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UNITPAC - CENTRO UNIVERSITÁRIO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS

LAYRE ARAUJO ABREU


MARIA EDUARDA GOMES MADRUGA

EVASÃO ESCOLAR NA INTERFACE GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA.

Araguaína/TO
Novembro/2021
LAYRE ARAUJO ABREU
MARIA EDUARDA GOMES MADRUGA

EVASÃO ESCOLAR NA INTERFACE GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA.

Projeto de pesquisa apresentado à disciplina de


Métodos de Estudo e Pesquisa II, ministrada pelo
Professor Bruno Medrado, como requisito para
obtenção de nota.

NOVEMBRO/2021
RESUMO

Introdução: A evasão escolar é um tema em debate que promove reflexões no âmbito da


educação pública brasileira e que é relevante no cenário das políticas públicas. No que se refere à
evasão escolar ocasionada por gravidez na adolescência, foram elencados alguns possíveis
determinantes nesse processo, tais como o estigma que essa temática no ambiente escolar, falta
de suporte familiar e a figura de pai ausente. Objetivo: Assim, o presente estudo de pesquisa
objetiva identificar se a gravidez na adolescência é um fator que ocasiona evasão escolar, se a
falta de amparo familiar influencia o abandono escolar por parte da adolescente grávida, além de
buscar identificar os fatores de incidência de gravidez na adolescência e as consequências da
evasão escolar para a adolescente. Metodologia: A metodologia a ser adotada se baseará em
produções sobre o tema gravidez na adolescência e evasão escolar, entre 2000 e 2020. Adotar-se-
á a revisão integrativa da literatura e a estratégia de identificação e seleção dos estudos será a
busca de publicações indexadas nas bases de dados Scientific Electronic Library Online
(SciELO) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Seguindo os critérios de inclusão previamente
estabelecidos, serão selecionados para análise os estudos publicados no idioma português, entre
os anos 2005 e 2020. O critério de exclusão será estudos que não estiverem de acordo com o tema
selecionado. Posteriormente, serão extraídos os conceitos abordados em cada literatura e de
interesse dos pesquisadores. Perspectivas: Esse trabalho procura apontar caminhos para se
conhecer os motivos do processo de evasão escolar atrelado à gravidez na adolescência, sendo de
extrema relevância para a mudança do atual cenário socioeducacional brasileiro.
Palavras-chave/Descritores: Gravidez; Adolescente; Evasão escolar; Gravidez na
adolescência; Adolescentes grávidas.
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO............................................................................................ 4
2. OBJETIVOS ............................................................................................. 7
3. JUSTIFICATIVA................................................................................,....... 8
4. REFERÊNCIAL TEÓRICO......................................................................... 9
5. METODOLOGIA...................................................................................... 14
6. CRONOGRAMA...................................................................................... 15
7. ORÇAMENTO.......................................................................................... 16
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................... 17
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1. INTRODUÇÃO

