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A Carta das Nações Unidas assinou em 1945; a Declaração Universal dos Direitos Humanos
adoptada em 10 de Dezembro de 1948; a Declaração Americana dos Direitos e Obrigações do
Homem de 1948.
Segundo Montserrat, P (2015) deve notar-se que, nas últimas décadas, outros instrumentos
foram assinados para proteger e defender os direitos humanos das espécies como são, entre
outros, os casos de minorias raciais com a Convenção Internacional de 1965 sobre a
Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial; casos de mulheres com a
Convenção de 1979 sobre a eliminação de todas as formas de discriminação contra as
mulheres e as das crianças com a Convenção de 1989 sobre os Direitos da Criança. Os nossos
Direitos à origem da diversidade sexual destes documentos constam que as declarações,
convenções e convênios anteriormente mencionadas não foram suficientes para tornar os
direitos humanos eficazes destes sectores da população mundial.
Segundo Montserrat, P (2015) Há lugares onde o sistema regional para a defesa dos direitos
humanos é subdesenvolvido, ainda mais no caso de grupos LGBT, como é o caso na Ásia e na
África. Há outras regiões onde já existe um aparelho estável e organizado na matéria, por
exemplo, no continente americano, tem a Organização dos Estados Americanos como órgão
regional dos direitos humanos, e na Europa com o Conselho da União Europeia.
É por esta razão que, nas últimas décadas, os progressos realizados nos direitos humanos dos
grupos LGBT tiveram um desenvolvimento regional diferente, que ele instilou de boas-vindas
ou não do reconhecimento, proteção e defesa deles em todos os cantos do mundo.
Essa nova perspectiva gerou um boom no campo científico mundial, principalmente a partir
da segunda metade do século XX, quanto ao conhecimento sobre a sexualidade humana,
derivado de inúmeras investigações [Kinsey, A, (1953); Kaplan, H (1970); Anon, J (1970);
Comfort, A, (1972); Masters, W e Johnson, V (1966,1970,1987)] cujos resultados têm sido
divulgados e são a causa da progressiva introdução de mudanças nos costumes e
comportamentos em relação a muitos estereótipos sexuais tradicionais na sociedade. Nesse
sentido, Masters e Johnson propõem “o surgimento (...) da ciência da sexologia – desde as
tentativas iniciais de Krafft Ebing, passando por Havelock Ellis e Sigmund Freud, até chegar
às espetaculares investigações de Kinsey e aos trabalhos científicos de Masters e Johnson –
teve um grande impacto nas visões atuais sobre sexo e sexualidade” (Masters, W e V,
Johnson, 1988, 31).
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em (2000), o termo "Você sabe",
refere-se a uma dimensão fundamental do fato de ser humano. [...] É expresso na forma de
pensamentos, fantasias, desejos, crenças, atitudes, valores, atividades, práticas, papéis e
relacionamentos. A sexualidade é o resultado da interação de fatores biológicos, psicológicos,
socioeconômicos, culturais, éticos e espirituais ou espirituais. [...] Em suma, a sexualidade é
praticada e expressa em tudo o que somos, sentimos, pensamos e fizemos.
(González e outros, 1997: 8). Citado por (Maló Tomás, I.I; 2018) a educação sexual é parte
orgânica e inalienável da preparação do ser humano para a vida, do aprender a ser, por meio
da qual cada indivíduo aprende a se sexualizar, a construir sua masculinidade e feminilidade
de forma personalizada e a se apropriar criativamente os seus valores, conhecimentos e
competências, bem como recursos personológicos eficientes, com vista a viver a sua
sexualidade de forma responsável, autodeterminada e enriquecedora de si e do seu contexto, e
formação no exercício dos seus direitos sexuais.
Para ROMÁN, (2007) Atualmente o tipo de educação que se destina a ser dado na escola, é
meramente formativo focado no conteúdo acadêmico, onde são ensinados várias actividades,
habilidades: e conhecimento que lhes permitem continuar com estudos subsequentes, obtendo
assim uma arma para chegar à frente. Embora nas várias prácticas de observação e ensino nas
classes da educação primária, eles mostram que não é suficiente educar as crianças sozinhas
em aspectos acadêmicos, também fundamentais que eles têm conhecimento e atitudes sobre a
sexualidade, considerando a idade e grau de escola em que eles são.
