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SERVIÇO SOCIAL
Poções - BA
2016
JOVELICE DE JESUS PEREIRA
Poções - BA
2016
Dedico este trabalho á todas as mães
adolescentes, por sua força e determinação em
ter um filho nesta fase da vida.
AGRADECIMENTOS
“Algumas pessoas marcam a nossa vida para sempre, umas porque nos vão
ajudando na construção, outras porque nos apresentam projetos de sonho e outras
ainda porque nos desafiam a construí-los”.
Deus me enviou à terra com uma missão, só
ele pode me deter, os homens nunca poderão.
(Bob Marley)
PEREIRA. Jovelice de Jesus. A REALIDADE DE MÃES ADOLESCENTES: O Papel
do Assistente Social na Saúde Publica. 2016. 41 páginas. Trabalho de Conclusão de
Curso Graduação em Serviço Social – Universidade Norte do Paraná, Poções - BA,
2016.
RESUMO
ABSTRACT
A Teenagers' da uma life stage modificações deep physical, mental and sociais . As
corporate acarretam deep Mudanças modificações do not give up psicossocial teen
aceitação do novo exigindo body schema and redefinição of sua identidade ,
Gerando to crise da adolescence. O Desenvolvimento do corpo , na Adolescence,
with its wide agressividade é lived and guilt, and regressões Avanços com . A
Teenagers' transição uma gradual phase enters idade ea infância adult Mudanças
marked by profound physical, psychological and comportamentais ( ABDALLA et al,
1998) . É o ponto starting to uma posição taken of social, familial , sexual and
between or group to which belongs . É um formação critical period for a stock and
Padrões of comportamento : and distinguished for rebellion , seeking differentiated
visão independência and gives life. Nessa É também phase jovem em or give
dificuldades consciência takes to face that Terao not develop future for yourself , but
is sujeito ao ainda under two country , mainly econômico sob or aspect ( LOPES ,
2005 ) .
INTRODUÇÃO
........................................................................................................13
2 ADOLESCENCIA.................................................................................................15
2.1 Fatores de risco na adolescencia......................................................................18
3 SEXUALIDADE NA ADOLESCENCIA................................................................21
3.1 Desenvolvimento da sexualidade......................................................................23
3.2 Educar para a Sexualidade...............................................................................23
4 SEXUALIDADE NA CONTEMPORANEIDADE...................................................25
5 GRAVIDEZ NA ADOLESCENCIA........................................................................29
5.1 Gravidez precoce...............................................................................................30
5.2 Prevenção da Gravidez na adolescencia...........................................................32
CONCLUSÃO.........................................................................................................52
REFERENCIAS......................................................................................................54
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1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVOS:
Objetivos Específicos:
14
1.2 JUSTIFICATIVA:
1.3 METODOLOGIA:
2. ADOLESCENCIA:
DROGAS
Drogas lícitas e ilícitas estão cada vez mais presentes na vida das
crianças e adolescentes. Pela própria necessidade do inusitado, da busca de novas
sensações, poderão experimentar ou mesmo ingressar em práticas destrutivas. Isso
se aplica ao uso de fumo e drogas entre as quais o álcool. Os jovens devem ser
alertados e informados dos riscos, em discussões claras e abertas. Convém lembrar
que o diálogo com familiares bem como a estrutura dos indivíduos já vem sendo
estabelecidos antes da adolescência, sendo de pouca valia tentativas intempestivas
de mudança. Em alguns casos, são de grande ajuda outras figuras, como
professores e profissionais de saúde para o esclarecimento de dúvidas e discussões
dos problemas. (MARCONDES, 1982).
Alguns motivos para o uso de drogas devem ser lembrados:
curiosidades, busca do prazer, tentações do proibido, rebeldia, insegurança,
fascinação por estado alterado de consciência e influência de amigos.
O adolescente de risco deverá ser objeto constante das propostas
de prevenção, não sendo fácil, por vezes, identifica-lo. Pode ser que isso possa ser
feito por meio de uma percepção mais presente ou de uma escuta mais atenta, ou
um pedido de socorro expresso por uma dor ou outras queixas constante para as
quais não se acham causas orgânicas. (LEAL, 1997).