A Constituição Federal de 1988, garante no artigo sexto, os direitos


fundamentais à proteção à infância e à maternidade (BRASIL, 1988). Assim, apesar de
o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) categorizar criança – pessoa até 12 anos
de idade incompletos – e adolescente – aquela entre 12 e 18 anos de idade –, a
proteção à infância se estende a todas as pessoas com até 18 anos de idade (BRASIL,
1990). Tanto a Constituição quanto o ECA são unânimes ao afirmar que é dever da
família, da sociedade e do Estado assegurar direitos fundamentais aos adolescentes,
dentre eles a educação. Esses atores sociais falham ao não fornecer suporte na
caminhada gestacional, no que esse refere à continuidade da promoção educacional, à
manutenção da dignidade da pessoa humana – marginalização e saúde mental – e à
falta de apoio nos cuidados destinados ao bebê e à mãe.
De acordo com a Lei Federal 6202/75, a gestante – adolescente – estudante,
mesmo antes ou depois do nascimento do bebê, pode continuar os estudos em regime
domiciliar (BRASIL, 1975). Ou seja, após o oitavo mês de gravidez e durante o período
de licença-maternidade, a jovem tem o direito de continuar os estudos em casa
enquanto concilia, com o apoio do pai e da família, os cuidados com o bebê. No
entanto, uma parcela significativa desse grupo de indivíduos não conhece tal direito e
não acessa os serviços públicos disponibilizados. Assim, se sentem desacolhidas, sem
resguardo, no momento delicado, o que culmina em grande evasão escolar.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde cerca de 25% da
população é constituída de adolescentes, com idade entre 10 e 19 anos. A amostra
juvenil, a nível mundial, ultrapassou a marca de um bilhão. Dessa população,
anualmente, cerca de 6% das adolescentes tornam-se mães primíparas, o que
caracteriza o incremento de 17 milhões de nascimentos a cada ano (OMS, 2006). Como
fatores determinantes na evasão escolar, elenca-se: o abandono paterno, a negligência
no ensino de educação sexual nas escolas e o desamparo familiar.
Dados da UNICEF mostram que o Brasil é o 4º entre países da América do
Sul com o maior número de adolescentes grávidas, com 68,4 por grupo de 1.000 jovens
– sendo 66 a média sul-americana (UNICEF, 2011).
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O número de escolas que respondeu ao questionário sobre a quantidade de


casos de gravidez em adolescentes escolares quadruplicou em 2018. O número de
respostas passou de, aproximadamente, 20 mil, em 2017, para 91 mil, em 2018. Os
dados são do Programa Saúde na Escola, do Ministério da Saúde, que em parceria
com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)
disponibilizou o questionário durante a coleta da Situação do Aluno, do Censo Escolar
2018 (INEP, 2018).
Primeiramente, tem-se a figura do pai ausente, o qual não é levado em conta
e “não se insiste o suficiente” dentro da criação dos filhos, no campo social e nas
teorias. O desejo de filho é uma representação que está fortemente investida do lado da
mulher, junto com tudo o que se refere ao feminino e ao materno. Supõe-se que a
ausência do pai na criação dos filhos é natural e isso se reflete em diferentes áreas da
cultura, no campo jurídico, nas sentenças sobre a guarda dos filhos nos divórcios, no
campo da saúde e da educação, entre outros ((ALKOLOMBRE, 2015).
O historiador Thomas Laqueur escreveu um trabalho intitulado “Os fatos da
paternidade” sugere que a maternidade é um “fato”, uma categoria ontológica diferente
da paternidade, que é uma “ideia” (LAQUEUR, 1987).
A fecundidade está atrelada com o aumento da escolaridade. Dessa forma, o
estímulo à continuidade do aprendizado escolar reflete tanto na vida sexual quanto na
reprodutiva dos jovens (BERLOFI et al., 2006). Segundo Cerqueira-Santos (2010) um
melhor desempenho escolar, por parte dos jovens, leva a um retardo do início da vida
sexual e a uma maior busca por métodos contraceptivos (CERQUEIRA-SANTOS et al.,
2010). A percepção do valor da educação, o desconhecimento da fisiologia reprodutiva,
como a capacidade de identificação do período fértil, e de estratégias anticonceptivas

têm reflexo direto na taxa populacional de adolescentes que se tornaram mães.[11]


Os estigmas que permeiam a gravidez na adolescência limitam o suporte
familiar haja vista que o preconceito infundado em se discutir a temática de vida sexual
em ambiente parental é um dos facilitadores para gestação precoce e abandono
escolar das adolescentes grávidas.
Dessa forma, o presente estudo de pesquisa objetiva identificar se a gravidez
na adolescência é um fator que ocasiona evasão escolar, se a falta de amparo familiar
6

Influencia o abandono escolar por parte da adolescente grávida, além de buscar


identificar os fatores de incidência de gravidez na adolescência e as consequências da
evasão escolar para a adolescente.
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2. OBJETIVOS
2.1 Objetivo geral
 Identificar uma revisão de literatura sobre evasão escolar e interface
gravidez na adolescênciae os fatores que estão associados.
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3. JUSTIFICATIVA

