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As fontes e embasamento teórico estão presentes nas referências ao final
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deste estudo. A parte a respeito de saúde, patologia e anatomia foi revisada
por: Enf. Rosely Mar – COREN 000.530.355
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ÍNDICE
O QUE É NEURODESENVOLVIMENTO........................................................ 5
AS 9 ETAPAS DO NEURODESENVOLVIMENTO INFANTIL..........................8
O QUE SÃO TRANSTORNOS DE NEURODESENVOLVIMENTO................ 10
A IMPORTÂNCIA DA ESCOLA E DO PROFESSOR PARA CRIANÇAS COM
TRANSTORNOS DE NEURODESENVOLVIMENTO......................................13
O SISTEMA NERVOSO CENTRAL................................................................14
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO..............................................................19
NEUROTRANSMISSORES............................................................................23
ENTENDENDO AS 4 FASES DA INFÂNCIA..................................................25
AS 4 FASES DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO INFANTIL...................28
OS PRINCIPAIS TRANSTORNOS DE NEURODESENVOLVIMENTO..........44
TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL...........................44
TRANSTORNOS DA COMUNICAÇÃO...........................................................51
📌MARCOS DO DESENVOLVIMENTO DA FALA: O QUE VOCÊ PRECISA
SABER?.........................................................................................................61
TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA)..........................................63
TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO COM HIPERATIVIDADE –
TDAH..............................................................................................................72
O TRANSTORNO ESPECÍFICO DA
APRENDIZAGEM............................................................................................79
DISLEXIA........................................................................................................81
DISORTOGRAFIA...........................................................................................94
DISGRAFIA.....................................................................................................98
DISCALCULIA...............................................................................................104
DISPRAXIA OU TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO DA
COORDENAÇÃO (TDC)?.............................................................................107
TRANSTORNO DE TIQUE E SÍNDROME DE TOURETTE EM CRIANÇAS E
ADOLESCENTES.........................................................................................113
INTERVENÇÃO NOS TRANSTORNOS DO
NEURODESENVOLVIMENTO?....................................................................121
O QUE É ABA?.............................................................................................122
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O QUE É NEURODESENVOLVIMENTO
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1. PERÍODO PRÉ-NATAL
O neurodesenvolvimento é influenciado por
condições internas e externas ao indivíduo,
como a alimentação materna e o vínculo
parental.
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2. TRANSTORNOS DE COMUNICAÇÃO
Os transtornos de comunicação são divididos em 4 categorias:
1.Transtorno de linguagem:
2.Transtorno de fala:
3.Transtorno de comunicação social:
4.Transtorno de fluência com início na infância: mais conhecido como
gagueira, esse transtorno de neurodesenvolvimento é marcado por
perturbações na fluência e na produção motora da fala.
3. TRANSTORNO DO ESPECTRO
AUTISTA (TEA)
Uma pessoa com TEA apresenta déficits de
comunicação e interação social em
diferentes contextos, junto a padrões
repetitivos de comportamento, interesses e
atividades. O diagnóstico baseia-se na
manifestação clínica desses déficits
combinados às ações repetitivas.
. 4. TRANSTORNO DO DÉFICIT DE
ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE (TDAH)
O TDAH é definido a partir de níveis
prejudiciais de desatenção,
desorganização ou hiperatividade-
impulsividade. Quem apresenta esse
transtorno de neurodesenvolvimento, de
uma forma geral, não consegue
permanecer muito tempo em uma tarefa,
parece não ouvir as outras pessoas e
perde os materiais escolares com
frequência. No caso da hiperatividade, a
criança fica inquieta, não consegue ficar
sentada muito tempo e se intromete nas
atividades dos outros colegas.
