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Dê os primeiros passos em direção a uma nova carreira na farmácia através do nosso

Comece hoje a aprender novas habilidades em casa e no seu próprio tempo.


Os assistentes de farmácia ajudam os farmacêuticos licenciados a fornecer
medicamentos e outros produtos de saúde aos pacientes. O curso ajuda você a entrar em
uma profissão respeitada que continua a crescer cada vez mais.
Através do curso de assistente de farmácia, iremos guiá-lo passo a passo na construção
de sua carreira na área. Aprenda a executar tarefas importantes que são esperadas de
assistentes de farmácia. Comece uma carreira promissora inscrevendo-se agora no nosso
curso!

Embasamento Legal
Os cursos ministrados pelo Escola Educação são embasados pelo Decreto Presidencial n
5.154, seguindo as normas do MEC através da Resolução CNE n 04/99.
Pré-requisitos
Este curso não exige pré-requisitos, porém sugerimos que possua ensino médio
completo, mas não obrigatório.
Carga horária do certificado
50 Horas
Conteúdo programado
Introdução
O perfil do atendente de farmácia
Atribuições do atendente de farmácia
O que é uma farmácia?
Quem é o farmacêutico?
Conceitos básicos para a prática da farmácia
Farmacologia
Classificação de medicamentos
Classes farmacológicas
Organização da farmácia
Dispensação de medicamentos
Serviços farmacêuticos
Cálculos em farmácia
Ética profissional
Mercado de trabalho
Conclusão
Vantagens do certificado
Melhorar seu currículo possibilitando mais chances de conseguir um bom emprego.
Aumentar a probabilidade de conseguir uma promoção no emprego.
Completar as horas necessárias nas atividades extracurriculares em faculdades e
universidades.
Em alguns concursos públicos é necessário possuir um curso específico.
Ajudar com a progressão funcional para funcionários públicos.
Aumentar seus conhecimentos em uma nova profissão.

INTRODUÇÃO
Olá! Seja bem-vindo(a) ao curso de atendente de Farmácia.
Nesse módulo você aprenderá as principais informações relacionadas a profissão de
balconista de farmácia, que serão de suma importância para a sua atuação.
A farmácia é um estabelecimento de saúde, que necessita de profissionais capacitados
para garantir que os medicamentos e produtos que são dispensados e vendidos na
farmácia tenham um fluxo correto, desde o armazenamento até a entrega ao cliente.
O farmacêutico é o responsável técnico por esse estabelecimento de saúde, e para
manter toda a farmácia funcionando de forma correta, é necessário que toda a sua
equipe, composta pelos atendentes de farmácia, estejam preparados para auxiliá-lo nas
mais diversas atividades dentro da farmácia.
Nesse curso online de atendente de farmácia, pretendemos abordar, não somente
práticas de atendimento. Isso porque, diferente de outros estabelecimentos comerciais, a
farmácia lida com medicamentos, então, é necessário um rigor maior, tanto no
treinamento quanto no cumprimento da legislação.
Por isso, nas próximas sessões você encontrará informações relativas aos
conhecimentos basais da farmácia, inclusive estudos relacionados à farmacologia desses
medicamentos.
Vale salientar que somente as informações apresentadas em um curso de balconista de
farmácia não deve ser a única fonte de conhecimento do atendente.
Isso porque é impossível passar todos as informações relevantes em um único material.
A área de farmácia é dinâmica e lida com atualizações constantes, seja na pesquisa
científica ou na legislação. Dessa forma, busque sempre mais conhecimento!
Entre nessa jornada conosco e aproveite ao máximo os benefícios. Todo o nosso
material foi feito com dedicação para que você tenha acesso aos melhores conteúdos.
Além disso, os nossos cursos são gratuitos e possuem certificado de conclusão*. Assim,
você pode turbinar o currículo, visto que esse documento é válido para horas
complementares em faculdades, atividades extracurriculares, avaliações internas de
empresas, provas de títulos em processos seletivos ou concursos públicos.
O PERFIL DO ATENDENTE DE FARMÁCIA
Muitas vezes, o atendente da farmácia é o primeiro profissional que o cliente encontra
em uma farmácia aqui no Brasil.
Nessa realidade, em especial nas grandes redes farmacêuticas de estabelecimentos
comunitários, são contratadas equipes de atendentes em farmácia para auxiliar o
farmacêutico em suas atividades.
Sem dúvidas, existe uma grande demanda e valorização dos atendentes de farmácia.
Isso porque esses tipos de estabelecimentos estão em alta, as grandes redes de farmácia
se expandem no Brasil e estão em busca de profissionais capacitados para estar na linha
de frente do atendimento ao público.
Além dos conhecimentos específicos e gerais da área do profissional, que você
aprenderá neste curso, é necessário que o balconista de farmácia se atente a alguns
requisitos importantes, que fazem parte do seu comportamento pessoal, como:
 Manter um bom relacionamento dentro do estabelecimento;
 Manter uma boa imagem do local;
 Mostrar-se organizado;
 Não se demonstrar nervoso;
 Passar confiança para o cliente;
 Sempre ter certeza do que diz;
 Ser atencioso com idosos;
 Ser ético, simpático e cordial;
 Ser objetivo em questões profissionais;
 Ser ouvinte e entender as necessidades do cliente.

