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COLUNA VERTEBRAL

A coluna vertebral, também chamada de espinha dorsal, estende-se do crânio até a pelve. Ela é
responsável por dois quintos do peso corporal total e é composta por tecido conjuntivo e por uma série de
ossos, chamados vértebras, as quais estão sobrepostas em forma de uma coluna, daí o termo coluna
vertebral. A coluna vertebral é constituída por 24 vértebras + sacro + cóccix e constitui, junto com a
cabeça, esterno e costelas, o esqueleto axial.
Superiormente, se articula com o osso occipital (crânio); inferiormente, articula-se com o osso do quadril
(Ilíaco).
A coluna vertebral é dividida em quatro regiões: Cervical, Torácica, Lombar e Sacro-Coccígea.
São 7 vértebras cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e cerca de 4 coccígeas.
Curvaturas da Coluna Vertebral
Numa vista lateral, a coluna apresenta várias curvaturas consideradas fisiológicas.
São elas:
Cervical (convexa ventralmente – LORDOSE),
Torácica (côncava ventralmente – CIFOSE),
Lombar (convexa ventralmente – LORDOSE)
Pélvica (côncava ventralmente – CIFOSE).
Quando uma destas curvaturas está aumentada, chamamos de HIPERCIFOSE (Região dorsal e pélvica)
ou HIPERLORDOSE (Região cervical e lombar).
Numa vista anterior ou posterior, a coluna vertebral não apresenta nenhuma curvatura. Quando ocorre
alguma curvatura neste plano chamamos de ESCOLIOSE.
Funções da Coluna Vertebral
Protege a medula espinhal e os nervos espinhais;
Suporta o peso do corpo;
Fornece um eixo parcialmente rígido e flexível para o corpo e um pivô para a cabeça;
Exerce um papel importante na postura e locomoção;
Serve de ponto de fixação para as costelas, a cintura pélvica e os músculos do dorso;
Proporciona flexibilidade para o corpo, podendo fletir-se para frente, para trás e para os lados e ainda
girar sobre seu eixo maior.
Canal Vertebral
O canal vertebral segue as diferentes curvas da coluna vertebral. É grande e triangular nas regiões onde a
coluna possui maior mobilidade (cervical e lombar) e é pequeno e redondo na região que não possui muita
mobilidade (torácica).
Na imagem ao lado (vista superior da coluna vertebral), podemos observar o canal vertebral. Ele é formado
pela junção das vértebras e serve para dar proteção à medula espinhal. Além do canal vertebral, a medula
também é protegida pelas meninges, pelo liquor e pela barreira hemato-encefálica.
As vértebras podem ser estudadas sobre três aspectos: características gerais, regionais e individuais.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
São encontradas em quase todas as vértebras (com exceção da 1ª e da 2ª vértebras cervicais) e servem
como meio de diferenciação destas com os demais ossos do esqueleto.
Todas as vértebras apresentam 7 Elementos Básicos:
1. Corpo: É a maior parte da vértebra. É único e mediano e está voltado para frente é representado por um
segmento cilindro, apresentando uma face superior e outra inferior.
Função: Sustentação.
2. Processo Espinhoso: É a parte do arco ósseo que se situa medialmente e posteriormente.
Função: Movimentação.
3. Processo Transverso: São 2 prolongamentos laterais, direito e esquerdo, que se projetam
transversalmente de cada lado do ponto de união do pedículo com a lâmina.
Função: Movimentação.
4. Processos Articulares: São em número de quatro, dois superiores e dois inferiores. São saliências que se
destinam à articulação das vértebras entre si.
Função: Obstrução.
5. Lâminas: São duas lâminas, uma direita e outra esquerda, que ligam o processo espinhoso ao processo
transverso.
Função: Proteção.
6. Pedículos: São partes mais estreitadas, que ligam o processo transverso ao corpo vertebral.
Função: Proteção.
7. Forame Vertebral: Situado posteriormente ao corpo e limitado lateral e posteriormente pelo arco ósseo.
Função: Proteção
CARACTERÍSTICAS REGIONAIS
Permitem a diferenciação das vértebras pertencentes a cada região.
Vários são os elementos de diferenciação, mas será suficiente observar os processos transversos:
Vértebras Cervicais: Possuem um corpo pequeno exceto a primeira vértebra. Em geral apresentam
processo espinhal bífido e horizontalizado e seus processo transversos possuem forames transversos
(passagem de artérias e veias vertebrais.
Vértebras Torácicas:O processo espinhoso não é bifurcado e se apresenta descendente e pontiagudo. As
vértebras torácicas se articulam com as costelas, sendo que as superfícies articulares dessas vértebras são
chamadas fóveas e hemi-fóveas. As fóveas podem estar localizadas no corpo vertebral, pedículo ou nos
processos transversos.
Vértebras Lombares: Os corpos vertebrais são maiores. O processo espinhal não é bifurcado, além de estar
disposto em posição horizontal. Apresenta o forame vertebral em forma triangular e processos mamilares.
Apresenta um processo transverso bem desenvolvido chamado apêndice costiforme. Pode ser
diferenciado também por não apresentar forame no processo transverso e nem a fóvea costal.
CARACTERÍSTICA INDIVIDUAIS
Atlas (1ª Vértebra Cervical)
A principal diferenciação desta para as outras vértebras é de não possuir corpo.
Além disso, esta vértebra apresenta outras estruturas:
Arco Anterior – forma cerca de 1/5 do anel.
Tubérculo Anterior
Fóvea Dental – articula-se com o Dente do axis (processo odontoide)
Arco Posterior – forma cerca de 2/5 do anel.
Tubérculo Posterior
Massas Laterais – partes mais volumosas e sólidas do atlas e suportam o peso da cabeça.
Face Articular Superior – articula-se com os côndilos do occipital.
Face Articular Inferior – articula-se com os processos articulares superiores da 2ª vértebra cervical (Axis).
Processos Transversos – encontram-se os forames transversos.
Axis (2ª Vértebra Cervical)
Apresenta um processo ósseo forte denominado Dente (Processo Odontoide) que localiza-se
superiormente e articula-se com o arco anterior do Atlas.
7ª Vértebra Cervical (Vértebra Proeminente)
* Processo espinhoso longo e proeminente.
12ª Vértebra Torácica
* Única vértebra torácica com os processos articulares inferiores lateralizados.
Na coluna vertebral encontramos também o sacro (cerca de quatro ou cinco vértebras fundidas – não
móveis) e inferiormente ao mesmo, localiza-se o cóccix (fusão de 4 vértebras – não móveis).

