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[@AULASCRIA_MED]
2ª REVISÃO CLÍNICA INTEGRADA
INFECÇÕES CONGÊNITAS E PERINATAIS:
S Sífilis Intrauterino
➔ Contato
sexual
TO Toxoplasmose Intrauterino
➔ Alimentação
➔ Contato com
fezes de gato
R Rubéola Intrauterino
➔ Vias aéreas
➔ Secreções
C Citomegalovírus Intrauterino e
perinatal
➔ Contato
íntimo
➔ Secreções
SÍFILIS:
Agente ➔ Treponema Pallidum [infecção congênita mais comum do
etiológico: Brasil]
Transmissão ➔ + comum → nos trimestres finais da gestação
vertical: ➔ Pode ocorrer em qualquer período gestacional
Lesão:
➔ Condiloma plano
➔ Lesão eritematosa
[branco-acinzentada]
Secundária ou 2 doses de
menos de 1 no de Penicilina G
aquisição da sífilis Benzatina – 2,4
milhões de UI –
manter um intervalo
de uma semana
entre as doses
+ 1 ano da 3 doses de
aquisição da sífilis Penicilina G
ou tempo Benzatina – 2,4
desconhecido milhões de UI –
[terciária] manter um intervalo
de uma semana
entre as doses
Após isso:
ou
penicilina G procaína
50.000 unidades/kg IM uma
vez ao dia durante 10 dias
Lactentes maiores e penicilina G cristalina
crianças com diagnóstico aquosa 50.000 unidades/kg
recente de sífilis congênita IV a cada 4 a 6 h, durante 10
[sífilis tardia] dias
TOXOPLASMOSE:
Quando é mais prejudicial ➔ Adquirida no 1º trimestre de gestação
na gestação?
Qual é o maior índice de ➔ 3º trimestre de gestação
incidência?
Como ocorre a infecção no ➔ A infecção aguda pelo toxoplasma na gestante
feto? pode gerar transmissão do parasita ao feto [por
via HEMATOGÊNICA TRANSPLACENTÁRIA]
QUADRO CLÍNICO: [85% dos casos de RN com toxoplasmose congênita →
não apresentam sinais clínico evidentes]
[febre]
baixa
MANIFESTAÇÕES DA RUBÉOLA:
[manifestações transitórias]
➔ trombocitopenia
➔ anemia hemolítica
➔ hepatoesplenomegalia
➔ icterícia
➔ meningoencefalite
[manifestações permanentes]
➔ deficiência auditiva
➔ malformações cardíacas
➔ catarata
➔ glaucoma
➔ retinopatia segmentar
[tardias]:
➔ retardo do desenvolvimento
➔ DM
Diagnóstico laboratorial: [presença de IgM específicos para rubéola no sangue
do RN → evidencia a infecção congênita]
IgM materno não ultrapassa a barreira
placentária
CITOMEGALOVIROSE
Fontes de disseminação: ➔ Secreções respiratórias
➔ Saliva
➔ Sangue
➔ Urina
➔ Secreção do colo uterino
➔ Esperma
➔ Leite materno
DIAGNÓSTICO: [padrão ouro]:
➔ Isolamento viral em cultura de fibroblastos
humanos
HEPATITE B
Vias de transmissão: ➔ Sexual
➔ Sanguínea
➔ Contatos próximos por vias de secreções
contaminadas
➔ PERINATAL
[transmissão vertical]:
Ocorrência normalmente em mães infectadas de
maneira aguda ou portadoras crônicas do vírus
[qual a principal forma de contato?]
