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CAPACITAÇÃO EM NR-35
Trabalho em Altura
Módulo: SUPERVISOR
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO DO CURSO.......................................................................................................11
2 NORMAS E REGULAMENTAÇÕES DO MTE.................................................................................12
2.1 Normas Regulamentadoras......................................................................................................12
2.2 Normas Regulamentares envolvidas no Trabalho em Altura....................................................14
2.2.1 NR 01 Disposições Gerais....................................................................................................................14
2.2.2 NR 06 Equipamentos de Proteção Individual (EPI)..............................................................................15
2.2.3 NR 08 Edificações................................................................................................................................15
2.2.4 NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade...........................................................15
2.2.5 NR 11 Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais.....................................16
2.2.5 NR 18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.....................................16
2.2.6 NR-33 Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados......................................................17
2.2.7 NR 34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval....17
2.3 Apresentação da Norma Regulamentadora Nº 35........................Erro! Indicador não definido.
35.2. Responsabilidades....................................................................Erro! Indicador não definido.
35.3. Capacitação e Treinamento.......................................................Erro! Indicador não definido.
35.4. Planejamento, Organização e Execução...................................Erro! Indicador não definido.
35.5. Sistemas de Proteção contra quedas (NR)...............................Erro! Indicador não definido.
35.6. Emergência e Salvamento........................................................Erro! Indicador não definido.
Glossário............................................................................................Erro! Indicador não definido.
ANEXO I.................................................................................................Erro! Indicador não definido.
ACESSO POR CORDAS.......................................................................Erro! Indicador não definido.
1. Campo de Aplicação...................................................................Erro! Indicador não definido.
2. Execução das atividades.............................................................Erro! Indicador não definido.
3. Equipamentos e cordas...............................................................Erro! Indicador não definido.
4. Resgate.......................................................................................Erro! Indicador não definido.
5. Condições impeditivas.................................................................Erro! Indicador não definido.
ANEXO II................................................................................................Erro! Indicador não definido.
SISTEMAS DE ANCORAGEM...............................................................Erro! Indicador não definido.
1. Campo de aplicação.......................................................................Erro! Indicador não definido.
2. Componentes do sistema de ancoragem.......................................Erro! Indicador não definido.
3. Requisitos do sistema de ancoragem.............................................Erro! Indicador não definido.
4. Projetos e especificações...............................................................Erro! Indicador não definido.
5. Procedimentos operacionais..........................................................Erro! Indicador não definido.
3 ANÁLISE DE RISCOS..................................................................................................................... 34
3.1 Conceitos Básicos.................................................................................................................... 35
3.1.1 Perigo..................................................................................................................................................35
3.1.2 Risco....................................................................................................................................................35
3.1.3 Análise de Riscos.................................................................................................................................35
3.1.4 Avaliação de riscos..............................................................................................................................36
3.1.5 Gerenciamento de Riscos...................................................................................................................36
3.1.6 Níveis de risco.....................................................................................................................................36
3.2 Desenvolvimento de estudos de análise de riscos....................................................................36
12.1.4 Nó Mula..........................................................................................................................................188
12.1.5 Nó Prussik.......................................................................................................................................188
12.1.6 Nó Machard....................................................................................................................................189
12.1.7 Nó em Nove....................................................................................................................................189
12.1.8 Nó Sete...........................................................................................................................................190
12.1.13 Nó de Arnês..................................................................................................................................192
12.1.14 Nó de Correr.................................................................................................................................192
12.1.16 Nó Borboleta.................................................................................................................................193
12.1.17 Nó de Pescador.............................................................................................................................193
12.1.18 Nó Direito.....................................................................................................................................194
12.1.20 Nó de Fita......................................................................................................................................195
12.1.23 Nó de Estribo................................................................................................................................196
16.9.3 Amputações....................................................................................................................................230
Curso NR-35 – Supervisor de Trabalho em Altura
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Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 8
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16.9.4 Ferimentos no Tórax.......................................................................................................................231
16.9.5 Ferimentos no Abdome..................................................................................................................232
16.9.6 Ferimentos nos Olhos.....................................................................................................................233
16.10 Hemorragia......................................................................................................................... 233
16.10.1 Hemorragia Externa......................................................................................................................233
16.10.2 Hemorragia Interna.......................................................................................................................234
16.10.3 Hemorragia Nasal.........................................................................................................................234
16.11 Entorses, Luxações e Fraturas...........................................................................................235
16.11.1 Entorse..........................................................................................................................................235
16.11.2 Luxações.......................................................................................................................................235
16.11.3 Fraturas.........................................................................................................................................236
17 TÉCNICAS PARA REMOÇÃO E SALVAMENTO........................................................................237
17.1 Técnicas para Remoção.......................................................................................................237
17.1.1 Salvamento.....................................................................................................................................237
17.1.2 Salvamento em Alturas...................................................................................................................238
17.2 Princípios da Segurança.......................................................................................................238
17.2.1 Garantir a própria segurança..........................................................................................................238
17.2.2 Não agravar as lesões.....................................................................................................................238
17.2.3 Avaliar o binômio risco/benefício...................................................................................................239
17.2.4 Redundância na segurança.............................................................................................................239
17.2.5 Revisar os sistemas.........................................................................................................................239
17.2.6 Economia de esforço e de tempo...................................................................................................239
17.2.7 Simplificar.......................................................................................................................................239
17.3 Condições Básicas para Atividade de Salvamento em Altura...............................................239
17. 4 Classificação da Segurança.................................................................................................240
17.4.1 Segurança individual.......................................................................................................................240
17.4.2 Segurança coletiva..........................................................................................................................240
17.4.3 Segurança dos materiais.................................................................................................................240
17.4.4 Segurança e proteção de bens materiais........................................................................................240
17.5 Fases Táticas de um Salvamento em Alturas.......................................................................241
17.5.1 Fase prévia......................................................................................................................................241
17.5.2 Reconhecimento.............................................................................................................................241
17.5.3 Preparação......................................................................................................................................241
17.5.4 Salvamento.....................................................................................................................................242
17.5.5 Desmobilização...............................................................................................................................243
O curso de NR-35 do INBRAEP tem como finalidade educar para prática de Segurança do
Trabalho em Altura, bem como estabelecer os procedimentos necessários para a realização deste
trabalho, visando garantir a segurança e saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente
com esta atividade.
Todos sabem da necessidade de se implantar uma estrutura voltada para a prevenção capaz
de nortear os riscos de acidentes nas atividades do trabalho em altura. Neste sentido, procura-se
direcionar a metodologia, os recursos didáticos, em atendimento ao currículo básico para o curso de
Trabalho em altura da Norma Regulamentadora, NR – 35 da Portaria SIT n.º 313, de 23 de março de
2012 e passa por constantes atualizações.
Ao longo do tempo, a experiência tem mostrado que a preparação prévia do indivíduo
contribui, sensivelmente, para a melhoria do desempenho. No que diz respeito à segurança, os
esclarecimentos ao trabalhador quanto as possíveis condições inseguras dos ambientes de trabalho
e dos procedimentos seguros que deverá adotar se apresentam como fundamentais para o sucesso
de Programa Preventivo, por estes motivos é fundamental regulamentar os serviços em locais
elevados, estabelecendo padrões mínimos de segurança, bem como cumprir exigências legais,
visando garantir a segurança física do trabalhador.
Com a aplicação do curso de Trabalho em Altura busca-se promover a combinação indivíduo
– cargo - segurança, alicerçado no treinamento, na implantação de conceitos e em medidas de
prevenção de acidentes no trabalho em altura. Porém, é fundamental que o profissional e o
responsável, junto com o trabalhador, pela atividade, façam sempre uma minuciosa análise das
condições dos trabalhos que serão realizados, tomando as medidas necessárias para que ocorram
com total segurança para o profissional e terceiros.
.
O texto se propõe a expor um pouco mais sobre algumas normas que são importantes para o
trabalhador, que irá desempenhar o trabalho em altura, lembrando que no decorrer do curso ocorrerá
o aprofundar, ainda mais, nos itens fundamentais, buscando estabelecer um trabalho seguro e com
responsabilidade.
Agora se busca entender, de forma resumida, o que estabelece algumas das principais
normas regulamentares do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que o trabalhador deve
conhecer antes de se aprofundar na NR-35 trabalho em altura.
Este norma estabelece e define os tipos de EPI's a que as empresas estão obrigadas a
fornecer aos empregados, sempre que as condições de trabalho exigir, a fim de resguardar a saúde
e a integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá
embasamento jurídico à existência desta Norma Regulamentadora (NR) são os artigos 166 e 167 da
CLT.
20.2.3 NR 08 Edificações
Esta norma NR 08 dispõe sobre os requisitos técnicos mínimos que devem ser observados
nas edificações para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalham. A fundamentação legal,
ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta Norma Regulamentadora
(NR) são os artigos 170 a 174 da CLT.
Esta norma - NR 33 - tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para identificação
de espaços confinados e o reconhecimento, a avaliação, o monitoramento e o controle dos riscos
existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores, que
interagem direta ou indiretamente nestes espaços.
35.1.1 Esta norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em
altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a
saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.
35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do
nível inferior, em que haja risco de queda.
35.1.3 Esta norma se complementa com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos Órgãos
competentes e, na ausência ou omissão dessas, com as normas internacionais aplicáveis.
35.2. Responsabilidades
d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura, pelo
estudo, planejamento e implementação das ações e das medidas complementares de segurança
aplicáveis;
g) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de proteção
definidas nesta Norma;
h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco não
prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível;
c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de
riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando
imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis;
d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações
ou omissões no trabalho.
35.3.1 O empregador deve promover programa para capacitação dos trabalhadores para a
realização de trabalho em altura.
35.3.2 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e
aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas, cujo conteúdo
programático deve, no mínimo, incluir:
35.3.3 O empregador deve realizar treinamento periódico bienal e sempre que ocorrer quaisquer das
seguintes situações:
35.3.3.1 O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima de oito horas, conforme
conteúdo programático definido pelo empregador.
35.3.3.2 Nos casos previstos nas alíneas “a”, “b”, “c” e “d”, a carga horária e o conteúdo programático
devem atender a situação que o motivou.
35.3.4 Os treinamentos inicial, periódico e eventual para trabalho em altura podem ser ministrados
em conjunto com outros treinamentos da empresa.
35.3.5 A capacitação deve ser realizada preferencialmente durante o horário normal de trabalho.
35.3.5.1 O tempo despendido na capacitação deve ser computado como tempo de trabalho efetivo.
35.3.6 O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada proficiência no assunto,
sob a responsabilidade de profissional qualificado em segurança no trabalho.
35.3.7 Ao término do treinamento deve ser emitido certificado contendo o nome do trabalhador,
conteúdo programático, carga horária, data, local de realização do treinamento, nome e qualificação
dos instrutores e assinatura do responsável.
35.3.7.1 O certificado deve ser entregue ao trabalhador e uma cópia arquivada na empresa.
35.4.1 Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por trabalhador
capacitado e autorizado.
35.4.1.1 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado, cujo estado
de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que possua
anuência formal da empresa.
35.4.1.2 Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos trabalhadores que exercem atividades
em altura, garantindo que:
c) seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar mal súbito e queda de
altura, considerando também os fatores psicossociais.
35.4.1.2.1 A aptidão para trabalho em altura deve ser consignada no atestado de saúde ocupacional
do trabalhador.
35.4.1.3 A empresa deve manter cadastro atualizado que permita conhecer a abrangência da
autorização de cada trabalhador para trabalho em altura.
35.4.2 No planejamento do trabalho devem ser adotadas, de acordo com a seguinte hierarquia:
a) medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de execução;
c) medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda não puder ser
eliminado.
35.4.3 Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela
análise de risco de acordo com as peculiaridades da atividade.
35.4.4 A execução do serviço deve considerar as influências externas que possam alterar as
condições do local de trabalho já previstas na análise de risco.
35.4.5.1 A Análise de Risco deve além dos riscos inerentes ao trabalho em altura considerar:
e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e
individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios
da redução do impacto e dos fatores de queda;
i) os riscos adicionais;
j) as condições impeditivas;
35.4.6 Para atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco pode estar contemplada no
respectivo procedimento operacional.
b) as orientações administrativas;
c) o detalhamento da tarefa;
e) as condições impeditivas;
g) as competências e responsabilidades.
35.4.7 As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente autorizadas
mediante Permissão de Trabalho.
35.4.7.1 Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser evidenciadas na
Análise de Risco e na Permissão de Trabalho.
35.4.8 A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela autorização da
permissão, disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final, encerrada e arquivada de
forma a permitir sua rastreabilidade.
35.4.8.2 A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno
de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações em que não
ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho.
35.5.1 É obrigatória a utilização de sistema de proteção contra quedas sempre que não for possível
evitar o trabalho em altura. (NR)
b) ser selecionado de acordo com Análise de Risco, considerando, além dos riscos a que o
trabalhador está exposto, os riscos adicionais; (NR)
d) ter resistência para suportar a força máxima aplicável prevista quando de uma queda; (NR)
f) ter todos os seus elementos compatíveis e submetidos a uma sistemática de inspeção. (NR)
35.5.3 A seleção do sistema de proteção contra quedas deve considerar a utilização: (NR)
b) de sistema de proteção individual contra quedas - SPIQ, nas seguintes situações: (NR)
35.5.3.1 O SPCQ deve ser projetado por profissional legalmente habilitado. (NR)
a) certificados; (NR)
a) na aquisição; (NR)
35.5.7 O SPIQ deve ser selecionado de forma que a força de impacto transmitida ao trabalhador seja
de no máximo 6kN quando de uma eventual queda; (NR)
35.5.9.1 O cinturão de segurança tipo paraquedista, quando utilizado em retenção de queda, deve
estar conectado pelo seu elemento de engate para retenção de queda indicado pelo fabricante. (NR)
35.5.10 A utilização do sistema de retenção de queda por trava-queda deslizante guiado deve
atender às recomendações do fabricante, em particular no que se refere: (NR)
35.5.11 A Análise de Risco prevista nesta norma deve considerar para o SPIQ minimamente os
seguintes aspectos: (NR)
a) que o trabalhador deve permanecer conectado ao sistema durante todo o período de exposição ao
risco de queda; (NR)
c) de forma a assegurar que, em caso de ocorrência de queda, o trabalhador não colida com
estrutura inferior. (NR)
35.5.11.1.1 O talabarte, exceto quando especificado pelo fabricante e considerando suas limitações
de uso, não pode ser utilizado: (NR)
35.6.1 O empregador deve disponibilizar equipe para respostas em caso de emergências para
trabalho em altura.
35.6.1.1 A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios trabalhadores que executam
o trabalho em altura, em função das características das atividades.
35.6.2 O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos necessários para as
respostas a emergências.
35.6.3 As ações de respostas às emergências que envolvam o trabalho em altura devem constar do
plano de emergência da empresa.
35.6.4 As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem estar
capacitadas a executar o resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e mental
compatível com a atividade a desempenhar.
Glossário
ANEXO I
1. Campo de Aplicação
1.1 Para fins desta Norma Regulamentadora considera-se acesso por corda a técnica de progressão
utilizando cordas, com outros equipamentos para ascender, descender ou se deslocar
horizontalmente, assim como para posicionamento no local de trabalho, normalmente, incorporando
dois sistemas de segurança fixados, de forma independente, um como forma de acesso e o outro
como corda de segurança utilizado com cinturão de segurança tipo paraquedista.
1.2 Em situações de trabalho em planos inclinados, a aplicação deste anexo deve ser estabelecida
por Análise de Risco.
b) arboricultura;
c) por equipe constituída de pelo menos dois trabalhadores, sendo um deles o supervisor.
2.2 Durante a execução da atividade, o trabalhador deve estar conectado a pelo menos duas cordas
em pontos de ancoragem independentes.
2.2.1 A execução da atividade com o trabalhador conectado a apenas uma corda pode ser permitida
se atendidos, cumulativamente, aos seguintes requisitos:
a) for evidenciado na análise de risco que o uso de uma segunda corda gera um risco superior;
3. Equipamentos e cordas
3.1 As cordas utilizadas devem atender aos requisitos das normas técnicas nacionais.
3.2 Os equipamentos auxiliares utilizados devem ser certificados de acordo com normas técnicas
nacionais ou, na ausência dessas, de acordo com normas técnicas internacionais. (Vide prazo para
implementação no artigo 3ª da Portaria MTE n.º 593/2014)
3.2.1 Na inexistência de normas técnicas internacionais, a certificação por normas estrangeiras pode
ser aceita, desde que atendidos os requisitos previstos na norma europeia (EN).
3.3 Os equipamentos e cordas devem ser inspecionados nas seguintes situações:
a) antes da utilização;
3.4.1 Todo equipamento ou corda que apresente defeito, desgaste, degradação ou deformação deve
ser recusado, inutilizado e descartado.
3.4.2 A Análise de Risco deve considerar as interferências externas que possam comprometer a
integridade dos equipamentos e cordas.
3.4.2.1 Quando houver exposições a agentes químicos, que possam comprometer a integridade das
cordas ou equipamentos, devem ser adotadas medidas adicionais em conformidade com as
recomendações do fabricante considerando as tabelas de incompatibilidade dos produtos
identificados com as cordas e os equipamentos.
3.4.2.2 Nas atividades realizadas nas proximidades de sistemas energizados ou com possibilidade
de energização devem ser adotadas medidas adicionais.
a) na aquisição;
b) periodicamente;
3.6 Os equipamentos utilizados para acesso por corda devem ser armazenados e mantidos
conforme recomendação do fabricante ou do fornecedor.
4. Resgate
4.1 A equipe de trabalho deve ser capacitada para autorresgate e resgate da própria equipe.
4.2 Para cada frente de trabalho deve haver um plano de resgate dos trabalhadores.
5. Condições impeditivas
5.1 Além das condições impeditivas identificadas na Análise de Risco, como estabelece o item
35.4.5.1, alínea ¨j¨ da NR-35, o trabalho de acesso por corda deve ser interrompido imediatamente
em caso de ventos superiores a quarenta quilômetros por hora.
5.2 Pode ser autorizada a execução de trabalho em altura utilizando acesso por cordas em
condições com ventos superiores a quarenta quilômetros por hora e inferiores a quarenta e seis
quilômetros por hora, desde que atendidos os seguintes requisitos:
b) elaborar Análise de Risco complementar com avaliação dos riscos, as causas, as consequências e
as medidas de controle, efetuadas por equipe multidisciplinar coordenada por profissional qualificado
em segurança do trabalho ou, na inexistência deste, pelo responsável pelo cumprimento desta
norma, anexada à justificativa, com as medidas de proteção adicionais aplicáveis, assinada por todos
os participantes;
ANEXO II
SISTEMAS DE ANCORAGEM
1. Campo de aplicação
1.1 Este Anexo se aplica ao sistema de ancoragem, definido como um conjunto de componentes,
integrante de um sistema de proteção individual contra quedas - SPIQ, que incorpora um ou mais
pontos de ancoragem, aos quais podem ser conectados Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
contra quedas, diretamente ou por meio de outro componente, e projetado para suportar as forças
aplicáveis.
1.2 Os sistemas de ancoragem tratados neste anexo podem atender às seguintes finalidades:
a) retenção de queda;
b) restrição de movimentação;
c) posicionamento no trabalho;
b) arboricultura;
c) sistemas de ancoragem para equipamentos de proteção coletiva;
a) diretamente na estrutura;
b) na ancoragem estrutural;
c) no dispositivo de ancoragem.
2.1.1 A estrutura integrante de um sistema de ancoragem deve ser capaz de resistir à força máxima
aplicável.
b) atender às normas técnicas nacionais ou, na sua inexistência, às normas internacionais aplicáveis.
2.2.1 Os pontos de ancoragem da ancoragem estrutural devem possuir marcação realizada pelo
fabricante ou responsável técnico contendo, no mínimo:
a) identificação do fabricante;
a) ser certificado;
b) ser fabricado em conformidade com as normas técnicas nacionais vigentes sob responsabilidade
do profissional legalmente habilitado;
c) ser projetado por profissional legalmente habilitado, tendo como referência as normas técnicas
nacionais vigentes, como parte integrante de um sistema completo de proteção individual contra
quedas.
3.1.1 A inspeção inicial deve ser realizada após a instalação, alteração ou mudança de local.
3.1.2 A inspeção periódica do sistema de ancoragem deve ser efetuada de acordo com o
procedimento operacional, considerando o projeto do sistema de ancoragem e o de montagem,
respeitando as instruções do fabricante e as normas regulamentadoras e técnicas aplicáveis, com
periodicidade não superior a 12 meses.
3.3 O sistema de ancoragem permanente deve possuir projeto e a instalação deve estar sob
responsabilidade de profissional legalmente habilitado.
4. Projetos e especificações
4.1.1 O projeto, quando aplicável, e as especificações técnicas devem conter dimensionamento que
determine os seguintes parâmetros:
5. Procedimentos operacionais
3.1.1 Perigo
Perigo é situação de ameaça que pode causar danos (materiais, máquinas, equipamentos e
meio ambiente) e/ou lesões (pessoas).
3.1.2 Risco
Medida da perda econômica e/ou de danos para a vida humana, resultante da combinação
entre a frequência da ocorrência e a magnitude das perdas ou de danos (consequências).
O risco está sempre ligado à factibilidade da ocorrência de um evento não desejado, sendo
função da frequência da ocorrência das hipóteses acidentais e das consequências.
O risco também pode ser definido por meio das seguintes expressões:
Combinação de incerteza e de dano;
Razão entre o perigo e as medidas de segurança;
Combinação entre o evento, a probabilidade e as consequências.
A experiência demonstra que, geralmente, os grandes acidentes são causados por eventos
pouco frequentes, mas que causam danos importantes.
Os riscos à segurança e à saúde dos trabalhadores dependendo do setor elevado, podendo
levar a lesões de grande gravidade e são específicos a cada tipo de atividade.
Geralmente, um estudo de análise de riscos pode ser dividido nas seguintes etapas:
1. Caracterização da empresa.
2. Identificação de perigos.
3. Estimativa de consequências e de vulnerabilidade.
4. Estimativa de frequências.
5. Estimativa de riscos.
6. Avaliação e gerenciamento de riscos.
Esta etapa tem o objetivo de identificar os possíveis eventos não desejados, que possam
levar a acidentes, possibilitando definir hipóteses acidentais, que poderão produzir consequências
significativas.
Portanto, técnicas específicas para a identificação dos perigos devem ser empregadas, entre
as quais é possível mencionar:
Atividade/Operação:
1ª coluna: Etapa
Esta coluna deve descrever, resumidamente, as diversas etapas da atividade/operação.
2ª coluna: Risco/Perigo
Esta coluna deve conter os riscos/perigos identificados para o módulo de análise em estudo.
De uma forma geral, os riscos/perigos são eventos acidentais, que têm potencial para causar danos
aos trabalhadores, ao público ou ao meio ambiente.
4ª coluna: Efeitos
Os possíveis efeitos danosos de cada risco/perigo identificado devem ser listados nesta
coluna.
5ª coluna: Recomendações/Observações
Esta coluna deve conter as recomendações de medidas mitigadoras de risco propostas pela
equipe de realização da Análise Preliminar de Risco APR/APP ou quaisquer observações pertinentes
ao cenário de acidente em estudo.
3
.2
.2
.
2
A
utorizaçã
o
Tendo por base as hipóteses acidentais formuladas, na etapa anterior, são estudadas as
possíveis consequências, medindo os impactos e danos causados por elas.
Deverão ser utilizados modelos de cálculos que representem os possíveis efeitos resultantes
dos tipos de acidentes.
Em seguida, deverão ser estimadas as possíveis consequências dos cenários produzidos
pelas hipóteses de acidentes. Os resultados desta estimativa deverão servir de base para a análise
de vulnerabilidade nos lugares estudados. Normalmente, essa análise é feita considerando danos
para as pessoas expostas.
As seguintes técnicas podem ser utilizadas para o cálculo das frequências dos cenários de
acidentes:
Análise histórica dos acidentes, por meio da pesquisa bibliográfica ou nos bancos de
dados de acidentes;
Análise por árvore de falhas (AAF);
Análise por árvores de eventos (AAE).
A estimação de riscos é feita por meio da combinação das frequências de ocorrência das
hipóteses de acidentes e as respectivas consequências. Pode-se expressar o risco de diferentes
formas, segundo o objetivo do estudo em questão. Geralmente, os riscos são expressos da seguinte
maneira:
Índices de risco;
Risco social;
Risco individual.
Nesta etapa, os riscos estimados deverão ser avaliados, de maneira a definir medidas e
procedimentos, que serão executados com o objetivo de reduzi-los ou gerenciá-los, tendo-se por
base critérios de aceitabilidade de riscos previamente definidos.
3.3 Procedimentos para Trabalhos em Altura
Para as atividades com riscos comuns entre eles é elaborado um único procedimento, desde
que não haja alteração, ou ainda, desde que a segurança de uma atividade aumente a segurança de
outra.
A partir desse levantamento é criado o procedimento e a Permissão de Trabalho ou das
atividades.
A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno
de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações, em que não
ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho.
Lembre-se que conforme a NR-35 a Análise de Risco deve considerar, além dos riscos
inerentes ao trabalho em altura:
a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno;
b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
d) as condições meteorológicas adversas;
e) a seleção, a inspeção, a forma de utilização e a limitação de uso dos sistemas de proteção
coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos
fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos fatores de queda;
f) o risco de queda de materiais e de ferramentas;
g) os trabalhos simultâneos, que apresentem riscos específicos;
h) o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas
regulamentadoras;
i) os riscos adicionais;
j) as condições impeditivas;
k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a
reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador;
l) a necessidade de sistema de comunicação;
m) a forma de supervisão.
4 CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS
Toda a condição, que ocasione riscos à saúde e para a vida dos profissionais, não sendo
essas sanadas pelo sistema de proteção individual contra quedas (SPIQ) ou equipamento de
proteção coletivo (EPC) são consideradas condições impeditivas para o serviço. Em alguns casos, os
próprios equipamentos de segurança apresentam irregularidades, surgindo assim uma condição
impeditiva para o serviço.
Os trabalhos em altura ou em suas proximidades devem ser suspensos de imediato na
iminência de ocorrência, que possa colocar os trabalhadores em perigo.
Os trabalhadores devem interromper as tarefas exercendo o direito de recusa, sempre que
constatarem evidências de riscos graves e iminentes para a segurança e a saúde ou a de outras
pessoas, comunicando imediatamente o fato ao superior hierárquico, que diligenciará as medidas
cabíveis.
Direito de Recusa é um instrumento que assegura ao trabalhador a interrupção de uma
atividade de trabalho por considerar que esta envolve grave e iminente risco para a segurança e a
saúde desta pessoa e de outras pessoas. Trata-se de uma ratificação do direito de recusa, previsto
no artigo 13 da Convenção 155 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e promulgada pelo
Decreto nº 1.254 de 29 de setembro de 1994, com indicações de que essa providência de se recusar
a expor a saúde e a integridade física deva resultar em medidas corretivas, indicando a
responsabilidade dos níveis hierárquicos superiores para as providências necessárias. Ressalte-se
que esta atitude está associada à obrigação da comunicação imediata, conforme estabelece a norma
regulamentar.
O profissional deve sempre buscar zelar pela segurança e pela saúde e a de outras pessoas
que possam ser afetadas por ações ou omissões no trabalho.
O responsável pela execução do serviço também deve suspender as atividades, quando
verificar situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não
seja possível.
Condições indiretas: são as situações que colocam em risco a saúde ou a vida do profissional
indiretamente. Exemplo: condições climáticas, iluminação e perigo de desmoronamento.
A NR-35 estabelece que todo o trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma
será definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade.
5 RISCOS POTENCIAIS INERENTES AO TRABALHO EM ALTURA
Milhares podem ser as causas de um simples acidente, entretanto todas estas podem ser
agrupadas em duas categorias.
A. Condição Insegura
B. Ato Inseguro
Os atos inseguros são caracterizados pela maneira como as pessoas se expõem, consciente
ou inconscientemente, a riscos de acidentes. São esses os atos responsáveis por muitos dos
acidentes de trabalho e que estão presentes, na maioria dos casos, em que há alguém ferido.