É de grande importância a educação sexual que as crianças recebem na escola, uma vez que
estes conhecimentos adquiri-los primeiro na família para mais tarde complementar na escola,
refletindo positivos e / ou pensamentos sexuais negativos e atitudes, mais se estes não vão em
comum com seus objectivos e conceito, há uma incongruência nas mensagens, uma situação
conflitante pode ser criada em crianças motivadas pela contradição.
Alguns trabalhos com respeito à orientação sexual na Angola permite fazer uma avaliação da
importância de tratar estes assuntos nos currículos das disciplinas e dar-lhe um seguimento
nos diferentes níveis educacionais como:
Barreiro, Teixeira-Filho, & Vieira, (2006). Ressalta-se que as práticas de Educação Sexual,
como questão de direitos do adolescente, devem estar amparadas na compreensão da
sexualidade em seu sentido mais amplo e associadas ao reconhecimento do exercício da
sexualidade e ao acesso à informação.
A Iniciativa de Governança Inclusiva Angola (IGI), (2021) é um projeto regional que visa
apoiar os países a incluir minorias sexuais e de gênero nos esforços nacionais para alcançar os
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e para promover e proteger os direitos
humanos. O projeto é liderado em geral pelo Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD). O objetivo do projeto é ver que as entidades estatais na África
Subsaariana sejam cada vez mais responsáveis e inclusivas com toda a sua população,
incluindo pessoas LGBTI.
Angola está a trabalhar na cooperação com outras agências internacionais para proteger os
direitos sexuais e todos os índoles das crianças, tal como reflectido nos seguintes artigos do
Fundo Infantil das Nações Unidas em Angola, (2023)
Protecção da criança
29. Este resultado visa aumentar a protecção das crianças e adolescentes em face de todas as
formas de violência, abuso, abandono, exploração e práticas prejudiciais. O apoio da UNICEF
procurará reforçar a capacidade das comunidades de prevenir e responder à violência contra
as crianças através de uma abordagem multisetorial coordenada dentro de sistemas
governamentais fortes.
O foco da UNICEF sobre a mudança social e a conduta incidirá no apoio ao governo para
fortalecer os seus sistemas com vista à expansão do conhecimento e das competências
comunitárias para resolver as normas sociais e práticas culturais prejudiciais que limitam a
capacidade da comunidade de proteger as crianças, especialmente os adolescentes.
30. A UNICEF apoiará a melhoria das atribuições orçamentais e das reformas institucionais
que reforçam a capacidade dos sectores do bem-estar social, da justiça, da aplicação da lei e
do registo civil para proporcionar serviços de protecção de alta qualidade, baseados no género
para crianças e adolescentes, incluindo aqueles com deficiência.
31. A UNICEF apoiará o reforço do sistema de registo civil e de estatísticas vitais para
promover o direito das crianças a uma identidade legal, em colaboração com parceiros como o
Banco Mundial. Tal implicará um acesso atempado ao registo de nascimento e uma melhor
interoperabilidade com o serviço de saúde.
32. Será prestada assistência técnica de alto nível aos parceiros governamentais, em especial
aos Ministérios da Justiça, dos Assuntos Internos e da Segurança Social, a fim de reforçar a
disponibilidade, a acessibilidade, a qualidade, a interoperabilidade e a capacidade de resposta
dos serviços de proteção das crianças, o que, em última análise, contribuirá para a criação de
um ambiente mais protetor.
Pela importância da questão nas diferentes regiões de Angola foi realizada investigações que
dão tratamento do assunto de diferentes perspectivas.
A escola entre suas funções tem o conselheiro que dá o educador profissional das habilidades
que lhe permitem supor os desafios nele para exercitar seu trabalho educacional em uma
maneira bem sucedida, para esta razão na puberdade e fase da adolescência é muito
importante ter habilidades comunicativas a fim de orientar-se dos diferentes contextos de ação
para os alunos.
A função de orientação foi definida por Blanco. A y Recarey. S; (1999) como: ... actividades
destinadas a ajudar a autoconhecimento e crescimento pessoal e social através do diagnóstico
e da intervenção psicopedagogia no interesse da formação integral do indivíduo. Por seu
índice a função da orientação afeta diretamente o cumprimento da tarefa educacional, embora
seja manifestada também durante o exercício da instrucção.