Geralmente, uma criança com TDAH
apresentar também um distúrbio
específico de aprendizagem, pois é
comum a ocorrência de mais de um
transtorno de neurodesenvolvimento no
mesmo indivíduo
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6. TRANSTORNOS MOTORES
Os transtornos motores também são divididos em três classes:
1.Transtorno do desenvolvimento da coordenação: o indivíduo tem déficits na
aquisição e execução de habilidades motoras coordenadas. Ele apresenta uma "falta de
jeito" ou lentidão para realizar atividades do dia a dia.
2.Transtorno do movimento estereotipado: manifesta-se por meio de movimentos
repetitivos sem um objetivo, como agitar as mãos, balançar o corpo e bater a cabeça.
3.Transtornos de tique: podem ser tiques motores ou vocais. Eles são repentinos,
rápidos, recorrentes e não ritmados.
7. TRANSTORNOS DE TIQUES
Tiques variam muito em termos de gravidade; eles ocorrem em cerca de 20% das
crianças, muitas das quais não são avaliadas ou diagnosticadas. Síndrome de Tourette,
o tipo mais grave, ocorre em 3 a 8/1000 crianças. A proporção homem/mulher é 3:1.
Os tiques começam antes dos 18 anos de idade (tipicamente entre os 4 e 6 anos); a
gravidade deles aumenta e alcança um pico por volta dos 10 a 12 anos e diminui durante
a adolescência. Com o tempo, a maioria dos tiques desaparece espontaneamente.
Entretanto, em cerca de 1% das crianças, os tiques persistem na vida adulta.
A etiologia não é conhecida, mas os tiques tendem a ser familiares. Em algumas
famílias, eles se manifestam em um padrão dominante com penetrância incompleta.
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Nervos
Os nervos correspondem a feixes de fibras nervosas envolvidas por tecido
conjuntivo. Eles são responsáveis por fazer a união do SNC a outros
órgãos periféricos e pela transmissão dos impulsos nervosos.
Os nervos apresentam a seguinte divisão:
•Nervos Espinhais: compostos por 31 pares, são os que fazem conexão
com a medula espinhal. Estes nervos são responsáveis por inervar o
tronco, os membros e algumas regiões específicas da cabeça.
•Nervos Cranianos: compostos por 12 pares, são os que fazem conexão
com o encéfalo. São estes nervos que inervam as estruturas da cabeça e
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Gânglios
Os gânglios nervosos são aglomerados de neurônios situados fora do
sistema nervoso central, espalhados pelo corpo. É comum eles formarem
uma estrutura esférica.
Veja na imagem abaixo um mapa-resumo sobre os componentes do
Sistema Nervoso Periférico.
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NEUROTRANSMISSORES
NEUROTRANSMISSORES
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1. Primeira infância
A partir do nascimento até os
primeiros cinco anos de vida a
criança vive a primeira infância,
fase em que as descobertas do
mundo externo são essenciais
para que o menor se integre a sua
realidade e crie laços afetivos
com pais, irmãos e avós, por
exemplo.
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2. Fase pré-escolar
Entre os cinco e os seis anos a criança viverá sua fase de pré-escola,
quando tem o primeiro contato com outras crianças e adultos fora do seu
núcleo familiar. Essa é uma das etapas do desenvolvimento infantil em que
as habilidades motoras são aperfeiçoadas, aprendendo assim a escrever,
desenhar e praticar esportes, por exemplo.
E aqui, segundo a psicanálise freudiana, nessa mesma fase a criança pode
passar ainda pelo período edipiano, no qual nutre um apego desmedido
para com a figura materna, no caso dos meninos, ou paterna, como ocorre
com as meninas. Neste momento, a relação familiar pode ser decisiva para
a área emocional e sentimental e refletir até mesmo em como o pequeno
lidará com sua própria sexualidade e futuros relacionamentos amorosos na
vida adulta.
3. Período de latência
Após os seis anos a criança entra oficialmente na segunda infância,
chamada de período de latência. Ainda seguindo a teoria do psicanalista
Freud, essa pode ser uma das etapas do desenvolvimento infantil de maior
conflito entre os filhos e os pais e/ou responsáveis — incluindo os próprios
educadores e coordenadores escolares.
