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CONTEXTUALIZANDO
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maduro a ponto de compreender e decodificar todas as informações recebidas
do meio ambiente? Caso não esteja, como se dá este processo de maturação?
Conforme Lent (2008):
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ativados. Esta fase reflete a importância da estimulação adequada da criança
para o seu pleno desenvolvimento cognitivo.
Aos 4 anos: desenvolvem-se as áreas temporais relacionadas à memória
de longo prazo, áreas parietais importantes para o cálculo e lógica, e áreas
occipitais e do cerebelo ligadas à coordenação visomotora.
Entre os 5-7 anos: aperfeiçoamento do diálogo entre os dois hemisférios
cerebrais e suas diferentes funções, surgindo assim as primeiras estratégias de
memória e uma melhor integração entre passado e presente. Abrem-se novos
caminhos entre os lobos parietais e temporais permitindo desenvolvimento
dramático da leitura e do vocabulário.
Aos 6 anos: a dopamina (neurotransmissor) atinge níveis de adulto no
córtex pré-frontal, viabilizando maior atenção e foco.
Aos 7 anos: ocorre um maior controle dos impulsos, autonomia,
responsabilidade e capacidade de planejamento. Nessa fase, a criança
consegue focar melhor sua atenção.
Entre 8-10 anos: ocorre a maturação do lobo pré-frontal, dando início às
funções executivas (maior autocontrole, senso de organização e pensamento
mais voltado para o abstrato). A criança aprende melhor através de estratégias
de reforço positivo.
Entre 11-13 anos: começa a manipular melhor ideias abstratas, o que
permite o aprendizado através de reforços negativos (a criança aprende através
dos erros).
Entre 14-18 anos: melhora o pensamento abstrato e a memória
operacional (memória de trabalho). Nessa fase, as abstrações são a respeito de
ideias e ideais, seu papel no mundo, a discussão de teorias a respeito de
conhecimentos e ciências etc. A memória de trabalho é lapidada, preparando o
indivíduo para atuar em sua futura profissão.
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planejamento estratégico, exploração organizada, utilizando feedback ambientar
para mudar contextos cognitivos, direcionando o comportamento para alcançar
um objetivo e modulando a responsividade impulsiva.
Conforme Luria e Shallice (1982, citados por Temple, 1997),
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recebidas. É o cérebro informado, local onde chegam as informações do meio.
Está situada nos lobos parietal, occipital e temporal.
A terceira unidade funcional, também chamada de metacognição, seria
para fazer a ligação com os dados já armazenados e dar uma nova
interpretação, bem como programar, regular e verificar a atividade mental. É o
cérebro humanizado, as funções que nos diferenciam dos outros animais. Está
situada nos lobos frontais.
O lobo frontal é dividido em: córtex pré-central, córtex pré-motor e córtex pré-
frontal, os quais estão descritos no quadro a seguir:
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movimentos, atos motores e análise das
movimentação sequências consequências de
voluntária aprendidas ações futuras
SÍNDROMES: Síndrome motora Síndrome pré- Síndrome frontal
rolândica motora
PREJUÍZOS - redução da - habilidades - funções
POR LESÕES: força e dos motoras; cognitivas;
movimentos; - movimentos - afeto, humor;
- paralisia de descontínuos ou - comportamento
partes do corpo incoordenados; social;
correspondentes; - interrupção da - alterações de
- diminuição da integração de personalidade e
habilidade para comportamentos conduta;
contrair motores de atos - movimento.
músculos. complexos.
Fonte: Adaptado de Andrade (2004).
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Órbito-frontal: também chamado de ventromediana, está ligada ao
comportamento com função social, dependendo diretamente da
capacidade de empatia e de se colocar no lugar do outro para mudar ou
adaptar suas opiniões, conceitos ou formas de comportamento.
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TEMA 5 – RELAÇÃO ENTRE AS EMOÇÕES E A CAPACIDADE DE
PLANEJAMENTO
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atento
Atenção alternada Capacidade de alternar o foco da
atenção, voluntariamente, entre vários
estímulos
FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
BARRIOS, M.; GUÁRDIA, J. Relación del cerebelo com las funciones cognitivas:
evidencias neuroantómicas, clínicas y neuroimagen. Revista Neurológica, v.
33, p. 582-591, 2001. Disponível em:
<http://www.ujaen.es/investiga/cvi296/FisioNeuro/Seminario7.pdf>. Acesso em:
15 abr. 2018.
Cohen et al. (1997) Ediths info. Psy3242, 28 abr. 2008. Disponível em: <
http://editthis.info/psy3242/Cohen_et_al._(1997)>. Acesso em: 15 abr. 2018.
CYPEL, S. O estudo das funções corticais na criança. In: DIAMENT, A.; CYPEL,
S. Neurologia infantil. São Paulo: Atheneu, 1996.
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KOLB, B.; Whishaw, I. Q. Neurociência do comportamento. Barueri, SP:
Manole, 2002.
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