Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Esterno
Orientação:
o Porção mais volumosa do osso – superior
o Face convexa – anterior
o Osso com uma ligeira inclinação com obliquidade ântero-inferior
Descrição:
o Osso ímpar e mediano
o Faz parte da parede anterior do tórax
o Pode ser dividido em 3 segmentos:
Segmento superior – manúbrio
Segmento médio – corpo
Segmento inferior – processo xifóide
o O manúbrio e o corpo do esterno condicionam um ângulo saliente
anteriormente – ângulo do esterno (Louis)
o Face anterior:
Relaciona-se diretamente com os tegumentos*1
Fóvea supraxifóide – Situada superiormente ao processo xifóide
Crista manúbrio-esternal (Louis) – separa o manúbrio do corpo
do esterno
Crista xifo-esternal – separa o corpo do esterno do processo
xifóide.
o Face posterior:
Relaciona-se com os órgãos contidos na cavidade torácica
o Extremidade superior apresenta:
Na sua porção mediana – incisura jugular
Lateralmente à incisura jugular – duas incisuras claviculares –
onde se articulam as clavículas
o Extremidade inferior é constituída por:
Processo xifóide – onde se pode encontrar o forame xifóide
o Margens laterais:
Têm forma de S itálico, apresentando várias incisuras.
Incisuras articulares condrais:
São 7
Articulam-se com as cartilagens costais
Incisuras não articulares
São 6
Correspondem aos espaços intercostais
*Sistema tegumentar é o conjunto de estruturas que formam o revestimento externo dos seres vivos, conferindo
proteção ao organismo contra desidratação, hidratação excessiva, ação dos raios ultravioletas emitidos pelo sol,
microrganismos patogénicos, choques mecânicos, entre outros. Esse revestimento externo é chamado de tegumento
ou integumento e nos vertebrados também é chamado de pele. As estruturas que formam o sistema tegumentar
são: células, tecido conjuntivo, pelos, escamas, penas, unhas, chifres, entre outros.
Costelas
São 24: 12 de cada lado
Designadas por 1ª, 2ª, 3ª, 4ª … indo de superior para inferior
Costelas em geral
As costelas implantam-se na coluna vertebral, condicionando o ângulo costo-
vertebral
Orientação geral de uma costela:
o Osso arqueado e achatada
o Extremidade mais volumosa – posterior
o Concavidade – é medial
o A margem que apresenta um sulco – situa-se inferiormente
o O osso tem uma ligeira inclinação com obliquidade ântero-ínfero-
medial
Descrição:
o Sob o ponto de vista da sua direção, as costelas descrevem uma curva de
concavidade medial.
o Apresentam o ângulo da costela
o Apresentam duas curvaturas – uma de enroscamento e outra de
torção
o Cada costela é constituída pelo corpo e por duas extremidades
Corpo da costela apresenta:
Face lateral – convexa, relacionada com os tegumentos
Face medial – côncava, que se relaciona com a pleura*2
Das duas margens – a inferior apresenta:
Sulco costal – onde se encontram dispostos de
superior para inferior, a veia, a artéria e o nervo
intercostais
Extremidade posterior:
Encontra-se a cabeça da costela – constituída por duas
faces articulares da cabeça da costela – que se vão
articular com hemifóveas (depressões) existentes no
corpo das vértebras, separadas pela crista da cabeça da
costela
O tubérculo da costela apresenta a face articular do
tubérculo da costela – que se vai relacionar com a fóvea
costal existente no processo transverso das vértebras
torácicas.
Colo da costela – porção da costela intermédia entre a
cabeça da costela e o tubérculo da costela
Extremidade Anterior:
Apresenta uma fóvea articular elíptica – que se vai
articular com a cartilagem costal.
* A pleura é uma membrana dupla que envolve os pulmões e reveste a parede torácica. Ela é composta por duas
camadas: a pleura visceral, que fica em contato com o pulmão, e a pleura parietal, que reveste a parede torácica. Entre
as duas camadas, há uma pequena quantidade de líquido pleural que atua como lubrificante e permite que as duas
camadas deslizem suavemente uma sobre a outra durante a respiração
Costelas em particular
A 1ª, 2ª, 11ª e 12ª costelas apresentam características particulares que permitem a sua
distinção.
