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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................... 4
8 HOSPITAL ............................................................................................................................................ 22
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12 PRONTUÁRIO DO PACIENTE .......................................................................................................... 40
18 BIOSSEGURANÇA ............................................................................................................................ 50
28 E-SUS ................................................................................................................................................. 64
GLOSSÁRIO ............................................................................................................................................ 69
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................................... 75
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INTRODUÇÃO
1. MUNDO DO TRABALHO
Escolher a carreira profissional pode ser uma tarefa bem difícil para alguns.
Geralmente, durante o Ensino Médio essa decisão precisa ser tomada para que cada
um comece a trilhar seu próprio futuro desde então. Mais importante que a data da
decisão sobre a carreira profissional, é de fato realizar tal escolha e correr atrás dos
sonhos com planejamento, mesmo que com quinze ou trinta anos. O fato é que
trabalhar com o que se gosta é muito mais saudável do que trabalhar, apenas, por
dinheiro ou status, por exemplo.
Para escolher uma profissão, leve em consideração a opinião das pessoas que já
atuam na área, pesquise bastante sobre as facilidades e dificuldades desses
profissionais, pense se essa área é a que trabalharia pelo resto da vida ou, ainda, se
até trabalharia sem receber. Geralmente, quando o amor pela área da profissão é
grande, as pessoas veem o salário ou retorno financeiro como consequência, não
como objetivo.
No caso de dúvidas, mesmo após pesquisas, vale participar de testes vocacionais ou
buscar auxílio de profissionais para que consiga se autoconhecer. Nesse processo, é
possível identificar características pessoais, gostos, hobbies entre outros aspectos que
podem auxiliar nessa escolha.
Para atuar na área escolhida, é importante verificar se há possibilidade de trabalho
formal e autônomo a fim de decidir a melhor opção. O trabalho formal é caraterizado
pelo vínculo empregatício, em que esse profissional atue na empresa de outra pessoa.
Nesse caso, o colaborador poderá assinar contrato de trabalho, receber salário
periódico, benefícios como vale alimentação, por exemplo. Dentro do trabalho formal,
há possibilidade, também, de ser contratado por alguma empresa mediante concurso
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público, tendo assim, uma estabilidade financeira e empregatícia, de acordo com o
contrato estabelecido previamente.
Já o trabalho autônomo, por exemplo, pode ser caracterizado por não ter qualquer
vínculo empregatício, prestando serviço ou vendendo produtos de forma individual. A
partir desse tipo de trabalho e de acordo com a atividade econômica, o indivíduo pode
optar por se formalizar como pessoa jurídica, ou seja, criar sua própria empresa,
mediante legislação vigente.
Independente de atuar numa organização de terceiros ou na própria empresa, o
profissional deve se preocupar com a sua imagem pessoal, conhecimentos,
habilidades e atitudes, com sua forma de comunicação, além do jeito que trata as
pessoas e o meio ambiente.
Marketing pessoal é um conjunto de estratégicas relacionadas à forma como as
pessoas se apresentam umas às outras. Certo ou errado, a imagem, passada através
da postura, vestimenta, modo de falar, entre outros aspectos, influencia na
credibilidade do profissional. Sendo assim, cuidar da aparência ainda é algo importante
no mercado de trabalho.
Ao se apresentar para uma vaga de emprego ou se encontrar com cliente, por exemplo,
deve-se levar em consideração que a imagem que se passa é o cartão de visita
pessoal. Nem sempre é possível ter uma segunda chance de trabalho ou parceria.
Vestimenta, cabelos, unhas, barba, higiene pessoal... tudo isso faz parte da imagem
que se passa aos demais. Quanto melhores esses aspectos, maior a credibilidade e
confiança na área profissional.
Além do marketing pessoal, é interessante que os profissionais demonstrem
proatividade, autoconfiança, espírito de liderança, facilidade em trabalhar em equipe e
capacidade de resolver problemas, entre tantas outras necessidades que o mercado
exige.
Segundo Jim Rohn, empreendedor americano, somos a média das cinco pessoas as
quais mais convivemos. Por isso, é interessante observar o comportamento daqueles
que estão ao redor, pois ajuda no autoconhecimento.
Conforme já tratado, ter uma boa imagem é fundamental para se destacar no mercado
de trabalho e isso vale também para a internet. É uma prática comum pesquisar sobre
as pessoas nas redes sociais, seja no Facebook, Twitter, LinkedIn, Instagram, entre
outras. Por isso, o que é transmitido pela internet também influencia no seu marketing
pessoal!
Na dúvida entre postar ou não determinada foto ou vídeo, a sugestão é não publicar,
pois se gerou dúvida é porque pode te comprometer de alguma forma. Outra dica é
observar pessoas influentes na área escolhida e identificar como se comportam na
internet, o tipo de conteúdo compartilhado, como se mostram, que tipo de imagem
publicam. Desta forma, é possível ter uma noção de como se comportar e pode tentar
seguir um pouco tais exemplos.
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Mesmo que o perfil na rede social seja particular, é necessário filtrar o que se publica
no sentindo de preservar a imagem pessoal diante da sociedade. Ao utilizar um perfil
profissional nas redes é válido compartilhar conteúdos relevantes para a área de
atuação. Não basta compartilhar qualquer conteúdo, é preciso inovar e inspirar as
pessoas. As redes sociais auxiliam (e muito) no crescimento profissional, desde que
sejam bem aproveitadas, até porque muitos recrutadores analisam o perfil dos
candidatos também através da internet.
1.1 Currículo
A busca por uma colocação no mercado de trabalho começa com um bom currículo,
seja em relação ao conteúdo, à forma como é elaborado, como também à
apresentação visual do documento.
Cada vaga exige um currículo personalizado, ou seja, ele deve ser elaborado de acordo
com os requisitos exigidos pelo recrutador. Um bom currículo deve ser claro, objetivo,
destacando qualificações relacionadas ao cargo em questão, informar resultados e
contribuições nas empresas anteriores e enfatizar seus pontos fortes.
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1.1.1 Modelo de currículo
NOME COMPLETO
Nacionalidade, Estado Civil, Idade
Idiomas: Curso, instituição, ano de conclusão. Ordem dos mais recentes no topo.
Cursos: Curso, instituição, ano de conclusão. Ordem dos mais recentes no topo. É
importante elencar as capacitações que complementam a formação ou a vaga
pretendida.
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1.2 Entrevista de Emprego
O celular deve ficar no silencioso (sem vibrar, inclusive) para que nenhuma ligação ou
notificação disperse a entrevista. Contudo, no caso de uma emergência familiar, por
exemplo, é preciso informar ao selecionador sobre a situação logo no começo da
conversa, porém não há necessidade de fornecer informações mais específicas sobre
o caso.
Não mentir em hipótese alguma. Seja qual for a situação, em casa ou no trabalho,
antes ou após ser contratado, falar sempre a verdade ainda é a melhor solução.
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Risque as gírias do vocabulário, se possível para sempre. Mesmo que a cultura da
empresa seja mais jovem e descontraída, o mais indicado é manter a formalidade,
demonstrando suas qualificações e competência profissional.
Obviamente que as piadas devem ser deixadas de lado. Algumas pessoas são mais
extrovertidas, mas nem por isso precisam mostrar todo o bom humor durante a
entrevista. Ser alegre e agradável é bom, pois podem ajudar, dependendo da vaga.