95% das vezes – a exposição perinatal ao sangue
materno é a principal via de transmissão
Quanto maior for o HBeAg materno = maior será o
risco de transmissão para o bebê [70 a 90% de
chance de infecção perinatal em caso de mães
positivas para o antígeno HBe]
Avaliação da infecção [raramente sintomática]:
em RN: ➔ Recém-nascidos infectados permanecerão
cronicamente infectados até a vida adulta – de 70
a 90% dos casos
TRIAGEM SOROLÓGICA ➔ Realizada na 30ª semana de gestação
NA GESTANTE: ➔ Avaliação por meio do marcador viral [HBsAg]
[se disponível]: utilizar
Anti-HBsAg
HBeAg
Anti-BHeAg
Anti-HBcAg
HIV
Principais medidas de 1) Aconselhamento e triagem pré-natal
prevenção: 2) Profilaxia antirretroviral
3) Cesárea eletiva
OBS: é obrigatória a 4) Suspensão do aleitamento materno
notificação de gestantes
infectadas e RN expostos à
infecção materna.
O que fazer em situações ➔ Realização de testes sorológicos anti-HIV [na
de RN com mães primeira consulta pré-natal]
soropositivas ➔ Realizar segundo teste no 3º trimestre
[pode ocorrer]:
Prematuridade
Resistência insulínica
Malformações
Síndrome da morte súbita do lactente
Pode haver a [NÃO]
amamentação ➔ O Ministério da Saúde pelo [Programa
normalmente? Nacional de DST/AIDS] – disponibiliza fórmula
infantil durante 6 meses para os filhos de mães
infectadas
Quais são as principais 1) Tuberculose
COINFECÇÕES maternas 2) Toxoplasmose
com HIV devem ser 3) Sífilis
identificadas? 4) VHB
5) VHC
6) Citomegalovírus
7) Infecção pelo vírus herpes simples
8) Infecção por HTLV-1 [vírus linfotrópico
humano]
DIAGNÓSTICO EM RN: 2 testes negativos [carga viral indetectável]
+
ausência de manifestações clínicas sugestivas de
infecção pelo HIV ➔ diagnóstico presumível de não
infecção
ANÁLISE DO HEMOGRAMA:
SIGNIFICADO DO HEMOGRAMA: [ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS]
[MEDULA HIPERPROLIFERATIVA]
➔ Contagem de reticulócitos
corrigida é IGUAL OU MAIOR QUE
2%
Associada a:
Destruição ou hemólise
Hemorragia
➔ Microcítica
➔ Hipocrômica
➔ Hipoploriferativa
OBS:
Ferritina baixa → depósito de ferro
Transferrina alta → transportadora de ferro
AVALIAÇÃO DE Ferro sérico Reduzido
EXAMES Ferritina Reduzida
LABORATORIAIS: Reticulócito Normal ou
reduzido
Saturação de Reduzida
transferrina
Transferrina Aumentada
Capacidade total Aumentada
de ligação com o
ferro
[PAGOFAGIA]
➔ Comer gelo
[alterações epiteliais]:
➔ Pele ressecada
➔ Dor nos cantos da boca
PROFILAXIA: [oral]:
Durante a gestação e lactação
➔ Mantida por 3 a 6 meses após a recuperação dos níveis
hematimétricos
➔ Manter a reserva mínima de ferro: 300 mg/dia de sulfato
ferroso → 60 mg de ferro elementar
➔ Macrocítica
➔ Hipoploriferativa
➔ Contagem de plaquetas pode estar reduzida e
reticulócitos baixos [plaquetopenia]
CARACTERÍSTICAS ➔ Anorexicos
DOS PACIENTE: ➔ Etilistas
➔ Não ingerem frutas e vegetais
➔ Deficiência na absorção de B12
➔ Portadores de H pylori
➔ Cirurgia bariátrica [B12]
➔ Doença péptica [B12]
➔ IBP → fator intrínseco é reduzido com ambiente menos