Cartilagens Costais
São 24 – sendo 12 de cada lado
São designadas 1ª, 2ª, 3ª, 4ª … indo de superior para inferior
As sete primeiras cartilagens costais inserem-se diretamente no esterno.
As 8ª, 9ª e 10ª cartilagens costais não se inserem no esterno, mas sim na
cartilagem costal subrajacente
As 11ª e 12ª cartilagens costais têm a sua extremidade anterior livre
Descrição:
o Cada cartilagem apresenta 2 faces, 2 margens e duas extremidades:
Face anterior – convexa
Face posterior – côncava
Extremidade lateral – articula-se com a extremidade anterior
das costelas
Extremidade medial:
Das sete primeiras cartilagens costais – articula-se com o
esterno
Das 8ª, 9ª e 10ª cartilagens costais – articula-se com as
cartilagens situadas superiormente
Das 11ª e 12ª cartilagens costais – é livre
Artrologia do Tórax
Articulações costo vertebrais
Articulações costo-transversais
Articulações costo-condrais
Articulações esterno-costais
Articulações intercondrais
Articulações esternais
Articulação esterno-clavicular (descrita no capítulo das articulações do membro
superior)
Articulações Costo-Vertebrais
Classificação:
o Planas
Superfícies articulares:
o Do lado das costelas:
Na cabeça das costelas, encontram-se duas faces planas – uma
superior e outra inferior, separadas pela crista da cabeça da
costela
o Do lado dos corpos vertebrais:
Encontram-se duas hemifóveas: uma situada na vértebra
subrajacente e outra situada na vértebra subjacente – separadas
pelo disco intervertebral
Meios de União:
o Cápsula Articular
Muito pouco desenvolvida
Reforçada por 2 ligamentos:
Ligamento radiado da cabeça da costela – insere-se na
face anterior da costela, irradiando depois para as porções
das vértebras adjacentes às hemifóveas e ao disco
intervertebral
Ligamento costo-vertebral posterior – insere-se na
porção superior do colo da costela e na porção do corpo
da vértebra situado posteriormente à hemifóvea
o Ligamento intra-articular da cabeça da costela
Insere-se na crista da cabeça da costela e no disco
intervertebral
Membranas sinoviais:
o Cada articulação costo-vertebral possui duas membranas sinoviais –
separadas pelo ligamento intra-articular da cabeça da costela
Articulações Costo-Transversárias
Estas articulações reúnem o tubérculo da costela ao processo transverso
correspondente.
Classificação:
o Planas
Superfícies articulares:
o Do lado da costela:
A superfície articular é constituída pela face articular do
tubérculo da costela
o Do lado do processo transverso:
Constitui a fóvea costal
Meios de União:
o Cápsula articular – pouco desenvolvida
o Ligamento costo-transversário lateral:
Insere-se na extremidade do processo transverso e no tubérculo
da costela
o Ligamento costo-transversário superior:
Insere-se na margem superior do colo da costela e na margem
inferior do processo transverso da costela suprajacente
o Ligamento costo-transversário inferior
Ligamento que se insere na margem inferior do processo
transverso e na margem inferior do colo da costela
o Ligamento cervico-laminar :
Da face posterior do colo da costela -> até lamina vertebral
subrajacente
Membrana Sinovial:
o Reveste internamente a cápsula articular
Articulações Costo-Condrais
Estas articulações fazem-se entre as
costelas e as cartilagens costais.
Classificação:
o Gonfoses: Articulações
semimóveis ou anfiartroses –
possuem movimentos com
pequena amplitude e as
superfícies articulares
aderem por superfícies, no
caso das gonfoses,
superfícies curvas.
Superfícies articulares:
o Do lado da costela:
Existe uma fóvea
elipsóide
o Do lado da cartilagem
costal:
Existe uma saliência que penetra na fóvea costal
Meios de União:
o Constituídos pela união entre o pericôndrio*3 que envolve a cartilagem
costal e o periósteo*4 que envolve a costela.
*3 Pericôndrio é uma estrutura irregular de tecido conjuntivo que forma uma cápsula responsável por revestir as
cartilagens hialina e elástica. Ele reveste toda a cartilagem, exceto a junção entre a cartilagem e o osso, e a superfície
articular das articulações sinoviais. A fibrocartilagem não é revestida por pericôndrio.