SACRO
O sacro tem a forma de uma pirâmide quadrangular com a base voltada para cima e o ápice para baixo.
Articula-se superiormente com a 5ª Vértebra Lombar e inferiormente com o Cóccix.
O sacro é a fusão de cinco vértebras e apresenta 4 faces: duas laterais, uma anterior e uma posterior.
Faces Laterais
O principal acidente das faces laterais são as Faces Auriculares que servem de ponto de articulação com o
osso do quadril ( Ilíaco ).
Face Anterior ( Ilíaca )
É concava e apresenta quatro cristas transversais, que correspondem aos discos intervertebrais. Possui
quatro forames sacrais anteriores.
Face Posterior ( Dorsal )
É convexa e apresenta os seguintes acidentes ósseos:
Crista Sacral Mediana – apresenta três ou quatro processos espinhosos.
Crista Sacral Lateral – formada por tubérculos que representam os processos transversos das vértebras
sacrais.
Crista Sacral Intermédia – tubérculos produzidos pela fusão dos processos articulares.
Forames Sacrais Posteriores – lateralmente à crista intermédia.
Hiato Sacral – abertura ampla formada pela separação das lâminas da quinta vértebra sacral com a linha
mediana posterior.
Cornos Sacrais – tubérculos que representam processos articulares posterior da quinta vértebra sacral.
Base
Promontório
Asas Sacrais
Processos Articulares Superiores Direito e Esquerdo – articulam-se com a quinta vértebra lombar.
Canal Sacral – canal vertebral do sacro.
Ápice
Articula-se com o cóccix.
CÓCCIX
Fusão de 3 a 5 vértebras, apresenta a base voltada para cima e o ápice para baixo.

O cóccix apresenta algumas estruturas:


Cornos Coccígeos
Processos Transversos Rudimentares
Processos Articulares Rudimentares
Corpos

