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AULA 02

RUPTURAS E
PERDAS
PROF. JACQUELINE ASSUNÇÃO
1º SEPARAÇÃO MÃE X FILHO
Deixar o filho pequeno aos cuidados de outras

pessoas é um dos momentos mais difíceis na

vida de uma mãe.

A primeira separação tende a afetar mais a

mãe do que o filho, principalmente quando se

trata de um bebê que aceita bem seus

cuidadores desde que estes sejam pessoas que

ofereçam a ele segurança, atenção e conforto.


SEPARAÇÃO DO CASAL

O divórcio de um casal é sempre

um fato muito duro e difícil de ser

emocionalmente digerido, tanto

pelo casal, como pelos amigos ou

até mesmo pela família de ambos os

lados. Mas existe ainda uma figura

que pode ser a mais atingida com o

afastamento dos pais: os filhos.


SEPARAÇÃO DO CASAL
Cada criança reage de maneira única à

separação entre seus responsáveis, no entanto,

é possível perceber um comportamento padrão

dependendo da faixa-etária em que a criança

se encontra. Timidez, rejeição, sentimento de

culpa e tristeza são alguns dos sentimentos que

podem acabar aflorando nos pequenos durante

todo processo de divórcio.


O divórcio na maioria das vezes é um processo

doloroso e turbulento.
ALIENAÇÃO PARENTAL
Alienação parental é quando um

adulto usa de seu vínculo e relação

de poder com uma criança ou

adolescente para a manipular ou

induzir com o objetivo de que ela

repudie um de seus genitores,

causando assim, prejuízo na relação

entre eles.
ALIENAÇÃO PARENTAL
Isso é muito comum em casos de divórcio, em que o

genitor que tem a guarda do menor fica “enchendo a

cabeça” do filho contra o outro genitor.

Por exemplo, a mãe tem a guarda do filho e fica

constantemente falando para o filho que o pai não

presta, que o pai não tá nem aí para ele, etc.


ALIENAÇÃO PARENTAL

A separação dos pais já é algo que traz

muito sofrimento aos filhos e podem

gerar consequências psicológicas para

a criança, como:
Sentimento de culpa e angústia;
Depressão;
Ansiedade;
Medos;
Dificuldade de aprendizagem.
CRIANÇA X LUTO

O luto é a reação emocional que temos diante

de uma perda. Essa reação é diferente de

pessoa para pessoa e pode reunir os mais


diversos sentimentos: raiva, desespero,

melancolia, medo, angústia, tristeza, apatia etc.

A primeira experiência de luto infantil a gente nunca esquece.

“Aquela pessoa não existe mais? Para onde ela vai? Tem como

voltar? Por que não? Como que vira estrelinha? Nunca mais

vamos nos ver? Por que você está chorando?”...


CRIANÇA X LUTO
A compreensão do que é a morte caminha junto com o

desenvolvimento cognitivo da criança. Dessa forma, a

percepção do que está acontecendo tende a ser diferente

conforme a idade.
Antes dos 3 anos, a criança percebe a morte apenas como

ausência e falta – e pensa que ela pode ser revertida.

Entre os 3 e 5 anos, a criança fantasia mais sobre o tema e

pode acreditar que pensamentos e palavras têm o poder

de provocar ou evitar a morte. Assim, é comum que ela se

sinta culpada caso venha a falecer alguém com quem ela

tenha brigado .
CRIANÇA X LUTO

Dos 5 aos 9 anos, a criança consegue entender a morte

como algo objetivo, definitivo e inevitável, mas pode

apresentar dificuldade em expressar os sentimentos. Ela

pode começar a questionar as crenças da família em

relação ao tema.

A partir dos 10 anos, ela consegue pensar a morte de

forma mais abstrata e formular hipóteses sobre as causas,

além de perceber o impacto da ausência nas outras

pessoas.

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