O QUE É UMA FARMÁCIA?


De acordo com a Lei 13.021/14 que rege as ações e serviços de assistência
farmacêutica, a farmácia é definida como:
[...] uma unidade de prestação de serviços destinada a prestar assistência farmacêutica,
assistência à saúde e orientação sanitária individual e coletiva, na qual se processe a
manipulação e/ou dispensação de medicamentos magistrais, oficinais, farmacopeicos ou
industrializados, cosméticos, insumos farmacêuticos, produtos farmacêuticos e
correlatos.
Dentro dessa classificação, as farmácias serão classificadas segundo sua natureza como:
I - Farmácia sem manipulação ou drogaria: estabelecimento de dispensação e comércio
de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos em suas embalagens
originais;
II - Farmácia com manipulação: estabelecimento de manipulação de fórmulas magistrais
e oficinais, de comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos,
compreendendo o de dispensação e o de atendimento privativo de unidade hospitalar ou
de qualquer outra equivalente de assistência médica.

QUEM É O FARMACÊUTICO?
O farmacêutico é o responsável técnico pela farmácia ou drogaria, e de acordo com A
Lei 13.021, de 8 de agosto de 2014, as farmácias são obrigadas a ter o farmacêutico
durante todo o horário de funcionamento.
Dessa forma, de acordo com o artigo 5 dessa mesma lei, “as farmácias de qualquer
natureza requerem, obrigatoriamente, para seu funcionamento, a responsabilidade e a
assistência técnica de farmacêutico habilitado na forma da lei”.
Sabendo da constante presença desse profissional responsável-técnico pela farmácia,
está claro que nesse estabelecimento, haverá uma constante interação entre o
farmacêutico e o balconista.
Entre esses dois profissionais, é necessário haver sinergia e boa comunicação, sendo que
o farmacêutico deve orientar a equipe de balconistas, para que estes tenham a plena
capacidade de atender o público.
O farmacêutico será o profissional de referência para o balconista, ou seja, todas as
vezes que houver dúvidas relacionadas aos medicamentos, procedimentos ou quaisquer
assuntos burocráticos, esse será o profissional capaz de orientá-lo com os
conhecimentos técnicos relacionados a área.
Tendo em vista essa relação, é de suma importância que o balconista e o farmacêutico
tenham uma boa relação.
Esses profissionais trabalharão em equipe, para oferecer ao cliente as melhores soluções
para os problemas relacionados à saúde, higiene e afins, por isso, uma boa convivência
na equipe refletirá no sucesso do atendimento.

CONCEITOS BÁSICOS PARA A PRÁTICA DA FARMÁCIA


A farmácia tem o seu próprio vocabulário, que a princípio, pode ser um pouco confuso,
devido a grande quantidade de terminologias, entretanto, com bastante dedicação e
esforço, é possível compreender a diferença entre os termos.
Nesse curso, você aprenderá os conceitos básicos mais utilizados na área de farmácia, e
essas serão a sua base para compreender a linguagem utilizada nesses estabelecimentos.
Por isso, preste bastante atenção nesse capítulo!
Vamos às definições:

Droga
As drogas são caracterizadas como qualquer substância química capaz de produzir
efeitos farmacológicos. Em outras palavras, capaz de promover alterações em um
sistema biológico.
Vale salientar que alimentos não podem ser classificados como drogas.
Remédio
Remédio se refere a qualquer procedimento que possa ser usado para tratamento de
patologias, para curar doenças ou aliviar dores e desconfortos.
É comum que as pessoas associem o termo remédio para se referir a medicamentos,
entretanto, não se restringe somente a isso.
Um remédio pode ser uma compressa de gelo, chá, repouso, fisioterapia, terapia,
acupuntura, entre outras vias.
Fármaco
O fármaco é a substância pura da formulação do medicamento. Essa é a parte
responsável pelo efeito terapêutico quando administrada a um organismo.
Os fármacos têm as mais diversas origens, podendo ser extraído de organismos vivos,
como plantas e animais, para em seguida serem purificados ou serem formados em
laboratório através de técnicas da química sintética.
Medicamento
O medicamento é um produto farmacêutico final que contém um ou mais fármacos,
além de várias outras substâncias com funções as mais diversas.
Essas outras substâncias geralmente são excipientes que servem como conservantes,
secantes, agentes de revestimentos ou agregantes.
Vale salientar que essas outras substâncias contribuem para o efeito farmacológico.
Então por exemplo, o medicamento Diovan® é utilizado como anti-hipertensivo, na
forma de comprimidos tem na sua composição:
40 mg de valsartan
celulose microcristalina
crospovidona
dióxido de silício coloidal
estearato de magnésio
hipromelose, dióxido de titânio
macrogol, óxido de ferro vermelho
óxido de ferro amarelo
óxido de ferro preto
De todas as substâncias contidas no comprimido de Diovan®, apenas o valsartan
responde pelo efeito anti-hipertensivo.

