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O presente trabalho científico de educação para cidadania abordará assuntos relacionados à Educação
para segurança, defesa e paz nacional, educação para saúde e sexualidade e educação para os Direitos
humanos.
A Educação para segurança e defesa, permite refletir, conhecer e aplicar os princípios para a boa
convivência coletiva nas sociedades, favorecendo a sua segurança e a dos outros.
Em relação a sexualidade, sabe-se que a Educação sexual deve ser tratada aos alunos, seja de forma
transversal ou não deve se ter em conta dar aos alunos conhecimento sobre o seu próprio corpo, a
sexualidade e a reprodução e ainda sobre as doenças de transmissão sexual.
Educação para a Segurança, a Defesa e a Paz
A Educação para a Segurança e a Defesa, uma das áreas temáticas da Educação para a
Cidadania, ficou, desde então, associada à Educação para a Paz, dada a especificidade da sua
natureza e a significativa confluência de objetivos com a própria Educação para a Paz.
De acordo com a importância que o Ministério da Educação e Ciência reconhece a esta área
curricular, e em conformidade com os princípios que devem reger a educação para a cidadania,
os referenciais de educação têm, desde o início, vindo a ser produzidos em colaboração com
outros organismos e instituições públicas e com diversos parceiros da sociedade civil. Para a
elaboração deste Referencial de Educação para a Segurança, a Defesa e a Paz, o Ministério da
Educação e Ciência (MEC) e o Ministério da Defesa Nacional (MDN) celebraram um protocolo
de cooperação em 15 de novembro de 2012. Para a conceção deste Referencial foi criada uma
equipa que integrou elementos da Direção-Geral da Educação (DGE) e elementos do Instituto da
Defesa Nacional (IDN).
De acordo com o documento Linhas Orientadoras da Educação para a Cidadania, a área temática
da Educação para a Segurança, a Defesa e a Paz pretende evidenciar o contributo específico dos
órgãos e estruturas de defesa para a afirmação e preservação dos direitos e liberdades civis, bem
como a natureza e as finalidades da sua atividade em tempo de paz, e ainda contribuir para a
defesa da identidade nacional e para o reforço da matriz histórica de Portugal, nomeadamente
como forma de consciencializar a importância do património cultural, no quadro da tradição
universal de interdependência, solidariedade e paz entre os povos do Mundo.
Realçam-se ainda a dimensão preventiva e a dimensão dissuasiva das modernas e ampliadas
conceções de segurança. Com o Referencial de Educação para a Segurança, a Defesa e a Paz
pretende-se contribuir para elevar o nível de conhecimentos e o desenvolvimento de capacidades
e promover atitudes/valores e comportamentos na área da segurança, defesa e paz das crianças e
dos jovens que frequentam a educação pré-escolar, o ensino básico e o ensino secundário. Este
Referencial estabelece, assim, o que se considera como essencial para as crianças e jovens se
constituírem como cidadãos ativos na sociedade atual, no que diz respeito à segurança, defesa e
paz.
Educação para Segurança, a Defesa e a Paz, uma das áreas temáticas da educação para a
cidadania, permite refletir, conhecer e aplicar os princípios fundamentais para a boa convivência
coletiva nas sociedades democráticas, indispensáveis a uma participação responsável do cidadão,
favorecendo a sua segurança e a dos outros, numa cultura de paz.
Castells (1999) afirma que a sexualidade é uma necessidade pessoal que não precisa ser
canalizada e institucionalizada no seio da família e que a construção do desejo se dá nas relações
inter-pessoais fora do contexto da família tradicional.
Ao se considerar a relação saúde, sexualidade e escola, como objeto de análise, percebe-se haver
um amplo conjunto de fatores envolvidos, os alunos, os professores, a família, a mídia, a cultura,
as relações de gênero e a biologia dos corpos. Neste trabalho damos alguns primeiros passos
nesta discussão, buscando dar voz e visibilidade aos alunos.
Visando a construção de um espaço que possibilite o desenvolvimento de uma educação sexual
que compreenda e contextualize como a escola atua sobre o corpo e sobre a sexualidade.
A necessidade de diálogo entre pais e filhos é primordial para a formação dos adolescentes;
sendo que vínculos afetivos mais fortes, confiança e intimidade estabelecidas possibilitam
posturas mais seguras e fortalecidas perante os desafios do mundo moderno, bem como maior
capacidade de discernimento nas escolhas. Em contrapartida a escola pode fortalecer esses
conhecimentos pré-adquiridos no convívio familiar.
