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Ana Luiza Soares Palmeira

RESUMO COLUNA VERTEBRAL

As vértebras são unidas em uma coluna semi-rígida por discos IV e articulações dos processos
articulares. A espessura relativa dos discos determina o grau de mobilidade. O arranjo articular dos
processos articulares controla o tipo de movimento entre as vértebras adjacentes. O ligamento
longitudinal anterior resiste à hiperextensão; todos os outros ligamentos resistem a formas de
flexão.

A articulação atlantoccipital permite o movimento afirmativo (inclinação) da cabeça. As articulações


atlantoaxiais permitem o movimento negativo (giratório) da cabeça. Os liga mentos alares limitam a
rotação.

As regiões cervical e lombar são mais móveis (e consequentemente mais vulneráveis à lesão). A
flexão e a extensão ocorrem principalmente nas regiões cervical e lombar, enquanto a rotação
ocorre nas regiões cervical e torácica.

As curvaturas primárias (torácicas e sacrais) são formadas durante o desenvolvimento; as curvaturas


secundárias (cervicais e lombares) são adquiridas em relação à postura humana ereta. As curvaturas
oferecem resiliência com absorção de choque e flexibilidade ao esqueleto axial. Os extensores do
dorso e os flexores abdominais proporcionam sustentação dinâmica para manter as curvaturas.

Os ramos espinais das principais artérias cervicais e segmentares suprem a coluna vertebral. Os
plexos venosos vertebrais internos e externos recebem sangue das vértebras e drenam, por sua vez,
para as veias vertebrais do pescoço e para as veias segmentares do tronco.

As articulações dos processos articulares são inervadas por ramos mediais dos ramos posteriores
adjacentes. Os ramos meníngeos (recorrentes) dos nervos espinais suprem a maior parte do osso
(periósteo), discos IV e ligamentos, bem como os revesti mentos da medula espinal. Esses dois
(grupos de) nervos conduzem toda a dor localizada da coluna vertebral.

A medula espinal, as raízes nervosas espinais, o LCE e as membranas que os circundam são o
principal conteúdo do canal vertebral. Em adultos, a medula espinal ocupa apenas os dois terços
superiores do canal e possui duas intumescências (cervical e lombos sacral) relacionadas à inervação
dos membros. A extremidade inferior e afilada da medula, o cone medular, termina no nível da
vértebra L1 ou L2. Entretanto, o filamento terminal e as raízes nervosas da parte lombos sacral da
medula espinal que formam a cauda equina continuam inferiormente na cisterna lombar que contém
LCE.

Os tecidos nervosos e as estruturas neurovasculares do canal vertebral estão suspensos no LCE


contido no saco dural e nas bainhas. O espaço subaracnóideo cheio de líquido é revestido por pia-
máter e aracnóide-máter, que são membranas contínuas. Como a medula espinal não se estende
para a cisterna lombar (a parte inferior do espaço subaracnóideo), é um local ideal para coleta de
amostra de LCE ou para injeção de agentes anestésicos.

As artérias espinais longitudinais que suprem a medula espinal são reforçadas por artérias medulares
segmentares irregulares e assimétricas que também suprem as raízes nervosas espinais com as quais
seguem. As artérias radiculares suprem o restante das raízes nervosas. As veias que drenam a
medula espinal têm uma distribuição e drenagem que geralmente refletem as artérias espinais,
embora normalmente haja três veias espinais longitudinais, tanto anterior quanto posteriormente.

Os músculos superficiais (extrínsecos) do dorso servem aos membros superiores. Os músculos


profundos (intrínsecos) do dorso permitem basicamente a extensão e a propriocepção para a
postura e atuam sinergicamente com os músculos da parede ântero-lateral do abdome para
produzirem movimentos do tronco.
Ana Luiza Soares Palmeira
RESUMO COLUNA VERTEBRAL

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