Disco Intervertebral
Entre os corpos de duas vértebras adjacentes desde a segunda vértebra cervical até o sacro, existem discos
intervertebrais.
Constituído por um disco fibroso periférico composto por tecido fibrocartilaginoso, chamado ANEL
FIBROSO; e uma substância interna, elástica e macia, chamada NÚCLEO PULPOSO. Os discos formam
fortes articulações, permitem vários movimentos da coluna vertebral e absorvem os impactos.
Articulações dos Corpos Vertebrais
Os corpos vertebrais estão unidos pelos ligamentos longitudinais anterior e posterior e pelos discos
intervertebrais.
Ligamento Longitudinal Anterior – extenso e resistente feixe de fibras longitudinais que se estendem ao
longo das faces anteriores dos corpos das vértebras do axis (C2) até o sacro. Continua-se superiormente
com o ligamento atlantoaxial anterior.
Ligamento Longitudinal Posterior – localizado no canal vertebral, nas faces posteriores dos corpos
vertebrais de áxis (C2) até o sacro. Continua-se superiormente com a membrana tectória.
Disco Intervertebral
Localizam-se entre as faces adjacentes dos corpos das vértebras, do axis (C2) até o osso sacro. Variam em
forma, tamanho e espessura no trajeto da coluna vertebral. Os discos vertebrais constituem cerca de 1/4
do comprimento da coluna vertebral.
Cada disco é constituído por um disco fibroso periférico composto por tecido fibrocartilaginoso,
chamado ANEL FIBROSO; e uma substância interna, elástica e macia, chamada NÚCLEO PULPOSO. Os
discos formam fortes articulações, permitem vários movimentos da coluna vertebral e absorvem os
impactos.
Articulações dos Arcos Vertebrais
Cápsulas Articulares – são finas e frouxas e inseridas nas facetas articulares dos processos articulares
adjacentes.
Ligamentos Amarelos – são ligamentos que unem as lâminas das vértebras adjacentes no canal vertebral
de axis (C2) até o primeiro segmento do sacro. Possui certa elasticidade que serve para preservar a postura
vertical.
Ligamento Nucal – é uma membrana fibrosa que estende-se da protuberância occipital externa até a 7ª
vértebra cervical (C7).
Ligamento Supra-espinhal – corda fibrosa e resistente que une os ápices dos processos espinhosos a partir
da 7ª vértebra cervical (C7) até o sacro. É considerado uma continuação do ligamento nucal.
Ligamentos Interespinhais – finos e quase membranáceos, unem os processos espinhosos adjacentes
Ligamentos Intertransversários – estão interpostos entre os processos transversos.
Articulações Atlanto-Occipitais (C0 – C1)
Essa articulação é formada pelas seguintes estruturas:
Cápsulas Articulares – circundam os côndilos do occipital e as facetas articulares das massas laterais do
atlas.
Membrana Atlanto-occipital Anterior – larga e de fibras densamente entrelaçadas une a margem anterior
do forame magno com a borda superior do arco anterior do atlas.
Membrana Atlanto-occipital Posterior – é ampla e fina e está fixada na margem posterior do forame
magno e à borda superior do arco posterior de atlas.
Ligamentos Atlanto-occipitais Laterais – são porções espessadas das cápsulas articulares reforçados por
feixes de tecido fibroso e obliquamente dirigidos superior e medialmente. Inserem-se no processo jugular
do osso occipital e na base do processo transverso do atlas.
Ligamentos Occipito-Axiais (C0 – C2)
Essa articulação é formada pelas seguintes estruturas:
Membrana Tectórica – é uma faixa extensa e resistente que recobre o dente e seus ligamentos dentro do
canal vertebral. É considerado o prolongamento do ligamento longitudinal posterior. Está inserido no
corpo do áxis e superiormente no sulco basilar do occipital.
Ligamentos Alares – começam de cada lado do ápice do dente do áxis e inserem-se na parte medial rugosa
dos côndilos do occipital.
Ligamento Apical do Dente – estende-se do ápice do dente do áxis até a margem posterior do forame
magno, entre os ligamentos alares.
Articulações Atlanto-Axiais (C1 – C2)
A articulação do atlas com o axis compreende as seguintes estruturas:
Cápsulas Articulares – são delgadas e frouxas e unem as margens das massas laterais do atlas às da face
articular posterior do axis.
Ligamento Atlanto-axial Anterior – é uma membrana resistente, fixada na margem inferior do arco
posterior do atlas e à face ventral do corpo do axis.
Ligamento Atlanto-axial Posterior – é uma membrana fina e larga inserida na borda inferior do arco
posterior do atlas e na margem superior das lâminas do axis.
Ligamento Transverso do Atlas – é uma faixa espessa, resistente e arqueada que mantém o dente em
contato com o arco anterior. Insere-se na parte basilar do occipital e na face posterior do corpo do áxis. O
ligamento transverso do atlas junto com os fascículos longitudinais superior e inferior formam o ligamento
cruciforme.
Articulações Costovertebrais
Essas articulações são divididas em duas partes:
1 – Articulação da cabeça da costela com o corpo vertebral;
2 – Articulação costotransversárica, onde o colo da costela articula com o processo transverso das
vértebras torácicas.
1 – Articulação da Cabeça da Costela – é uma articulação plana formada pela articulação da cabeça da
costela com o corpo vertebral das vértebras torácicas. Os ligamentos dessa articulação são:
Cápsula Articular – é constituído por curtas e resistentes fibras unindo as cabeças das costelas às
cavidades articulares formados pelas vértebras e discos intervertebrais.
Ligamento Radiado da Cabeça da Costela – une as partes anteriores das cabeças das costelas aos corpos
de duas vértebras e seus discos intervertebrais. Consta de três fascículos achatados que se inserem na
parte anterior da cabeça das costela.
Ligamento Intra-articular da Cabeça da Costela – é um feixe curto, achatado, inserido lateralmente na
crista entre as facetas articulares e, medialmente, no disco intervertebral, dividindo a articulação (cada
uma com sua membrana sinovial própria).
2 – Articulação Costotransversais – é a articulação entre a faceta articular do tubérculo da costela e o
processo transverso da vértebra correspondente. É formada pelas seguintes estruturas:
Cápsula Articular – é fina e inserida na circunferência articular com um revestimento sinovial.
Ligamento Costotransversário Superior – insere-se na borda superior do colo da costela e no processo
transverso da vértebra acima.
Ligamento Costotransversário Posterior – são fibras que se inserem no colo da costela e na base do
processo transverso e borda lateral do processo articular da vértebra acima.
Ligamento do Colo da Costela – são curtas e resistentes fibras que unem o dorso do colo da costela com o
processo transverso adjacente.
Ligamento do Tubérculo da Costela – é um fascículo curto, espesso e resistente que se dirige do ápice do
processo transverso para a porção não articular do tubérculo da costela.
Articulações Esternocostais – as articulações das cartilagens das costelas verdadeiras com o esterno são
articulações planas, com exceção da primeira que é uma sincondrose. Os elementos de conexão são:
Cápsula Articular – são fibras muito finas que circundam as articulações das cartilagens costais das costelas
verdadeiras com o esterno.
Ligamento Esternocostal Radiado – feixes finos e radiados que se irradiam adas faces anterior e posterior
das extremidades esternais das cartilagens das costelas verdadeiras.
Ligamento Esternocostal Intra-articular – constante apenas na segunda costela. Estende-se a partir da
cartilagem da costela até a fibro cartilagem que une o manúbrio ao corpo do esterno.
Ligamento Costoxifóide – ligam as faces anterior e posterior da sétima costela às mesmas no processo
xifoide.
Articulações Intercondrais – articulações entre as cartilagens costais.
Articulações Costocondrais – articulações entre as costelas e as cartilagens costais.
Articulações Esternais:
1 – Manúbrio-esternal – entre o manúbrio e o corpo do esterno, é geralmente uma sínfise.
2 – Xifoesternal – entre o processo xifoide e o corpo do esterno, é geralmente uma sínfise.
Articulações Lombossacrais
São as articulações entre a 5ª vértebra lombar e o osso sacro. Seus corpos são unidos por uma sínfise,
incluindo um disco intervertebral.
Ligamento Ileolombar – inserido na face ântero-inferior da 5ª vértebra lombar e irradia na pelve por meio
de dois feixes: um inferior, o ligamento lombossacral que insere-se na face ântero-superior do sacro e um
feixe superior, a inserção parcial do músculo quadrado do lombo, passando para a crista ilíaca anterior à
articulação sacroilíaca, continuando acima com a fáscia toracolombar.
Articulação Sacrococcígea
Esta é uma sínfise entre o ápice do sacro e a base do cóccix, unidos por um disco fibrocartilagíneo.
Ligamento Sacrococcígeo Anterior – fibras irregulares que descem sobre as faces pélvicas tanto do sacro
como do cóccix.
Ligamento Sacrococcígeo Posterior – superficial passa da parte posterior da Quinta vértebra sacral par o
dorso do cóccix.
Ligamento Sacrococcígeo Lateral – liga um processo transverso do cóccix ao ângulo ínfero-lateral do osso
sacro.
Ligamentos Intercornais – unem os cornos do sacro e do cóccix.