No processo de fabricação, somente o valsartan não é suficiente para manter a sua


forma de comprimido.
Dessa forma, todas as outras secundárias presentes, oferecem suporte para que o
valsartan se mantenha na forma farmacêutica desejada, e que, ao chegar no organismo
do paciente, possa atingir o seu alvo com a biodisponibilidade apresentada nos testes
clínicos.
Vale lembrar que essas outras substâncias não apresentam efeito farmacológico.
Então, como podemos observar, o medicamento é a junção do fármaco com os
excipientes, para formar o produto desejado pela indústria.

Nome químico
O nome químico é utilizado pelos medicamentos genéricos, já que estes não podem ser
vendidos com o nome comercial.
Dessa forma, as caixas contam com a denominação química do princípio ativo.
Então, por exemplo, o nome comercial Rivotril é utilizado pela Roche para denominar o
medicamento que tem como princípio ativo o clonazepam (nome químico).
Todos os outros laboratórios que copiarem o Rivotril para a geração de um genérico, só
podem utilizar a denominação clonazepam na caixa.
Forma farmacêutica
A forma farmacêutica se refere à apresentação física do medicamento. A forma física
pode ser classificada como:
Sólida: comprimidos, cápsulas, drágeas, pós, supositórios, pastilhas etc.
Semissólida: cremes, pomadas, pastas, géis, geleias etc.
Líquida: soluções, suspensões, xampus, líquidos para injeção etc.