ácido
➔ Metformina [B12]
➔ Deficiência da ingesta [B12]
MANIFESTAÇÕES [Hipoxemia]:
CLÍNICAS: ➔ Fadiga progressiva
➔ respiração dificultada
➔ palpitações
➔ fraqueza
➔ palidez
[Fluxo sanguíneo gastrintestinal diminuído]:
➔ Náusea
➔ Anorexia
[Fluxo sanguíneo cerebral diminuído]:
➔ Cefaleia
➔ Irritabilidade
➔ Esquecimento
OBS: em caso de anemia por deficiência de B12 → sempre
avaliar a tendência a sintomas neurológicos secundários
Pode acontecer uma degeneração das colunas posterior e
lateral da medula espinhal [reversíveis até 12 meses]
SÍNDROME NEUROLÓGICA:
Fraqueza muscular
Parestesia
Ataxia
Depressão
Demência
Atrofia do nervo óptico
DEFICIÊNCIA DE B12:
➔ Aumento da hemocisteína → tóxica ao endotélio
vascular → acelera o processo de aterosclerose e TVP
PROFILAXIA: ➔ Reposição de ácido fólico: 5 mg/dia
➔ Via oral
TRATAMENTO: ÁCIDO FÓLICO: ácido fólico: 5 mg/dia [via oral]
ANEMIAS HEMOLÍTICAS:
Avaliação: [RETICULOCITOSE]
➔ Número de
reticulócitos
aumentados
OBS: ocorre também em
situações de anemia por
hemorragia aguda
OBS: principais
deformidades ósseas em
forma de protuberância:
Região malar
Região frontal
Depressão na ponta
do nariz
Orifícios nasais
horizontalizados
Exposição de dentes
e gengivas
superiores
Hipertrofia maxilar
[gerando uma cara
de rato no indivíduo]
DIAGNÓSTICO:
[em indivíduos homozigotos]:
Achados clínicos
Pais heterozigotos
Anemia com hemoglobina <9 g/dl
TRATAMENTO:
[Transfusões precoces]
➔ Objetivo: hemoglobina > 10 g/dl
➔ Iniciar de maneira precoce
EXPECTATIVA DE VIDA:
Talassemia beta menor e alfa menor
[expectativa normal]
Talassemia beta maior [expectativa de vida
baixa] – complicações em hemotransfusões
regulares
➔ Normocítica
➔ Normocrômica
➔ Hiperproliferativa [tentativa de compensar as hemácias
modificadas – adaptação fisiológica]
➔ Presença de reticulocitose [aumento da quantidade de
reticulócitos circulantes → aumento para compensar
perda de hemácias funcionais]
OBS: a reticulocitose ocorre normalmente em situações de
sangramento
ELETROFORESE:
Grande quantidade de HbS
CARACTERÍSTICAS: ➔ Anemia hemolítica não autoimune [NÃO ENVOLVE
COOBS]
➔ Alteração hereditária autossômica recessiva [na
formação da cadeia beta da hemoglobina – modificação
estrutural]
OBS: A sintetizarão da valina ao invés de ácido glutâmico se da
na porção 6 do cromossomo 11
➔ Gera uma grande redução de expectativa de vida
TRAÇO FALCIFORME
HbAS [efeito protetor
contra a malária grave]
HbSS [não tem efeito
protetor contra a
malária]
OBS: toda sepse é grave OBS: nem toda infecção gera uma sepse
ASSOCIADO A:
LACTATO Maior que 18
ARTERIAL mg/dl ou maior
aumentado [indica que 2 mmol/L
hipoperfusão]
Necessidade de Para manter a PAM
vasopressor adequada
[noradrenalina] Mesmo
com a
reposição
volêmica
RESUMO:
Sepse presente
Lactato arterial
>18 mg/dl
Ou
>2 mmol/L
Necessidade de
vasopressor para
manter PAM
adequada [mesmo
com a realização da
reposição volêmica
ETIOLOGIAS: SEPSE:
[BACTÉRIAS]
[avaliação do LACTATO]:
