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No seu conjunto, a coluna vertebral apresenta quatro faces, sendo atravessada
pelo canal vertebral.
Face anterior: formada pela sobreposição dos corpos vertebrais das vértebras e
pelos discos intervertebrais. Esta face está coberta pelo ligamento longitudinal
anterior.
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Características gerais das vértebras
As vértebras Comuns
podem ser Isólogas
classificadas em: Típicas Especiais
(verdadeiras) De trasnsição
Heterólogas
Atlas e Áxis
Vertebras
Alomórficas
Sacro e cóccix
Atípicas
(soldadas)
Alotróficas
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Vértebras cervicais
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O ligamento nucal e numerosos extensores profundos, incluindo os
semiespinhosos torácico e cervical, multífido, espinhais e interespinhosos, inserem-se
todos nos processos espinhosos, bem como os ligamentos supraespinhosos.
Faixas tendinosas do escaleno anterior, do longo da cabeça e do longo do
pescoço inserem-se no quarto ao sexto tubérculos anteriores.
O esplênio, o longuíssimo e o iliocostal do pescoço, o levantador da escápula e
os escalenos posterior e médio inserem-se todos nos tubérculos posteriores.
1ª vértebra cervical/atlas
Descrição:
O atlas consiste em duas massas laterais ligadas
por um arco anterior curto e um arco posterior mais longo,
que circunscrevem o foramen vertebral.
As massas laterais apresentam seis faces. A face
superior é composta por uma superfície articular, a
face articular superior, que se articula com o côndilo do occipital. A face inferior
apresenta a face articular inferior, que se articula com o áxis. As faces anterior e
posterior dão origem aos arcos anterior e posterior, sendo que na anterior fixa-se o
músculo reto anterior da cabeça. A face lateral dá origem ao processo transverso. A
face medial apresenta um tubérculo no qual se insere o ligamento transverso e
posteriormente a este observam-se numerosos orifícios vasculares.
O arco anterior é convexo anteriormente, apresentando na linha média:
anteriormente, o tubérculo anterior do atlas, no qual de insere o ligamento
longitudinal anterior, o ligamento atlantooccipital anterior (superiormente) e o
ligamento atlantoaxial (inferiormente) e lateralmente fibras oblíquas do músculo logo
do pescoço e posteriormente a fóvea do dente do áxis que se articula com o dente do
áxis.
O arco posterior é concavo anteriormente e apresenta na sua linha média,
posteriormente, o tubérculo posterior do atlas, que dá inserção ao ligamento nucal e,
de cada lado, ao músculo reto posterior menor da cabeça. Imediatamente posterior às
massas laterais encontra-se um sulco onde passa o primeiro nervo cervical e a artéria
vertebral. O arco posterior dá ainda inserção à membrana atlantoocipital posterior na
margem superior.
Os processos transversos nascem nas massas laterais por meio das raízes que
circunscrevem o forame transverso.
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O forame vertebral da primeira vértebra é o maior de todos, sendo dividido em
duas partes pelo ligamento transverso, sendo que a anterior é onde se situa o dente
do áxis e a posterior contém a medula espinhal.
2ª vértebra cervical/áxis
Descrição:
Superiormente no corpo do áxis, situa-se uma
saliência vertical volumosa, o dente do áxis, que se
articula com o atlas e está dividido em base, colo e
corpo. O corpo termina num vértice coberto de
rugosidades que se destinam à inserção dos ligamentos
occipito-odontoideus (ligamento apical e alares). Este
apresenta ainda duas superfícies articulares, uma
anterior que se articula com o arco anterior do atlas e
uma posterior que se relaciona com o ligamento
transverso.
O corpo do áxis, apresenta a crista medial anterior, onde se insere o ligamento
longitudinal anterior e lateralmente a parte vertical do longo do pescoço, e a face
inferior onde se insere o ligamento longitudinal posterior, o ligamento atlantoaxial e a
membrana tectória, bem como o músculo longo do pescoço.
Os processos articulares superiores estão situados de cada lado do dente do
áxis e os processos articulares inferiores situam-se na extremidade anterior das
lâminas dos arcos vertebrais.
Os pedículos estendem-se desde as faces articulares superiores ao extremo
anterior das lâminas, que dão inserção aos ligamentos amarelos.
O processo espinhoso é volumoso e bifurcado e dá inserção aos músculos
oblíquos inferiores da cabeça e reto posterior maior. Inferiormente neste processo
encontra-se o semiespinhoso e o espinhal do pescoço.
6ª vértebra cervical
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A sétima vértebra cervical é uma vértebra de transição entre as vértebras
cervicais e as vértebras torácicas.
O corpo vertebral apresenta, nas faces lateias, a fóvea articular que se
relaciona com a primeira costela.
Os processos transversos apenas apresentam um tubérculo, onde se insere os
músculos intertransversos.
O forame transverso é pouco desenvolvido, sendo apenas atravessado pela
veia vertebral. Dá inserção insere-se o escaleno mínimo e ainda o primeiro par dos
levantadores das costelas.
O processo espinhoso é muito desenvolvido de onde deriva o nome vértebra
proeminente e onde se insere o ligamento nucal, o trapézio, o espinhal da cabeça, o
semiespinhoso torácico, multífido e interespinhosos.
Vértebras torácicas
A 1ª e da 9ª à 12ª vértebras
apresentam características atípicas.