Contudo, nada de exageros. O que mais conta é o bom senso.
O corpo fala, ou seja, a expressão corporal diz muito sobre a pessoa e no que ela está
pensando, podendo fazer sérias denúncias ao selecionador. Mexer no cabelo ou nos
objetos próximos, demonstra inquietação ou impaciência. Olhar para tudo, menos para
o entrevistador, demonstra grande timidez ou pode parecer falta de interesse. Por mais
que tudo seja involuntário, é importante ter atenção às mensagens que o corpo passa.
Esse fator pode ser decisivo na entrevista.
É melhor fazer perguntas no final, depois de mostrar que está apto a exercer o cargo.
Questões como carga horária, salário, benefícios, uniforme ou quaisquer outras
dúvidas devem ser sanadas. Uma dica é comentar da seguinte forma: “Tenho uma
dúvida em relação ao salário, posso perguntar agora ou teremos um outro momento?”.
De acordo com a resposta, o candidato decide realizar, ou não, tal pergunta.
1.3 Ética
Para obter sucesso profissional, não basta somente se qualificar e ter experiência. É
importante ter um bom relacionamento com a equipe e, principalmente, agir de forma
correta, zelando sempre pelo bom andamento das atividades, favorecendo um clima
saudável e harmonioso.
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Alguns fatores são importantes para auxiliar no comportamento ético:
2. O QUE É EMPREENDEDORISMO?
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próprio negócio diante do ambiente externo. O empreendedor avalia seu mercado,
investiga sempre como oferecer produtos e serviços inovadores e busca a orientação
de especialistas quando acha necessário.
9. Persuasão e Rede de Contatos: Cria estratégias para conseguir apoio para seus
projetos, através de pessoas chave, desenvolvimento de redes de contatos e bons
relacionamentos comerciais.
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3 O SERVIÇO DE SAÚDE NO BRASIL
Figura 1: Freepik.com
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Figura 2: www. saude.gov.br
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As secretarias municipais de saúde planejam, organizam, controlam, avaliam e
executam as ações e serviços de saúde em articulação com o conselho municipal e a
esfera estadual para aprovar e implantar o plano municipal de saúde.
O Conselho de Saúde, no âmbito de atuação (Nacional, Estadual ou Municipal), em
caráter permanente e deliberativo, é um órgão colegiado composto por representantes
do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na
formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância
correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões
serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do
governo.
Cabe a cada conselho de saúde definir o número de membros, que obedecerá a
seguinte composição:50% de entidades e movimentos representativos de usuários;
25% de entidades representativas dos trabalhadores da área de saúde e 25% de
representação de governo e prestadores de serviços privados conveniados ou sem fins
lucrativos
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6.1.1 Principais planos de saúde privados no ES
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A atenção primária é constituída pelas unidades básicas de saúde (UBS) e Equipes de
Estratégia Saúde da Família, enquanto o nível intermediário de atenção fica a encargo
do SAMU 192 (Serviço de Atendimento Móvel às Urgências), das Unidades de Pronto
Atendimento (UPA),e o atendimento de média e alta complexidade é feito nos
hospitais.
• A UBS I abriga, no mínimo, uma equipe de Saúde da Família.
• A UBS II abriga, no mínimo, duas equipes de Saúde da Família.
• A UBS III abriga, no mínimo, três equipes de Saúde da Família.
• A UBS IV abriga, no mínimo, quatro equipes de Saúde da Família.
A Unidade Básica de Saúde (UBS) é o contato preferencial dos usuários, a principal
porta de entrada e centro de comunicação com toda a Rede de Atenção à Saúde. É
instalada perto de onde as pessoas moram, trabalham, estudam e vivem e, com isso,
desempenha um papel central na garantia de acesso à população a uma atenção à
saúde de qualidade.
Cada UBS, no modelo de Estratégia Saúde da Família, contém pelo menos: um
médico, um enfermeiro, um técnico de enfermagem (ou auxiliar) e 4 a 6 agentes
comunitários de saúde, sendo que esse grupo de profissionais recebe o nome de
Equipe Mínima de Saúde da Família. Já a equipe estendida, conta com profissionais
de odontologia, auxiliar de saúde bucal e técnico em saúde bucal, cujas atribuições e
definições são ditadas no âmbito da legislação vigente (Portaria da Atenção Básica).
As UBS também podem seguir o modelo tradicional, tendo como componentes: médico
pediatra, médico clínico e médico ginecologista, além de enfermeiros, técnicos e
auxiliares de enfermagem, equipe de odontologia e apoio psicossocial (assistente
social e psicólogo). Além disso, se possuir farmácia, deve contar com farmacêutico.
Figura 3: www.saude.gov.br
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Nos dois modelos, oferecem serviços como são consultas médicas,
inalações/nebulizações, administração de medicamentos, curativos, vacinas, coleta de
exames laboratoriais, tratamento odontológico, encaminhamentos para especialidades
e fornecimento de medicação básica. Além disso, desenvolvem atividades
complementares no sentido de contribuir para promoção da saúde como atividades
coletivas em escolas e creches, visitas domiciliares, ações nas comunidades (território
de abrangência).
8 HOSPITAL
A palavra hospital tem origem no latim como adjetivo derivado de “hospes” que significa
estrangeiro, viajante, conviva, que dá agasalho e que hospeda. Outros termos
associados foram surgindo como hospedale e hospital. (MAUDONNET, 1998).
As casas reservadas aos tratamentos temporários dos enfermos eram chamadas de
hospitais.(CAMPOS,1985).
Figura 4:www.hucam.gov.br
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Figura5: Freepik.com
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Figura 6: Freepik.com
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assistência por meio do atendimento humanizado é uma forma de diminuir a
impessoalidade.
Saber enviar e-mails, criar e atualizar planilhas no sistema de gestão da clínica, e saber
navegar nas plataformas dos planos de saúde são algumas das responsabilidades
presentes na rotina de uma recepcionista. Também envolve conhecer alguns atalhos,
fazer pesquisas de maneira rápida e explorar constantemente novas ferramentas é
muito interessante para dinamizar as tarefas. Portanto, ter noções básicas de
informática é imprescindível para desempenhar a função de forma eficaz.
O atendimento humanizado corresponde à união entre os conhecimentos técnicos e
os preceitos éticos, de forma a colocar o paciente como centro da atenção, respeitando
seus desejos, anseios e necessidades.
Os locais que o atendente pode atuar são:
• Auxiliar de administração em hospitais e clínicas.
• Recepcionista de consultório médico e dentário.
• Atendente de laboratório de análises clínicas.
• Atendente em unidades básicas de saúde.
• Atendente em empresas de vacinação.
• Atendente de clínicas de diagnóstico por imagem.
• Atendente de clínicas de hemodiálise.
• Atendente e auxiliar em ambulatórios.
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é assim mesmo e não tem jeito”; “A senhora está muito nervosa”; “O doutor
ainda não chegou” ou “Ele já saiu”; “Meu amor, meu bem, minha querida”;
A inteligência emocional é o ponto potencial em fazer uso de nossas habilidades e
transformá-las em competências, que por sua vez, se traduzem em resultados. Espera-
se um profissional que seja especialista em sua área e que tenha habilidades múltiplas
em tudo o que se refere às relações humanas. Você precisa dispor de uma
performance voltada para as competências emocionais, que se constroem com base
em valores, desejos, defesas. O autoconhecimento é, sem dúvida, elemento central
para desenvolver as competências emocionais.