Acontece que no período de latência a criança está aprendendo a conviver
com suas frustrações e realizações, tendo reações extremamente negativas
quando contrariada. Dessa forma, pedagogia afetiva é uma das
metodologias adotadas pelas instituições de ensino para auxiliar na
formação da inteligência emocional dos alunos.
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4. Estágio da puberdade
Dos dez aos dezoito anos seu filhote estará passando pela puberdade e
adolescência, estágios em que os hormônios começam a agir para
prepararem o corpo e a cognição para a vida adulta. O conflito afetivo ainda
pode ser marcante, entretanto, tende mais para os relacionamentos
amorosos, enquanto aspectos sociais e intelectuais se fortalecem.
O salto no amadurecimento socioemocional é uma das últimas etapas do
desenvolvimento infantil e serve para marcar a finalização deste ciclo,
deixando para trás os comportamentos de criança para dar lugar a decisões
importantes, como a escolha de uma universidade e a procura por
oportunidades de emprego.
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A seguir, veja como Jean Piaget (Jean Piaget (1896-1980) foi um psicólogo
suíço e importante estudioso da psicologia evolutiva. Revolucionou os
conceitos de inteligência infantil que provocou mudança nos antigos
conceitos de aprendizagem e educação.) classifica as quatro etapas e as
relaciona com as idades das fases de desenvolvimento infantil.
A partir dos 11 anos de idade, a criança passa pela última das fases do
desenvolvimento infantil, o estágio operatório formal. Nele, a capacidade
cognitiva do adolescente já é bem parecida com a de um adulto,
trabalhando com deduções, hipóteses e pensamento crítico.
Desenvolvimento Cognitivo
Desenvolvimento afetivo
Desenvolvimento Afetivo
Desenvolvimento Físico
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Desenvolvimento Social
De acordo com cada faixa etária, você pode oferecer inúmeros tipos de
estímulos, dos mais simples aos mais elaborados, que ajudem a enriquecer
as experiências de aprendizagem vivenciadas durante todas as fases do
desenvolvimento cognitivo infantil.
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Dito isso, o educador responsável por uma turma deve saber optar por
metodologias de ensino específicas para cada uma das etapas do
desenvolvimento infantil e adequá-las para o ritmo de aprendizado da
classe como um todo. Além disso, adotar estratégias individuais e
personalizadas para a necessidade da criança é um dos recursos mais
viáveis para driblar as dificuldades e desafios comuns na infância.
De 0 a 1 ano e 6 meses
Além disso, por estar muito ligada aos sentidos, é fundamental que na
primeira das fases do desenvolvimento infantil os responsáveis usem os
sentidos de forma afetiva, olhando nos olhos da criança, falando com ela e,
claro, abraçando e beijando muito!
Nesta fase, a forma de interagir e brincar com as outras crianças passa por
uma mudança significativa, tornando-se mais concreta. Nesta etapa tão
importante de socialização, as ações e conversas tornam-se aos poucos
mais lógicas e coerentes.
Ensino Fundamental
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CARACTERÍSTICAS
DICAS
• Não deixe o bebê aos cuidados de outra criança, mesmo que seja só por
alguns instantes.
• Fale muito com seu bebê, olho-no-olho! Eles adoram isso e começam a
captar emoções.
• O bebê não entende direito o que você fala, mas percebe claramente
quando um adulto fala afetivamente com ele.
CARACTERÍSTICAS
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DICAS
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• É mais provável que crianças com um vínculo forte e seguro com seus
cuidadores sejam socialmente competentes, populares, menos irritadas
e agressivas com outras crianças. Elas crescem em equilíbrio, tornando-
se seguras com uma rotina previsível e clara.
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Características
• Nessa fase ela está testando os limites do que pode e o que não pode
fazer.
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DICAS
• Aos 3 anos as explicações devem ser curtas. A criança não vai entender
longas frases.
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• Quando sair com ele leve algo para distraí-lo, como um brinquedo.
