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MANUAL
DO DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL
ÁREA ASSISTENCIAL
LEGISLAÇÕES E PARÂMETROS
Parte I
EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES
Serviço de Dimensionamento e Monitoramento de Pessoal
Coordenadoria de Planejamento de Pessoal
Diretoria de Gestão de Pessoas
BRASÍLIA – DF
2022
@2022 Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares.
Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada
a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. A responsabilidade pelos direitos
autorais de textos e imagens desta obra é da área técnica. Informações institucionais da Empresa
Brasileira de Serviços Hospitalares pode ser acessada no site: https://www.gov.br/ebserh/pt-br.
EXPEDIENTE
PRODUÇÃO / ORGANIZAÇÃO
Serviço de Dimensionamento e Monitoramento de Pessoal
Ana Paula Santos de Lima
Eliene Torquato Lopes
Gladys Samudio
Janaina Barros de Carvalho
Maria José Alves da Silva
Reghini Maciel Cavalcante
Ricardo Soletti
Sibely Diani Mesquita Santos Gambaro
Thais Pereira Caixeta
Weverton Souza Veras
REVISÃO
Kamille Pereira Benev
1ª Edição -
Ficha Catalográfica
EBSERH. Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Manual de Dimensionamento
de Pessoal Assistencial: Legislações e Parâmetros. – 1. Ed. Brasília: DF, 2022.
Tabela 47 – Faixa etária de atendimentos em UTI tipo I/UCI Adulto e Pediátrico ............ 85
Tabela 49 – Dimensionamento da UTI tipo II, UTI de Queimados, UCO Adulto e UTI
Pediátrica .................................................................................................. 87
Tabela 50 – Dimensionamento leito UTI Pós-Operatório Cardíaco ................................... 87
Tabela 77 – Dimensionamento da equipe CAPS III – plantão diurno semanal ................ 130
Tabela 78 – Dimensionamento de equipe CAPS III – plantão noturno semanal (12 horas)
................................................................................................................. 131
Tabela 79 – Dimensionamento da equipe CAPS III – plantão diurno aos fins de semana e
feriados .................................................................................................... 131
Tabela 84 – Dimensionamento equipe CAPS ad III – plantão diurno aos finais de semana e
feriados .................................................................................................... 135
Tabela 90 – Habilitações para à Atenção às Pessoas com Doenças Raras ...................... 144
Tabela 108 – Hora Assistencial de execução para Exames/Laudo dos Métodos Gráficos
em Cardiologia ......................................................................................... 175
PREFÁCIO ..................................................................................................................................... 4
APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................... 5
2 AMBULATÓRIO.............................................................................................................. 23
7 TRANSPLANTES ............................................................................................................ 55
8 HEMOTERAPIA .............................................................................................................60
• Serviços e Classificação;
• Produção Realizada;
• Projeções de Ampliação; 15
• Capacidade Instalada (Leitos, Salas Cirúrgicas, Ambulatórios, Serviço
Férias 30 8,2
Abono 2 0,5
Vale ressaltar, que o dimensionamento tem caráter dinâmico, uma vez que
depende de fatores como alterações de legislações e normas profissionais,
inovações tecnológicas, adaptações de fluxos administrativos, entre outros.
Contudo, deve ser considerado potencialidades ligadas a temática que possibilitam
gerar reflexão sobre o processo de trabalho que influenciam sobre a
parametrização assistencial em saúde.
O quantitativo de profissionais dimensionados é interferido diretamente por
variáveis para alcançar a produtividade planejada, pois está relacionado à
organização do trabalho institucional, à gerência interna dos serviços e à motivação
profissional dos funcionários dentre outros aspectos. O resultado do
dimensionamento é o quadro de pessoal estimado para o hospital, por unidade, por
cargo e por especialidade.
A SEST-ME define, no momento da autorização, que o quadro de vagas
destinado à Rede Ebserh é composto por servidores vinculados ao Regime Jurídico
Único (RJU) das Universidades Federais lotados no Hospital Universitário, quando
for o caso, e de vagas celetistas enquadrados pelo regime das Consolidações das
Leis de Trabalho (CLT), que serão preenchidas por profissionais aprovados em
concurso público promovido pela Ebserh. 17
Médico
Administrativo
de Nível Enfermeiro
Médio/Técnico
Grupos Técnico
Administrativos
de Nível
Superior
de de
Enfermagem
Cargos
Advogado Assistenciais de
Nível Superior
Assistenciais de
Nível Técnico
18
O dimensionamento de pessoal considera além da carga horária da categoria
profissional, Tabela 1, as variáveis de tempo de funcionamento do serviço,
conforme Tabela 3.
Tabela 3 – Variáveis utilizadas para o cálculo de dimensionamento
VARIÁVEIS PARÂMETROS
Número de semanas/mês 4,4 Semanas
Dias úteis do mês 22 Dias
Dias do mês 30.8 Dias
Turno para médico diarista 4 Horas/Dia
Plantões 6 Horas ou 12 Horas/Dia
Fonte: Sedimp/CPP/DGP/Ebserh, 2022.
19
Fonte: Autor.
CAPÍTULO V
PARAMETRIZAÇÃO DA ÁREA ASSISTENCIAL
1. EQUIPE MULTIPROFISSIONAL
A equipe multiprofissional que atua nas instituições de saúde é composta por
profissionais de diversas áreas, direcionados para atuarem na assistência com o
objetivo de promover ações do cuidar, respeitando a autonomia nas dimensões da
saúde individuais, promovendo o bem-estar englobando aos aspectos físico, mental
e social. Assim, em 1946, por meio da Constituição da Organização Mundial de
Saúde (OMS) definiu a saúde como um estado completo de bem-estar físico, mental
e social, não ausentando o ser humano de adoecer por algum tipo de doença,
agravo ou evento de saúde.
Na esfera dos condicionantes e determinantes que impactam a saúde, a equipe
multiprofissional devido a sua interdisciplinaridade, possui forte papel de
estabelecer um conjunto de ações que permeiam a assistência preventiva, curativa 20
e de reabilitação nos diversos eixos e níveis de complexidade das redes de atenção
em saúde, compreendo o contexto social, seguindo os princípios da integralidade
para atender as necessidades conforme as demandas para a oferta dos serviços.
O trabalho em equipe deve ser visto como um processo que engloba os
aspectos da colaboração interprofissional e a prática colaborativa, com enfoque na
otimização das intervenções em saúde com a agregação de novas tecnologias e
avaliação constante dos modelos assistenciais para qualificação dos processos de
trabalho.
Assim, a Rede Ebserh para a composição das equipes assistenciais buscou
entender a necessidade dos tipos de serviços que compõem as unidades
hospitalares e ambulatoriais para a realização da abordagem clínica sob a
perspectiva da atenção integral, respeitando as normas e legislações vigentes para
os funcionamentos dos serviços de saúde articulando com o exercício legal das
profissões, e incentivar os profissionais de saúde a serem facilitadores da
educação em saúde por meio das preceptorias.
A Resolução CNS/MS nº 218/1997 e Resolução CNS/MS nº 287/1998, do
Conselho Nacional de Saúde, reconheceu os profissionais de saúde de nível superior
para compor as equipes de saúde, sendo:
• Assistente Social;
• Biólogo;
• Biomédico;
• Profissional de Educação Física;
• Enfermeiro;
• Farmacêutico;
• Fisioterapeuta;
• Fonoaudiólogo;
• Médico;
• Médico Veterinário;
• Nutricionista;
• Odontólogo;
21
• Psicólogo;
• Terapeuta Ocupacional.
O dimensionamento dos profissionais de saúde da Rede Ebserh que compõe a
Equipe Multiprofissional é feito considerando alguns critérios, como número de
procedimento e número de leitos hospitalares:
• Número de procedimentos/mês;
• Número de procedimentos/dia.
Tabela 4 – Dimensionamento da Equipe Multiprofissional – I
CARGO QUANTIDADE
ASSISTENTE SOCIAL 01 para 30 leitos
FISIOTERAPEUTA 01 para 20 leitos
FONOAUDIÓLOGO 01 para 30 leitos
PSICÓLOGO - PSICOLOGIA HOSPITALAR 01 para 30 leitos
TERAPEUTA OCUPACIONAL 01 para 30 leitos
Fonte: ObservaRH, 2016 e PARÂMETROS E INDICADORES DE DIMENSIONAMENTO DE
PESSOAS EM HOSPITAIS / FGV – PICCHIAI, 2009 e Sedimp/CPP/DGP, 2022.
O Psicólogo foi dimensionado conforme a Nota Técnica CRP – 09 003/2019, ao
qual estabelece os Parâmetros de Assistência Psicológica em Contextos de Atenção
Primária, Secundária e Terciária de Saúde e, de acordo com o perfil assistencial dos
HUFs.
Por não encontrar parâmetro de cálculo para Profissional de Educação Física e
Pedagogo na literatura, o Sedimp definiu quantitativo padrão para tais categorias
profissionais conforme descrito abaixo.
Tabela 5 – Dimensionamento da Equipe Multiprofissional – II
COMPLEXO 02
TIPO I 02
TIPO II 01
TIPO III 01
TIPO IV 01
Fonte: Sedimp/CPP/DGP.
01 Enfermeiro
Sala de Procedimentos
01 Técnico de Enfermagem/sala de procedimento
3. HOSPITAL DIA
Segundo a Portaria MS/SAS nº 44/2001, o Hospital Dia é definido como “serviço
de assistência intermediária entre a internação e o atendimento ambulatorial, para
realização de procedimentos clínicos, cirúrgicos, diagnósticos e terapêuticos, que
requeiram a permanência do paciente na Unidade por um período máximo de 12
horas”. O leito de Hospital Dia, é considerado como leito de internação, mas para
fins de cálculo da taxa de ocupação hospitalar, esses leitos não são inclusos, sendo
considerados à parte.
Os estabelecimentos de saúde referentes ao Hospital Dia devem atender a
todas as especialidades em saúde, para o dimensionamento foram consideradas as
seguintes especialidades:
• Cirúrgico, Diagnóstico e Terapêutico; 25
• Saúde Mental;
• AIDS;
• Geriatria;
• Fibrose Cística;
• Pós Transplante de Medula óssea.