São diversas as habilidades e competências que precisam ser lapidadas no cotidiano
do trabalho:
• Criatividade para resolver problemas
• Curiosidade intelectual
• Proatividade para gerenciar totalmente sua área de trabalho
• Senso de avaliação
• Habilidade para dizer não, quando necessário
• Jeito para motivar as pessoas e se motivar também
• Senso de economia e redução de custos
• Segurança para lidar com o imprevisto e humildade
• Capacidade de comunicação e de relacionamento interpessoal
• Estar a par dos acontecimentos sobre a área em que você trabalha
• Manter o bom humor, ser altamente organizado e saber encantar cliente.
• Habilidade e competência para atingir eficácia em qualquer situação
• Capacidade de utilizar novas tecnologias
• Buscar permanentemente a requalificação e aprimoramento
• Ação rápida e eficiente quando o tempo é escasso
• Empatia para trabalhar em equipe e para interpretar o comportamento das
pessoas
• Capacidade de desenvolvimento pessoal e de aprendizagem para iniciar novas
tarefas
• Autocontrole e gestão das emoções para controlar as situações difíceis.
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10 EXPECTATIVAS DO CLIENTE DOS SERVIÇOS DE SAÚDE
Figura 7: Freepik.com
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10.1 Postura no atendimento institucional
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• Usar o cliente para desabafar problemas pessoais;
• Fofocas;
• Apelidar ou manter intimidade com cliente, sem abertura;
• Conversas paralelas entre funcionários durante o atendimento
• Mascar chiclete;
• Bocejar;
• Usar redes sociais, celulares, internet (para uso não profissional);
• Debruçar na mesa/balcão;
• Ficar de braços cruzados ao receber o cliente;
• Gritar para pedir alguma coisa;
• Brincadeiras entre atendentes e expressões com conotação pejorativa durante
o atendimento;
• Usar gírias e expressões inadequadas como: “meu bem, querida, filha, amor,
linda, neném, flor...”;
• Excesso de intimidade com clientes,
• Invasão de privacidade;
• Fumar na área externa em frente ao estabelecimento
Existem algumas situações em que não se deve usar as frases proibidas. Veja os
exemplos a seguir:
• NÃO FALE: “Não sei”, “Não, não podemos fazer isso”, “Só um minutinho” e
“Iniciar a frase com NÃO”.
• FALE: “Vou verificar”, “Vamos ver o que podemos fazer...”, “O senhor pode
aguardar, vou precisar de alguns minutos...”, “Sugira o que pode ser feito.”
Figura 8 Freepik.com
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Dicas importantes no atendimento telefônico:
• Atender, prontamente, ao chamado, evitando espera excessiva por parte de
quem deu o telefonema;
• Ter uma postura profissional em atender, dizendo o nome da empresa ou setor,
ou cumprimento e o nome do atendente;
• Ouvir atentamente o que a pessoa tem a dizer, o que ela deseja para identificar
e propôs soluções;
• Falar tranquilamente, com clareza e certa cerimônia, em tom adequado,
procurando ser gentil;
• Ser cordial e objetivo, evitando qualquer expressão vulgar, não condizente com
um atendimento profissional;
• Concluir a conversa sem pressa, de forma delicada, buscando anotar com
paciência e precisão qualquer recado, se for o caso;
• por motivo imperioso, deve explicar e pedir a quem ligou que aguarde na linha;
• Boa dicção e terminologia correta são imprescindíveis e não deve haver
intimidades. As informações têm de ser precisas, sem ser comprometedoras,
pois, podem gerar ideias erradas e há informações que não podem ser
divulgadas;
• mesa, atenda. Se você estiver atendendo outra ligação, solicite o interlocutor
que aguarde um instante. Receba sua permissão, e então proceda ao
atendimento da nova chamada, solicitando que a pessoa aguarde. Retorne a
primeira chamada e termine de atendê-la. Jamais deixe uma ligação esperando
por mais de um minuto. Use o máximo de bom senso;
• Sempre que possível, ao transferir uma ligação verifique se o ramal atende, para
evitar que o interlocutor fique esperando na linha no caso de não haver ninguém.
Ao receber a chamada:
• Seja gentil
• Cuidado com pausas
• Tenha a informação sempre disponível
• Seja cuidadoso com os nomes
• Faça uso da escuta ativa
• Desligar por último ao realizar a ligação
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• Procure realizar a identificação: seu nome, nome da empresa e o motivo da
ligação
• Ligue na hora que prometeu
• Tenha todas as informações necessárias disponíveis
• Pergunte se é uma boa hora para o cliente atender a ligação
• Peças desculpas quando o cliente ficar muito tempo esperando na linha. Um
grande número de profissionais prefere que os telefonemas passem por uma
seleção. Essa triagem exige muita maturidade e educação, que deve utilizar
frases objetivas, como:
• “Em que posso ajudar”?
• “É possível adiantar o assunto”?
• “Por favor, deixe seu telefone, que o doutor retorna a ligação”.
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• Sempre fazer uso da escuta ativa;
• Sempre repetir para o cliente a data da consulta.
Figura 9: www.saude.gov.br
A recepção deve ter uma agenda com os telefones e endereços dos convênios que o
local estabelece parceria. Não esquecer de inserir:
• Nome completo do paciente.
• Inserir o número do telefone.
• É particular ou convênio?
• É a primeira vez?
• Deixe espaço reservado para anotações.
• Em caso de convênios/planos de saúde:
• Atente sempre para a validade da carteira.
• Observe o tipo de plano.
• Avaliação de exames não é consulta.
• Intervalo de 15/30dias é avaliação de retorno (antes só com justificativa).
• Na solicitação de exames, dê aos clientes informações sobre a preparação.
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10.4 Agendamento em situações especiais
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Figura 11: freepik.com
Atendimento em clínica médica: A maior parte dos pacientes que chegam em uma
clínica tem preocupação, angústia ou, no mínimo, apreensão quanto a diagnósticos ou
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tratamentos. Sendo assim, é extremamente necessário que os profissionais da saúde
e da recepção estejam aptos a atendê-los com cortesia, humanização e
personalização. O atendimento é a base do relacionamento do paciente e seus
acompanhantes com a clínica. Por isso, estabelecê-lo de maneira ágil, eficiente e
profissional vai contribuir para a manutenção de uma imagem positiva de sua clínica
ou hospital no mercado.
Figura14: freepik.com
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• Problemas de saúde do paciente devem ser mantidos em sigilo absoluto.
• Não se aborreça de graça.
• Pratique o otimismo e nunca se lamente.
• Cumprimente todo mundo
• Aperte a mão de forma decidida.
• Fale baixo e pausadamente.
• Nunca eleve o tom da voz para convencer ou impor suas opiniões.
• Quando o cliente perder o controle emocional, suas mãos devem ser mantidas
à distância. Em nenhuma hipótese toque no cliente.