*4 O periósteo é uma membrana de tecido conjuntivo fibroso que recobre as superfícies externas de todos os ossos, com
exceção das superfícies articulares, recobertas por cartilagem articular. Ele separa o osso das estruturas circundantes, e
contém pequenos vasos sanguíneos que fornecem nutrientes ao córtex externo (o periósteo tem fibras de colagénio que
penetram perpendicularmente no córtex externo) dos ossos. Assim, se retirarmos o periósteo de um osso ele irá morrer.
Articulações Esternais
O esterno é constituído pelo manúbrio, corpo e processo xifóide – sendo
estas partes ósseas unidas por articulações:
manúbrio-esternal
xifo-esternal.
Manúbrio-esternal
Faz-se entre o manúbrio e o corpo do esterno
Classificação:
o Sínfise: Articulações semimóveis ou anfiartroses – possuem
movimentos com pequena amplitude e as superfícies articulares
aderem por superfícies, no caso das gonfoses, superfícies planas.
Superfícies articulares:
o Cada uma das duas porções do esterno apresenta uma face
elipsóide de grande eixo transversal
Meios de união:
o O periósteo passa ininterruptamente do punho ao corpo do
esterno
Xifo-esternal
Faz-se entre o corpo e o processo xifóide
Classificação:
o Sínfise
Superfícies articulares:
o O corpo do esterno e o processo xifóide apresentam faces
articulares.
Meios de união:
o O periósteo passa diretamente do corpo do esterno ao
processo xifóide
Articulações Esterno-Clavicular
Esta articulação une a extremidade acromial da clavícula com o esterno e
com a 1ª cartilagem costal
Classificação:
o Meniscoartrose: São articulações móveis ou diartroses discordantes
corrigidas, isto é, articulações com grande amplitude de movimentos em
que as superfícies não se adaptam perfeitamente, sendo estas corrigidas
pela interposição de um menisco
Superfícies articulares:
o No esterno:
De cada lado da incisura jugular, encontra-se uma face
articular que olha com obliquidade póstero-súpero-lateral
o Na clavícula:
Encontra-se uma face articular na porção ântero-inferior da
sua extremidade esternal
o Na 1ª cartilagem costal:
Encontra-se uma face articular situada na extremidade medial
da sua face superior
Menisco interarticular:
o As superfícies articulares não se coadaptam completamente, sendo a
concordância restabelecida por intermédio de um menisco interarticular
que se vai moldar sobre as faces articulares
O menisco interarticular divide a cavidade articular em 2 porções:
Uma menisco-esternal – entre o esterno e o menisco
articular
Uma menisco-clavicular – entre o menisco articular e a
clavícula.
O menisco interarticular é muito varável podendo, muitas vezes,
ser perfurado
Meios de união:
o Cápsula articular reforçada por 4 ligamentos:
Ligamento esterno-clavicular anterior – estende-se da face
anterior da extremidade esternal da clavícula até à face anterior
do manúbrio do esterno
Ligamento esterno-clavicular posterior – situa-se na face
posterior da articulação, estendendo.se da face posterior da
extremidade esternal da clavícula até à face posterior do
manúbrio do esterno
Ligamento superior – estende-se da extremidade esternal da
clavícula à incisura jugular do esterno. Por vezes, este ligamento
continua-se com o ligamento superior oposto, constituindo o
ligamento interclavicular
Ligamento costo-clavicular – estende-se da porção mais lateral
da 1ª cartilagem costal até à face inferior da clavícula.
Membranas sinoviais:
o Duas membranas sinoviais:
Uma medial – situada entre o disco articular e o esterno
Outra lateral – situada entre o menisco articular e a clavícula
Tórax em Geral
O tórax é uma caixa ósteo-cartilaginosa constituída pelas vértebras torácicas,
costelas, cartilagens costais e esterno.