CARGOS DIMENSIONAMENTO
Código Nome
1712 CACON
1713 CACON com serviço de oncologia pediátrica
1714 Hospital Geral com cirurgia oncológica
1706 UNACON
1708 UNACON com serviço de hematologia
1709 UNACON com serviço de oncologia pediátrica
1707 UNACON com serviço de radioterapia
1711 UNACON exclusiva de oncologia pediátrica
Fonte: SIGTAP – Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos, Medicamentos e
OPM do SUS, 2022.
usuário;
III. Internação compulsória: determinada pela justiça.
Vale ressaltar, que em casos de pacientes que perderam o vínculo familiar e
estão em situação de desamparo social, o poder público deve providenciar a
atenção integral de suas necessidades visando a integração social.
Conforme a Portaria MS/GM nº 44/2011, as unidades de Hospital Dia – Saúde
Mental devem ofertar as seguintes atividades:
• Atendimento Individual;
• Atendimento em Grupo;
• Visitas Domiciliares;
• Atendimento à Família;
• Atividades Comunitárias.
A estrutura deve ser independente do hospital e deve dispor de:
• Salas para trabalho em grupo;
• Sala de Refeições;
• Área externa para atividades ao ar livre;
• Leitos de Repouso.
A equipe mínima deve ser composta por equipe multidisciplinar para abranger
todas as atividades realizadas no empenho da reintegração social dos pacientes.
Segundo a Portaria de Consolidação nº 2/2017, o dimensionamento da equipe deve
ser realizado pela quantidade de atendimentos/dia, por turno de 4 (quatro) horas
conforme Tabela 10. Assim, temos:
Tabela 10 – Dimensionamento Hospital Dia – Saúde Mental
CARGOS DIMENSIONAMENTO
Visando a promoção e defesa dos direitos da pessoa idosa, em 1994, foi criada a
Política Nacional do Idoso, ao qual pode estabelecer condições para promover a
autonomia, integração e participação efetiva na sociedade. Afim, de garantir a
assistência à saúde definindo a elaboração de normas para o funcionamento das
instituições de saúde, promovendo o acompanhamento e a melhoria da qualidade
de vida da pessoa idosa, sendo considerada a partir dos 60 anos.
A Portaria MS/GM nº 2.414/1998 dispõe que o hospital-dia geriátrico deve
oferecer atendimentos as pessoas idosas com quadros de agravos à saúde que
necessitem de cuidados, orientação terapêutica e reabilitação com o intuito de se
evitar longas internações em leito hospitalar.
Para o dimensionamento da força de trabalho para o Hospital Dia Geriátrico
utilizou-se a Portaria MS/SAS nº 249/2002, a qual estabelece algumas variáveis para
o dimensionamento da equipe, tais como, horários de funcionamento que podem
ser de 06 ou 12 horas e, pelo número de pacientes. A equipe descrita corresponde
32
ao quantitativo para cada turno.
Tabela 12 – Dimensionamento de Equipe Multidisciplinar Hospital Dia – Geriátrico
02 para 20
ENFERMEIRO Com competência na área de pacientes
Geriatria, com jornada de
trabalho de 36 horas semanais 08 para 20
TÉCNICO DE ENFERMAGEM
pacientes
EQUIPE Assistente com competência na
BÁSICA MÉDICO área de Geriatria, com jornada de
trabalho de 04 horas/dia 01 para 20
ASSISTENTE SOCIAL pacientes
Com competência na área de
TERAPEUTA OCUPACIONAL
Geriatria
FISIOTERAPEUTA
NUTRICIONISTA
FARMACÊUTICO Será dimensionada conforme
EQUIPE 01 para 20
FONOAUDIÓLOGO necessidade detectada pela
AMPLIADA pacientes
ODONTÓLOGO equipe básica
PSICÓLOGO
Fonte: Portaria SAS/MS nº 249/2002.
A equipe ampliada não necessita ser exclusiva do serviço, podendo ser os
profissionais dimensionados de outros setores.
Em 1994, foi sancionada a primeira lei que trata sobre transplante de órgãos no
Brasil, dispondo sobre a gratuidade de “tecidos, órgãos e partes do corpo humano,
em vida ou post mortem”. Sendo permitida a realização da doação em vida, quando
se tratar de órgãos duplos, de partes de órgãos, tecidos ou partes do corpo quando
retirados não prejudiquem o funcionamento do organismo em sua plenitude, sem
risco a integridade a saúde de quem está doando ensejando ao receptor o
acompanhamento terapêutico pós transplante.
Para a realização dos atendimentos em Hospital Dia referentes aos transplantes,
são considerados os que necessitem de intervenção pré/pós procedimentos. Assim,
o transplante de células-tronco hematopoiéticas (TCTH) de medula óssea o qual se
diferencia em autólogo, onde as células tronco do próprio indivíduo e, o alogênico
são providas de outro indivíduo. O transplante tem o objetivo de normalizar a
hematopoese, e os cuidados assistenciais nos pós transplante de medula óssea por
requerer de cuidados especializados devido a sua característica de alta
complexidade, ao risco de infecções e reações das células transplantadas.
Devido as especificidades do cuidado a equipe deve ser composta por:
• Hematologista ou Oncologista;
• Pediatra;
• Enfermeiro, auxiliares de enfermagem e técnicos de enfermagem;
• Oftalmologista;
• Nutricionista;
• Assistente social;
• Psicólogo;
• Fisioterapeuta;
• Odontólogo.
O dimensionamento do cargo de médico e da equipe de enfermagem seguem
conforme Tabela 08, os demais profissionais de saúde serão dimensionados
35
conforme quadro de pessoal institucional.
4. INTERNAÇÃO HOSPITALAR
Em se tratando do processo saúde-doença os fatores determinantes em saúde
são influenciados por condições genéticas e da epigenética que propiciam ao
aparecimento de patologias de caráter crônicas ou agudas que podem levar ao
adoecimento do ser humano sendo necessário a utilização de um leito hospitalar.
Conforme o anexo da Portaria ME/FNDE nº 312/2022 que define a Padronização
da Nomenclatura do Censo Hospitalar, conceitua a internação hospitalar no local
onde são admitidos pacientes para ocupar um leito por um período igual ou maior
a 24 horas, sendo estas ininterruptas.
Deve-se considerar as seguintes informações gerais para o dimensionamento da
Internação Hospitalar:
• Número de leitos por especialidade;
• Se possui Sistema de Classificação de Pacientes;
• Enfermagem: Número de leitos por tipo de cuidado (cuidados mínimos,
intermediários, de cuidados de alta dependência, de cuidados semi-
intensivos e de cuidados intensivos).
O dimensionamento dos profissionais Médico e Cirurgião Dentista – Buco
Maxilo Macial para a internação hospitalar, utiliza-se parâmetros conforme os
manuais de Parâmetros e Indicadores de Dimensionamento de Pessoas em
Hospitais (PICCHIAI, 2009) e Parâmetros para o Planejamento e Dimensionamento
da Força de Trabalho em Hospitais Gerais (OBSERVATÓRIO DE RECURSOS
HUMANOS DE SÃO PAULO – ObservaRHSP, 2006).
Tabela 13 – Sistema de Classificação de Pacientes
PROPORÇÃO MÍNIMA
CLASSIFICAÇÃO DE CUIDADO 37
Enfermeiro Técnico de Enfermagem
Mínimo e Intermediário 33% 67%
Alta dependência 36% 64%
Semi-intensivo 42% 58%
Intensivo 52% 48%
Fonte: Resolução COFEN nº 543/2017.
MÉDICO
CARGO ESPECIALIDADE QUANT.
5. CENTRO CIRÚRGICO
•Paciente com doença sistêmica grave, ao qual é uma ameaça constante à vida
ASA IV
•Paciente com morte cerebral declarada, cujos órgãos estão sendo removidos para fins de
ASA VI doação
• A letra "E" é incluída em qualquer uma das subclasses quando decorrente da realização
E de anestesia de urgência
Por definição da Ebserh a parametrização das horas por porte para dimensionar
os profissionais do cargo Médico, será conforme a Tabela 19:
Tabela 19 – Parâmetros do Porte Cirúrgico
PORTE I 2
PORTE II 3
PORTE III 6
PORTE IV 12
Fonte: Horas por porte para dimensionamento dos médicos - Parâmetro Assistencial - Escopo
Centro Cirúrgico - DEPAS, 2022
CARGOS QUANTIDADE
▪ 01 para cada SRPA
MÉDICO - ANESTESISTA
▪ 01 por procedimento anestésico-cirúrgico
Fonte: Resolução CFM nº 2.174/2017 e Sedimp.
e/ou esterilização. Para fins de informação, alguns produtos médicos não podem
ser reprocessados, sendo considerados de uso único caracterizados como produtos
com reprocessamento proibido, esses produtos podem ser visualizados na lista
publicada pela Resolução ANVISA nº 2.605/2006.
O processo de trabalho da CME, envolve as técnicas para o processamento dos
produtos para saúde, conforme a RDC ANVISA nº 15/2012, as etapas compreendem
em:
ÁREAS
1. Área para recepção, descontaminação
6. Área para esterilização física
e separação de materiais
2. Área para lavagem de materiais 7. Área para esterilização química líquida
3. Sala para lavagem e preparo de luvas 8. Sala de armazenagem e distribuição de materiais
(entalcamento) e roupas esterilizados
9. Área para armazenamento e distribuição de
4. Área para recepção de roupa limpa
materiais esterilizados descartáveis
10. Subunidade para esterilização química gasosa:
- Área de comando
5. Área para preparo de materiais e roupa - Sala de esterilização
limpa - Sala ou área de depósito de recipientes de ETO
- Sala de aeração
- Área de tratamento do gás
Fonte: Adaptado da RDC Anvisa nº 50/2002.
CARGOS QUANTIDADE
7. TRANSPLANTES
➢ CIHDOTT I: Com até 200 (duzentos) óbitos/ano, tendo leitos para assistência
ventilatória em UTI e/ou Emergência, e profissionais dos cargos de Médico
e, que sejam integrantes do corpo clínico, sendo das especialidades:
• Clínico Geral;
• Pediatria;
• Intensivista;
• Neurologia;
• Neurocirurgia;
• Neuropediatria.