Farmacopéia
A farmacopéia é a fonte mais completa sobre nomenclatura das substâncias, dos
medicamentos básicos, requisitos de qualidade, insumos, compostos e equipamentos
farmacêuticos.
A Farmacopeia Brasileira é o Código Oficial Farmacêutico do País, e esse é o livro que
oficializa as drogas/medicamentos de uso corrente e consagradas como eficazes, tendo
como objetivo promover a saúde da população, através do estabelecimento de requisitos
de qualidade e segurança dos insumos para a saúde.
Vias de administração
As vias de administração são os locais de entrada do medicamento no organismo. No
corpo humano, existem as mais diversas formas para que possamos absorver os
fármacos e sentir os efeitos dele.
Como cada local necessita de uma forma farmacêutica adequada, podemos notar uma
estreita interação entre esses conceitos.
Então por exemplo, um colírio deve ser administrado pela via tópica, ou seja,
diretamente no local externo que queremos atingir, os olhos.
As vias de administração podem ser classificadas da seguinte forma:
Local: podendo ser tópica, ocular ou nasal
Enteral: Por via oral pulmonar, retal ou sublingual
Parenteral: Intra-arterial, Intradérmica, Intramuscular, Intravenosa e Subcutânea
Vale salientar que cada paciente tem uma forma mais adequada para a entrada do
fármaco, e a prescrição correta será do médico ou cirurgião dentista.
Então, por exemplo, bebês e idosos muitas vezes têm dificuldade de deglutição, dessa
forma, alguns medicamentos devem ser prescritos por via parenteral ou retal, por
exemplo.
Outro caso muito comum é dificuldade de absorção enteral por parte dos pacientes,
nesses casos, também são utilizadas vias parenterais ou até mesmo tópicas.
FARMACOLOGIA
Até aqui você viu a forma de entrada dos medicamentos no corpo humano, mas qual
será o caminho percorrido após a entrada e como esse medicamento sabe exatamente o
local em que deve atuar?
Essas perguntas podem ser respondidas através do estudo da Farmacologia.
A farmacologia é o ramo que estuda a farmacocinética e farmacodinâmica dessas
substâncias no corpo.
Vamos as definições para simplificar o entendimento:
Farmacocinética
Quando um medicamento é administrado, esse deve ser liberado no local em que está
afetado pela doença. Nesse sentido, a movimentação da droga no organismo é
denominada como farmacocinética.
De forma didática, a farmacocinética é dividida em absorção, distribuição,
biotransformação e excreção.
Entretanto, no organismo, todas essas etapas ocorrem de forma simultânea.
Absorção
A absorção tem relação direta com a via de administração. Como vimos anteriormente,
existem diversas situações que podem reduzir o poder de um medicamento, quando este
é entregue para o organismo por uma via errada.
É importante que seja escolhida a via de administração mais correta para que o
medicamento atinja o seu pico na corrente circulatória.
Essa preocupação ocorre devido ao fato de o corpo humano ter diversos mecanismos de
proteção, que inviabilizam facilmente a absorção.
Entre eles podemos citar a membrana de revestimento das células, que não permite que
qualquer substância se infiltre nas células, assim como os capilares que irrigam o
cérebro, que não permitem a fácil circulação de fármacos nesta região.
Por isso, para driblar essas situações, é de suma importância o estudo da forma
farmacêutica e a via de administração para perceber qual é a mais viável no momento da
absorção. Um exemplo muito comum para fazer o comparativo de absorção é a
velocidade entre um comprimido e uma forma farmacêutica líquida.
A dipirona pode ser administrada de forma oral como comprimido ou em gotas.
Dentre essas duas opções, em gotas o efeito é mais rápido, tendo em vista que essa
forma já se encontra dissolvida. Em comprimido é necessário que ele seja molhado
para, na sequência, ser desintegrado e, somente depois, disponibilizar o fármaco para ser
solubilizado.
Tudo isso leva um tempo, que deve ser considerado para que ocorra o processo de
absorção.
Para efeitos rápidos e máximos, muitos fármacos são administrados pela via
intravenosa, que propicia 100% de fármaco na corrente circulatória, tendo em vista que
o medicamento é disponibilizado diretamente no vaso sanguíneo.
Para todas as outras vias, somente uma proporção, inferior a 100%, será absorvida.
Distribuição
A distribuição das drogas no organismo pode ter diversos fatores influenciadores, entre
elas, o fluxo sanguíneo tecidual, percentual de gordura do paciente, permeabilidade
capilar e ligação a proteínas plasmáticas.
Uma atenção especial para as proteínas plasmáticas, tem que o papel de carregar essas
substâncias pelo corpo para alcançarem a circulação sanguínea. Essa ligação é uma
medida da afinidade do fármaco pelas proteínas do plasma.
Uma baixa afinidade tem uma distribuição não tão eficiente da droga no corpo.
Biotransformação
A biotransformação ou metabolização é a fase em que ocorre a modificação bioquímica
das drogas que alteram sua atividade farmacológica e sua velocidade de excreção.
Essa etapa é divida em duas partes, sendo as reações de fase I responsáveis pela
conversão do fármaco em um produto que pode ser farmacologicamente inativo, menos
ativo ou, mais ativo que a molécula original. As reações de fase II são conhecidas como
reações de conjugação.
Excreção
A excreção se trata da eliminação dos fármacos do organismo, sendo a passagem dos
fármacos da circulação sanguínea para o meio externo.
A excreção ocorre pela via renal, pelo mesmo mecanismo da formação da urina. É por
este processo que os compostos são efetivamente removidos do organismo.
Farmacodinâmica
Agora que você já compreendeu como funciona o caminho que o fármaco faz pelo
corpo, desde a sua entrada até a sua saída, essa é a hora de compreender como essas
drogas atuam nos alvos presentes nos organismos.
Basicamente, a interação ocorre nos receptores farmacológicos. Essas são estruturas
endógenas que possibilitam a ligação com o fármaco de forma bem específica.
O corpo humano é uma máquina maravilhosa e muito bem moldada, cheia de
especificidades, por isso, todos os medicamentos desenvolvidos devem ser estruturados
em cima das ligações que são bastante específicas nos organismos.
Vale lembrar que diferentes fármacos podem se ligar a um mesmo receptor, ou um
mesmo fármaco pode ter mais de um receptor farmacológico.
Para facilitar o entendimento, os livros e artigos científicos costumam dirigir esse tipo
de interação fármaco-receptor como uma chave inserida em uma fechadura.
Esse tipo de atribuição se dá devido ao fato de chaves específicas (fármacos) se ligarem
a fechaduras específicas (receptores farmacológicos).
Quando ocorre essa interação perfeita, então é desencadeada uma resposta biológica.
A maioria dos receptores de fármacos podem ser classificados em dois estados de
conformação, seja no estado ativo ou no estado inativo.
De forma geral, os fármacos podem ser classificados como:
Fármacos agonistas
Um agonista é uma molécula que se liga a um receptor nesse sítio, gera uma
determinada conformação, que normalmente é ativa.
Em outras palavras, o fármaco agonista consegue alterar uma função do organismo que
irá, consequentemente, garantir o efeito farmacológico.
Os agonistas ainda podem ser classificados em plenas ou totais, pois produzem uma
resposta máxima, enquanto outras, agem como agonistas parciais, pois só podem
produzir uma resposta submáxima.
Fármacos antagonistas
Um antagonista é uma molécula que inibe a ação de um agonista, mas que não exerce
nenhum efeito na ausência do agonista.
Os fármacos antagonistas são essenciais para o uso em situações de intoxicação.
Então, por exemplo, em um caso de antagonismo químico, agentes quelantes que
funcionam como antagonistas, como o EDTA e penicilamina, conseguem sequestram
metais (As, Hg, Pb), que estavam funcionando como agonistas. Dessa forma, é notório a
diminuição das ações tóxicas desses agonistas por meio da neutralização.
CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
Existem diversas formas de classificar os medicamentos, tendo em vista a gama de
substâncias disponíveis para o tratamento de enfermidades.
Neste capítulo, nos atentarmos às três classes de medicamentos mais conhecidos no
brasil, os alopáticos, fitoterápicos e homeopáticos.
Cada tipo tem a sua característica e é importante que você como atendente de
farmácia saiba reconhecer esses produtos farmacêuticos, além de entender o tipo
de ação farmacológica de cada um deles ao serem dispensados em uma farmácia.
Vamos começar?
Medicamentos alopáticos
A maioria dos medicamentos dispensados em uma drogaria comum são ditos como
alopáticos. Essa classe de medicamentos é caracterizada pela presença de princípios
ativos advindos de substâncias que foram criadas a partir da química sintética ou
semissintética.
É possível ter medicamentos alopáticos advindos de matéria-prima natural, como
podem ser compostos isolados.
Medicamentos alopáticos funcionam produzindo efeito contrário da doença. Ou seja,
são os “anti”, como os antibióticos, antialérgicos, e antialérgicos, por exemplo.
Os medicamentos alopáticos podem ser divididos ainda em três tipos: medicamentos de
referência, genéricos e similares.
Medicamento de referência
O medicamento de referência é aquele produto que ainda não há no mercado, ou seja,
um medicamento inovador.
Fazer um medicamento de referência é uma tarefa bastante complexa e exige anos de
pesquisa e desenvolvimento por parte da indústria farmacêutica.
Tendo em vista os custos, que giram em torno de milhões de dólares, além do tempo
extenso para finalmente comercializar esses medicamentos, os medicamentos de
referência estão resguardados por lei pela patente que dura cerca de 20 anos.
Com a expiração da patente, outras empresas podem copiar a fórmula desse
medicamento inovador e comercializar.
A cópia poderá ser um medicamento similar ou um medicamento genérico, onde
existem diferenças entre eles também.
Medicamento genérico
Os medicamentos genéricos são cópias de medicamentos inovadores (de referência) e
para serem comercializados, é necessário que eles apresentem equivalência
farmacêutica, além da equivalência biológica, onde é constatado que tanto o genérico
quanto o de referência apresentam o mesmo perfil de resposta terapêutica.
Medicamento similar
Já os medicamentos similares devem ter a mesma equivalência farmacêutica. Esse
parâmetro é uma garantia de que o similar tem a mesma concentração posológica e a
mesma forma farmacêutica do medicamento de referência.
Entretanto, os medicamentos similares podem diferir nos excipientes que não tem
atividade farmacológica.
Imagem Interna
Para saber se um medicamento é de referência ou é um similar, você pode utilizar a lista
de medicamentos genéricos disponíveis na farmácia ou verificar na lista Online
disponibilizado pela Anvisa.
Essas listas apresentam a relação de medicamentos de referência para cada fármaco que
já esteja liberado para cópia.
Nesse caso, se o medicamento não estiver disponível na lista, então ele é similar tendo
em vista que os genéricos e os seus correspondentes integram essa listagem.
Medicamentos fitoterápicos
Os medicamentos fitoterápicos são aqueles de origem 100% vegetal em seu princípio
ativo sem estarem isolados.
Os fitoterápicos são uma classe bastante restrita em sua matéria-prima, tendo em vista
que não devem prover de fontes animais, minerais ou sintéticas.
Se, por exemplo, houver o isolamento desse princípio ativo, mesmo que seja de origem
vegetal, o medicamento é descaracterizado como fitoterápico.
Medicamentos homeopáticos
Ao contrário dos medicamentos alopáticos, que atuam de forma inversa a enfermidade
para curar o paciente, os medicamentos homeopáticos utilizam o princípio da
similaridade, ou seja, a cura pelo semelhante.
Os medicamentos homeopáticos trabalham com doses infinitesimais, geralmente
diluídas em água para que a substância não cause um agravo ao estado de saúde do
doente.
Basicamente, o medicamento homeopático utiliza, de forma bastante diluída, a mesma
substância que causa a patologia ao homem, para promover a cura através da adaptação
do corpo a essa quantidade mínima.

