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Tete
Maio de 2023
Graça Alexandre Mbetassamba
Libia Cesario Gopane
Minelda da Amelia Mucipo
Rumisa Nilza Abraches Oliveira
Tete
Maio de 2023
Índice
1. Introdução..................................................................................................................4
1.1. Objectivos...................................................................................................................4
1.1.1.Objectivo Geral........................................................................................................4
1.1.2.Objectivos específicos..............................................................................................4
1.2. Metodologia...............................................................................................................5
4. Conclusão.................................................................................................................10
5. Referências bibliográficas........................................................................................11
1. Introdução
O debate sobre educação para a sexualidade, igualdade das relações de gênero e a
diversidade sexual no nosso país remonta ao final do século XX, suscitado pelos
movimentos sociais: movimento negro, indígena, feminista, de mulheres, gay (hoje
LGBT), estudantil, pacifista, antibelicista e outros. Sua pauta reivindicativa tenciona o
poder público, visando à formulação de políticas que viabilizem práticas curriculares
voltadas à democratização das relações sociais, objetivando a construção de uma
sociedade inclusiva, pacífica e igualitária, promotora dos direitos humanos.
O conceito de gênero tem sido empregado pelas mais diversas áreas do conhecimento e
tem se constituído em categoria de análise complexa devido, sobretudo, a sua
polissemia. A este conceito são atribuídos sentidos e significados diferenciados tanto
pelas ciências naturais como pelas sociais. “Assim, antropólogos, sociólogos,
psicólogos, cientistas políticos foram dando cores diferentes ao conceito, conforme a
bagagem conceitual específica que suas disciplinas traziam”. Somente nos últimos
tempos “as feministas começaram a utilizar a palavra ‘gênero’ mais seriamente, no
sentido mais literal, como uma maneira de referir-se à organização social da relação
entre os sexos” (SCOTT, 1995, p. 72)
1.1. Objectivos
1.2. Metodologia
Os meios de comunicação, entre tantos outros que utilizam o sexo para chamar a
atenção das pessoas, acabam por estimular e criar curiosidades precoces até em
crianças, o que dificulta bastante o processo de conscientização e responsabilidade
individual dessas sobre o assunto. Dessa forma, se torna cada vez mais importante
ensinar os adolescentes quanto ao assunto, isso dentro de casa e nas instituições de
ensino. ” (LOURO, 2000, p. 55)
A educação sexual nas escolas é muito importante porque prepara os adolescentes para
a vida sexual de forma segura, chamando-os à responsabilidade de cuidar de seu próprio
corpo para que não ocorram situações futuras indesejadas, como a contração de uma
doença ou uma gravidez precoce e indesejada.
Infelizmente o ser humano tende a acreditar que o perigo sempre está ao lado de outras
pessoas e que nada irá acontecer com ele mesmo, o que o coloca vulnerável a tais
situações. Uma adolescente que engravida nesse período de transição corpórea pode
sofrer muitos problemas de saúde, como anemia, parto prematuro, vulnerabilidade a
infecções, depressão pós-parto, hipertensão, inchaço, retenção de líquidos, eclampsia,
convulsões e até mesmo a morte. Apesar de problemas fisiológicos, quando uma
adolescente engravida, ela passa também por problemas psicológicos, pois a mudança
de vida rápida exige grande adaptação e isso pode gerar conflitos, pois uma grande
etapa de sua vida foi pulada.
2.3. Estratégias de implementação da educação sexual nas escolas
Acreditamos que a parceria Família e Escola cada vez mais integrada em prol da saúde
sexual das crianças formam adultos mais saudáveis e prontos para respeitar a
sexualidade do seu próximo e, assim, as diversas formas de bullying e/ou de violência
sexual serão coisa do passado.
Essa parceria fundamental trará para o nosso País, cidadãos plenos em seus direitos e
deveres, capazes de trilhar suas vidas sem medo de dobrar a esquina e enfrentar
obstáculos. Por isso, não podemos, como família e educadores, deixar de lado a
orientação dos nossos filhos, nos mais variados campos da vida, incluindo a
sexualidade.
Nas escolas, encontra-se raparigas muito conscientes dos seus direitos, por outro,
rapazes e raparigas ainda muito agarrados aos papéis de género e isso é muito
preocupante”.