➢ CIHDOTT II: Dever ser referência em um dos serviços, podendo ser de
trauma, neurologia e/ou neurocirurgia, com menos de 1000 (mil) óbitos/ano
ou estabelecimento de saúde não-oncológico, com 200 (duzentos) a 1000
(mil) óbitos/ano;
➢ CIHDOTT III: Caracterizado pelo estabelecimento de saúde ser não-
oncológico com mais de 1000 (mil) óbitos/ano ou estabelecimento de saúde
com pelo menos um programa de transplante de órgão.
A CIHDOTT deverá ser instituída por ato formal da direção devendo estar
vinculada diretamente à diretoria médica da instituição. A composição mínima da
equipe deve ser de 03 (três) membros, tendo 01 (hum) Médico ou Enfermeiro, que
ocupará o cargo de Coordenador Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos
para Transplante, sendo os funcionários integrantes da estrutura organizacional.
Porém, obrigatoriamente para ocupar o cargo de Coordenador da CIHDOTT III,
deverá ser o profissional Médico. A carga horária dos integrantes das CIHDOTTs II e
III, irão perfazer no mínimo 20 (vinte) horas/semana, com dedicação exclusiva.
Os Bancos de Tecidos serão classificados nas seguintes modalidades:
• Banco de Tecidos Oculares – Habilitação 24.13;
• Banco de Tecidos Cardiovasculares – Habilitação 24.14;
• Banco de Tecidos Musculoesqueléticos – Habilitação 24.15;
• Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário – Habilitação 24.16; 57
MÉDICO - NEFROLOGIA 02
RENAL
MÉDICO - UROLOGIA 02
MÉDICO - CIRURGIA GERAL 01
MÉDICO - NEFROLOGIA 01
MÉDICO - UROLOGIA 01
PANCREÁTICO MÉDICO - CIRURGIA GERAL 01
MÉDICO - ENDOCRINOLOGIA 01
MÉDICO - ANESTESIOLOGIA 01
MÉDICO - GASTROENTEROLOGIA 1
HEPÁTICO MÉDICO - CIRURGIA GERAL 02
MÉDICO -ANESTESIOLOGIA 02
MÉDICO - PNEUMOLOGIA 01
MÉDICO - CIRURGIA TORÁCICA 01
PULMONAR MÉDICO - CIRURGIA CARDIOVASCULAR 01
MÉDICO - ANESTESIOLOGIA 02
MÉDICO - MEDICINA INTENSIVA 01
MÉDICO - CARDIOLOGIA 01
MÉDICO - CIRURGIA CARDIOVASCULAR 01
CARDÍACO
MÉDICO - CIRURGIA TORÁCICA 01
MÉDICO - ANESTESIOLOGIA 02
TECIDO OCULAR
MÉDICO - OFTALMOLOGIA 01
HUMANO
MÉDICO - CARDIOLOGIA 01 58
VÁLVULAS CARDÍACAS
MÉDICO - CIRURGIA CARDIOVASCULAR 01
PELE MÉDICO -CIRURGIA PLÁSTICA 01
MÉDICO - HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA
CÉLULAS - TRONCO
E/OU MÉDICO - CANCEROLOGIA CLÍNICA/ 01
HETOPOÉTICAS
PEDIATRIA
TECIDO ÓSTEO -
CONDROFÁSCIOLIGA- MÉDICO - ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA 01
MENTOSO
Fonte: Portaria GM/MS nº 2.600/2009.
EQUIPE TÉCNICA DE
EQUIPE TÉCNICA DE
TRANSPLANTE QUANT. ATIVIDADES QUANT.
CAPTAÇÃO/RETIRADA
INTERNAS
MÉDICO 1
BANCO DE TECIDO MÉDICO 1 PROFISSIONAL NÍVEL
OCULAR HUMANO 1
SUPERIOR
(BTOC) PROFISSIONAL DA PROFISSIONAL NÍVEL
1 1
ÁREA DA SAÚDE: TÉCNICO
NÍVEL SUPERIOR OU
TÉCNICO PROFISSIONAL PARA
TAREFAS 1
ADMINISTRATIVAS
MÉDICO - ORTOPEDIA
1 MÉDICO 1
E TRAUMATOLOGIA
PROFISSIONAL DE
NÍVEL SUPERIOR DA
MÉDICO 1 2
ÁREA DE SAÚDE OU
BANCO TECIDOS BIOLÓGICAS
MUSCULOSESQUELÉ- PROFISSIONAL NÍVEL
TICOS (BTME) MÉDIO DA ÁREA DE
1
SAÚDE OU
PROFISSIONAL DA BIOLÓGICAS
1
ÁREA DA SAÚDE
PROFISSIONAL PARA
TAREFAS 1
ADMINISTRATIVAS
MÉDICO 1
PROFISSIONAL DE
NÍVEL SUPERIOR DA
2
MÉDICO - CIRURGIA ÁREA DE SAÚDE OU
2*
PLÁSTICA BIOLÓGICAS
BANCO DE PELE PROFISSIONAL NÍVEL 59
MÉDIO DA ÁREA DE
1
SAÚDE OU
BIOLÓGICAS
PROFISSIONAL PARA
* SENDO 01 RESPONSÁVEL
TAREFAS 1
TÉCNICO
ADMINISTRATIVAS
MÉDICO - PROFISSIONAL DE
RESPONSÁVEL 2* NÍVEL SUPERIOR DA 1
TÉCNICO ÁREA DE SAÚDE
PROFISSIONAL DE
MÉDICO 1 NÍVEL MÉDIO DA ÁREA 1
BANCO DE TECIDOS DE SAÚDE
CARDIOVASCULARES PROFISSIONAL DA
PROFISSIONAL DA
1 ÁREA DA SAÚDE OU 1
ÁREA DE SAÚDE
BIOLÓGICA
8. HEMOTERAPIA
A legislação que abordou a garantia como direito em saúde de assistência a
tratativa da coleta, processamento, estocagem, distribuição e aplicação do sangue
foi a Constituição Federal/1998, em seu art. 199, § 4º que dispõe “sobre as condições
e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas 60
HORA ASSISTENCIAL/
CARGO SETOR/PROCEDIMENTO
Nº DE PROFISSIONAIS 61
Agência Transfusional 01 por turno
Banco de Sangue -
0,2
Transfusão
MÉDICO Hemocentro - Doações 0,51
Hemocentro - Consultas 0,25
Hemocentro - Transfusões 0,2
Hemocentro - Aféreses 1,3
Agência Transfusional 01 para unidade
ENFERMEIRO Banco de
0,1
Sangue/Hemocentro
Agência Transfusional 01 por turno
TÉCNICO DE ENFERMAGEM Banco de
0,25
Sangue/Hemocentro
Agência Transfusional 01 para 12
transfusões/dia
TÉCNICO EM ANÁLISES CLÍNICAS
Banco de
0,03
Sangue/Hemocentro
Banco de
PROFISSIONAL DE NÍVEL SUPERIOR 0,25
Sangue/Hemocentro
Fonte: Sedimp.
O Enfermeiro somente será computado na Agência Transfusional se a equipe
de enfermagem da internação não realizar a infusão de segunda a sexta. Vale
ressaltar, que a equipe de enfermagem da unidade de internação deverá ser a
responsável pela infusão dos pacientes, observando os princípios dos cuidados
integrais.
Com relação ao Profissional de Nível Superior habilitado e capacitado para
atuar nos serviços de Hemoterapia e o Técnico em Análises Clínicas, deve ser
indicado se o profissional será compartilhado do laboratório no período noturno e
aos finais de semana. Por definição do Sedimp os cargos que comporão o requisito
do Profissional de Nível Superior, poderá ser:
• Biólogos;
• Biomédicos;
• Farmacêuticos.
CARGO QUANTIDADE
MÉDICO – NEUROCIRURGIA 02 para o serviço
MÉDICO – NEUROLOGIA CLÍNICA
01 disponível/turno para o
MÉDICO – CLÍNICA MÉDICA
serviço
MÉDICO – CIRURGIA GERAL
ENFERMEIRO - CARGO AMPLO 01 para 14 leitos
TÉCNICO DE ENFERMAGEM 01 para 06 leitos
FISIOTERAPEUTA 01 por turno
Fonte: Portaria nº 756/2005.
CARGO QUANTIDADE
MÉDICO - NEUROCIRURGIA
• Pneumologista.
CARGO QUANTIDADE
MÉDICO - ANESTESIOLOGIA
01 disponível/turno para o
serviço
MÉDICO - NEUROLOGIA CLÍNICA
01 disponível/turno para o
TÉCNICO OU TECNÓLOGO EM RADIOLOGIA
serviço
Fonte: Portaria GM/MS nº 756/2009.
CARGO
MÉDICO - NEURORRADIOLOGIA
MÉDICO – NEUROLOGIA
MÉDICO – ANESTESIOLOGIA
ENGENHEIRO
Fonte: Portaria GM/MS nº 756/2009.
• Ecocardiograma;
• Ultrassonografia com doppler colorido.
➢ Quantitativo de cirurgias anuais, nas respectivas áreas:
• Cardiovascular;
• Cardiovascular pediátrica;
• Vascular.
➢ Número de leitos clínicos e cirúrgicos – Adulto e Pediátrico.
10.1 Unidades de Assistência em Alta Complexidade Cardiovascular
CARGO QUANTIDADE
MÉDICO – CARDIOLOGIA
01 para 10 leitos 01 para 50 leitos
PEDIÁTRICA
MÉDICO - PEDIATRIA - 01 para 50 leitos
MÉDICO – MEDICINA
Será dimensionado na equipe da UTI Pediátrica
INTENSIVA PEDIATRIA
CARGO QUANTIDADE
CARGO QUANTIDADE
Médico - Radiologia Intervencionista e Angiorradiologia 01 para o serviço
Médico – Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular ou
75
Médico – Angiologia Ou Médico – Cirurgia Vascular ou
Médico – Radiologia Intervencionista e Angiorradiologia ou Diarista
Médico – Cirurgia Cardiovascular ou Médico –
Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista
Médico - Clínica Médica Plantonista
Médico - Anestesiologia Plantonista
Enfermeiro 01 para 14 leitos em SRPA
Técnico De Enfermagem 01 para 08 leitos em SRPA
Técnico Em Radiologia Ou Tecnólogo 01 para o serviço
Fonte: Portaria de Consolidação nº 1/2022.