Uma "condição insegura", normalmente, é o resultado do "ato inseguro" de alguém ao longo do
desencadeamento do acidente.
Consideram-se como medidas de prevenção e controle aquelas que devem ser adotadas com
intuito de garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores.
Segundo Lisbôa (2016), as quedas com diferença de nível têm sido uma das principais causas
de acidentes de trabalho graves e fatais do mundo e, no Brasil, é a principal causa de mortes na
indústria. De acordo com Leme (2016), os acidentes de trabalho provocados por quedas em altura na
Indústria da Construção estão relacionados, principalmente, à ausência de proteções coletivas e
procedimentos, que visem a eliminação do perigo e até a capacitação e treinamento dos
trabalhadores envolvidos na atividade.” Robinson (2016) complementa que “é comum observarmos
trabalhadores com capacitações inadequadas para o desenvolvimento de atividades com o risco de
queda em altura ou mesmo trabalhadores bem treinados, porém com recursos insuficientes para a
realização desses serviços”.
As medidas de prevenção e controle de acidentes no trabalho em altura são eliminar, prevenir
e proteger.
6.1 Eliminar
Sempre que não for possível evitar o trabalho em altura, é obrigatória a utilização de sistema
de proteção contra quedas (SPQ), de acordo com a tarefa a ser executada, considerando a análise
de risco, levando em conta as características do trabalho e do trabalhador, em atender as normas
técnicas, sendo sempre selecionado por profissional qualificado em segurança no trabalho.
6.2 Prevenir
Prevenir é uma forma de dispor com antecipação de algo, de modo que se evite mal ou dano,
bem como se visa impedir certa situação.
Quando não se pode eliminar o risco, medidas a serem tomadas devem tentar reduzir o risco
de queda, adotando medidas de proteção coletiva, tais como: o uso de andaimes, de plataformas de
elevação (elevadores), de instalações de corrimões, de redes de proteção e outros aspectos que
possam ser vistos como preventivos em situações apresentadas.
A utilização do Sistema de Proteção Coletiva Contra Quedas (SPCQ) é a melhor forma de
prevenir qualquer tipo de acidente em queda de altura.
No próximo módulo são apresentados, de forma específica, o Sistema de Proteção Coletiva
Contra Quedas (SPCQ).
6.3 Proteger
O sistema de proteção coletiva contra quedas SPCQ é um sistema de meio, fixo ou móvel de
abrangência coletiva, destinado a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores usuários
e terceiros. Este sistema é utilizado para proteção de segurança, enquanto um grupo de pessoas
realiza determinada tarefa ou atividade em altura.
Essas medidas visam à proteção não só de trabalhadores envolvidos com a atividade
principal, que será executada e que gerou o risco, como também à proteção de outros funcionários
que possam executar atividades paralelas nas redondezas ou até de passantes, cujo percurso pode
levá-los à exposição ao risco existente.
Podem ser citados alguns exemplos, como: corrimão, guarda-corpo, linha de vida, fitas de
sinalização e antiderrapante, rede de proteção, isolamento da área de risco, sinalização de
segurança, entre outros.
Placas, luzes, alarmes, sirenes... Uma simples sinalização pode salvar vidas. Esta
sinalização não elimina riscos, porém identifica o perigo antes deste aparecer. No entanto, para
funcionar, os trabalhadores devem ficar atentos.
Os locais de trabalho mudam o tempo todo e as ameaças também.
É preciso de sinalização e de indicações de saída, em setas ou palavras escritas, avisos ou
cartazes em todo o ambiente de trabalho. O importante é manter a comunicação com os funcionários
e alertar quanto aos riscos: de quedas, de contato acidental com as partes móveis das máquinas e
de passagem, quando o pé direito for baixo.
As sinalizações devem ser mantidas em perfeito estado de conservação para não
confundirem o trabalhador, assim, devem ser substituídas as placas estragadas ou com cores
desbotadas, bem como se deve retirar a sinalização que já não serve mais.
As cores estimulam a percepção humana, mas devem ser usadas o mínimo possível para
evitar distração, confusão ou cansaço na visão, de forma que algumas cores são importantes.
O vermelho identifica os equipamentos de proteção e combate a incêndio, como: alarmes,
extintores e saídas de emergência.
A cor laranja indica perigo e é aplicada nas partes móveis das máquinas, nos equipamentos
de salvamento aquático e nas faces de dentro das caixas de dispositivos elétricos.
O verde significa segurança e é usado para localizar macas, áreas de vivência, lava-olho e
chuveiros de emergência, caixas de equipamento de proteção e primeiros socorros, bem como
entrada para atendimento de urgência.
O azul indica ações obrigatórias, como o uso dos equipamentos de segurança, conforme se
pode ver nas placas abaixo em ilustração:
.
Alguns materiais básicos devem estar disponíveis no ambiente de trabalho no caso de ser
necessário produzir alguma sinalização de última hora: madeira, vinil, PVC, fitas e correntes
plásticas, etiquetas. Cartazes e folhetos nos cavaletes e bandeirolas, além de coletes e tiras
reflexivas, que também podem ser muito úteis.
7.2 Guarda-corpo e Rodapé
Este item possui uma Recomendação Técnica de Procedimentos, a RTP-04, a qual tem por
finalidade especificar e fornecer disposições relativas a escadas, rampas e passarelas na indústria
da construção civil, porém pode ser utilizado para outras funcionalidades dos instrumentos.
A madeira a ser usada para construção de escadas, de rampas e de passarelas deve ser de
boa qualidade, sem apresentar nós e rachaduras que comprometam a resistência, devendo estar
seca, sendo proibido o uso de pintura que encubra imperfeições.
As escadas de uso coletivo, rampas e passarelas para a circulação de pessoas e materiais
devem ser de construção sólida, dotadas de corrimão e de rodapé.
A transposição de pisos com diferença de nível superior a 0,40m (quarenta centímetros) deve
ser feita por meio de escadas ou rampas.
É obrigatória a instalação de rampa ou de escada provisória de uso coletivo para transposição
de níveis como meio de circulação de trabalhadores.
7.3.1 Escadas
A escada de abrir deve ser rígida, estável e provida de dispositivos que a mantenham com
abertura constante, devendo ter comprimento máximo de 6 m (seis metros), quando fechada.
A escada extensível deve ser dotada de dispositivo limitador de curso, colocado no quarto vão
a contar da catraca. Caso não haja o limitador de curso, quando estendida, deve permitir uma
sobreposição de, no mínimo, 1 m (um metro).
A escada fixa, tipo marinheiro, com 6 m (seis metros) ou mais de altura, deve ser provido de
gaiola protetora a partir de 2 m (dois metros) acima da base até 1m (um metro) acima da última
superfície de trabalho.
Para cada lance de 9 m (nove metros) deve existir um patamar intermediário de descanso,
protegido por guarda-corpo e rodapé.
7.3.2 Rampas e passarelas
As superfícies de trabalho dos andaimes devem possuir travamento, que não permita
deslocamento ou desencaixe.
Nas atividades de montagem e desmontagem de andaimes, deve-se observar que:
O acesso pode ser, ainda, por meio de portão ou outro sistema de proteção com abertura para
o interior do andaime e com dispositivo contra abertura acidental.
Os montantes dos andaimes devem ser apoiados em sapatas sobre base sólida e nivelados,
sendo capazes de resistir aos esforços solicitantes e às cargas transmitidas.
É proibido trabalho em andaimes apoiados sobre cavaletes que possuam altura superior a 2 m
(dois metros) e largura inferior a 0,90m (noventa centímetros).
É proibido o trabalho em andaimes na periferia da edificação, sem que haja proteção
tecnicamente adequada, fixada a estrutura da mesma.
É proibido o deslocamento das estruturas dos andaimes com trabalhadores sobre os mesmos.
Os andaimes, cujos pisos de trabalho estejam situados a mais de um metro de altura devem
possuir escadas ou rampas.
O ponto de instalação de qualquer aparelho de içar materiais deve ser escolhido, de modo a
não comprometer a estabilidade e a segurança do andaime.
Os andaimes de madeira somente podem ser utilizados em obras de até três pavimentos ou
altura equivalente e devem ser projetados por profissional legalmente habilitado.
O andaime deve ser fixado à estrutura da construção, edificação ou instalação, por meio de
amarração e entroncamento, de modo a resistir aos esforços a que estará sujeito.
As torres de andaimes não podem exceder, em altura, quatro vezes a menor dimensão da
base de apoio, quando não estaiadas.
Os rodízios dos andaimes devem ser providos de travas, de modo a evitar deslocamentos
acidentais.
Os andaimes tubulares móveis podem ser utilizados somente sobre superfície plana, que
resista a esforços e permita a segura movimentação destes por meio de rodízios.
A sustentação dos andaimes suspensos deve ser feita por meio de vigas, afastadores ou
outras estruturas metálicas de resistência equivalente a, no mínimo, três vezes o maior esforço
solicitante.
A sustentação dos andaimes suspensos somente pode ser apoiada ou fixada em elemento
estrutural.
Em caso de sustentação de andaimes suspensos em platibanda ou beiral da edificação, essa
deve ser precedida de estudos de verificação estrutural sob responsabilidade de profissional
legalmente habilitado.
A verificação estrutural e as especificações técnicas para a sustentação dos andaimes
suspensos em platibanda ou beiral de edificação devem permanecer no local de realização dos
serviços.
A extremidade do dispositivo de sustentação, voltada para o interior da construção, deve ser
adequadamente fixada, constando essa especificação do projeto emitido.
É proibida a fixação de sistemas de sustentação dos andaimes por meio de sacos com areia,
pedras ou qualquer outro meio similar.
Na utilização do sistema de contrapeso como forma de fixação da estrutura de sustentação dos
andaimes suspensos, este deve atender as seguintes especificações mínimas:
É proibido o uso de cabos de fibras naturais ou artificiais para sustentação dos andaimes
suspensos.
Os cabos de suspensão devem trabalhar na vertical e o estrado na horizontal.
Os dispositivos de suspensão devem ser diariamente verificados pelos usuários e pelo
responsável pela obra, antes de iniciados os trabalhos.
Os usuários e o responsável pela verificação devem receber treinamento e manual de
procedimentos para a rotina de verificação diária.
Os cabos de aço utilizados nos guinchos tipo catraca dos andaimes suspensos devem:
a) ter comprimento tal que para a posição mais baixa do estrado restem pelo menos seis voltas
sobre cada tambor;
b) passar livremente na roldana, devendo o respectivo sulco ser mantido em bom estado de
limpeza e conservação.
A largura mínima útil da plataforma de trabalho dos andaimes suspensos deve ser de sessenta
e cinco centímetros.
A largura máxima útil da plataforma de trabalho dos andaimes suspensos, quando utilizado um
guincho em cada armação, deve ser de noventa centímetros.
Os estrados dos andaimes suspensos mecânicos podem ter comprimento máximo de 8 m (oito
metros).
Quando utilizado apenas um guincho de sustentação por armação é obrigatório o uso de um
cabo de segurança adicional de aço, ligado a dispositivo de bloqueio mecânico automático,
observando-se a sobrecarga indicada pelo fabricante do equipamento.
7.4.6 Andaimes Suspensos Motorizados
O conjunto motor deve ser equipado com dispositivo mecânico de emergência, que acionará
automaticamente em caso de pane elétrica, de forma a manter a plataforma de trabalho parada em
altura e, quando acionado, permitir a descida segura até o ponto de apoio inferior.
Os andaimes motorizados devem ser dotados de dispositivos que impeçam a movimentação
destes, quando a inclinação for superior a 15º (quinze graus), devendo estes permanecer nivelados
no ponto de trabalho.
O equipamento deve ser desligado e protegido, quando fora de serviço.
A largura máxima útil da plataforma de trabalho dos andaimes suspensos, quando utilizado um
guincho em cada armação, deve ser de noventa centímetros.
É proibido o uso de cordas, cabos, correntes ou qualquer outro material flexível em substituição
ao guarda-corpo.
A Plataforma de Trabalho Aéreo – PTA - deve possuir proteção contra choques elétricos, por
meio de:
7.5.2 Operação
Antes do uso diário ou no início de cada turno devem ser realizados a inspeção visual e o teste
funcional na Plataforma de Trabalho Aéreo – PTA, verificando-se o perfeito ajuste e o funcionamento
dos seguintes itens:
Todas as situações de mau funcionamento, bem como os problemas identificados devem ser
corrigidos antes de se colocar o equipamento em funcionamento, devendo o fato ser analisado e
registrado em documento específico, de acordo com o item 18.22.11 da NR-18.
Durante o uso da Plataforma de Trabalho Aéreo – PTA, o operador deve verificar a área de
operação do equipamento, a fim de certificar-se de que:
7.5.3 Manutenção
a) verificação de:
a1. funções e controles de velocidade, descanso e limites de funcionamento;
a2. controles inferiores e superiores;
a3. rede e mecanismos de cabos;
a4. dispositivos de segurança e emergência;
a5. placas, sinais de aviso e controles;
a) registros de manutenção,
contendo: a1. datas;
a2. deficiências encontradas;
a3. ação corretiva recomendada;
a4. identificação dos responsáveis;
7.5.4 Capacitação
O operador deve ser capacitado de acordo com o item 18.22.1 da NR-18 e ser treinado no
modelo de Plataforma de Trabalho Aéreo – PTA - a ser utilizado, ou em um similar, no seu próprio
local de trabalho.
A capacitação deve contemplar o conteúdo programático estabelecido pelo fabricante
abordando, no mínimo, os princípios básicos de segurança, inspeção e operação, de forma
compatível com o equipamento a ser utilizado e com o ambiente esperado.
A comprovação da capacitação deve ser feita por meio de certificado.
Cabe ao usuário:
O usuário deve impedir a operação da Plataforma de Trabalho Aéreo – PTA - por trabalhador
não capacitado.
Estes conceitos não se aplicam às Plataformas de Trabalho Aéreo – PTA - para serviços em
instalações elétricas energizadas.
Os projetos, as especificações técnicas e os manuais de operação e de serviço dos
equipamentos importados devem atender ao previsto nas normas técnicas vigentes no país.
Cabe ao usuário determinar a classificação de perigo de qualquer atmosfera ou localização de
acordo com a norma ANSI/NFPA 505 e outras correlatas
Para operação em locais perigosos, o equipamento deve atender ao disposto na norma
ANSI/NFPA 505 e outras correlatas.
A Plataforma de Trabalho Aéreo – PTA - deve ser inspecionada e revisada segundo as
exigências do fabricante, antes de cada entrega por venda, arrendamento ou locação.
As instruções de operação do fabricante e a capacitação requerida devem ser fornecidas em
cada entrega, seja por venda, arrendamento ou locação.
Portuguesa. É vedado:
a) o uso de pranchas, escadas e outros dispositivos que visem atingir maior altura ou
distância sobre a Plataforma de Trabalho Aéreo – PTA;
b) a utilização da Plataforma de Trabalho Aéreo – PTA - como guindaste;
c) a realização de qualquer trabalho sob condições climáticas, que exponha os
trabalhadores a riscos;
d) a operação de equipamento em situações que contrariem as especificações do
fabricante quanto à velocidade do ar, a inclinação da plataforma em relação ao solo e
proximidade a redes de energia elétrica;
e) o uso da Plataforma de Trabalho Aéreo – PTA - para o transporte de trabalhadores e
materiais não relacionados aos serviços em execução.
7.6 Serviços em Telhados e Coberturas
Para trabalho em telhados e coberturas devem ser utilizados dispositivos dimensionados por
profissional legalmente habilitado e que permitam a movimentação segura dos trabalhadores.
É obrigatória a instalação de cabo guia ou cabo de segurança para fixação de mecanismo de
ligação por talabarte acoplado ao cinto de segurança tipo paraquedista.
O cabo de segurança deve ter sua(s) extremidade(s) fixada(s) à estrutura definitiva da
edificação, por meio de espera(s) de ancoragem, suporte ou grampo(s) de fixação de aço inoxidável
ou outro material de resistência, qualidade e durabilidade equivalentes.
Nos locais sob as áreas, em que se desenvolvam trabalhos em telhados e ou coberturas, é
obrigatória a existência de sinalização de advertência e de isolamento da área capazes de evitar a
ocorrência de acidentes por eventual queda de materiais, de ferramentas e ou de equipamentos.
É proibida a realização de trabalho ou de atividades em telhados ou coberturas sobre fornos ou
qualquer equipamento do qual possa haver emanação de gases, provenientes ou não de processos
industriais.
Havendo equipamento com emanação de gases, o mesmo deve ser desligado, antes da
realização de serviços ou de atividades em telhados ou coberturas.
É proibida a realização de trabalho ou atividades em telhados ou coberturas em caso de
ocorrência de chuvas, ventos fortes ou superfícies escorregadias.
Os serviços de execução, de manutenção, de ampliação e de reforma em telhados ou
coberturas devem ser precedidos de inspeção e de elaboração de Ordens de Serviço ou Permissões
para Trabalho, contendo os procedimentos a serem adotados.
Todo o serviço realizado sobre o telhado exige um planejamento prévio devendo,
necessariamente, ser verificado: o tipo de telha, o estado e a resistência; os materiais e os
equipamentos necessários à realização dos trabalhos; a definição de trajeto sobre o telhado, visando
deslocamento racional, sinalização e isolamento da área prevista para içamento e movimentação de
telhas ou outros materiais; a definição dos locais para instalação de cabo guia de aço para
possibilitar uso do cinto de segurança e controle médico e qualificação técnica dos trabalhadores
para os serviços.
a) ser construída com altura de 1,20 m (um metro e vinte centímetros) para o travessão
superior e 0,70 m (setenta centímetros) para o travessão intermediário;
b) ter rodapé com altura de 0,20 m (vinte centímetros);
c) ter os vãos, entre as travessas, preenchidos com tela ou outro dispositivo que garanta o
fechamento seguro da abertura.
Essas plataformas devem ter, no mínimo, 1,40m (um metro e quarenta centímetros) de balanço
e um complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de extensão, com inclinação de 45º (quarenta e
cinco graus), a partir da extremidade.
Cada plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere, sendo
retirada somente, quando a vedação da periferia até a plataforma, imediatamente superior, estiver
concluída.
Na construção de edifícios com pavimentos no subsolo devem ser instaladas, ainda,
plataformas terciárias de proteção, de 2 (duas) em 2 (duas) lajes, contadas em direção ao subsolo e
a partir da laje referente à instalação da plataforma principal de proteção.
Essas plataformas devem ter, no mínimo, 2,20m (dois metros e vinte centímetros) de projeção
horizontal da face externa da construção e um complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de
extensão, com inclinação de 45º (quarenta e cinco graus), a partir da extremidade, não esquecendo
que cada plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere, sendo
retirada somente quando a vedação da periferia até a plataforma, imediatamente superior, estiver
concluída.
O perímetro da construção de edifícios, além da obrigatoriedade da instalação de uma
plataforma principal de proteção na altura da primeira laje que esteja, no mínimo, um pé-direito acima
do nível do terreno e instaladas, também, plataformas secundárias de proteção, em balanço, de 3
(três) em 3 (três) lajes, deve ser fechado com tela a partir da plataforma principal de proteção.
Redes de Segurança foram incluídas pela Portaria SIT n.º 157, de 10 de abril de 2006.
Como medida alternativa, ao uso de plataformas secundárias de proteção, pode ser instalado
um Sistema Limitador de Quedas de Altura, com a utilização de redes de segurança.
O Sistema Limitador de Quedas de Altura deve ser composto, no mínimo, pelos seguintes
elementos:
a) rede de segurança;
b) cordas de sustentação ou de amarração e perimétrica da rede;
c) conjunto de sustentação, fixação e ancoragem e acessórios de rede, compostos de:
I. Elemento forca;
II. Grampos de fixação do elemento tipo forca;
III. Ganchos de ancoragem da rede na parte inferior.
O Sistema de Proteção Individual Contra Quedas (SPIQ) é o sistema adotado pelo usuário,
quando o sistema de proteção coletiva contra quedas não for o suficiente para proteger o trabalhador
ou para atender as situações de emergência.
Um sistema de proteção contra quedas é formado por ancoragem, elemento de conexão e
equipamento de proteção individual (EPI), como: o cinto paraquedista, que garante a proteção
efetiva.
A ancoragem é o ponto no qual o sistema será fixado e pode ser constituída de um ponto ou
de uma linha de vida fixa a este ponto. Com o talabarte ou o trava quedas, o elemento de ligação
executa a união entre a ancoragem e o cinto. Já o cinto paraquedista envolve o corpo do trabalhador
de forma ergonômica e possui ponto para a conexão ao sistema.
O Sistema de Proteção Individual Contra Quedas (SPIQ) pode ser de restrição de
movimentação, de retenção de queda, de posicionamento no trabalho ou de acesso por cordas.
A NR-35 constitui o Sistema de Proteção Individual Contra Quedas (SPIQ) com os seguintes
elementos:
Sistema de Ancoragem
Elementos de Ligação
Equipamentos de Proteção individual
8.1 Deveres e Obrigações
Cabe às empresas:
II. Instruir o empregado, por meio de ordens de serviço, quanto às precauções a serem
tomadas no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças profissionais.
II. Colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste capítulo (V).
Parágrafo único – Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:
A observância das instruções expedidas pelo empregador;
Ao uso dos Equipamentos de Proteção Individual – EPI’s fornecidos pela empresa.
8.2 Sistema de Ancoragem
Dispositivo de ancoragem por meio de uma linha flexível, podendo ser em cabo metálico ou
de fibra sintética situada entre a ancoragem estrutural de extremidade. Quando o comprimento da
linha de vida for maior que 15 metros, obrigatoriamente, deverá ser usada a ancoragem intermediária
para diminuir a tensão e flecha do cabo de aço em uma possível queda. O objetivo deste dispositivo
é garantir a segurança do usuário nos trabalhos em altura com grande liberdade de circulação
(praticidade x segurança). Este sistema é fixado à estrutura, não sendo retirado após o uso.
Este tipo de dispositivo também se refere aos dispositivos de ancoragem utilizados em linhas
de vida horizontais, que não desviem deste plano em mais de 15°, quando medidos entre as
ancoragens de extremidade e/ou intermediárias em qualquer ponto de extensão.
Estas ainda podem ser classificadas em linhas de vida temporárias e linhas de vida
permanentes. As consideradas linhas permanentes como já se subentende não são instaladas com o
objetivo de serem removidas. Já as temporárias, estas sim têm o objetivo de serem transportadas e
instaladas diversas vezes e utilizadas por curtos períodos de tempo. Apesar desta similaridade com
os Dispositivos de Ancoragem Tipo B, estas linhas de vida temporárias pertencem a NBR16325-2,
Tipo C.
Este tipo de linha de ancoragem é uma linha rígida, feita com trilho de metal (aço ou
alumínio), pelo qual desliza um carro de translação, conhecido como trole. O equipamento de
proteção individual (EPI) deve ser conectado ao trole por meio de um ponto de ancoragem. A linha
de vida deve dispor de ancoragem estrutural de extremidade e intermediários. A diferença entre este
e o tipo "C" é que no C a linha é feito com um cabo ou corda, sendo que o D é realizado por uma
viga/trilho de metal
Estes dispositivos são constituídos de uma linha de ancoragem rígida como, por exemplo, um
trilho, em que um ponto de ancoragem móvel, muitas vezes deslizante, se desloca em uma trajetória
ao longo da linha rígida. Esta linha, não pode ter uma inclinação de mais de 15°, quando medida
entre uma ancoragem de extremidade e uma intermediária em qualquer ponto de trajetória.
8.3.1 Talabarte
Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes do trabalho ou de doenças ocupacionais;
Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;
Para atender situações de emergência.
Os diversos tipos de capacetes são feitos para proteção da cabeça do usuário contra
impactos provenientes de queda ou projeção de objetos.
Em muitos trabalhos realizados na indústria, a proteção à cabeça é essencial. Algo que os
profissionais não podem negligenciar. Uma colisão na cabeça pode resultar em sérios problemas
físicos e, consequentemente, sociais para o indivíduo, podendo até ocasionar a morte dependendo
da gravidade da colisão.
1 – Capacete
a) capacete para proteção contra impactos de objetos sobre o crânio;
b) capacete para proteção contra choques elétricos;
c) capacete para proteção do crânio e face contra agentes térmicos.
2 - Capuz ou balaclava
a) capuz para proteção do crânio e pescoço contra riscos de origem térmica;
b) capuz para proteção do crânio, face e pescoço contra agentes químicos;
c) capuz para proteção do crânio e pescoço contra agentes abrasivos e escoriantes;
d) capuz para proteção da cabeça e pescoço contra umidade proveniente de operações com
uso de água.
Para evitar que o rosto seja machucado ou mesmo que as substâncias cheguem até os olhos
podendo até cegar o trabalhador, o ideal é utilizar equipamentos corretos de segurança para essas
regiões. Assim, abaixo são elencados quais são estes equipamentos e como se pode utilizá-los para
se proteger.
1 - Óculos
a) óculos para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes;
b) óculos para proteção dos olhos contra luminosidade intensa;
c) óculos para proteção dos olhos contra radiação ultravioleta;
d) óculos para proteção dos olhos contra radiação infravermelha;
e) óculos de tela para proteção limitada dos olhos contra impactos de partículas volantes.
2 - Protetor facial
a) protetor facial para proteção da face contra impactos de partículas volantes;
b) protetor facial para proteção da face contra radiação infravermelha;
c) protetor facial para proteção dos olhos contra luminosidade intensa;
d) protetor facial para proteção da face contra riscos de origem térmica;
e) protetor facial para proteção da face contra radiação ultravioleta.
3 - Máscara de Solda
a) máscara de solda para proteção dos olhos e face contra impactos de partículas volantes,
radiação ultravioleta, radiação infravermelha e luminosidade intensa.
A audição é um dos sentidos humanos mais atacados, na maioria das vezes, no ambiente de
trabalho, sendo o ruído considerado o principal inimigo.
O cuidado e o uso de protetores auriculares no trabalho são indispensáveis para a
manutenção da saúde auditiva em ambientes ruidosos.
Para a definição do tipo de protetores auditivos é preciso levar em consideração os seguintes
aspectos:
O tempo médio diário de exposição ao ruído que sofre o trabalhador, não apenas ao
ruído gerado por determinado equipamento ou ao ruído existente em uma área
específica;
A capacidade auditiva do trabalhador. Aquele portador de alguma deficiência auditiva
deve ser fornecido por um tipo especial ou um abafador com menor nível de
atenuação;
A necessidade de comunicação de um trabalhador, em sua atividade, como por
exemplo, entender o que fala uma pessoa ou perceber um sinal de advertência;
A compatibilidade do abafador com outros equipamentos de proteção individual (EPI).
Os níveis de temperatura e umidade. Os plugs de inserção são mais cômodos que os
abafadores tipo concha para uso em ambientes quentes e úmidos.
Qualquer limitação ocasionada pelas características ou atividades físicas que realiza o
trabalhador.
1 - Protetor auditivo
a) protetor auditivo circum-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de
pressão sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos n.º 1 e 2;
b) protetor auditivo de inserção para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão
sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos n.º 1 e 2;
c) protetor auditivo semi-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão
sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos n.º 1 e 2.
1 - Vestimentas
a) vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem térmica;
b) vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica;
c) vestimentas para proteção do tronco contra agentes químicos;
d) vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem radioativa;
e) vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem meteorológica;
f) vestimentas para proteção do tronco contra umidade proveniente de operações com uso de
água.
2 - Colete à prova de balas de uso permitido para vigilantes, que trabalhem portando arma
de fogo, para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica.
8.4.6 EPI para Proteção dos Membros Superiores
Algumas máquinas exigem que os funcionários corram riscos ao aproximar mãos e braços
próximos à entrada de partes do equipamento que podem ferir. O mesmo ocorre para o contato com
peças muito quentes ou que possam causar choques. Para isso, são utilizados alguns equipamentos
de segurança como é o caso de proteção para as mãos, para os braços e antebraços.