VIOLÊNCIA
A agressividade é sempre um tema da atualidade, especialmente a
agressividade juvenil, atualmente relacionada às ações das gangues, dos franco-
atiradores de escolas, dos queimadores de mendigos, dos homicidas de grupos
étnicos, ou simplesmente dos agressivos intrafamiliares. (MARCONDES, 1982).
Não devemos acreditar que a violência infanto-juvenil restringe-se
aos internos da FEBEM ou às classes menos favorecidas da sociedade. Existe uma
população de delinquentes em outras classes sociais mais protegidas, seja pelos
muros dos condomínios de luxo, seja por estatutos sociais não escritos que zelam
dos "bons hábitos familiares", enfim, existe uma população de delinquentes que
raramente é punida e cujos atos nunca chegam aos nossos ouvidos.
Os adolescentes e jovens que se destacam pela hostilidade
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ACIDENTES
Os acidentes constituem a principal causa de mortalidade da
população adolescente. Ocorre com maior frequência no sexo masculino e são
representados particularmente em acidentes de trânsito e de trabalho; há, além
disso, um contingente importante resultante de atividades esportivas e recreativas
(AGUIAR, 2001).
As características psicossociais do adolescente - a necessidade de
romper às ligações familiares, a necessidade de se sentir forte e atraente, a procura
de novas emoções, a busca de uma identidade grupal, a relativa imaturidade de
enfrentar algumas situações de risco – são fatores etiológicos importantes da
problemática de acidentes nesse período. A esses aspectos associam-se o
marcante desenvolvimento físico, resultando, portanto, em uma participação
crescente em atividades extradomiciliares.
Em regiões onde há mão de obra de jovens é muito utilizada, a
inadequação entre o tipo de trabalho e o grau de desenvolvimento físico e
psicológico e a falta de medidas de proteção podem representar condições
predisponentes para taxas maiores de acidentes. A necessidade, portanto, de
sistemas e programas de prevenção envolvendo os diversos setores em que os
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3. SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA
mulheres têm companheiros mais velhos e mais experientes, o oposto foi relatado
pelos homens, mais da metade alegou ter tido sua iniciação sexual com uma
parceira eventual ou uma prostituta.
A sexualidade marca todos os momentos da vida humana, estando
presente desde o nascimento á velhice, sendo considerada a energia de vida,
expressão do desejo, da escolha e do amor.
É uma forma de comunicação entre os seres humanos, não se
limitando só á possibilidade de obtenção do prazer genital, advindo dos órgãos
genitais, mas como tudo que diz a respeito do corpo, seus prazeres e suas dores. A
sua vivência engloba aspectos afetivos, eróticos e amorosos, relacionados á
construção da identidade, á história da vida e a valores culturais, morais, sociais e
religiosos de cada um. De uma maneira geral, os relacionamentos, o equilíbrio
emocional e a manifestação de sentimentos do indivíduo adulto, dependem da
evolução da sexualidade durante as etapas da infância e da adolescência. (MINAS
GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde. Atenção á saúde do adolescente, pg.98).
Descobrir a vida pode ser uma tarefa muito excitante, pois, o
adolescente experimenta a sua sexualidade na rapidez, na leveza e na diversidade.
A expressão da sexualidade envolve múltiplas dimensões da experiência humana,
como aspectos biológicos, afetivos, sociais e culturais. É uma fase muito dinâmica e
sua complexidade reside na característica de que, ao mesmo tempo em que o
adolescente está voltado para se mesmo, como uma forma de reconhecer-se,
também está envolvido com a tarefa de identificar-se socialmente com o grupo.
Buscando assim a se abrir para a dimensão do sexo propriamente dito. Isto significa
adaptar-se ao novo corpo, ás novas sensações e tensões, que os colocam diante de
situações novas.
A adolescência é um período de vida típico e conhecido como a fase
da autoafirmação. Portanto, as vivencias da sexualidade e as formas como ela
evoluem é de extrema importância para os relacionamentos, o equilíbrio emocional e
a manifestação dos sentimentos do individuo adulto.
