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Prof.

ª Jacqueline Assunção
A deficiência física pode ser entendida

como a dificuldade de movimentação que

impeça a pessoa de uma vida

independente, ou ainda como uma

desvantagem que limita ou mesmo impede

a locomoção motora, resultante de uma

incapacidade ou comprometimento.
Acidentes de trânsito
Ferimentos por arma de fogo
Doenças
Traumas (50% - acidentes de trânsito)
Lesão cerebral
Paralisia cerebral
Lesão medular
Distrofias musculares
Esclerose múltipla
Amputações
Malformações congênitas
Distúrbios posturais da coluna
Seqüelas de queimaduras
Paraplegia: perda total das funções motoras.
Monoplegia: perda parcial das funções motoras de um só membro (podendo ser

superior ou inferior).
Tetraplegia: perda total das funções motoras dos membros superiores e inferiores.
Hemiplegia: perda total das funções motoras de um hemisfério do corpo (direito

ou esquerdo).
Ostomia: é uma intervenção cirúrgica que permite criar uma comunicação entre o

órgão interno e o externo, com a finalidade de eliminar os dejetos do organismo.

Os ostomizados são pessoas que utilizam um dispositivo, geralmente uma bolsa,

que permite recolher o conteúdo a ser eliminado através do ostomia.


Paralisia cerebral: diz respeito a uma lesão cerebral que acontece, em geral,

quando falta oxigênio no cérebro do bebê durante a gestação, no parto ou até

dois anos após o nascimento (traumatismos, envenenamentos ou doenças graves).

Dependendo do local do cérebro onde ocorre a lesão e do número de células

atingidas, a paralisia danifica o funcionamento de diferentes partes do corpo. A

principal característica é um desequilíbrio na contenção muscular que causa

tensão, inclui dificuldades de força e equilíbrio e comprometimento da

coordenação motora.
Nanismo: é uma doença genética que provoca um crescimento esquelético

anormal, resultando num indivíduo cuja altura é muito menor que a altura média de

toda a população.
Amputação: é a remoção de uma extremidade do corpo.
De uma forma mais simplificada podemos

dizer que a Paralisia Cerebral é uma

alteração motora ocasionada por uma

lesão no cérebro.
Quando se diz que uma criança tem

paralisia cerebral significa que existe uma

deficiência motora, consequente de uma

lesão no cérebro, quando ele ainda não

estava completamente desenvolvido.


Uma das principais causas de PC é a hipóxia, situação em que, por algum motivo

relacionado ao parto, tanto referentes à mãe quanto ao feto, ocorre falta de

oxigenação no cérebro, resultando em uma lesão cerebral.


Além da falta de oxigenação, existem outras complicações, menos recorrentes, que

podem provocar a PC.


Entre elas estão: anormalidades da placenta ou do
cordão umbilical, infecções, diabetes, hipertensão
(eclampsia), desnutrição, uso de drogas e álcool
durante a gestação, traumas no momento do parto,
hemorragia, hipoglicemia do feto, problemas
genéticos, prematuridade.
A deficiência intelectual é um transtorno de desenvolvimento que acomete o
raciocínio e a compreensão. Portadores de DI apresentam níveis cognitivos
(percepção, memória, juízo e/ou raciocínio) e comportamentais muito abaixo do seu
grau de idade cronológica.
Por exemplo: uma criança de 8 anos apresenta um perfil de comportamento e
cognição equivalentes ao de uma criança com 4 anos de idade.
Geralmente, crianças com DI aparentam ter menos idade do que realmente têm.

A deficiência intelectual traz prejuízos em algumas


áreas da vida do portador, como na vida acadêmica e
pedagógica. A pessoa com DI tem dificuldade de
raciocínio, ou seja, não entende conceitos e nem
compreende explicações.
A chance de uma criança desenvolver um transtorno de atraso intelectual está ligada à
genética.
Entretanto, é possível associá-los a possíveis causas, como:
uso de álcool, tabaco ou drogas na gravidez;
anomalias cromossômicas e gênicas;
doenças maternas adquiridas na gestação;
desordens do desenvolvimento embrionário.
A deficiência intelectual está relacionada ao Quociente de Inteligência (Q.I.) da
criança. Ou seja, refere-se à capacidade que o cérebro possui de acompanhar as
fases do desenvolvimento infantil de acordo com a idade.
Anteriormente, o transtorno era conhecido como retardo ou atraso mental.
A deficiência intelectual é diagnosticada em crianças até os 18 anos de idade.
Em geral, os primeiros sinais surgem na fase do desenvolvimento psicomotor dos bebês.
Os principais sintomas são:
dificuldades de adaptação;
aprendizado mais lento;
ingenuidade exacerbada;
má compreensão de sinais e situações;
alto nível de dependência com os pais;
problemas de inter-relacionamento;
dificuldade para elaborar e exercer atividades.
Esta criança precisará ser avaliado por neurologistas, psiquiatras, pedagogos, psicólogos e
fonoaudiólogos. Isto se faz necessário porque portadores de DI podem desenvolver outros
transtornos e doenças que podem se associar à sua condição.

Não existe cura ou remédio para a deficiência intelectual.


Alguns medicamentos são utilizados para regular os sintomas
e ajudar a criança a se desenvolver melhor nas terapias e
estimulações.
Profissionais de diferentes áreas são responsáveis por
estimular e delegar tarefas aos pacientes com DI.
O intuito é fazer com que eles se esforcem para criar
mais redes neuronais no cérebro.
O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento

caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits

na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos,

podendo apresentar um repertório restrito de interesses e atividades.