• Mostre com ações o que você espera deles, dê exemplos de como se faz.
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OS PRINCIPAIS TRANSTORNOS DE
NEURODESENVOLVIMENTO
OS PRINCIPAIS TRANSTORNOS DE
NEURODESENVOLVIMENTO
▶️Principais características:
✔️Dificuldade de aprendizagem.
✔️Comportamentos infantilizados.
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OS PRINCIPAIS TRANSTORNOS DE
NEURODESENVOLVIMENTO
Estatística
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• Aprendizagem e autogestão em situações da vida, como cuidados
pessoais, responsabilidades profissionais, controle do dinheiro,
recreação, controle do próprio comportamento e organização em tarefas
escolares e profissionais;
• Comunicação;
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O papel do psicólogo
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TRANSTORNOS DA COMUNICAÇÃO
TRANSTORNO DA LINGUAGEM
CID F80.2
CARACTERÍSTICAS DIAGNÓSTICAS
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DESENVOLVIMENTO E CURSO
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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
COMOBIRDADE
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TRANSTORNO DA FALA
CID F80.0
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TRANSTORNO DA FALA
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CID F80.89
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CID F80.9
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O relato/queixa da família acerca de alterações no desenvolvimento ou
comportamento da criança tem correlação positiva com confirmação
diagnóstica posterior, por isso, valorizar o relato/queixa da família é
fundamental durante o atendimento da criança.
Manifestações agudas podem ocorrer e, frequentemente, o que
conseguimos observar são sintomas de agitação e/ou agressividade,
podendo haver auto ou heteroagressividade. Estas manifestações
ocorrem por diversos motivos, como dificuldade em comunicar algo que
gostaria, alguma dor, algum incômodo sensorial, entre outros. Nestes
momentos é fundamental tentar compreender o motivo dos
comportamentos que estamos observando, para então propor estratégias
que possam ser efetivas. Dentre os procedimentos possíveis temos:
estratégias comportamentais de modificação do comportamento, uso de
comunicação suplementar e/ou alternativa como apoio para
compreensão/ expressão, estratégias sensoriais, e também
procedimentos mais invasivos, como contenção física e mecânica,
medicações e, em algumas situações, intervenções em unidades de
urgência / emergência
Paciente, familiar ou cuidador
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é resultado de alterações físicas
e funcionais do cérebro e está relacionado ao desenvolvimento motor, da
linguagem e comportamental.
O TEA afeta o comportamento da criança. Os primeiros sinais podem ser
notados em bebês nos primeiros meses de vida. No geral, uma criança
com transtorno do espectro autista pode apresentar os seguintes sinais:
•Dificuldade para interagir socialmente, como manter o contato visual,
identificar expressões faciais e compreender gestos comunicativos,
expressar as próprias emoções e fazer amigos
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•Dificuldade na comunicação, caracterizado por uso repetitivo da
linguagem e dificuldade para iniciar e manter um diálogo
•Alterações comportamentais, como manias, apego excessivo a
rotinas, ações repetitivas, interesse intenso em coisas específicas e
dificuldade de imaginação
Se você acha que seu filho (ou a criança pela qual você é
responsável) não está se desenvolvendo conforme os marcos
apresentados na caderneta da criança, procure um profissional de
saúde da Atenção Primária à Saúde (Posto ou Unidade Básica).
É neste local que deve ser feita a avaliação inicial e definição da
necessidade de encaminhamento para um especialista.
Embora ainda não tenha cura, o TEA pode ser tratado de inúmeras
formas. Com o apoio de uma equipe multidisciplinar (diferentes
profissionais), a criança pode desenvolver formas de se comunicar
socialmente e de ter maior estabilidade emocional.
Nenhuma criança com TEA pode ser discriminada em função de suas
dificuldades ou impedida de frequentar qualquer lugar público.