Para a proteção dos membros superiores, podem ser destacados os seguintes equipamentos:
1 - Luvas
a) luvas para proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes;
b) luvas para proteção das mãos contra agentes cortantes e perfurantes;
c) luvas para proteção das mãos contra choques elétricos;
d) luvas para proteção das mãos contra agentes térmicos;
e) luvas para proteção das mãos contra agentes biológicos;
f) luvas para proteção das mãos contra agentes químicos;
g) luvas para proteção das mãos contra vibrações;
h) luvas para proteção contra umidade proveniente de operações com uso de água;
i) luvas para proteção das mãos contra radiações ionizantes.
2 - Creme protetor
a) creme protetor de segurança para proteção dos membros superiores contra agentes
químicos.
3 - Manga
a) manga para proteção do braço e do antebraço contra choques elétricos;
b) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes abrasivos e escoriantes;
c) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes cortantes e perfurantes;
d) manga para proteção do braço e do antebraço contra umidade proveniente de operações
com uso de água;
e) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes térmicos;
f) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes químicos.
4 - Braçadeira
a) braçadeira para proteção do antebraço contra agentes cortantes;
b) braçadeira para proteção do antebraço contra agentes escoriantes.
5 - Dedeira
a) dedeira para proteção dos dedos contra agentes abrasivos e escoriantes.
8.4.7 EPI para Proteção dos Membros Inferiores
1 - Calçado
a) calçado para proteção contra impactos de quedas de objetos sobre os artelhos;
b) calçado para proteção dos pés contra agentes provenientes de energia elétrica;
c) calçado para proteção dos pés contra agentes térmicos;
d) calçado para proteção dos pés contra agentes abrasivos e escoriantes;
e) calçado para proteção dos pés contra agentes cortantes e perfurantes;
f) calçado para proteção dos pés e pernas contra umidade proveniente de operações com uso
de água;
g) calçado para proteção dos pés e pernas contra agentes químicos.
2 - Meia
a) meia para proteção dos pés contra baixas temperaturas.
3 - Perneira
a) perneira para proteção da perna contra agentes abrasivos e escoriantes;
b) perneira para proteção da perna contra agentes térmicos;
c) perneira para proteção da perna contra agentes químicos;
d) perneira para proteção da perna contra agentes cortantes e perfurantes;
e) perneira para proteção da perna contra umidade proveniente de operações com uso de
água.
4 - Calça
a) calça para proteção das pernas contra agentes abrasivos e escoriantes;
b) calça para proteção das pernas contra agentes químicos;
c) calça para proteção das pernas contra agentes térmicos;
d) calça para proteção das pernas contra umidade proveniente de operações com uso de
água.
8.4.8 EPI para Proteção do Corpo Inteiro
O equipamento de proteção individual (EPI) que se aplica para o corpo inteiro é utilizado para
proteção do corpo contra chuva, umidade e produto químico, sendo importante observar alguns
cuidados com este tipo de equipamento.
Higienização
• Lavar, sacudir e passar pano limpo e seco nas partes molhadas;
• Quando sujo de barro, deve-se limpar com pano umedecido com água e detergente neutro;
• Quando sujo de graxa, importante limpar com pano umedecido com álcool.
Conservação
• Acondicionar em sacos plásticos fechados, a fim de evitar que sejam danificados;
• Acondicionar em local protegido da umidade, ação direta de raios solares, produtos
químicos, solventes, vapores e fumos.
1 - Macacão
a) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra agentes
térmicos;
b) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra agentes
químicos;
c) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra umidade
proveniente de operações com uso de água.
Os descensores ou aparelhos de frenagem são aparelhos, que utilizam o atrito com a corda,
para controlarem a velocidade de deslocamento vertical, dentre os quais se podem citar:
Freio Oito
Este tipo de aparelho é antigo e versátil, sendo mais versátil, porque pode ser usado
basicamente de duas maneiras diferentes, mas em casos mais extremos, até de cinco maneiras
diferentes. Cada maneira gera uma força de atrito diferente na corda e, assim, reforçando ou
facilitando o processo de segurança. Existem modelos com formatos diferentes e modelos com um
"apêndice" que impede que o profissional se queime e perca o aparelho.
Pode ser confeccionado em aço, alumínio ou duralumínio, além de possuir uma variedade
muito grande de formatos e cores. Os mais usuais são o convencional e o de salvamento (com
orelhas). Comparando-se os dois é possível verificar que o oito com orelhas tem melhor dissipação
de calor, e as orelhas não permitem a formação do nó “boca de lobo”, muito temido durante um rapel.
Alguns modelos de oito com orelhas têm um orifício (ou olhal) central que permite que uma vítima
seja conectada ao equipamento com segurança.
O freio oito apresenta-se em formas variadas, que se baseiam no mesmo princípio de freio,
por meio do contato entre a corda e o corpo do descensor. Apesar de ser relativamente barato e
permitir o uso do cabo duplo, ele não funciona bem para cargas muito pesadas, fato que em casos
de salvamento obriga os socorristas a utilizarem formas alternativas de freio, como no rapel com
vítimas, por exemplo, em que se utiliza um mosquetão como redução de força, ou por meio da
confecção de várias voltas no oito para aumentar o atrito. Outro empecilho na utilização do freio oito
é que ele “torce” a corda após passar por ela, formando cocas ao longo da corda, se ela estiver
apoiada no chão.
ATENÇÃO: O Freio Oito só deve ser utilizado por pessoas com experiência na prática de
trabalhos verticais. O uso incorreto desse equipamento pode levar a acidentes graves e até fatais.
Descensor Autoblocante
O Stop é um descensor autoblocante mais complexo que o freio Oito, tendo sido concebido,
originalmente, para atividades de espeleologia (cavernas). O STOP possui características mais
simples que o ID, uma vez conectado ao cinto de segurança, não necessita mais removê-lo para a
inserção da corda, basta abrir a placa oscilante e inseri-la de acordo com o diagrama gravado na
própria placa e fechá-la novamente.
A liberação para descida é feita acionando-se uma alavanca, com a mão esquerda e,
gradualmente, liberando a corda com a mão direita. Para parar, basta soltar a alavanca.
É importante salientar que nem sempre a parada do Stop é completa, podendo haver um
ligeiro deslizamento, em função de algumas variantes, como: o diâmetro da corda, o estado da corda
ou grau de desgaste do próprio Stop.
Este ligeiro deslizamento não é um defeito, é apenas uma característica do Stop. Para uma
parada completa, basta uma laçada adicional da corda.
O Stop está dimensionado para cordas de 10 a 11 mm.
Descensor Autoblocante ID
Para uma utilização confortável do ID, durante uma descida, deve-se acionar simplesmente a
alavanca e o ajuste da velocidade de descida se faz apertando, mais ou menos, a ponta livre da
corda com a mão.
O modelo D20L é indicado para cordas entre 11,5 e 13 milímetros.
Descensor Rack
Também conhecido como “freio de barras” é um descensor linear metálico com duas longas
barras transversais e com quatro ou cinco barretes móveis em alumínio maciço ou aço inox, em que
o atrito com a corda é feito por meio dos diversos “degraus da escadinha” do rack. Muito utilizado
para atividades de espeleologia e em grandes abismos. Vários são os fabricantes e modelos.
A principal vantagem deste tipo de descensor é de não torcer a corda, não necessitar ser
desclipado da ancoragem para a passagem da corda, dissipando melhor o calor e permitindo a
graduação do atrito da corda ao freio durante a utilização (à medida que são aumentados ou
diminuídos os barretes), ou seja, suas barras podem ser removidas ou adicionadas mesmo em plena
utilização, a fim de aumentar ou diminuir o atrito.
A desvantagem é a de não liberar as mãos do operador para outras tarefas durante o
salvamento, além de possuir um custo elevado. No entanto, trata-se de um equipamento moderno
que é indicado para descidas acima de cem metros de altura. Indica-se a utilização deste tipo de
equipamento para cordas entre 9 e 13 milímetros.
Descensor Grigri
Este tipo de descensor é utilizado, basicamente, na área esportiva, que automaticamente freia
uma queda, por meio de um sistema de alavancas, em seu interior. O aparelho é clipado à cadeirinha
por meio do mosquetão e a corda é passada por dentro do aparelho, se a pessoa quiser descer
basta pressionar a alavanca do grigri, se esta for solta, a alavanca do dispositivo automaticamente
trava o sistema e a pessoa não desce, é muito interessante para o caso de se querer parar na
descida para tirar fotos ou curtir o visual. A utilização deste descensor é exclusiva para cordas de
diâmetro entre 10 a 11 milímetros.
Este tipo de descensor é multiuso e bastante utilizado também na área esportiva, que serve
para rapel e segurança em escaladas. Este descensor exige cordas dinâmicas entre 10 e 11
milímetros. Os tipos mais conhecidos são o ATC original, conhecido como ATC, o ATC XP que
possui um desenho diferente, com “dentes” que aumentam o poder de frenagem e o ATC GUIDE
que, além dos dentes, possui um anel metálico usado para fazer ancoragens nas paradas.
Este sistema é ideal para descidas de até cinquenta metros de altura. Trabalha como as
placas e como os tubos Lowe, quando uma laçada da corda é enfiada pelo equipamento e clipada ao
mosquetão, sendo a segurança dada pela quantidade de atrito com a corda, que é criada por esse
sistema. Custa um pouco mais que o oito, mas tem a vantagem de diminuir a torção da corda,
podendo prolongar a vida útil desta.
Para fazer o transpasse do ATC, em primeiro lugar, deve-se dobrar a corda e fazer uma ponta
dupla de aproximadamente 20 cm. Em seguida, deve-se passar a ponta dupla por um dos olhos do
ATC, prender a alça do ATC juntamente com a alça da corda do mosquetão e, por último, trava-se o
mosquetão.
Este descensor placa Stitch é outro mecanismo de frenagem utilizado na área esportiva para
cordas dinâmicas com diâmetro entre 8 e 11 milímetros. Possui uma ou duas aberturas pelas quais a
laçada da corda é passada, e esta fica presa ao mosquetão. Pode possuir uma mola, que tem a
função de manter a placa a certa distância do mosquetão. Pode ser usado no rapel, mas o seu uso
inicial foi para dar segurança nas escaladas.
Atenção: é importante salientar que os profissionais devem estar atentos e prontos para as
mudanças nas técnicas e equipamentos que são cada vez mais seguros e práticos.
Vale salientar que antes de qualquer utilização dos equipamentos, é importante ler o manual
ou adquirir informações junto ao fabricante para a utilização correta e segura dos equipamentos.
Em atividades com risco de queda e altura superior a 2 m, deve ser usado cinturão tipo
paraquedista (NR 18.23.3), com ligação obrigatoriamente frontal ou dorsal.
Este tipo de equipamento é destinado à proteção contra queda de pessoas, vale salientar
novamente que é obrigatória a utilização em trabalhos acima de 2 metros de altura.
Para esse tipo de cinturão podem ser utilizadas trava-quedas instaladas em cabos de aço ou
flexível, fixados em estruturas a serem escaladas.
Geralmente, os cinturões possuem tamanho único, com cinco ajustes das fitas
primárias e fita secundária para fechamento peitoral. Oferece total conforto, inclusive no
agachamento, sem o necessário reajuste dos cinturões com apenas duas fivelas. Pode ser
usado com talabarte simples em poliéster (ligação frontal ou dorsal) ou talabarte Y em
poliéster. Há alguns modelos que possui argolas nos ombros para trabalho e/ou resgate em
espaço confinado com o Suporte de Ombros.
2. Retorne a ponta da fita passando pela peça maior e faça o ajuste necessário.
3. Puxe a ponta da fita até a união das duas peças, completando o travamento da fivela.
Existem vários modelos de Cinturões de Segurança, cada modelo dependerá do
fabricante. Lembre-se que o setor de segurança ou um técnico de segurança da empresa
deve instruí-lo na colocação do tipo do cinto que será utilizado para o trabalho.
Todas as fitas de nylon estejam perfeitas, sem cortes, furos, rupturas, partes queimadas,
desfiamentos, mesmo que parciais.
OBS: o cinturão deve ser aposentado, quando houver constatação de qualquer problema na
inspeção.
O cinturão de segurança deve ser usado por um único trabalhador que é responsável pelos
seguintes cuidados:
Armazená-lo: em local seco, à sombra, sem contato com piso de cimento, fontes de calor,
produtos químicos, abrasivos ou cortantes.
Lavá-lo: com sabão neutro, água com temperatura até 30° e escova de cerdas macias
(plásticas). Nunca use detergente. Deixar secar ao ar livre, longe da luz solar.
9.2 Talabartes
Ajustes do talabarte
Uso do gancho
Uso do mosquetão
DEVE-SE levar em consideração o espaço livre mínimo necessário (espaço livre= D, veja
figura) abaixo do usuário para prevenir colisão com estrutura ou o chão. Recomendações específicas
serão dadas com o subsistema. Espaço livre abaixo dos pés do usuário deve ser seguido, conforme
indicado na etiqueta do produto.
9.2.1 Advertências
O cinturão paraquedista é o único acessório de proteção contra quedas que pode ser usado
em um sistema de retenção de queda. Um sistema de detenção de queda SOMENTE DEVE ser
conectado ao ponto dorsal em anel "D” traseiro ou ao anel “D” frontal se tiver a etiqueta anexa “A” de
detenção de queda. Estes pontos também podem ser utilizados para conectar um sistema de
resgate.
Nunca utilize os anéis “D” laterais para proteção contra quedas ou proteção de escalada. O
anel “D” das laterais de um cinto SOMENTE DEVE ser usado para conectar um sistema de
posicionamento de trabalho e NUNCA para conectar um sistema de proteção contra quedas ou
proteção de escalada. Sempre utilize os dois anéis “D” laterais juntos para aplicações de
posicionamento de trabalho. Ajuste o talabarte de posicionamento de trabalho para que o ponto de
ancoragem seja mantido na altura da cintura ou acima dela. Assegure-se de que o talabarte esteja
firme e que o movimento esteja restrito a uma distância máxima de 0,6m (sessenta centímetros).
Sempre que possível, para engatar um sistema de proteção contra quedas, deve ser
escolhido um ponto de ancoragem diretamente ACIMA da posição do usuário para minimizar quedas
devido a oscilações. Deve ser evitado qualquer ponto de força duvidosa. É preferível utilizar
ancoragens estruturais fornecidas para esse fim ou pontos de ancoragem com uma força mínima de
15kN.
O comprimento total de um talabarte de segurança integral com absorvedor de energia
deverá ser de no máximo 2 metros, já incluindo os seus conectores.
O talabarte DEVE ser totalmente inspecionado antes de cada uso para verificar que o mesmo
esteja em condições de uso. Além disso, o talabarte DEVE ser inspecionado uma vez a cada doze
meses por pessoal autorizado pela legislação vigente no país de uso. Examine as fitas do talabarte
para detectar desgastes, cortes, queimaduras, bordas desgastadas, abrasões ou outros danos.
A costura deve ser examinada para detectar qualquer ponto puxado, solto ou arrebentado. Da
mesma maneira deve ser verificada a legitimidade da marca do produto. Não use o talabarte se
durante a inspeção for revelada alguma condição insegura.
NÃO modifique ou tente consertar o talabarte.
Se o talabarte tiver sido sujeito a detenção de queda ou forças impactantes, o mesmo DEVE
ser removido de uso imediatamente e destruído.
Para segurança do usuário é essencial que no caso de produto revendido fora do país de
origem, o revendedor forneça instruções e informações adicionais relevantes sobre o uso,
manutenção, verificação periódica e reparo, no idioma do país onde o produto será usado.
A não observação desses avisos podem causar ferimentos graves ou morte.
O prazo de validade do talabarte deve ser determinado em função do uso, da manutenção, da
conservação e do armazenamento do mesmo, ou seja, a pessoa competente e responsável pelas
inspeções anuais recomendadas determinará o momento para seu efetivo descarte.
Proteja o equipamento durante o transporte, preferencialmente mantendo-o guardado em
sacolas próprias para melhor acondicionamento e durabilidade do mesmo.
Para sistemas de proteção contra quedas, os talabartes com comprimento maior que 0,90m
(noventa centímetros) deverão possuir absorvedor de energia.
A grande maioria dos talabartes é feito com tecido de Nylon, Poliéster e cabo de aço inox ou
galvanizado. Todas as ferragens portadoras de carga são manufaturadas em aço ou duralumínio.
Limpe o talabarte com uma solução de água e sabão em pó neutro. Seque as peças de metal
com um pano limpo e pendure o talabarte para secar ao ar livre. Não acelere a secagem com calor.
O acúmulo excessivo de sujeira, tinta ou outro material estranho pode impedir o
funcionamento adequado do talabarte e, em casos mais graves, desgastar o tecido. Questões
referentes às condições e à limpeza do talabarte devem ser direcionadas ao fabricante.
Equipamentos danificados ou que necessitem de manutenção devem ser marcados como
“SEM CONDIÇÕES DE USO” e retirados de serviço. Manutenção corretiva (exceto limpeza) e
reparos, como substituição de elementos, devem ser realizados pelo fabricante. Não tente fazer
reparos.
Armazene o talabarte em lugar limpo, seco, arejado e sem exposição direta à luz solar. Evite
áreas em que o calor, a umidade, a luz, o óleo e outros produtos químicos e seus vapores ou outros
elementos degradantes possam estar presentes.
Equipamentos danificados ou que necessitem de manutenção não devem ser armazenados
na mesma área que equipamentos utilizáveis.
Equipamentos muito sujos, molhados ou contaminados devem ser submetidos à manutenção
apropriada (por exemplo, secos e limpos) antes de serem guardados.
Antes de utilizar equipamentos, que estejam armazenados há muito tempo, deve ser
realizada uma Inspeção Formal por uma pessoa competente.
Transporte o talabarte em um pacote para que o proteja de cortes, umidade, produtos
químicos e seus vapores, temperaturas extremas e raios ultravioletas.
Todas as partes da vara telescópica só são desconectadas por simples pressão do botão de
segurança. Inclusive na ligação aos mosquetões, impedindo que se soltem acidentalmente, uma cez
que a vara telescópica fica presa ao mosquetão durante o trabalho.
9.3.2 Aplicações
Utilizado para proteção do empregado contra queda em serviços, em que exista diferença de
nível, em conjunto com cinturão de segurança tipo paraquedista.
Só deve ser usado trava queda com cinturão e extensor especificados no CA (NR 6.6.1c). A
não obediência destas exigências acarreta em multa de até 6.000 UFIR's ( mais de seis mil reais) por
trabalhador ( infração código 206.007-8, nível 3).
O cabo de aço ou corda de segurança deve estar ancorado superiormente, em ponto que
resista a, no mínimo, 15 kN.
Os trava quedas modelos para cabo de aço e para corda de segurança devem ser usados
somente com extensor em aço constituído de, no mínimo, um mosquetão e, no máximo, dois
mosquetões, interligados por corrente com, no máximo, seis elos de diâmetro 6,5 mm.
D) Verificar se o aparelho ficou colocado na posição correta (seta para cima), recolocar o
mosquetão e apertar a porca de sua segurança.
Antes de usar o aparelho faça o teste inicial de funcionamento, que segue da seguinte forma:
A) Puxe o mosquetão que se liga ao cinturão para cima, até que o aparelho se desloque
alguns centímetros para cima.
B) Só use o aparelho após constatar que o mesmo se trava, imediatamente, no cabo vertical,
após o mosquetão deixar de ser puxado para cima.
Não se esqueça: o trava queda deve ser ligado, obrigatoriamente, à argola das costas
(ligação dorsal) ou às alças do peito (ligação frontal) do cinturão paraquedista.
Os trava quedas não devem ter rebites frouxos, peças gastas, tortas ou aparência duvidosa.
Nota: inutilizar o aparelho que apresentar algum dos problemas acima ou após a retenção de
uma queda.
Os trava quedas, sem o mosquetão, devem apresentar perfeita mobilidade das alavancas,
isto é, movendo-se as alavancas para cima, elas devem retornar totalmente e rapidamente para a
posição original.
Nota: havendo problema de mobilidade, verificar orientação em Manutenção.
Não se esqueça de fazer a inspeção no cabo de aço, na corda e no cinturão.
9.4.4 Manutenção dos Trava Quedas Guiados
Manter os trava quedas limpos, afastados de produtos químicos nocivos ao aço inox e
protegidos das intempéries em local seco.
Os aparelhos podem ficar mergulhados em solventes para limpeza e ter seus eixos
lubrificados com óleo tipo "máquina de costura", para voltar a ter perfeita mobilidade.
Nota: continuando a ter má mobilidade, o aparelho deve ser inutilizado.
Mundialmente, o sistema de segurança contra quedas mais usado sobre caminhões e vagões
ferroviários é constituído por trava queda retrátil conectado a um trole.
O modelo de funcionamento retrátil possui de 10m a 20m de cabo de aço galvanizado, com
4,8 mm de diâmetro, ou inox para indústrias alimentícias / farmacêuticas e com revestimento sintético
para locais com atmosfera potencialmente explosiva.
Possui mosquetão-destorcedor para durabilidade do cabo com indicador de queda (indica
necessidade de revisão).
Obs: Os modelos com 20m de cabo de aço com revestimento sintético é o mais usado, no Brasil,
pelas distribuidoras de combustível.
A) Fixação do trava queda: deve ser instalado sempre acima da cabeça do trabalhador, a
uma distância de, no mínimo, 70 cm, em um ponto com resistência superior a 1500 kg
(NBR 14628).
B) O deslocamento horizontal do trabalhador (figura), em relação ao centro do aparelho (L),
não deve ser superior a um terço da distância entre o ponto de ligação do cinturão e o
solo (H).
C) Considerando a necessidade de proteção do trabalhador no deslocamento desde o solo
até o bocal de abastecimento sobre o tanque, as normas internacionais recomendam usar
trava queda com cabo retrátil de comprimento de, no mínimo, sete metros.
Havendo necessidade de trabalho em local móvel como, por exemplo, sobre toda a carroceria
do caminhão, deve-se usar o trava queda com trole, movimentando-se em linha horizontal.
Em áreas internas, geralmente, usa-se o trava queda conectado ao trole e viga de aço I de 4" x 2
5/8".
Importante: considerando a necessidade de proteção ao trabalhador no deslocamento desde o solo
até o topo da carga (operação de enlonamento), as normas internacionais recomendam usar trava
queda retrátil com cabo de comprimento de, no mínimo, sete metros.
A linha horizontal pode ser rígida ou flexível, sendo, geralmente, constituída de uma das alternativas:
Trilho Inox
Nesse caso usa-se um perfil "U" de 40 x 40 mm, em aço inox, com o trole específico para
essa função. O aço inox é ideal para atmosfera industrial agressiva ou marítima. A mobilidade e a
força de impacto são iguais ao caso anterior.
Cabo de Aço
Usa-se cabo de aço com, no mínimo, 3/8 " de diâmetro, com trole específico. Essa alternativa
oferece uma instalação rápida, leve e econômica, porém, tecnicamente, não é uma boa solução.
Está sendo cada vez menos usada no exterior, pelos seguinte motivo:
O trole, pelo efeito da gravidade, tende a deslizar para o centro da catenária, aumentando o
esforço do trabalhador para movimentação contrária. Para atenuar esse grave inconveniente durante
o trabalho, costuma-se diminuir a folga do cabo de aço (flexa) na linha catenária, porém tal solução
acarreta altíssimas cargas instantâneas nos pontos de ancoragem do cabo, em caso de queda: os
pontos de fixação do cabo de aço nas paredes de alvenaria ou tesouras, com certeza, não foram
projetados para resistirem a cargas instantâneas várias vezes superiores a 600 kg.
1) Posicionamento: deve coincidir com o eixo central longitudinal do caminhão, carreta, vagão ou
aeronave. (conforme figura).
2) Comprimento da linha horizontal: deve ser suficiente para que, em eventuais movimentações
do trabalhador além da sua extremidade (L), não seja superior a um terço da altura (H).
3) Altura da instalação: a linha horizontal deve ser instalada a uma altura que garanta, em
qualquer situação de trabalho, uma distância de no mínimo, 70 cm da cabeça do trabalhador. Caso
não haja à distância de 70 cm, deve-se adotar duas linhas paralelas, conforme, obedecendo o item
2.
4) Resistência da linha horizontal: deve suportar, em qualquer ponto, uma carga de, no
mínimo, 1500 kg (NBR 14628).
5) Peso do trabalhador: deve ser de, no máximo, 100 kg, conforme NBR 11370 e 14628, da
ABNT.
A) O trole deve oferecer rápido e fácil deslizamento horizontal com mínimo esforço do cabo
retrátil.
B) Evitar amassamento da carcaça por choque mecânico com final da linha ou entre
aparelhos, quando utilizados em uma mesma linha.
A linha horizontal deve ser projetada para nunca haver contato dos trava quedas com pontos
fixos da estrutura ou cabeça do trabalhador.
A eventual colisão dos trava quedas com pontos da estrutura amassa a carcaça e impede a
rotação do carretel interno e o bom funcionamento do aparelho.
Nos casos de utilização de dois ou mais aparelhos, em linha horizontal, deve-se analisar os
eventuais problemas de choque entre os aparelhos em uma mesma linha ou entre linhas paralelas, a
fim de não amassar as carcaças.
Os trava quedas retráteis devem ser obrigatoriamente inspecionados, antes de cada uso,
fazendo-se o teste de bom funcionamento.
Importante: não efetuar teste de queda livre de peso, visto que, rompendo ou danificando o
pino de segurança do destorcedor dos aparelhos, neste caso, deverão ser enviados para revisão.
O cabo de aço retrátil e o cinturão paraquedista devem ser inspecionados, conforme já visto e
inutilizados após reter uma queda (NBR 11370).
Os trava quedas montados em troles devem ter fácil deslocamento ao longo de toda a linha e
em nenhum caso deve haver possibilidade de amassar a carcaça do aparelho por choque mecânico.
O trava queda é indicado para proteção em trabalho com pouco deslocamento, em relação ao
ponto de fixação do aparelho e, quando se necessita de um travamento instantâneo, igual aos cintos
automotivos.
Deve ser usado, obrigatoriamente, com o cinturão de segurança tipo paraquedista.
Geralmente, este dispositivo possui 2,5 m de fita de nylon retrátil e dois mosquetões de aço inox,
abertura 20 mm. Peso: 0,8 kg. Possui fita retrátil com indicador de queda (alerta visual, que informa
que o aparelho já reteve uma queda e deve ser descartado).
9.6.1 Uso do Trava Queda Retrátil
2) Este trava queda deve ser fixado sempre acima da cabeça do usuário, em um ponto com
resistência igual ou superior a 1500 kg (NBR 14628).
3) A carga máxima de trabalho de um trava quedas retrátil (peso do trabalhador) é de 100 kg
(NBR 14628).
4) A fita retrátil deve ser conectada à argola dorsal (costas) ou alças frontais (peito) do
cinturão paraquedista e durante o uso é necessário, que fique esticada pela ação da mola
interna retrátil.
5) A fita retrátil de nylon deve estar perfeita, sem cortes, furos, rupturas, parte queimadas,
desfiamentos, mesmo que parciais. Os pontos de costura devem estar perfeitos, sem
desfiamentos ou descosturados.
6) Este aparelho não deve ser conectado em trole, devido à sua mola retrátil muito sensível
e a fita sujeita a fácil torção, durante a movimentação aleatória do usuário.
7) Antes de conectar o trava queda ao cinturão, faça o teste inicial de bom funcionamento:
só use o aparelho após constatar:
a) Imediato travamento da fita retrátil, após ser puxada com força para fora.
Retorno integral da fita retrátil, após deixar de ser puxada.
b) O trava queda deve ser inutilizado após retenção de uma queda, visto que obedece a
mesma especificação dos cintos automotivos.
Para segurança contra perigo de faísca, em espaço confinado, com atmosfera potencialmente
explosiva é comum usar equipamentos com corda sintética ou cabo de aço com revestimento
sintético.
Em serviços envolvendo solda, máquinas de corte ou produtos ácidos, costuma-se usar cabo
de aço.