A descoberta que ressurge na adolescência, período caracterizado pela curiosidade,


designaçãda identidade sexual, descobertas de novas necessidades, integração em meio
a sociedade e a independência indivual. (SOARES ET AL 2008). Caracterizando essas
novas descobertas, a sexualidade em si, afloram-se cada vez mais, levando aos
adolescentes o desejo sexual, e a intensificação do ato em si. A gravidez e um tema
bastante discutido que já está contemplando nos temas transversais que deve ser
trabalhado no âmbito escolar e familiar. Sabe-se que a gravidez precoce é uma situação
que gera inúmeros problemas. Segundo Guimarães (2007), a experiência da sexualidade
e um ponto extremamente importante a contribuição na orientação de tais fatores. As
causas que isso ocorra, são inúmeras, desde a vivência de situações que o negligêncie,
que fazem com a mesma viva a fuga de determinada situação, ressaltando também a
falta de informações. Apesar de ocorrer em todas as classes sociais, possui relação ao
número maior de ocorrências em famílias com situações vulverável.
A família seria o lugar onde deveria ocorrer a primeira conversa sobre sexualidade
e sexo, e estão deixando a desejar nesse quesito. Talvez a desinformação, a cultura ou até
mesmo a vergonha, sãoos fatores que impedem esse diálogo.
Para Jardim e Brêtas (2006), a família exerce importante papel na construção do
conhecimento em relação à sexualidade e educação sexual da adolescente. Porém, muitos
pais não se dispõem ou encontram dificuldades em assumir esse papel, o que faz com que
o a intensificação da sexualidade na adolescência seja, no dizer de Moreita et al. (2008),
acompanhada de desinformação, não preparando a jovem para o manejo de tantas novas
descobertas em relação à sua sexualidade.
As escolas além de ser um ambiente de apredizagem devem contribuir como local
de aprendizagem deve contribuir com local de apoio, no qual os alunos devem se sentir
acolhidos e representados para relatar e resolver seus problemas, além de abordar
questões que as quais não se sentem confortável no âmbiente familiar.
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4. REFERENCIAL TEÓRICO
4.1 Adolescência
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a adolescência é definida
como o período de 10 a 19 anos de idade e é caracterizada pela transição da infância
para a fase adulta, passando por intensas transformações físicas e momentos de
incertezas, além do processo de formação da identidade e da autoestima, conhecendo,
também, a imagem corporal (OMS, 2006).
Além disso, caracteriza-se pelo processo de conquista da independência dos
pais e da família, pela formação de uma identidade própria, pela criação de laços com
outros indivíduos de idades próximas e pela preparação para a carreira profissional.
Assim, percebe-se que muitas são as mudanças pelas quais o adolescente passa,
sendo este um período de aprendizagem de novas regras (SILVEIRA; SANTOS, 2013).
Desde os primórdios, essa fase caracteriza-se como um período de impulsos
e excitação. Aristóteles (300 a.C) os considerava "apaixonados, irascíveis e inclinados a
se deixarem levar por seus impulsos" (ASSIS et al., 2003).
Aproximadamente 25% da população é de adolescentes, com idade entre 10
e 19 anos, segundo a Organização Mundial da Saúde (RIBEIRO et al., 2015).

4.2 Gravidez
A gravidez é um período de profundas transformações endócrinas, somáticas
e psicológicas, que vão influenciar em diversos âmbitos da vida da mulher. O corpo
também sofre grandes mudanças, fato que exige uma nova perspectiva de
relacionamento entre as pessoas e o ambiente em que vivem (SILVEIRA; SANTOS,
2013).
A gestação é uma transição que faz parte do processo normal do
desenvolvimento. Envolve a necessidade de adaptação em vários aspectos, como
mudanças na identidade e uma reformulação de papéis, visto que passa a ter uma
visão diferente sobre si e, também, a ser vista de outro modo pela sociedade. No caso
da primípara, a gestante, além de ser filha e mulher, passa a assumir, também, o papel
de
10

mãe; mesmo mulheres que já são mães passam por transformações, haja vista que
cada filho proporciona diferentes experiências (MALDONADO, 2013).
O período gestacional pode ser considerado como uma transição existencial,
pois possibilita a gestante atingir níveis de crescimento social e pessoal, que afetarão
diretamente sua relação com a criança (MALDONADO, 2013).

