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AULA 2 PDFelement
NEUROCIÊNCIAS
DA LINGUAGEM
CONVERSA INICIAL
CONTEXTUALIZANDO
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quando todo tipo de dado externo que chega à criança é classificado e arquivado,
de modo que esteja sempre disponível. Trata-se da idade em que a criança mais
necessita de aprendizagem; é quando se dá conta do mundo à sua volta, em
busca de aprender a viver de forma adequada. NESSE período, as faculdades
mentais são caracterizadas por enorme plasticidade e expansividade. Assim, o
que é aprendido nessa etapa da vida permanece por décadas, sendo muito difícil
de mudar. É por esse motivo que uma crença, quando assimilada culturalmente
na infância, permanece funcional para nós como adultos (Mezirow, 1994).
Segundo Hebb (1949), não se conhece muito sobre as bases
neurofisiológicas da aprendizagem. No entanto, existem alguns indícios
importantes de que o processo esteja relacionado com a modificação de conexões
sinápticas. Comumente, se admite como hipótese que (Hoppenstead; Izhikevich,
1997):
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Saiba mais
Para entender um pouco mais dos estágios propostos por Piaget, segue
abaixo algumas sugestões de leitura:
NETO, A. S.; HESKETH, C, G. Didática e design instrucional. Curitiba: IESDE,
2009.
SOUZA NEVES, R. Desenvolvimento educacional: um olhar psicopedagógico.
São Paulo: Souza e Neves Edições, 2014.
TAFNER, M. A construção do conhecimento segundo Piaget. Disponível em:
<http://www.cerebromente.org.br/n08/mente/construtivismo/construtivismo.htm>.
Acesso em: 29 maio 2018.
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Saiba mais
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desenvolvimento do cérebro humano. Por esse motivo, os adultos (sejam eles, pais,
tutores, professores, ou pessoas que fazem parte da vida da criança) precisam
tomar algumas atitudes no intuito de preservar a saúde psicológica da criança.
Uma das principais atitudes que os educadores devem ter com a criança que
apresenta algum distúrbio de linguagem é evitar que ela se sinta inferior às outras,
evitando ressaltar suas dificuldades. Deve-se também considerar o problema de
maneira serena e objetiva, avaliando o desempenho do aluno pela qualidade do
seu trabalho, não pelos objetivos alcançados, evitando corrigi-lo com frequência na
frente de outras crianças. Outra atitude importante é estimular a criança a enfrentar
o problema de frente, para que procure sempre superar-se, e jamais relegar ou
ignorar a criança que não consegue superar sua dificuldade.
Para intervir no processo de aquisição da linguagem da criança que apresenta
algum distúrbio, é necessário orientar a família e a escola, juntamente com uma
terapia adequada. Entre as terapias existentes, há a terapia da fala, que tem por
objetivo tratar de desvios fonéticos e fonológicos; a terapia de voz, que incide sobre
as disfonias; a terapia de motricidade oral, que cuida dos distúrbios de alimentação,
respiração e mobilidade de órgãos fonoarticulatórios; a terapia de linguagem oral,
em que o enfoque é a expressão e/ou recepção de linguagem; e a terapia de
linguagem escrita, que aborda dislexias, disortografias e disgrafias (Landry, Smith;
Swank, 2002).
Ainda segundo os mesmos autores, todas “as atividades de estimulação
dentro da terapia fonoaudiológica infantil devem ser realizadas de forma lúdica,
através de jogos e brincadeiras, para que a criança sinta prazer nas técnicas
propostas. Também é recomendável envolver a família e, quando necessário, a
escola” (Landry; Smith; Swank, 2002, p. 9).
A terapia é o procedimento mais importante na intervenção na criança que
apresentem algum distúrbio de linguagem, mas não se deve esquecer dos aportes
educacionais nesse processo. Por conta disso, a ludicidade é essencial nesse
processo, já que é por meio da brincadeira que a criança se expressa e se relaciona
com o mundo.
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Intervir no momento certo é uma forma de fazer com que a criança que
possui algum distúrbio na linguagem possa ter uma melhor qualidade de vida e
aprender a se comunicar de forma efetiva. Para isso, o profissional que intervém
nesse processo deve entender a linguagem da criança, e também as formas como
interage com o mundo. Nesse ponto, a família e a escola têm papel fundamental
na estimulação da linguagem na criança.
FINALIZANDO
LEITURA COMPLEMENTAR
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REFERÊNCIAS
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