ORGANIZAÇÃO DA FARMÁCIA
A farmácia é um estabelecimento que exige um grande esforço para manter todos os
produtos em ordem, tendo em vista que esses locais trabalham com diversos
medicamentos das mais diversas empresas farmacêuticas.
Além disso, a organização, condições ambientais e de armazenamento são
regulamentados pela Anvisa, por meio da RDC nº 44 de 2009.
Sabendo que existe um órgão que fiscaliza constantemente esses locais, é de suma
importância que balconistas e farmacêuticos mantenham as farmácias no padrão, a fim
de evitar multas e a depender da situação, interdição do local.
Vamos entender os pontos básicos que devem ser cumpridos por todo estabelecimento
do tipo farmácia?
Infraestrutura física
De acordo com a RDC nº 44/09 Anvisa:
As farmácias devem ser adaptadas para atender os serviços oferecidos por ela;
Além da dispensação, deve haver ambientes para recebimento e armazenamento dos
medicamentos;
 É necessário ter um depósito de material de limpeza;
 Presença de um setor especial para atividades administrativas;
 As superfícies internas do piso, paredes e teto devem ser lisas, impermeáveis e
laváveis, resistindo aos agentes sanitizantes comumente empregados;
 Os espaços devem estar livres da presença de insetos e roedores;
 Os sanitários precisam ter pia com água corrente e toalha de uso individual e
descartável, sabonete líquido, lixeira com pedal e tampa;
 Deve haver local para armazenar objetos pessoais dos funcionários na unidade
administrativa.
Recebimento dos produtos
De acordo com a RDC nº 44/09 Anvisa:
 O recebimento dos produtos deve ser realizado em área específica e por pessoa
treinada e em conformidade com Procedimento Operacional Padrão (POP);
 O nome, o número do lote e o fabricante dos produtos adquiridos devem estar
discriminados na nota fiscal de compra e serem conferidos no momento do
recebimento;
 Somente produtos que atendam aos critérios definidos para a aquisição e que
tenham sido transportados de acordo com as especificações do fabricante podem
ser recebidos;
 No recebimento deve ser observado a conservação do produto, a legibilidade do
número de lote e do prazo de validade e a presença de mecanismo de
conferência da autenticidade e origem do produto.