CARGO QUANTIDADE
MÉDICO - CARDIOLOGIA - ELETROFISIOLOGIA CLÍNICA
02 para o serviço
INVASIVA
MÉDICO - CARDIOLOGIA 01 para o serviço, se necessário
MÉDICO - CLÍNICA MÉDICA Diarista
MÉDICO - ANESTESIOLOGIA Plantonista
ENFERMEIRO 01 para 10 leitos em SRPA
TÉCNICO DE ENFERMAGEM 01 para 04 leitos em SRPA
CARGO QUANTIDADE
MÉDICO - CIRURGIA PLÁSTICA Plantonista
MÉDICO - ANESTESIOLOGISTA Plantonista
MÉDICO - CIRURGIA PLÁSTICA Diarista
MÉDICO - MEDICINA INTENSIVA ADULTO Plantonista
MÉDICO - MEDICINA INTENSIVA PEDIÁTRICA Plantonista
MÉDICO - CLÍNICA MÉDICA Diarista
MÉDICO - PEDIATRIA Diarista
ENFERMEIRO 1 para 6 leitos
TÉCNICO DE ENFERMAGEM - MANHÃ/TARDE 1 para 2 leitos
TÉCNICO DE ENFERMAGEM - NOITE 1 para 4 leitos
FISIOTERAPEUTA Diarista
NUTRICIONISTA Diarista
Fonte: Anexo II, Portaria GM/MS nº 1.273/2000.
Os profissionais que constam como “diarista” são dimensionados 01 por turno
de trabalho, no caso dos médicos plantonistas das seguintes especialidades:
Cirurgia Plástica, Anestesiologista, Medicina Intensiva Adulto e Pediátrica são
dimensionados da Unidade de Urgência e Emergência, caso o HUF dispor deste
serviço.
13.2 Centros de Referência em Assistência a Queimados – Intermediário
Os Centros de Referência em Assistência a Queimados – Intermediário, somente
serão habilitados, em caráter transitório, instalado em Hospital tipo I, II ou III,
classificado no Sistema Estadual de Referência Hospitalar em Atendimento de
Urgência e Emergência, nos casos em que os Estados não dispuserem de pelo
menos um serviço que atenda o de Alta Complexidade. O quantitativo de leitos
segue conforme o Centro de Referência em Assistência a Queimados – Alta
Complexidade.
O Responsável Técnico e Administrativo será do cargo Médico e para o
Responsável Técnico e Administrativo de Enfermagem, o Enfermeiro. 79
Tabela 45 – Dimensionamento equipe Centro de Referência em Assistência a Queimados –
Intermediário
CARGO QUANTIDADE
MÉDICO - ANESTESIOLOGISTA Plantonista
MÉDICO - CIRURGIA PLÁSTICA Sobreaviso
MÉDICO - MEDICINA INTENSIVA ADULTO Plantonista
MÉDICO - MEDICINA INTENSIVA PEDIÁTRICA Plantonista
MÉDICO - CLÍNICA MÉDICA Diarista
MÉDICO - PEDIATRIA Diarista
ENFERMEIRO 1 para 6 leitos
TÉCNICO DE ENFERMAGEM - Manhã/Tarde 1 para 4 leitos
FISIOTERAPEUTA Diarista
NUTRICIONISTA Diarista
PSICÓLOGO Diarista
ASSISTENTE SOCIAL Diarista
FARMACÊUTICO Diarista
Fonte: Anexo II, Portaria GM/MS nº 1.273/2000.
educação continuada.
O Conselho Federal de Medicina por meio da Resolução CFM nº 2.271/2020,
definiu as unidades de terapia e unidades de cuidado intermediário conforme sua
complexidade e o nível de cuidado, determinando a responsabilidade técnica
médica, as responsabilidades éticas, habilitações e atribuições da equipe médica e
demonstrou o dimensionamento mínimo da equipe médica para as UTI/UCI,
conforme disposto na Tabela 46:
Tabela 46 – Dimensionamento da equipe médica mínima necessária às UTI/UCI
PROPORÇÃO
COMPLEXIDAD TIPO DE
TIPO NÍVEL PROFISSIONAL / INTERVENÇÕES
E PACIENTES
PACIENTE
Pacientes
Intervenções disponíveis apenas
críticos, com Responsável
em ambiente de UTI
instabilidade Técnico: Médico
(ex.: monitorização hemodinâmica
fisiológica, risco intensivista
avançada, monitorização da
Nível de de morte
UTI TIPO pressão intracraniana, ventilação
atenção III Alta elevado. Médico intensivista
III mecânica invasiva, uso de drogas
(muito alto) Requerem de rotina/diarista
vasoativas, oxigenação por membrana
monitorização matutino e
extracorpórea, balão intra-aórtico,
e/ou vespertino: 1:10 ou
terapia de substituição renal
intervenções fração
contínua).
invasivas
altamente
complexas. Médico plantonista:
1:≤10 ou fração
Responsável
Pacientes técnico: Médico
críticos, intensivista
instabilidade
Intervenções disponíveis apenas
fisiológica, risco Médico intensivista
em ambiente de UTI (ex.:
Nível de de morte. de rotina/diarista
monitorização cardíaca contínua,
UTI TIPO II atenção II Alta Requerem matutino e
ventilação não invasiva,
(alto) monitorização vespertino: 1:10 ou
ventilação mecânica invasiva,
e/ou fração
uso de drogas vasoativas).
intervenções
invasivas Médico
complexas. plantonista: 1:10
ou fração
Pacientes que Responsável
requerem técnico: Médico
Nível de assistência da Ventilação mecânica não
atenção I enfermagem Médico de invasiva intermitente, infusões
UCI Baixa
(médio- ou da rotina/diarista: venosas como insulina,
baixo) fisioterapia ou 1:≤15 vasodilatadores ou antiarrítmicos.
monitorização Médico plantonista:
contínua. 1:15 ou fração
Fonte: Adaptado da Resolução CRM nº 2.271/2020.
CARGO QUANTIDADE
CARGO QUANTIDADE
MÉDICO DIARISTA 01 para a unidade
MÉDICO PLANTONISTA 01 para 10 leitos
ENFERMEIRO DIARISTA 01 para a unidade
ENFERMEIRO PLANTONISTA 01 para 10 leitos
TÉCNICO DE ENFERMAGEM 01 para 02 leitos
TÉCNICO DE ENFERMAGEM 01 apoio assistencial/turno
FISIOTERAPEUTA 01 para 10 leitos
Fonte: Anexo da Portaria GM/MS nº 895/2017.
CARGO QUANTIDADE
ENFERMEIRO 01 para 03 leitos
TÉCNICO DE ENFERMAGEM 01 para 02 leitos
Fonte: Portaria de Consolidação nº 1/2022.
14.3 UTI tipo III, UTI Especializada em Queimados e UCO Adulto e Pediátrica
A UTI tipo III admite pacientes com múltiplas falências agudas de órgãos, que
colocam em risco de morte. Devido à alta complexidade dos cuidados prestados a
esses pacientes, a equipe realiza monitorização contínua para a possibilitar a
reversão do quadro clínico, assim, é necessário que a equipe multiprofissional seja
composta por especialistas e dimensionada de forma adequada e efetiva.
A UTI Especializada em Queimados é destinada aos pacientes em situação com
queimaduras profundas em situações clínicas grave.
A Unidade Coronariana (UCO), considerando a alta prevalência SCA, por meio
da Portaria SAS/MS nº 2.994/2011, foi aprovada a Linha de Cuidado do Infarto Agudo
do Miocárdio e o Protocolo de Síndromes Coronarianas Aguda, em seu art. 5º,
define a UCO como uma unidade destinada aos cuidados prestados aos pacientes
com Síndrome Coronariana Aguda (SCA), devendo “dispor de infraestrutura típica
de terapia intensiva, mas se localizar em instituição capacitada para fornecer apoio
diagnóstico e terapêutico para os pacientes com síndrome coronariana aguda,
incluindo recursos humanos qualificados, métodos diagnósticos não invasivos e
invasivos e oportunidade de tratamento percutâneo e cirúrgico em caráter de
urgência”.
A UCO deve estar habilitada como Centro de Referência ou Unidades de 88
CARGO QUANTIDADE
MÉDICO DIARISTA 01 para unidade
MÉDICO PLANTONISTA 01 para 05 leitos
ENFERMEIRO DIARISTA 01 para unidade
ENFERMEIRO PLANTONISTA 01 para 05 leitos
TÉCNICO DE ENFERMAGEM 01 para 02 leitos
TÉCNICO DE ENFERMAGEM 01 apoio assistencial/ turno
FISIOTERAPEUTA 01 para 10 leitos
Fonte: Anexo da portaria SAS/MS nº 895/2017.
A UTIN tipo II, ao qual para os hospitais serem habilitados é necessário estar
cadastrado no CNES e conter em sua estrutura 80 (oitenta) leitos gerais, sendo 20
(vinte) leitos obstétricos. Ainda, deve dispor de:
• Centro Cirúrgico;
• Serviço Radiológico Convencional;
• Serviço de Ecodopplercardiografia;
• Hemogasometria 24 (vinte e quatro) horas
• BHL ou posto de coleta.
Os cargos dimensionados para a UTI Neonatal seguem conforme Tabela 52,
mensurados por turno.
Tabela 52 – Dimensionamento da equipe UTIN tipo II e III
CARGO QUANT.
MÉDICO DIARISTA 01 para 10 leitos
MÉDICO PLANTONISTA 01 para 10 leitos
ENFERMEIRO UTI TIPO II 01 para 10 leitos
ENFERMEIRO UTI TIPO III 01 para 05 leitos
TÉCNICO DE ENFERMAGEM 01 para 02 leitos
TÉCNICO DE ENFERMAGEM 01 para apoio assistencial/ turno
FISIOTERAPEUTA 01 para 10 leitos
A UTIN tipo III, para a habilitação é necessário atender aos critérios da UTIN tipo
II e ter em sua equipe 50% (cinquenta por cento) de médicos plantonistas com
certificado em neonatologia ou título de especialista em medicina intensiva
pediátrica ou residência médica nessas modalidades, o enfermeiro coordenador
92
deve ser especialista em terapia intensiva ou terapia intensiva neonatal, ou
residência em enfermagem neonatal, ou comprovação de no mínimo 5 (cinco) anos
de experiência.