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Conheça
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Sintomas em adultos:
Acredita-se que em torno de 60% das crianças e adolescentes com
TDAH entrarão na vida adulta com alguns dos sintomas de desatenção e
hiperatividade/impulsividade, porém em menor número. Os adultos
costumam ter dificuldade em organizar e planejar atividades do dia a dia,
principalmente determinar o que é mais importante ou o que fazer
primeiro dentre várias coisas que tiver para fazer. Estressa-se muito ao
assumir diversos compromissos e não saber por qual começar. Com
medo de não conseguir dar conta de tudo acabam deixando trabalhos
incompletos ou interrompem o que estão fazendo e começam outra
atividade, esquecendo-se de voltar ao que começaram anteriormente.
Sentem grande dificuldade para realizar suas tarefas sozinhos e precisam
ser lembrados pelos outros, o que pode causar muitos problemas no
trabalho, nos estudos ou nos relacionamentos com outras pessoas.
Os instrumentos que comumente utilizados no diagnóstico do TDAH são:
a entrevista, as escalas Weschler (WISC-III ou WAIS III), as técnicas
grafo-projetivas, o Bender, Escala Benzick, os critérios do DSM IV e em
alguns casos a lista de REY.
Tratamento:
O TDAH deve ser tratado de modo múltiplo, combinando medicamentos,
psicoterapia e fonoaudiologia (quando houver também transtornos de fala
e ou de escrita); orientação aos pais e professores e ensino de técnicas
específicas para o paciente compõem o tratamento.
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• Dispersão;
• Constante movimento de mãos e pés.
Muitos desses sinais podem ser facilmente confundidos com
comportamentos normais da idade. Inclusive, apresentar um ou mais
deles não quer dizer que a pessoa tem TDAH. Porém, quando eles são
mais intensos e recorrentes do que o esperado, podem ser sinais de
alerta e é muito importante que os pais e os educadores estejam atentos,
pois isso pode acelerar o processo de identificação e tratamento do
transtorno, contribuindo para o bom desenvolvimento das crianças e
adolescentes.
Como alguns dos comportamentos provocados pelo TDAH podem
parecer indisciplina, há uma chance grande do aluno acabar recebendo o
rótulo de “problemático”. Isso pode dificultar na criação de laços de
amizade na escola e também existe o risco de ele ser ignorados por
professores que, sem paciência, o veem como caso perdido e que não
merece a dedicação deles.
Como pais, familiares e professores podem ajudar no diagnóstico do
TDAH?
Como não existem exames laboratoriais e de imagem que ajudem no
diagnóstico do TDAH, ele é feito com base nos sinais e sintomas. Por
isso, é fundamental que o médico tenha uma visão de como é o
comportamento do paciente em diferentes ambientes. Nesse sentido,
educadores e familiares são uma excelente fonte de informação. Mas,
para isso, devem ficar atentos a possíveis sinais do transtorno do déficit
de atenção com hiperatividade.
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Etiologia
Sua etiologia ainda é discutível, levanta-se a possibilidade de sua causa
estar relacionada a origem genética, porém, mesmo com maior
tendência hereditária, podem ser levantados outros fatores que podem
interferir no desenvolvimento e desempenho dessas habilidades, como
fatores ambientais, sendo eles, ocorrência durante o parto por exemplo,
ou disfunções neurológicas.
Prevalência
A ocorrência do transtorno específico da aprendizagem varia entre
adultos e crianças , mas permanece entre 4 a 15%, estando
prevalentemente presente entre crianças em idade escolar. O prejuízo
pode ser observado nos domínios acadêmicos da leitura, escrita e
matemática.
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Dificuldade de Aprendizagem ou Transtorno Específico da Aprendizagem?
O desempenho escolar depende e se correlaciona com diferentes
questões, como aspectos emocionais, físicos, e também de relações.