Condições de armazenamento
De acordo com a RDC nº 44/09 Anvisa:
 O armazenamento deve considerar as especificações do fabricante e deve
garantir a manutenção da identidade, integridade, qualidade, segurança, eficácia
e rastreabilidade dos produtos.
 O ambiente destinado ao armazenamento deve ser mantido limpo, protegido da
ação direta da luz solar, umidade e calor, de modo a preservar a identidade e
integridade química, física e microbiológica dos produtos farmacêuticos,
garantindo a qualidade e segurança dos mesmos.
 Para aqueles produtos que exigem refrigeração, devem ser obedecidas as
especificações contidas na embalagem.
 Os produtos podem ser armazenados em armários ou prateleiras, desde que
afastados do piso, parede e teto.
 Os medicamentos controlados precisam estar trancados em um armário com
chave que deve ficar sob responsabilidade do farmacêutico.

Recursos Humanos
De acordo com a RDC nº 44/09 Anvisa:
 Todos os funcionários devem estar identificados com crachá;
 Deve haver um uniforme identificação visual para distinguir os funcionários da
farmácia do público em geral;
 O uniforme ou a identificação usada pelo farmacêutico deve distingui-lo dos
demais funcionários de modo a facilitar sua identificação pelo público;
 Como cada colaborador precisa se apresentar com uniformes limpos e em boas
condições de uso, a empresa deve fornecer um número suficiente de uniformes,
uma vez que eles devem ser usados por no máximo um dia. A cada seis meses, a
empresa deve fornecer novos uniformes.

DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS
A dispensação é a atividade principal em uma farmácia e deve ser feita pelo
farmacêutico, com auxílio dos balconistas da farmácia.
O ato de dispensar não se restringe a entregar o medicamento ao cliente. Na verdade,
deve ser oferecido ao cliente uma série de informações que vão garantir a utilização
correta deste produto.
Nos medicamentos sujeitos a prescrição, é de suma importância que o dispensador
verifique se:
 Está legível;
 Não contém rasuras;
 Apresenta identificação do paciente;
 Apresenta os dados do medicamento como nome, concentração do fármaco,
forma farmacêutica, dose e quantidade e duração do tratamento;
 Indica o local e a data da emissão;
 Apresenta identificação do profissional prescritor;
 Apresenta a assinatura do prescritor.
Atualmente, devido a erros que ocorriam na interpretação de receitas escritas a punho,
muitos profissionais médicos e cirurgiões dentistas estão optando pelas receitas
impressas. Ou seja, elas são digitadas e em seguidas impressas, assinadas e carimbadas.
Essa é uma forma bastante eficiente para a identificação de todos os dados, reduzindo
assim os erros causados por má interpretação.

SERVIÇOS FARMACÊUTICOS
De acordo com o artigo 61 da RDC 44/2009, além da dispensação de medicamentos, as
farmácias podem oferecer serviços farmacêuticos na presença de um profissional
capacitado. Entre eles, podemos citar:
 Acompanhamento e a avaliação da eficácia do tratamento prescrito;
 Administração de medicamentos (nebulização, aplicação de injetáveis);
 Aferição de parâmetros bioquímico (teste de glicemia capilar); Aferição de
parâmetros fisiológicos (ex. aferição de pressão e temperatura);
 Perfuração de lóbulo auricular para colocação de brincos;
 Promoção do uso racional de medicamentos, a atenção farmacêutica domiciliar.
Vale salientar que os serviços como de aferição de glicemia e pressão arterial servem
como forma de acompanhamento do estado de saúde do paciente. Nesse sentido, esse
não é um instrumento adequado para o diagnóstico de enfermidades. Por isso, em caso
de resultados anormais, o paciente deve ser orientado a buscar ajuda médica.
Ainda nesse contexto, dos serviços farmacêuticos, os aparelhos e acessórios utilizados
para a medição de qualquer parâmetro fisiológico ou bioquímico devem possuir
registro, notificação, cadastro junto à Anvisa.
Ou seja, tudo o que for utilizado deve ser devidamente regulamentado e passar
constantemente por verificações, a fim de garantir que os resultados sejam o próximo da
realidade possível, evitando qualquer tipo de equívoco tanto por estar desregulado, ou
por manuseamento indevido.
Esses serviços não devem ser feitos no balcão, de qualquer forma. É importante
salientar que o atendimento farmacêutico precisa ocorrer em um local privado, para
garantir a segurança e conforto do paciente.
O atendimento é feito pelo farmacêutico do estabelecimento, entretanto, é necessário o
apoio da equipe de atendentes para que o serviço garanta a privacidade e qualidade.
Nesse sentido, o local para o recebimento do paciente precisa ser organizado
previamente, mantendo sempre a higiene e equipamentos necessários para o
atendimento.
Não somente, a infraestrutura precisa ser adequada para as atividades que serão
oferecidas.
Por isso, é necessário que o mobiliário, as dimensões e equipamentos sejam compatíveis
com os serviços oferecidos.