1 SEXUALIDADE NA CONTEMPORANEIDADE
2 A GRAVIDEZ NA ADOLESCENCIA
Muitos autores (Coates & Sant’anna, 2201; Pinto & Silva, 2001)
focalizam a gravidez na adolescência como um problema de saúde ou social. Mas a
gravidez na adolescência é multe social e sua etiologia está relacionada a uma série
de aspectos como: fatores biológicos de ordem familiar, sociais, psicológicos e
contracepção. Por isso é importante ressaltar que a gravidez na adolescência é um
assunto que deve envolver diferentes setores de nossa sociedade tais com: os
setores de comunicação social, sistema educacional e outros espaços comunitários,
principalmente se falarmos de prevenção, pois muitas vezes os casos chegam ao
setor saúde para uma intervenção posterior e uma prevenção futura. Sendo que
esse fator é preocupante por que a gravidez na adolescência há muitas internações
obstétricas do Sistema Único de Saúde e tem havido ultimamente um aumento de
incidência.
Esse fenômeno está presente nas diferentes classes sociais, porém
tem maior incidência nas mais pobres. As reações da adolescência a gravidez
podem manifestar-se de diferente maneira, dependendo das experiências anteriores
e da aceitação do novo papel antes adolescentes e agora ser adolescente gestante.
É importante ressaltar a importância do dialogo entre os pais, profissionais e o
próprio adolescente, como forma de esclarecimento e informações.
Para alguns grupos, a gravidez na adolescência faz parte do seu
modo de vida, de sua trajetória de vida para formar uma família. Para outros grupos,
a gravidez na adolescência é vista e vivida como uma saída, mesmo que falsa, em
muitas em ocasiões, para problemas de violência familiar e abuso, ou mesmo como
uma forma de adquirir valor social, “ter um lugar ao sol”, ou um papel a
desempenhar nessa sociedade. Assim, as verdadeiras razões pelas quais a
gravidez constitui um problema social não são, como se supõe, a sua suposta
colaboração para o crescimento descontrolado do número de gravidez, as péssimas
condições de saúde e a pobreza da população, mas para o aumento e a
vulnerabilidade da população adolescente, para a persistência das condições de
pobreza da população e para a falta de oportunidade para as mulheres.
A gravidez precoce põe em risco de vida tanto a mãe quanto o
recém-nascido. Na faixa dos 14 anos a mulher ainda não tem uma estrutura óssea e
muscular adequada para o parto e isso significa uma alta probabilidade de risco para
ela e para o feto, o resultado mais comum em uma gestação precoce é o
nascimento de um bebê com peso abaixo do normal o que exige cuidados médicos
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tem que estar a todo o momento se mostrando forte, macho, não deve mostrar
delicadeza e quanto antes tiver relações sexuais mais cedo provará que realmente é
homem.
No entanto, embora tenhamos situações como exemplificado
anteriormente, contraditoriamente vemos crescer um forte apelo sexual
potencializado pela mídia, novelas, propagandas, filmes com grande conotação
sexual como forma de atingir audiência e comercializar produtos, marcas de uma
sociedade capitalista. As famílias são atingidas nesta relação, pois, este apelo
sexual é passado de qualquer forma, sem consideração da idade de quem assiste, e
a censura fica a cargo da família novamente. Os pais na maioria das vezes não têm
como controlar o que os filhos estão assistindo, pois como foi dito anteriormente,
devido às novas configurações do mundo do trabalho, não acompanham os filhos
cotidianamente, ficam impossibilitados de exercer este controle. Diante de tais fatos
as famílias estão submetidas ao dilema que varia entre reprimir a sexualidade
explícita, mas ao mesmo tempo, sentem-se impotentes para exercer ações que
possibilite selecionar o que seus filhos estão assistindo veiculado na mídia.
As crianças e os adolescentes e de um modo especial os últimos,
são os grandes atingidos, pois estão vivendo uma fase de curiosidades e dúvidas e
a sexualidade se expressa mais concretamente neste período. Essas dúvidas, no
entanto, muitas vezes não são esclarecidas no âmbito familiar. Uma ampla camada
das famílias não transmite às suas crianças e adolescentes uma orientação clara a
respeito de sexualidade e estes, por sua vez, sofrem os mais diferentes estímulos e
apelos o que enfatizam a sexualidade de forma liberalizada.