O espaço limitado pela parede torácica é a cavidade torácica
Configuração do Tórax
Forma de um cone truncado
Apresenta:
o Uma superfície externa
o Uma superfície interna
o Uma abertura superior
o Uma abertura inferior
Superfície externa
A face anterior do tórax é limitada por duas linhas que unem o terço anterior
das coestelas, sendo constituída pela:
o Face anterior do esterno
o Face anterior das cartilagens costais
o Terço anterior das faces laterais das costelas
A face posterior do tórax está limitada por 2 linhas que unem os ângulos das
costelas
As faces laterais do tórax ocupam o espaço situado entre as 2 linhas que
limitam as faces anterior e posterior do tórax. São constituídas por:
o As 12 costelas, que formam os arcos costais
o Espaços situados entre as costelas, que constituem os espaços
intercostais
Superfície interna
A face anterior tem limites semelhantes aos da superfície externa
A face posterior apresenta:
o Na linha mediana – a parte torácica da coluna vertebral
o De cada lado – os sulcos pulmonares relacionados com os pulmões
As faces laterais, situadas entre as duas faces precedentes – têm limites
semelhantes aos da superfície externa
Abertura superior
Apresenta uma forma elíptica, com o grande eixo transversal
É limitado:
o Pela incisura jugular do esterno, anteriormente
o Pelo corpo da 1ª vértebra torácica, posteriormente
o Pela margem medial da 1ª costela, lateralmente
Abertura inferior
É muito mais desenvolvida que a superior
Limitada:
o Pelo corpo da 12ª vértebra torácica, posteriormente
o Pela base do processo xifóide, anteriormente
o Pelas seis últimas cartilagens costais, lateralmente
O conjunto destas últimas cartilagens costais delimitam um ângulo, cujo ápice
corresponde à base do processo xifóide – o ângulo infra-esternal
Aspetos funcionais
Os movimentos do tórax resultam da combinação dos movimentos que executam as
diversas articulações, que unem entre si os ossos e as cartilagens torácicas.
Articulações costo-vertebrais executam:
o Movimentos de inclinação lateral extensos
o Movimentos de deslizamento de anterior para posterior, muito
limitados
Articulações costo-transversárias:
o Movimentos de deslizamento com pequena amplitude
Articulações costo-condrais, esterno-condrais e intercondrais:
o Movimentos de deslizamento pouco extensos
Articulações manúbrio-esternal e xifo-esternal:
o Movimentos de inclinação para anterior e para posterior
Miologia do Tórax
Configuração do Tórax
Os músculos do tórax dividem-se em:
músculos costais:
o Músculos intercostais externos
o Músculos intercostais internos
o Músculos intercostais íntimos
o Músculos levantadores das costelas
o Músculos subcostais
o Músculo transverso do tórax
diafragma.
Descrição
Músculos Costais
Músculos intercostais externos
Ocupam os espaços intercostais
Constituídos por:
o Fibras com obliquidade ântero-inferior
Inserem-se no lábio externo do sulco da costela suprajacente e no lábio
externo da margem superior da costela subjacente
Os músculos estendem-se desde a articulação costo-transversária, até à
articulação condro-costal
Estes músculos são prologados até ao esterno por intermédio da
Diafragma
Músculo achatado
Separa a cavidade torácica da cavidade abdominal
Constituído por uma parte central fibrosa – o centro tendinoso – e por uma
parte periférica muscular
Parte Fibrosa
Representada pelo centro tendinoso
o Centro tendinoso – constituído por fascículos que se agrupam em
2 fitas:
Fita semicircular superior – oblíqua, origina-se na
porção posterior do folíolo direito e termina no folíolo
anterior, depois de passar póstero-medialmente ao
forame da veia cava inferior
Fita semicircular inferior – arciforme, origina-se na
porção posterior do folíolo direito, passa ântero-
lateralmente ao forame da veia cava inferior e termina
no folíolo esquerdo.
Ocupa a porção central do diafragma
Tem a forma de um trevo, constituído por 3 folíolos (folhinhas):
o Folíolo anterior – ocupa a porção média
o Folíolo direito e Folíolo esquerdo – ocupam as porções laterais,
apresentando um eixo que se dirige com obliquidade póstero-
lateral
Parte Muscular
Representada por fibras – que se inserem na parede do tórax
Estas fibras podem ser reunidas em 3 grupos:
o Parte esternal – constituída por fascículos, situados entre o
folíolo anterior e a base do processo xifóide.
o Parte costal – constituída por fascículos, situados entre os
folíolos laterais e a face interna das 6 últimas costelas,
entrecruzando-se com os fascículos do músculo transverso do
abdómen
o Parte lombar – constituída por fascículos, situados entre a
porção posterior do centro tendinoso e os músculos quadrado
dos lombos e ílio-psoas e a coluna vertebral.