No início desta apostila apontamos que é função do balconista da farmácia manter a


organização da sala de injetáveis, essa é a mesma sala na qual ocorre os outros serviços
farmacêuticos.
CÁLCULOS EM FARMÁCIA
A palavra cálculo pode assustar muita gente, em especial para aqueles que não tem
afinidade com a matemática. Entretanto, essa ciência é aplicada em absolutamente
qualquer área, a matemática é a base para resolver diversas situações e isso não seria
diferente no dia a dia das farmácias.
Nesse cenário, diariamente os balconistas precisam enfrentar situações relacionadas aos
números, sejam para entender sobre dosagem, valores dos produtos, aplicação de
descontos ou acrescimentos, e até mesmo para manter o estoque da farmácia em dia.
Por isso, é muito comum que em concursos públicos para atendentes de farmácia ou até
mesmo seleções de empresas privadas abordem questões relacionadas aos cálculos em
farmácias.
Dessa forma, para te preparar melhor para as futuras seleções e para a rotina na
farmácia, separamos algumas questões que foram selecionadas com muita cautela em
concursos públicos.
Vamos resolver juntos algumas delas, e depois você treinará sozinho para ter certeza
que aprendeu mesmo!
1. (Prefeitura de Campo Mourão - PR, Cargo: Atendente de Farmácia, Ano: 2015) O
preço por unidade do produto A é R$ 34,50, comprando 15 unidades deste produto e
tendo ao final um desconto de 10%. Qual o valor da compra?
A - R$ 465,75.
B - R$ 475,50.
C - R$ 455,50.
D - R$ 470,65
E - R$ 462,35.

Resposta:
A - R$ 34,50
Comprando 15 unidades:
R$ 34,50 x 15 = R$ 517,50
Aplicando 10% de desconto:
10% = 10/100 = 0,1
R$ 517,50 x 0,1 = R$ 51,75 (Corresponde a 10%)
R$ 517,50 - R$ 51,75 = R$ 465,75
Resposta: Letra A
2. (Prefeitura de Lucena - PB, Cargo: Atendente de Farmácia, Ano: 2019) Dois
pedreiros levam 5 dias para levantar 3 paredes. Em quantos dias, 5 pedreiros levantarão
12 paredes?
A - 5 dias
B - 2 dias
C - 3 dias
D - 8 dias
E - 10 dias
Resposta:

2 Pedreiros - 5 dias (10) - 3 paredes


5 pedreiros - x dias (5x) - 12 paredes
2.5 = 10
5.x = 5x
10.12 = 5x.3
120 = 15x
x=8
Resposta: Letra D
3. (Prefeitura de Campo Mourão - PR, Cargo: Atendente de Farmácia, Ano: 2015) Um
estudante no vestibular acertou 38 questões de 50. Qual foi sua proporção de erros?
A - 38/50
B - 5/38
C - 12/38
D - 6/25
E - 38/2
Resposta:
Acertos:
38/50
Erros:
12/50 (/2)= 6/25
Resposta: Letra D

ÉTICA PROFISSIONAL
A ética profissional é um conceito amplamente utilizado no mercado de trabalho, tendo
em vista que, a partir do cumprimento dessas normas, é possível estabelecer uma
relação equilibrada e benéfica, tanto entre o cliente e o profissional, quanto entre
colegas e chefes.
Por isso, em primeiro lugar, é necessário que o balconista da farmácia respeite o cliente,
atendendo de forma eficiente e sem intromissões na vida dessa pessoa.
É importante lembrar que uma farmácia recebe todo tipo de público, das mais diversas
classes sociais, idade, etnia e orientação sexual, onde cada um deles busca atender às
suas necessidades de forma integral.
Então, o balconista de farmácia precisa saber respeitar essas pessoas e prestar o devido
atendimento.
Tendo em vista a variedade de produtos que são disponibilizados em uma farmácia, os
pedidos podem variar desde a compra de um medicamento controlado até mesmo um
curativo. E muitas vezes, as pessoas só desejam consultar o preço de algo.
Independente da intenção, o balconista deve atender todos os clientes da mesma forma,
se mostrando atencioso e buscando solucionar a dor do cliente.
São muitas coisas para se atentar quando nos referimos a ética profissional, mas
listamos aqui os principais comportamentos para que você seja um profissional que não
deixa nada a desejar:
 Nunca discuta uma decisão médica ou farmacêutica com o cliente;
 Seja eficiente no atendimento e antecipe as necessidades do cliente;
 Tenha uma aparência e higiene impecável; Dispense produtos em bom estado de
conservação;
 Seja discreto e sigiloso;
 Seja atencioso e busque entender o cliente;
 Tenha paciência com idosos e pessoas que têm dificuldade para ter uma
comunicação clara;
 Saiba diferenciar carisma de intromissão.