Em locais com risco de contato com fiação energizada, costuma-se usar corda devido a sua
baixa condutividade elétrica.
Em locais com risco de haver movimentação do cabo sobre quinas cortantes de concreto ou
aço, durante uma emergência, adota-se o robusto cabo de aço com 8 mm de diâmetro, carga de
ruptura de 3480 kg.
Todos os tripés e monopés devem resistir à carga estática de 15 kN, conforme exigência das normas
NBR 14.626/627/628/629/751, devendo ser comprovado.
TRIPÉS
Os tripés, geralmente, são produzidos em resistente liga de alumínio, altura regulável de 1,1 a
2,3 m e distância entre pernas de 1,1 a 1,7 m. Possui duas roldanas em nylon para uso de dois
aparelhos e olhal para fixação de um terceiro cabo.
Devem possuir sapatas antiderrapantes, interligadas por corrente de segurança.
É usado com os guinchos ou trava queda resgatador. Pode ser fornecido em sacola de nylon
resinado para transporte e armazenagem.
MONOPÉS
O outro tipo de monopé é indicado para fixação em olhal ou barra horizontal, situada de 1,5 a
3,5 m do piso.
Este tipo de monopé é, geralmente, produzido em dois tubos de resistente liga de alumínio,
encaixe telescópico, comprimento variável de 2,2 a 3,5 m. Possui olhal para um segundo cabo.
Manivela de resgate só deve ser usada para efetuar resgate. Caso ocorra algum imprevisto ou o
profissional não responda ao chamado do vigia.
Limitações:
Para trabalho constante de içar ou descer pessoa ou material, deve ser usado um guincho,
visto que a manivela de resgate do trava queda só deve ser usada na emergência.
O trava queda, geralmente, só tem 20 m de cabo, ou seja, não pode ser usado para
movimentações superiores a 20 m.
A utilização de um guincho para pessoas em conjunto com um trava queda guiado (modelo
que atenda às exigências do MTE):
O trabalhador pode movimentar-se com facilidade na escada, sem risco de queda. O cabo de
aço ou corda do trava queda é preso no tripé ou monopé, mantendo esticado por um pequeno peso.
Havendo movimento brusco ou desequilíbrio do trabalhador, o equipamento trava-se imediatamente
e evita a queda da pessoa.
Suporte de ombros
O suporte de ombros deve ser utilizado apenas para pouca profundidade e pequenas
dimensões, devido ao desconforto da posição. Serve para ligação do cabo do guincho às argolas dos
ombros do cinturão paraquedista para este fim. Deve resistir à carga de 15 kN.
Cadeira Suspensa
O uso da cadeira suspensa oferece máximo conforto e permite pendurar material, sendo que
o peso total, trabalhador mais carga, não ultrapasse 100 kg. O uso da cadeira suspensa oferece
desempenho eficiente, principalmente, para trabalho nas paredes ao longo do espaço confinado.
A cadeira suspensa deve ser usada em conjunto com os guinchos e obedecer às exigências
do MTE (NR 18 - item cadeira suspensa) e da norma NBR 14.751 da ABNT.
Em alguns tipos de serviço, é necessário um constante ajuste de posicionamento do
trabalhador para manuseio de equipamentos / instrumentos instalados nas paredes do espaço
confinado. Nestes casos, pode ser conveniente utilizar cadeira suspensa com comando local
(manivelas).
9.8 Guincho para Pessoas:
Os guinchos para pessoas devem obedecer todos os requisitos da NBR 14.751 da ABNT,
com desempenho comprovado por laudo.
Devem possuir, no mínimo, duas travas de segurança, conforme exigência do Ministério do
Trabalho (NR 18.15.51).
Para subir: gira-se em um sentido. Para descer: gira-se ao contrário. Para parar: basta tirar a
mão da manivela. Manopla da manivela dobrável para facilitar o transporte. Podem ser fixados, sem
uso de ferramentas, nos tripés e monopés.
Basicamente, os guinchos são divididos em dois modelos: cabo de aço ou corda. Vale
salientar que a capacidade de cada guincho dependerá de milímetros que o cabo ou a corda tiverem.
2 - Os guinchos devem ser revisados, anualmente, pelo fabricante, conforme exigência da norma
NBR 14.751.
3 - Manter os eixos lubrificados, por meio dos três furos, com óleo tipo máquina de costura.
A sustentação da cadeira suspensa deve ser feita por meio de cabo de aço ou cabo de fibra
sintética (corda).
a) sistema dotado com dispositivo de subida e descida com dupla trava de segurança, quando a
sustentação for por meio de cabo de aço;
b) sistema dotado com dispositivo de descida com dupla trava de segurança, quando a sustentação
for por meio de cabo de fibra sintética;
c) requisitos mínimos de conforto previstos na NR 17 – Ergonomia;
d) sistema de fixação do trabalhador por meio de cinto.
O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo paraquedista, ligado ao trava quedas em cabo-
guia independente.
A cadeira suspensa deve apresentar, em sua estrutura, em caracteres indeléveis e bem
visíveis, a razão social do fabricante e o número de registro respectivo no Cadastro Nacional de
Pessoa Jurídica – CNPJ.
As cadeiras suspensas devem ser revisadas, anualmente, pelo fabricante conforme exigência
da norma NBR 14751.
9.9.3 Formas de Fixação dos Cabos de Aço e Cordas para Cadeira Suspensa
As normas NBR 14626, 14627, 14628 e 14751 da ABNT exigem que os cabos e as cordas
das cadeiras e trava quedas sejam fixados em pontos ou em suportes de ancoragem que resistam,
no mínimo, 1.500 kg.
Nesse caso, não há distância entre os cabos e a fachada, sendo possível a movimentação da
cadeira, com facilidade, do solo ao penúltimo andar.
As cordas devem ser protegidas da quina da parede por meio de material flexível, tipo
borracha.
Os cabos de aço das cadeiras e dos trava quedas não devem ser apoiados nas quinas,
mesmo com proteção, tipo borracha, visto que sofrem deformação permanente e ficam com a
resistência comprometida. Para sua correta fixação, é necessário usar corrente ou outro cabo de aço
(com diâmetro maior) ligado, por meio de mosquetão ou manilhas.
Existem vários modelos e fabricantes de suportes para trabalhos em fachadas, mas para fins
didáticos se apresenta o suporte móvel modelo ST1, a base de ancoragem (40kg) que possui rodas
com revestimento de poliuretano, alojamento para 18 contrapesos de 25 kg, conexão com diversas
opções de montagem a uma viga ou duas na posição horizontal, conforme altura do beiral do terraço.
Cada viga com 2,50 m pesa 30 kg.
9.10 Trabalho em Torres e Estruturas
Como se sabe, o talabarte Y com duas fitas de segurança e um absorvedor de energia é bem
conhecido por sua vantagem de proteção contínua com fácil movimentação aleatória.
Porém, é também conhecido por grande desvantagem: em caso de retenção de uma queda, o
deslocamento vertical do usuário pode chegar a 5,75m (norma europeia EN 355 e norma brasileira
NBR 14629), ou seja, o usuário pode cair até dois andares e sofrer lesões no choque com as
estruturas.
Este novo trava queda Y retrátil reduz a distância de queda em, praticamente, um centímetro.
9.10.1 Características do Trava Queda Y Retrátil
Cada fita retrátil trabalha, independentemente, libera e retrai automaticamente um total de 2,5
m de fita, proporcionando proteção constante e fácil mobilidade ao usuário.
Possui carcaça de nylon super-resistente, com bordas arredondadas para conforto de uso.
Possui indicador de queda para cada fita retrátil, que permite verificar que o aparelho reteve
uma queda e necessita de revisão.
Todo serviço realizado em torres e estruturas exige um planejamento dos seguintes itens:
Nunca se pode saber as reais condições de um telhado, até porque essa superfície está
exposta aos raios solares, chuva e até defeitos de fabricação invisíveis aos olhos, que podem
fragilizar as telhas com o passar do tempo. O trabalho em telhado exige planejamento prévio,
equipamento de proteção individual (EPI) adequado e passarelas para aumentar a resistência das
telhas e evitar que o trabalhador sofra acidentes. Não importa quanto tempo é necessário para
montar e desmontar um aparato de segurança, o importante é evitar que o trabalhador se exponha a
riscos desnecessários.
O trabalhador não deve sob nenhuma hipótese caminhar sobre superfícies estreitas, pois o
risco de queda é alto. Normalmente, esses locais são revestidos com pedras naturais ou chapas
metálicas para dar acabamento, deixando a superfície sem aderência, além de o trabalhador correr o
risco de sofrer um mal súbito, enquanto caminha.
As telhas de fibrocimento, alumínio ou barro não foram projetadas para suportar cargas
concentradas. Seus fabricantes advertem para não pisar ou caminhar diretamente sobre elas.
Considerando que a maior parte dos acidentes em telhados ocorre por rompimento mecânico de
seus componentes, motivada por concentração excessiva de pessoas ou materiais em um mesmo
ponto, é recomendado:
Ao utilizar escada portátil, deve subir uma pessoa de cada vez e o comprimento desta
não pode ser superior a sete metros;
Nunca pisar diretamente nas telhas;
Nunca pisar, apoiar passarelas metálicas ou tábuas sobre telhas translúcidas flexíveis.
Elas não foram projetadas para suportar pesos;
Nunca permitir concentrar mais de uma pessoa em um mesmo ponto do telhado ou
mesma telha;
O beiral do telhado não suporta peso de pessoas ou cargas;
Todo material usado deve ser imediatamente removido, após conclusão do serviço.
Todo funcionário que executar serviço em telhado deve usar os seguintes equipamentos:
Içamento de telhas
As telhas devem ser suspensas uma a uma, amarradas como mostra a figura abaixo.
Lembre-se de fazer o nó (circulo vermelho) acima do centro de gravidade da carga que evitará seu
tombamento.
Escadas de acesso aos telhados
As escadas de acesso ao telhado devem ser equipadas com linhas verticais de segurança
para uso de trava quedas. Nas escadas é possível fazer instalação permanente de cabo de aço
galvanizado ou inox.
Para se andar sobre as telhas, geralmente, se usam tábuas para impedir a queda ou até a
quebra das telhas. Deve se usar uma tábua com largura suficiente para uma boa distribuição no
telhado. Vale salientar que já existem, no mercado, passarelas específicas para esse fim,
proporcionando maior segurança e conforto para os profissionais que irão trabalhar em telhados.
As passarelas possuem a superfície de contato com o telhado lixada para melhor aderência.
Dependendo da inclinação do telhado e/ou telhas com superfícies úmidas e escorregadias é
recomendável utilizar correntes galvanizadas com elos tipo de 3 mm de diâmetro fixadas na
cumeeira e conectadas por mosquetões aos olhais existentes nas passarelas, conforme figura a
seguir.
As correntes não devem ser conectadas à linha de segurança para não impedirem a
movimentação dos trabalhadores em toda a área do telhado.
O MTE exige por meio da NR 18.18 que, nos telhados, seja instalada a linha de segurança
para movimentação do trabalhador com cinturão de segurança tipo paraquedista. A linha de
segurança pode ser temporária ou permanente.
Linha de segurança temporária são linhas horizontais constituídas de corda, cabo ou trilho de
aço, com resistência em qualquer ponto, a uma carga de, no mínimo, 1500 kg, destinadas a dar
mobilidade com segurança a um ou mais trabalhadores que efetuam movimentação horizontal com
risco de queda.
Este sistema temporário de segurança pode ser fácil e, rapidamente, montado a partir de
pontos de ancoragem previamente instalados. Quando não houver os pontos de ancoragem,
previamente instalados, estes devem ser instalados corretamente.
A linha de segurança é constituída de duas linhas de segurança divididas em linha primária e
secundária. A linha primária é ligada ao ponto de ancoragem, a linha secundária é ligada na linha
primária como exemplificado na figura a seguir.
Linha de Segurança Fixa
Para movimentação sobre todo o telhado, a linha secundária, geralmente, é constituída pela
corda de nylon trançada de 12 mm de diâmetro com o mosquetão para deslocamento horizontal ao
longo da linha primária. A subida ou descida no telhado ou rampa deve ser feita com o manuseio do
trava queda. Outra forma de trabalho sobre todo o telhado pode ser feita com o trole movimentando-
se na linha primária de cabo de aço de 3/8", com o trava queda retrátil.
Os cabos de aço utilizados nas cadeiras suspensas, guinchos e trava quedas devem ser
galvanizados ou inoxidáveis. Geralmente, estes cabos são de seis pernas com dezenove arames
cada, torcidas em torno de uma alma que pode ser de fibra ou aço.
Medição do diâmetro: o diâmetro do cabo de aço é aquele da sua circunferência máxima.
Manuseio do cabo de aço: o cabo de aço deve ser enrolado e desenrolado corretamente, a fim de
não ser estragado facilmente por deformações permanentes e formação de nós fechados. Se o cabo
for manuseado de forma errada, ou seja, enrolado ou desenrolado sem girar o rolo ou o carretel, o
cabo ficará torcido e formará laço. Com o laço fechado (posição 2), o cabo já estará estragado e
precisará ser substituído ou cortado no local.
Importante: mesmo que um nó esteja aparentemente endireitado, o cabo nunca poderá render
serviço máximo, conforme a capacidade garantida. O uso de um cabo com este defeito torna-se
perigoso, podendo causar graves acidentes.
Superlaço: os cabos de aço devem ser fornecidos com olhal tipo superlaço, de máxima segurança,
inviolável por lacre prensado industrialmente com sapatilha protetora. A construção deste superlaço é
detalhada nas figuras abaixo.
Importante: mesmo sem o lacre e a sapatilha protetora, o olhal já suporta uma carga superior à
carga de trabalho do cabo (posição 5).
9.12.2 Inspeção:
Antes de cada uso, o cabo de aço deve ser inteiramente inspecionado quanto aos seguintes
problemas:
Atenção:
Havendo problemas em todo o cabo, ele deve ser aposentado. Havendo problemas localizados, ele
pode ser cortado e usado.
Ao se observar um cabo de aço, se for encontrado algum outro defeito considerado grave, o cabo
deve ser substituído, mesmo que o número admissível de arames rompidos não tenha atingido o
limite encontrado na tabela, ou até mesmo sem ter nenhum arame rompido.
A inspeção visual de um cabo se sobrepõe a qualquer norma ou método de substituição dos
mesmos.
9.12.3 Manutenção:
Mantê-lo: afastado de produtos químicos nocivos (ácidos), abrasivos e cantos afiados.
Armazená-lo: em local seco, por meio de carretel, para fácil manuseio, sem torção estrutural.
Olhal com grampos: os cabos de aço poderão ter olhal confeccionado com grampos de aço
galvanizados (figura abaixo), conforme tabela a seguir:
Para cabo de aço com diâmetro de 4, 8mm são usados três grampos de 3/16”, com espaçamento
entre si de 29 mm.
Para cabo de aço com diâmetro de 8 mm são usados três grampos de 5/16” com espaçamento entre
si de 48 mm.
Os grampos devem ser montados de maneira correta e reapertados após o uso do cabo de aço.
Alguns modelos de cabos de aço não podem ser lubrificados, para evitar escorregamento dos
aparelhos (da cadeira suspensa).
Mais a frente se verá mais sobre os cabos de aço na unidade 10 acerca de Cabo de Aço.
Inspeção externa: a capa da corda deve estar perfeita, diâmetro constante, sem cortes, fios
partidos, partes queimadas, sem desgastes significativos por abrasão e sem suspeita de
contaminação por produto químico nocivo à estrutura.
Inspeção interna: palpando-a em todo o comprimento, a corda não deve apresentar caroço,
inconsistência à dobra, emagrecimento da alma (parte interna), movimentação ou folga entre capa e
alma.
Importante: havendo problemas em toda a corda, ela deve ser aposentada. Havendo problemas
localizados, ela pode ser cortada e usada.
9.13.3 Manutenção:
A corda de segurança deve ser usada por um único trabalhador, com as cordas é importante tomar
os seguintes cuidados:
Mantê-la: limpa, afastada de produtos químicos nocivos (ácidos), cantos afiados e piso das obras.
Jamais pisá-la com sapatos sujos: partículas de areia, terra e pó penetram nas fibras e causam
grande desgaste dos fios durante o uso.
Recomenda-se armazenar a corda em carretel para fácil manuseio, sem torção estrutural.
Armazená-la: em local seco, à sombra, sem contato com o piso de cimento, fontes de calor,
produtos químicos, abrasivos ou cortantes.
Lavá-la: com sabão neutro, água com temperatura de até 30° e escova com cerdas macias
(plásticas). Nunca use detergente. Deixar secar ao ar livre, longe da luz solar.
Teoricamente, a vida útil da corda não pode ser preestabelecida, dependendo muito da frequência e
cuidados durante o uso, grau de exposição a produtos químicos, elementos abrasivos e luz solar.
Praticamente, para as cordas de poliamida adota-se uma vida útil de, no máximo, quatro anos após a
fabricação. Em situações bastante severas de trabalho, costuma-se aposentá-la após um ano de
uso.
As cordas serão mais bem estudadas na unidade 11 Cordas.
9.14 Fitas
As fitas se dividem em duas categorias: planas e tubulares. As planas são mais rígidas e foram
suplantadas pelas fitas tubulares, que além de mais flexíveis, são mais resistentes.
10.1 Introdução
O cabo de aço foi inventado pelos alemães e teve sua popularização na época das grandes
guerras mundiais, pois houve a necessidade de prender as minas e bombas aquáticas ao fundo do
mar. Mais de 28 milhões de metros de cabo de aço foram usados para estes fins.
Cabo de aço é um tipo de corda feita de vários arames de aço enrolados em forma de hélice.
Quando foi inventado, era comum a utilização de ferro forjado na fabricação destes arames, porém
nos dias de hoje, o aço é o material utilizado para a fabricação deste produto. Historicamente, o cabo
de aço evoluiu das correntes de aço, uma vez que as mesmas apresentaram falhas para diversas
utilizações.
A flexibilidade do cabo de aço faz com que este se torne peça essencial para a funcionalidade
de guindastes e elevadores, assim como o uso em gruas e, principalmente, em sistemas de elevação
de cargas ou pessoas.
Cabos são elementos de transmissão, que suportam cargas (força de tração), deslocando-as
nas posições horizontal, vertical ou inclinada.
Como já visto, o cabo de aço se constitui de alma e perna. A perna se compõe de vários
arames entorno de um arame central.
Além das pernas do cabo de aço, que são formadas por arames torcidos, existe a alma do
cabo de aço, que é a parte central do cabo. Esta alma pode ser de fibra (natural ou sintética)
chamada de AF, quando de fibra natural e de AFA para alma de fibra sintética, ou de aço (formada
também por arames) chamada de AA (alma de aço constituída por uma perna) ou AACI (alma
constituída por outro cabo independente).
A alma de fibra dá uma maior flexibilidade ao cabo de aço, porém menor resistência à tração,
enquanto a alma de aço dá uma maior resistência à tração, porém menor flexibilidade.
A especificação de um determinado tipo de cabo de aço, incluindo o número de arames por
perna, o número de pernas, e a torção possui um padrão normatizado. Este padrão foi criado para
que seja possível a identificação de um cabo de aço.
Atualmente, existem oito tipos de construção das pernas de um cabo de aço (além de
cordoalhas): 6x7, 6x19, 6x25, 6x36, 6x37, 6x41, 8x19 e 19x7. O primeiro número indica a quantidade
de pernas e o segundo a quantidade de arames, que formam as pernas. Cada tipo é indicado para
um trabalho em específico, pois cada um deles possui vantagens e desvantagem comparando-os
uns contra os outros.
Conceito de Passo
Existem vários tipos de distribuição de fios nas camadas de cada perna do cabo. Os
principais tipos de distribuição são: a Distribuição Seale, a Distribuição Filler e a Distribuição
Warrington.
Na composição "Seale" existem pelo menos duas camadas próximas, que encostam com o
mesmo número de arames. Todos os arames de uma mesma camada possuem alta resistência ao
desgaste.
10.4.2 Distribuição Filler
Nesta distribuição, as pernas contêm fios de diâmetro pequeno que são utilizados como
enchimento dos vãos dos fios grossos.
A composição "Filler" possui arames principais e arames finos, que servem de enchimento
para a boa acomodação dos outros arames. Os arames de enchimento não estão sujeitos às
especificações que os arames principais devem satisfazer. Os cabos de aço fabricados com essa
composição possuem boa resistência ao desgaste, boa resistência à fadiga e alta resistência ao
amassamento.
As almas de cabos de aço podem ser feitas de vários materiais, de acordo com a aplicação
desejada. Existem, portanto, diversos tipos de alma. Apresentam-se os mais comuns: alma de fibra,
de algodão, de asbesto, de aço.
A alma de fibra é o tipo mais utilizado para cargas não muito pesadas. As fibras podem ser
naturais (AF) ou artificiais (AFA).
As almas de fibra, em geral, dão maior flexibilidade ao cabo de aço. As almas de fibras
naturais são normalmente de sisal, e as almas de fibras artificiais são geralmente de polipropileno.
Os cabos de aço, quando tracionados, apresentam torção das pernas ao redor da alma. Nas
pernas também há torção dos fios ao redor do fio central. O sentido dessas torções pode variar,
obtendo-se diversas situações.
Os fios de cada perna são torcidos no sentido oposto ao das pernas ao redor da alma. As
torções podem ser à esquerda ou à direita. Esse tipo de torção confere mais estabilidade ao cabo.
Estes cabos são estáveis, possuem boa resistência ao desgaste interno e torção e são fáceis
de manusear. Também possuem considerável resistência a amassamentos e deformações devido ao
curto comprimento dos arames expostos.
Os fios de cada perna são torcidos no mesmo sentido das pernas, que ficam ao redor da
alma. As torções podem ser à esquerda ou à direita. Esse tipo de torção aumenta a resistência ao
atrito (abrasão) e dá mais flexibilidade.
Devido ao fato dos arames externos possuírem maior área exposta, a torção Lang
proporciona ao cabo de aço maior resistência à abrasão. São também mais flexíveis e possuem
maior resistência à fadiga. Estão mais sujeitos ao desgaste interno, distorções e deformações e
possuem baixa resistência aos amassamentos. Além do mais, os cabos de aço torção Lang devem
ter sempre as suas extremidades permanentemente fixadas para prevenir a distorção e em vista
disso, não são recomendados para movimentar cargas com apenas uma linha de cabo.
Nota: A não ser em casos especiais (como por exemplo, cabo trator de linhas aéreas) não se
deve usar cabos de torção Lang com alma de fibra por apresentarem pouca estabilidade e pequena
resistência aos amassamentos.
10.6.3 Anti-Giratório
Os cabos de aço são fabricados por um processo especial, de modo que os arames e as
pernas possam ser curvados de forma helicoidal, sem formar tensões internas.
Pernas do cabo de aço
Os cabos de aço são fixados em extremidade por meio de ganchos ou laços. Os laços são
formados pelo trançamento do próprio cabo. Os ganchos são acrescentados ao cabo, conforme
apresentado nas imagens.
Ponta com soquete chumbador fixado em zinco fundido, sendo possível ainda
a utilização de liga de antimônio.
Ponta fixada por cunha. Possui a vantagem de ser de fácil desmontagem, mas
deve ser constantemente tracionado.
Fixação por presilhas rosqueadas. Neste caso, a distância y deve ser maior do
que 1,5.x . Para cabos com diâmetros “até 5/8” usam-se três presilhas. Acima disso, quatro
ou mais. Pode-se usar também y = 6 x diâmetro do cabo. Exemplos apresentados nas figuras
19 e 20.
10.9 Dimensionamento
Canais redondos.
Atualmente, está sendo usado o náilon estirado como revestimento de cabos, o que dá boa
proteção.
Muitas vezes é entendido que a “inspeção” é limitada apenas ao cabo de aço, porém a
mesma deve ser estendida para todas as partes do equipamento, que tenham contato com o cabo,
ou seja, durante a inspeção do cabo se deve inspecionar, também, as partes do equipamento como
polias, tambores, etc.. em que o mesmo trabalha.
Este tipo de inspeção visa detectar danos como: dobras, amassamento, gaiola de passarinho,
perna fora de posição, alma saltada, grau de corrosão, pernas rompidas, entre outros, que possam
comprometer a segurança do mesmo. Este tipo de inspeção é feita por meio de análise visual e deve
ser realizado pelo operador do equipamento ou outra pessoa responsável no início de cada turno de
trabalho. Caso seja detectado algum dano grave ou insegurança, quanto às condições do cabo, o
mesmo deve ser retirado e submetido a uma inspeção periódica.
Este tipo de inspeção visa uma análise detalhada das condições do cabo de aço.
A frequência desta inspeção deve ser determinada por uma pessoa qualificada, devendo
estar baseada em fatores, tais como: a vida média do cabo determinada pela experiência anterior,
agressividade do meio ambiente, relação entre a carga usual de trabalho e a capacidade máxima do
equipamento, frequência de operação e exposição a trancos. As inspeções não precisam,
necessariamente, serem realizadas em intervalos iguais, e devem ser mais frequentes, quando se
aproxima o final da vida útil do cabo.
É importante que esta inspeção abranja todo o comprimento do cabo, dando foco nos trechos,
em que o cabo trabalha nos pontos críticos do equipamento.
10.10.1 Critérios de Substituição
Não existe uma regra precisa para se determinar o momento exato da substituição de um
cabo de aço, uma vez que, diversos fatores estão envolvidos.
Aspectos como: meio ambiente, condições gerais de partes do equipamento
(polias/tambores), condições de uso do equipamento, período de uso do equipamento, entre outros,
influenciam diretamente na durabilidade deste. Desta forma, a substituição do cabo deve ser feita
baseada na inspeção do mesmo.
A inspeção periódica é muito importante e deve ser baseada em alguma norma ou literatura,
que apresente um critério de substituição do cabo.
O primeiro passo para uma boa inspeção é detectar os pontos críticos no equipamento.
Chama-se de pontos críticos qualquer ponto que possa expor o cabo a um esforço maior aos
desgastes ou mesmo algum dano.
Na maior parte dos equipamentos, estes pontos são trechos em que o cabo trabalha em
contato direto com alguma parte do equipamento, como: polia, tambor, entre outros.
É importante lembrar que ninguém melhor do que o operador do equipamento para conhecer
os pontos críticos do mesmo. O critério de substituição de cabos sugerido abaixo é baseado na
norma ASME.
A inspeção dos cabos inclui a verificação de vários problemas descritos abaixo:
Geralmente, a redução do diâmetro do cabo pode ser causada por: desgaste excessivo dos
arames, deterioração da alma ou corrosão interna ou externa.
Para cabos convencionais (Classes 6x7, 6x19 e 6x37), as normas admitem uma redução da
ordem de 5% do diâmetro nominal, já para cabos de aço elevadores (Classe 8x19) é admitida uma
redução de diâmetro da ordem de 6% do diâmetro.
É necessário ressaltar, porém a correta medição do diâmetro, conforme já comentado
anteriormente.
Desta forma, quando verificada uma redução menor que as propostas acima, o cabo deverá
ser substituído.
10.10.1.2 Corrosão
Além de acelerar a fadiga, a corrosão também diminui a resistência à tração do cabo de aço
por meio da redução de área metálica.
A corrosão pode apresentar-se na parte interna ou externa do cabo. Embora a detecção da
corrosão interna seja mais difícil de visualizar, alguns indícios como: variações de diâmetro ou perda
de afastamento podem indicar a existência desta.
A ruptura de arames, geralmente, ocorre por abrasão, por fadiga, por flexão ou
amassamentos gerados por uso indevido ou acidente durante o funcionamento do cabo, podendo
ocorrer tanto nos arames internos como externos. Dentro do possível é importante que, durante a
inspeção, os arames rompidos sejam retirados do cabo com um alicate.
Arames rompidos
• Quebra de topo, em que as rupturas dos arames são notadas no topo da perna.
• Quebra no vale, localizada na região entre pernas.
Tipos de quebra
A ruptura de arames no vale deve ser tratada com muito cuidado, pois a mesma é gerada por
meio do “nicking” formado pelo atrito entre pernas.