12 PRONTUÁRIO DO PACIENTE
Figura16: freepik.com
12.1 O arquivo
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13 APARÊNCIA PESSOAL
Cuidar da sua aparência é zelar pela sua saúde física e mental, cuidar da sua barba,
do seu cabelo, escolher roupas confortáveis para ir trabalhar. Cuidar de si reflete de
maneira positiva na sua produtividade e na sua relação com os colegas. Sua aparência
vai além da estética.
Assim como a aparência, a vestimenta apropriada não é aquela que é mais cara ou de
grifes famosas. Ter cuidado com a vestimenta é priorizar o conforto durante o trabalho
com bom gosto. Portanto, na hora de escolher suas vestimentas para trabalhar, dê
prioridade para o seu bem-estar de maneira autêntica.
Tão importante quanto prestar atenção nas palavras ditas é estar atento ao que o corpo
diz. Sim, o corpo também se comunica e acredite: ele fala antes de nossa boca.
Posturas e gestos também dizem muito e são capazes de transmitir mensagens
sinceras ou até mesmo mais convincentes que a fala. Por isso, preste atenção ao que
seu corpo tem dito para os seus colegas. Fique de olho em sua postura e em seus
gestos. O corpo fala!
Ter organização contribui tanto com o andamento das atividades quanto com a imagem
pessoal. Invista na organização de sua rotina, da sua mesa de trabalho. Seja
organizado com suas tarefas e sua rotina. Quando tudo está em ordem, há
minimização de erros e você sempre estará pronto para uma nova tarefa que surgir.
Um ambiente mais organizado contribui com o humor do profissional e também com o
rendimento de suas atividades. O trabalho segue melhor e o profissional tem uma
imagem pessoal melhor diante de seus colegas e superiores.
A imagem que você transmite no ambiente de trabalho diz muito sobre você. Por isso
é importante que investir em ter relações saudáveis com os colegas de trabalho e até
mesmo investir em uma aparência agradável, pois este é um fator importante para que
as pessoas da empresa possam ter maior empatia e confiança em você.
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Figura17: freepik.com
Todo profissional cria uma imagem pessoal. As decisões tomadas, as atitudes, o
desempenho no trabalho, a relação com os colegas são algumas das coisas que fazem
parte da construção da sua imagem profissional.
Para construir uma imagem positiva é importante manter uma conduta clara, ter um
bom relacionamento interpessoal e saber se portar nas situações cotidianas. No
entanto, é fundamental que a imagem a ser transmitida seja coerente com suas
atitudes. A coerência será percebida pelas pessoas da convivência diária. Essa
imagem precisa ser totalmente verdadeira para que ela traga resultados positivos e
alavanquem para a sua carreira. Tudo isso faz parte do marketing pessoal e acredite:
faz uma grande diferença para a carreira profissional.
O marketing pessoal é uma extraordinária ferramenta para que você possa crescer
profissionalmente pois utiliza suas habilidades e suas qualificações em benefício da
sua própria carreira. É importante destacar que muitos profissionais acreditam que o
marketing pessoal seja necessário somente para determinadas situações, mas isso é
um equívoco. Marketing pessoal não é estratégia de gerenciamento de crise e sim, um
trabalho constante para que o profissional tenha êxito em todos os lugares que
trabalhar.
14 ASSÉDIO MORAL
O assédio moral define-se por qualquer conduta considerada abusiva como: gestos,
palavras ou atitudes atentando por repetição, uma sistematização contra então a
dignidade e/ou integridade do indivíduo podendo ameaçar o emprego.
Os reflexos de um assédio moral na vida do indivíduo afetam diretamente a saúde,
podendo ser física, mental, espiritual. Sintomas como: depressão, angústia, falta de
apatia, mal-estar físico; diminui a capacidade de concentração e memorização;
irritabilidade, transtorno de pânico, isolamento, tristeza. (Cataldi, 2002).
A Constituição Federal, em seu 1º artigo fixa os fundamentos da República, entre eles:
cidadania, dignidade da pessoa e os valores sociais da livre iniciativa. (BRASIL,1988,
art.1ºincisos II, III e IV)
Em seu artigo 3º, a CF/88 elenca os objetivos fundamentais da República: a construção
de uma sociedade livre, justa e solidária e a promoção do bem de todos, sem
preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de
discriminação (BRASIL,1988,art.3º,incisos I e IV).
A Constituição Federal prevê, ainda, em seu artigo 5º que “todos são iguais perante a
lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
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Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta
Constituição;
Ninguém será submetido à tortura nem a tratamento de suma no ou degradante
(BRASIL,1988, art.5º, incisos I e II).
São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas,
assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrentes de sua
violação. (BRASIL,1988, art.5º, inciso X).
Figura18: freepik.com
O Código Civil de 2002 diz que “Aquele que, por ação ou omissão voluntária,
negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito” (BRASIL,2002, art.186”).
Parágrafo Único – haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa,
nos casos especificados em lei ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo
autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
(BRASIL,2002, art.927, parágrafo único)
No Serviço Público:
Embora a Lei nº. 8.112/90 não aborde claramente a questão do assédio moral, a
conduta do assediador pode ser punida, pois afronta o dever de moralidade, podendo
constituir-se em incontinência de conduta. (BRASIL,1990).
É vedado ao servidor público: f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias,
caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público,
com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores
ou inferiores. (BRASIL, 1994, cap. I, seção III – Das Vedações ao Servidor Público).
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15 A ÉTICA NA SAÚDE
A ética na saúde é um tema cada vez mais debatido nos mais variados segmentos do
mercado devido a relação que é estabelecida com o paciente para a promoção do seu
bem-estar. No entanto, esse é um tema que ainda traz dúvidas, pois a formação mais
concentrada na técnica é a mais comum nas diversas faculdades espalhadas pelo
Brasil. (Sá, 2000)
A ética aplicada à saúde é muito importante para qualquer profissional que atue nesse
segmento pois diz respeito aos princípios que motivam e orientam o comportamento
humano a respeito de normas e valores de uma realidade social. A ética deve ser
compreendida como o conjunto de regras e preceitos morais de um indivíduo. (Sá,
2000)
Atualmente, conhecer e aplicar a ética na saúde é fundamental, uma vez que a
humanização deve se fazer presente nas relações estabelecidas, pois o paciente exige
mais do profissional. É fundamental, respeitar as necessidades individuais e conquistar
a confiança de forma natural e gradual. (Maxwell, 2006)
Isso fica mais aceitável quando se esclarecem os procedimentos, se debatem as
dúvidas e se transmite segurança com um linguajar compreensível e adequado para
quem não é especialista na área.
Embora já tenha havido evolução nesse aspecto, existem ainda diversos obstáculos
que devem ser superados. Só assim pode-se garantir uma ética eficiente e aplicada
pelos profissionais de saúde, inclusive para uma atuação mais efetiva em uma equipe
multidisciplinar.