CARGO QUANTIDADE
MÉDICO DIARISTA 93
MÉDICO PLANTONISTA 01 para 15 leitos
ENFERMEIRO
TÉCNICO DE ENFERMAGEM 01 para 5 leitos
TÉCNICO DE ENFERMAGEM 01 para apoio assistencial/ turno
FISIOTERAPEUTA 01 para 15 leitos
FONOAUDIÓLOGO 01 para unidade
Fonte: Portaria MS/GM nº 3/2017.
conforme a RDC ANVISA nº 11/2014, art. 6º, dispõe que “todos os membros da
equipe de saúde são responsáveis pelo atendimento ao paciente durante o
procedimento hemodialítico, devem permanecer no ambiente de diálise durante
toda a sessão.”
Assim, as informações relevantes para realizar o dimensionamento da equipe,
considerará os seguintes aspectos:
• Número médio mensal de pacientes com quadro clínico de Insuficiência
Renal Aguda (IRA) na UTI/Emergência;
• Modalidade de atendimento do Médico – Nefrologia;
• Modalidade de atendimento dos Técnicos de Enfermagem.
Os Enfermeiros responsáveis que supervisionarão os pacientes e a equipe de
enfermagem serão os de plantão de cada turno dos serviços da UTI/Emergência,
desta forma contemplando ao dimensionamento de acordo com os Itens 14 e 23
deste Manual em conjunto com a Equipe de Nefrologia. O dimensionamento da
equipe de enfermagem será em proporção com os do serviço de UTI/Emergência,
com base no número médio mensal da realização dos procedimentos dialíticos
nesses serviços.
CARGOS
MÉDICO – ANESTESIOLOGIA
MÉDICO – CLÍNICA MÉDICA
MÉDICO – GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
MÉDICO – PEDIATRIA OU NEONATOLOGIA
ENFERMEIRO
TÉCNICO DE ENFERMAGEM
Fonte: Portaria MS/GM nº 3/2017. 99
CARGOS
Médico – Ginecologia e Obstetrícia
Médico – Anestesiologia
Médico – Neonatologia
Médico – Clínica Médica
Enfermeiro 100
Nutricionista
Assistente Social.
Fonte: Portaria MS/GM nº 3/2017.
CARGOS QUANTIDADE
ENFERMEIRO 01 para 30 binômios
TÉCNICO DE ENFERMAGEM 08 para 30 binômios
Fonte: Portaria GM/MS nº 1.016/1993.
01 circulante
CARGO QUANTIDADE
ATIVIDADE QUANTIDADE
01 farmacêutico para cada turno/plantão diurno
ATIVIDADES BÁSICAS DE DISPENSAÇÃO
PARA PACIENTES INTERNADOS 01 farmacêutico para cada turno/plantão noturno
CENTRAL DE ABASTECIMENTO
FARMACÊUTICO E LOGÍSTICA DE 01 farmacêutico em horário administrativo
SUPRIMENTOS
ASSISTÊNCIA EM TERAPIA NUTRICIONAL
01 farmacêutico para cada 20 pacientes
PARENTERAL
01 farmacêutico para cada 50 preparações de
MANIPULAÇÃO DE ANTINEOPLÁSICOS
quimioterapia
MANIPULAÇÃO DE OUTRAS MISTURAS
01 farmacêutico por turno
INTRAVENOSAS
MANIPULAÇÃO DE MEDICAMENTOS NÃO
01 farmacêutico por turno durante as operações de
ESTÉREIS, FRACIONAMENTO E
manipulação
UNITARIZAÇÃO.
FARMÁCIA AMBULATORIAL
01 farmacêutico por turno de atendimento
(Gerenciamento e Controle De Estoque)
01 farmacêutico (dispensação orientada) para cada 110
ORIENTAÇÃO FARMACÊUTICA 100 pacientes/dia (média de 5 minutos para
orientação de cada paciente)
01 farmacêutico por consultório do Programa de
PROGRAMAS DE SEGUIMENTO
Atenção Farmacêutica (2 consultas/hora, primeira
FARMACÊUTICO
consulta com 1 hora de atendimento)
ASSISTÊNCIA DOMICILIAR 01 farmacêutico por turno de atendimento
ATIVIDADES CLÍNICAS (paciente internado
01 farmacêutico para cada unidade clínica com até 40
em unidades de baixa e média
leitos
complexidade)
ATIVIDADES CLÍNICAS (pacientes
01 farmacêutico por unidade clínica (máximo de 30
internados em unidades de alta
leitos)
complexidade)
FARMÁCIA EM CENTRO CIRÚRGICO 01 farmacêutico por turno
FARMACOVIGILÂNCIA 01 farmacêutico exclusivo
ATIVIDADE QUANTIDADE
01 auxiliar de farmácia para cada turno/ plantão
ATIVIDADES BÁSICAS DE DISPENSAÇÃO diurno
PARA PACIENTES INTERNADOS 01 auxiliar administrativo para cada turno/ plantão
diurno
ASSISTÊNCIA EM TERAPIA NUTRICIONAL 01 auxiliar de farmácia para cada 20 preparações de
PARENTERAL NPT
01 auxiliar de farmácia para cada 100 preparações de
MANIPULAÇÃO DE ANTINEOPLÁSICOS
quimioterapia
MANIPULAÇÃO DE OUTRAS MISTURAS
01 auxiliar de farmácia por turno
INTRAVENOSAS
MANIPULAÇÃO DE MEDICAMENTOS NÃO
ESTÉREIS, FRACIONAMENTO E 01 auxiliar de farmácia de farmácia por turno
UNITARIZAÇÃO.
FARMÁCIA AMBULATORIAL
01 auxiliar de farmácia para cada 100 pacientes/dia
(Gerenciamento e Controle de Estoque)
PRODUÇÃO DE KITS PARA 01 auxiliar por turno de produção, sob supervisão do
PROCEDIMENTOS farmacêutico
01 auxiliar de Farmácia para cada 4 salas de cirurgia 111
FARMÁCIA EM CENTRO CIRÚRGICO
em funcionamento, por turno
Fonte: Padrões Mínimos para Farmácia Hospitalar e Serviço de Saúde, São Paulo – 2017.
• Assistência Pré-Hospitalar;
• Centrais de Regulação;
• Hospitais de Referência do Sistema Estadual;
• Treinamento de Equipes.
Em 1999, considerando a importância do atendimento hospitalar na assistência
aos usuários do SUS, decorrentes de urgência e emergência, com a Portaria MS/GM
nº 479, foi possível criar mecanismos para subsidiar e fortalecer esse componente
da rede de atenção à saúde, estabelecendo critérios para a classificação nos
Sistemas Estaduais de Referência Hospitalar em Atendimentos de Urgências e
Emergências, da seguinte maneira:
➢ Hospitais Tipo I – São especializados nas áreas de pediatria ou traumato-
ortopedia ou cardiologia, com suporte para atendimentos de
urgência/emergência em caráter clínico ou cirúrgico;
➢ Hospitais Tipo II – São considerados os hospitais gerais que contenham
unidades de urgência/emergência, para o atendimento geral de caráter
clínico e cirúrgico;
➢ Hospitais Tipo III – São hospitais gerais caracterizados por prestarem
atendimentos gerais de urgência/emergência de etiologia clínica, cirúrgica e
traumatológicas.
O Regulamento Técnico para atender a Norma Operacional de Assistência à
Saúde (NOAS) nº 01/2022, classificou as Unidades Hospitalares de Atendimento em
Urgência e Emergência, que serão tratadas mais adiante, tais como:
➢ Unidades Gerais;
➢ Unidades de Referência.
Todas as ações desenvolvidas colaboraram na elaboração da linha de base
descritiva dos serviços de saúde e dos perfis epidemiológicos como componente
fundamental no Sistema de Atenção Integral às Urgências, possibilitando a
identificação e o monitoramento de casos de urgências clínicas decorrentes de
causas externas, relacionadas aos atendimentos de: 113
CARGOS
Médico Clínico Geral
114
Médico Pediatra
Enfermeiro
Técnico de Enfermagem
Fonte: Portaria MS/GM nº 2.048/2002.
CARGOS
Médico Clínico Geral
Pediatra
Ginecologista-Obstetra
Cirurgião Geral
Traumato-Ortopedista
Anestesiologista
Enfermeiro
Técnico de Enfermagem
Assistente Social
Fonte: Portaria MS/GM nº 2.048/2002.
SALA
CONSULTAS / LEITOS DE SALA DE
CARGO VERMELHA /
ACOLHIMENTO OBSERVAÇÃO MEDICAÇÃO
REANIMAÇÃO
máximo de 03
01 para 05
MÉDICOS (três) pacientes 01 para 08 leitos -
leitos/fração
por hora/médico
04 (quatro)
minutos por
classificação de
ENFERMEIRO risco, com limite 01 para 15 leitos 01 para sala* -
de até 15 (quinze)
classificações por
hora
01 para 20
TÉCNICOS leitos de
- 1 para 06 leitos 1 para 02 leitos
DE ENFERMAGEM retaguarda
(se houver)
TÉCNICOS
01 para serviço de apoio
DE ENFERMAGEM
Fonte: Resolução CFM nº 2.077/2014, Resolução COFEN nº 661/2021 e Lei nº 6.996/2021.
* A legislação estabelece 01 enfermeiro/sala vermelha, porém, não diz o quantitativo de leitos. Para
não haver subdimensionamento de enfermeiro, a sugestão é calcular como leitos de cuidados
intensivos sobre o quantitativo de técnicos de enfermagem.
instaladas nos hospitais gerais e/ou especializados com suporte adequado para os
atendimentos de média complexidade de nível 3 (três) à alta complexidade. Com
equipes de Serviço de Suporte, Acompanhamento Clínico e de Reabilitação.
Compreendem os cargos/serviços:
Tabela 66 – Composição de Cargos e Serviços das Unidades de Referência em Atendimento às
Urgências e Emergências Tipo I
CARGOS
Psicologia Clínica
Nutrição
Assistência Social
Fisioterapia
Terapia Ocupacional
Farmácia
Hemoterapia
Fonte: Portaria MS/GM nº 2.048/2002.
A seguir, veremos o detalhamento das Unidades de Referência, de acordo com
o seu tipo:
I. Unidades Hospitalares de Referência em Atendimento às Urgências e
Emergências de Tipo I
Realizam atendimentos de urgência e/ou emergência de natureza clínica e
cirúrgico, voltados para as áreas de pediatria, traumato-ortopedia e/ou cardiologia,
e estão instaladas em hospitais especializados.
