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CAPITULO I
1.Introdução
1.1.Objectivos
1.1.1.Objectivo geral
1.1.2.Objectivos específicos
1.2.Metodologia
CAPITULO II
1.Ossos do tronco
1.1.Osteologia do tórax
1.1.1.Esterno
É um osso ímpar e mediano, que faz parte da parede anterior da cavidade torácica. O
esterno pode ser dividido em três segmentos: o segmento superior, o punho ou
manúbrio, o segmento médio ou corpo e o segmento inferior o apêndice e xifoideu. O
punho e o corpo do esterno condicionam um ângulo saliente para diante, o ângulo de
lous. (PINA, 1999)
1.1.1.5.Bordos laterais
Fig1: esterno
1.1.2.Costelas
Costelas atípicas as que aparecem profundamente modificadas na sua forma. (PINA and
E.J.A, 1999)
1.1.2.2.Costelas em geral
1.1.2.2.1.Corpo
Apresenta uma face externa, convexa, relacionada com os tegumentos e uma face
interna, côncava, que se relaciona com a pleura. Dos dois bordos, o inferior apresenta a
goteira costal, onde se encontram, de cima para baixo, a veia, a artéria e o nervo
intercostais. (PINA, 1999)
1.1.2.2.2.Extremidade posterior
Nela se encontra a cauda, constituída por duas facetas articulares, que se vão articular
com semifacetas existentes no corpo das vértebras, separadas por uma crista. A
tuberosidade apresenta uma faceta articular, que se vai relacionar com uma faceta
existente na apófise transversa das vértebras. O colo é a porção da costela intermediária
entre a cabeça e a tuberosidade.
1.1.2.2.3.Extremidade anterior
Apresenta uma faceta elíptica que se vai articular com a cartilagem costal, (fig2).
Fig2: costela
1.1.2.3.Costelas em particular
1.1.2.3.1.Primeira costela
Apresenta, na sua face superior duas goteiras. A anterior relaciona-se com a veia
subclávia e a posterior com a artéria subclávia. Estas goteiras encontram-se separadas
pelo tubérculo de lisfranc, onde se insere o músculo escaleno anterior.
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Esta costela não apresenta a goteira costal, a cabeça tem uma faceta articular única e a
face superior da sua extremidade anterior apresenta uma superfície rugosa, onde se vai
inserir o ligamento costo-clavicular. (PINA, 1999)
1.1.2.3.2.Segunda costela: Esta também não tem a goteira costal e a sua face super-
esterna apresenta uma superfície rugosa, onde se insere os músculos escalenos
posteriores e o grande dentado. (PINA, 1999)
Estas duas costelas são caracterizadas por apresentar uma face única na cabeça,
ausência de facetas na tuberosidade e por não terem curvatura de torção. As duas
ultimas costelas distinguem-se entre se, sendo a decima segunda costela mais pequena e
não apresenta ângulo posterior. (PINA, 1999)
1.1.3.Cartilagens costais
São em número de 24, sendo 12 de cada lado. São designadas de primeira até decima
segunda, indo de cima para baixo. As sete primeiras inserem-se directamente no
esterno. A oitava a nona e a décima não se inserem no esterno, mas sim na cartilagem
costal que se encontra por cima. A décima primeira e décima segunda cartilagens
costais tem a sua extremidade anterior livre. (PINA and E.J.A, 1999)
Cada cartilagem costal apresenta duas faces. Dois bordos e duas extremidades. A face
anterior é convexa e a posterior é côncava.
1.2.Artropologia do tórax
1.2.1Articulações costo-vertebrais
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1.2.2.1.Classificação: Artrodias
1.2.2.2.Superfícies articulares
Do lado das costelas, encontra-se na cabeça duas facetas planas, uma superior e a outra
inferior, separadas pela crista da cabeça da costela. Do lado dos corpos vertebrais
encontra-se duas hemifacetas, uma situada na vértebra que esta em cima e outra na
vértebra que esta em baixo, separadas pelo disco intervertebral.
1.2.2.3.Meios de união
Insere-se na face anterior da cabeça da costela, irradiando depois para as porções das
vértebras adjacentes as hemifacetas e ao disco intervertebral.
1.2.3.1.Classificação: Artrodias
1.2.3.2.Superfícies articulares
1.2.4.1.Classificação: Gonfartroses
1.2.4.2.Superfícies articulares
Do lado da costela existe uma cavidade elipsóide e do lado da cartilagem costal uma
saliência que penetra na cavidade costal.