Quando são observados comprometimentos ambientais, como
metodologias de ensino, dinâmica familiar ou ambientes pouco
estimuladores, podem ser observadas as dificuldade escolares, que
independem de questões neurobiológicas do indivíduo, mas sim de fatores
externos. O Transtorno específico da aprendizagem é caracterizado pela
interferência direta de aspectos intrínsecos ao indivíduos, ou seja, depende
de alterações neurobiológicas, que podem estar relacionadas a
hereditariedade ou disfunções neuronais.
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DISLEXIA
Caracterização da dislexia
Na expressão oral, podem ser
encontradas dificuldades em selecionar
as palavras adequadas para comunicar,
isso ocorre tanto na linguagem escrita
como oral, ademais, apresentam
vocabulário pobre e pouco expansivo.
Secundariamente podem surgir dificuldades de compreensão leitora,
experiência de leitura reduzida que podem impedir o desenvolvimento do
vocabulário e dos conhecimentos gerais." (Associação Internacional de
Dislexia, 2003, cit. por Teles, 2009).
Na leitura/escrita, geralmente utilizam-se de uma leitura lenta e silabada.
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Comorbidades
A Dislexia pode coexistir ou ser confundida com outros transtornos
do neurodesenvolvimento, que também são listados no DSM-5,
como por exemplo:
Distúrbio Específico de Linguagem (DEL): Distúrbio relacionado ao
comprometimento da aquisição e do desenvolvimento da linguagem
oral, podendo comprometer outras habilidades acadêmicas;
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH):
caracterizado principalmente pelas alterações comportamentais,
além de outros comprometimentos em relação ao desenvolvimento
da linguagem oral;
Discalculia: dificuldade persistente na execução e interpretação de
cálculos matemáticos;
Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação (TDC)
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Causas da dislexia
Existe muita dúvida acerca das causas que levam à dislexia. Meu filho
pode adquirir a Dislexia por uma má instrução do professor? É algo que se
adquire em decorrência de alguma doença tida na infância?
A resposta para todos esses questionamentos acima é não.
A dislexia é uma alteração neurobiológica que se caracteriza por um
rendimento inferior ao esperado para a idade, nível socioeconômico e
instrução escolar, e afeta os processos de decodificação e compreensão
da leitura, ou seja, essa criança tem todas as condições para aprender a ler
e mesmo assim não aprende, apesar de ter um nível de inteligência. Essa
disfunção ocorre no Sistema Nervoso Central, ou seja, ocorre uma falha na
aquisição, processamento e armazenamento das informações. Áreas e
circuitos neuronais específicos são envolvidos em determinado momento
desse desenvolvimento.
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Manifestações da dislexia
Agora que definimos o que é a dislexia e esclarecemos suas causas e
surgimento, vamos entrar num assunto que gera muita dúvida entre os
pais: “como esse transtorno se manifesta no meu filho? Quais são os
sintomas que ele apresenta que podem indicar um quadro de dislexia?”
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Podemos ter crianças que apresentam tais dificuldades e sinais, mas que
não tem Dislexia, portanto iremos diferenciar detalhadamente as diferenças
entre a dislexia e as dificuldades escolares, pois esses são dois conceitos
facilmente confundidos!
É importante que a família e a escola estejam atentas para essas
manifestações, assim a criança pode passar por uma avaliação específica
e receber um diagnóstico preciso, propiciando uma melhor qualidade de
vida e maior inserção social. Embora esse diagnóstico não possa ser dado
por um único profissional e exija uma equipe interdisciplinar, é fundamental
buscar uma avaliação fonoaudiológica o mais rápido possível, pois esse
profissional é apto para realizar a avaliação da linguagem oral e escrita e
os aspectos subjacentes à aprendizagem e pode realizar
encaminhamentos específicos. Além disso, o fonoaudiólogo identifica
pontos chaves que indicam o quadro de Dislexia e é parte essencial da
equipe de tratamento.
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DISORTOGRAFIA
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Diagnóstico
Esse transtorno não deve ser confundido com erros gramaticais comuns
que as crianças costumam fazer quando estão crescendo.