Os profissionais que executam esses atendimentos fazem parte da Equipe
Multiprofissional, não sendo necessário dimensionar exclusivamente para a
unidade.
Os cargos de Enfermeiro e Técnico de Enfermagem serão dimensionados
conforme a seguir:
Enfermeiro: 1 enfermeiro para cada 15 leitos de observação + 1 enfermeiro para
cada sala de acolhimento em funcionamento (classificação de risco e priorização da
assistência em serviços de urgência é privativa do enfermeiro) + 1 enfermeiro para a
sala vermelha. 117
b) PEDIATRIA
Para os atendimentos efetuados pelos profissionais do cargo de Médico, 118
Fonte: Portaria MS/GM nº 2.048/2002 e Descrição Sumária das Atribuições dos Cargos dos
Hospitais Universitários Federais, 2014.
CARGO QUANTIDADE
CARGO QUANTIDADE
MÉDICOS 01 para 05 leitos
MÉDICOS - NEUROLOGIA Plantonista/Diarista
ENFERMEIRO* 01 para 15 leitos
TÉCNICO DE ENFERMAGEM 01 para 04 leitos
FISIOTERAPEUTA 01 para 10 leitos
FONOAUDIÓLOGO 01 para 10 leitos
TERAPEUTA OCUPACIONAL 01 para 10 leitos
ASSISTENTE SOCIAL 01 para 10 leitos
PSICÓLOGO Equipe Multidisciplinar
NUTRICIONISTA Equipe Multidisciplinar
FARMACÊEUTICO Equipe Multidisciplinar
Fonte: Portaria MS/GM nº 665/2012.
LEI DF Nº 6996 de 09/12/2021*
multiprofissional mínima será de: (Redação dada pela PRT GM/MS nº 3588
de 21.12.2017)
• 2 (dois) profissionais de saúde mental de nível superior, totalizando
carga-horária mínima de 40h por semana; (Redação dada pela PRT
GM/MS nº 3588 de 21.12.2017).
✓ II - Para o cuidado em enfermaria de 11 a 20 leitos, a equipe técnica
multiprofissional mínima será de:
• 2 (dois) profissionais de saúde mental de nível superior, totalizando
carga-horária mínima de 60h por semana; e (Redação dada pela PRT
GM/MS nº 3588 de 21.12.2017).
✓ III - Para o cuidado de 21 a 30 leitos, a equipe técnica multiprofissional mínima
será de:
• 2 (dois) profissionais de saúde mental de nível superior, totalizando
carga-horária de 90h por semana; (Redação dada pela PRT GM/MS nº
3588 de 21.12.2017).
26. CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL – CAPS
Na saúde pública com a reformulação assistencial em Saúde Mental,
fomentando a criação de novas estratégias no enfrentamento do sofrimento das
pessoas acometidas pelos transtornos mentais, um importante passo da reforma
psiquiátrica no Brasil, com a Lei nº 10.216/2001, redirecionando o modelo assistencial
em saúde mental. Em 2002, com a Portaria GM/MS nº 336/2002, foi estabelecido o
funcionamento dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), independente da
estrutura hospitalar, podendo estar dentro dos limites da área física da unidade
hospitalar geral ou integrada ao conjunto arquitetônico dos HUFs, tendo acesso
privativo e equipe profissional própria.
Os CAPS funcionam em caráter ambulatorial e são definidos por ordem de porte
ou complexidade e pela abrangência populacional, pelas seguintes modalidades, as
quais serão tratadas posteriormente:
• CAPS I;
• CAPS II;
128
• CAPS III;
• CAPS INFANTIL (i);
• CAPS ad.
29.1 CAPS I
Atende todas as faixas etárias e sua capacidade operacional de atendimentos
está entre 20.000 (vinte mil) a 70.000 (setenta mil) habitantes, com funcionamento
semanal de segunda à sexta feira, das 08 às 18 horas, sendo em 2 (dois) turnos,
totalizando em 8 horas diárias e 40 (quarenta) horas semanais.
Os recursos humanos devem ser compostos por equipe multiprofissional, com
atendimento de 20 pacientes/turno, em relação aos atendimentos de pacientes
com plano terapêutico de tratamento intensivo, a equipe atenderá no máximo 30
pacientes/dia.
Tabela 75 – Dimensionamento equipe CAPS I
REGIME DE TRATAMENTO
CARGO NÃO INTENSIVO E SEMI-
INTENSIVO
INTENSIVO
1 para 30
MÉDICO – PSIQUIATRIA/PSICOTERAPIA 1 para 20 pacientes/turno
pacientes/dia
1 para 30
ENFERMEIRO 1 para 20 pacientes/turno
pacientes/dia
3 para 30
PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIOR 3 para 20 pacientes/turno
pacientes/dia
4 para 30
PROFISSIONAIS DE NÍVEL MÉDIO 4 para 20 pacientes/turno
pacientes/dia
Fonte: Portaria MS/GM nº 336/2002.
29.2 CAPS II
O horário de funcionamento das 08 às 18 horas podendo ser estendido até as 21
horas, com capacidade operacional de 70.000 (setenta mil) à 200.000 (duzentos
mil) habitantes.
Tabela 76 – Dimensionamento da equipe CAPS II
REGIME DE TRATAMENTO
CARGO NÃO INTENSIVO E
INTENSIVO
SEMI- INTENSIVO
1 para 30 1 para 45
MÉDICO - PSIQUIATRIA
pacientes/turno pacientes/dia
1 para 30 1 para 45
ENFERMEIRO - SAÚDE MENTAL
pacientes/turno pacientes/dia
4 para 30 4 para 45
PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIOR
pacientes/turno pacientes/dia
6 para 30 6 para 45
PROFISSIONAIS DE NÍVEL MÉDIO
pacientes/turno pacientes/dia
Fonte: Portaria MS/GM nº 336/2002.
REGIME DE TRATAMENTO
CARGO NÃO INTENSIVO E
INTENSIVO
SEMI- INTENSIVO
2 para 40 2 para 60
MÉDICO - PSIQUIATRIA
pacientes/turno pacientes/dia
1 para 40 1 para 60
ENFERMEIRO - SAÚDE MENTAL
pacientes/turno pacientes/dia
5 para 40 5 para 60
PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIOR
pacientes/turno pacientes/dia
8 para 40 8 para 60
PROFISSIONAIS DE NÍVEL MÉDIO
pacientes/turno pacientes/dia
Fonte: Portaria MS/GM nº 336/2002.
Os PROFISSIONAIS DE NÍVEL MÉDIO e os PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIOR
seguem conforme o dimensionamento do CAPS I, acrescido do cargo de Enfermeiro
qualquer especialidade.
Para o acolhimento noturno, a equipe deve fazer plantão de 12 horas, sendo
composta conforme segue:
Tabela 78 – Dimensionamento de equipe CAPS III – plantão noturno semanal (12 horas)
CARGO QUANTIDADE
ENFERMEIRO 1
TÉCNICOS DE ENFERMAGEM 3
PROFISSIONAL DE NÍVEL MÉDIO 1 para serviço de apoio
Fonte: Portaria MS/GM nº336/2002.
CARGO QUANTIDADE
PROFISSIONAL DE NÍVEL SUPERIOR 1
TÉCNICOS DE ENFERMAGEM 3 131
PROFISSIONAL DE NÍVEL MÉDIO 1 para serviço de apoio
Fonte: Portaria MS/GM nº336/2002.
29.4 CAPS i II
É o serviço com atendimento ambulatorial destinado a atenção de crianças e
adolescentes com transtornos mentais, com horários de funcionamento das 08:00
às 18:00 horas, podendo se estender até as 21:00 horas, de segunda a sexta-feira.
As atividades devem estar focadas na integração da criança e do adolescente nas
mais diversas dimensões da vida incentivando a inserção social e no
desenvolvimento de ações envolvendo a assistência social, a educação e a justiça.
A composição da equipe mínima do CAPS i II, será com atendimentos em no
máximo de 25 pacientes/dia, segue a Tabela 80:
Tabela 80 – Dimensionamento equipe CAPS i II
CARGO QUANTITADE
• Terapeuta Ocupacional;
• Outro profissional que seja necessário para compor o projeto terapêutico.
29.5 CAPS ad II
É o atendimento especificado para os pacientes com transtornos decorrentes
do uso e dependência de substâncias psicoativas, com funcionamento das 08:00 às
18:00 horas em 02 (dois) turnos diários, podendo ser estendido até as 21:00 horas,
de segunda à sexta-feira. Deve constar em sua estrutura de atendimento de 02
(dois) a 04 (quatro) leitos para desintoxicação e repouso dos pacientes, caso
houver necessidade.
Os atendimentos efetuados pelo CAPS ad II, devem ser de no máximo 45 (vinte
e cinco) pacientes/dia, sendo a composição da equipe mínima:
Tabela 81 – Dimensionamento equipe CAPS ad II
CARGO QUANTITADE
CARGO QUANTITADE
MÉDICO – PSIQUIATRIA 1 para 40 pacientes/turno 134
MÉDICO – CLÍNICA MÉDICA 1 para 40 pacientes/turno
ENFERMEIRO – SAÚDE MENTAL 1 para 40 pacientes/turno
PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIOR 5 para 40 pacientes/turno
TÉCNICOS DE ENFERMAGEM 4 para 40 pacientes/turno
PROFISSIONAIS DE NÍVEL MÉDIO 4 para 40 pacientes/turno
01 exclusivo para realização de atividades
PROFISSIONAL DE NÍVEL MÉDICO
administrativas
Fonte: Portaria MS/GM nº 130/2012.
Conforme a Portaria de Consolidação nº 3/2017, Título II, Capítulo II, Art. 33, I,
deve ter obrigatoriamente de segunda à sexta-feira no período diurno, a presença
de um Médico – Clínica Médica. Os cargos de médicos irão perfazer a 60 horas
semanais, sendo no mínimo um psiquiatra, os profissionais devem ter formação
e/ou experiência em saúde mental. Os PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIOR, podem
ser considerados dos seguintes cargos:
• Assistente Social;
• Educador Físico;
• Enfermeiro;
• Pedagogo;
• Psicólogo;
• Terapeuta Ocupacional;
• Outro profissional que seja necessário para compor o projeto terapêutico.