4.3 Gravidez na adolescência


Durante os séculos XVII ao XX, a gravidez ainda na adolescência era vista
como algo positivo para a sociedade, uma vez que, a partir do momento que a jovem
tinha a menarca, já era considerada apta a casar e engravidar, representando e
assegurando a estabilidade conjugal. Entretanto, a partir da segunda metade do século
XX, essa visão passou por mudanças, haja vista que a prática sexual foi desvinculada à
função reprodutiva e vinculada à sensação de prazer, fatores que provocavam
instabilidade familiar, já que a mulher passava a ser mais independente e a ter mais
domínio do seu próprio corpo, principalmente com o uso de contraceptivos; dessa
forma, a figura feminina passou a ter maior poder de decisão a respeito da gravidez
(GUIMARÃES, 2017). Nos dias atuais, a menarca tem sido observada cada vez mais
cedo, isso porque houve mudanças nos hábitos alimentares, acarretando, assim,
relações sexuais vertiginosamente mais precoces (SILVEIRA; SANTOS, 2013).
A mulher, em seu ciclo vital, apresenta três períodos de transição
considerados críticos, que constituem as fases de desenvolvimento de personalidade e
apresentam aspectos em comum, como a adolescência, a gravidez e o climatério. Os
três períodos são caracterizados por transformações metabólicas complexas e
determinados biologicamente, além disso, envolvem instabilidade em diversos
aspectos, haja vista que acarretam grandes mudanças no âmbito biopsicossocial da
mulher (MALDONADO, 2013).
A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) afirma que, por levar à
redução de possibilidades sociais e econômicas, a gravidez na adolescência pode
ocasionar aumento nos índices de pobreza (RIBEIRO et al., 2015).
11

A Pesquisa Nacional em Demografia e Saúde, ocorrida em 1996, mostrou


que 14% das adolescentes já eram mães e, ainda, que as jovens com menor renda
apresentavam taxa de fecundidade dez vezes maior (RIBEIRO et al., 2015).

4.4 Evasão escolar


A evasão escolar é uma situação de grande problema para a sociedade,
causada por diferentes fatores, que podem ser psicológicos, socioculturais ou
institucionais. Os fatores psicológicos se referem a características cognitivas e
psicoemocionais, os socioculturais têm relação com o âmbito social e familiar do aluno,
enquanto que os institucionais dizem respeito a métodos de ensino, currículo escolar e
políticas públicas (CERATTI, 2008).
A evasão escolar é um tema em debate que promove reflexões no âmbito da
educação pública brasileira e que, infelizmente, ainda é relevância no cenário das
políticas públicas e da educação. Devido a isso, as discussões acerca da evasão
escolar têm tópicos de debate o papel da família e da escola em relação à vida escolar
das crianças (QUEIROZ, 2006).
No que se refere à educação, a legislação brasileira designa a
responsabilidade da família e do Estado no dever de assegurar à criança um percurso
socioeducacional (QUEIROZ, 2006).
Art. 2º. A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de
liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho (BRASIL, 1996).
Não obstante, observa-se que a educação não tem pleno alcance para todos
os cidadãos, assim como no que se refere à conclusão de todos os níveis de
escolaridade (QUEIROZ, 2006).
A evasão escolar não é um desafio restrito apenas a algumas unidades
escolares, é uma questão relevante no âmbito nacional. Devido a isso, educadores
brasileiros, cada vez mais vêm preocupando-se com as crianças que chegam à escola,
mas, que nela não permanecem (QUEIROZ, 2006).
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Quanto à escola, essa pode ser responsável pela evasão escolar dos alunos
tanto pela figura do Professor - na forma como ministra suas aulas, na maneira de
transmitir os conteúdos - como pela falta de uma política administrativa que propicie
maior integração com a família. A forma como os professores trabalham os conteúdos
pode não despertar o interesse do aluno e a sua participação nas atividades escolares.
Além disso, a escola não reflete sobre a necessidade de redimensionar suas práticas
de maneira a possibilitar esse interesse. Considerando também que o professor não
cultiva um relacionamento com a família para saber as razões pelas quais a criança,
mesmo frequentando a escola, não participa das atividades escolares, as tentativas de
reverter tal processo se limitam às iniciativas individuais (QUEIROZ, 2006).
A defasagem de intervenções efetivas a respeito da evasão escolar e da
reinclusão do estudante na escola tem contribuído para a disseminação e a legitimação
de que a evasão é determinada apenas por fatores extraescolares. Tais ideias não
somente justificam a imobilidade, mas são um entrave para a realização de quaisquer
intervenções (QUEIROZ, 2006).
A articulação das instituições Escola e Família pressupõe a inserção de
ambas em movimentos sociais que busquem o acesso da população à condição de
cidadania e à construção de políticas educacionais que proporcionem uma melhoria real
para a educação brasileira (QUEIROZ, 2006).