Ruptura de arames
Se durante a inspeção, for detectada alguma evidência de dano por alta temperatura, o cabo
deverá ser substituído. Cabos expostos a altas temperaturas, ou seja, acima de 300 ºC podem
apresentar redução em capacidade de carga. Estes danos poderão ser verificados por meio da
aparência do lubrificante (borra) ou mesmo pela alteração de cor dos arames na região afetada.
Esses danos, normalmente, provêm do manuseio incorreto do cabo de aço. Por isso, os
seguintes cuidados com o manuseio devem ser observados: o cabo de aço deve ser enrolado e
desenrolado corretamente, a fim de não ser estragado facilmente por deformações permanentes e
formação de nós fechados, conforme exemplo da figura, exemplo de defeitos provenientes do
manuseio. Se o cabo for manuseado, de forma errada, ou seja, enrolado ou desenrolado sem girar o
rolo ou o carretel, o cabo ficará torcido e formará laço. Com o laço fechado (conforme figura exemplo
de defeitos provenientes do manuseio, posição 2), o cabo já estará estragado e precisará ser
substituído ou cortado no local.
*Importante: mesmo que um nó esteja aparentemente endireitado, o cabo nunca pode render
serviço máximo, conforme a capacidade garantida. O uso de um cabo com este defeito torna-se
perigoso, podendo causar graves acidentes.
Alma saltada
Cabo rompido
Rabo de porco
Perna de Cachorro – Gerado durante o manuseio do cabo.
Perna de cachorro
Redução de secção de fios externos – O cabo deve ser substituído, quando atingir a
porcentagem determinada pelo fornecedor da máquina.
Enrolamento Desordenado
10.10.2 Cuidados
A B C
Colocação de grampos
Além dos cuidados de instalação que visam, principalmente, evitar o aparecimento do nó,
que limita o aproveitamento do cabo, deve-se ainda tomar os seguintes cuidados:
Não deixar que o cabo se encoste à lateral da polia, no chão ou nos obstáculos ao longo do
seu caminho.
Evitar arrancadas ou mudanças bruscas de direção.
Aplicar suavemente as forças.
Permitir que o cabo fosse bem esticado antes de levantar o peso.
Manter o cabo sempre limpo. As partículas abrasivas são particularmente nocivas.
Manter o cabo sempre lubrificado. A lubrificação do cabo deve ser incluída na ficha de
lubrificação da máquina.
Os cabos devem ser inspecionados, periodicamente, conforme as recomendações do
fabricante da máquina.
Não se deve descuidar das argolas, dos pinos, e outros elementos, em caso de desgaste
acima do indicado pelo manual de serviço, devem ser trocados ou recondicionados. Na falta
de indicação do manual, considerar 10% na perda de secção como valor máximo.
Os canais não devem ser largos demais para que o cabo tenha apoio nas laterais e não
deforme.
O material deve ser resistente tanto à abrasão quanto à fluência (escoamento), a fim de não
se desgastar nem se deformar facilmente.
11 CORDAS / CABOS
11.1 Introdução
As cordas, que também podem ser chamadas de cabos, têm inúmeras aplicações no trabalho
em altura e no meio industrial. Entre todos os usos possíveis, os mais nobres são os da segurança e
do resgate de trabalhadores. Podem ser usadas em pequenos comprimentos, a exemplo dos
talabartes, ou em comprimentos maiores, quando utilizadas como cabos para o trava quedas nos
trabalhos em altura.
A corda é utilizada na segurança dos trabalhadores, podendo ser utilizada como barreira de
locomoção, impedindo que o trabalhador vá para áreas de risco. Também evitando quedas, sendo
considerado o mais importante, deter o corpo de uma pessoa que está caindo se apresenta como a
situação extrema para qualquer sistema de segurança.
Para com que se possa trabalhar com mais segurança é necessário conhecer um pouco mais
sobre os tipos de cordas.
11.2 Tipos de Cordas
O modelo de corda a ser utilizado durante a execução do serviço pode variar dependendo do
equipamento, do tipo de nó a ser utilizado, bem como a carga a ser suportada, o serviço a ser
executado, entre outros.
Os tipos de cordas são os mais variados possíveis, abaixo estão relacionados alguns dos
mais importantes tipos de cordas e para qual tipo de serviço poderá ser utilizada.
As fibras naturais têm sido eliminadas na confecção de cordas empregadas em trabalhos e
salvamento em alturas, uma vez que se decompõem com o tempo e não suportam muita carga, além
de possuírem baixa capacidade de amortecimento, quando comparadas com as fibras sintéticas. A
poliamida, por exemplo, amortece oito vezes mais que o cânhamo e vinte e sete vezes mais que um
cabo de aço.
Para elaborar cordas sintéticas são utilizadas três fibras fundamentais: polipropileno, poliéster
e poliamida.
11.2.1 Cordas Torcidas
Este tipo de corda é fabricado trançando oito ou dezesseis fibras de nylon ou polietileno.
Vantagens: boa resistência à abrasão e grande carga de ruptura.
Desvantagens: são suscetíveis ao encolhimento e formam “cocas” facilmente. (Cocas: são
torcimentos ou calos ocasionais, que aparecem em uma corda).
Usada como corda de segurança e resgate é utilizada para rapel e trabalho em altura. Nesta
modalidade existe a corda para cadeira suspensa ou trava quedas.
Neste grupo se encontram as cordas dinâmicas e estáticas, largamente empregadas nas
atividades de trabalho e salvamento em alturas. A alma é responsável por 80-85% de sua carga de
ruptura. A capa suporta 15-20% da carga, além de proteger a corda contra a abrasão e a
contaminação por sujidades e produtos químicos.
Vantagens: alta carga de ruptura, as fibras da alma são tão largas quanto a corda, tato muito
suave, excelente para confecção de nós mais apertados que as cordas trançadas. Estas cordas
possuem uma elasticidade mínima sob tensão, mas com cargas pesadas sofrem um alongamento de
40 a 70% antes de se romperem. A capa oferece um bom parâmetro de manutenção, pois se ela
apresenta deformidades ou falhas, a corda deve ser descartada.
A poliamida, também conhecida como Nylon, Perlon, Enkalon, Lilion ou Grilon, possui
elasticidade, resistência à abrasão, aos raios UV e a produtos químicos similares ao poliéster.
Quando molhada perde de 10 a 20% de sua resistência, podendo chegar a 30%, mas possui uma
grande elasticidade e alta absorção de umidade.
As cordas estão e estarão sempre presentes como auxiliares responsáveis pela conquista de
várias situações, em que o homem sozinho jamais ousaria desafiar, por isso na hora de escolher a
corda se deve ficar atento aos itens abaixo.
Rendimento: É o quanto rende por metro da corda em kg, as cordas possuem rendimentos
diferenciados devido ao tipo de matéria-prima utilizada para a produção da corda.
Carga de Ruptura: As cordas possuem dois pontos de comparação, quanto a seu emprego:
a carga de ruptura (CR) e a carga de trabalho (CT).
Nas cordas de fibra sintética a relação entre a carga de ruptura e a carga de trabalho é de
5x1. Esta relação é chamada de fator de segurança (FS), que no exemplo é igual a cinco, logo:
CT = CR/5
Carga de Ruptura é a máxima tração que a corda pode suportar. Como medida de segurança,
não se deve submeter uma corda a uma tração superior a metade da carga de ruptura.
A carga de ruptura é obtida por meio de tabela específica para cada tipo de corda.
É importante observar que ao dar um nó em uma corda a sua resistência é automaticamente
reduzida.
Carga de trabalho: é o peso ideal que a corda deve ser submetida, quando em uso, a carga
de trabalho está ligada, diretamente, com a carga de ruptura, este redutor pode variar de acordo com
o grau de responsabilidade e risco empregado no uso de uma corda.
Em aplicações de baixo risco é utilizado um fator redutor entre cinco e sete vezes a carga de
ruptura, já nas aplicações de risco, o fator aumenta de dez a doze vezes a carga.
Ex: Uma corda, cuja carga de ruptura seja de 1.400kgf, para a aplicação de baixo risco,
calcula-se da seguinte forma: 1.400:7=200
Flutuabilidade: é a capacidade que uma corda tem de flutuar, quando em contato com a
água, esta flutuabilidade é decorrente do peso específico da fibra utilizada na produção da corda.
Nós: Os nós são indispensáveis em grande parte dos serviços, porém este é responsável por
cerca de 40% da resistência da corda. Por isso, deve-se ficar atento com a carga de trabalho.
Emendas: é utilizada para unir uma corda a outra, quando bem feita uma união não causa a
redução nas cargas. Quando for emendar uma corda por abrasão se deve eliminar o pedaço da
corda afetada.
Abrasão: é uma das principais causas de desgaste e redução da vida útil de uma corda. Por
ser sensível ao atrito em superfícies cortantes, ásperas e pontiagudas, deve-se evitar qualquer tipo
de atrito com essas superfícies.
Água Salgada: evite o contato das cordas de fibras naturais, além da umidade, a água
salgada pode conter bactérias específicas que levam a decomposição da fibra em um processo
acelerado e contínuo, já a fibra sintética não sofre grande influência da água salgada apenas há um
leve endurecimento da corda. Para maior durabilidade, lave sempre as cordas com água doce, após
o uso das mesmas na água doce.
Produtos Químicos: algumas cordas são mais resistentes à ação de produtos de origem
ácida ou alcalina. Recomenda-se manter as cordas longe de produtos químicos. Caso seja
necessária a utilização de corda em contato com produtos químicos se deve consultar um fabricante
e informar as necessidades.
Contato Manual: a relação entre o diâmetro da corda, a textura da fibra e a mão do usuário é
muito importante para sua segurança e conforto.
Fibras naturais e multifilamentadas com diâmetros superiores a 12 mm são melhores no
contato manual e estas cordas têm boa "pega".
11.6.1 Inspeção
As cordas devem ser inspecionadas, periodicamente, a fim de ser constatado o seu estado.
No caso das cordas estarem com torcidade, deve-se abrir ligeiramente a mesma, a fim de verificar o
seu interior. Em geral, devem ser observados os seguintes aspectos:
Verificar a soltura dos cordões ou fios nas camadas externas, bem como a variação de seu
diâmetro se produziu calos ou estreitamentos.
Se a corda estiver com algum cheiro estranho (mofo ou ácido), determinar com qual tipo de
material a mesma esteve em contato.
Utilização
Nunca trabalhar em arestas vivas, procurando colocar entre a corda e o apoio ou
amarração uma proteção. Ex.: pedaço de mangueira.
Evitar o contato das cordas com areia, terra, óleo e produtos químicos, os quais atuando
como abrasivos, comprometem a resistência da mesma.
Evitar encostar a corda sobre qualquer superfície áspera.
Usar sempre nós que possam ser desfeitos facilmente, ou quando utilizados com fins de
tração, colocar um obstáculo que evite o seu total esmagamento.
Evitar pisar na corda.
11.6.2 Manutenção
As cordas devem ser submetidas à manutenção periódica, a fim de se evitar alguma alteração
em sua carga de ruptura. Essa manutenção deve ser feita da seguinte forma:
Antes e após a utilização, executar uma inspeção visual para verificar se a corda apresenta
desgaste excessivo.
Constatado um desgaste na corda, submeter uma amostra da mesma a um teste de tração, a
fim de verificar o limite de trabalho.
Se a corda for de fibra vegetal, banhá-la em alcatrão.
Se for preciso lavar a corda, deve-se efetuar com água e sabão neutro.
Após a lavagem ou se a mesma entrou em contato com a água, durante o seu emprego,
deve-se estendê-la em local arejado e na sombra, evitando-se dobrá-la.
Quando seca e limpa, a corda deverá ser enrolada de maneira que facilite o seu transporte,
armazenamento e possa ser desenrolada sem perda de tempo, quando da utilização.
O resultado dos testes efetuados em cordas novas ou desgastadas, devem ser comparadas
com as especificações, contidas nas tabelas de características, fornecidas pelos fabricantes
do material.
Os nós de ponta de corda ou travamento são usados para evitar que a ponta de uma corda
ou fio desfie e para engrossar a ponta da corda. Também é usado para amarrar a ponta de um cabo
para que não descoche em escaladas. Abaixo se apresentam alguns tipos de nós de travamento.
As voltas usadas para prender a corda em um poste, gancho, verga ou amurada ou a outra
corda.
As alças são feitas para serem colocadas sobre um objeto, ao contrário das voltas.
As emenda e junções são usadas para ligar as pontas de duas cordas para formar uma
mais longa. Para garantir uma ligação segura, o ideal é que seu diâmetro e tipo sejam os mesmos.
E os nós de salvamento são os nós formados por uma ou mais alças, que não correm e são
destinados a subir ou descer pessoas ou objetos.
Abaixo serão apresentados alguns tipos de nós, sendo estes os mais importantes para o
trabalho em altura, como os de voltas e emendas, amarras, nós de ponto de corda, nós que formam
laços ou alças e nós que unem cordas finas ou grossas.
12.1.1Nó Simples
Este tipo de nó é base da maioria de outros nós. Ele próprio é usado como um simples nó
terminal na ponta de uma linha ou corda. Este nó pode ser usado como nó de freio no chicote de um
cabo de pequena bitola, ou utilizado na extremidade de um cabo que se desenrole ou descoche. A
meia volta não é forte, assim não é usado em situações, em que se poderia esperar grande força. Se
estiverem amarrados em objetos pequenos, também podem ser difíceis de desfazer. Serve para
aprendizado. É o nó mais usado por todos, porém ele reduz a resistência do cabo em até 50%.
12.1.5 Nó Prussik
É um nó blocante, com certeza o prussik é o mais famoso. De princípio simples e simétrico,
uma corda fina enrolada, em espiral, ao redor da corda principal, é um nó muito utilizado em subidas
pela corda, por ser fácil e rápido como, por exemplo, em escalada, resgate ou segurança. Caso
alguma força ou peso seja aplicado ao nó, as voltas se apertam, em um efeito constritor que pelo
atrito, impede que o nó deslize pela corda. Tirando a tração, o nó se afrouxa e pode ser deslocado ao
longo da corda.
É um nó empregado para fixar cordas auxiliares a outra de maior diâmetro, para dar tensão
a outros cabos, para segurança e para ascensão em um cabo vertical com o uso de estribos.
O nó prussik é, essencialmente, um nó de fricção, de atrito, em que o coeficiente de atrito
depende tanto da relação de diâmetros das duas cordas, como do número de voltas que a espiral faz
ao redor da corda-guia. Para cada nó blocante, há certa relação diâmetro/voltas, que oferece o atrito
ideal. Em geral, os cordins usados têm um diâmetro entre metade e 2/3 da corda-guia. Para cordas
com 10 a 12 mm de diâmetro, cordinhas de 5 a 7 mm são as indicadas.
12.1.6 Nó Machard
Este nó é muito parecido com o Prussik, porém menos conhecido. Algumas pessoas acham
que é mais fácil de afrouxar, se tornando assim melhor. O mesmo é utilizado para autosseguro,
autoblocagem, subida em corda.
Este nó pode ser unidirecional ou bidirecional, quando unidirecional é confeccionado com
fita, já o bidirecional tem uma melhor distribuição de carga e pode ser utilizado em ambiente
aquático.
Passo a passo:
12.1.7 Nó em Nove
O nó em nove é semelhante ao nó oito, tendo uma volta a mais na sua finalização, sendo
assim, ele é mais confiável para cargas e com menor probabilidade de redução de 30% da
resistência das cordas. O nó em nove pode ser simples ou duplo, o nó simples é feito pela ponta do
cabo e o nó duplo é o mesmo nó nove, feito com o cabo duplicado. Pode ser elaborado tanto pelo
seio quanto pelo chicote do cabo ou fita. As opções de feitio atendem às mesmas circunstâncias
descritas para o nó em oito pelo seio ou pelo chicote. Quando forma uma alça é muito utilizado para
ancoragem de corda em técnicas verticais.
12.1.8 Nó Sete
O nó sete só serve para atar uma corda a outras ancoragens intermediárias. Deve ser
posicionado na direção correta. É interessante seu uso em fracionamentos e seguranças em cordas
fixas, pois divide a carga sobre a mesma corda. Apresenta uma perda de resistência da corda, em
função da aplicação deste nó, de (PR) 50%.
12.1.14 Nó de Correr
Este nó também conhecido como Nó Corrediço cria uma alça que corre. É bem rápido e fácil
de fazer, e as utilidades dele são variadas. Seu uso principal é amarrar objetos, que devem ficar mais
firmes, quando for exercida uma força sobre eles. Deve ser evitado o uso direto com o corpo, pois o
nó aperta sob qualquer movimento ou força, podendo cortar a circulação no local.
12.1.17 Nó de Pescador
O Nó de pescador nada mais é do que dois nós simples (cotes) cada um feito em uma das
duas cordas. Serve para unir cordas de espessuras diferentes, e a maior vantagem é não ceder, e
ser extremamente simples e fácil de fazer. Têm uma variação dupla. Infelizmente, não é tão fácil de
soltar como outros nós com a mesma função (como o escota), mas é extremamente confiável, porém
tem uma perda de resistência de aproximadamente 40%.
12.1.18 Nó Direito
Este é um dos nós mais básicos, simples, fácil de fazer e firme, tendo as principais
características positivas de um nó. Serve para unir as pontas de duas cordas, formando uma corda
maior; ou as duas pontas da mesma corda, formando uma alça. Sua maior desvantagem é que só
fica firme se utilizado em cordas de material não sintético de mesma largura, ele não escorrega nem
aperta. Valioso em primeiros socorros, para emendar ataduras e emendar cabos com o mesmo
diâmetro e espessura.
Esse nó, em forma de oito, é o princípio da maioria dos nós e se presta tanto na ponta da
corda como na base dela. Para passar por uma ancoragem sem acesso e prendê-lo a qualquer
ponto, para se fixar direto ao cinto. Serve também para emendas, em que vai dar muita tração,
facilitando assim a soltura.
A vantagem está pela facilidade de desfazer, após ser submetido a uma carga elevada ou
quando molhado.
Feito pela ponta da corda, o seu principal uso é o de encordoamento da guia ou do último
participante da cordada. Esta forma também pode ser usada para fixar a ponta da corda,
diretamente, em um grampo ou árvore. Para fazer este nó é necessário fazer antes o oito simples e,
então, acompanhá-lo com a ponta da corda em seu sentido inverso.
Feito desta forma, o oito duplo também serve para emendar duas cordas em um rapel mais
longo, mas é preferível usar o pescador duplo, que é um nó menos volumoso e tem menos chance
de se enganchar durante o recolhimento da corda.
Em todos estes casos é sempre bom deixar uma folga de pelo menos um palmo e meio de
ponta de corda, arrematado com um nó de frade.
12.1.20 Nó de Fita
O nó de fita é usado para amarrar as pontas da fita tubular para se fazer uma solteira.
Entretanto, é um nó difícil de desatar, quando suporta carga (quanto maior a carga, mais apertado
fica). Quando aplicado, se deve lembrar de que deve, sempre, sobrar nas pontas pelo menos duas
vezes a extensão do nó. Com este nó a corda perde, aproximadamente, 40% da sua resistência.
12.1.23 Nó de Estribo
O nó de estribo ou alpinista é executado dando com o seio duas voltas redondas de
sentidos contrários que, depois de ligeiramente sobrepostas, se vai passar o seio pela intersecção
das voltas e, depois, socá-lo convenientemente.
Serve para fazer e desfazer rapidamente uma alça muito resistente. Os nós A e B encostam
um ao outro, garantindo que a alça não corra.
12.1.24 Nó de Encapeladura ou Cadeira de Bombeiro
Este nó é também designado por nó de Cadeira de Bombeiro.
Este nó é muito utilizado para içar e baixar pessoas e possui dois laços, que podem carregar
pessoas inconscientes.
Fique atento a alguns nós como os de salvamentos, que devem ser utilizados por socorristas;
Evite substituir equipamentos adequados por cordas;
Mantenha cuidados, pois os nós feitos erroneamente causam desgaste nas cordas e não
possuem o mesmo desempenho;
Os nós diminuem a capacidade de carga da corda, tenha atenção quanto às informações
repassadas pelo fornecedor;
Aprender os nós corretamente e fazê-los sem erro é fundamental para a segurança.
13 INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
Toda inspeção segue um ciclo de procedimentos básicos, que contribui para a elaboração do
mapeamento de riscos, ou seja, uma metodologia de inspeção dos locais de trabalho tornada
obrigatória a partir da publicação da Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho NR-9
(Programas de Prevenção de Riscos Ambientais), de 17/8/92.
Eliminação do risco: significa torná-lo definitivamente inexistente. Por exemplo: uma escada
com piso escorregadio apresenta um sério risco de acidente. Esse risco poderá ser eliminado com a
troca do material do piso por outro, emborrachado e antiderrapante.
Neutralização do risco: o risco existe, mas está controlado. Essa alternativa é utilizada na
impossibilidade temporária ou definitiva da eliminação de um risco. Por exemplo: as partes móveis de
uma máquina como: polias, engrenagens, correias etc. devem ser neutralizadas com anteparos
protetores, uma vez que essas partes das máquinas não podem ser simplesmente eliminadas.
Sinalização do risco: se apresenta como a medida que deve ser tomada, quando não for
possível eliminar ou isolar o risco. Por exemplo: máquinas em manutenção devem ser sinalizadas
com placas de advertência, como por exemplo, expondo os locais em que é proibido fumar, que
devem ser devidamente sinalizados.
As inspeções de rotina visam detectar e eliminar riscos comuns, já conhecidos tanto do ponto
de vista do equipamento como pessoal, exemplo:
Penetração em reservatórios.
Manutenção em equipamentos, tais como: caldeiras, vasos pressurizados, elevadores.
Manutenção elétrica e civil sendo por firmas empreiteiras ou não.
Alguns atos inseguros podem ocorrer durante uma inspeção de segurança. Os processos
educativos, a repetição das inspeções, as campanhas e outros recursos se prestarão a reduzir,
sensivelmente, a ocorrência de tais atos.
Quanto às condições inseguras, elas se tornam mais aparentes, mais visíveis, mais notadas
porque são situações concretas, materiais mais duráveis que alguns atos inseguros que, às vezes,
acontecem em poucos segundos.
14 PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Acidente zero! Essa é uma meta que todas as empresas devem procurar alcançar.
Prevenir um acidente significa vê-lo antecipadamente e chegar antes que o mesmo aconteça,
buscando tomar providências cabíveis para que o acidente não tenha possibilidade de ocorrer. Nesta
unidade serão analisadas as principais medidas preventivas, de alcances individuais e coletivos, que
visam à proteção do trabalhador.
Um dos fatos já comprovados de causas dos acidentes é que, quando um acidente acontece,
vários fatores entraram em ação antes.
Heinrich, em seu livro Industrial Accident Prevention, sugere que a lesão sofrida por um
trabalhador, no exercício de atividades profissionais, obedece a uma sequência de cinco fatores:
Ambiente Social tem influência nos hábitos das pessoas. É fácil de observar com que
facilidade uma nova moda se espalha e “pega”. Ora a onda é usar cabelos longos, ora usar a cabeça
raspada. Já houve a época da minissaia, das roupas hippies e, atualmente, impera a moda do “cada
um na sua”. Esses exemplos servem para ilustrar quanto o ambiente social afeta o comportamento
das pessoas.
Como visto, uma maneira de evitar os acidentes é controlar os fatores que o antecedem.
Não é possível interferir nas características genéticas de uma pessoa, mas é possível
influenciar a conduta, proporcionando um ambiente social rico em exemplos positivos.
A educação e o treinamento do trabalhador para o exercício de funções são recursos
importantíssimos para reduzir o risco de acidentes.
Um trabalhador que conhece bem o seu trabalho e o desempenha com seriedade, atento às
normas de segurança, está muito menos sujeito a um acidente do que um trabalhador desleixado,
que não mostra preocupação com a qualidade do trabalho.
O fator central, mais próximo do acidente, é a causa mecânica! A remoção da causa
mecânica é o fator que mais reduz a probabilidade de um acidente ocorrer.
15. ACIDENTES TÍPICOS EM TRABALHOS EM ALTURA
Boa parte dos acidentes com trabalho em altura poderia ser evitada. Quando se fala neste
tipo de risco, geralmente, as pessoas leigas no assunto se lembram da construção civil. No entanto,
até mesmo uma simples troca de lâmpada pode se configurar trabalho em altura.
Os trabalhos em altura são uma das maiores causas de acidentes de trabalho, tanto na
construção civil como em outros ramos de trabalho. Qualquer acidente com ou sem lesões, com
afastamentos ou mesmo por óbito, todos são graves como todo e qualquer acidente.
Em algumas situações, por falta de informação ou por descumprimento da lei, muitas
empresas deixam de fornecer os equipamentos de proteção individual (EPIs), treinamentos e até
mesmo não instituem os programas exigidos pelas Normas Regulamentadoras (PPRA, PCMSO ou
PCMAT), não garantindo aos colaboradores um ambiente de trabalho com condições seguras. Os
colaboradores, por sua vez, acabam se acidentando até, muitas vezes, por fatores pessoais que o
levam a acreditar que não irá lhe acontecer nada de errado.
A construção civil é umas das recordistas em acidentes dentro da gama de atividades laborais
no país, apesar das leis e das normas técnicas vigentes e a fiscalização, os acidentes continuam
crescentes, devido à falta de mão de obra especializada e de consciência sobre os procedimentos
seguros.
As estatísticas de acidentes demonstram que o trabalho de carregamento em caminhões,
principalmente, durante a operação de enlonamento, sem a devida proteção contra quedas, também
se apresenta como um dos principais responsáveis por graves acidentes nesta área.
Geralmente, as causas dos acidentes no ramo de trabalho em altura ocorrem pela não
utilização do sistema de proteção individual contra quedas (SPIQ), juntamente com:
Deste modo, deve-se colocar em prática todo o conhecimento técnico para que haja a
prevenção destes acidentes, implantando métodos de trabalho, treinamentos e medidas preventivas
que proporcionem segurança para todos os trabalhadores.
Deve-se cobrar, também, a obrigação do empregador de mostrar os riscos existentes nas
atividades dos funcionários e o treinamento sobre as medidas preventivas, que devem aplicar para
prevenir acidentes no desempenho do trabalho. Devem divulgar obrigações e proibições que os
empregados devam cumprir e dar conhecimento aos empregados de que serão passíveis de
punição, pelo descumprimento das normas de segurança e de saúde expedidas.
15.2 Consequências do Acidente em Trabalho
Falta de controle
A falta de controle é o princípio da sequência de fatores causais que originam um acidente,
que dependendo de sua gravidade, pode gerar poucas ou muitas perdas.
Causas básicas
As causas básicas são as razões de ocorrerem os atos e condições abaixo do padrão.
Também são chamadas de causas raízes, causas reais, causas indiretas, causas
fundamentais ou de contribuição de um acidente ou incidente.
Causas imediatas
As causas imediatas são as circunstâncias que precedem, imediatamente, o contato e que
podem ser vistas ou sentidas.
Atualmente, utilizam-se os termos abaixo dos padrões e condições abaixo dos padrões.
Acidente e incidente
Os incidentes são eventos que antecedem as perdas, isto é, são os contatos que poderiam
causar uma lesão ou dano.
Quando se permite que haja condições abaixo do padrão ou atos abaixo do padrão,
aumentam-se as chances de ocorrerem incidentes e acidentes.
Essas condições são causas potenciais de acidentes, que provocam os contatos e as trocas
de energia, que causam danos às pessoas, à propriedade, ao processo e ao meio ambiente.
Perdas
Conforme abordado anteriormente, as perdas são os resultados de um acidente, que geram
vários tipos de perdas vinculadas com as pessoas, com a propriedade, com os produtos, com o meio
ambiente e aos serviços. O tipo e o grau dessas perdas dependerão da gravidade de seus efeitos,
que podem ser insignificantes ou catastróficos.
As perdas dependerão, também, das circunstâncias casuais e das ações realizadas para
minimizá-las como:
• Cuidar adequadamente dos primeiros socorros e da assistência médica;
• Controlar e combater os incêndios, de forma rápida e efetivamente;
• Reparar de imediato, equipamentos e instalações danificadas;
• Implementar planos de ação de emergência eficientes;
• Reintegrar as pessoas no trabalho, de modo efetivo.