A informação sobre sexualidade é essencial na educação para a saúde. Assim, com vista a uma
vida saudável em sociedade, os jovens devem adquirir conhecimentos e desenvolver atitudes e
comportamentos nesta área.
A educação sexual em meio escolar tem caráter obrigatório e destina-se a todos os alunos que
frequentam estabelecimentos de ensino básico e secundário da rede pública e os
estabelecimentos da rede privada e cooperativa com contratos de associação, do território
nacional.
As Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST) podem trazer graves problemas de saúde e ainda
aumentam a possibilidade de contrair o VIH. Por isso, a prevenção das IST é muito importante.
Entre as IST, o VIH/Sida é, dado o seu caráter pandémico, a que mais preocupação tem
suscitado. A prevenção, sendo um fator determinante, é da maior importância no combate à
infeção pelo VIH/sida.
Objetivos
Legislação
Aprova e reafirma os princípios orientadores das conclusões dos relatórios no que se refere ao
modelo de educação para a promoção da saúde.
A educação é valiosa por ser a mais eficiente ferramenta para crescimento pessoal. E assume o
status de direito humano, pois é parte integrante da dignidade humana e contribui para ampliá-la
com conhecimento, saber e discernimento.
Educação em Direitos Humanos parte de três pontos essenciais: primeiro, é uma educação de
natureza permanente, continuada e global. Segundo, é uma educação necessariamente voltada
para a mudança, e terceiro, é uma inculcação de valores, para atingir corações e mentes e não
apenas instrução, meramente transmissora de conhecimentos. Acrescente-se, ainda, e não menos
importante, que ou esta educação é compartilhada por aqueles que estão envolvidos no processo
educacional – os educadores e os educandos - ou ela não será educação e muito menos educação
em direitos humanos. Tais pontos são premissas: a educação continuada, a educação para a
mudança e a educação compreensiva, no sentido de ser compartilhada e de atingir tanto a razão
quanto a emoção.
"Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e
consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade. (Artigo I da
Declaração Universal dos Direitos Humanos)"
riscos ambientais de trabalho podem ser agentes físicos, químicos ou biológicos, riscos de
acidentes e riscos ergonômicos, podendo causar danos à saúde do profissional em função da sua
natureza, concentração, intensidade, tempo de exposição ou falta de equipamentos de proteção
apropriados.
Agentes químicos: poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores que podem ser
absorvidos por via respiratória ou através da Pele, etc.
Agentes biológicos: bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.
Os riscos no ambiente laboral podem ser classificados em cinco tipos, de acordo com a Portaria
n0 3.214, do Ministério do Trabalho do Brasil, de 1978. Esta Portaria contem uma série de
normas regulamentadoras que consolidam a legislação trabalhista, relativas à segurança e
medicina do trabalho. Encontramos a classificação dos riscos na sua Norma Regulamentadora n0
5 (NR-5):
Riscos profissionais
Todos os tipos de trabalho, como sejam os trabalhos laboratoriais, trabalhos elétricos, com
máquinas, trabalhos pontuais de construção civil ou outros, apresentam riscos para a saúde dos
trabalhadores, pelo que a prevenção dos mesmos resulta de uma análise sistemática de todos os
aspetos da atividade desenvolvida.
Substituição das substâncias perigosas por outras menos perigosas, sempre que possível.
Exaustão localizada.
Riscos de acidentes
Qualquer fator que coloque o trabalhador em situação vulnerável e possa afetar sua integridade, e
seu bem estar físico e psíquico. São exemplos de risco de acidente: as máquinas e equipamentos
sem proteção, probabilidade de incêndio e explosão, arranjo físico inadequado, armazenamento
inadequado, etc.
Riscos ergonômicos
Qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador, causando
desconforto ou afetando sua saúde. São exemplos de risco ergonômico: o levantamento de peso,
ritmo excessivo de trabalho, monotonia, repetitividade, postura inadequada de trabalho, etc.
Riscos físicos
Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a que possam estar expostos
os trabalhadores, tais como: ruído, calor, frio, pressão, umidade, radiações ionizantes e não-
ionizantes, vibração, etc.
Riscos químicos
Riscos biológicos
Consideram-se como agentes de risco biológico as bactérias, vírus, fungos, parasitos, entre
outros.
Ergonomia
A origem da palavra “ergonomia” vem da soma de duas palavras do grego: ergon (trabalho) e
nomos (normas). Em linhas gerais, ergonomia é uma ciência que visa o entendimento da relação
das pessoas com as máquinas, equipamentos e condições de trabalho.