Coluna e o Tronco em Conjunto.

 A coluna vertebral se estende desde a base do crânio até a extremidade caudal do tronco. É
constituída de 33 ou 34 vértebras superpostas e intercaladas por discos intervertebrais. As
vértebras sacras soldam-se entre si, constituindo um único osso sacro, assim como as coccígeas,
que formam o cóccix. A pelve é a base da coluna é onde os membros inferiores se articulam.
Superiormente, articula-se com o osso occipital e inferiormente, com o Ilíaco. É dividida em quatro
regiões: Cervical, Torácica, Lombar e Sacrococcígea.
 A coluna vertebral apresenta três funções básicas:
-Suporte
-Proteção da medula espinhal no canal vertebral.
-Movimento, as vértebras articuladas entre si oferecem toda mobilidade da coluna vertebral.
 A coluna é um complexo que apresenta seis graus de liberdade, realizando os movimentos de:
Flexão, extensão, inclinação lateral direita, inclinação lateral esquerda, rotação direita, rotação
esquerda.
Os tecidos Moles (músculos, ligamentos, cápsulas, tendões, discos) são eles que dão a flexibilidade
para coluna vertebral. A coluna é o eixo central do corpo.
 Movimentos das Vértebras.
Flexão (Inclinação anterior)
-Deslizamento.
-Compressão
-Tensão
Extensão (inclinação posterior)
-Deslizamento
-Compressão
-Tensão
Inclinação Lateral (Direita e Esquerda).
-Deslizamento
-Inclinação
-Compressão
-Tensão
-Rotação:
Cervical: Rotação do mesmo lado.
Torácica: Rotação do lado oposto.
4ºLombar: Rotação do lado oposto.
5ºLombar: Rotação do mesmo lado.
Rotação (Direita e Esquerda)
-Deslizamento
-Compressão
-Tensão
-Inclinação

 Curvaturas Fisiológicas.
A coluna apresenta várias curvaturas consideradas fisiológicas.
- Lordose Cervical: convexidade voltada anteriormente.
- Cifose Torácica: convexidade voltada posteriormente.
- Lordose Lombar: convexidade voltada anteriormente.
- Cifose Sacral: convexidade voltada posteriormente.
Todo ser apresenta uma curvatura lateral meio acentuada sendo normal de 5º a 10º, se essa curvatura
ultrapassar essa média considerada normal já é uma curvatura Patológica.

 Discos Intervertebrais.
Entre um corpo vertebral e outro, servindo como um amortecedor anatômico perfeito encontramos
os Discos Intervertebrais. O disco intervertebral é formado por duas partes: uma central o núcleo pulposo
e uma parte periférica o anel fibroso. O núcleo pulposo tem aspecto gelatinoso, constituído por
polissacarídeos e 88% de água. O núcleo não é inervado nem vascularizado. O anel fibroso é constituído
por uma sucessão de camadas concêntricas, cuja obliqüidade é cruzada quando se passa de uma camada
para outra. Contata-se que na periferia do anel, as fibras são verticais e vão se horizontalizando à medida
que se aproximam do núcleo.

O núcleo pulposo tem como características a hidrofilia, ou seja, há a tendência em absorção de água,
sobretudo com a diminuição das pressões exercidas sobre o disco. Assim é que, deitado e em repouso, há
um aumento da espessura do disco enquanto que, em carga, este disco tende a achatar-se. O anel fibroso
do disco aprisiona o núcleo enquanto que, disco lesado faz com que o núcleo escape pelas rachaduras do
anel.
O disco comporta-se da seguinte forma nos movimentais: em compressão axial, o núcleo tem tendência a
espalhar-se lateralmente. Em alongamento axial, há a tendência de retorno da sustância gelatinosa. Em
flexão, o núcleo migra para trás. Em extensão, para frente. Em inclinação lateral, para o lado oposto e, em
rotação, o núcleo é comprimido e esmagado e tende a infiltrar-se por todas as falhas do sistema do anel
fibroso.