Para diagnosticar adequadamente, as seguintes características devem ser
levadas em consideração; dificuldades de ortografia, mistura de letras ou
dificuldade de separar palavras e sílabas.
Os testes para avaliar esse distúrbio incluem:
• Testes auditivos;
• Testes para verificar se há dificuldades para escrever e aprender regras
de idiomas.
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Como identificar a disortografia em um aluno?
As dificuldades gramaticais e ortográficas são tão graves nesses alunos
que fica difícil acompanhá-los em sua escrita.
Eles também podem ter um desempenho mais lento do que o resto da
turma.
Por exemplo, uma palavra que a maioria da classe consegue soletrar em
segundos pode levar cinco ou dez minutos a mais para um aluno com
disortografia. Isso gera ansiedade e uma dificuldade maior para esses
alunos concluírem as tarefas a tempo, além de contribuir para a diminuição
geral do desempenho. Por isso, é importante perceber quais circunstâncias
são as melhores para que ele possa escrever, de forma que o número de
erros no texto seja minimizado.
Tratamento
Para tratar este transtorno, a causa deve ser encontrada.
Muitas vezes, ele é causado pela presença de uma deficiência visual ou
auditiva, problemas de pronúncia ou até mesmo um ambiente de estudo
desfavorável.
Dependendo da causa e do grau de comprometimento, o fonoaudiólogo ou
psicólogo infantil podem sugerir um tratamento voltado para a resolução de
problemas relacionados e o aprendizado e a grafia correta.
Portanto, é importante termos um olhar atento ao desempenho da criança
dentro de sala de aula, ponderando quais erros podem ser decorrentes de
um simples deslize e quais sinais podem ser indicativos de algum
transtorno de aprendizagem.
A partir do momento em que esses erros estão prejudicando o rendimento
da criança em sala de aula, é a hora de procurarmos um profissional para
investigar o caso mais a fundo.
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DISGRAFIA
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DISCALCULIA
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Não é que a criança não consiga fazer as tarefas, mas se observa esforço
aumentado, frustração e cansaço, sendo que, com o tempo, a criança
acaba evitando as atividades mais desafiantes. Brincadeiras que requerem
boa coordenação olho-mão, equilíbrio e planejamento motor, como
arremessar, agarrar e chutar bolas, também constituem desafio para
crianças com TDC. Embora muitas dessas dificuldades possam passar
despercebidas, ou serem interpretadas como variações do normal (ex.: eu
também era desajeitado quando criança; o fulano também era assim e hoje
é um grande atleta), com a entrada na escola e aumento de demanda por
escrita rápida e legível, o problema é detectado pela professora, o que
acaba levando ao diagnóstico.
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COMORBIDADES
CLASSIFICAÇÃO
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Estresse e fadiga pode piorar os tiques, mas eles frequentemente são mais
proeminentes quando o corpo está relaxado, como ao assistir televisão. Os
tiques podem diminuir quando os pacientes estão envolvidos em tarefas (p.
ex., atividades escolares ou ocupacionais). Tiques raramente interferem na
coordenação. Tiques leves raramente causam problemas, mas tiques
graves, particularmente coprolalia (que é rara), são física e/ou socialmente
incapacitantes.
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• Avaliação clínica
O diagnóstico é clínico. Para diferenciar a síndrome de Tourette de outros
tiques transitórios, os médicos precisam monitorar os pacientes o tempo
todo. A síndrome de Tourette é diagnosticada depois que as pessoas
tiveram tiques vocais e motores por > 1 ano.
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A O QUE É ABA?
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AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL
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DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS
IMPLEMENTAÇÃO DA INTERVENÇÃO
REAVALIAÇÃO CONTÍNUA
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Treinamento parental
De forma resumida, treinamento parental , que traz diversos objetivos para
que os pais trabalhem em casa. Ele ensina aos pais habilidades para
propiciar e manter o desenvolvimento saudável da criança e do núcleo
familiar como um todo.