Referente aos cargos dos PROFISSIONAIS DE NÍVEL MÉDIO, poderão ser, entre
eles:
• Agente social;
• Artesão;
• Educador Social;
• Outro profissional que seja necessário para compor o projeto terapêutico.
CARGO QUANTITADE
ENFERMEIRO
TÉCNICOS DE ENFERMAGEM
1 / plantão de 12 horas
PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIOR
PROFISSIONAIS DE NÍVEL MÉDIO
PROFISSIONAIS DE NÍVEL MÉDIO 1 para serviço de apoio
Fonte: Portaria de Consolidação nº 03/2017.
Os casos avaliados pela equipe aos finais de semana e feriados, que
necessitarem de acolhimento noturno, estes deverão ser encaminhados para
avaliação médica, entre os serviços:
• Hospital Geral;
• UPA;
• Portas Hospitalares de Atenção à Urgência.
Se caso, na avaliação médica referenciada, não indicar a internação em Hospital
Geral, o usuário retornará para o CAPS que realizou o atendimento. O usuário
sempre será encaminhado para o serviço de urgência de referência, quando não
houver médicos disponíveis no CAPS.
29.7 CAPS ad IV
Este serviço é destinado para compor a RAPS, para atender população adscrita
acima de 500.000 (quinhentos mil), ofertando atendimentos 24 horas/dia, aos finais
de semana e feriados, aos usuários de álcool, crack e outras drogas, assim como aos
136
atendimentos de urgências e emergências psiquiátricas. Nos casos em que houver
atendimentos destinados a crianças e adolescentes, devem seguir as diretrizes do
Estatuto da Criança e do Adolescente. A estrutura deve conter em no mínimo 10
(dez) e no máximo 20 (vinte) leitos de observação.
O CAPS ad IV é dividido em:
• CAPS ad IV Novo: implantação de novas instalações;
• CAPS ad IV Reestruturado: advindo de unidades preexistentes, sendo de um
CAPS tradicional ou CAPS ad.
CARGO QUANTITADE
CARGO QUANTIDADE
MÉDICO CLÍNICO OU ESPECIALIDADE CIRÚRGICA 1
ENFERMEIRO 1
TÉCNICO DE ENFERMAGEM 1
PSICÓLOGO 1
ASSISTENTE SOCIAL 1
FARMACÊUTICO 1
Fonte: Portaria MS/GM nº 485/2014.
CARGO QUANTIDADE
MÉDICO 1
ENFERMEIRO 1
TÉCNICO DE ENFERMAGEM 1
Fonte: Portaria MS/GM nº 199/2014.
CLASSIFICAÇÃO
SERVIÇO Tipo de Doenças Raras
DO EIXO
Doença Rara de Origem Genética: Anomalias
Congênitas ou de manifestação tardia
Doença Rara de Origem Genética: Deficiência
Eixo I
Intelectual Associada à Doença Rara
Doença Rara de Origem Genética: Erro Inato
do Metabolismo (EIM)
Serviço de Atenção
Doença Rara de Origem não Genética:
Especializada em
Doenças raras inflamatórias
Doenças Raras
Doença Rara de Origem não Genética:
Doenças raras infecciosas
Eixo II
Doença Rara de Origem não Genética:
Doenças raras autoimunes
Doença Rara de Origem não Genética: Outras
Doenças Raras de Origem não Genética
Doença Rara de Origem Genética: Anomalias
Congênitas ou de manifestação tardia
Doença Rara de Origem Genética: Deficiência 144
Eixo I
intelectual associada a Doenças Raras
Doença Rara de Origem Genética: Erro Inato
de Metabolismo (EIM)
Serviço de Referência Doença Rara de Origem não Genética:
em Doenças Raras Doenças raras autoimunes
Doença Rara de Origem não Genética:
Doenças raras inflamatórias
Eixo II
Doença Rara de Origem não Genética:
Doenças raras infecciosas
Doença Rara de Origem não Genética: Outras
Doença Rara de Origem não Genética
Serviço de Aconselhamento
Fonte: Anexo II, Portaria MS/GM nº 981/2014.
IMPERFEITA
A Osteogênese Imperfeita (OI) é uma doença hereditária caracterizada pela
fragilidade óssea difusa, decorrente do defeito qualitativo ou quantitativo do pró-
colágeno tipo 1, causando fraturas de repetição, podendo apresentar outras
patologias concomitantes, tais como, perda auditiva neurossensorial, escleras
azuladas, dentinogênese imperfeita e em alguns casos hipermobilidade articular. O
diagnóstico é realizado mediante ao quadro clínico apresentado, exames de
avaliação do metabolismo do cálcio, entre outros, e por exame de imagem. Para a
145
confirmação e identificação de mutação associados a OI, é de relevância a
realização de testes genéticos, além dos Centros de Referência em Osteogênese
Imperfeita (CROI), poderão ser realizados pelos serviços de Atenção Especializada
e Serviços de Referência em Doenças Raras.
• Médico – Pediatria;
• Médico – Reumatologia.
O CROI deve contemplar na composição da equipe mínima, conforme segue:
Tabela 91 – Composição de equipe do Centro de Referência em Osteogênese Imperfeita
CARGO
MÉDICOS ESPECIALISTAS
MÉDICO – MEDICINA FÍSICA E REABILITAÇÃO
ENFERMEIRO
TÉCNICO DE ENFERMAGEM
NUTRICIONISTA
FISIOTERAPEUTA
FISIATRA
FARMACÊUTICO
PSICÓLOGO
ASSISTENTE SOCIAL
Fonte: Portaria GM/MS nº 2.305/2001.
Consolidação nº 1/2022.
CARGO QUANTIDADE
MÉDICO - FISIATRIA
ENFERMEIRO
FISIOTERAPEUTA
PSICÓLOGO
01 para 15 leitos/turno
TERAPEUTA OCUPACIONAL
ASSISTENTE SOCIAL
TÉCNICO DE ENFERMAGEM
Fonte: Portaria GM/MS nº 303/1992.
MÉDICO – OFTALMOLOGISTA
FISIOTERAPEUTA 01 para o serviço
REABILITAÇÃO VISUAL
TERAPEUTA OCUPACIONAL /turno
PSICÓLOGO
MÉDICO – PSIQUIATRA
MÉDICO – NEUROLOGISTA
TERAPEUTA OCUPACIONAL 01 para o
REABILITAÇÃO INTELECTUAL
PSICÓLOGO CLÍNICO serviço/turno
PSICÓLOGO 150
FONOAUDIÓLOGO
MÉDICO – FISIATRA
MÉDICO – ORTOPEDIA E
TRAUMATOLOGIA
MÉDICO – NEUROLOGIA
MÉDICO – REUMATOLOGIA
01 para o
REABILITAÇÃO FÍSICA ENFERMEIRO serviço/turno
FISIOTERAPEUTA
FONOAUDIÓLOGO
TERAPEUTA OCUPACIONAL
PSICÓLOGO
MÉDICO – CLÍNICA MÉDICA
MÉDICO – FISIATRA
MÉDICO – NEUROFISIOLOGIA
REABILITAÇÃO VISUAL / MÉDICO – NEUROLOGIA 01 para o
MENTAL / MÚLTIPLAS
MÉDICO OFTALMOLOGIA serviço/turno
DEFICIÊNCIAS
MÉDICO – ORTOPEDIA E
TRAUMATOLOGIA
MÉDICO –
OTORRINOLARINGOLOGIA
MÉDICO – PEDIATRIA
FONOAUDIÓLOGO
PSICÓLOGO – ÁREA
HOSPITALAR
MÉDICO –
OTORRINOLARINGOLOGIA
MÉDICO – NEUROLOGIA
01 para o
REABILITAÇÃO AUDITIVA MÉDICO – PEDIATRIA
serviço/turno
FONOAUDIÓLOGO
PSICÓLOGO – ÁREA
HOSPITALAR
FISIOTERAPEUTA
TERAPEUTA OCUPACIONAL 01 para o
OFICINA ORTOPÉDICA FIXA
TÉCNICO EM ÓRTESES E serviço/turno
PRÓTESES
01 para o
ATENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA FONOAUDIÓLOGO
serviço/turno
01 para o
ATENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA FISIOTERAPEUTA
serviço/turno
MÉDICO – CLÍNICA MÉDICA
ATENÇÃO A SAÚDE 01 para o
DAS PESSOAS OSTOMIZADAS I ENFERMEIRO - serviço/turno
ESTOMATERAPIA
MÉDICO – CLÍNICO 151
CARGO QUANTIDADE
33.1. Médico
✓ I - EMAD Tipo 1: profissional(is) médico(s) com somatório de carga horária
semanal (CHS) de, no mínimo, 40 (quarenta) horas de trabalho por equipe.
✓ II - EMAD Tipo 2: (Origem: PRT MS/GM 825/2016, Art. 17, II): profissional
médico com CHS de, no mínimo, 20 (vinte) horas de trabalho.
33.2. Enfermeiro
✓ I - EMAD Tipo 1
• profissional(is) enfermeiro(s) com somatório de carga horária (CH) de,
no mínimo, 40 (quarenta) horas de trabalho por equipe; (Origem: PRT
MS/GM 825/2016, Art. 17, I, b).
✓ II - EMAD Tipo 2: (Origem: PRT MS/GM 825/2016, Art. 17, II)
• profissional enfermeiro com CH de, no mínimo, 30 (trinta) horas de
trabalho; (Origem: PRT MS/GM 825/2016, Art. 17, II, b).
33.3. Fisioterapeuta / Assistente social
✓ I - EMAD Tipo 1: (Origem: PRT MS/GM 825/2016, Art. 17, I)
• profissional(is) fisioterapeuta(s) ou assistente(s) social(is) com somatório
de CHS de, no mínimo, 30 (trinta) horas de trabalho por equipe; e (Origem:
PRT MS/GM 825/2016, Art. 17, I, c).
✓ II - EMAD Tipo 2: (Origem: PRT MS/GM 825/2016, Art. 17, II)
• profissional fisioterapeuta ou assistente social com somatório de CHS de, no
mínimo, 30 (trinta) horas de trabalho; e (Origem: PRT MS/GM 825/2016, Art.
17, II, c).
34.3. Fisioterapeuta
✓ PARA CENTRO DE REFERÊNCIA EM ATENÇÃO A SAÚDE DO IDOSO -
HOSPITAL DIA:
• Dependerá de seu horário de funcionamento (06h ou 12h).