 Biomecânica do Disco Intervertebral.


Flexão (Inclinação anterior)
-Deslizamento.
-Compressão na porção anterior do disco (anel fibroso) deslocamento do núcleo para o lado oposto da
inclinação,
-Tensão na porção posterior do disco.
-Desabitação (afastamento das facetas articulares).
-Os tecidos moles da porção anterior implicam no movimento.
Extensão (inclinação posterior)
-Deslizamento
-Compressão na porção posterior do disco (anel fibroso) deslocamento do núcleo para o lado oposto da
inclinação.
-Tensão na porção anterior do disco.
-Pequena imbricação (aproximação das facetas articulares).
-Os tecidos moles da porção posterior implicam no movimento.
Hiperextensão
-Deslizamento
-Compressão na porção posterior do disco (anel fibroso) deslocamento do núcleo para o lado oposto da
inclinação.
-Tensão na porção anterior do disco.
-Imbricação (aproximação das facetas articulares).
-Toque das estruturas ósseas, (processos espinhosos e facetas articulares).
-Os tecidos moles da porção posterior implicam no movimento.
Inclinação Lateral (Direita e Esquerda).
-Deslizamento
-Compressão na porção lateral do disco (anel fibroso) deslocamento do núcleo para o lado oposto da
inclinação.
-Tensão na porção oposta da inclinação.
-Rotação=
Cervical: Rotação do mesmo lado.
Torácica: Rotação do lado oposto.
4ºLombar: Rotação do lado oposto.
5ºLombar: Rotação do mesmo lado.
-Desabitação afastamento das facetas articulares na porção oposta da inclinação.
-Imbricação aproximação das facetas articulares na porção da inclinação.
-Os tecidos moles do lado oposto limitam o movimento.
Rotação (Direita e Esquerda).
-Deslizamento
-Compressão na porção do movimento.
-Tensão na porção oposta a rotação.
-Desabitação as facetas articulares se afastam.
-Inclinação vertebral no lado da rotação.
-Os tecidos moles do lado oposto limitam o movimento.
 Músculos da Coluna
 Músculos Posteriores Camada Profunda (Paravertebrais):Os músculos paravertebrais (semi-espinhais,
multifidos, rotadores, interespinhais, intertransversários) atuam na cadeia posterior do tronco de forma
estática, tendo a função principal de manter o tronco ereto durante todo o tempo que estamos em pé ou
sentados.Os músculos paravertebrais são músculos lordosantes puxam a coluna para a frente.
 Músculos Posteriores Camada Profunda (Eretores): Os músculos Eretores (iliocostais, longuíssimos do
tórax e Espinhais) atuam na cadeia posterior do tronco de forma dinâmica, tendo função principalmente
de manter a coluna nos movimentos.
 Músculos Antero - laterais (Abdominais): O grupo dos abdominais (reto do abdome, oblíquos superior e
inferior, transveso do abdome) atua na cadeia anterior do tronco são os músculos unicamente dinâmicos
do tronco, responsáveis pelo movimento e estabilidade, sendo importante mantê-los fortalecidos e
resistentes (parte superior, inferior e oblíquos).
 Músculos Adicionais:Os músculos adicionais são os músculos Íliopsosas e o Quadrado Lombar.
 Principais Ligamentos da Coluna Vertebral.
-Ligamento Amarelo: Limita a flexão.
-Ligamento Interespinhais e supra-espinhais: Limita a flexão.
-Ligamento Intertransversários: Limita a flexão lateral contralateral.
-Ligamento Longitudinal anterior: Limita a extensão ou lordose excessiva das regiões cervical e lombar.
-Ligamento Longitudinal posterior: Limita a flexão, reforça o anel fibroso posteriormente.
-Cápsula das articulações dos processos articulares: Fortalece e suporta a articulação dos processos
articulares.

A cintura Pélvica e as Articulações Sacrilíacas.