➔ Quanto maior for a quantidade de lactato →
maior será a hipóxia tecidual [lactato é produzido
pelo metabolismo na ausência de O2]
[GASOMETRIA]:
➔ Avalia o grau de acidose [+ ácido → maior a
gravidade]
➔ Nesse caso indica acidose metabólica
[compensação fisiológica → hiperventilação
respiratória]
Antibiótico
até a 3ª hora
se suspeita
persistir
Em situações atípicas:
[GLICOSE MAIOR OU IGUAL A 180 mg/dl] → utilizar
insulinoterapia
➔ Manter a glicose entre 144 e 180 mg/dl
HIV E AIDS
TIPOS VIRAIS HIV1 ➔ + comum
➔ Tem evolução
rapidamente
agressiva
➔ Avaliado com teste
de carga viral e
sorologia
HIV2 ➔ Evolução lenta
➔ Medicação pouco
efetiva
TRÍADE SINTOMÁTICA:
1) Perda de peso
2) Úlceras genitais
3) Linfadenopatia [aumento dos linfonodos]
NEUROTOXOPLASMOSE Sintomas
neurológicos
Sintomas motores
[perda de movimento
/ convulsões / edema
perilesional
PNEUMOCISTOSE Fungos presentes
Dispneia progressiva
Tosse seca
Hipoxemia intensa
Febre baixa
Desconforto torácico
Medicamentos [3 drogas]:
1) Tenofovir
2) Lamivudina
3) Dolutegravir
DISTÚRBIOS ÁCIDO-BÁSICOS
ÁCIDO ➔ Consegue doar um próton [H+]
CAUSAS EXTRARENAIS
Paciente com diarreia [perda excessiva de
bicarbonato – HCO3-]
Soro fisiológico [suporte exacerbado de
cloreto → CL-]
ALCALOSE METABÓLICA [patologia com TENDÊNCIA A ALCALEMIA – com
aumento dos níveis séricos de bicarbonato]
➔ HCO3- → >26
[causas]:
HIPOVOLEMIA – causa renal
➔ Cloreto sensíveis [normalmente ocasionado
por diuréticos de alça ou tiazídicos]
Crises de ansiedade
Que cursam com hiperventilação
DISTÚRBIOS HIDROELETROLÍTICOS:
DISTÚRBIO DO SÓDIO [Vinculado diretamente a regulação da água]
NÃO TEM ALTERAÇÃO ESPECÍFICA NO ECG
[ADH]
Estimula a retenção de água tubular
Hormônio antidiurético [reativa os canais de
aquaporina]
+ADH em caso de hipernatremia [retenção de
água] – gera maior tendência a menos
concentração de sódio
- ADH em caso de hiponatremia [perda de água
pela urina] – gera tendência a maior
concentração de sódio
Principal distúrbio do [ESTADO HIPERGLICÊMICO HIPEROSMOLAR] –
sódio diabético tipo 2
[HIPONATREMIA] Aumento da glicemia → gera atração de água
Redução da ➔ DILUINDO O SÓDIO
concentração de Causando HIPONATREMIA [redução da
sódio concentração do sódio sérico]
Estado de HIPONATREMIA HIPEROSMOLAR →
por aumento da GLICEMIA
CARACTERÍSTICAS ELETROLÍTICAS
DO PACEINTE:
1) Normovolêmico
2) Hiponatremia
3) Natriurese [sódio mais alto
na urina]
4) Hipouricemia [redução do
ácido úrico]
ETIOLOGIAS:
Danos ao SNC
Medicamentos
Doenças pulmonares
HIV
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
[síndrome cerebral perdedora de
sal]
➔ Alguma lesão cerebral
➔ Estimula a liberação do
BNP
➔ Ocorre a liberação do sódio
na urina
➔ Gera HIPOVOLEMIA
➔ Gera a excreção de ADH
pela hipófise [reabsorção
de água no ducto coletor]
➔ HIPOVOLEMIA,
HOPONATREMIA,
NATRIURESE
[hiponatremia – ISOSMOLAR]
+ lipídios e proteínas [excesso dessas
macromoléculas geram um tampão falso da
quantidade de sódio] → sódio normal → mas, o