O desafio de ser ético começa na formação acadêmica, que mostra a importância de
uma abordagem com caráter humanizado. Os cargos de gestão nos diversos tipos de
unidades de atendimento ao paciente precisam estimular essa prática, de forma a
incentivar a atuação holística dos profissionais. (Sá, 2000)
A seguir listamos algumas dicas para uma conduta mais ética na saúde:
• Respeite a equipe multidisciplinar: preze por um bom relacionamento com os
demais participantes da equipe multidisciplinar. É fundamental nunca
desacreditar de todos os profissionais envolvidos e valorizar sempre que
possível o trabalho de todos. Quando houver algum equívoco, é essencial que
ele seja debatido e discutido antes de trazer algum engano moral perante os
pacientes. (Cataldi, 2002)
• Manter o sigilo do paciente: manter o sigilo é um princípio ético indispensável—
mesmo que qualquer conversa ou revelação tenha a melhor das intenções,
como, por exemplo, citar casos que estimulem outros pacientes. Por isso, é
muito importante tomar cuidado para não divulgar quaisquer informes que
tenham origem nas consultas. Da mesma maneira, devem-se manter em
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segredo todas as informações clínicas ou que sejam provenientes de estudos
compartilhados e debatidos pela equipe multidisciplinar. (Cataldi, 2002)
• Ter extremo cuidado na relação com o paciente: é essencial que todos os
profissionais sejam cautelosos ao fazer aproximações emocionais com o
público. Deve-se utilizar uma sinalização de distinção e se valer, por exemplo,
de instrumentos como o tratamento pela titulação profissional, do uso constante
de jaleco ou uniforme e até do próprio comportamento. (Maxwell, 2006)
• Respeitar as normas internas e externas: Todas as profissões da área de saúde
têm associações de classe específicas que procuram regular a prática,
normatizar a atuação e defender os direitos dos profissionais. Também é
indispensável observar as titulações, condutas e legislações, bem como facilitar
a troca de informações entre as especialidades e as disciplinas da área.
(Maxwell, 2006)
• Saber usar as mídias sociais: a tecnologia tornar todas as relações mais
dinâmicas na atualidade, no entanto, isso também traz algumas implicações
quanto à ética na saúde e à maneira como os profissionais da área podem se
relacionar com os pacientes e com os outros integrantes da equipe
multidisciplinar. Marcar consultas pelo WhatsApp também é permitido, assim
como se faz por telefone. Vale lembrar que em tempos de pandemia, a
telemedicina vem prestando atendimento via telefone. Mas essa prática deve
ser muito bem avaliada e empregada. Também é essencial tomar cuidado e
certificar-se de que se está realmente em contato com o paciente, pois é
possível que outra pessoa se passe por ele e, com isso, você forneça
informações sigilosas sem querer. Por meio da adoção dessas condutas
simples, você está preparado para ser um profissional muito mais ético e em
consonância com a postura que uma área tão complexa e importante demanda
dos seus especialistas. (Maxwell, 2006)
Ao profissional atendente de estabelecimentos de saúde caberá:
• Desenvolver a habilidade de operar equipamentos com sistemas operacionais
Linux ou Windows.
• Executar aplicativos básicos, tais como: editores de texto e planilhas eletrônicas.
• Utilizar aplicativos de escritório e utilitários na edição de textos, elaboração de
planilhas eletrônicas, apresentação de slides e compactação de arquivos.
• Pesquisar e navegar na internet.
• Usar correio eletrônico.
• Operação de sistema operacional, aplicativos de escritório e periféricos.
• Organizar a entrada e saída de dados em sistemas de informação, seleciona
programas de aplicação a partir da avaliação do usuário.
46
15.1 A etiqueta profissional aplicada à saúde
Você, como profissional no mundo corporativo da saúde, tem muito a oferecer: seu
talento, sua experiência, seu conhecimento. Vamos entender esses conceitos!
Por talento compreende como a sua vocação para determinada ocupação ou função.
As pessoas nascem com talento. A primeira coisa a fazer na vida profissional é
respeitar o seu talento e seguir a carreira para a qual você tem vocação. Somente
assim você estará realizado trabalhando, e somente assim conseguirá ser feliz
profissionalmente.
Já a experiência é o que se adquire executando trabalhos e aprendendo sempre com
cada etapa da execução.
No que se refere ao aperfeiçoamento é uma atitude positiva na direção da experiência.
O conhecimento é a soma das experiências que você adquire ao longo dos trabalhos
para os quais têm talento. Para melhorar neste item é que você pode aplicar uma
atitude de esforço contínuo e se aperfeiçoar a cada momento. Estude, pesquise,
interesse-se e avance. O sucesso de sua carreira depende muito da habilidade de
relacionamento.
Faça sempre o melhor que puder em tudo, planeje corretamente, estude situações e
prepare-se para novas oportunidades.
16 RELAÇÕES INTERPESSOAIS
47
fisiológicas e de segurança. Depende de um emprego e ter um salário é e sempre foi
uma necessidade de todos nós.
Conhecer as pessoas é o primeiro passo para se criar um bom ambiente. Comunicar-
se também é fundamental para se estabelecer uma boa relação. De nada adianta, mas
suas ideias se você as mantém só para si. Quando se trabalha em equipe as ideias
devem ser compartilhadas, visando atingir um único objetivo. O crescimento do outro
representa o crescimento da equipe. Expresse com clareza seus pensamentos. Traga
sugestões, enriqueça com suas experiências.
Esteja atento ao que está acontecendo com os outros. Dê um pouco de si para um
membro do grupo que necessite de sua amizade, cordialidade, reconhecimento,
respeito, consideração. Esse procedimento auxilia o outro no processo de autoestima
e consequentemente, fortalece os grupos. Aprenda a ouvir a opinião dos outros,
interaja com os companheiros. Estimular um ambiente de troca de ideias construtivas
é um excelente exercício para uma produção criativa.
48
Figura 19: freepik.com
49
para cada situação de risco, a adoção de medidas preventivas e a capacitação dos
trabalhadores para o trabalho seguro. (Wisner, 1987).
As atividades relacionadas aos serviços de saúde são aquelas que, no entendimento
do legislador, apresentam maior risco devido à possibilidade de contato com micro-
organismos encontrados nos ambientes e equipamentos utilizados no exercício do
trabalho, com potencial de provocar doenças nos trabalhadores. (Wisner, 1987).
18 BIOSSEGURANÇA
51
Figura 21: www.samu.gov.br
Qualquer paciente que apresente os sinais e sintomas abaixo, deve ser imediatamente
assistido por profissionais de emergência.
Entende-se por emergência, os casos médicos agudos, súbitos e involuntários, que
acarretem risco de morte, como por exemplo: perda da consciência, alteração súbita
do nível de consciência (desmaio), dor intensa, especialmente no tórax, dificuldade de
movimentar um ou mais membros e de falar, perda de sangue em grande quantidade,
52
quadro alérgico grave com placas vermelhas no corpo, tosse, dispnéia, tremores no
corpo com desvio de olhos e repuxo da boca, aumento súbito da pressão arterial,
acompanhada de cefaléia, tonturas e dispnéia, acidentes graves (quedas da própria
altura), perda de líquidos com queda de pressão, sede intensa, palidez, sudorese,
perda de força e extremidades frias, fraturas com hemorragias ou perda de
consciência, afogamentos, choque elétrico, intoxicações graves, aspirações de corpos
estranhos dentre outros.
Já a urgência configura-se em casos médicos agudos que não colocam o paciente sob
risco iminente de morte.