A cintura pélvica é formado pela união dos ossos, ílio, ísquio e púbis. Os ossos ilíacos direito e esquerdo
articulam-se anteriormente um com um outro na sínfise púbica e posteriormente com o sacro por meio
das articulações sacroiliacas. Ocorre uma leve movimentação nessas três articulações para atenuar as
forças à medida que elas são transmitidas através da região pélvica, mas a pelve basicamente funciona
como uma unidade em cadeia fechada.
A cintura pélvica apresenta quatro articulações; sacroiliaca, sínfise púbica e sacrococcígea.
 Ligamentos que Estabilizam as articulações Sacrilíacas.
Primários:-Ligamento Sacrilíaco anterior
-Ligamento Sacrilíaco interósseo
-Ligamento Sacrilíaco Posteriores curtos e longos
Secundários
-Ligamento Sacrotuberal
-Ligamento Sacroespinhal
Alinhamento Pélvico: Para determinar o alinhamento pélvico normal na posição ereta podem-se
adotar dois planos de referência: Vista lateralmente, uma linha vertical deve coincidir com a sínfise
púbica e as espinhas ilíacas antero-superiores. Uma linha horizontal deve coincidir a espinha ilíaca
antero-superior e a espinha ilíaca postero-superior.
 Biomecânica da Pelve
A pelve é o elo de ligação entre a coluna e os membros inferiores. O movimento da pelve causa o
movimento das articulações dos quadris e da coluna lombar. A musculatura do quadril causa o movimento
pélvico por meio da ação reversa. Os músculos flexores do quadril causam uma inclinação pélvica anterior;
os músculos extensores do quadril, uma inclinação pélvica posterior, e os músculos abdutores e adutores
causam uma inclinação pélvica lateral. Os músculos rotadores causam a rotação pélvica. Para prevenir a
movimentação pélvica excessiva quando o fêmur se move na articulação do quadril, a pelve precisa ser
estabilizada pelos músculos abdominais, eretor da espinha, multifido e quadrado lombar.
 Inclinação pélvica anterior (Anteroversão):As espinhas ilíacas antero-superiores da pelve movem-se nas
direções anterior e inferior e, desse modo, se aproximam da face anterior do fêmur à medida que a pelve
roda para frente em torno do eixo transverso das articulações do quadril. Isso resulta em flexão do quadril
e aumento da extensão lombar da coluna.
-Os músculos que causam esse movimento são os flexores do quadril (Iliopsoas, Reto femoral, Sartório e
Tensor da Fáscia Lata) e extensores da coluna.
 Inclinação Pélvica Posterior (Retroversão):As espinhas ilíacas póstero-superiores da pelve movem-se
posteriormente e inferiormente, aproximando-se assim da face posterior do fêmur à medida que a pelve
roda para trás em torno do eixo das articulações dos quadris. Isso resulta em extensão do quadril e flexão
da coluna lombar.
-Os músculos que causam esse movimento são os extensores do quadril (Reto do abdome e oblíquos
externo e interno, Glúteo máximo, Glúteo médio, Isquiotibiais) e flexores do tronco.
 Inclinação Pélvica Lateral
O movimento pélvico no plano frontal resulta em movimentos opostos em cada articulação do quadril. O
movimento pélvico é definido pelo que está ocorrendo na crista ilíaca da pelve do lado oposto ao membro
que está se apoiando o peso (ou seja, o lado da pelve que está se movendo). Quando a pelve se eleva, isso
é chamado elevação do quadril; quando se abaixa, é chamado queda do quadril ou da pelve. No lado que
está elevado, ocorre adução do quadril; no lado que está abaixado, ocorre abdução do quadril. Quando se
está em pé a coluna lombar flexiona lateralmente em direção ao lado da pelve elevada.
- Os músculos que promovem a inclinação pélvica lateral incluem o quadrado lombar no lado da pelve
elevada e a tração muscular reversa do glúteo médio no lado da pelve abaixada.
 Rotação Pélvica
A rotação ocorre em torno de um membro inferior que está fixado no solo. O membro inferior sem apoio
balança para a frente ou para trás com a pelve. Quando o lado da pelve que não está apoiado se move
para frente, isso é chamado Rotação anterior da pelve. O tronco roda simultaneamente na direção oposta,
enquanto o fêmur sobre o lado estabilizado roda internamente. Quando o lado da pelve sem apoio se
move para trás, isso é chamado Rotação posterior, o fêmur sobre o lado estabilizado roda externamente,
ao mesmo tempo em que o tronco roda na direção oposta.
-Esse movimento é realizado pelo músculo Iliopsoas.
 Alterações Posturais da Pelve
 Alteração Postural em anteroversão pélvica:A pelve inclina-se para frente diminuindo o ângulo entre a
pelve e a coxa anteriormente, resultando em flexão da articulação do quadril, assim a coluna inferior irá se
arquear para frente criando um aumento na curvatura para frente (lordose) da coluna lombar. Sendo que
esta alteração pode ocorrer pela fraqueza dos músculos abdominais (retos e oblíquos).
 Alteração Postural em retroversão pélvica:A pelve inclina-se para trás, as articulações do quadril se
estendem e a coluna lombar se retifica, levando à uma postura de dorso plano, que pode resultar de um
encurtamento dos músculos Isquiotibiais.
 Alteração Postural de inclinação pélvica lateral: A pelve se inclina lateralmente e um lado fica mais alto
que o outro assim as curvaturas da coluna lombar ficam com uma convexidade em direção ao lado baixo
(escoliose), desta forma a perna do mesmo lado fica em “adução postural” e a posição do quadril faz com
que uma perna fique aparentemente mais longa que a outra. Essa alteração postural pode ser provocada
pela retração unilateral do tensor da fáscia lata e bandailiotibial, que provocará inclinação para o lado da
retração, e/ou pela fraqueza dos abdutores do quadril e glúteo médio de um lado que farão com que a
pelve se incline para baixo e para o lado mais baixo.
 Alteração postural de rotação pélvica: A hemipelve em relação ao lado oposto, pode ser provocada pela
contratura do músculo iliopsoas, e geralmente acompanha uma inclinação pélvica lateral para frente, do
lado em que o quadril está alto.
 Cintura Pélvica – Músculos Motores e Estabilizadores da Pelve.
 Músculos Intrínsecos: Os músculos Intrínsecos do assoalho pélvico são compostos pelos Diafragmas
Urogenital e Pélvico, esses músculos fecham inferiormente a pelve óssea.
Os músculos intrapélvicos são os músculos obturador interno e piriforme que recobrem a parede óssea da
cavidade pélvica, Esses músculos apresentam atividades involuntárias (reflexas) e atividades voluntárias
como o controle da micção, da defecação, da nidação, dos esfíncteres vesicais e anais durante tosse e
espirro além de sustentar as vísceras intrapélvicas.
 Diafragma Pélvico
-Piriforme
-Obturador interno
Diafragma Urogenital
-Transverso superficial e profundo
-Esfíncter da uretra,
-Isquiocavernoso
-Bulbo espinhoso
 Músculos Extrínsecos: São os músculos motores da coxa em cadeia cinética aberta, e músculos motores da
pelve em cadeia cinética fechada.
 Músculos Posteriores - Ação Extensão e Rotação Externa do Quadril
-Glúteo Máximo
-Bíceps da Coxa
-Semitendinoso
-Semimembranoso
-Rotadores Externos do Quadril
-Isquiotibiais
Músculos Anteriores - Ação Flexão - Abdução e Rotação interna do Quadril.
-Reto da Coxa
-Sartório
-Tensor de Fáscia Lata
-Iliopsoas
 Músculos Laterais - Ação Abdução
-Glúteo Médio
-Glúteo Mínimo
-Tensor da Fáscia Lateral
-Piriforme
 Músculos Mediais - Ação Adução
-Adutor Magno
-Adutor Longo
-Grácil
-Adutor Curto
-Pectíneo