exame indica modificações
MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS DA
HIPONATREMIA:
➔ HIC – hipertensão intracraniana [devido ao
acúmulo de água] – edema cerebral
Agudo
[- 48 horas] Cefaleia
Coma [modificação
aguda de consciência]
Convulsões
Crônico
[+48 horas] Assintomático
OBS: ocorre uma regulação do
edema
TRATAMENTO:
➔ Tratar a causa base do paciente
Hipovolemia Tratar com volume
Soro fisiológico a
0,9%
Normovolêmico Restrição hídrica
[SIADH] +
FUROSEMIDA [inibe a
reabsorção de soluto] –
libera mais água na urina
Gerando uma
concentração
melhor de sódio no
sangue
Hipervolemia Restrição hídrica
+
FUROSEMIDA
Causas associadas:
Incapacidade de ingerir água [desidratação
hipernatrêmica]
Diabetes insipidus [via central do diabetes] –
deficiência da produção hipotalâmica do ADH
ou ocorre uma resistência renal ao ADH
[MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS]:
➔ Cefaleia
➔ Vômitos
➔ Convulsões
➔ Sonolência
➔ Torpor
➔ Coma
[TRATAMENTO]
Paciente consciente:
Ofertar água por via oral ou enteral
Utilizar soro glicosado 5% ou solução salina
0,45% → EV [quando necessário]
Fazer a redução fracionada do sódio NA+ [em
10mEq/L] → nas primeiras 24 horas
DISTÚRBIO DO POTÁSSIO
OBS: em modificações do
potássio ocorre:
Sofrimento de células
cardíaca e esqueléticas
Controle Fluxo celular
+ K+ → direcionado para
o músculo
- K+ → retirada do
músculo
Como o potássio ➔ PH alcalino [pega um H+
entra na célula? para o sangue e libera um
K+
➔ Insulina [utiliza da bomba
de sódio e potássio]
➔ Adrenalina [necessita de
potássio na célula para
excitabilidade
neuromuscular – luta e
fuga]
Como o potássio ➔ PH ácido [K+ sai para H+
sai da célula? entrar]
➔ Lesão muscular
[rabdomiólise]
Função da [EXCRETAR K+]
ALDOSTERONA Elimina K+ ou H+ [no
túbulo coletor
Como íon de sacrifício
em troca da reabsorção
de NA+
[causas]:
Alcalose metabólica [K+ → H+] – troca iônica
Insulina [bomba de sódio e potássio]
Vit. B12 – reposição pode causar aumento da
produção de hemácias → com tendência a
utilização do K+ dentro das hemácias
B2-agonista [estímulo adrenérgico]
Diuréticos [especialmente a furosemida]
Vômito [liberação de HCL- → paciente tem uma
alcalose ➔ [K+ → H+] troca iônica + aldosterona
utiliza o potássio como íon de sacrifício na
regulação da PA [liberação pela urina]
Diarreia
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
Fraqueza muscular
Íleo paralítico [redução do K+ → gera tendência
a menos peristalse]
MODIFICAÇÕES CARDÍACAS – ECG
[ONDA T]
Distúrbio na repolarização do
VENTRÍCULO
Se o K+ cai → onda T CAI JUNTO
Aparecimento da onda U
[hipocalemia moderada]
[hipocalemia severa]
TRATAMENTO:
1ª escolha [tratamento ambulatorial] → tratamento
ORAL [xarope de KCL – 6% → 15 ml 3x ao dia] → cloreto
de potássio
[CAUSAS]:
Acidose metabólica
Destruição muscular [rabdomiólise]
Hipoaldosteronismo [redução na excreção do
excesso de potássio] → observar IECA e BRA em
excesso
Insuficiência renal [não excreta o potássio de
maneira efetiva]
