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Psicologia da Saúde
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
Contextualização
Objetivos
Geral
Específicos
Metodologia
O trabalho foi realizado por meio de levantamento bibliográfico, sendo os dados obtidos
através de, artigos científicos, Dissertações já publicadas sobre o tema, assim como
livros de autores que se baseiam em uma perspectiva da síndrome orgânico cerebral. A
pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído
principalmente de livros e artigos científicos. A pesquisa bibliográfica é importante
pois, possibilita um alcance amplo de informações, além de permitir a utilização de
diversos dados de várias publicações, contribuindo também na construção, ou na melhor
definição do quadro conceitual que envolve o objecto de estudo proposto (GIL, 2002).
CAPÍTULO II: SÍNDROME ORGÂNICO CEREBRAL
Conceito
Neste fenômeno observa-se que as células cerebrais podem ser danificadas devido a
uma lesão física (uma pancada grave na cabeça, acidente vascular cerebral, exposição a
substâncias químicas e tóxicas, doença cerebral orgânica, abuso de substâncias, etc.)
abuso e trauma psicológico grave. Uma pessoa afetada com esta condição pode ser
capaz de pensar, lembrar, compreender e aprender, mas o julgamento da pessoa pode ser
tão pobre que é necessária uma supervisão contínua (DALGALARRONDO, 2000).
Portanto, quando são deixados sem vigilância, os sintomas podem piorar, causando
mais problemas. A pessoa com essa síndrome pode vir a desenvolver problemas na
memória, dificuldade de compreensão, mudanças comportamentais, confusão mental,
distúrbios visuais e fortes dores de cabeça. Sintomas que podem interferir as tarefas do
dia a dia. A síndrome orgânicos cerebrais podem ser temporários ou agudos (delírio) ou
permanentes e crônicos (demência).
Classificação e caraterização de síndrome orgânico cerebral
Classificação
De acordo com APA (2002), a síndrome orgânico cerebral tem uma dupla classificação,
que se distingue principalmente pelo tempo de início. Portanto, o síndrome orgânico
cerebral pode ser:
Caraterização
De acordo com FRANCES (2004), a síndrome orgânico cerebral também pode ser
chamada de doença cerebral orgânica, distúrbio cerebral orgânico, síndrome mental
orgânica ou distúrbio mental orgânico. Caracteriza-se por ser uma condição cuja causa
está relacionada à estrutura fisiológica, e não à atividade mental pura, por isso é
conhecida como síndrome orgânico.
No entanto, não é um critério diagnóstico específico, mas sim uma caraterização geral,
que engloba um conjunto de manifestações clínicas cuja característica comum é serem
causadas ou relacionadas a estruturas físicas. Em outras palavras, existem condições
médicas que alteram diretamente a atividade fisiológica do sistema nervoso. Essa
alteração pode se tornar visível no comportamento, no estado de espírito ou nas
experiências subjetivas e cognitivas como em seus pensamentos, crenças, percepções,
sensações, etc.
Portanto, em alguns casos, isso causa sofrimento clinicamente significativo, levando a
um diagnóstico psiquiátrico. Com a intenção de fazer uma avaliação e uma intervenção
que leve em conta os elementos fisiológicos que podem estar por trás dos
comportamentos ou da atividade cognitiva que causam esse desconforto, foi criada a
categoria de síndrome cerebral orgânica.
Causas
De acordo com CHENIAUX (2015), existem vários fatores que podem levar a síndrome
orgânico cerebral.
Condições respiratórias
Condições cardiovasculares
Outras causas
Diagnóstico
Daí que o especialista em saúde mental precisa realizar diversos testes e exames para
fazer o diagnóstico correto. Portanto, alguns dos testes incluem:
O tratamento para a síndrome orgânico cerebral varia de acordo com a causa subjacente
do transtorno. A medicação pode ser prescrita ou a terapia de reabilitação pode ajudar
os pacientes a recuperar a função nas partes do cérebro afetadas pelo transtorno mental
orgânico. Ou seja, o tratamento é feito com o uso de medicamentos, repouso,
fisioterapia, terapia ocupacional e sessões de psicoterapia e varia de acordo com a causa
e gravidade da síndrome orgânico cerebral (CASSEM, 1998).
Todavia, enquanto alguns transtornos mentais orgânicos podem ser apenas temporários,
outros geralmente pioram com o tempo. Distúrbios que não respondem ao tratamento
podem levar o paciente a perder a capacidade de funcionar de forma independente ou de
interagir com outras pessoas.
Após uma abordagens sobre a síndrome orgânico cerebral, importa aqui referir que a
síndrome orgânico cerebral é um termo diagnóstico geral usado anteriormente para
agrupar sintomas relacionados à disfunção cerebral de etiologia ou causa orgânica.
Desde a publicação do DSM-IV (1994), novos desenvolvimentos em tecnologia
levaram a uma maior compreensão do cérebro, incluindo processos neurais, patologia,
etiologia e prognóstico.
A síndrome orgânico cerebral pode ser classificada como delírio ou demência, porém
pode incorporar muitos outros transtornos mentais. As causas desse distúrbio são
conhecidas como causas físicas e incluem lesões traumáticas, distúrbios
cardiovasculares, distúrbios degenerativos, abuso de drogas e álcool e infecções.
GIL, A. C. (2002). Como elaborar projetas de pesquisa. 4. ed. - São Paulo: Atlas.