Minimizar os efeitos de uma perda acidental é fazer uso dos aspectos humanos e
econômicos, motivando o controle dos acidentes que dão origem às perdas.
16 PRIMEIROS SOCORROS
O curso da NR-35 por se tratar do trabalho em altura, tem os primeiros socorros de um modo
geral, voltado para este seguimento. Salienta-se que o curso de primeiro socorros é bem amplo e
específico, não tendo este módulo (NR-35), o objetivo de substituir um curso de primeiros socorros,
pois somente com um curso completo e específico de primeiros socorros a pessoa terá o
conhecimento aprimorado das técnicas para diversas situações que podem ocorrer no dia a dia.
Primeiros Socorros são as primeiras providências tomadas no local do acidente. É o
atendimento inicial e temporário, até a chegada de um socorro profissional. Geralmente, presta-se
atendimento no próprio local.
As providências a serem tomadas, inicialmente, são:
Uma rápida avaliação da cena e vítima;
Aliviar as condições que ameacem a vida ou que possam agravar o quadro da vítima,
com a utilização de técnicas simples;
Acionar corretamente um serviço de emergência local.
Apesar das medidas de segurança comumente adotadas no ambiente de trabalho e dos
cuidados que as pessoas têm com as próprias vidas, nem todos os acidentes podem ser evitados,
porque nem todas as causas podem ser controladas. Assim, os riscos de acidentes fazem parte do
cotidiano, o que requer a presença de pessoas treinadas para atuar de forma rápida.
Cada vez se investe mais na prevenção e no atendimento às vítimas. No entanto, por mais
que se aparelhem hospitais e prontos socorros ou se criem os Serviços de Resgate e SAMUs –
Serviços de Atendimento Móvel de Urgência – sempre vai haver um tempo até a chegada do
atendimento profissional. Nesses minutos, muita coisa pode acontecer. Nesse tempo, as únicas
pessoas presentes são as que foram envolvidas no acidente e as que estavam ou passaram pelo
local.
Somente a equipe especializada é composta por socorristas, ou seja, socorrista é a pessoa
que está preparada, treinada e habilitada a fazer os primeiros socorros e transporte de acidentados.
A pessoa que presta os primeiros socorros em casos de acidentes ou mal súbitos deve ter
noções de primeiros socorros. Esta função é importante, pois pode manter a vítima viva até a
chegada do socorro adequado, bem como não ocasionar outras lesões ou agravar as já existentes.
A pessoa que presta os primeiros socorros deve agir com bom senso, tolerância, calma e ter
grande capacidade de improvisação.
Prestar os primeiros socorros é uma atitude humana, que requer coragem e o conhecimento
das técnicas adequadas capazes de auxiliar em uma emergência. O socorro imediato evita que um
ferimento se agrave ou que uma simples fratura se complique, ou que um desmaio resulte na morte
do acidentado.
É comum que as pessoas se sintam incomodadas e até não gostem de socorrer uma pessoa
estranha. No entanto, não se esqueça de que você, parentes ou amigos também podem ser vítimas
de acidentes ou de um mal súbito.
Os Primeiros Socorros ou socorro básico de urgência são as medidas iniciais e imediatas
dedicadas à vítima, fora do ambiente hospitalar, executadas por qualquer pessoa treinada, para
garantir a vida, proporcionar bem-estar e evitar agravamento das lesões existentes.
O conhecimento e a aplicação dos primeiros socorros têm como objetivo fundamental salvar
vidas. Se você não tiver condições emocionais de prestar socorro direto à vítima, procure por alguém
que o auxilie no atendimento e, em seguida, acione os serviços especializados: médicos,
ambulâncias, SAMU e bombeiros. Não deixe uma pessoa acidentada sem uma palavra de apoio nem
um gesto de solidariedade, nem deixe de adotar os procedimentos cabíveis.
Existem várias maneiras de ajudar em um acidente, até um simples ato de chamar
assistência especializada, como ambulâncias e bombeiros se mostram de suma importância para o
atendimento adequado. Ao pedir ajuda, deve-se procurar passar o máximo de informações, como
endereço do acidente, ponto de referência, sexo da vítima, idade aproximada, tipo de acidente e
número de vítimas. Prestar os primeiros socorros não significa somente fazer respiração artificial,
colocar um curativo em um ferimento ou levar uma pessoa ferida para o hospital. Significa chamar a
equipe especializada (Bombeiros, SAMU), pegar na mão de alguém que está ferido, tranquilizar os
que estão assustados ou em pânico, dar um pouco de si.
Antes de examinar a vítima, a pessoa deve se proteger para evitar riscos de contaminação
por meio do contato com sangue, secreções ou por produtos tóxicos. Por isso, é importante a
utilização de kits de primeiros socorros, como: luvas, óculos, máscaras, entre outros. Na ausência
desses dispositivos, vale o improviso com sacos plásticos, panos ou outros utensílios, que estejam
disponíveis.
Sempre que possível, deve-se interagir com a vítima, procurando acalmá-la e, ao mesmo
tempo, avaliar as condições desta, enquanto conversa com ela.
Uma vez definida e analisada a situação, a ação deve ser dirigida para:
Homicídio simples
Art. 121 - Matar alguém.
Pena - Reclusão de seis a vinte anos.
Parágrafo 3º - Se o homicídio é culposo.
Pena - Detenção de um a três anos.
Nulidade do crime
Art. 19 - Não há crime quando o agente pratica o fato.
I- Em estado de necessidade.
II - Em legítima defesa.
III - Em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de
direito
Estado de necessidade
Art. 20 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para
salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro
modo evitar direito próprio ou alheio, cujo sacrifício nas circunstâncias, não era
razoável exigir-se.
Parágrafo 1º - Não pode alegar estado de necessidade quem
tinha o dever legal de enfrentar o perigo.
Parágrafo 2º - Embora reconheça que era razoável exigir-se o
sacrifício do direito ameaçado, o Juiz pode reduzir a pena de um a dois
terços.
Lesões corporais
Art. 129 - Ofender a integridade corporal ou saúde de outrem.
Pena - Detenção de um a três anos.
Omissão de socorro: Art. 135 - deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem
risco pessoal, a criança abandonada ou extraviada, ou a pessoa inválida ou ferida, ao desamparado
ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública.
Exposição ao perigo
Art. 132 - Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e eminente.
As questões jurídicas em relação aos Primeiros Socorros são bem complexas, visto que
deixar de prestar socorro como no item 18.2 Código Penal artigo 135, a omissão de socorro é crime,
cujo sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, mesmo que não tenha o deve jurídico de prestar
assistência. Esta assistência vai desde chamar o serviço especializado, até de fato iniciar os
Primeiros Socorros. Por outro lado, o artigo 129 não permite ofender a integridade corporal ou saúde
de outrem.
Por este motivo, a pessoa deve estar muito confiante, preparada e treinada para iniciar os
procedimentos de primeiros socorros, utilizando de bom senso sempre, para avaliar a melhor forma
de manter a vítima viva.
Uma coisa é certa, sempre se deve chamar o serviço especializado e prestar assistência
psicológica para a vítima, quando não se está preparado para iniciar manobras complexas.
16.3 Urgências Coletivas
Com o avanço da tecnologia cada vez mais a sociedade está circulada por máquinas, por
aparelhos e por equipamentos eletrônicos. Por isso, as ocorrências de choques elétricos se tornam
mais frequentes. Em casos de alta voltagem, os choques podem ser fortes e provocar queimaduras
graves, às vezes, levando até a morte. Os choques causados por correntes elétricas residenciais,
apesar de apresentarem riscos menores, por serem de baixa voltagem, também merecem atenção e
cuidado, pois em alguns casos também podem levar a morte.
Em um acidente, que envolva eletricidade, a rapidez no atendimento é fundamental. A vítima
de choque elétrico, às vezes, apresenta no corpo queimaduras nos lugares percorridos pela corrente
elétrica, além de poder sofrer arritmias cardíacas se a corrente elétrica passar pelo coração.
Em algumas vezes, dependendo da corrente elétrica, a vítima que leva o choque fica presa
no equipamento ou em fios elétricos e isso pode ser fatal. Se a pessoa que irá prestar os primeiros
socorros tocar na vítima, a corrente também irá atingi-la, por isso, antes de tudo é necessário
desligar o aparelho, tirando-o da tomada ou até mesmo desligando a chave geral.
Como visto anteriormente, antes de tocar a vítima, deve-se desligar a corrente elétrica, caso
não seja possível, separar a vítima do contato utilizando qualquer material, que não seja condutor de
eletricidade, como: um pedaço de madeira, cinto de couro, borracha grossa, luvas.
Para atender uma vítima de choque elétrico é importante seguir alguns passos básicos, como:
As correntes de alta tensão se localizam, por exemplo, nos cabos elétricos que são vistos nas
ruas, quando ocorre algum choque envolvendo esses cabos, geralmente, há morte instantânea,
somente pessoas autorizadas ou da central elétrica podem desligá-los. Nesse caso, é fundamental
entrar em contato com a central, com os bombeiros ou com a polícia, indicando o local exato do
acidente. Procedendo dessa maneira, certamente, se podem evitar novos acidentes.
Lembre-se: não deixe que ninguém se aproxime da vítima, nem tente ajudá-la antes de a
corrente elétrica ser desligada, sendo a distância mínima recomendada de quatro metros, somente
depois de desligada é que se deverá prestar socorro.
No acidente elétrico, a vítima pode ficar presa ou ser violentamente projetada à distância.
Inconsciência;
Tórax imóvel;
Ausência de saída de ar pelas vias aéreas (nariz e boca).
Ocorrendo uma parada respiratória é importante ficar atento, pois pode ocorrer uma parada
cardíaca simultaneamente, ou seja, é possível que os batimentos do coração parem.
As pulsações cardíacas indicam a frequência e a força com que o coração está enviando o
sangue para o corpo, estas pulsações seguem sempre o mesmo ritmo e força em situações normais.
Porém, quando isso não ocorre, pode estar havendo um problema com a circulação do sangue, ou
seja, pode estar havendo uma parada cardíaca.
Inconsciência;
Ausência de pulsação (batimentos cardíacos);
Ausência de som de batimentos cardíacos.
Para verificar as pulsações, é necessário senti-las nas artérias principais, que passam pelo
corpo, sendo a mais utilizada a que passa pelo pescoço, denominada carótida. Quando ocorre uma
ausência de pulsação nessas artérias se tem um dos sinais mais evidentes de que ocorreu uma
parada cardíaca.
Quando ficar com dúvida ou não conseguir verificar as pulsações, deve-se observar se a
vítima apresenta algum sinal de circulação como:
Respiração;
Tosse ou emissão de som;
Movimentação.
Em casos, em que esses sinais não são evidentes, deve-se considerar que a vítima está sem
circulação e iniciar as compressões torácicas.
Caso se confirme uma parada cardiorrespiratória (PCR), esta deverá ser tratada com a
Reanimação cardiopulmonar (RCP).
A obstrução das vias aéreas é uma das principais causas de morte em pessoas
inconscientes, as vias aéreas podem estar obstruídas em função de diversas situações, como:
sangue, secreções e corpos estranhos, mas a principal causa de obstrução é a “queda da língua”.
Quando a pessoa está inconsciente, o relaxamento da musculatura do maxilar faz com que a língua
caia para trás, impedindo a passagem do ar.
O que fazer em casos de obstrução
A pessoa que presta os primeiros socorros deve ser capaz de ver, de ouvir e de sentir a
respiração, caso a vítima esteja respirando deverá avaliar a pulsação.
Em parada cardiorrespiratória, o tempo é fundamental, pois dependendo do tempo há
possibilidade de este poder levar a vítima a ter lesão cerebral.
ATENDIMENTO LESÃO CEREBRAL
Até 4 minutos Improvável
De 4 a 6 minutos Provável
Em mais de 6 minutos Muito provável
Se os procedimentos de obstrução das Vias Aéreas não foram suficientes para a vítima
retornar a respirar, ou até mesmo a vítima não apresenta pulsação, será necessária a reanimação
cardiopulmonar (RCP).
Nova regra de ressuscitação dá prioridade à massagem cardíaca, leigos não precisam fazer
respiração boca a boca, essa nova regra começou a valer a partir de 2010.
Pesquisas americanas recentes mostram que a massagem aumenta, em até três vezes, as
chances de vida. Até 2010, no Brasil, 95% dos que sofreram ataque repentino, morreram antes de
chegar ao hospital.
A mudança se deu com o intuito de facilitar o processo e impedir que pessoas desistam de
fazê-lo pelo receio de encostar a boca na boca de desconhecidos.
Segundo a AHA (American Heart Association), órgão americano que divulgou as novas
normas, as chances de sucesso de uma pessoa, que faz a massagem cardíaca corretamente são
praticamente as mesmas de quem opta pela massagem e respiração artificial, além de contar com a
vantagem de se ganhar tempo, aspecto essencial no processo.
Pela nova norma, a respiração artificial deve ser ainda padrão para os profissionais de saúde,
que sabem fazê-la com a qualidade e agilidade adequada, além de possuirem os equipamentos de
proteção necessários.
Se a vítima da parada cardíaca não receber nenhuma ajuda em até oito minutos, a chance de
sobreviver não passa de 15%. Já ao receber a massagem, a chance aumenta para quase 50% até a
chegada da equipe de socorro, que assumirá o trabalho.
Procedimentos
Algumas providências podem ser tomadas para evitar o estado de choque. No entanto,
infelizmente, não há muitos procedimentos de primeiros socorros a serem tomados para tirar a vítima
do choque.
Deitar a Vítima
Obs: se a vítima sofreu alguma lesão grave, que possa ter causado algum dando na coluna, a
vitima não deve ser movimentada.
Respiração
Verificar quase que simultaneamente se a vítima respira. Deve-se estar preparado para iniciar
a reanimação cardiopulmonar, caso a vítima pare de respirar.
Pulso
Enquanto as providências já indicadas são executadas, é importante observar o pulso da
vítima. No choque, o pulso da vítima, geralmente, apresenta-se rápido e fraco (taquisfigmia).
Conforto
Dependendo do estado geral e da existência ou não de fratura, a vítima deverá ser deitada da
melhor maneira possível. Isso significa observar se ela não está sentindo frio e perdendo calor. Se
for preciso, a vítima deve ser agasalhada com cobertor ou algo semelhante, como uma lona ou
casacos.
Tranquilizar a Vítima
16.8.1 Queimaduras
Queimaduras são lesões provocadas pela temperatura, geralmente, o calor, que podem
atingir graves proporções de perigo para a vida ou para a integridade da pessoa, dependendo da
localização, da extensão e do grau de profundidade.
A tabela a seguir, se refere à extensão da área lesada, ajudando assim a avaliar a gravidade
de uma queimadura.
É a mais comum, deixa a pele avermelhada, além de provocar ardor e ressecamento, sendo a
lesão superficial.
Trata-se de um tipo de queimadura causado, quase sempre, por exposição prolongada à luz
solar ou por contato breve com líquidos ferventes.
Providências
As queimaduras de 1º grau podem ser tratadas sem recurso ao hospital, a não ser que
atinjam uma área muito grande, ou ocorram em bebês e idosos. Este tipo de queimadura melhora em
três dias.
Mais grave do que a de primeiro grau, essa queimadura é aquela que atinge as camadas um
pouco mais profundas da pele.
Caracteriza-se pelo surgimento de bolhas, desprendimento das camadas superficiais da pele,
com formação de feridas avermelhadas e muito dolorosas.
Providências
Queimaduras do 1º e 2º grau (de baixa gravidade) podem ser tratadas sem recurso ao
hospital. Em casos mais graves, a vítima deve ser encaminhada ao hospital.
Deve-se realizar:
Aplicação de água fria até alívio da dor, pelo menos cinco minutos;
Secagem da zona afetada com compressa esterilizada;
Cobrir com um pano limpo;
Aplicação de gaze vaselinada (não aderente) sobre a queimadura e um lenço
absorvente para absorver exsudado (deve ser mudado regularmente):
Não se devem estourar as bolhas.
Os cremes/loções calmantes só estão indicados para as queimaduras de 1º grau.
Não colocar nenhum produto caseiro.
Nota: Não se deve usar algodão, porque este pode vir a aderir na ferida.
Queimaduras de terceiro grau são aquelas, em que todas as camadas da pele são atingidas,
podendo ainda alcançar músculos e ossos. Essas queimaduras apresentam-se secas,
esbranquiçadas ou de aspecto carbonizado, fazendo com que a pele se assemelhe ao couro,
diferentemente, do que acontece nas queimaduras de primeiro e segundo graus.
Esse tipo de queimadura não produz dor intensa, já que provoca a destruição dos nervos que
transmitem a sensação de dor.
Geralmente, a queimadura de terceiro grau é causada por contato direto com chamas,
líquidos inflamáveis ou eletricidade. É grave e representa sérios riscos para a vítima, sobretudo, se
atingir grande extensão do corpo.
Providências
O tratamento de queimaduras, de modo geral, pode ser feita da seguinte forma, podendo ser
de primeiro, segundo ou terceiro graus.
Deve-se resfriar com água o local atingido, pelo menos cinco minutos.
Proteger o local com um pano limpo.
Providenciar atendimento médico.
Esse atendimento médico pode ser dispensado apenas no caso de queimaduras de primeiro
e segundo graus, em que a área lesada não seja muito extensa.
Queimaduras elétricas
As queimaduras elétricas requerem urgência hospitalar, porque podem afetar áreas não
visíveis, como órgãos internos.
16.8.2 Insolação
A insolação é uma enfermidade provocada pela exposição excessiva aos raios solares,
podendo se manifestar subitamente, quando a pessoa cai desacordada, mantendo presentes, porém
a pulsação e a respiração.
A insolação acontece, quando o organismo fica incapacitado de controlar a temperatura do
corpo. Quando a pessoa tem insolação, a temperatura corporal aumenta rapidamente, o mecanismo
de transpiração falha e o corpo fica incapacitado de se resfriar. A temperatura corporal de uma
pessoa com insolação pode subir até 41 graus, ou mais, em dez a quinze minutos. Insolação pode
causar morte ou incapacitação permanente se o tratamento de emergência não for providenciado.
Sinais e Sintomas:
Tontura;
Enjoo;
Dor de cabeça;
Pele seca e quente;
Rosto avermelhado;
Febre alta;
Pulso rápido;
Respiração difícil.
Não é comum esses sinais aparecerem todos ao mesmo tempo, geralmente, são observados
apenas alguns deles.
Providências
O ideal é deixar que a temperatura corporal diminuísse, bem lentamente, para não ocorrer um
colapso, divido quedas bruscas de temperatura.
16.8.3 Intermação
A intermação ocorre devido à ação do calor em lugares fechados e não arejados (nas
fundições, nas padarias, nas caldeiras etc.) com temperaturas muito altas. A intermação acarreta
uma série de alterações no organismo, com graves consequências para a saúde da vítima.
Sinais e Sintomas:
Para prevenir a intermação, o trabalhador não deve permanecer por longos períodos de
tempo em ambientes quentes e fechados, é necessário ingerir muito líquido e alimentos que
contenham sal.
Providências
16.9 Ferimentos
16.9.1 Contusão
A contusão é uma lesão sem o rompimento da pele, tratando-se de uma forte compressão
dos tecidos moles, como pele, camada de gordura e músculos, contra os ossos.
Em alguns casos, quando a batida é muito forte, pode ocorrer rompimento de vasos
sanguíneos na região, originando um hematoma.
Procedimentos
Procedimentos
As feridas devem ser cobertas para estancar a hemorragia e, também, evitar contaminação.
Lembre-se: Em casos graves, depois do curativo feito deve-se encaminhar a vítima para
atendimento médico.
16.9.3 Amputações
Procedimentos
É bom sempre lembrar que a vítima deve ser vista como um todo, mesmo nos casos de
ferimentos que pareçam sem importância. Uma pequena contusão pode indicar a presença de lesões
internas graves, com rompimento de vísceras, hemorragia interna e o estado de choque.
Procedimentos
Caso não consiga fazer o curativo de três pontas, cubra o ferimento todo com uma compressa
ou um pano limpo e leve a vítima imediatamente para o hospital.
Atenção: a ferida só deve ser totalmente coberta no momento exato, em que terminou uma
expiração, ou seja, após a saída do ar.
Os ferimentos profundos no abdome costumam ser graves, podendo atingir algum órgão
abdominal. Dependendo do ferimento, este pode perfurar a parede abdominal, deste modo, partes de
algum órgão (ex: intestino) podem vir para o exterior. Neste caso, não tente de forma alguma colocá-
los no lugar.
Procedimentos
Os olhos são órgãos muitos sensíveis e, quando feridos, somente um especialista dispõe de
recursos para tratá-los. Portanto, é importante tomar muito cuidado para não ferir ainda mais os
olhos, que estiverem sendo tratados.
Procedimentos
Nunca retirar dos olhos um objeto que esteja entranhado ou encravado;
Cobrir os olhos com gazes ou pano limpo;
Prenda o curativo com duas tiras de esparadrapos, o que evitará mais irritação.
Cubra o olho não acidentado para evitar a movimentação do olho atingido. Essa manobra não
deve ser feita, quando a vítima precisa do olho sadio para se salvar.
16.10 Hemorragia
A hemorragia e a perda de sangue por meio de ferimentos, pelas cavidades naturais como
nariz, boca, e outros, podendo ser, também, interna, resultante de um traumatismo.
As hemorragias podem ser classificadas, inicialmente, em arteriais e venosas e, para fins de
primeiros socorros, em internas e externas.
A hemorragia abundante e não controlada pode causar a morte em três a cinco minutos.
Sangramento visível;
Nível de consciência variável decorrente da perda sanguínea;
Palidez de pele e mucosa.
Procedimentos
Comprimir o local usando um pano limpo. (quantidade excessiva de pano pode
mascarar o sangramento);
Manter a compressão até os cuidados definitivos;
Se possível, elevar o membro que está sangrando;
Não utilizar qualquer substância estranha para coibir o sangramento;
Encaminhar para atendimento hospitalar.
Sinais e Sintomas
Procedimentos
Procedimentos
Colocar a vítima sentada, com a cabeça ligeiramente voltada para trás, e apertar-lhe
a(s) narina(s) durante cinco minutos;
Caso a hemorragia não ceda, comprimir externamente o lado da narina que está
sangrando e colocar um pano ou toalha fria sobre o nariz. Se possível, usar um saco
com gelo;
Encaminhar para atendimento hospitalar.
16.11 Entorses, Luxações e Fraturas
16.11.1 Entorse
Procedimentos:
Aplicar gelo ou compressas frias durante as primeiras 24 horas;
Após este tempo aplicar compressas mornas;
Imobilizar o local (por meio de enfaixamento, usando ataduras ou lenços);
A imobilização deverá ser feita na posição que for mais cômoda para o acidentado;
Dependendo do caso, encaminhar para atendimento médico.
16.11.2 Luxações
Procedimentos
16.11.3 Fraturas
Procedimentos
A busca por técnicas mais eficientes e aquisição de equipamentos modernos é uma realidade
nos aspectos relacionados à atividade de salvamento em alturas.
Os procedimentos de execução das técnicas e a correta utilização dos equipamentos devem
ser implementados por um processo organizado e estruturado, oriundo de um planejamento bem
feito, com foco na capacitação contínua dos socorristas e na melhoria das condições de trabalho e
treinamento.
Serão vistas as principais técnicas utilizadas nas atividades de salvamento em alturas no
plano vertical, explorando princípios importantes, como ancoragens e técnicas de descensão e
içamento adaptados ao grau de lesão das vítimas, além de orientações quanto aos materiais e
equipamentos utilizados nas práticas de salvamento em locais elevados.
Lembra-se que estas práticas devem ser feitas somente por equipe especializada em resgate
(Corpo de Bombeiros, SAMU entre outros).
17.1.1 Salvamento
Os perigos resultantes das condições adversas da natureza e da imprudência das pessoas
determinam que as comunidades bem organizadas criem serviços para atendimentos de
emergência. A atividade de resgatar vidas humanas, salvar animais e patrimônios, e prevenir
acidentes denomina-se salvamento.
17.1.2 Salvamento em Alturas
O socorrista deve sempre buscar garantir a própria segurança, pois de nada serve socorrer
uma vítima, se o sucesso da operação custar a vida de um socorrista. É necessário garantir, na
medida do possível, a segurança da equipe de salvamento e demais envolvidos na situação, além da
segurança do próprio acidentado.
Analisar friamente cada caso e procurar soluções simples e seguras, por meio de opções
alternativas, sem improvisações.
17.2.7 Simplificar
O conhecimento e domínio das técnicas de salvamento em alturas não obrigam a usar todas
elas. Há ocasiões em que com uma solução simples se consegue evitar uma manobra complicada.
Estas são as condições básicas, ou seja, sem estes itens o salvamento tende a não ser
realizado com sucesso.
A segurança individual é toda e qualquer ação realizada pelo socorrista para minimizar,
prevenir, ou isolar as possibilidades de acidentes pessoais em uma operação de salvamento.
Um dos principais riscos dentro dos trabalhos realizados na segurança coletiva é, sem dúvida,
a perda do controle da situação, além da falta de conhecimentos técnicos, inexperiência e
descontrole emocional.
A segurança e a proteção dos materiais são alcançadas, quando estes são adequados, e
quando são utilizados dentro dos procedimentos técnicos para os quais foram desenvolvidos.
Os bens deverão ser protegidos desde que a proteção não coloque em risco vidas alheias.
Para tanto, é importante verificar as condições do local, a existência de materiais adequados para a
proteção, fatores adversos, que impossibilitem a proteção e identificar os principais pontos a serem
protegidos.
Lembre-se: Proteger é um ato de guardar e resguardar um bem de uma situação adversa.
17.5 Fases Táticas de um Salvamento em Alturas
Nesta fase deve-se reunir o maior número de informações possíveis por meio de contatos
prévios com pessoas que possam trazer informações valiosas acerca do local e do tipo de sinistro,
como:
Altura;
Natureza da ocorrência;
Número de vítimas e grau de lesão;
Idade das vítimas;
Hora do acidente;
Lugar exato, ou o mais aproximado possível.
17.5.2 Reconhecimento
O reconhecimento se divide em quatro fases sequenciais, que são análise das informações,
necessidade de reforços, levantamento de riscos e plano de ação.
17.5.3 Preparação
2) O Plano de Ação deve ser bem estruturado, porém deve ser flexível diante de
situações inesperadas que exijam modificações no plano original. Por exemplo, um
edifício colapsado com socorristas atuando em um salvamento. Um novo
desabamento pode fazer com que se tenha que resgatar os resgatadores. É latente a
necessidade de sempre antecipar este tipo de erro;
17.5.4 Salvamento
5) Uma vez que tenha acesso à vítima, deve-se avaliar a situação desta e verificar a
necessidade de uma equipe de APH ou se a operação se resume em retirá-la do local
de perigo. Importante ressaltar o apoio psicológico que a vítima deverá receber por
parte da equipe de salvamento durante todo o desenrolar da ocorrência;
O transporte de acidentados deve ser feito por equipe especializada em resgate (Corpo de
Bombeiros, SAMU entre outros).
O transporte realizado de forma imprópria poderá agravar as lesões, provocando sequelas
irreversíveis ao acidentado.
A vítima somente deverá ser transportada com técnica e meios próprios, nos casos, em que
não é possível contar com equipes especializadas em resgate ou se o local apresenta um grande
risco de morte.
OBS: É imprescindível a avaliação das condições da vítima para fazer o transporte
seguro.
A melhor forma de transporte de uma vítima é feita por maca. Se por acaso não houver uma
disponível no local, ela pode ser improvisada com duas camisas ou um paletó e dois bastões
resistentes, ou até mesmo enrolando-se um cobertor várias vezes em uma tábua larga.
Porém, em alguns casos, na impossibilidade de uso de maca, o transporte pode ser feito de
outra maneira, porém tomando-se todos cuidados para não agravar o estado da vítima.