TRATAMENTO:
1) Pedir um ECG [em caso de alteração → tratar
o paciente de maneira imediata] ➔
GLUCONATO de cálcio [tratamento para as
alterações cardíacas]
2) Medidas para redução de K+
➔ Glicoinsulinoterapia [insulina + glicose]
➔ Beta-2 agonista inalatório [estímulo
adrenérgico] – fenoterol
➔ Bicarbonato [utilizado em ACIDOSE] – alcalose
induz entrada do potássio no meio intracelular
[K+ → H+]
➔ Utilização da furosemida
ASSISTÊNCIAS AO PARTO:
Nulípara Mulher que nunca
teve filhos
Primípara Mulher que pariu ou
vai parir pela
primeira vez
Multípara Mulher que já teve
mais de um filho
Nuligesta Nunca gestou
Primigesta Primeira gestação
Multigesta Mais de uma
gestação
Ou
FASE DE LATÊNCIA
O que ➔ Contrações
ocorre? uterinas
➔ Começo da
dilatação
cervical
➔ Descida do
polo cefálico
Dilatação: [0,35 cm por hora]
→ duração variável
Duração do até 3 a 5 cm
período: de dilatação
Quando é [nulíparas]: +20
prolongado? horas
[multíparas]: +24
horas
FASE ATIVA
O que Contrações
ocorre? dolorosas e
regulares
aumento
progressivo
de
intensidade
e frequência
Dilatação: [rápida dilatação]:
➔ 1cm por
hora
início do Com 5cm de
período: dilatação
Variação [nulíparas]: 1,2cm
da por hora
dilatação: ➔ De 4 a 6
horas
[multípara]: 1,5cm
por hora
➔ De 2 a 4
horas
Quando se Quando a
inicia? dilatação cervical
foi finalizada
Quando Quando ocorre o
termina? desprendimento
total do feto
Quando o [nulíparas]:
período ➔ +3 horas com
expulsivo é analgesia de parto
prolongado? ➔ +2 horas e meia
sem analgesia de
parto
[multíparas]:
➔ +2 horas com
analgesia de parto
➔ +1 hora sem
analgesia de parto
Parturiente com
analgesia e cabeça
do feto ainda
relativamente alta
na pelve
FASE ATIVA Dilatação total do
colo
ou
Crânio visível do
bebê
ou
Contrações de
expulsão
ou
gestante realizando
esforço ativo [com
confirmação da
dilatação completa
do colo do útero] –
sem a presença de
contrações de
expulsão
CARACTERÍSTICAS DO PERÍODO
EXPULSIVO:
O que é ➔ Contrações
metrossístole? uterinas para
o trabalho de
parto
Qual a 50mmHg
intensidade da
METROSSÍSTOLE
involuntária:
Qual é a 5 contrações
frequência de em 10
contrações da minutos
metrossístole?
Qual é o papel Gerar a
da cervicodilatação
metrossístole?
O que auxilia a ➔ Os puxos para
metrossístole? ajudar a
empurrar o
feto pelo
canal do parto
Início do ➔ após o
processo de desprendimento
dequitação: fetal
➔ ocorre a saída
completa da
placenta
Qual é o ➔ 5 a 10 minutos
período após o período
padrão? expulsivo
Quando ➔ +30 minutos após
considerar o período
prolongada? expulsivo
OBS: ocorre o
descolamento do centro
para as bordas
OBS: ocorre o
descolamento das
extremidades para o
centro [maior perda
sanguínea]
AVALIAÇÕES BÁSICAS:
O que fazer Uso de
para evitar uterotônicos
as chances Tração controlada
de do cordão
hemorragia? umbilical após
separação
placentária
Massagem uterina
após
secundamento
Posologia Ocitocina
Ocitocina: 5 UI EV lento (pelo menos
3 minutos)
+
20 a 40 UI diluídas em 500
ml SF0,9% à infusão de
250ml/ hora.