Sinais de alerta no neurodesenvolvimento da criança podem ser percebidos nos

primeiros meses de vida, sendo o diagnóstico estabelecido por


volta dos 2 a 3 anos de idade.

A identificação de atrasos no desenvolvimento, o diagnóstico


oportuno de TEA e encaminhamento para intervenções
comportamentais e apoio educacional na idade mais precoce
possível, pode levar a melhores resultados a longo prazo,
considerando a neuroplasticidade cerebral.
O TEA afeta o comportamento da criança.
Os primeiros sinais podem ser notados em bebês nos primeiros meses de vida. No geral,

uma criança com transtorno do espectro autista pode apresentar os seguintes sinais:
Dificuldade para interagir socialmente, como manter o contato visual, identificar

expressões faciais e compreender gestos comunicativos, expressar as


próprias emoções e fazer amigos
Dificuldade na comunicação, caracterizado por uso repetitivo
da linguagem e dificuldade para iniciar e manter um diálogo
Alterações comportamentais, como manias, apego excessivo
a rotinas, ações repetitivas, interesse intenso em coisas específicas
e dificuldade de imaginação
É uma alteração temporária e reversível do

funcionamento do cérebro, que não tenha sido

causada por febre, drogas ou distúrbios

metabólicos e se expressa por crises epilépticas

repetidas.

A causa pode ser uma lesão no cérebro,

decorrente de uma forte pancada na cabeça,

uma infecção (meningite, por exemplo),

neurocisticercose (“ovos de solitária” no cérebro),

abuso de bebidas alcoólicas, de drogas, etc.

Muitas vezes não é possível conhecer as causas

que deram origem à epilepsia


A depressão (CID 10 – F33) é uma

doença psiquiátrica crônica e

recorrente que produz uma alteração do

humor caracterizada por uma tristeza

profunda, sem fim, associada a

sentimentos de dor, amargura,

desencanto, desesperança, baixa

autoestima e culpa, assim como a

distúrbios do sono e do apetite.


Dificuldade de concentração,

Irritabilidade, ansiedade
SINTOMAS raciocínio mais lento e

e angústia;
esquecimento;

Desinteresse, falta de
motivação e apatia; Sentimentos de medo,

Desânimo, cansaço fácil. insegurança, desesperança,

desespero, desamparo e

vazio;

Insônia
Diminuição do prazer em
Perda ou aumento do apetite

atividades agradáveis; e do peso;


CAUSAS

A DEPRESSÃO É UMA DOENÇA!


Há uma série de evidências que mostram
alterações químicas no cérebro do indivíduo
deprimido, principalmente com relação aos
neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e,
em menor proporção, dopamina), substâncias que
transmitem impulsos nervosos entre as células.

Ao contrário do que normalmente se pensa, os


fatores psicológicos e sociais muitas vezes são
conseqüência e não causa da depressão.
TRATAMENTO
O tratamento da depressão é essencialmente medicamentoso.

Alguns pacientes precisam de tratamento de


manutenção ou preventivo, que pode levar anos
ou a vida inteira, para evitar o aparecimento de
novos episódios.

A psicoterapia ajuda o paciente, mas não previne


novos episódios, nem cura a depressão.
A técnica auxilia na reestruturação psicológica do
indivíduo, além diminui o impacto provocado pelo
estresse.
O termo tem várias definições: aflição,

angústia, perturbação do espírito causada

pela incerteza, relação com qualquer

contexto de perigo, etc.

Levando-se em conta o aspecto técnico,

devemos entender ansiedade como um

fenômeno que ora nos beneficia ora nos

prejudica, dependendo das circunstâncias

ou intensidade, podendo tornar-se

patológica, isto é, prejudicial ao nosso

funcionamento psíquico (mental) e

somático (corporal)
SINTOMAS

Preocupações, tensões ou

medos exagerados. Pavor depois de uma

situação muito difícil.

Medo extremo de algum


objeto ou situação em
particular;

sensação contínua de que

um desastre ou algo muito


Turbilhão

ruim vai acontecer; pensamentos.


A ansiedade estimula o indivíduo a entrar em ação, porém, em
excesso, faz exatamente o contrário, impedindo reações.

Os transtornos de ansiedade são doenças relacionadas ao


excesso de futuro.

Pode-se sentir ansioso a maior parte do tempo sem nenhuma


razão aparente; pode-se ter ansiedade às vezes, mas tão
intensamente que a pessoa se sentirá imobilizada.

A sensação de ansiedade pode ser tão desconfortável que,


para evitá-la, as pessoas deixam de fazer coisas simples (como
usar o elevador) por causa do desconforto que sentem.
A síndrome de Down não é uma doença, mas uma desordem

genética que ocorre quando alguém nasce com uma

duplicação do cromossomo 21 em seu DNA.

A síndrome de Down é o distúrbio genético cromossômico mais

comum e a causa de distúrbios de aprendizagem em crianças.

Pessoas com síndrome de Down podem ter características

físicas e de desenvolvimento comuns, além de uma incidência

maior que o normal de problemas respiratórios e cardíacos.

As características físicas associadas à síndrome de Down

incluem: leve inclinação ascendente dos olhos, rosto

arredondado e baixa estatura. As pessoas também podem ter

algum nível de deficiência intelectual e de aprendizagem, mas

isso varia muito em cada caso.


(investiga o tamanho e a quantidade do fluido que fica entre a pele

e a gordura da nuca do bebê)


(Coleta do l[iquido amniótico )

(Coleta de uma amosta da placenta)

(exame de sangue que avalia a estrutura das células- contagem de

cromossomos)

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