Sacro
O sacro tem a forma de uma pirâmide quadrangular com a base voltada para cima e o ápice para baixo.
Articula-se superiormente com a 5ª vértebra lombar e inferiormente com o cóccix. Ele apresenta 4 faces:
duas laterais, uma anterior e uma posterior. Possui também uma base, que é proximal e se articula com a
5º vertebral lombar; e um ápice, que é distal e articula-se com o cóccix.
 Biomecânica do Sacro:
 O sacro também realiza movimento de nutação e contra-nutação, no plano sagital, sendo movimentos
involuntários que não dependem da ação muscular.
 Nutação é a inclinação anterior do sacro, de modo que a base se move para frente e o ápice se move para
trás.
 Contra-nutação a base sacral se move posteriormente e superiormente enquanto o ápice movimenta-se
para frente e para baixo (é um retorno à posição neutra inicial).

Região Lombar
 Vértebra Lombar.
As Facetas articulares das vértebras lombares são orientadas de tal forma:
-Superiores: Para cima, para trás e para fora.
-Inferiores: Para baixo, para frente e para dentro.
As vértebras lombares são inclinadas anteriormente a 60º.
Quanto maior o grau de inclinação maior será a mobilidade.
-O eixo de rotação das vértebras lombares, situa-se no arco posterior na base da apófise espinhosa.
-O disco de L3 é horizontal os outros discos estão inclinados
-A proteção do anel fibroso é dado pelo ligamento longitudinal posterior.
 Articulação Lombossacra.
Região de suporte da coluna lombar, região que precisa de muita estabilidade, essa estabilidade é dada
pelo ligamento Iliolombar.
 Músculos da Região Lombar
Músculos Extrínsecos
-Reto do Abdome: Flexão do tronco comprime o abdome e auxilia a expiração forçada
-Oblíquo Externo:Flexão e roda o tronco para o lado oposto
-Oblíquo Interno: Flexão e roda o tronco para o mesmo lado
-Quadrado Lombar:Flexão lateral da coluna lombar
-Eretores (iliocostais, longuíssimo do tórax e espinhais): Extensão.
-Iliopsoas: Extensão da lombar e flexão do quadril
Músculos Intrínsecos
-Transverso do abdome: Tenciona o abdome
-Multifidos: Extensão da coluna e rotação da coluna para o lado oposto
-Quadrado Lombar: Flexão lateral da coluna lombar
-Rotadores: Extensão da coluna e rotação para o lado oposto
-Semi-espinhais: Extensão da coluna e rotação para o lado oposto
-Interespinhais: Extensão da coluna
-Intertransversários: Inclinação Lateral
Músculos do Abdome
-Reto do Abdome: Flexão do tronco comprime o abdome e auxilia a expiração forçada
-Oblíquo Externo: Flexão e roda o tronco para o lado oposto
-Oblíquo Interno: Flexão e roda o tronco para o mesmo lado
-Piramidal: Flexão e rotação para o lado oposto
-Transverso do abdome: Tenciona o abdome
Fáscia Toracolombar
É uma fáscia extensa, que cerca os músculos Eretores da espinha, multifidos e quadrado lombar,
proporcionando assim suporte para esses músculos.
Fáscia Abdominal
É uma fáscia constituída por duas camadas uma superficial e outra profunda. A superficial cobre os
músculos oblíquos e transverso do abdome, a fáscia profunda ela é Antero - lateral, cobrindo parte do
músculos transverso do abdome.
Região Torácica.
Embora a amplitude de movimento de cada articulação intervertebral torácica seja relativamente
pequena, o movimento acumulado sobre toda a parte torácica da coluna vertebral é considerável.
Aproximandamente 30 a 40 graus de flexão e 20 a 25 graus de extensão são disponíveis em toda região
torácica.
Vértebra Torácica.
-As facetas articulares se articulam com as costelas.
-O eixo de rotação das vértebras torácicas se encontram no centro do corpo, ele roda encima do disco do
seu eixo.
 A região torácica apresenta duas articulações sinoviais.
-Costovertebral
-Costotransversal
Essas articulações sofrem rotações quando é feito qualquer movimento.
 Flexão e Extensão da Região Torácica.
Movimentos que apresentam quatro ângulos:
-Costovertebral
-Esternocostal superior e inferior
-Condrocostal (cartilagem)
Quando se realiza um movimento de flexão esses ângulos se abrem, já quando se tem um movimento de
extensão esses ângulos se fecham.
 Inclinação Lateral
-Lado da convexidade: Elevação do tórax, alargamento dos espaços intercostais, abertura do ângulo
condrocostal e consequentemente expansão torácica. (afastamento das costelas).
-Lado da concavidade: Abaixamento do tórax, diminuição dos espaços intercostais, fechamento do ângulo
