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Contemporânea 8ª Edição
Gordon M. Wardlaw
Anne M. Smith
W266n Wardlaw, Gordon M.
Nutrição contemporânea [recurso eletrônico] / Gordon
M. Wardlaw, Anne M. Smith ; tradução: Laís Andrade,
Maria Inês Corrêa Nascimento ; revisão técnica: Ana Maria
Pandolfo Feoli. – 8. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre
: AMGH, 2013.
CDU 612.39
Para relembrar
Antes de começar a estudar os transtornos alimentares como a anorexia
nervosa e a bulimia nervosa, neste Capítulo 11, talvez seja interessante
revisar os seguintes tópicos:
• Os efeitos dos neurotransmissores sobre a ingestão de alimentos, no
Capítulo 1
• O papel do risco genético na suscetibilidade às doenças, no Capítulo 3
• O cálculo do IMC, no Capítulo 7
• Os efeitos e o tratamento da osteoporose, no Capítulo 9
• Os efeitos e o tratamento da anemia ferropriva, no Capítulo 9
© Lynn Johnston Productions, Inc. Distribuido por United Features Syndicate, Inc.
A preocupação com a imagem corporal pode começar muito cedo. Por que você acha que isso
acontece? Que tendências da sociedade encorajaram esse tipo de preocupação? Existem pessoas
mais vulneráveis, em razão da genética e das condições ambientais? O Capítulo 11 traz algumas
respostas.
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ciente para permitir que o médico faça diagnóstico de uma dessas duas doenças. Progressão de uma alimentação ordenada
Além disso, conforme sugerem os critérios de diagnóstico, algumas pessoas têm para um transtorno alimentar
características tanto de anorexia nervosa quanto de bulimia nervosa porque as duas • Atenção aos sinais de fome e saciedade; limi-
doenças acabam se sobrepondo de forma considerável. Cerca de metade das mu- tação do consumo de calorias para restaurar o
lheres nas quais é diagnosticada anorexia nervosa acabam apresentando sintomas peso saudável
de bulimia. Como se vê na Tabela 11.1, algumas características da bulimia também ↓
estão presentes na anorexia nervosa, o que torna as duas patologias menos distin- • Alguns hábitos alimentares descontrolados
tas. Apesar disso, se forem reconhecidas as diferenças entre esses transtornos será começam quando se tenta perder peso restrin-
possível compreender melhor as várias formas de prevenção e tratamento. gindo demasiadamente a ingestão de alimentos
Até recentemente, a maioria dos pesquisadores apontava mulheres brancas de ↓
classe média e alta como as mais afetadas por transtornos alimentares. No entanto, • Reconhecimento do transtorno alimentar clini-
novos estudos mostraram grandes semelhanças na incidência de insatisfação com o camente evidente
próprio corpo e comportamentos que levam a transtorno alimentar em diferentes gru-
pos étnicos e culturais. Talvez, no passado, algumas minorias com transtornos alimen-
tares tenham deixado de procurar ajuda por vergonha ou estigma, falta de recursos
ou barreiras linguísticas. Contudo, parece menor a probabilidade de os profissionais
de saúde fazerem diagnóstico de transtornos alimentares em indivíduos de raças não
brancas. No passado, aparentemente as culturas de outras raças aceitavam melhor um
corpo mais avantajado, mas a pressão dos meios de comunicação universais parece ter
igualado todas as culturas com a da raça branca nesse aspecto. Essa mudança cultural
generalizada pode estar associada à maior vulnerabilidade a transtornos alimentares.
Você conhece alguém que esteja sob risco de apresentar esses transtornos ali-
mentares? Se esse for o caso, não deixe de sugerir que a pessoa procure um profis-
sional de saúde para ser avaliada porque quanto mais cedo o tratamento come-
çar, maiores serão as chances de recuperação. É importante não tentar diagnosticar
transtornos alimentares nos seus amigos ou familiares. Somente um profissional