4.5 Gravidez na adolescência e evasão escolar


As taxas de fecundidade das jovens com baixa frequência escolar são
maiores quando comparadas às demais. Pode-se afirmar que escolaridade baixa é uma
realidade que impede a adolescente de criar outras expectativas além da maternidade,
limitando diversos âmbitos de sua vida, incluindo os estudos. Dessa forma, isso
acarreta o aumento do risco de pobreza, uma vez que dificulta a entrada da jovem no
mercado de trabalho (GUIMARÃES, 2017).
A evasão escolar está entre os mais frequentes efeitos da gravidez precoce,
fato que intensifica a possibilidade de pobreza e de desigualdade social. Um dos
principais motivos dessa realidade é o descumprimento da Lei n° 6202/1979, que
garante à estudante o recebimento de conteúdos didáticos em casa, haja vista que
esta se
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encontra impossibilitada de frequentar a instituição de ensino. Esse descumprimento


ocorre, muitas vezes, devido à falta de conhecimento da gestante a respeito desse
direito e à omissão por parte da instituição (GUIMARÃES).
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5. METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão de literatura, para a identificação de produções sobre o


tema gravidez na adolescência e evasão escolar, entre 2000 e 2020. Adotar-se-á a
revisão integrativa da literatura e a estratégia de identificação e seleção dos estudos
será a busca de publicações indexadas nas bases de dados Scientific Electronic Library
Online (SciELO) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS).
Serão adotados os seguintes critérios para seleção da literatura: aquelas
publicadas no idioma português, entre os anos 2005 e 2020, e literatura que contivesse
em seus títulos e/ou resumos os seguintes descritores em ciências da saúde (DeCS):
gravidez na adolescência, evasão escolar, adolescência, adolescentes grávidas,
gravidez. O recurso utilizado na pesquisa será a expressão “termo exato”, associada
aos descritores específicos. O critério de exclusão será estudos que não estiverem de
acordo com o tema selecionado.
Proceder-se-á à leitura minuciosa de cada literatura encontrada, destacando
aqueles que responderem ao objetivo proposto por este estudo, a fim de organizar e
tabular os dados, e à análise bibliométrica para caracterização dos estudos
selecionados. Posteriormente, serão extraídos os conceitos abordados em cada
literatura e de interesse dos pesquisadores.
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8. CRONOGRAMA
MÊS/ETAPASJAN/2021 FEV/2021
MAR/2021
ABR2021 MAI/ JUN/2021JUL/AGO/2021
SET/2021
OUT/2021
NOV/2021 DEZ/
FEV/2022
MAR/2022
2021 2021 2021
Escolha do tema X
Levantamento X X
bibliográfico
Elaboração do X X x
anteprojeto
Coleta de dados X
Análise dos dados X
Organização do X
roteiro/partes
Redação do trabalho X