Vale ressaltar, no entanto, que mesmo não havendo uma orientação
sexual sistematizada no âmbito das famílias, desde o nosso nascimento recebemos
uma educação sexual mesmo que não seja de forma intencional. As formas como
nossos pais nos repreendem ou nos estimulam diante de alguma atitude que
envolva sexualidade é uma forma de nos educar sexualmente, mesmo sem haver
um diálogo ou orientação, mas isto, por si só, não é condição para que
obrigatoriamente mesmo na ausência dos pais, os filhos deixem de assistir ou
praticar hábitos que os pais repreenderiam como, por exemplo, deixar de assistir
uma novela com cenas que envolvem sexo, porque se seus pais estivessem
presentes não permitiriam.
A relação entre pais e filhos que historicamente foi marcada pela
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serviços de saúde para ela. Quer pelas condições concretas de estrutura biológica e
das condições objetivas de existência, quer pelas características do processo de
trabalho no modelo clínico, o fato é que não há nos serviços de saúde um recorte
mais acabado e próprio do grupo enquanto objeto para o trabalho (1990, p.152)
No caso da saúde sexual e reprodutiva, os programas ainda
permanecem com o eixo central nas mulheres, dificultando que a discussão sobre as
questões de gênero envolvidas nas negociações entre os parceiros, principalmente
no uso do preservativo, auxilie os adolescentes a exercerem sua sexualidade de
forma mais segura.
Sendo assim, aponta-se como necessidade de suma importância
políticas públicas eficazes no campo da sexualidade, direitos sociais e direitos
reprodutivos dos jovens.
maior parte da população, mas é apropriada por uma pequena parte expressando
uma distribuição desigual da riqueza marcada por uma sociedade dividida em
classes. Divisão na qual estão presentes a exploração, a dominação e a exclusão
dos sujeitos sociais, que demonstram a construção e manutenção de subalternidade
de alguns sujeitos. Nesta relação às contradições das desigualdades sociais são
naturalizadas, como que sendo uma parte da característica humana, e não como
algo que foi construído social e culturalmente pela sociedade capitalista.
(FERREIRA, 2010).
Nesta sociedade as famílias que vivem em condição de
vulnerabilidade social têm dificuldades no acesso a vários tipos de serviços como
saúde, educação, trabalho, dentre outros que prejudicam ainda mais sua condição.
Neste contexto insere-se o trabalho do assistente social, que tem sua intervenção
situada nas variadas expressões da questão social. Expressas nas áreas da família,
saúde, habitação, assistência social pública, etc. (IAMAMOTO, 1998, p. 27).
A questão social se materializa em consequências que são
desastrosas para a classe que vive da venda de sua força de trabalho pois a
contradição da sociedade capitalista em uma visão maior expressa o desemprego,
precarização nas relações de trabalho causando insegurança para os trabalhadores
devido aos baixos salários, falta de estabilidade, enfim situações e problemas que
exigem uma intervenção profissional.
Segundo Iamamoto, (1998), o assistente social precisa garantir uma
sintonia do Serviço Social com os tempos atuais, rompendo com a visão focalizada,
presa nos limites profissionais e institucionais. Além de ter que desenvolver a
capacidade de decifrar a realidade, construindo intervenções criativas para efetivar
direitos, de modo que seja propositivo e não somente executivo. Mas, para que isso
aconteça, e até mesmo o mercado de trabalho demanda isto, o profissional de
Serviço Social, além de executor precisa trabalhar na formulação e gestão de
políticas públicas e sociais.
Com este intuito é necessário romper com visões simplistas mas
considerar a totalidade das relações a fim de compreender a realidade social
entendendo seus significados, as atividades que envolvem as dinâmicas das
relações, os atos, as expressões das pessoas. Para assim se obter uma visão de
totalidade, compreendendo a realidade em suas múltiplas relações. (FERREIRA
2010).
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maior parte da população, mas é apropriada por uma pequena parte expressando
uma distribuição desigual da riqueza marcada por uma sociedade dividida em
classes. Divisão na qual estão presentes a exploração, a dominação e a exclusão
dos sujeitos sociais, que demonstram a construção e manutenção de subalternidade
de alguns sujeitos. Nesta relação às contradições das desigualdades sociais são
naturalizadas, como que sendo uma parte da característica humana, e não como
algo que foi construído social e culturalmente pela sociedade capitalista.