Em casos de emergência, acione o SAMU:
Figura23: freepik.com
A aplicação de tecnologia da informação e comunicação com foco em otimizar a
informação obtida, seja no levantamento dos dados do paciente ou demais dados
hospitalares, com o intuito de ser utilizada na solução de problemas no contexto
assistencial é chamada de informática em saúde.
Figura24: freepik.com
54
A informática em saúde possui competências profissionais em três eixos básicos
(tecnologia, saúde, gestão) que se interligam a fim de produzir conhecimento,
habilidades e atitudes para este profissional, visando a que o indivíduo obtenha
conhecimentos multidisciplinares para atuar na intersecção entre a área assistencial e
a Tecnologia da Informação e Comunicação.
Na atividade de planejamento em saúde e gerência são necessários dados inter e
extra-setoriais, gerados pelas mais diversas fontes, tais como censos, pesquisas
populacionais, estatísticas vitais, produção e utilização de serviços, dentre outras.
Podemos classificar os sistemas de informação em saúde, conforme sua natureza, em:
• Sistemas de Informações Estatístico Epidemiológicas: aqueles que incluem o
conhecimento da mortalidade e suas causas determinantes, do padrão de
morbidade da população ou da demanda atendida pelos serviços, dos aspectos
demográficos, sociais e econômicos e suas relações com a saúde da
população.
• Sistemas de Informações Clínicas: referem-se aos dados clínicos sobre o
paciente, desde sua identificação, problemas de saúde relatados, diagnóstico
médico, até exames clínicos, laboratoriais, radiológicos, gráficos,
procedimentos cirúrgicos realizados ou medicamentos prescritos, dentre outros.
• Sistemas de Informações Administrativas: não específicas do setor da saúde,
são as de controle de estoque, materiais, equipamentos, gestão financeira,
como já referido anteriormente.
55
Figura25: freepik.com
56
21 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DO PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO
(SIPNI)
Figura26: bvsms.saude.gov.br
Possibilita aos gestores envolvidos no programa a avaliação do risco quanto à
ocorrência de surtos ou epidemias, a partir do registro dos imunos aplicados e
quantitativo populacional vacinado, que são agregados por faixa etária, em
determinado período, em uma área geográfica. Por outro lado, possibilita o controle do
estoque de imunos, necessário aos administradores que têm a incumbência de
programar sua aquisição e distribuição.
57
Figura 27: bvsms.saude.gov.br
Figura28: freepik.com
58
Figura 29: saude.gov.br
O Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) foi criado pelo DATASUS para a
obtenção regular de dados sobre mortalidade no país. A partir da criação do SIM foi
possível a captação de dados sobre mortalidade, de forma abrangente, para subsidiar
as diversas esferas de gestão na saúde pública. Com base nessas informações é
possível realizar análises de situação, planejamento e avaliação das ações e
programas na área.
• Produção de estatísticas de mortalidade;
• Construção dos principais indicadores de saúde;
• Análises estatísticas, epidemiológicas e sociodemográficas.
• Funcionalidades
• Declaração de óbito informatizada;
• Geração de arquivos de dados em várias extensões para análises em outros
aplicativos;
Retroalimentação das informações ocorridas em municípios diferentes da residência
do paciente.
59
em todo território nacional. Sua implantação ocorreu de forma lenta e gradual em todas
as Unidades da Federação.
Objetivos do programa:
• Subsidiar as intervenções relacionadas à saúde da mulher e da criança para
todos os níveis do Sistema Único de Saúde (SUS);
• Como ações de atenção à gestante e ao recém-nascido;
• O acompanhamento da evolução das séries históricas do SINASC permite a
identificação de prioridades de intervenção, o que contribui para efetiva melhoria
do sistema;
• Declaração de nascimento informatizada.
• Geração de arquivos de dados em várias extensões para análises em outros
aplicativos;
• Retroalimentação das informações ocorridas em municípios diferentes da
residência do paciente;
• Controle de distribuição das declarações de nascimento (Municipal, Regional,
Estadual e Federal);
• Transmissão de dados automatizada utilizando a ferramenta sisnet gerando a
tramitação dos dados de forma ágil e segura entre os níveis municipal, estadual
e federal;
60
autorizações de internação hospitalar (AIH) relativas a mais de 1,3 milhão de
internações por mês.
O Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH-SUS) foi criado em agosto de
1981 por meio da Portaria GM/MS n.º 896/1990, substituindo o sistema GIH (Guia de
Internação Hospitalar), o popularmente conhecido “Sistema AIH (Autorização de
Internação Hospitalar)”.
A AIH é o instrumento de registro padrão, sendo utilizada por todos os gestores e
prestadores de serviços. Foi o primeiro sistema do DATASUS a ter captação
implementada em microcomputadores. É o maior sistema de informação nacional,
registrando 11,5 milhões de casos de internações (BRASIL,2008).
O AIH (Sistema SIH-SUS) possibilita:
• Gerar relatórios para que os gestores possam fazer os pagamentos dos
estabelecimentos de saúde;
• Possibilita a avaliação e qualificação do desempenho de condições sanitárias e
qualificação, através das taxas de óbito e de infecção hospitalares informados
no sistema;
• Conhecer aspectos clínicos e epidemiológicos dos pacientes internados no
SUS;
• Atualizar servidores públicos, auxiliando na gestão descentralizada do Sistema
Único de Saúde.
• Os dados disponíveis são oriundos do Sistema de Informações Hospitalares do
SUS-SIH/SUS, gerido pelo Ministério da Saúde, através da Secretaria de
Assistência à Saúde, em conjunto com as Secretarias Estaduais de Saúde e as
Secretarias Municipais de Saúde, sendo processado pelo DATASUS,
Departamento de Informática do SUS, da Secretaria-Executiva do Ministério da
Saúde.
• As unidades hospitalares participantes do SUS (públicas ou particulares
conveniadas) enviam as informações das internações efetuadas através da AIH,
para os gestores municipais (se em gestão plena) ou estaduais (para os
demais). Estas informações são processadas no DATASUS, gerando os
créditos referentes aos serviços prestados e formando uma valiosa Base de
Dados, contendo dados de grande parte das internações hospitalares realizadas
no Brasil.
• O SIH/SUS tem possibilitado importantes análises quanto à morbidade
hospitalar pois o sistema vem sendo utilizado para fins de outros sistemas de
informação, tais como o de nascidos vivos (SINASC), ou como fonte
complementar de dados sobre doenças e agravos para fins de vigilância
epidemiológica.
61
• Nos procedimentos eletivos o fluxo inicia-se com uma consulta em
estabelecimento de saúde ambulatorial onde o profissional assistente emite o
laudo. Nos procedimentos de urgência o fluxo inicia-se com o atendimento direto
no estabelecimento para onde o usuário for levado, ou por um encaminhamento
de outra unidade ou ainda pela Central de Regulação ou SAMU, onde houver.
• A consulta/atendimento que gera a internação deve ocorrer em estabelecimento
de saúde integrante do SUS. O profissional de saúde que realizou a
consulta/atendimento solicita a Autorização para Internação Hospitalar (AIH)
devendo, obrigatoriamente, preencher o Laudo para Solicitação de AIH.
• Fluxo da AIH
• O Laudo é o documento para solicitar a autorização de internação hospitalar,
deve ser feito antes da internação. Em casos de urgência, o laudo é preenchido
na ocasião da internação e ele contém dados de identificação do paciente e
suas informações de anamnese, além da justificativa da internação e hipótese
de diagnóstico inicial e/ou o definitivo.
