trata-se de um processo educacional que é
assumidamente político e comprometido com a construção de uma sociedade melhor,
menos desigual, mais humana – na totalidade semântica desse termo, (Furlani, 2016)
A perspectiva biológica é também, regra geral, a perspectiva daqueles que são contra a
educação sexual na escola (ainda que a sua "educação biológica" seja já uma educação
sexual). Ao fazerem do corpo e do discurso sobre o corpo algo de meramente mecânico
e naturalístico ou, em alternativa, moralístico e repressivo, supõem desse modo obstar à
reflexividade sexual e aos seus frutos, que, amiúde, sugerem ser capaz de libertar de uma
Caixa de Pandora todos os monstros que os atormentam, ao seu corpo e ao seu poder.
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É bem certo que há no corpo uma dimensão de absoluta indecisão, de absoluta cisão, que
o étimo e o mito nos mostram. Ora, é esta cisão que assusta, que, tomada como uma
espécie de pecado original, exige um renascimento e uma recomposição, que a psicologia
seria capaz de, como ciência dessa cisão, providenciar. No entanto, não só esta cisão não
constitui uma ameaça como, pelo contrário, é condição de possibilidade da própria
liberdade, não constituindo um pecado que nos constrange, mas antes uma virtualidade,
uma promessa, ou, se quisermos, constituindo um pecado que, ao invés de nos perder,
nos salva.
É bem certo que face à alienação consumista e erótica dominante pode parecer atraente
uma nova erotização, desalienadora. O problema deste modelo é, porém, o problema de
todas as derivas desalienadoras. É que não se sabe quem nos pode desalienar dos
desalienadores. Não se sabe (embora se suspeite) se a desalienação não é mais que a
substituição de um domínio por outro, dito vanguardista, ao abrigo da alienação e, por
isso, dito puro. Acontece que toda a pureza é merecedora de suspeição de irreflexividade,
princípio sob o qual não há desalienação possível. A salvação é sempre perigosa.
Sobretudo se são outros a salvar‐nos. Ser salvo por terceiros significa ser‐se determinado,
configurado pelo salvador.
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3. Conclusão
4. Bibliografia
Furlani, J. (2016) Educação sexual na sala de aula: relações de gênero, orientação sexual
e igualdade étnico-racial numa proposta de respeito às diferenças, 1. ed. 1. reimp,
Autêntica Editora, Belo Horizonte, Brasil