A remoção ou transporte como indicado abaixo só é possível, quando não há suspeita de
lesões na coluna vertebral e bacia.
Para transportar, para a maca, uma vítima com indícios de lesão na coluna ou na bacia são
necessários três socorristas ou pessoas altamente treinadas.
Transporte de Apoio
Transporte em cadeirinha
Com os braços, os socorristas formam um pequeno assento, para a vítima, que deverá se
manter segura.
Por proporcionar maior estabilidade, esse é o tipo de transporte mais adequado para vítimas
que apresentam problemas respiratórios.
Transporte no Colo
Para esse transporte é exigido a presença de três socorristas, e só é válido caso a vítima não
tenha suspeitas de fratura na coluna ou na bacia.
Estando a vítima deitada de barriga para cima, os três socorristas se ajoelham ao lado
dela: um próximo à extremidade superior do corpo, outro no meio e o terceiro próximo
aos pés.
Pegando a vítima por baixo, em um tempo só, os três a carregam juntos ao tórax.
LISBÔA, Rogério. Queda em altura está entre os principais acidentes fatais na indústria da
construção. 2016. Disponível em: <http://www.fundacentro.gov.br/noticias/detalhe-da-
noticia/2016/4/queda-em-altura-esta-entre-os-principais-acidentes-fatais-na-industria-da-construcao>.
Acesso em: 07 out. 2016.
SÃO PAULO. Marcelino Fernandes Vieira. Fundacentro (Org.). Medidas de Proteção Contra
Quedas de Altura. São Paulo: Fundacentro, 2003.
1 - O treinamento deve ocorrer de forma bienal com carga horária mínima de oito horas, porém em alguns
casos o curso deverá ser realizado novamente. Em qual situação abaixo não se faz necessário realização de
um novo treinamento?
Lembre-se que todas às vezes, em que ocorrerem mudanças nos procedimentos, condições ou operações de
trabalho (sendo estes procedimentos ou operações alterados por procedimentos da empresa ou mudança de
cargo), evento que indique a necessidade de novo treinamento, retorno de afastamento ao trabalho por
período superior a noventa dias ou mudança de empresa, deve sim ser realizado um novo estudo com carga
horária e conteúdo programático, que atendem a situação que o motivou.
2 - A NR-35 é utilizada para trabalhos em altura, sendo que a mesma é utilizada a partir do momento em que o
trabalhador esteja correndo risco de queda. A partir de qual altura considera-se trabalho em altura?
Lembre-se que é considerado trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do
nível inferior, em que haja risco de queda.
3 - A NR-35 trata do trabalho em altura e estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o
trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a
segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos, direta ou indiretamente, com esta atividade. Assinale a
opção correta para a afirmativa acima:
Verdadeiro
Falso
Observe que a afirmativa acima é verdadeira, tendo em vista que a NR-35 trata do trabalho em altura e
estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o
planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores
envolvidos, direta ou indiretamente, com esta atividade.
4- Fica a cargo de a empresa disponibilizar equipes para casos de emergência e salvamento, uma vez que a
mesma deve disponibilizar recursos para as emergências e que a mesma pode ser exercida pela própria
equipe, externa ou composta pelos próprios trabalhadores que executam o trabalho em altura, quais são as
capacitações necessárias que as pessoas responsáveis pelo salvamento?
Estar capacitada a executar o resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e mental
compatível com a atividade a desempenhar;
Estar ciente da responsabilidade a respeito das atividades a serem realizadas durante os casos
de emergência, sem mais exigências.
Lembre-se de que as pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem estar
capacitadas a executar o resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e mental compatível
com a atividade a desempenhar.
Fique atento, pois o trabalhador deve sim ter as todas as responsabilidades citadas, cumprir as disposições
legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador,
colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta Norma, interromper as
atividades exercendo o direito de recusa, sempre que se constatarem evidências de riscos graves e
iminentes para a segurança e a saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato ao
superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis, zelar pela segurança e saúde e a de outras
pessoas, que possam ser afetadas por ações ou omissões no trabalho entre muitos outros.
3. ANÁLISE DE RISCOS - PERGUNTAS ADICIONADAS
Observe que a análise de riscos é dividida em etapas sendo elas caracterização da empresa, Identificação de
perigos, Estimativa de consequências e de vulnerabilidade, Estimativa de frequências, Estimativa de riscos,
Avaliação e gerenciamento de riscos.
2 - Os acidentes são materializações dos riscos associados a atividades, procedimentos, projetos, máquinas
e equipamentos, para reduzir a frequência de acidentes é preciso avaliar e controlar os riscos. Leia as
afirmativas:
I- Perigo é situação de ameaça que não pode causar danos ou lesões;
II- Risco pode ser definido como combinação de incertezas e de dano, razão entre o perigo e as
medidas de segurança e combinação entre o evento, a probabilidade e as consequências;
III- O gerenciamento de riscos é a formulação e a execução de medidas e procedimentos técnicos e
administrativos que têm o objetivo de prever, controlar ou reduzir os riscos existentes;
IV- Os níveis de riscos somente são classificados como catastrófico, critico ou não critico.
Quais das afirmativas acima estão corretas?
Fique atento, as alternativas II e III estão corretas, sendo assim, risco pode ser definido como combinação
de incertezas e de dano, razão entre o perigo e as medidas de segurança e combinação entre o evento, a
probabilidade e as consequências, já o gerenciamento de riscos é a formulação e a execução de medidas e
procedimentos técnicos e administrativos que têm o objetivo de prever, de controlar ou de reduzir os riscos
existentes.
3- Quanto aos procedimentos para trabalhos em altura, a antecipação deverá envolver a análise de projetos
de novas instalações, métodos ou processos de trabalho, ou de modificação dos já existentes, visando a
identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de proteção para a redução ou eliminação. Assinale a
alternativa correta referente à afirmativa citada acima:
Verdadeira
Falsa
Lembre-se, quanto ao procedimento para trabalhos em altura, a antecipação deverá envolver a análise de
projetos de novas instalações, métodos ou processos de trabalho, ou de modificação dos já existentes,
visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de proteção para a redução ou eliminação,
portanto a resposta é verdadeira.
1 - Os trabalhadores não devem interromper suas tarefas, quando constatarem evidências de riscos graves
e iminentes para a saúde e segurança, porém no final das tarefas deve ser feito um comunicado
imediatamente ao superior hierárquico.
Assinale a alternativa correta referente à afirmativa citada acima:
Falsa
Verdadeira
Atenção! A resposta é falsa, pois os trabalhadores devem interromper as tarefas exercendo o direito de
recusa, sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para a segurança e saúde própria
ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato ao superior hierárquico, que diligenciará as
medidas cabíveis.
2- As situações ou condições de riscos podem ser diretas ou indiretas, quanto as condições indiretas,
assinale a alternativa correta:
Lembre-se que as condições indiretas são as situações que colocam em risco a saúde ou a vida do
profissional indiretamente ou ainda podemos complementar que afetam o bem-estar dos trabalhadores.
3- As situações que colocam em risco a saúde ou a vida do profissional podem ser diretas ou indiretamente,
assinale a alternativa com a ordem correta:
2–1–1-2
1–1–1-1
2–1–2-2
2–2–2-2
1 - Muitas causas podem constituir um acidente de trabalho em altura. No entanto, elas podem ser
agrupadas em duas categorias: Condições Inseguras e o Ato Inseguro, quanto às duas categorias leia as
afirmativas:
I- Condições inseguras são aquelas que compreendem a segurança do trabalhador estando no ambiente.
São as falhas, os defeitos, as irregularidades técnicas e a carência de dispositivos de segurança que põem
em risco a integridade física e/ou a saúde das pessoas e a própria segurança das instalações e dos
equipamentos;
III-Algumas causas dos atos inseguros são atos imprudentes, inutilização, desmontagem ou desativação de
proteções de máquinas, recusa de utilização de equipamento individual de proteção, operação de máquinas
e equipamentos sem habilitação e sem treino, operação de máquinas em velocidade excessiva entre outras;
IV- A apostila cita alguma das causas das condições inseguras, entre todas se podem citar problemas de
iluminação, ruídos e trepidações em excesso, falta de protetores em partes móveis de máquinas e nos
pontos de operação, falta de limpeza e de ordem, passagens obstruídas, pisos escorregadios ou
esburacados, escadas entre pavimentos sem proteções e condições sanitárias insatisfatórias.
Condições Inseguras - são aquelas que compreendem a segurança do trabalhador estando no ambiente. São
as falhas, os defeitos, as irregularidades técnicas e a carência de dispositivos de segurança que põem em
risco a integridade física e/ou a saúde das pessoas e a própria segurança das instalações e equipamentos.
Problemas de iluminação, ruídos e trepidações em excesso, falta de protetores em partes móveis de
máquinas e nos pontos de operação, falta de limpeza e de ordem, passagens obstruídas, pisos escorregadios
ou esburacados, escadas entre pavimentos sem proteções, condições sanitárias insatisfatórias, entre outras.
1- As medidas de proteção que devem ser adotadas com o intuito de garantir a segurança e a saúde
dos trabalhadores. Qual das afirmativas abaixa não se enquadra como uma medida de prevenção e
controle de acidentes no trabalho em altura?
Preparar
Eliminar
Prevenir
Proteger
Observe que as medidas de prevenção e controle de acidentes no trabalho em altura, são eliminar, prevenir e proteger.
2- Eliminar é a principal maneira de evitar a queda no trabalho em altura, muitas vezes é difícil evitar
um trabalho em altura, porém excute o máximo do trabalho no chão. Quanto a esta afirmativa
assinale a alternativa correta:
Verdadeira
Falsa
Fique atento! Sempre que possível deve-se eliminar riscos de queda evitando trabalho em altura, como por
exemplo, através da criação de materiais/equipamentos que permitam que o trabalho ou manutenção seja
realizado do chão ou plataformas permanentes. Caso não seja possível utilize o Sistema de Proteção contra
Quedas (SPQ).
3- Prevenir é uma forma de dispor com antecipação de modo que se evite mal ou dano, quando não se
pode-se eliminar os riscos qual a melhor forma de prevenir as quedas em altura?
Utilizar o Sistema de Proteção Coletiva contra Quedas (SPCQ)
Utilizar o Sistema de Proteção Individual Contra Quedas (SPIQ)
Utilizar o Equipamento de Proteção Individual (EPI)
Nenhuma das opções.
Observe! A utilização do Sistema de Proteção Coletiva Contra Quedas SPCQ é a melhor forma de prevenir
qualquer tipo de acidente em queda de altura.
4- Proteção é um cuidado preventivo depois que deve ser utilizado após acontecer algum acidente, pois
somente desta forma a empresa e os funcionários irão saber realmente quais métodos de proteção
deverão ser utilizados. Quanto a esta afirmativa assinale a alternativa correta:
Falsa
Verdadeira
Muita Atenção: Proteção é um cuidado preventivo ANTES de um eventual risco ou problema, pode-se
nomear o Sistema de Proteção Individual Contra Quedas (SPIQ), como o cinturão de segurança que são
usadas em determinados postos de trabalho, ou antes do tempo. Caso não seja possível eliminar e nem
prevenir, deve-se proteger com o uso do sistema anti queda com, coletes, travas, cintos, etc.
1- O sistema de proteção coletiva contra quedas SPCQ é um sistema exclusivamente fixo destinado a
prevenção parcial unicamente dos trabalhadores envolvidos nos trabalhos. Quanto a esta afirmativa
assinale a alternativa correta:
Falsa
Verdadeira
Fique atento o sistema de proteção coletiva contra quedas SPCQ é um sistema de meio, fixo ou móvel de
abrangência coletiva, destinado a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores usuários e
terceiros.
teção Coletiva contra Quedas podem ser das mais variadas formas, veja o quadro abaixo e relacione as colunas e selecione a altern
EQUIPAMENTO FUNÇÃO
Observe!!!
Sinalização são destinadas para a identificação do risco, é uma importante comunicação com os funcionários
e um sistema alerta quanto a riscos.
Guarda Corpo e Rodapé: Anteparos rígidos, com travessão superior, intermediário e rodapé, com tela
ou outro dispositivo que garanta o fechamento seguro das aberturas.
Escadas, Rampas e Passarelas: São de uso coletivo destinado a circulação de pessoas e matérias.
A RTP-04 dispõe sobre a finalidade das mesmas.
3 - A plataforma de trabalho aéreo é o equipamento móvel, ou auto propelido ou não, dotado de uma
estação de trabalho e sustentado em sua base por haste metálica ou tesoura, capaz de erguer-se para
atingir ponto ou local de trabalho elevado, quanto aos equipamentos de segurança utilizados é incorreto
dizer que:
O uso de proteção contra choque elétrico, só é necessário quando o equipamento for utilizado por
companhias de eletricidade.
O equipamento deve possuir sistema sonoro automático de sinalização acionado durante a subida ou
descida.
É proibido o uso de cordas, cabos, correntes ou qualquer outro material flexível em substituição
ao guarda corpo.
Atenção para a plataforma de trabalho aéreo deve ter proteção contra choque elétrico, qualquer empresa
que tem contato direto ou indireto com eletricidade, não somente as companhias de eletricidade.
4- Nas medidas de proteção contra quedas de altura é obrigatório instalações de proteção coletiva, em que
houver risco de queda de trabalhadores ou projeção e materiais. Leia atentamente as afirmativas:
I - As aberturas nos pisos devem ter fechamento provisório resistente, sendo que as aberturas utilizadas
para o transporte vertical de materiais e equipamentos devem ser protegidas por guarda corpo fixo;
II - É obrigatória a instalação de proteção contra queda de trabalhadores e projeção de materiais a partir
do inicio dos serviços necessários a concretagem da primeira laje, nos casos da periferia da edificação;
III - Nos casos de construção de edifícios com mais de quatro pavimentos ou altura equivalente é obrigatório
o uso de instalação de uma plataforma principal de proteção na altura da primeira laje, sendo esta
necessária de três em três lajes;
IV - As redes devem apresentar malha uniforme em toda a extensão, quando necessário emendas, a mesma
deve possuir as características das originais, é proibida as emendas com sobreposições de rede.
Assinale a alternativa correta:
Atenção todas as alternativa citadas estão corretas As aberturas nos pisos devem ter fechamento
provisório resistente, sendo que as aberturas utilizadas para o transporte vertical de materiais e
equipamentos devem ser protegidas por guarda corpo fixo. É obrigatória a instalação de proteção
contra queda de trabalhadores e projeção de materiais a partir do início dos serviços necessários a
concretagem da primeira laje, nos casos da periferia da edificação. Nos casos de construção de
edifícios com mais de quatro pavimentos ou altura equivalente é obrigatório o uso de instalação de
uma plataforma principal de proteção na altura da primeira laje, sendo esta necessária de três em
três lajes. As redes devem apresentar malha uniforme em toda a extensão, quando necessário
emendas, a mesma deve possuir as características das originais, é proibida as emendas com
sobreposições de rede.
Devem estar em perfeitas condições e serem de boa qualidade, as mesmas não podem ser
construídas com madeiras com rachaduras e nós, porém devem estar secas e pintadas para cobrir
as imperfeições e melhorar as condições das mesmas.
As rampas provisórias devem ser fixadas no piso inferior e superior, não ultrapassando 30º de
inclinação em relação ao piso, as rampas que estiverem com inclinação superior da 18º devem ser
fixadas peças transversais espaçadas em quarenta centímetros no máximo para apoio dos pés.
Nas passarelas não deve existir ressaltos entre o piso, os apoios das extremidades devem ser
dimensionados em função do comprimento total das mesmas e das cargas a que estão submetidas.
Atenção o correto para a construção de escadas, de rampas e de passarelas é usar madeira de boa
qualidade, sem apresentar nós e rachaduras que comprometam a resistência, seca, sendo proibido o
uso de pintura que encubra imperfeições. As escadas de uso coletivo, rampas e passarelas para a
circulação de pessoas e materiais devem ser de construção sólida e dotadas de corrimão e rodapé.
Pelo fato dos andaimes apresentarem uma total segurança, havendo proteção lateral, em sua
montagem não há necessidade de ser utilizado cinto de segurança.
Os pisos dos andaimes devem ser antiderrapantes, nivelado, fixado ou travado, podendo ser
totalmente metálico ou misto, se for utilizar madeira sendo proibido o uso de madeiras com nós,
rachaduras ou aparas.
Lembre-se mesmo que os andaimes apresentem total segurança e proteção, mesmo assim há necessidade
da utilização do cinto de segurança.
Verdadeira
Falsa
Atenção, a afirmativa acima está correta, no trabalho em telhados e cobertura fica proibida a
realização das atividades em telhados ou coberturas sobre fornos ou quaisquer equipamentos dos
quais possa haver emanação de gases também é proibida as atividades em períodos de chuvas,
ventos fortes ou superfícies escorregadias.
1 - É correto afirmar que o EPC é todo dispositivo, sistema, ou meio, fixo ou móvel de abrangência
coletiva, destinado a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores usuários e terceiros?
Verdadeira
Falsa
Verdadeira. EPC é todo dispositivo, sistema, ou meio, fixo ou móvel de abrangência coletiva, destinado a
preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores usuários e terceiros.
2 - Qual dos equipamentos de proteção relacionados abaixo não é um EPC - Equipamento de Proteção
Coletiva?
Conjunto de aterramento;
Cone de Sinalização;
Fita de Sinalização;
Cinturão de segurança tipo paraquedista é um Equipamento de proteção Individual e não coletivo destinado
à proteção contra queda de pessoas, sendo obrigatória sua utilização em trabalhos acima de dois metros de
altura.
8. SISTEMA DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTRA QUEDAS - SPIQ
1- O sistema de proteção individual contra quedas é um sistema adotado pelo usuário quando o sistema
de proteção coletiva contra quedas não for o suficiente para proteger o trabalhador ou para atender
as situações de emergência. A NR-35 constitui o SPIQ em três elementos, assinale a alternativa
incorreta quanto aos elementos:
Observe que um sistema de proteção contra quedas é formado por ancoragem, elemento de conexão e EPI
como o cinto paraquedista que garantem a proteção efetiva.
2- Os artigos 157 e 158 da CLT descrevem os deveres e obrigações das empresas e dos trabalhadores,
assim como as normas regulamentadoras, quanto aos deveres do empregado assinale a alternativa
correta:
Mantenha a atenção, pois cabe a você a obrigação de utilizar apenas para a finalidade a que se destina,
responsabilizar-se pela guarda e conservação, comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne
impróprio para uso, cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado, utilizar considerando
os limites de uso, ajustados ao peso e a altura do trabalhador entre outros.
3- Os sistemas de ancoragem têm como por finalidade atender a retenção de queda, restrição de
movimentação, posicionamento no trabalho e acesso por corda. No Brasil existem quatro tipos de
dispositivos de ancoragem previstos para conexão de equipamentos de proteção individual contra
quedas, relacione as colunas e selecione a alternativa com a ordem correta.
TIPO ANCORAGEM
I - Tipo A ( ) Ancoragem estrutural ou de um elemento de
II – Tipo B fixação
III – Tipo C ( ) Ancoragem estacionários
IV – Tipo D ( ) Ancoragem através de linha de vida
( ) Linha de ancoragem rígida
I, II, III e IV
Nenhuma das opções
II, III, I e IV
IV, III, II, I
Observe que No Brasil existem quatro tipos de dispositivos de ancoragem previstos para conexão de
equipamentos de proteção individual contra quedas, sendo eles: Tipo A – Ancoragem estrutural ou de um
elemento de fixação, Tipo B - Ancoragem estacionários, Tipo C – Ancoragem através de linha de vida, Tipo D
- Linha de ancoragem rígida.
Verdadeira
Falsa
Atenção!!! Segundo a NR-35 o elemento de ligação tem a função de conectar o cinturão de segurança ao
sistema de ancoragem, podendo incorporar um absorvedor de energia. Também chamado de componente
de união. O talabarte ou o trava-quedas são elementos de ligação.
5- Os Equipamentos de Proteção Individual EPI é todo dispositivo de uso individual utilizado pelo
empregado, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no
trabalho. E sempre deve ser utilizado quando o EPC for tecnicamente inviável ou insuficiente para
controlar os riscos. Quanto aos EPI’s para a proteção contra quedas assinale a alternativa incorreta:
Os sistemas utilizados com EPI para trabalho em altura são por sistemas de restrição de
movimentação, retenção de quedas exclusivamente;
O Cinturão de segurança é um equipamento de proteção individual utilizado para trabalhos em altura
onde haja risco de queda, constituído de sustentação na parte inferior do peitoral, acima dos ombros
e envolta nas coxas.
Cinturão de Segurança com Dispositivo trava-queda: Destinado para proteção do usuário contra
quedas em operações com movimentação vertical ou horizontal.
Cinturão de Segurança com Talabarte: Destinado para proteção do usuário contra riscos de queda
em trabalhos em altura ou contra riscos de queda no posicionamento em trabalhos em altura.
Observe!! Os sistemas utilizados com equipamento de proteção individual para trabalho em altura são:
Sistema de restrição de movimentação, Sistema de retenção de queda, Sistema de posicionamento no
trabalho e Sistema de acesso por corda.
6 - O descensor, Rack ou freio de barras é composto por duas barras longas transversais e com quatro ou
cinco barretes móveis em alumínio maciço ou aço inox, tendo como vantagens não deixar a corda torcer e
não necessita ser desclipado da ancoragem para a sua passagem, porém tem como desvantagem não liberar
as mãos do trabalhador durante o salvamento e o seu alto custo. Sobre esta afirmativa assinale verdadeiro
ou falso:
Verdadeiro
Falso
A principal vantagem é de não torcer a corda, não necessitar ser desclipado da ancoragem para a passagem
da corda, dissipando melhor o calor e permitindo a graduação do atrito da corda ao freio durante sua
utilização (à medida que são aumentados ou diminuídos os barretes), ou seja, suas barras podem ser
removidas ou adicionadas mesmo em plena utilização, a fim de aumentar ou diminuir o atrito.
Sua desvantagem é a de não liberar as mãos do operador para outras tarefas durante o salvamento, além
de possuir um custo elevado. No entanto, trata-se de um equipamento moderno que é indicado para
descidas acima de 100 metros de altura. Indica-se a sua utilização para cordas entre 9 e 13 milímetros.
Baixo custo
Instalação Rápida
Mordente antierro
O que inviabiliza muito a utilização dos equipamentos modernos e de alta segurança é o alto custo dos
produtos no mercado, o ID pode variar entre 500 e 600 reais, já o em oito que é mais simples pode ser
encontrado por até 30 reais, porém não garante tanta praticidade.
8 - O Stop é um descensor autoblocante para cordas simples com regulagem de velocidades de descidas
apertando mais ou menos a ponta livre da corda. Assinale a alternativa correta sobre o descensor stop:
Uma vez conectado ao cinto de segurança, não se necessita mais removê-lo para a inserção da corda, basta
abrir a placa oscilante e inseri-la de acordo com o diagrama gravado na própria placa e fechá-la novamente.
A liberação para descida é feita acionando-se uma alavanca, com a mão esquerda e gradualmente liberando
a corda com a mão direita. Para parar, basta soltar a alavanca.
É importante salientar que nem sempre a parada do Stop é completa, podendo haver um ligeiro
deslizamento, em função de algumas variantes, como: o diâmetro da corda, o estado da corda ou grau de
desgaste do próprio Stop.
Este ligeiro deslizamento não é um defeito, é apenas uma característica do Stop. Para uma parada
completa, basta uma laçada adicional da corda.
A afirmativa é Verdadeira
A afirmativa é Falsa
Os descensores autoblocantes suportam uma maior carga, sem que seja necessário o uso das mãos para
segurá-los. Pode-se parar em qualquer ponto da descida e permanecer com as duas mãos livres para
efetuar o serviço ao qual se destina
10 - Os descensores ou aparelhos de frenagem são aparelhos que utilizam de atrito com a corda para
controlarem a velocidade de deslocamento vertical. O freio em oito é um importante equipamento auxiliar
na descida. Qual das opções abaixo é falsa referindo-se as vantagens do freio em oito?
Versátil.
Baixo Custo.
Simples.
Por se tratar de um equipamento metálico é necessário que sejam observados todos os cuidados, devendo
ter inspeção visual minuciosa e diária obrigatoriamente, visto que, após várias descidas podem ocorrer
desgastes visíveis na pintura e nas paredes do oito de duralumínio e de alumínio, os quais podem condenar
a sua utilização. Não há como definir a vida útil, no entanto, é necessário que o profissional tenha controle
de tempo de utilização. Por isso se orienta a substituição após 05 (cinco) anos de uso constante ou, quando
verificado o desgaste excessivo em suas paredes.
1 - O talabarte é parte de um sistema de detenção de queda, quando usado com um absorvedor de energia
aprovado e fixado às conexões de detenção de queda do cinto paraquedista, o talabarte consiste em uma
corda, cinturão de segurança e ganchos que se fecham. Esta afirmativa é:
Falsa
Verdadeira
Você errou, pois a afirmativa acima é falsa o talabarte consiste em uma corda, cinto ou cabo e ganchos que
se fecham e bloqueiam automaticamente. O cinturão de segurança é outro equipamento que é utilizado
juntamente com o talabarte, mas não faz parte do mesmo.
2 - O uso de cadeiras suspensas pode ser feito em quaisquer atividades, em que não seja possível a
instalação de andaimes, a sustentação da mesma deve ser feita por meio de cabo de aço ou cabo de fibra
sintética. Leia as afirmações abaixo sobre a cadeira suspensa:
I – Sistema dotado com dispositivo de subida e descida com dupla trava de segurança, quando a
sustentação for por meio de cabo de aço;
II - Sistema dotado com dispositivo de descida com dupla trava de segurança, quando a sustentação for
por meio de cabo de fibra sintética;
Atenção, todas as alternativas estão corretas quanto ao uso das cadeiras suspensas. Sistema dotado com
dispositivo de subida e descida com dupla trava de segurança, quando a sustentação for por meio de cabo
de aço; Sistema dotado com dispositivo de descida com dupla trava de segurança, quando a sustentação for
por meio de cabo de fibra sintética; Requisitos mínimos de conforto previstos na NR 17 – Ergonomia;
Sistema de fixação do trabalhador por meio de cinto.
3 - Quanto ao guincho para pessoas, assinale a alternativa abaixo que está incorreta:
É fácil e seguro possuindo simples rotação da manivela e movimenta-se com o mínimo de esforço.
Você errou, pois o guincho pode ser usado também para a movimentação vertical do trabalhador em
serviços constantes, não somente em resgate de espaço confinado.
4 - O cinturão de segurança tipo paraquedista é utilizado em atividades com risco de queda e altura superior
a 2 m, com ligação obrigatória frontal ou dorsal. No que diz respeito ao cinturão, assinale a alternativa
errada:
O cinturão pode ser compartilhado entre os trabalhadores e deve sempre ser armazenado e
lavado nas condições adequadas, sendo que devem ser aposentados assim que se fizer
necessário.
Antes do uso sempre se certifique de que as fitas de nylon estejam em perfeitas condições, os
pontos de costura estejam sem desfiamentos ou descosturados, todos componentes metálicos
estejam sem ferrugem, amassados ou danificados e sem suspeita de contaminação por produtos
químicos.
Geralmente, os cinturões possuem tamanho único, com cinco ajustes das fitas primárias e fita
secundária para fechamento peitoral. Oferece total conforto, inclusive no agachamento, sem o
necessário reajuste dos cinturões com apenas duas fivelas.
Lembre-se que o cinturão não pode ser compartilhado entre os trabalhadores e deve sempre ser
armazenado e lavado nas condições adequadas, sendo que devem ser aposentados assim que se fizer
necessário.
5 - O dispositivo trava quedas guiado é utilizado para proteção do empregado contra queda em serviços
onde exista diferença de nível, em conjunto com cinturão de segurança tipo paraquedista. No que diz
respeito a este equipamento assinale a afirmativa correta:
O trava quedas somente pode ser utilizado com cinturão e extensor especificados no CA.
São produzidos em aço inoxidável e possuem tripla trava de segurança, não possuindo resistência a
produtos corrosivos.