Manutenção:
125ml/hora por 4 horas.
PARTOGRAMA:
[4 etapas de preenchimento constante – 1/1 hora]
[LINHA DE AÇÃO]:
Demonstra a necessidade de
intervenção [nem sempre
indica um parto cesáreo]
LÍQUIDO AMNIÓTICO (LA): o líquido pode ser claro (LC) ou meconial (LM).
Lembrando que apenas com o rompimento da bolsa é possível avaliar o
líquido amniótico;
Mais comum
Melhor prognóstico
Estreito superior redondo
Ângulo subpúbico >90 graus
BACIA ANDROIDE:
Típica masculina
Estreito superior triangular
Espinhas ciáticas proeminentes
Ângulo subpúbico menor
BACIAS ANTROPOIDES:
Anteroposterior > laterolateral
Estreito superior elípstico
BACIAS PLATIPELOIDE:
[apresentação longitudinal]
[apresentação transversal]
ATITUDE:
➔ Eixo anteroposterior [flexão – cabeça para baixo /// deflexão – cabeça para
cima]
OBS:
ALTURA:
[Planos de DE LEE]:
POSIÇÃO
➔ Manobras de LEOPOLD
➔ O dorso indica a posição do bebê
➔ Avalia a apresentação [cefálica ou pélvica]
➔ Avalia a insinuação [bebê fixo ou móvel]
OBS: sem movimento da apresentação do bebê → indicação que o bebê está insinuado
VARIEDADE DE POSIÇÃO
MÃE:
ANTERIOR ➔ púbis
POSTERIOR ➔ sacro
LATERAIS ➔ transverso
FETO:
[CEFÁLICA FLETIDA]
OEP
Occípito-esquerda-posterior
OET
Occípito-esquerda-transversa
OEA
OCCÍPITO-ESQUERDA-ANTERIOR
➔ DILATAÇÃO DE 3 cm
➔ Esvaecimento
➔ Centralização
INSINUAÇÃO: encaixamento
Passagem do MAIOR DIÂMETRO DA CABEÇA FETAL [circunferência]
pelo maior diâmetro do estreito superior da pelve [anel estreito
superior]
Está o ponto mais baixo da APRESENTAÇÃO [altura das espinhas
ciáticas ➔ plano 0 de DeLee]
A partir da insinuação o polo cefálico progride em uma posição
OCCIPITAL TRANSVERSA [direita ou esquerda]
DESCIDA:
FLEXÃO:
Conforme o feto desce e a cabeça entra em contato com o assoalho
pélvico
Essa movimento causa FLEXÃO DO PESCOÇO FETAL
Forçando o queixo do bebê no seu próprio peito [mento]
Permitindo a apresentação fetal pelo diâmetro
SUBOCCÍPTOBREGMÁTICO
Criando um diâmetro fetal menor para a passagem da cabeça pela
pelve [adaptação do feto]
ROTAÇÃO INTERNA:
O assoalho pélvico tem formato de uma calha [com uma inclinação
para frente e para baixo]
Essa anatomia permite:
➔ Que o feto gire de uma posição [OCCIPTAL TRANSVERSA
ESQUERDA OU DIREITA em um ângulo de 90º medialmente]
➔ Para → POSIÇÃO OCCIPITO PÚBICA
Ficando abaixo do arco sub púbico
Resultando na COROAÇÃO
O que é uma coroação?
➔ É quando a cabeça não retrai entre as contrações
➔ Essa cabeça fica visível na vulva
Completando a descida
Ocorrência do desprendimento cefálico
EXTENSÃO
O OCCIPTAL passa por baixo do ARCO SUBPÚBICO
Causando EXTENSÃO ativa da cabeça fetal
É a partir desse movimento que a cabeça força o PERÍNEO
Ocorre o esticamento lento desse músculo