As normas foram criadas para que os colaboradores sejam submetidos a menos riscos no
ambiente de trabalho e tenham conforto para executar suas atividades. Isso faz com que as
chances do desenvolvimento de doenças ocupacionais, ou seja, transtornos ou problemas de
ordem física ou mental, sejam reduzidas.
A ergonomia no trabalho tem como objetivo proporcionar maior bem-estar aos colaboradores.
A ergonomia no trabalho é a ciência que estuda e desenvolve normas que visam proporcionar aos
funcionários um ambiente compatível com as suas necessidades físicas, emocionais e mentais,
reduzindo a exposição dos colaboradores a riscos ergonômicos.
Prevenção de lesão por esforço repetitivo (LER): Esta é uma das doenças ocupacionais mais
recorrentes. Ela pode ser tão grave a ponto de levar os colaboradores à aposentadoria por
invalidez.
Algumas formas de prevenir os colaboradores dessas doenças são: melhora na gestão, redução de
demanda, diminuição da cobrança excessiva e atenção à jornada de trabalho.
Elas são os principais motivos de afastamento dos colaboradores de seu ambiente de trabalho.
Os tipos de ergonomia׃
Ergonomia física
Este tipo de ergonomia estuda a relação entre a anatomia dos seres humanos e o ambiente de
trabalho, ou seja, como o corpo humano se adapta às condições a que está sendo submetido.
Ergonomia organizacional
Ela está diretamente relacionada à cultura, clima, valores e políticas organizacionais. As pessoas
são consideradas parte do sistema.
Ergonomia cognitiva
Ela é usada pelos funcionários na realização de suas funções e impactam diretamente em fatores
como confiabilidade humana, tomadas de decisão, interação entre pessoas e máquinas, estresse
profissional e carga mental.
Quando fatores como estresse e cansaço dos colaboradores estão controlados, eles podem
impactar positivamente na gestão de conflitos internos. O contrário também é verdadeiro, ou
seja, quando a empresa não consegue controlar estes factores, os conflitos internos tendem a ser
mais recorrentes.
Para que o clima seja o melhor possível, é importante que a empresa estabeleça uma rotina de
treinamento e desenvolvimento de seus colaboradores.
Ergonomia de correção
Este tipo de ergonomia trata-se da adequação do ambiente de trabalho às necessidades dos
colaboradores. Ou seja, se algum “detalhe” gera desconforto, dores ou incômodos aos
funcionários, é papel da empresa usar a ergonomia de correção para ajustar o que for necessário,
garantindo um ambiente funcional e adequado para que as tarefas sejam executadas.
Ergonomia de conscientização
Ela foi desenvolvida com foco no engajamento dos colaboradores quando o assunto for
Ergonomia. Como o próprio nome diz, trata-se da “conscientização” dos colaboradores sobre a
importância da ergonomia e quais os impactos de sua implementação.
Ergonomia participativa
Esse tipo de ergonomia foi criada com o intuito de conscientizar e fiscalizar se essa prática está
realmente sendo executada. Neste ponto, os colaboradores trabalham em prol de si mesmos,
fortalecendo ainda mais a cultura. Cabem às pessoas envolvidas neste núcleo solicitar e cobrar a
diretoria para que as melhorias sejam feitas quando necessárias.
Ergonomia operacional
Focada em oferecer boas condições de trabalho aos funcionários, a ergonomia operacional tenta
evitar ao máximo a sobrecarga dos colaboradores. Ela projeta as estruturas necessárias para que a
performance dos times aumente, garantindo qualidade no trabalho mesmo com o crescimento no
volume das demandas.
Conclusão
Chegados ao fim do trabalho, deu para fazer uma menção em relação as dificuldades que os
funcionários sofrem com os riscos ambientais de trabalho, a ergonomia no trabalho e as lesões de
esforço repetitivo que tem assolado muitos no seu ambiente de trabalho.
É importante realçar que a educação para os Direitos humanos, concretamente aos acidentes
sofridos no seio do trabalho tem uma assistência por direito, patentes nas leis.
Referências bibliográficas
PUREZA, José Manuel, coord, 2001.Para uma cultura da paz.Coimbra: Edição quarteto.
DUARTE, Antônio Paulo, 2013. Modelos em Educação em segurança e a Paz, Julho 2013,
pp2_5. Disponível em http://www.idn.gov.pt/publicações/newsletter/idnbrief_julho2013.pdf.