Figura32: freepik.com
Figura33: freepik.com
63
O SISCOLO/ SISMAMA é um sistema informatizado de entrada de dados desenvolvido
pelo DATASUS em parceria com o INCA, para auxiliar a estruturação do Viva Mulher
(Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero e de Mama).
Coleta e processa informações sobre identificação de pacientes e laudos de exames
citopatológicos e histopatológicos, fornecendo dados para o monitoramento externo da
qualidade dos exames, e assim orientando os gerentes estaduais do Programa sobre
a qualidade dos laboratórios responsáveis pela leitura dos exames no município.
28 E-SUS
Figura34: saude.gov.br
64
Figura35:saude.gov.br
30 SISTEMA DE CENTRAIS DE REGULAÇÃO (SISREG)
Figura36:saude.gov.br
65
Figura37:saude.gov.br
Todo operador do sistema deverá possuir o número do Cartão Nacional de Saúde
• O cadastro para operadores deverá ser completo contendo o endereço, CPF, e-
mail válido e pessoal, telefone de contato e foto se possível.
• Os cadastros feitos fora do padrão e com informações inverídicas serão
rastreados.
A exploração intensa dos recursos naturais é hoje a fonte de uma das maiores
ameaças à saúde humana. As questões ambientais atuais anseiam pelo investimento
de uma abordagem ecológica em saúde pública cuja ação abrange tanto a saúde das
populações quanto as mudanças ecológicas, sociais e econômicas.
67
Figura39: freepik.com
68
Figura40: freepik.com
GLOSSÁRIO
69
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: Modalidade de atuação realizada pela equipe de
enfermagem na promoção e proteção da saúde e na recuperação e reabilitação de
doentes.
ASSISTÊNCIA HOSPITALAR: Modalidade de atuação realizada pelo pessoal de
saúde a clientes no hospital.
ASSISTÊNCIA MÉDICA: Modalidade de atuação realizada pelo médico na promoção
e proteção da saúde e na recuperação e reabilitação de doentes.
ASSISTÊNCIA MÉDICA PERIÓDICA: A assistência médica com periodicidade pre
estabelecida, não diária.
ASSISTÊNCIA MÉDICA PERMANENTE: Assistência médica com periodicidade diária.
ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA: Modalidade de atuação realizada pela equipe de
odontologia na promoção e proteção da saúde e na recuperação e reabilitação de
doentes.
ASSISTÊNCIA SANITÁRIA: Modalidade de atuação realizada pela equipe de saúde
junto à população, na promoção e proteção da saúde e na recuperação e reabilitação
de doentes.
EMERGÊNCIA: Conjunto de ações empregadas para recuperação de pacientes, cujos
agravos à saúde necessitam de assistência imediata, por apresentarem risco de vida.
URGÊNCIA: Conjunto de ações empregadas para recuperação de pacientes, cujos
agravos à saúde necessitam de assistência imediata.
BERÇO DE MATERNIDADE: Cama destinada ao recém-nascido sadio, nascido no
hospital. O berço destinado a recém-nascidos doentes, prematuros, crianças doentes
e recém-nascidos admitidos para tratamento é considerado leito infantil e, como tal,
será computado na lotação.
CAPACIDADE HOSPITALAR: Número máximo de leitos que comporta o
estabelecimento, respeitada a legislação em vigor.
CENSO HOSPITALAR DIÁRIO: Contagem, a cada 24horas, do número de leitos
ocupados.
CENTRO DE SAÚDE: Unidade de saúde destinada a prestar assistência sanitária de
forma programada a uma população determinada, pelo menos nas quatro
especialidades básicas. A assistência médica deve ser permanente e, sempre que
possível, prestada por médico generalista.
CONSULTA DE PRIMEIRA VEZ: Primeiro atendimento ambulatorial, fornecido por
elemento de nível superior da equipe de saúde, na unidade, a um cliente, após seu
registro. Para fins de programação e avaliação, considerar primeira consulta no ano.
O mesmo que primeira consulta.
CONTÁGIO: Transmissão do agente infeccioso de um doente ou portador para outro
indivíduo.
70
CONTAMINAÇÃO: Transferência do agente infeccioso para um organismo, objeto ou
substância.
DOENÇA: Alteração ou desvio do estado de equilíbrio de um indivíduo com o meio.
DOENÇA INFECCIOSA: Doença resultante de uma infecção.
EFEITO ADVERSO: Efeito diferente do efeito planejado.
EFEITO COLATERAL: Efeito diferente daquele considerado principal do fármaco.
ENDEMIA: Ocorrência habitual de uma doença ou de um agente infeccioso em
determinada área geográfica. Pode significar, também, a prevalência usual de
determinada doença nessa área.
EPIDEMIA: Aumento brusco, significativo e transitório da ocorrência de uma
determinada doença numa população. Quando a área geográfica é restrita e o número
de pessoas atingidas é pequeno, costuma-se usar o termo surto.
EPIDEMIOLOGIA: Estudo da distribuição dos eventos relacionados com a saúde e de
seus fatores determinantes, numa comunidade.
ESPECIALIDADES MÉDICAS BÁSICAS: Clínica médica, clínica cirúrgica, clínica
gineco-obstétrica e clínica pediátrica.
ESPECIALIDADES MÉDICAS ESTRATÉGICAS: Especialidades médicas que, em
uma área geográfica determinada, assumem maior importância em face da prevalência
de patologias específicas ou da dificuldade de acesso a estabelecimento de maior
complexidade.
ESTABELECIMENTO DE SAÚDE: Nome genérico dado a qualquer local destinado à
prestação de assistência sanitária à população em regime de internação e/ou não
internação, qualquer que seja o seu nível de complexidade.
ESTERILIZAÇÃO: Destruição ou eliminação total de todos os micro-organismos na
forma vegetativa ou esporulada.
FONTE DE INFECÇÃO: Pessoa, animal, objeto ou substância da qual um agente
infeccioso passa diretamente a um hospedeiro.
HOSPITAL: Estabelecimento de saúde destinado a prestar assistência sanitária em
regime de internação, a uma determinada clientela, ou de não internação, no caso de
ambulatório ou outros serviços.
HOSPITAL BENEFICENTE: Hospital privado, instituído e mantido por contribuições e
doações particulares, destinado à prestação de serviços a seus associados, cujos atos
de constituição especificam sua clientela. Não remunera os membros de sua diretoria,
aplica integralmente os seus recursos na manutenção e desenvolvimento dos seus
objetivos sociais, e seus bens, no caso de sua extinção, revertem em proveito de outras
instituições do mesmo gênero ou do poder público.
71
HOSPITAL DE ENSINO: Hospital que, além de prestar assistência sanitária à
população, desenvolve atividades de capacitação de recursos humanos.
HOSPITAL DE GRANDE PORTE: Hospital com capacidade instalada de 151 a 500
leitos.
HOSPITAL DE MÉDIO PORTE: Hospital com capacidade instalada de 51 a 150 leitos.
HOSPITAL DE PEQUENO PORTE: Hospital com capacidade instalada de até 50leitos.
HOSPITAL DE PORTE ESPECIAL: Hospital com capacidade instalada acima de
500leitos.