1.2.4.3.Meios de união: São constituídos pela união entre o pericôndrio que envolve a
cartilagem costal e o periósteo que envolve a costela. (PINA and E.J.A, 1999)
1.2.5.1.Classificação: Artrodias
1.2.5.2.Superfícies articulares
Do lado do esterno existe duas facetas planas, uma superior e outra inferior, formando
um ângulo diedro. Do lado da cartilagem costal existem também duas facetas,
orientadas em sentido inverso. (PINA and E.J.A, 1999)
1.2.6.1.Classificação: Artrodias
1.2.6.2.Superfícies articulares
Meios de união são constituídos por pericôndrio que se estende de uma cartilagem
costal à outra. (PINA and E.J.A, 1999)
1.2.7.1.1.Classificação: Anfiartrose
Cada uma das duas porções do esterno apresenta uma faceta elipsóide de grande eixo
transversal. Entre estas superfícies articulares encontra-se o ligamento interósseo. O
periósteo passa ininterruptamente do punho ao corpo do esterno. (PINA and E.J.A,
1999)
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1.2.7.2.1.Classificação: Anfiatrose
Fig3:articulacoes e cartilagens
1.3.Tórax em geral
.1.3.1.Configuração do tórax
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O tórax tem a forma de um cone truncado, que apresenta uma superfície exterior, uma
superfície interior, uma abertura superior ou vértice e uma abertura inferior ou base.
(PINA and E.J.A, 1999)
1.3.1.1.Superfície interior A face interior é limitada por duas linhas que unem os
ângulos anteriores da costela
1.3.1.2.A face posteriori Esta limitada por duas linhas que unem os ângulos posteriores
das costelas.
1.3.1.3.Faces laterais ocupam o espaço situado entre as duas linhas que passam pelos
ângulos anteriores e posteriores das costelas. São constituídos pelas 12 costelas que
formam os arcos costais e pelos espaços situados entre elas que constituem os espaços
intercostais. (PINA and E.J.A, 1999)
1.3.1.5.A face posterior- apresenta na linha mediana, a coluna dorsal e, de cada lado, as
goteiras pulmonares destinadas a receber o bordo posterior dos pulmões.
1.3.1.6.Faces laterais estão situadas entre as duas faces precedentes, tem limites
semelhantes boas da superfície exterior. (PINA and E.J.A, 1999)
É limitado adiante pela fúrcula esternal, atrás pelo corpo da primeira vértebra dorsal e
lateralmente pelo bordo interno da primeira costela. (PINA and E.J.A, 1999)
Tem a forma de um orifício muito mais desenvolvido que o vértice. É limitada, atrás,
pelo corpo da 12ª vértebra dorsal, adiante, pela base do apêndice xifoideu e lateralmente
pelas seis últimas cartilagens costais.
1.4.Coluna vertebral
É formada pela sobre posição das vértebras desde o atlas ate ao cóccix, Divide-se em
quatro porções que, indo de cima para baixo são:
A coluna cervical, coluna dorsal ou torácica constituída pelas doze vértebras dorsais; a
coluna lombal constituída por cinco vértebras lombais e a coluna sacro-coccigea
formada pelo sacro, com cinco vértebras soltadas e pelo cóccix formado por quatro ou
cinco vértebras soltadas entre-se. A coluna vertebral tem um comprimento médio de
cerca de 75 cm. (PINA and E.J.A, 1999)
Apresenta, na porção superior das faces lateral do corpo vertebral, uma faceta articular
(fóvea costal superior) para a primeira costela na porção inferior uma hemifaceta (fóvea
costal inferior) para a segunda costela. (PINA and E.J.A, 1999)
1.4.1.2. Décima vértebra dorsal apresenta nas faces laterais do corpo vertebral apenas
uma hemifaceta articular para a décima costela.
1.4.2.Vértebras lombares
São cinco e identificadas de LI e LV, são as maiores e mais fortes dos diferentes tipos.
Tem suas varias projecções são curtas e espessas, e os processos espinhosos são
modificados para a inserção de poderosos músculos do dorso. (JACOB; 1982)
planas.(PINA,1999)
1.4.3. Sacro
1.4.3.1. Face anterior é constituída na linha mediana, pelos corpos das cincos vértebras
sagradas. A separação entre os corpos vertebrais é feita por linhas transversais que
terminam nos buracos sagrados anteriores, por onde passam os ramos anteriores dos
nervos sagrados para fora dos buracos sagrados anteriores encontra-se as goteiras
transversarias. (PINA, 1999)
1.4.3.1.Face posterior:
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A face posterior apresenta, na linha mediana, a crista sagrada e, de cada lado da crista,
a goteira sagrada. Para fora desta existe os tubérculos sagrados postero internos ou
tubérculos articulares, que resultam da fusão das apófises articulares, os buracos
sagrados posteriores, que dão passagem aos ramos posteriores dos nervos sagrados e os
tubérculos sagrados postero-esterno ou tubérculos conjugados resultantes da fusão das
apófises transversas das vértebras sagradas. (PINA, 1999)
1.4.3.2.Faces laterais:
As faces laterais apresentam, em cima, a faceta articular do sacro, que se articula com
uma faceta homóloga do osso coxal. Atrás desta faceta encontra-se a fossa crivada do
sacro e adiante, e por baixo da faceta auricular, existe o sulco pré-auricular do sacro.