condrocostal e conseqüente retração torácica.
OBS: Se for cuidar de um paciente com alteração do tórax o lado comprometido deve sempre estar
elevado.
 Rotação.
-O esterno gira em torno de um eixo longitudinal
-O tórax limita o movimento de toda região torácica.
Região Cervical
A região cervical apresenta duas curvaturas.
A cervical superior que se estende do occipital até o Axis, e a curva lordótica mais extensa da coluna
cervical inferior, que se estende do Axis até a segunda vértebra torácica.
A curvatura cervical inferior é convexa em sentido anterior e é direcionada inversamente em relação á
curvatura cervical superior.
A primeira e a segunda vértebra cervical são orientadas horizontalmente para manter a cabeça reta.
Os músculos profundo da região cervical, são eles que dão a estabilidade da região da cabeça.
 Articulação Atlantooccipital (Occipital e Atlas)
As articulações são formadas pelos côndilos convexos, salientes, do occipital, que se ajustam,
reciprocamente, nas faces articulares superiores, côncavas, do atlas. Suas superfícies articulares possuem
um bom encaixe.
 Articulação Atlantoaxiais (Atlas e Axis)
A forma e a orientação das facetas articulares são convexas sentido antero-posterior.
 Articulação Atlantondotediana (Atlas e dente do Axis).
Coluna Cervical Superior.
-Occipital a C1
-O movimento máximo ocorre no plano sagital.
-Os movimentos da cervical superior são movimentos da cabeça, movimentos pequenos.
 Flexão
-Os côndilos occipitais e o Atlas realizam uma rotação e um deslizamento posterior.
 Extensão
-Os côndilos occipitais e o Atlas realizam uma rotação e um deslizamento anterior.
 Movimentos de Atlas e Axis.
-Na flexão o atlas, realiza uma rotação e um deslizamento posterior, enquanto que o áxis realiza uma
inclinação e deslizamento anterior.
-Na extensão ocorre o movimento inverso.
 Inclinação Lateral
-Kapandji afirma que não existe movimento entre C1/C2 (articulação atlantoaxial)
-Entre C0/C1 ocorre deslizamento de 3º do occipital sobre o atlas para o lado oposto da inclinação.
-Entre C2/C3 inclinação com deslizamento para o mesmo lado.
 Rotação nas articulações Atlantooocipitais.
-Rotação associada a um deslizamento e uma inclinação para o lado oposto.
-Tensão do ligamento Alar do processo odontoide.
 Rotação na articulação Atlantoaxial e atlantoodontoide.
-Avanço e recuo das massas laterais do atlas descendo sobre o áxis.
 Movimentos Combinados durante a Rotação.
C0/C1/C2
-Durante a rotação da cabeça o occipital e atlas se movem como uma unidade sobre o áxis.
-Próximo ao fim da rotação de C1/C2, em torno de 30º ocorre rotação entre C0/C1.
-Neste momento Axis começa a girar sobre C3 e no sentido descendente continua este movimento para a
coluna cervical inferior.
-A rotação é acompanhada pela inclinação lateral para o mesmo lado.
 Movimentos Combinados Durante a Inclinação Lateral
C0/C1 a C7
-A inclinação lateral é acompanhada pela rotação para o mesmo lado.
-A relação entre o atlas e o áxis altera-se durante a flexão lateral:
Até 15º ocorre rotação do Axis e não do occipital
Além de 15º ocorre rotação adicional entre C1/C2.
 Coluna Cervical Inferior.
-Diferença da vértebra cervical Inferior:
Processo Espinhoso
Processo Unciforme (processo Unco vertebral)
-As facetas estão orientadas a 45º, dependendo também do seguimento.
-As orientações das facetas articulares estão para cima e para trás, são planas na linha horizontal.
-O eixo passa atrás do corpo vertebral.
 Movimentos Elementares das Vértebras cervicais Inferiores
Flexão (Inclinação anterior): -Deslizamento anterior
Extensão (inclinação posterior): -Deslizamento posterior
Inclinação Lateral (Direita e Esquerda).-Deslizamento
-Inclinação
-Rotação do mesmo lado.
-Imbricação
-Desabitação
Rotação (Direita e Esquerda):-Deslizamento
-Rotação
-Inclinação
-Imbricação
-Desabitação
 Movimentos Elementares da Articulação Unco-Vertebral
-Inclinação Pura: Realiza uma rotção para o lado oposto
-Rotação Pura: Realiza uma inclinação para o lado oposto.
 Movimentos puros se compensam para o lado oposto
O movimento compensatório ocorre na colunca cervical superior (suboccipital)
A flexão lateral às vezes é acompanhado por flexão.
Junção Cervicotorácica C6-T2
Cervical: Mobilidade
Torácica: Estabilidade.

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