A orientação é concebida como: "Um processo de assistência contínua dirigida a todas as
pessoas, colocando uma ênfase especial na prevenção e desenvolvimento que ocorre ao longo
da vida, com o envolvimento de diferentes agentes educativos (professores) e social
(família. ..)." (Sierra Rubio, J. J., 2002).
Para Santana Vega, (2003) Orientar é a transmissão de ideias e critérios de valor que
permitem ao ser humano escolher entre várias opções, que orientam as pessoas numa questão
essencial: o que fazer da sua vida.
O autor concorda com esses autores em alguns aspectos como que é um auxílio, um processo,
serve como um guia, além de identificar suas habilidades, mais a orientação tem um alcance
maior no caso específico da educação, cabe ressaltar que deve ser considerado desde o
planejamento ou desenho, organização, controle e avaliação dos resultados esperados
Considerando que para que qualquer função de orientação tenha efeitos positivos, ela deve ser
realizada de forma preventiva, Simão, (2023).
Prevenir: Significa adotar quantas medidas forem necessárias, destinadas a prevenir que
deficiências de desenvolvimento ocorram ou, quando ocorram, não tenham consequências
físicas, psicológicas ou sociais negativas.
Algum trabalho feito que aborda a orientação educacional para a educação sexual na escola,
Luhuma. M., & Mango, J. (2020). Actividades educativas que aportam na orientação para
lá prevenção de embaraço preços no alunos da 6ª classe na escola San João Paulo II,
Moçâmedes.
Simão, (2023). Actividades educativas para contribuir na prevenção da gravidez precoce nos
alunos adolescentes da 6ª classe da Ensino Primário Nº8 B 1 o de Fevereiro, município da
Bibala, podendo trazer possibilidades de concretização efetiva por meio da implementação de
trabalhos de orientação e prevenção da gravidez na adolescência.
Todas essas obras falar sobre a orientação educacional para a sexualidade a partir da
perspectiva de doenças sexualmente transmissíveis, a gravidez precoce ea outras
investigações falam de violência sexual, mais nenhum trabalho foi encontrado para resolver o
tema da orientação para tomar a menstruação de adolescentes que começam nesta mudança
biológica. Dada a importância de preparar os estudantes adolescentes para assumir mudanças
biológicas e saber que eles podem fazer uma vida plena e útil, as escolas devem abordar o
assunto em todos os contextos de ação, promover uma cultura de respeito para os alunos para
um melhor desempenho acadêmico, psicológico e social.
De acordo com a OMS, (2017). Menarca é o termo medico para a primeira menstruação, que
ocorre após a idade 9 e antes de 15.
Segundo Kids Health, (2018). A menarca é a aparência da primeira menstruação. O ovo não
fertilizado fará com que os níveis de estrogênio e progesterona desçam e o endométrio cairá,
causando um sangramento que conhecemos como menstruação.
Ingrid, L; Valeria, S; Temistocles; M e outros, (2015) Dentro das teorias que explicariam a
associação entre a idade dos comportamentos da menarca e do risco, é que o desenvolvimento
puberal ocorre durante a adolescência inicial (10 a 13 anos), caracterizada por mudanças
físicas rápidas, o que levaria à auto percepção inadequada, associada ao impulso de
experimentação e busca de identidades, onde os pares têm grande importância, tendo um
alienamento familiar.
Menarca, embora descrita como relevante dentro da subjetividade das mulheres, não teve
relevância suficiente dentro da pesquisa e desenvolvimentos do tópico hoje. Esta pesquisa
procura descrever e analisar o funcionamento dos tabus que operam na experiência da
menarca em adolescentes. Em consequência, as meninas, os adolescentes e as mulheres
experimentam um dos processos fisiológico os mais longos e os mais importantes nos
contextos do silêncio, da violência e da discriminação (OUN, 2019), que afeta negativamente
sua saúde sexual e reprodutiva, autoestima, autonomia na tomada de decisão em relação ao
seu corpo e sexualidade (Sommer et al., 2015) e acesso às oportunidades de ensino e emprego
(Unicef, 2020)
Menstruação também é entendido como passo de uma criança para e-miss, uma mudança de
status, um sinal do início da fertilidade e da possibilidade e das mães de crianças ameaçadas,
uma situação que gera ansiedade e medo nas famílias (Unicef, 2015). Em outros casos, a
menstruação é compreendida como um momento, uma coisa que acontece a todas as
mulheres, fazendo-as mudar o modo e a geração de fraqueza em seus corpos. Negativo é um
castigo, uma situação para suportar, uma doença.