(PINA, 1999)
1.4.3.3.Base:
Apresenta na linha mediana, e indo de diante para trás. Uma faceta articular para o
corpo da quinta vértebra lombar, o orifício superior do canal sagrado, e o inicio da crista
sagrada de cada lado da linha mediana encontra-se as asas do sacro, e as apófises
articulares do sacro, que se articulam com as apófises articulares inferiores da quinta
vértebra lombar. (PINA, 1999)
1.4.3.4. Vértice: o vértice apresenta uma pequena faceta articular, que se articula com a
base do cóccix e, atrás o orifício inferior ao canal sagrado, limitado lateralmente pelos
cornos do sacro. (PINA, 1999)
1.4.4. Cóccix
A Face anterior é côncava, a posterior é convexa. Bordos laterais dão inserção aos
ligamentos sacro-siatico e ao músculo esquio-coccigea. (PINA, 1999)
Vértice termina por um pequeno tubérculo que normalmente esta desviado da linha
mediana.
As vértebras articulam se entre se, por intermédio do corpo vertebral e das apófises
articulares, sendo ainda reunidas à distancia pelas laminas, espinhosa e apófise
transversas. (PINA, 1999)
1.4.5.2.1.Classificação: Anfiatroses.
1.4.5.2.2.Superfícies articulares
São constituídas pelas faces inferior e superior dos corpos vertebrais de duas vértebras
adjacentes. O centro é deprimido em relação a periferia, que se encontra mais elevada.
As duas faces dos corpos dos vertebrais apresentam uma fina lâmina cartilagénea que
reveste a porção central. As vértebras cervicais apresentam nas porções laterais do
corpo vertebral as articulações unco vertebrais de trolard entre as apófises semilunares e
as chanfraduras de duas vértebras. (PINA, 1999)
1.4.5.2.3.Meios de união
1.4.5.2.3.1.Ligamentos interósseos
Também conhecidos por disco intervertebrais tem a forma de uma lente biconvexa,
interpondo se entre os corpos vertebrais de duas vértebras adjacentes. As duas faces do
disco molda se intimamente às superfícies vertebrais.
A espessura do disco intervertebral varia em cada uma das regiões da coluna vertebral,
sendo em medida de 3,5 mm na região cervical. 5 mm na região dorsal e 9 mm na
região lombal.
Nas regiões cervicais e lombares os discos são mais espesso adiante do que atrás, na
região dorsal mais espessa atrás, sendo estas diferenças de espessura que permite
explicar as várias curvaturas da coluna, no sentido ântero posterior. (PINA, 1999)
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A porção central dos discos intervertebrais é formada por substancia gelatinosa e mole,
situada mais perto da porção posterior da periferia do disco. O núcleo gelatinosa ou
pulposo é esbranquiçado na criança e torna se amarelado á medida que o individuo vai
envelhecendo, sendo constituído por feixes fibrosas, separados por tecido mucosa com
células que são resquícios da corda dorsal.
1.4.5.2.3.2.Ligamentos periféricos
São constituídos por duas longas fitas fibrosas, que ocupam a extensão da coluna
vertebral, sendo conhecido por ligamentos vertebrais comum, anterior e posterior.
1.4.6.Curvaturas
A curvatura cervical, convexa para diante; a curvatura dorsal ou torácica, concava para
trás; a curvatura lombar, convexa para diante e a curvatura sacro-coccigea, concava para
diante. (PINA, 1999)
Fig3:coluna vertebral
1.4.8.2.Face posterior- apresenta, indo de dentro para fora: a crista espinhal constituída
pelo conjunto das apófises espinhosas e as goteiras vertebrais formadas pelas lâminas
vertebrais.
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1.4.8.3.Faces laterais: Cada face apresenta indo de diante para traz: os corpos
vertebrais, os pedículos, os buracos de conjugação, as apófises articular e as apófises
transversais. (PINA, 1999)
1.4.9.Aspectos funcionais
2.Conclusão
Terminado o trabalho conclui-se que o esterno como um osso mediano do tórax é onde
se fixa as costelas verdadeira e também a coluna vertebral é uma estrutura onde se
fixam as cabeças das costelas, quase a coluna vertebral articula-se com todas as
costelas, para a classificação das costelas em primeiro lugar repara-se para a inserção
das mesma no esterno, aquelas que estão inseridas são verdadeiras, as não, são falsas.
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3.Referências bibliográficas