O corpo apresenta na sua
porção lateral, perto da extremidade
anterior do pedículo, uma
hemifóveas articular superior e
outra hemifóveas articular inferior,
para articulação com a cabeça das costelas. Nas margens dos corpos continuam a
inserir-se os ligamentos longitudinais anterior e posterior, bem como os ligamentos
amarelos na margem anterior e inferior das lâminas.
O processo espinhoso é inclinado inferiormente, inserindo-se os ligamentos
supraespinhosos e interespinhosos. Os músculos trapézio, romboide maior e menor,
latíssimo do dorso, serrátil posterior superior e inferior e muitos músculos dorsais
profundos inserem-se nos processos espinhosos.
Os processos transversos têm, na sua face anterior, face articular da cabeça da
costela para o tubérculo da costela.
O forame vertebral é circular, sendo o mais estreito entre todos os grupos de
vértebras, pois é a porção da coluna em que a espinhal medula necessita de menos
mobilidade.
Os forames intervertebrais torácicos são anteriores aos processos transversos.
A incisura vertebral superior é reconhecível somente na primeira vértebra torácica,
enquanto a incisura inferior é profunda em todas elas.
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O psoas maior e o psoas menor inserem-se na 12ª costela, próximo da margem
inferior.
1ª vértebra torácica
Vértebras lombares
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torácicos e multífidos e ligamentos interespinhosos e supraespinhosos inserem-se nos
processos espinhosos.
Os processos transversos são pouco desenvolvidos, possuindo um processo
acessório na face póstero-inferior da raiz de cada processo.
O forame vertebral é triangular, maior que a nível torácico mas menor que a
nível cervical.
As incisuras vertebrais superiores são rasas e as inferiores são profundas, tal
como nas vértebras torácicas.
5ª vértebra lombar
Sacro
Descrição:
O sacro resulta da fusão das cinco vértebras sacrais,
tendo uma forma triangular .
Este forma a parede póstero-superior da cavidade
pélvica, sendo que a sua base superior larga se articula com
a quinta vértebra lombar, no ângulo lombo-sacral ou
promontório e o ápice caudal articula-se com o cóccix.
Para além de o promontório ser mais obtuso no
homem que na mulher, a concavidade é mais acentuada na
mulher que no homem.
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O sacro apresenta quatro faces, uma base e um vértice e é atravessado pelo
canal sacral. O canal contém a cauda equina, o filamento terminal e as meninges
espinhais.
Faces laterais
As faces laterais são a fusão dos processos transversos e elementos costais.
A porção superior tem uma face auricular para articulação com o ilíaco e
posteriormente a esta encontra-se a tuberosidade sacral.
A porção inferior possui rugosidades destinadas à inserção dos ligamentos
sacrotuberoso e sacroespinhoso e ao glúteo máximo dorsalmente e ao coccígeo
ventralmente.
Base
A sua porção média apresenta, de anterior para posterior, uma face articular
para o corpo da quinta lombar e o orifício superior do canal sacral. A margem do
corpo projetada anteriormente faz parte do promontório do sacro. As fibras terminais
dos ligamentos longitudinais anterior e posterior inserem-se no primeiro corpo sacral.
As margens laminares superiores recebem o par mais inferior de ligamentos amarelos.
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As porções laterais são ocupadas pelas asas do sacro. A asa é totalmente
coberta pelo psoas maior. A área lisa é sulcada obliquamente pelo tronco lombo-
sacral. A área áspera é para a faixa inferior do ligamento iliolombar, que se situa
lateralmente ao quinto nervo espinal lombar e ao ligamento sacroilíaco anterior.
Os processos articulares superiores projetam-se, posteriormente às asas do
sacro, com faces articulares côncavas direcionadas póstero-medialmente para articular
com os processos articulares inferiores da quinta vértebra lombar.
Vértice
O vértice do sacro consiste na face inferior do quinto corpo vertebral sacral,
apresentando uma face oval para articulação com o cóccix.
Cóccix
Classificação: Osso irregular
Descrição:
O cóccix é um pequeno osso triangular, que consiste em quatro ou cinco
vértebras fundidas que diminuem de tamanho gradualmente.
A base articula-se com o vértice do sacro e apresenta duas saliências laterais
verticais, os cornos do cóccix, e transversais, os processos transversos do cóccix. Os
cornos do cóccix e do sacro estão unidos pelos ligamentos sacrococcígeos laterais.
A face anterior é ligeiramente concava, sendo a posterior convexa. Ambas
apresentam sulcos transversais, indicativos da fusão das vértebras e o ligamento
longitudinal posterior insere-se na face posterior.
Os margens laterais são irregulares e servem de inserção aos ligamentos
sacroespinhoso e sacrotuberoso e ao músculo coccígeo.
O vértice está frequentemente desviado da linha média.
O ligamento sacrococcígeo anterior insere-se na parte anterior do primeiro e
por vezes do segundo corpo vertebral coccígeo.
O glúteo máximo insere-se na superfície dorsal.
O levantador do ânus e o esfíncter anal externo inserem-se na extremidade do
osso, sendo que o levantador do ânus se insere também nos processos transversos tal
como os músculos coccígeos.
Os ligamentos sacrococcígeos posteriores profundo e superficial inserem- se na
área mediana.
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