• Para quantificar fisioterapeuta é utilizado:
- 1 profissional para cada 20 pacientes.
34.4. Nutricionista
✓ CENTRO DE REFERÊNCIA EM ATENÇÃO A SAÚDE DO IDOSO - EQUIPE DE
INTERNAÇÃO HOSPITALAR
• Para atendimento aos pacientes idosos internados em leitos de
enfermaria de curta permanência devem ser obedecidos os seguintes
profissionais de saúde capacitados em saúde do idoso para cada módulo
de 40 leitos:
- Nutricionista - 04 horas/dia
34.6. Fonoaudiólogo
✓ CENTRO DE REFERÊNCIA EM ATENÇÃO A SAÚDE DO IDOSO - EQUIPE DE
INTERNAÇÃO HOSPITALAR 160
34.7. Psicólogo
✓ CENTRO DE REFERÊNCIA EM ATENÇÃO A SAÚDE DO IDOSO - EQUIPE DE
INTERNAÇÃO HOSPITALAR
• Para atendimento aos pacientes idosos internados em leitos de enfermaria
de curta permanência devem ser obedecidos os seguintes profissionais de
saúde capacitados em saúde do idoso para cada módulo de 40 leitos:
- Psicólogo - 03 horas/dia
➢ Coleta de Rotina:
• Número de coletas na rotina (sangue e outros) mensal de pacientes internados;
• Quantidade de dias da semana de funcionamento;
• Turnos de funcionamento;
• Profissional que realiza a coleta rotineira: Técnico de Enfermagem ou Técnico
em Análises Clínicas.
➢ Coleta em Regime de Plantão:
• Número de coletas no plantão (sangue e outros) mensal de pacientes
internados;
• Profissional que realiza a coleta rotineira: Técnico de Enfermagem ou Técnico
em Análises Clínicas.
➢ Coleta Ambulatorial:
• Número de coletas (sangue e outros) mensal de pacientes ambulatoriais;
• Quantidade de dias da semana de funcionamento;
• Turnos de funcionamento;
• Quantidade de “box” para coleta;
• Profissional que realiza a coleta rotineira: Técnico de Enfermagem ou Técnico
em Análises Clínicas.
➢ Triagem Neonatal Biológica:
• Quantitativo de exames de triagem neonatal biológica mensal;
• Quantitativo de coletas para triagem neonatal biológica mensal;
• Quantitativo de dias de funcionamento para triagem neonatal biológica
mensal;
• Em qual modalidade a coleta de triagem neonatal biológica é realizada, sendo
pelo pessoal do laboratório: na rotina, no plantão ou posto externo.
PROFISSIONAL DE PROFISSIONAL DE
ÁREAS
NÍVEL SUPERIOR NÍVEL TÉCNICO
HEMATOLÓGICOS E HEMOSTASIA 0,08 0,02
BIOQUÍMICOS 0,02 0,08
SOROLÓGICOS E IMUNOLÓGICOS 0,02 0,08
COPROLÓGICOS/PARASITOLOGIA 0,17 0,17
UROANÁLISE 0,08 0,08
HORMONAIS 0,08 0,08
TOXICOLÓGICOS OU DE MONITORIZAÇÃO 0,08 0,08
TERAPÊUTICA
MICROBIOLÓGICOS - BACTERIOLÓGICOS 0,33 0,25
MICROBIOLÓGICOS - MICOLÓGICOS 0,33 0,25
MICROBIOLÓGICOS - VIROLÓGICOS 0,5 0,25
MICROBIOLOGIA MOLECULAR 0,5 0,25
OUTROS LÍQUIDOS BIOLÓGICOS 0,17 0,25
GENÉTICA 0,5 0,5
IMUNOHEMATOLÓGICOS 0,17 0,08
Fonte: Sedimp.
Tabela 99 – Dimensionamento da Equipe do Laboratório de Análises Clínicas
CARGO QUANTIDADE
MÉDICO – PATOLOGIA CLÍNICA / MEDICINA
3.300 exames/médico/mês
LABORATORIAL
• Mamografia;
• Fluoroscopia;
• Tomografia;
• Ultrassonografia;
• Ressonância Magnética Nuclear.
Tabela 103 – Hora Assistencial de execução para Exames/Laudo dos Diagnósticos Materno
Infantil
ELETROENCEFALOGRAFIA 1,33 1
171
ELETRONEUROMIOGRAFIA 1,5 0,5
Fonte: Parâmetro Assistencial - Escopo Diagnósticos - DEPAS, 2022.
ADULTO CRIANÇA
AUDIOMETRIA 0,33 0,66
POTENCIAIS EVOCADOS 1 2
MAPEAMENTO E BALANCEAMENTO
1,5 3 0,51
DE ELETRODOS
Fonte: Parâmetro Assistencial - Escopo Diagnósticos - DEPAS, 2022.
Tabela 108 – Hora Assistencial de execução para Exames/Laudo dos Diagnósticos do Sistema
Respiratório
CARGO QUANTIDADE
URETEROLITOTRIPSIA 1 -
LITOTRIPSIA EXTRACORPÓREA 1 -
ENDOSCOPIA URINÁRIA 0,5 -
EXAMES URODINÂMICOS 0,75 0,25
Fonte: Parâmetro Assistencial - Escopo Diagnósticos - DEPAS, 2022.
MIELOGRAMA 1 0,5
Fonte: Parâmetro Assistencial - Escopo Diagnósticos - DEPAS, 2022.
CAPÍTULO I
ABPMP. Association of Business Process Management Professionals. Guia para o
Gerenciamento de Processos de Negócio – Corpo Comum de Conhecimento, 2013. ABPMP
BPM CBOK V3.0. 1ª ed. Disponível em:
https://cdn.ymaws.com/www.abpmp.org/resource/resmgr/Docs/ABPMP_CBOK_Guide__P
ortuguese.pdf Acesso em: 12 set 2022;
CAPÍTULO II
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. CRITÉRIOS E PARÂMETROS PARA O PLANEJAMENTO E
PROGRAMAÇÃO DE AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE NO ÂMBITO DO SISTEMA ÚNICO DE
SAÚDE. Disponível em:
https://www.fehosp.com.br/app/webroot/files/manuais/5ffa8d1e03f7edb01e1eed7b07178c
fb.pdf Acesso em: 22 set 2022.
BRASIL. Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Dispõe sobre o regime jurídico dos
servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais.
Presidência da República. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_
03/leis/l8112cons.
BRASIL. Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde. Declaração de Alma Ata sobre
Cuidados Primários. Disponível em: 183
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/declaracao_alma_ata.pdf Acesso em: 22 set
2022.
CAPÍTULO V
TRABALHO EM EQUIPE: UMA REVISITA AO CONCEITO E A SEUS DESDOBRAMENTOS NO
TRABALHO INTERPROFISSIONAL. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/tes/a/RLtz36Ng9sNLHknn6hLBQvr/?lang=pt#
AMBULATÓRIO
Parecer CREMESE n° 003/2013, Resolução CREMEPE n° 01/2005, Resolução CREMEPE nº
17/2017, PORTARIA MS Nº 1.631, DE 1º DE OUTUBRO DE 2015 (anexo)
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2002/anexo/anexo_prt1101_12_06_2002.pf
Padrões Mínimos para Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde – São Paulo/2017 184
HOSPITAL DIA
Portaria SAS/MS n° 130 de 3 de agosto de 1994;
INTERNAÇÃO HOSITALAR
Manual de Dimensionamento da Rede do DF, 2018.
Observatório de Recursos humanos de São Paulo – ObservaRHSP, 2006
CENTRO CIRÚRGICO
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção
Básica.
Lei nº 9.431/1997;
CFM. Conselho Federal de Medicina. RESOLUÇÃO CFM 1.670/03. Sedação profunda só pode
ser realizada por médicos qualificados em ambientes que ofereçam condições seguras para
sua realização, ficando os cuidados do paciente a cargo do médico que não esteja
realizando o procedimento que exige sedação. Disponível em:
https://sistemas.cfm.org.br/normas/arquivos/resolucoes/BR/2003/1670_2003.pdf Acesso
em: nov 2022.
TRANSPLANTES
BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema Nacional de Transplantes. Disponível em:
https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saes/snt. Acesso em: 12 dez 2022.
187
Lei nº 9.434, de 4 de Fevereiro de 1997 (Dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes
do corpo humano para fins de transplante e tratamento e dá outras providências).
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9434compilado.html. Acesso
em: 12 dez 2022.
HEMOTERAPIA
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Especializada. Guia de Uso de Hemocomponentes. Série A. Normas e Manuais Técnicos 1ª
Edição. Brasília – DF, 2010. Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde. Disponível
em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/piblicacoes/guiausohemocomponentes.pdfBRASIL.
BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento Nacional de Auditoria do SUS. Coordenação
de Sistemas de Informação. Sistema Único de Saúde. Legislação Federal. Secretaria de
Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada da ANVISA – RDC nº 34, de 11 de junho
de 2014 da ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que dispõe sobre as Boas
Práticas do Ciclo de Sangue.
BRASIL. Ministério da Saúde, 2015. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Marco
Conceitual e Operacional de Hemovigilância: Guia para Hemovigilância no Brasil – Brasília:
ANVISA, 2015.
HEMODINÂMICA E ELETROFISIOLOGIA
CFM nº 2.271/2020;
CENTRO OBSTÉTRICO
Prefeitura de São Paulo. Secretaria de Saúde Municipal. Manual de Rotinas de Enfermagem
do Centro Obstétrico. 4ª ed. Disponível em: https://docs.bvsalud.org/biblioref/sms-
sp/2012/sms-8929/sms-8929-5827.pdf Acesso em: 19 dez 2022.
NUTRIÇÃO CLÍNICA
Portaria MS/SUS N° 272, de 8 de abril de 1998
FARMÁCIA HOSPITALAR
Portaria GM/MS nº 3.916/1998
Descrição Sumária das Atribuições dos Cargos dos Hospitais Universitários Federais, 2014
Decreto nº 7.598/2013
REABILITAÇÃO AUDITIVA
Portaria nº 2.776, de 18 de dezembro de 2014;
ATENÇÃO DOMICILIAR;
Portaria nº 1.820/2009;
Portaria nº 2.690/2009;
196
6
6