Menarca é considerada um dos eventos centrais dentro da vida sexual feminina, simbolizando
em diferentes culturas o abandono da infância e a transição do status de uma menina para uma
mulher. Isto, devido à aquisição da capacidade de maternidade da jovem mulher, que implica
uma nova compreensão do seu corpo e da sexualidade (Beauvoir, 1999; Dio Bleichmar, 2002;
Dolto, 1982). É chamado de menarca para o primeiro período de sangramento e menstrual que
ocorre na vida de uma menina, causando o início da menstruação, que permanecerá durante
sua vida fértil.
Como disse Unicef (2016), o corpo de um adolescente não está preparado para nutrir e abrigar
um bebê em uma idade tão jovem. Mais acima de tudo não está pronto porque não completou
seu processo de crescimento, desenvolvimento e maturação como pessoa.
Freud, 1991 citado por (Fernández Olguín, 2012) A importância da menarca para a vida dos
jovens levou-a a ser relacionada com diferentes interpretações culturais e sociais, a fim de
superar e compreender a sua experiência, uma das quais corresponde aos tabus. Os tabus são
definidos como proibições diferentes que operam em vários aspectos da vida social,
significado e normativo a subjetividade dos membros do coletivo. O tabu não só funciona
como uma proibição ou veto, mas, por sua vez, produz discursos como uma conseqüência
dessas proibições: não é só o que não pode ser dito ou feito, mas o que pode ser e como é
permitido ser dito ou feito.
Para Foucault (2002), o tabu - como um mecanismo para a ordem e controle social - opera
tentando regular temas proibidos, que se tornam regulado e controlado de maneiras aceitáveis
e validadas de experimentá-los, dizendo-os e tornando-os públicos, um pouco do que
escondendo os.
González e Montero (2008) mostram que, embora mais fontes de informação estejam agora a
ser acedidas dentro da escola e da família, esta informação centra-se em aspectos higiénicos
óbvias e imediatos, excluindo a experiência da jovem mulher com o seu corpo e a sua
emotividade.
Unicef, (2016) uma das principais recomendações feitas por este corpo é para cada criança e
adolescente para receber informações e sustentar conversas menstruais antes que a criança
vem primeiro. Explicar as mudanças que ocorrem no corpo, emoções e até mesmo
relacionamentos é fundamental nesta fase. Da mesmo forma, compartilhar com eles a partir da
experiência pessoal é enriquecedor para promover que desde o início as meninas e
adolescentes construir um relacionamento positivo com o seu corpo e ciclo menstrual.
Converse com as meninas com naturalidade, amor e confiança, explicar que a menstruação
não é ruim, que não é uma doença e que eles não devem sentir medo ou vergonha.
Sotomayor, K., García, A., Butte, K. & Cid, F. (2003) expor que embora mais fontes de
informação estejam disponíveis hoje dentro da escola e da família, esta informação centra-se
em aspectos higiénicos óbvios e biológicos imediato, excluindo a experiência da mulher nova
com seu corpo e sua emocionalidade. Assim, a compreensão subjetiva e a explicação do
evento são omitidas, e a preferência é dada a outro tipo de informação que vem perpetuar
mitos e tabus nos jovens, justificados na ignorância que possuem em relação ao assunto da
menarca.
Estas ideias coincidem com a pesquisa de Miro, Rutakumwa, Nakuya, et al., (2018); no
estudo da saúde menstrual e do absentismo escolar entre adolescentes em Uganda: um estudo
de viabilidade, como resultado, os adolescentes relataram constrangimento, desconforto e
medo de zombaria relacionada com a menstruação, acompanhado pela dor menstrual e pela
falta de materiais educacionais para a gestão da higiene menstrual, levou ao absentismo
escolar, desencadeia outros problemas.
Assim, o contexto, escola onde a atenção para a educação integral e a relação que estabelece
com o meio ambiente está em todas as fases da vida, tem a responsabilidade de educar sobre
as diferentes mudanças fisiológicas que ocorrem na adolescência, também participando dos
centros comunitários e da família.