Normalmente, o treinamento tem como objetivo tratar de uma necessidade
particular, como ensinar a criança a completar uma atividade diária
(desfralde), por exemplo. Mas ele também pode trabalhar dificuldades da
própria pessoa cuidadora. Durante todo processo, a família é guiada pelo
profissional, que analisa a aplicabilidade das estratégias e fornece
feedbacks necessários.
RUBI
RUBI tem como objetivo principal trabalhar na redução de comportamentos
considerados desafiadores. Ou seja, comportamentos de crises,
autoagressão e que possam machucar a criança ou pessoas próximas
(como atirar objetos, por exemplo).
Para comprovar a eficácia do RUBI nos Estados Unidos, entre setembro de
2010 e fevereiro de 2014 a criadora do modelo Karen Bearss e parceiros
conduziram um estudo com 267 famílias [destas, 180 crianças estavam no
espectro], com crianças de idades entre 3 e 7 anos.
Ao fim do estudo, os resultados mostraram que, para crianças com TEA, o
programa de treinamento dos pais de 24 semanas foi superior à educação
dos pais para reduzir os comportamentos desafiadores.Para chegar a estas
conclusões, foram analisados relatos dos pais. A taxa de resposta positiva
avaliada por clínicos independentes (ou seja, que não participaram como
terapeutas no estudo e não tiveram contato com as famílias durante a
pesquisa) também foi maior para o treinamento dos pais em relação à
educação dos pais.
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Psicopedagogia
A presença e atuação do psicopedagogo
também é importante no tratamento dos
Transtornos do NeuroDesenvolvimento.
O objetivo de estudo desse profissional
deve ser entendido a partir de dois
enfoques: preventivo e terapêutico.
A atividade psicopedagógica tem como objetivos: promover a
aprendizagem, contribuindo para os processos de inclusão escolar e social;
compreender e propor ações frente às dificuldades de aprendizagem;
realizar pesquisas científicas no campo da Psicopedagogia; e mediar
conflitos relacionados aos processos de aprendizagem.
Musicoterapia
Por fim, é importante frisar o importante papel
da Musicoterapia, que é caracterizada pelo uso
profissional da música e de seus elementos
como uma intervenção em ambientes médicos,
educacionais e cotidianos, com indivíduos,
grupos, famílias ou comunidades, buscando
otimizar a qualidade de vida do paciente ou
aluno e melhorar sua qualidade de vida como
um todo.
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REFERÊNCIAS
•Cuidar sem violência, todo mundo pode! Fortalecendo as bases de apoio familiares e
comunitárias para crianças e adolescentes. Guia prático para famílias e comunidades. Instituto
Promundo e CIESPI. Rio de Janeiro, 2003.
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Carlos/Departamento de Psicologia: São Paulo, 2008.
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central/881/176/#:~:text=O%20sistema%20nervoso%20central%20(SNC,de%20a%C3%A7%C3
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https://institutoneurosaber.com.br/sinais-de-disortografia/
https://blog.academia.com.br/disgrafia/#:~:text=O%20que%20%C3%A9%20a%20disgrafia%3F,
palavras%20e%20tamb%C3%A9m%20na%20ortografia.
https://danielajanssen.com.br/disortografia-disturbios-de-aprendizagem/
http://www.eeffto.ufmg.br/ideia/o-que-e-o-transtorno-do-desenvolvimento-da-coordenacao-ou-
tdc/#:~:text=O%20transtorno%20motor%20n%C3%A3o%20est%C3%A1,gerar%20sedentarismo
%20e%20suas%20consequ%C3%AAncias.
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/dist%C3%BArbios-
neurol%C3%B3gicos-em-crian%C3%A7as/transtorno-de-tique-e-s%C3%ADndrome-de-tourette-
em-crian%C3%A7as-e-adolescentes#v8947011_pt
https://genialcare.com.br/blog/aba/#:~:text=O%20que%20%C3%A9%20ABA%3F,comportament
o%20humano%2C%20ambiente%20e%20aprendizagem.
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