MERCADO DE TRABALHO
No início da história da farmácia, esses estabelecimentos eram conhecidos como
boticas, onde havia sempre uma pessoa que tinha um conhecimento empírico sobre o
uso de vegetais, minerais e matéria-prima animal para curar as enfermidades. Esses
eram os boticários e essa foi a realidade das farmácias até o século XIX.
A partir do século XX, com as Revoluções Industriais que transformaram a sociedade
de uma forma irreversível, as farmácias também tomaram outras formas.
Os antigos armazéns para a guarda de matérias primas e manipulação de remédios se
tornaram grandes estabelecimentos com o oferecimento de medicamentos e produtos
provindos das mais diversas indústrias nas mais diversas formas farmacêuticas.
Esse cenário se tornou forte logo após a Segunda Guerra Mundial, quando os países
adequaram às farmácias a esse novo modelo.
Agora, sendo visto como um estabelecimento de distribuição de medicamentos e
cosméticos industrializados e prestação de serviços farmacêuticos, com a redução do
trabalho de manipular (com exceção das farmácias próprias de manipulação), novos
postos de trabalho foram criados.
É importante lembrar que os balconistas de farmácia sempre existiram, desde as
primeiras versões deste estabelecimento, afinal, o manipulador não poderia dar conta de
tudo. Dessa forma, sempre havia alguém para fazer o atendimento ao cliente, realizar as
anotações nos livros de controle e organizar o local.
Agora, os tempos são outros, as leis e atribuições do balconista da farmácia evoluíram
junto com a evolução das farmácias.
Se hoje um balconista do século XIX precisasse trabalhar em uma farmácia do estilo
século XXI, com certeza ele sentiria muita dificuldade.
Isso porque informatizamos muitas atividades dentro da farmácia, graças a utilização da
tecnologia.
Atualmente, o controle administrativo e atendimento das farmácias ocorrem em
sistemas computacionais, que conseguem reunir muitas informações, de diversos
setores, em um único banco de dados.
Então, além das clássicas atividades do balconista de farmácia, como a organização do
atendimento dos clientes, aquisição, recebimento e armazenamento dos medicamentos,
é necessário que para se inserir no mercado de trabalho, esses profissionais tenham
noções do uso dessas tecnologias.
O ramo científico das descobertas de novos fármacos e as inovações oferecidas pela
indústria farmacêutica nas últimas décadas também influenciaram no mercado de
trabalho dos balconistas.
Citamos no início desse curso que balconistas de farmácia podem trabalhar em
farmácias convencionais, drogarias, farmácias de manipulação, hospitalar e até mesmo
em farmácias homeopáticas.
Então, sabendo que cada uma delas tem características diferentes, que foram graças aos
avanços das técnicas e tecnologias, é necessário que os profissionais que desejam se
inserir nesses estabelecimentos tenham um preparo específico, para que o mesmo
execute as suas funções da melhor maneira possível.

CONCLUSÃO
Parabéns, você chegou ao final do curso de Balconista de Farmácia!
Estamos felizes por você ter persistido e chegado até aqui. Saiba que esse curso foi
desenvolvido para formar profissionais habilitados a aplicar o que aprendeu aqui de
maneira estratégica, criativa e inovadora.
O objetivo geral deste curso, que esperamos ter atingido com sucesso, foi o de transmitir
o conhecimento das técnicas e estratégias utilizadas na busca da qualidade,
produtividade e competitividade dentro das organizações com a formação adequada de
profissionais competentes para realizar o atendimento ao público nos mais diversos
segmentos, como balconista de farmácia.
Não se esqueça que você está trabalhando em um estabelecimento de saúde, onde
existem órgãos como a Anvisa e Conselhos Farmacêuticos que buscam constantemente
que esses locais sigam os parâmetros descritos nas normas.
Por isso, é de suma importância que balconistas de farmácia conheçam os requisitos
técnicos para que estes possam ser cumpridos.
Nesse ponto, esperamos que você esteja devidamente capacitado nos aspectos técnicos
das práticas do trabalho, com habilidades e atributos que corroboram para ser um
balconista de farmácia de sucesso.
Os conhecimentos que você adquiriu neste curso poderão acompanhá-lo não só no seu
trabalho em empresas e organizações, mas ao longo de toda sua a vida, em especial no
quesito ético na sociedade.
Agora que você já conhece todo o arcabouço teórico, que tal agora partir para a próxima
etapa?
Como você já sabe, todos os nossos cursos são gratuitos e possuem certificado de
conclusão. Além de turbinar o currículo, este documento é válido para horas
complementares em faculdades, atividades extracurriculares, avaliações internas de
empresas, provas de títulos em processos seletivos ou concursos públicos - conforme
critérios do edital - e muito mais.
Agora que você já acessou todos os conteúdos do curso e estudou todos os tópicos,
chegou a hora de realizar sua avaliação final, e caso seja aprovado, você poderá solicitar
o certificado, seja impresso ou digital. Não perca essa oportunidade.
Desejamos muita sorte e sucesso!

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