Revisão e redação final. X

Entrega do trabalho final X

Defesa do trabalho final X


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9. ORÇAMENTO
DESPESAS DE CAPITAL
Material de Consumo Quantidade Valor Unitário Valor Total
Remuneração de serviços pessoais 0 R$ R$

Outros serviços e encargos 0 R$ R$


SUBTOTAL R$
DESPESAS DE CUSTEIO
Material de Consumo Quantidade Valor Unitário Valor Total
Equipamentos e material permanente 0 R$ R$

Material bibliográfico 0 R$ R$

Material eletrônico 0 R$ R$

SUBTOTAL R$
TOTAL R$
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10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALKOLOMBRE, Patrícia. O pai ausente: reflexões sobre a paternidade e o desejo de


filho no homem. in. Sig: revista de psicanálise/Sigmund Freud Associação
Psicanalítica. Porto Alegre: Sigmund Freud Associação Psicanalítica, 2015.

ASSIS, Simone G. et al . A representação social do ser adolescente: um passo decisivo


na promoção da saúde. Ciênc. saúde coletiva, São Paulo , v. 8, n. 3, p. 669-
679, 2003.

BEMFAM. Pesquisa nacional sobre demografia e saúde 1996. Rio de Janeiro: 1997. p.
181.

BERLOFI, Luciana Mendes et al. Prevenção da reincidência de gravidez em


adolescentes: efeitos de um Programa de Planejamento Familiar. Acta Paul. Enferm.,
São Paulo, v. 19, n. 2, p.196-200, 2006.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, 20 de


dezembro de 1996.

BRASIL. Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do


Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do
Brasil, Brasília, DF, 16 jul. 1990.

CERATTI, Márcia Rodrigues Neves. Evasão escolar: causas e consequências.


Curitiba/PR, 2008.

CERQUEIRA-SANTOS, Elder et al. Gravidez na adolescência: análise contextual de


risco e proteção. Psicol. estud., Maringá, v. 15, n. 1, Mar. 2010.
18

Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF:


Senado Federal: Centro Gráfico, 1988

DA SILVEIRA, Rodrigo Eurípedes; DA SILVA SANTOS, Álvaro. Gravidez na


adolescência e evasão escolar: revisão integrativa da literatura. Rev. enferm. atenção
saúde, p. 89-98, 2013.

ESCOLAR, INEP Censo. notas estatísticas. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e


Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, p. 15-44, 2018.

GUIMARÃES, Antonia Lucia Marins. Vulnerabilidade na gravidez em adolescentes:


divergências entre o estatuto da criança e do adolescente (eca) e a práxis do cuidar.
2017.

LAQUEUR, Thomas. 1987. "Orgasm, Generation, and the Politics of Reproductive


Biology". In: C. Gallagher (ed.), Making of the Modern Body. Berkeley: University of
California Press. pp. 1-41.

MALDONADO, Maria Tereza. Psicologia da gravidez. Editora Jaguatirica Digital, 2013.

MINISTÉRIO DA SAÚDE (BR). Lei n. 6202, de 17 de abril de 1975. Atribui à estudante,


em estado de gestação, o regime de exercícios domiciliares instituído pelo Decreto-lei
nº 1.044, de 1969, e dá outras providências. Diário Oficial da União, 1975.

QUEIROZ, Lucileide Domingos. Um estudo sobre a evasão escolar: para se pensar na


inclusão escolar. Rev Bras Estudos Pedag, v. 64, n. 147, p. 38-69, 2006.

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bullying e evasão escolar em escola pública de Campos dos Goytacazes, RJ,
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19

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2011.Brasília (DF): Escritório de Representação UNICEF no Brasil,2011

SOARES, S.M.; AMARAL, M.A.; SILVA, L.B.; SILVA, P.A.B.. Oficinas sobre sexualidade
na adolescência: revelando vozes, desvelando olhares de estudantes do ensino Médio.
Esc Anna Nery Enferm. 2008.

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