A partir dessas perspectivas está argumentando que a pesquisa tem uma grande relevância e
servirá como um fundo de pesquisa futura que está em relação ao objeto de estudo, porque
atualmente não há foco específico neste tipo de assunto, e os relatórios são desconhecidos a
nível local, que lhes permitem aprofundar.
O Sistema Educativo em Angola, (INIDE, 2012). Afirma que deve assumir, entre os seus
objectivos, a promoção do desenvolvimento humano, com base numa educação e
aprendizagem ao longo da vida para todos os indivíduos que permita desenvolver um ensino
de qualidade, que possa contribuir de forma efectiva, para o processo de excelência no ensino
e na aprendizagem, para o empreendedorismo e para o desenvolvimento científico, técnico e
tecnológico de todos os sectores da vida nacional.
Primeiro trimestre:
Segundo trimestre:
Terceiro trimestre:
Tema 5. Relação entre os seres vivos e suas interacções com o meio. (10 aulas)
Analisando os temas do programa é evidente que no Tema 4.4 consta com potencialidades
para o trabalho da Educação Sexual, especificamente, para a prevenção da gravidez precoce
na adolescência.
Fazendo umas apreciações nos subtemas de dito Tema pode-se citar os seguintes:
Faz referência que o professor deve desenvolver actividades em função da Educação Sexual
nos alunos, como se apresenta a seguir:
Por outro lado, nas Sugestões Metodológicas do programa se orienta al professor a iniciar o
tema dizendo que o homem pertence ao reino animal. Existe uma diferença entre o homem e
os outros animais: o homem é um ser social e racional, enquanto que os outros não. Realçar
que as funções vitais no homem são iguais às dos outros animais: o homem respira, alimenta-
se, locomove-se, reproduz-se, nasce, cresce, morre, etc. Por isso, é constituído por muitos
sistemas de órgãos que realizam estas funções. Com a ajuda de modelos, slides, figuras etc., o
professor mostra aos alunos o sistema responsável pelo processo digestivo, respiratório,
excretor, circulatório, etc. Fala da estrutura de cada sistema e descreve a forma como ele
funciona.
Dentro do outros temas se trabalha: Na reprodução humana e vida sexual, o professor deve
encontrar a metodologia e os meios para explicar esta matéria, tendo em conta a idade dos
alunos e o meio em que eles se inserem.
Para o efeito, devem ser dadas palestras sobre estes dois assuntos. O maior destaque na
matéria das infecções transmissíveis sexualmente (ITS) vai para a SIDA que tem provocado,
nos últimos anos, muitas mortes num grupo alvo com idades compreendidas entre os 15 e os
35 anos.
Para que o homem seja saudável, é necessário que cumpra com certos princípios. Tudo o que
prejudica deve ser evitado. O professor faz uma palestra para explicar que, para além das
infecções transmissíveis sexualmente (ITS), existem, também, os perigos da
toxicodependência: o tabagismo, o alcoolismo e outras drogas.
Observou-se que a Educação Sexual é aquela que acontece em todos os espaços sociais como
escola, a família, igreja, cultos e através dos meios de comunicação. Sendo assim a
sexualidade que é aprendida ao longo da vida, não se envolvendo em um trabalho
institucionalizado, organizado, sistematizado e localizado. Consequentemente dessa maneira,
independente da intenção de promover a educação sexual das crianças e dos jovens essa
acontece, de modo que obtenham as normas e valores que são próprias do seu cotidiano de
vivencia
Curiosamente, ao longo dos últimos 150 anos, a idade da menarca tem vindo a baixar
progressivamente. Relatos do século XIX nos mostram que a primeira menstruação ocorria
em média entre 16 e 17 anos de idade. Ao redor de 1920, a média de idade da menarca já
havia caído para 14 e 15 anos, e, desde a segunda metade do século XX encontra-se ao redor
de 12 e 13 anos.
Vários fatores podem explicar essa tendência de redução da idade da menarca, entre eles,
mudanças na dieta ao longo das gerações, percentual de gordura das meninas, sedentarismo,
exposição ao fumo, consumo de álcool, fatores socioeconômicos, estresse, etc. O fator
individualmente mais importante, porém, ainda é a história familiar. As meninas cujas mães
tiveram uma menarca tardia tendem a menstruar mais tarde também.
Atualmente, a menarca costuma ocorrer entre 10 e 14 anos, sendo a média entre 12 e 13.