O travamento deve ser acionado pelo usuário assim que se fizer necessário.
Atenção ao que se refere aos dispositivos de travas quedas guiados é correto dizer que só deve ser usado
trava queda com cinturão e extensor especificados no CA (NR 6.6.1c). A não obediência destas exigências
acarreta em multa de até 6.000 UFIR's (mais de seis mil reais) por trabalhador (infração código 206.007-8,
nível 3).
6 - O trava queda de espaço confinado possui manivela de resgate que só deve ser usada na emergência, o
equipamento não é projetado para movimentação constante de pessoa ou peso. O mesmo funciona de
forma idêntica a qual trava queda?
Você errou, pois qualquer trava quedas retrátil tem a mesma função que o trava quedas de espaço
confinado.
7 - O trava queda para proteção localizada é para proteção em trabalho com muito deslocamento em
relação ao ponto de fixação do aparelho e quando se necessita de um travamento instantâneo. Assinale a
alternativa correta:
Falsa
Verdadeira
A sua resposta está errada, pois o equipamento é utilizado para proteção em trabalho com pouco
deslocamento em relação ao ponto de fixação do aparelho e quando se necessita de um travamento
instantâneo, igual aos cintos automotivos, portanto a sua resposta deveria ser falsa.
8 - Os principais modelos de funcionamento de trava quedas retrátil possuem de 10 m a 20 m de cabo de
aço galvanizado, com 4,8 mm de diâmetro, ou inox para indústrias alimentícias/farmacêuticas e com
revestimento sintético para locais com atmosfera potencialmente explosiva. Assinale a alternativa correta
sobre a afirmativa acima.
Verdadeira
Falsa
Atenção sua resposta está errada, pois o trava-quedas retrátil para área de carga os principais modelos de
funcionamento retrátil possuem de 10 m a 20 m de cabo de aço galvanizado, com 4,8 mm de diâmetro, ou
inox para indústrias alimentícias/farmacêuticas e com revestimento sintético para locais com atmosfera
potencialmente explosiva, sendo assim a resposta correta é verdadeira.
9 - Para a manutenção das cordas de segurança, qual alternativa abaixo não se refere a boas condições de
armazenagem:
Não lavar, para evitar que as cerdas se estraguem e proteger da luz solar.
Manter limpa, afastada de produtos químicos nocivos, cantos afiados e piso das obras.
Evitar pisar com os sapatos sujos durante o manuseio e guardar em carretel para facilitar
o manuseio, sem torção estrutural.
Aposentar as cordas mesmo sem serem usadas, pois elas envelhecem com a ação do tempo.
Lembre-se que para que as cordas de segurança sejam armazenadas em boas condições lave-as com sabão
neutro, água com temperatura de até 30° e escova com cerdas macias (plásticas). Nunca use detergente.
Deixar secar ao ar livre, longe da luz solar.
Os cabos de aço poderão ter olhal confeccionado com grampos de aço galvanizados, os mesmos
devem ser lubrificados para maior durabilidade.
Lembre-se que alguns modelos de cabos de aço não podem ser lubrificados, para evitar escorregamento dos
aparelhos.
11 - Qual equipamento é utilizado como conector, para instalação temporária de linha de segurança vertical
em vigas ou olhal que estão até dez metros do solo?
Vara telescópica
Mosquetão.
Talabartes.
Lembre-se que o equipamento utilizado como conector para instalações temporárias de linha de segurança
vertical em vigas ou olhal que estão até dez metros do solo é a vara telescópica.
Talabarte
Observa-se que o equipamento mais indicado é o trava queda Y Retrátil que permite fáceis e seguras
movimentações aleatórias no alto de torres e estruturas, usando a ligação dorsal do cinturão paraquedista.
Este sistema de trabalho é complementado com o uso do trava queda guiado em cabo de aço vertical, fixo
ao longo da torre ou estrutura, que é o meio mais prático, seguro e rápido para descida e subida. Estes
travas quedas Y Retráteis são de fácil conexão dorsal, com dupla trava de segurança, ao cinturão, sem
auxílio de ferramentas.
13 - Sobre o planejamento do trabalho em telhado, que exige um rigoroso planejamento, qual alternativa
abaixo não é um item que necessita ser analisado antes do início do trabalho:
Controle médico e qualificação técnica dos trabalhadores para serviços nessa área de alta
periculosidade.
Preste a atenção, orienta-se aos trabalhadores que é proibido qualquer tipo de carga concentrada sobre as
telhas, visto que é o motivo principal de graves acidentes, por isso não há necessidade de verificação de
onde ficará a sobre carga no telhado.
1 - Para que não haja problemas com os cabos, devem ser tomados alguns cuidados especiais na hora de
trabalhar e armazenar os mesmos. Qual opção abaixo está correta a respeito do uso de cabos de aço?
Todas as alternativas.
Os canais não devem ser largos demais para que o cabo tenha apoio nas laterais.
• Não deixar que o cabo se encoste à lateral da polia, no chão ou nos obstáculos ao longo do seu caminho.
• Manter o cabo sempre lubrificado. A lubrificação do cabo deve ser incluída na ficha de lubrificação da
máquina.
• Não se descuidar das argolas, pinos, etc. em caso de desgaste acima do indicado pelo manual de
serviço, devem ser trocados ou recondicionados. Na falta de indicação do manual, considerar 10% na perda
de secção como valor máximo.
• Os canais não devem ser largos demais para que o cabo tenha apoio nas laterais e não deforme.
• O material deve ser resistente tanto à abrasão quanto à fluência (escoamento), a fim de não se
desgastar nem se deformar facilmente.
2 - Muitas ações podem prejudicar os cabos levando a substituição dos mesmos, para uma análise correta
no momento de fazer a substituição do cabo deve ser analisada a redução do diâmetro, da corrosão, de
arames rompidos, de danos por temperatura e de distorção, entre outros. Qual a principal causa do
esmagamento de um cabo.
Deslizamento de uma ou mais pernas devido à fixação imprópria ou devido ao rompimento da alma.
Esmagamento – Dano geralmente causado pelo enrolamento desordenado de cabos no tambor ou mesmo
pelo incorreto ângulo formado entre a polia de desvio e o tambor.
3 - O cabo de aço é um tipo de corda feita de vários arames de aço enrolados em forma de hélice. Qual
a principal finalidade dos cabos de aço? Assinale a alternativa correta:
Os cabos têm a finalidade de suportar cargas, deslocando-as nas posições horizontais, verticais ou
inclinadas.
4 - Os cabos de aço são formados por pernas e almas. As pernas são constituídas de fios de cobre grosso ou
fino podendo ser distribuídos das mais variadas formas e a alma é a parte central do cabo podendo ser
produzida com vários materiais, como fibras naturais ou artificiais ou aço. Dentre as fibras, qual é a mais
indicada para altas temperaturas?
Asbesto
Aço
Sisal
Algodão
A alma do Asbesto é um tipo de alma utilizada em cabos especiais, sujeitos a altas temperaturas.
5 - Para a pré-formação dos cabos de aço, há um processo especial para a fabricação de modo que os
arames e as pernas possam ser curvadas de forma hilicoidal, sem formar tensões internas. Assinale a opção
incorreta a respeito das vantagens dos cabos pré-formados.
Não há necessidade de amarrar as pontas e divisão de carga equilibrada entre todas as pernas.
O fio deve ser inspecionado periodicamente, para se detectar os problemas evitando assim riscos de queda,
independentemente do modo de produção do cabo.
1 - A corda está no dia a dia de um trabalhador em altura, por isso na hora da escolha da mesma analise-a
muito bem. Abaixo serão citados alguns itens a serem analisados, antes da compra, qual opção é incorreta,
quando se está falando de segurança?
Preço e Valor
Diâmetro e Rendimento
Elasticidade
Carga de ruptura
O preço e valor não são itens a serem analisados antes da compra, quando se procura segurança do
trabalhador, visto que dependendo do tipo de material, os preços das cordas são diferentes. Os outros itens
devem ser levados em consideração na hora da escolha de uma corda, para que possa desempenhar um
serviço de qualidade com segurança.
2 - As cordas devem ser submetidas à manutenção, periodicamente, a fim se evitar algumas alterações na
carga de ruptura. Qual das opções abaixa não é uma forma correta de manter a corda em perfeito estado?
Após a lavagem da corda a mesma deve ser esticada ao sol para secar melhor, cuidando sempre
para não dobrá-la.
Quando seca e limpa, a corda deverá ser enrolada de maneira que facilite o transporte,
armazenamento e possa ser desenrolada sem perda de tempo, quando da utilização.
Antes e após a utilização, executar uma inspeção visual para verificar se a corda apresenta desgaste
excessivo.
Deve-se evitar deixar a corda exposta ao sol e aos raios ultravioletas, pois estes acabam destruindo a corda
com muito mais rapidez.
3 - As cordas possuem os mais variados tipos de fabricação, sendo elas torcidas em três ou quatro pernas,
trançadas com alma e alerta visual, trançadas especiais entre outras, na hora de utilizar esses tipos de
cordas o que se deve levar em consideração, assinale a alternativa incorreta:
Estética
Nó e Serviço
Carga
Estética - A beleza da corda não influencia no trabalho a ser realizado, na segurança ou praticidade na hora
da execução. Porém, a aparência de uso deve ser verificada e inspecionada.
4 - As cordas são produzidas a partir de fibras sintéticas ou naturais, ambas variam muito quanto as suas
características, absorção ao choque, resistência à abrasão, à fadiga e à tração, bem como flutuabilidade,
raios UV, alongamento e a resistência à química. Qual dos dois tipos de constituir a corda abaixo é melhor
para o uso profissional?
Multifilamento
Monofilamento
Pode-se dizer que as cordas constituídas por multifilamentos são cordas mais confortáveis e ajudam a
eliminar as vibrações. E as cordas de monofilamentos são cordas duras, porém garantem mais durabilidade
e, consequentemente, menor conforto, contudo, a corda com multifilamentos é melhor para o uso
profissional.
12. NÓS
1 - Existem vários tipos de nós e estes são subdivididos em classes como de voltas, de alças, de ponta de
corda ou travamento, de emendas e de junções e o de salvamento. Assinale a alternativa correta que
caracteriza melhor o nó de salvamento
São considerados nós formados por uma ou mais alças, que não correm e são destinados a subir ou
descer pessoas ou objetos.
Usados para ligar as pontas de duas cordas para formar uma mais longa. Para garantir uma ligação
segura, o ideal é que seu diâmetro e tipo sejam os mesmo.
São usados para evitar que a ponta de uma corda ou fio desfie e para engrossar a ponta da corda.
Os nós de salvamento são considerados os nós formados por uma ou mais alças que não correm e são
destinados a subir ou descer pessoas ou objetos.
Opção 01.
Opção 02.
Opção 03.
Opção 04.
Este um dos nós mais básicos. Simples, fácil de fazer e firme e tem as principais características positivas de
um nó. Serve para unir as pontas de duas cordas, formando uma corda maior ou as duas pontas da mesma
corda, formando uma alça. Sua maior desvantagem é que só fica firme se utilizado em cordas de material
não sintético de mesma largura, ele não escorrega nem aperta. Valioso em primeiros socorros, para
emendar ataduras e emendar cabos com o mesmo diâmetro e espessura.
Nó Direito
3 - Os nós em conjunto com as cordas são de suma importância para o trabalho em altura, porém há muito
que se observar e cuidar, quando for elaborar um nó. Qual alternativa abaixo está incorreta?
Nós feitos erroneamente causam desgaste nas cordas e não possuem o mesmo desempenho.
1 - A inspeção de segurança consiste na observação superficial dos ambientes de trabalho, com o fim de
descobrir, identificar riscos que poderão transformar-se em causas de acidentes do trabalho e também com
o objetivo teórico de tomar ou propor medidas, que impeçam a ação desses riscos. Esta afirmação é:
Falsa
Verdadeira
Falsa, visto que a inspeção de segurança consiste na observação CUIDADOSA dos ambientes de trabalho,
com o fim de descobrir, identificar riscos que poderão transformar-se em causas de acidentes do trabalho e
também com o objetivo PRÁTICO de tomar ou propor medidas que impeçam a ação desses riscos.
2 - Como visto, os acidentes são evitados com a aplicação de medidas específicas de segurança,
selecionadas de forma a estabelecer maior eficácia na prática. Qual é a propriedade que o risco existe, mas
está controlado?
Neutralização do risco
Eliminação do risco
Sinalização do risco
Neutralização do risco: o risco existe, mas está controlado. Essa alternativa é utilizada na impossibilidade
temporária ou definitiva da eliminação de um risco. Por exemplo: as partes móveis de uma máquina, como
polias, engrenagens, correias etc. devem ser neutralizadas com anteparos protetores, uma vez que essas
partes das máquinas não podem ser simplesmente eliminadas.
3 - Há alguns tipos de inspeções, quais inspeções são programadas para serem feitas em intervalos
regulares?
Inspeções Periódicas
Inspeções de Rotina
Inspeções Especiais
As Inspeções Periódicas devem ser programadas para serem feitas em intervalos regulares (semanais /
mensais / bimestrais / trimestrais). Podem incluir a inspeção de toda a fábrica, de um departamento, uma
seção, certos tipos de operações, determinados equipamentos e aspectos relativos a higiene, sendo
necessária a elaboração de um relatório final.
A causa mecânica.
Causa Pessoal.
A hereditariedade.
Ambiente Social.
A causa mecânica diz respeito às falhas materiais existentes no ambiente de trabalho. Quando o
equipamento não apresenta proteção para o trabalhador, quando a iluminação do ambiente de trabalho é
deficiente ou quando não há boa manutenção do maquinário, os riscos de acidentes aumentam
consideravelmente.
2 - De acordo com o estudo, é correto afirmar que a hereditariedade influência nos hábitos das pessoas, da
mesma forma que certas características psicológicas também são transmitidas dos pais para os filhos,
influenciando o modo de ser de cada um?
Falso
Verdadeiro
A hereditariedade refere-se ao conjunto de características genéticas e não da influência nos hábito das
pessoas. Da mesma forma, certas características psicológicas também são transmitidas dos pais para os
filhos, influenciando o modo de ser de cada um.
3 - Um dos fatos já comprovados de causas dos acidentes é que, quando um acidente acontece, vários
fatores entraram em ação antes. Um desses fatos está relacionado com a bagagem de conhecimentos e
habilidades e com as condições de momento que cada um está atravessando. Que fato é esse?
Causa Pessoal
A hereditariedade
Ambiente Social
A causa mecânica
Causa Pessoal está relacionada com a bagagem de conhecimentos e habilidades e com as condições de
momento que cada um está atravessando. A probabilidade de envolvimento em acidentes aumenta, quando
se está triste ou deprimido, ou quando se vai desempenhar uma tarefa para a qual não se tem o preparo
adequado.
15. ACIDENTES TÍPICOS EM TRABALHOS EM ALTURA
1 - A principal causa dos acidentes típicos dos trabalhos em altura pode ser causada pela falta do uso de
EPI’s. Abaixo estão relacionadas algumas possíveis causas, que também provocam acidentes no trabalho:
I - Perda de equilíbrio do trabalhador à beira do espaço sem proteção.
II - Falta ou Falha de uma instalação ou de um dispositivo de proteção.
III - Método impróprio de trabalho.
IV - Contato acidental com condutor ou massa sobtensão elétrica.
V - Trabalhador não apto ao trabalho em altura (Problemas de Saúde).
Assinale a alternativa correta referente às afirmativas acima:
A perda de equilíbrio do trabalhador à beira do espaço sem proteção, a falta ou falha de uma instalação ou
de um dispositivo de proteção, o método impróprio de trabalho, o contato acidental com condutor ou massa
sobtensão elétrica e o trabalhador não apto ao trabalho em altura (Problemas de Saúde) são possíveis
causas de acidentes em trabalho.
2 - Os trabalhos em altura são uma das maiores causas de acidentes de trabalho, tanto na construção civil
como em outros ramos de trabalho. Estes acidentes com lesões, com afastamentos ou com óbitos, todos são
graves como todo e qualquer acidente. Em relação aos acidentes, qual das alternativas está incorreta?
Geralmente, as causas dos acidentes no ramo de trabalho em altura ocorrem mesmo com utilização
de EPIs.
Seja por falta de informação ou por descumprimento da lei, muitas empresas deixam de fornecer os
equipamentos de proteção individual (EPIs), treinamentos e até mesmo não instituem os programas
exigidos pelas Normas Regulamentadoras (PPRA, PCMSO ou PCMAT), não garantindo aos
colaboradores um ambiente de trabalho com condições seguras. Os colaboradores, por sua vez,
acabam se acidentando, até muitas vezes por fatores pessoais que os levam a acreditar que nada
lhes irá acontecer.
A construção civil é umas das recordistas em acidentes dentro da gama de atividades laborais no
país, apesar das leis e normas técnicas vigentes e a fiscalização, os acidentes continuam crescentes,
devido à falta de mão de obra especializada e de consciência sobre os procedimentos seguros.
Lembre-se que, geralmente, as causas dos acidentes no ramo de trabalho em altura ocorrem pela não
utilização dos EPIs.
16. PRIMEIROS SOCORROS
1 - Acidentes em locais em que há aglomeração de pessoas costuma envolver um grande número de vítimas
e, nesses casos, geralmente o atendimento é muito simples.
Falso
Verdadeiro
Falso: Acidentes em locais em que há aglomeração de pessoas costuma envolver um grande número de
vitimas e nesses casos, geralmente, o atendimento é muito confuso, e não simples como estava na
afirmação.
É aquela que atinge as camadas um pouco mais profundas da pele. Caracteriza-se pelo surgimento
de bolhas, desprendimento das camadas superficiais da pele, com formação de feridas avermelhadas
e muito dolorosas.
São aquelas em que todas as camadas da pele são atingidas, podendo ainda alcançar músculos e
ossos. Essas queimaduras apresentam-se secas, esbranquiçadas ou de aspecto carbonizado, fazendo
com que a pele se assemelhe ao couro.
É a mais comum, deixa a pele avermelhada, além de provocar ardor e ressecamento, sendo a lesão
é superficial. Trata-se de um tipo de queimadura causado, quase sempre, por exposição prolongada
à luz solar ou por contando breve com líquidos ferventes.
Queimadura de Segundo Grau é aquela que atinge as camadas um pouco mais profundas da pele.
Caracteriza-se pelo surgimento de bolhas, desprendimento das camadas superficiais da pele, com formação
de feridas avermelhadas e muito dolorosas.
3 - Devido à importância do ato de prestar socorro, há artigos específicos na legislação brasileira acerca do
assunto. Para o Código Penal Brasileiro, por exemplo, todo indivíduo tem o dever de ajudar um acidentado
ou chamar o serviço especializado para atendê-lo. A omissão de socorro se constitui crime previsto no Artigo
135.
Verdadeiro
Falso.
Verdadeiro. Devido à importância do ato de prestar socorro, há artigos específicos na legislação brasileira
acerca do assunto. Para o Código Penal Brasileiro, por exemplo, todo indivíduo tem o dever de ajudar um
acidentado ou chamar o serviço especializado para atendê-lo. A omissão de socorro constitui crime previsto
no Artigo 135 do Código Penal.
São as medidas iniciais e imediatas dedicadas à vítima, fora do ambiente hospitalar, executadas por
qualquer pessoa, treinada, para garantir a vida, proporcionar bem-estar e evitar agravamento das
lesões existentes.
Primeiros Socorros não significa somente fazer respiração artificial, colocar um curativo em um
ferimento ou levar uma pessoa ferida para o hospital. Significa também chamar o atendimento
médico, pegar na mão de alguém que está ferido, tranquilizar os que estão assustados ou em
pânico, dar um pouco de si.
Todas as respostas estão corretas. Primeiros Socorros são as primeiras providências tomadas no local do
acidente. É o atendimento inicial e temporário, até a chegada de um socorro profissional. Geralmente,
presta-se atendimento no próprio local. Os Primeiros Socorros ou socorro básico de urgência são as medidas
iniciais e imediatas dedicadas à vítima, fora do ambiente hospitalar, executadas por qualquer pessoa,
treinada, para garantir a vida, proporcionar bem-estar e evitar agravamento das lesões existentes. Enfim,
primeiros socorros não significa somente fazer respiração artificial, colocar um curativo em um ferimento ou
levar uma pessoa ferida para o hospital. Significa também chamar o atendimento médico, pegar na mão de
alguém que está ferido, tranquilizar os que estão assustados ou em pânico, dar um pouco de si.
5 - Em relação aos procedimentos de Reanimação Cardiopulmonar (RCP) não sendo essa provocada por
afogamento, qual das afirmações abaixo é a correta?
Nova regra de ressuscitação dá prioridade à massagem cardíaca, leigos não precisam fazer respiração boca
a boca, essa nova regra começou a valer a partir de 2010. Os movimentos servem para retomar a circulação
do sangue e, consequentemente, de oxigênio para o coração e o cérebro, interrompida quando o coração
para. Não espere mais de dez segundos para começar a compressão e a faça até o resgate chegar, sem
qualquer interrupção.
6 - Sempre que possível, a pessoa que presta os primeiros socorros deve interagir com a vítima, procurando
acalmá-la e, ao mesmo tempo, avaliar as condições desta, enquanto conversa com ela.
Verdadeiro
Falso
Verdadeiro: Sempre que possível, a pessoa que presta os primeiros socorros deve interagir com a vítima,
procurando acalmá-la e, ao mesmo tempo, avaliar as condições desta, enquanto conversa com ela.
17. TÉCNICAS PARA REMOÇÃO E SALVAMENTO
1 - A busca por técnicas mais eficientes e aquisição de equipamentos modernos é uma realidade nos
aspectos relacionados à atividade de salvamento em alturas. Referente às Técnicas para Remoção assinale a
alternativa incorreta:
As Práticas para Remoção e Salvamento podem ser realizadas por qualquer profissional que tenha o
curso de NR-35 trabalho em altura.
Os procedimentos de execução das técnicas e a correta utilização dos equipamentos devem ser
implementados por um processo organizado e estruturado, oriundo de um planejamento bem feito,
com foco na capacitação contínua dos socorristas e na melhoria das condições de trabalho e
treinamento.
Lembramos que estas práticas devem ser feitas somente por equipe especializada em resgate (Corpo de
Bombeiros, SAMU entre outros).
2 - Conforme se estudou, sabe-se que há condições básicas para a realização de uma atividade de
salvamento em alturas com segurança, qual das alternativas não faz parte destas condições?
Executar as atividades com convicção do que está fazendo, dispondo dos materiais em local seguro e
de fácil acesso.
É toda e qualquer ação realizada pelo socorrista para minimizar, prevenir, ou isolar as possibilidades
de acidentes pessoais em uma operação de salvamento.
Segurança individual: É toda e qualquer ação realizada pelo socorrista para minimizar, prevenir, ou isolar as
possibilidades de acidentes pessoais em uma operação de salvamento.
Segurança coletiva: É todo o conjunto de procedimentos realizados com o intuito de assegurar a integridade
física e/ou psicológica de um determinado grupo, que envolverá a atividade em si, todos os integrantes da
equipe, as vítimas e os bens coletivos.
4 - O socorrista deve sempre buscar garantir a própria segurança, pois de nada serve socorrer uma vítima,
se o sucesso da operação custar a vida de um socorrista. É necessário garantir, na medida do possível, a
segurança da equipe de salvamento e demais envolvidos na situação, além da segurança do próprio
acidentado. Em relação aos princípios da segurança, qual das alternativas não está correta?
O conhecimento e domínio das técnicas de salvamento em alturas obrigam a usar todas elas.
Raramente há ocasiões em que com uma solução simples evitará uma manobra complicada.
Sempre que possível, deve-se ater ao princípio da simplicidade. Sempre é mais fácil, além de
simplificar os sistemas de salvamento, descer as vítimas do que içá-las. Deve-se ter isto em mente,
quando se possuem as duas opções.
O conhecimento e domínio das técnicas de salvamento em alturas não obrigam a usar todas elas. Há
ocasiões em que com uma solução simples se evita uma manobra complicada.
5 – Sabe-se que há cinco fases táticas de um salvamento em alturas que são: Fase
prévia, Reconhecimento, Preparação, Salvamento e Desmobilização. Qual das alternativas corresponde à
Fase de Salvamento?
5) Uma vez que tenha acesso à vítima, deve-se avaliar a situação e verificar a necessidade
de uma equipe de APH ou se a operação se resume em retirá-la do local de perigo.
Importante ressaltar o apoio psicológico que a vítima deverá receber por parte da equipe de
salvamento durante todo o desenrolar da ocorrência;
2) O Plano de Ação deve ser bem estruturado, porém deve ser flexível diante de situações
inesperadas, que exijam modificações no plano original. Por exemplo, um edifício colapsado
com socorristas atuando em um salvamento. Um novo desabamento pode fazer com que se
tenha de resgatar os resgatadores. É latente a necessidade de sempre antecipar este tipo de
erro;
5) Uma vez que tenha acesso à vítima, deve-se avaliar a situação e verificar a necessidade
de uma equipe de APH ou se a operação se resume em retirá-la do local de perigo.
Importante ressaltar o apoio psicológico que a vítima deverá receber por parte da equipe de
salvamento, durante todo o desenrolar da ocorrência;
1 - A vítima de um acidente pode ter seu estado agravado se não forem tomados cuidados mínimos e
essenciais em transporte para atendimento médico. Portanto, para evitar riscos, em primeiro lugar, é
preciso verificar o estado geral da vítima antes de transportá-la. Qual das alternativas está incorreta?
Sempre que ocorrer algum acidente grave, deve-se transportar a vitima imediatamente para o
hospital.
Se o transporte não for adequado, sua medula provavelmente será afetada, o que pode provocar
paralisias irreversíveis.
A orientação principal é de não mover a pessoa nem deixá-la se mover, aguardando o atendimento
especializado, a menos que a vida esteja ameaçada por um perigo ainda maior.
Há varias maneiras de transportar uma vítima, porém tudo dependerá do estado em que a vítima
se encontrar, das condições locais, da presença ou não demais de um socorrista.
A resposta incorreta é: Sempre que ocorrer algum acidente grave deve-se transportar a vítima
imediatamente para o hospital. Visto que a orientação principal é de não mover a pessoa nem deixá-la se
mover, aguardando o atendimento especializado, a menos que a vida esteja ameaçada por um perigo ainda
maior.
2 - A maca é a melhor maneira de transportar uma vítima. Dependendo do local em que o acidente tenha
acontecido e que não possa ser chamada uma equipe especializada será necessário improvisar uma. O mais
importante é saber colocar a vítima sobre a maca. Qual das alternativas abaixo está incorreta?
Para transportar para a maca uma vítima com indícios de lesão na coluna ou na bacia,
são necessários dois socorristas.
A maca improvisada com uma porta ou uma tábua de aproximadamente 50 cm de largura é muito
eficiente, usada nos casos de suspeita de lesão da coluna vertebral, com a vítima imobilizada.
Exceto a maca improvisada com porta ou tábua, todas as demais têm como base cabos de
vassouras ou galhos de árvores, varas, guarda-chuvas grandes entre outros.
Para utilizar o transporte em maca feita por varas, é imprescindível que as mesmas sejam
resistentes para suportar do peso da vítima.
A afirmação incorreta é: Para transportar para a maca uma vítima com indícios de lesão na coluna ou na
bacia são necessários dois socorristas, visto que são necessários três socorristas para transportar para a
maca uma vítima com indícios de lesão na coluna ou na bacia, sendo que esse procedimento deve ser feito
por profissionais da área.
3 - Na impossibilidade do uso de maca ou padiola e sendo vital a remoção de uma pessoa acidentada, o
transporte terá que ser feito de outra maneira, porém tomando-se todos os cuidados para não agravar o
estado em que a vitima está. Qual recurso é adequado, quando a vítima está consciente, porém com
ferimentos nos pés ou nas pernas que a impedem de caminhar?
Transporte de Apoio
1 - As chamadas para os Serviços Públicos de Emergência, geralmente, são cobradas tarifas pela ligação.
A afirmação é Falsa
A afirmação é Verdadeira
Corpo de Bombeiros
Polícia Militar
Defesa Civil
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