(FERREIRA, 2010).
Nesta sociedade as famílias que vivem em condição de
vulnerabilidade social têm dificuldades no acesso a vários tipos de serviços como
saúde, educação, trabalho, dentre outros que prejudicam ainda mais sua condição.
Neste contexto insere-se o trabalho do assistente social, que tem
sua intervenção situada nas variadas expressões da questão social. Expressas nas
áreas da família, saúde, habitação, assistência social pública, etc. (IAMAMOTO,
1998, p. 27).
A questão social se materializa em consequências que são
desastrosas para a classe que vive da venda de sua força de trabalho pois a
contradição da sociedade capitalista em uma visão maior expressa o desemprego,
precarização nas relações de trabalho causando insegurança para os trabalhadores
devido aos baixos salários, falta de estabilidade, enfim situações e problemas que
exigem uma intervenção profissional. O Serviço Social como profissão, em sete
décadas de existência no Brasil e no mundo, ampliou e vem ampliando o seu raio
ocupacional para todos os espaços e recantos onde a questão social explode com
repercussões no campo dos direitos, na educação, dos (as) idosos (as), da criança e
dos (as) adolescentes, de grupos étnicos que enfrentam a investida avassaladora do
preconceito, da expropriação da terra, das questões ambientais resultantes da
socialização do ônus do setor produtivo, da discriminação de gênero, raça, etnia
entre outras formas de violação dos direitos. (SILVA, 2010 apud CONSELHO
FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL, 2009, p.9).
Tendo como referência o tema desta pesquisa, cabe aos
profissionais, responsáveis pela formulação de políticas públicas dentre os quais
estão os assistentes sociais, considerarem estas realidades, a fim de que possam
intervir diretamente nas questões que mais expressam os motivos pelos quais, ainda
hoje, nessa sociedade da informatização muitas adolescentes ficam grávidas por
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mobilização dos recursos da família individuo aprende com o meio, mas também
pode transformá-lo em sua ação social.
Pode-se dizer que o Serviço Social caracteriza-se pelo estudo
sistemático do comportamento social do ser humano. Ao mesmo tempo tem por
objetivo ampliar o conhecimento sobre o ser humano em suas interações sociais e
estudar a ação social em suas diversas dimensões.
Ao realizar esse objetivo o Serviço Social contribui para um melhor
entendimento da sociedade em que vivemos, fornecendo instrumentos que podem
ajudar a transformá-la. A prática se dá através do acompanhamento às famílias das
adolescentes grávidas, buscando assim o fortalecimento de seus vínculos e à
garantia de seus direitos. Para essa prática ser completa o profissional deve utilizar
vários instrumentais como entrevistas, visitas domiciliares, contatos
interinstitucionais, fortalecendo laços.
A atenção à saúde da Adolescente grávida depende de apoio de
familiares para a prevenção de doenças, à identificação de sintomas e ao
encaminhamento para tratamento quando necessário. Um instrumento básico de
acompanhamento da saúde da mulher grávida é o Cartão da vacina no qual são
anotadas informações do pré-natal, do desenvolvimento e das vacinas recebidas.
Em pesquisa realizada no Centro de Atenção Integral à Saúde da
Mulher da Unicamp, Estado de São Paulo, os pesquisadores mostraram que as
adolescentes brasileiras têm informação sobre os riscos do sexo sem preservativo
ou dos métodos de controle da gravidez, mas não utilizam essa informação (Folha
On Line, 2001). Essa situação apenas mostra a fragilidade do adolescente, fazendo
assim necessário o acompanhamento dos familiares.
A assistência à saúde da mulher ocupa hoje um espaço de reflexão
entre os profissionais da área da saúde, por suas questões problemáticas como
incidência alarmante de câncer de colo uterino e de mama, mortalidade materna e
gravidez na adolescência.
Durante a gravidez, é importante a imunização antitetânica da
gestante para prevenir o tétano neonatal, que representa sério risco de vida para o
bebê. A doença decorre da contaminação por instrumentos usados no corte do
cordão umbilical. Outro fator de risco avaliado é o consumo de tabaco e bebida
alcoólica durante a gestação. A presença de um familiar ao lado da mãe é um fator
importante para reduzir a ansiedade materna da adolescente e garantir melhor
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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