Ao nível do músculo quadrado dos lombos:
Os fascículos vão lançar-se no ligamento arqueado
lateral – que se estende anteriormente ao músculo
quadrado dos lombos, desde o ápice da 12ª
costela, ao processo transverso da 1ª vértebra
lombar
Ao nível do músculo ílio-psoas:
Os fascículos vão lançar-se no ligamento arqueado
medial, situado anteriormente ao músculo ílio-
psoas, estendendo-se desde o corpo da 2ª vértebra
lombar, ao processo transverso da 1ª vértebra
lombar
Ao nível da coluna vertebral
Os fascículos posteriores do diafragma
condensam-se nos pilares principais do
diafragma, um direito e outro esquerdo:
Pilar principal direito – insere-se nos corpos
da 1ª, 2ª e 3ª vértebras lombares e nos discos
intervertebrais que separam estas vértebras
Pilar principal esquerdo – mais curto, insere-
se no corpo da 1ª e 2ª vértebras lombares e nos
discos intervertebrais adjacentes
Lateralmente a estes pilares principais
encontram-se pilares acessórios, em que o
direito se insere no corpo da 2ª vértebra
lombar e o esquerdo situa-se mais
inferiormente do que o direito
Os dois pilares principais encontram-se
separados inferiormente, mas unem-se
superiormente.
O entrecruzamento destes fascículos
condiciona dois hiatos: um situado
anteriormente – hiato esofágico- e outro
situado posteriormente – hiato aórtico
o Hiato - abertura, fenda ou orifício que permite a
passagem de estruturas. Essas aberturas
no diafragma permitem que a veia cava inferior, o
esôfago, os nervos vagos, a aorta descendente e
outras estruturas passem através delas.
* Tronco simpático é um par de estruturas ao longo da medula espinhal que constitui um componente essencial do
sistema nervoso simpático. Consiste em cadeias de células nervosas ligadas entre si, com gânglios periodicamente
espaçados, aglomerados de células nervosas simpáticas usadas no processamento de informações. No Sistema
Nervoso Autônomo Simpático, os nervos partem da medula espinhal e formam-se gânglios nervosos paralelos à
medula, distante dos órgãos inervados por eles. Os núcleos nervosos - grupos de células nervosas - do Sistema
Simpático localizam-se nas porções torácica e lombar da medula espinhal.
* Os nervos esplâncnicos são os nervos que fornecem sinais e informações de e para os órgãos viscerais e vasos
sanguíneos. Eles são normalmente divididos em três categorias diferentes com base em sua localização no corpo. Os
nervos cardiopulmonares controlam os órgãos da cavidade torácica, transportando mensagens do sistema nervoso
central para o coração e os pulmões. Os nervos lombares são responsáveis pelos sinais enviados e recebidos pelos
órgãos digestivos abdominais. Os nervos esplâncnicos pélvicos transmitem os sinais necessários para urinar, evacuar
e funções sexuais.
Fáscia endotorácica
Atapeta/Envolve a superfície interna da cavidade torácica, cobrindo a face
interna dos músculos intercostais íntimos e a face interna das costelas, o
músculo transverso do tórax e o diafragma.
Ações musculares
Músculos costais
Os músculos intercostais não podem ser considerados músculos inspiradores ou
expiradores. Para alguns autores estes músculos contraem-se para se opÔr à
pressão atmosférica
Os músculos levantadores das costelas são levantadores das costelas
O músculo transverso do tórax é abaixador das cartilagens costais
Diafragma
É um músculo inspirador – levando a um aumento dos 3 diâmetros torácicos
O forame da veia cava inferior e o hiato aórtico não são influenciados pela
contração muscular, uma vez que são limitados por fibras do centro
tendinoso, ao passo que o hiato esofágico diminui de diâmetro pela contração
muscular, pois encontra-se no meio de fibras musculares.