HOSPITAL DIA: Modalidade de assistência na qual o doente utiliza, com regularidade,
os serviços e o leito hospitalar, apenas durante o período diurno.
HOSPITAL FILANTRÓPICO: Hospital privado, que reserva para a população carente
os serviços de forma gratuitos, respeitando a legislação em vigor. Não remunera os
membros de sua diretoria nem de seus órgãos consultivos, e os resultados financeiros
revertem exclusivamente à manutenção da instituição.
HOSPITAL LOCAL: Hospital que presta assistência sanitária à população de uma área
geográfica determinada, dentro de uma região de saúde.
HOSPITAL NOITE: Modalidade de assistência na qual o doente utiliza, com
regularidade, os serviços e o leito hospitalar, apenas durante o período noturno.
HOSPITAL DIA: Modalidade de assistência na qual o doente utiliza, com regularidade,
os serviços e o leito hospitalar, apenas durante o período diurno.
IMUNIDADE: Resistência de um hospedeiro contra determinado agente etiológico,
associada à presença de anticorpos ou células de ação específica. Atualmente, o
termo imunidade compreende também os mecanismos pelos quais o organismo não
reconhece como próprios não só microrganismo, mas também outros agentes ou
substâncias, inativando-os ou rejeitando-os.
IMUNIZAÇÃO: Processo de tornar imune.
INCIDÊNCIA: Número de casos novos (doenças ou outros fatos) que ocorrem em uma
comunidade em determinado período, dando uma ideia dinâmica do desenvolvimento
do fenômeno.
INTERNAÇÃO: Admissão de um paciente para ocupar um leito hospitalar, por um
período igual ou maior que 24horas.
ISOLAMENTO: Segregação de pessoas ou animais infectados, durante o período de
transmissibilidade da doença, em lugar e condições que evitem a transmissão do
agente infeccioso aos suscetíveis.
LEITO DE OBSERVAÇÃO: Leito destinado a acomodar os pacientes que necessitem
ficar sob supervisão médica e/ou de enfermagem para fins de diagnóstico ou de
terapêutica durante um período inferior a 24horas.
72
LEITO HOSPITALAR: Cama destinada à internação de um cliente no hospital. (Não
considerar como leito hospitalar os leitos de observação e os leitos da unidade de
terapia intensiva).
NASCIDO MORTO: Óbito do produto da concepção que tenha alcançado 28 semanas
completas ou mais de gestação, ocorrido antes da expulsão ou da extração completa
do corpo materno. O mesmo que natimorto.
NASCIDO VIVO: produto da concepção que, depois da expulsão ou da extração
completa do corpo materno, respira ou dá qualquer outro sinal de vida.
NOTIFICAÇÃO: Comunicação oficial da ocorrência de casos de determinada doença
à autoridade competente por um notificante (médicos, hospitais, laboratórios ou
qualquer pessoa que tenha conhecimento de casos das mesmas). Destina-se a
conhecer os casos de interesse da saúde pública na comunidade. A portaria do
Ministério da Saúde nº608,de22.10.79,regulamenta a notificação compulsória de
doenças.
PACIENTE ANTIGO: Paciente que, tendo sido registrado e assistido no
estabelecimento de saúde, retorna para receber atendimento.
PACIENTE DE CONVÊNIO: Paciente contribuinte que paga indiretamente, de forma
total ou parcial, pela assistência sanitária recebida. O mesmo que paciente de contrato
ou paciente segurado.
PACIENTE DE RETORNO: Paciente que, após a primeira consulta ou após alta
hospitalar, volta para a continuidade do tratamento.
PACIENTE EGRESSO: Paciente que recebeu alta de um estabelecimento de saúde.
PACIENTE INTERNADO: Paciente que, admitido no hospital, passa a ocupar um leito,
por período acima de 24horas.
PANDEMIA: Epidemia de grandes proporções que atinge grande número de pessoas
em uma vasta área geográfica.
PATOGENICIDADE: Capacidade que um agente infeccioso tem de produzir doença
num hospedeiro suscetível. Período de incubação Intervalo de tempo entre o início da
infecção e o aparecimento do primeiro sintoma ou sinal da doença.
PORTADOR: Pessoa ou animal infectado que abriga agente infeccioso de uma doença
sem apresentar sintomas nem sinais da mesma e que pode constituir fonte de infecção.
UNIDADE DE SAÚDE: local destinado a prestar assistência sanitária, de forma
programada, a uma população determinada, por pessoal de nível médio ou elementar,
utilizando técnicas apropriadas e esquemas padronizados de atendimento.
PRESCRIÇÃO MEDICAMENTOSA: É o documento ou a fonte de informações em que
deve constar: nome do paciente, data da prescrição, nome do medicamento, dose do
medicamento, posologia, assinatura e carimbo do prescritor(médico, dentista,
veterinário, etc).
73
PREVALÊNCIA: Número de casos existentes (doenças ou outros fatos) que ocorram
em uma comunidade em determinado período ou momento.
PROFILAXIA: Conjunto de medidas para prevenir ou atenuar as doenças, bem como
suas complicações e consequências.
PRONTO ATENDIMENTO: Conjunto de elementos destinados a atender urgências
dentro do horário de serviço do estabelecimento de saúde.
PRONTO SOCORRO: Estabelecimento de saúde destinado a prestar assistência a
doentes, com ou sem risco de vida, cujos agravos à saúde necessitam de atendimento
imediato. Funciona durante as 24 horas do dia e dispõe apenas de leitos de
observação.
PRONTUÁRIO MÉDICO: Documento constituído de formulários padronizados,
destinado ao registro da assistência prestada ao cliente.
QUARENTENA: Situação ou estado de restrição de pessoas ou animais domésticos
que tenham sido expostos a contato com doença transmissível, por prazo determinado
por autoridade competente.
VACINA: Agente imunogênico capaz de produzir imunidade, quando introduzido no
organismo.
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA: Acompanhamento contínuo e sistematizado da
ocorrência de determinada doença e de seus fatores condicionantes, com o objetivo
de orientar a utilização de medidas de controle pertinentes.
VIGILÂNCIA SANITÁRIA: Conjunto de medidas que visam a elaborar, controlar a
aplicação e fiscalizar o cumprimento de normas e padrões de interesse sanitários
relativos a portos, aeroportos e fronteiras, medicamentos, cosméticos, alimentos,
saneantes e bens, respeitada a legislação pertinente, bem como o exercício
profissional relacionado com a saúde.
74
REFERÊNCIAS
75
SEIBLITZ, Vera Mattos de Lossio. Super secretária – o guia para a profissional que
quer vencer na vida. São Paulo: Nobel, 1999.
Verdussen, R. Ergonomia: A Racionalização Humanizada do Trabalho. Rio de Janeiro:
Livros Técnicos e Científicos, 1978. 161p.
VIEIRA, M. C. de A. Comunicação empresarial. Etiqueta e ética nos negócios. São
Paulo: Editora SENAC, 2007.
Weerdmeester, B. e Dul, J. Ergonomia Prática. São Paulo: Edgard Blücher Ltda., 1995.
147p.
Wisner, A. Por dentro do Trabalho: Ergonomia, Método e Técnica. São Paulo: FTD
S.A., 1987.
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